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CURSO DE MEDICINA - BASES MORFOFUNCIONAIS IV

Generalidades do
Sistema Nervoso
Prof. Dr. Olavo Egídio Alioto
olavo.alioto@uni9.pro.br
DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO

O sistema nervoso é um todo. Sua divisão em partes tem um


significado exclusivamente didático, pois as várias partes estão
intimamente relacionadas do ponto de vista morfológico e
funcional. O sistema nervoso pode ser dividido em partes,
levando-se em conta critérios anatômicos, embriológicos e
funcionais. Existe ainda uma divisão quanto à segmentação, que
é muito didática.
VISÃO GERAL

SISTEMAS NERVOSOS CENTRAL, PERIFÉRICO E VISCEROMOTOR

O sistema nervoso humano é dividido em:


1. Sistema Nervoso Central (SNC) e
Obs: Devido às suas localizações no crânio e na coluna vertebral,
estas estruturas são as mais protegidas no corpo.

2. Sistema Nervoso Periférico (SNP).

Termos utilizados em neuroanatomia


-Núcleo – conjunto de corpos celulares de neurônios de coloração cinzenta
situados no interior da substância branca.
-Gânglio – conjunto de corpos celulares de neurônios (coloração cinzenta)
pertencentes ao sistema nervoso periférico (situados fora do crânio e da coluna
vertebral).
VISÃO GERAL

O SNP é composto de nervos que conectam o cérebro e a medula


espinal às estruturas periféricas.
Estes nervos inervam os músculos (esquelético, cardíaco, liso) e
o epitélio glandular, e contêm uma diversidade de fibras
sensoriais. Estas fibras sensoriais adentram a medula espinal via
raiz posterior (dorsal), e as fibras motoras deixam a medula espinhal
através da raiz anterior (ventral).
O nervo espinal é formado pela união das raízes posterior (sensorial)
e anterior (motora) e é, consequentemente, um nervo misto.

Obs: No caso dos nervos cranianos mistos, as fibras sensoriais e motoras estão
combinadas numa única raiz.
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO C O M BASE E M
CRITÉRIOS ANATÔMICOS

Esta divisão, que é das mais conhecidas, vai esquematizada


abaixo:

Sistema Nervoso Central → localizado dentro do esqueleto axial


(cavidade craniana e canal vertebral).
Sistema Nervoso Periférico → se localiza fora deste esqueleto.
DIVISÃO ANATÔMICA
INTRODUÇÃO

O sistema nervoso humano desempenha uma série de funções e, por isso, apresenta
subdivisões especializadas e fortemente conectadas. Desse modo, é essencial
entender toda a anatomia do sistema nervoso para se chegar à compreensão de sua
função e das patologias a ele relacionadas.
DIVISÃO ANATÔMICA
- Cérebro
-Encéfalo - Cerebelo
Central
- Tronco encefálico/cerebral
SN -Medula espinal
- Nervos Cranianos
Espinais

Periférico - Gânglios

- Receptores
DIVISÃO ANATÔMICA
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO COM BASE
EM CRITÉRIOS ANATÔMICOS
DIVISÃO ANATÔMICA
Hemisférios cerebrais

Tálamo

Mesencéfalo Hipotálamo
Ponte Cerebelo
Bulbo
Medula espinhal
CÉREBRO
ANATOMIA DA MEDULA ESPINAL

Profa. Dr. Olavo Egídio Alioto


olavo.alioto@uni9.pro.br
MEDULA ESPINAL

É a principal via de comunicação entre o encéfalo e o restante (periferia) do


organismo. Nela são encontradas as vias aferentes e eferentes e ainda, eventos
denominados reflexos.
LOCALIZAÇÃO, FORMA E ESTRUTURA GERAL DA MEDULA
GENERALIDADES

"A medula participa de quatro funções essenciais.

