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TRONCO ENCEFÁLICO

PROFESSORA RIELLE MESQUITA


TRONCO ENCEFÁLICO
• O tronco encefálico é a parte distal do encéfalo, composta pelo
mesencéfalo, ponte e bulbo (medula oblonga).
• Cada um dos três componentes tem sua própria estrutura e função.
Juntos, eles ajudam a regular a respiração, a frequência cardíaca, a
pressão arterial e várias outras funções importantes.
• Abriga núcleos de nervos cranianos e é uma passagem para
muitas vias neurais importantes.
Tronco encefálico
• Interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, ventralmente ao cerebelo.
• Na sua constituição entram corpos de neurônios que se agrupam em
núcleos e fibras nervosas
• Todas as informações do córtex e da periferia cruzam o cerebelo.
• Lembre-se das seguintes informações
• Passagem de vias motoras e sensoriais
• Abriga núcleos
• Conexão importante com o cerebelo
• Formação reticular – relacionada com a ativação do córtex
Composição
• Mesencéfalo (cranialmente)
• Ponte (intermediário)
• Bulbo (caudalmente)
Tronco encefálico
• No tronco encefálico temos núcleo próprios
e homólogos (nervos cranianos)
• Muitos dos núcleos do tronco encefálico
recebem ou emitem fibras nervosas que
entram na constituição dos nervos
cranianos.
• Os núcleos e as fibras nervosas se agrupam
em feixes denominados tractos, fascículos
ou lemniscos.
• 10 dos 12 pares de nervos cranianos
emergem do tronco encefálico.
Mesencéfalo
• interpõe-se entre a ponte e o cérebro. É separado por um
plano que liga os corpos mamilares, do diencéfalo, à
comissura posterior.
• É atravessado por um estreito canal, o aqueduto cerebral
que une o III ao IV ventrículo;
• A parte do mesencéfalo situada dorsalmente ao aqueduto é
o tecto do mesencéfalo. Ventralmente temos os pedúnculos
cerebrais (tegmento + base)
• O tegmento é separado da base por uma área escura, a
substância negra, formada por neurônios que contém
melanina.
• Na superfície do mesencéfalo existem sulcos longitudinais:
sulco lateral do mesencéfalo e o sulco medial do pedúnculo
cerebral. Marcam os limites entre a base e o tegmento.
• DO SULCO MEDIAL EMERGE O NERVO OCULOMOTOR (III).
Mesencéfalo
• Corte transversal
Tecto do
mesencéfalo
• Na vista posterior, o tecto do mesencéfalo apresenta
eminências arredondadas: os colículos superiores
(relação com a visão) e inferiores (audição).
• São separados por 2 sulcos perpendiculares em
forma de cruz. Na parte anterior do ramo
longitudinal da cruz aloja-se o corpo pineal, que
pertence ao diencéfalo.
• Caudalmente a cada colículo inferior emerge o par
craniano, o troclear (IV). Único par que emerge da
parte dorsal, contorna o mesencéfalo para surgir
ventralmente, entre a ponte e o mesencéfalo
Colículos do mesencéfalo e corpos geniculados do
diencéfalo