-Primeiro, ela recebe impulsos sensoriais primários dos receptores na


pele, nos músculos esqueléticos e nos tendões (fibras somatossensitivas) e
dos receptores das vísceras torácicas, abdominais e pélvicas (fibras
viscerossensitivas).

-Segundo, a medula espinal contém neurônios motores somáticos que


inervam os músculos esqueléticos e neurônios motores viscerais que,
depois de fazerem sinapses nos gânglios periféricos, influenciam os
músculos lisos e cardíacos e o epitélio glandular.
GENERALIDADES

-Terceiro, fibras somatossensoriais entram na medula espinal e


influenciam os neurônios GENERALIDADES
motores no corno anterior direta ou
indiretamente através de interneurônios. Estes neurônios motores
ativados, por sua vez, produzem rápidas contrações involuntárias dos
músculos esqueléticos.

-Quarto, a medula espinal contém fibras descendentes que influenciam


a atividade dos neurônios medulares. Essas fibras se originam no córtex
cerebral e no tronco cerebral, e sua lesão influencia adversamente a
atividade dos neurônios motores e sensoriais medulares.
GENERALIDADES

 Medula significa miolo.

 Estrutura cilíndrica de tecido nervoso, ligeiramente


achatada no sentido ântero-posterior.
 Dilatada em duas regiões (intumescências cervical e
lombar) devido conexão com as grossas raízes nervosas
que formam os plexos braquial e lombossacral,
destinadas à inervação dos membros superiores e
inferiores.
 Se inicia ao nível do forame magno até a altura da 2ª
vértebra lombar (L2).
 Ocupa parte da coluna vertebral.
TOPOGRAFIA VERTEBROMEDULAR

O desenvolvimento longitudinal (em comprimento)


da medula espinal só é proporcional ao da coluna
vertebral até o terceiro mês de vida intrauterina,
ocupando, praticamente, todo o canal vertebral e
apresentando um trajeto horizontal dos nervos
espinais.
A partir desse período ocorre uma desproporção
no crescimento da coluna vertebral em relação
à medula espinal, promovendo uma aparente
ascensão da medula dentro do canal. Desse modo
o trajeto dos nervos se torna oblíquo,
principalmente em regiões inferiores.
MORFOLOGIA E ESTRUTURA GERAL DA MEDULA

• Intumescência cervical.

• Intumescência lombar.

• Cone medular.

• Filamento terminal.

• Cauda equina.

• Ligamento coccígeo.

• Ligamento denticulado.
• Intumescência cervical (C4-T1).
• Intumescência lombar (T11-S1).
A medula espinal é alargada em duas regiões relacionadas com a
inervação dos membros. A intumescência cervical estende-se dos
segmentos C4 a T1 da medula espinal, e a maioria dos ramos
anteriores dos nervos espinais originados dela forma o plexo
braquial de nervos que supre os membros superiores.

A intumescência lombossacral estende-se do segmento T11 ao


segmento S1 da medula espinal, abaixo do qual a medula continua
até diminuir e formar o cone medular. Os ramos anteriores dos
nervos espinais que se originam dessa intumescência formam os
plexos lombar e sacral de nervos que suprem os membros
inferiores.
Cone Medular é a extremidade inferior cônica
da medula espinal.

Filamento terminal:
-Origem: extremidade do cone medular.
-Topografia: desce entre as raízes dos nervos
espinais na cauda equina.
-Formação: a extremidade proximal consiste
nos vestígios de tecido neural cobertos por pia-
máter.
O filamento terminal perfura a extremidade
inferior do saco dural, ganhando uma camada
de dura-máter e fixando-se no dorso do cóccix.

-Função: ponto de fixação para a extremidade


inferior da medula espinal e para as meninges
espinais.
Cauda equina: o canal sacral é a continuação do canal
vertebral no sacro. Contém o feixe de raízes dos nervos
espinais originadas abaixo da vértebra LI, conhecido
como cauda equina, que desce após o término da
medula espinal. Nas faces pélvica e dorsal do sacro,
entre seus componentes vertebrais, há normalmente
quatro pares de forames sacrais para a saída dos
ramos posteriores e anteriores dos nervos espinais.
Ligamento coccígeo
Continuação do filamento
terminal, ele se dirige
inferiormente e, ao passar
pela dura-máter, continua
junto com essa meninge com
a denominação de ligamento
da dura-máter, indo inserir-
se no cóccix como ligamento
coccígeo.
Ligamento denticulado
Lateralmente à medula espinal, a
pia-máter apresenta
prolongamentos com forma
triangular entre as raízes
espinais, também com função
de fixação.
L1/L2

Filamento terminal

Lig. DM

Lig. coccígeo
ESTRUTURAS FIXADORAS
MEDULA ESPINAL

• Substância Cinzenta – tecido nervoso constituído de neuróglia, corpos de neurônios e fibras


predominantemente amielínicas.
• Núcleo: massa de substância cinzenta dentro da substância branca, ou grupo delimitado de neurônios com
aproximadamente a mesma estrutura e mesma função.
• Substância Branca – tecido nervoso constituído de neuróglia e fibras predominantemente mielínicas.
• Trato: feixe de fibras nervosas com aproximadamente a mesma origem, mesma função e mesmo destino.
Na denominação de um trato, o primeiro nome indica a origem e o segundo a terminação das fibras. Pode
haver ainda um terceiro nome indicando a posição do trato.
• Fascículo: se refere a um trato mais compacto.
• Lemnisco: o termo significa fita e é usado para alguns feixes de fibras sensitivas que levam impulsos
nervosos ao tálamo.
MORFOLOGIA E ESTRUTURA GERAL DA MEDULA

SULCOS LONGITUDINAIS
• Fissura mediana anterior
• Sulco mediano posterior
• Sulco intermédio posterior
(apenas na medula cervical)
• Sulco lateral anterior
• Sulco lateral posterior
(raízes ventrais e dorsais)
MORFOLOGIA E ESTRUTURA GERAL DA MEDULA

 Superfície apresenta sulcos


longitudinais que a percorrem
em toda extensão: fissura
mediana anterior, sulco
mediano posterior, sulco
lateral anterior, sulco lateral
posterior.
Nos sulcos laterais fazem
conexão pequenos filamentos
nervosos - filamentos
radiculares, que se unem para
formar as raízes ventrais e
dorsais dos nervos espinais.
 Na medula cervical (até o
começo da torácica) existe o
sulco intermédio posterior,
situado entre os sulcos
mediano posterior e lateral
posterior (divide o funículo
posterior em fascículo grácil
e fascículo cuneiforme).
NA SUBSTÂNCIA BRANCA:
• Funículo anterior
• Funículo lateral
• Funículo posterior
– Fascículo grácil
– Sulco e septo mediano
posterior (na medula
cervical)
– Fascículo cuneiforme
MORFOLOGIA E ESTRUTURA GERAL DA MEDULA: SUBSTÂNCIA CINZENTA
1-2 – estímulos nociceptivos
3-4 – propriocepção e tato epicrítico
5 – informações viscerais
REGIÃO LÂMINA NÚCLEO 6 – propriocepção
7 – propriocepção inconsciente
Corno dorsal 1 Zona marginal
8 – conexões contralaterais
Corno dorsal 2-3 Substância gelatinosa 9 – NMI
10 – axônios que cruzam
Corno dorsal 4-5 Núcleo próprio