• Cada colículo se liga a uma pequena eminência oval do diencéfalo, o corpo geniculado,
através de um feixe superficial de fibras nervosas que constitui o seu braço. Assim, o
colículo inferior se liga ao corpo geniculado medial pelo braço do colículo inferior, e o
colículo superior, ao menos aparentemente, se liga ao corpo geniculado lateral pelo
braço do colículo superior.
• Corpo (núcleo) Geniculado Medial – transmite impulsos auditivos; Corpo (núcleo)
Geniculado Lateral – transmite impulsos visuais.
Pedúnculos Cerebrais
• Vistos ventralmente e lateralmente os
pedúnculos cerebrais aparecem como dois
grandes feixes de fibras que surgem na borda
superior da ponte e divergem cranialmente para
penetrar profundamente no cérebro.
• Delimitam, assim, uma profunda depressão
interpeduncular, limitada anteriormente por
duas eminências angular, a fossa pertencentes
ao diencéfalo, os corpos mamilares. O fundo
da fossa interpeduncular apresenta pequenos
orifícios para a passagem de vasos e
denomina-se substância
Como já foi exposto, do perfurada posterior.
sulco longitudinal
situado na face medial do pedúnculo,
sulco medial do pedúnculo, emerge de cada
lado o nervo oculomotor (III)
PONTE
• Ponte é a parte do tronco encefálico interposta
entre o bulbo e o mesencéfalo
• Situa-se ventralmente ao cerebelo e repousa
sobre a parte basilar do osso occipital e o dorso
da sela túrcica do esfenóide.
PONTE
• Tem a presença de numerosos
feixes de fibras transversais que
a percorrem e convergem de
cada lado para formar um
volumoso feixe, o pedúnculo
cerebelar médio (ou braço da
ponte) que penetra no
hemisfério cerebelar
correspondente.
PONTE
• O limite entre a ponte e o braço da
ponte é o ponto de emergência do
nervo trigêmeo, V par craniano. Esta
emergência se faz por duas raízes,
uma maior, ou raiz sensitiva do nervo
trigêmeo, e outra menor, ou raiz
motora do nervo trigêmeo.
• Percorrendo longitudinalmente
a superfície ventral da ponte
existe um sulco, o sulco basilar,
que geralmente aloja a artéria
basilar.
• A parte ventral da ponte é
separada do bulbo, pelo sulco
bulbo-pontino, de onde
emergem de cada lado a partir
da linha mediana o VI, VII e VIII
pares cranianos.
• O VI par, nervo abducente, emerge entre a ponte e a pirâmide do bulbo. O VIII par, nervo
vestíbulo-coclear, emerge lateralmente, próximo a um pequeno lóbulo do cerebelo,
denominado flóculo. O VII par, nervo facial, emerge medialmente ao VIII par, com o qual
mantém relações muito íntimas. Entre os dois emerge o nervo intermédio, que é a raiz
sensitiva do VII par, de identificação as vezes difícil nas peças de rotina.
BULBO
• O bulbo raquídeo ou medula oblonga
tem a forma de um tronco de cone, cuia
extremidade menor continua
caudalmente com a medula espinhal.
• Como não existe uma linha de
demarcação nítida entre medula e bulbo,
considera-se que o limite entre eles está
em um plano horizontal que passa
imediatamente acima do filamento
radicular mais cranial do primeiro nervo
cervical (NÍVEL DO FORAME MAGNO)
BULBO
• O limite superior do bulbo
se faz em um sulco
horizontal visível no
contorno ventral do órgão,
o sulco bulbo-pontino, que
corresponde à margem
inferior da ponte.
• A superfície do bulbo é percorrida
longitudinalmente por sulcos ora
mais; ora menos paralelos, que
continuam com os sulcos da medula.
• Estes sulcos delimitam as áreas
anterior (ventral), lateral e posterior
(dorsal) do bulbo, que, vistas pela
superfície, aparecem como uma
continuação direta dos funículos da
medula. A fissura mediana anterior
termina cranialmente em uma
depressão denominada forame cego.
• De cada lado da fissura mediana anterior
existe uma eminência alongada, a pirâmide,
formada por um feixe compacto de fibras
nervosas descendentes que ligam as áreas
motoras do cérebro aos neurônios motores
da medula, que será estudado com o nome
de tracto córtico-espinhal ou tracto piramidal.
• Na parte caudal do bulbo, fibras deste tracto
cruzam obliquamente o plano mediano em
feixes interdigitados que obliteram a fissura
mediana anterior e constituem a decussação
das pirâmides
• Entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior
temos a área lateral do bulbo, onde se observa
uma eminência oval, a oliva, formada por uma
grande massa de substância cinzenta, o núcleo
olivar inferior, situado logo abaixo da superfície.
• Ventralmente à oliva emergem do sulco lateral
anterior os filamentos radiculares do nervo
hipoglosso, XII par craniano. Do sulco lateral
posterior emergem os filamentos radiculares,
que se unem para formar os nervos
glossofaríngeo (IX par) e vago (X par), além dos
filamentos que constituem a raiz craniana ou
bulbar do nervo acessório (XI par), a qual se une
com a raiz espinhal, proveniente da medula.

oliva
Primeiro trabalhindo do semestre
• Trabalho sobre Nervos cranianos, seus nomes, emergências e funções
e tipos (sensitivo, motor ou misto).
• Impresso, bonitinho, com capa e imagens.

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