Corno dorsal 6 Núcleos da base da coluna posterior

Zona intermediária 7 Núcleo de Clarke

Zona intermediária 7 Núcleo intermediolateral

Zona intermediária 7 Núcleo intermediomedial

Corno Ventral 8 Núcleos motores comissurais


Corno Ventral 9 Núcleos motores
cervical torácica

lombar sacral
REFERÊNCIAS
•AFIFI, A. K.; BERGMAN, R. A. Neuroanatomia Funcional– Texto e Atlas. 2.ed. São Paulo: Roca, 2008.ed
•MACHADO, M. B. A.; HAERTEL, M. L. . Neuroanatomia Funcional. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2013.ed.
•MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D.; 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
•NETTER, F. H.. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
•Evolution: Fundamentos de Neuroanatomia: um guia clínico. Capítulo 6 Medula Espinal
https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535291155
•http://www.histologyguide.com/slideview/MHS-240-spinal-cord/06-slide-
1.html?x=11761&y=7763&z=17.6&page=1

http://www.scielo.br/pdf/jvb/v14n3/1677-5449-jvb-14-3-248.pdf

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4498886/mod_resource/content/1/Medula%20Espinal%2020
18.pdf
CURSO DE MEDICINA - BASES MORFOFUNCIONAIS IV

TRONCO ENCEFÁLICO
Prof. Dr. Olavo Egídio Alioto
olavo.alioto@uni9.pro.br
O tronco do encéfalo (TE), também chamado de tronco cerebral, situa-se sobre a parte
basal do osso occipital, ocupando o espaço mais anterior da fossa intracraniana
posterior, e estende-se desde a medula espinal até o diencéfalo.
Está localizado inferiormente ao cérebro e anteriormente ao cerebelo, recobrindo-o em
grande parte. Caudalmente, o bulbo continua-se com a medula espinal no nível do forame
magno, não havendo limite anatômico claro.

Cranialmente, apresenta como limite com o diencéfalo os tratos ópticos. Do sentido caudal
para o rostral, o TE apresenta três subdivisões principais: bulbo (bulbo raquidiano, ou
medula oblonga), ponte e mesencéfalo.
O TE contém muitos tratos ascendentes e descendentes de fibras.
Alguns deles passam por toda a sua extensão, tendo origem na medula espinal ou no
hemisfério cerebral, respectivamente.
Outros têm sua origem ou término em núcleos do próprio TE. Alguns núcleos recebem
ou enviam fibras para os nervos cranianos, e dez pares (do III ao XII) prendem-se à
superfície do TE. Esses núcleos são denominados núcleos dos nervos cranianos.
Além deles, o TE contém uma matriz de neurônios, chamada formação reticular,
dentro da qual existem diversos núcleos identificados individualmente. Apesar de
exercer funções muito importantes, o TE representa apenas 4,4% do peso total do
encéfalo.
TRONCO ENCEFÁLICO
TRONCO ENCEFÁLICO
ANATOMIA DESCRITIVA
-Derivação: mielencéfalo embrionário.
-Formato: cone.
-Localização: região caudal do Tronco Encefálico (TE) e rostral da medula espinal.
-Divisão anatômica: porção caudal (porção fechada) e uma porção rostral (porção
aberta), com base na ausência ou presença do quarto ventrículo.

Obs: A organização interna das porções caudais do bulbo é bastante semelhante à da medula
espinal. Os sulcos e as fissuras na superfície da medula espinal cervical, bem como muitas
das colunas nucleares e as vias de fibras presentes no seu interior, prolongam-se por
distâncias variáveis até o bulbo.
-pirâmides bulbares; -raíz do nervo glossofaríngeo (NC IX);
-fissura mediana anterior; -raíz do nervo vago (NC X);
-forame cego; -raíz do nervo acessório (NC XI);
-sulco lateral anterior; -raíz do nervo hipoglosso (NC XII).
-*sulco lateral posterior;
-oliva bulbar (núcleo olivar inferior);
-sulco bulbopontino (pontino inferior).
FACE ANTERIOR
O limite superior do bulbo é determinado por um
sulco horizontal, o sulco bulbopontino ou pontino
inferior, que corresponde à margem inferior da
ponte.
A superfície do bulbo apresenta longitudinalmente
sulcos mais ou menos paralelos, que se continuam
com os sulcos da medula espinal. Esses sulcos
delimitam as áreas anterior (ventral), lateral e
posterior (dorsal) do bulbo, que, vistas pela
superfície, aparecem como uma continuação direta
dos funículos da medula espinal.
A fissura mediana anterior termina cranialmente em
uma depressão denominada forame cego. De cada
lado da fissura mediana anterior, existe uma coluna
longitudinal proeminente, a pirâmide bulbar, limitada
lateralmente pelo sulco lateral anterior. Essa
estrutura é formada por um feixe compacto de fibras
nervosas que liga as áreas motoras do cérebro aos
neurônios motores da medula espinal.

Trato corticoespinal lateral


Sulcos do bulbo

Forame cego

Sulco lateral
Fissura mediana
anterior
anterior
(NETTER, 2008) Vista anterior
Funções
• Pirâmides  Fibras
descendentes que ligam áreas
motoras do cérebro aos
neurônios motores da medula.

• Decussação das pirâmides 


fibras que cruzam obliquamente
o plano mediano e se encontram
na fissura mediana anterior.

(NETTER, 2008)
Vista anterior
Funções
• Olivas: formadas por uma
grande massa de substância
cinzenta
– Se ligam ao cerebelo pelas
fibras olivo-cerebelares.
– Envolvidas na aprendizagem
motora .
– Núcleos olivares originam as
fibras olivo-cerebelares.

Vista anterior
(NETTER, 2008)
-Óbex; -Tubérculo trigeminal;
-IV°ventrículo; -Estrias medulares;
-Sulco mediano posterior (dorsal); -Fossa rombóidea.
-Sulco intermédio posterior; -Forame posterior (ou de Magendie).
-Fascículo grácil;
-Fascículo cuneiforme;
-Tubérculo grácil (núcleos);
-Tubérculo cuneiforme (núcleos).
FOSSA ROMBÓIDE
O assoalho do quarto ventrículo é denominado
fossa rombóide.

As estrias bulbares do quarto ventrículo são uma


série de feixes de fibras seguindo da linha média
lateralmente para o recesso lateral.
A borda rostral dessas fibras em geral é
considerada como a junção ponte-bulbo no
assoalho do quarto ventrículo.
FACE POSTERIOR
A metade caudal, ou porção fechada do bulbo, é
percorrida por um estreito canal, continuação
direta do canal central da medula espinal. Esse
canal abre-se posteriormente para formar o
quarto ventrículo, cujo assoalho é, em parte,
constituído pela metade rostral, ou porção aberta
do bulbo. No óbex, a margem inferior do quarto
ventrículo, o sulco mediano posterior, divide-se
para formar os limites inferiores desse ventrículo.
Sulcos do bulbo

Sulco mediano posterior

Sulco lateral posterior


Sulco intermédio posterior

(NETTER, 2008) Vista posterior


Outros elementos descritivos do bulbo

FC: conduz impulsos nervosos


provenientes dos MMSS e Tronco
Superior. FG: MMII e Tronco
Inferior.
- relacionados a propriocepção
Tubérculo do núcleo
cuneiforme
consciente, tato epicrítico,
sensibilidade vibratória e
Fascículo cuneiforme
Tubérculo do
estereognosia. núcleo grácil

Fascículo grácil
Vista posterior
(NETTER, 2008)
PONTE – protuberância anelar
-Localização: situa-se anteriormente em
relação ao cerebelo, superiormente
ao bulbo e inferiormente aos pedúnculos
cerebrais (mesencéfalo).

-Forma a metade superior do pavimento


do quarto ventrículo, possui diversos
núcleos de importantes nervos cranianos
e serve como condutor para importantes
vias ascendentes e descendentes.
-sulco bulbopontino (pontino inferior). -raíz do nervo trigêmeo - NCV;
-sulco basilar; -raíz do nervo abducente - NVI;
-sulco pontino superior; -raíz do nervo facial - NVII;
-eminência pontina; -raíz do nervo vestíbulococlear - NVIII.
-braço da ponte;
FACE ANTERIOR (sulco bulbopontino)
A face anterior da ponte é separada do
bulbo pelo sulco bulbopontino.
Três nervos cranianos têm origem
aparente em cada lado do TE ao nível do
sulco bulbopontino: o nervo abducente
(VI nervo craniano), que emerge entre a
pirâmide do bulbo e a ponte; o nervo
facial (VII nervo craniano), que emerge
entre a oliva e a ponte, mantendo relação
íntima com o VIII nervo situado
lateralmente; o nervo vestibulococlear
(VIII nervo craniano).
FACE ANTERIOR (braço)

Nervo trigêmeo (V):

-raíz motora (menor);


-raíz sensitiva (maior).
PONTE – protuberância anelar ou ponte de Varólio
Nervos cranianos com raízes pontinas

V
Nervos cranianos: VI
VII
V- Trigêmeo; VIII
VI- Abducente;
VII- Facial;
VIII- Vestíbulococlear;

Vista anterior
(NETTER, 2008)
-pedúnculos cerebelares (sup., méd. e -forames laterais (de Luschka);
inf.); -abertura inferior do aqueduto do
-região rostral da fossa rombóide; mesencéfalo;
-área vestibular;
-sulco mediano;
-sulco limitante;
-eminência medial;
-recessos laterais;
-colículo facial;
1 - região rostral da fossa
rombóide;
2 - área vestibular;
3 - sulco limitante;
4 -eminência medial;
5 -recessos laterais;
6 -colículo facial;
7 -forames laterais (de
Luschka);
8 -abertura inferior do
aqueduto do mesencéfalo;
(NETTER, 2008) Vista posterior
MESENCÉFALO
FACE ANTERIOR

Observam-se dois feixes volumosos de cor


branca, estriados longitudinalmente, que
se dirigem para cima, para a frente e para
fora, desde a protuberância até ao
cérebro, continuando-se com a cápsula
interna – Pedúnculos cerebrais.

Delimitam entre si o espaço


interpeduncular, uma lâmina de
substância cinzenta, de forma triangular e
limitada anteriormente pelos corpos
mamilares, pertencentes ao diencéfalo. É
atravessada por pequenos orifícios onde
passam vasos, podendo denominar-se
substância perfurada posterior.
MESENCÉFALO
FACE ANTERIOR

Do sulco medial, emerge o


nervo oculomotor (III par
craniano).

Caudalmente a cada
colículo inferior, emerge o
nervo troclear (IV nervo
craniano).
MESENCÉFALO (face posterior)
Nesta face encontra-se a lâmina quadrigêmea,
composta por quatro eminências arredondadas – os
colículos ou tubérculos quadrigemeos. Estes
encontram-se dispostos dois a dois, de cada lado da
linha média, um acima do outro. Temos, assim, dois
colículos superiores e dois colículos inferiores.
Os colículos superiores estão separados dos inferiores
pelo sulco transverso. Outro sulco separa os do lado
esquerdo dos do lado direito – sulco ântero-porterior –
formando uma cruz com o anterior. Na extremidade
superior do sulco ântero-posterior encontra-se a
glândula pineal.
MESENCÉFALO (face posterior)

Corpo restiforme = ped. cerebelar inferior.


MESENCÉFALO (face posterior)
Colículo superior:
Participam das reações de orientação
sensório-motora, isto é, as que posicionam
os olhos e a cabeça em relação aos
estímulos que provêm do meio ambiente.

Colículo inferior:
Recebe aferências do lemnisco lateral e as
suas eferências dirigem-se para o corpo
geniculado medial, fazendo parte da via
auditiva.
Tronco Encefálico:
https://www.purposegames.com/game/tronco-encefalico-sulcos-fissura

Medula (vista anterior)


https://www.purposegames.com/game/medula-espinal-face-anterior

Medula (região terminal)


https://www.purposegames.com/game/medula-espinal-regiao-inferior-2

Medula lombar
https://www.purposegames.com/game/medula-espinal-seccao-transversal-lombar
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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