Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
A colecistite aguda consiste na inflamação da vesícula biliar, uma das principais
complicações da colecistopatia calculosa, acometendo até 20% dos pacientes
sintomáticos portadores desta patologia. A correta avaliação do quadro clínico e
adequada interpretação de exames laboratoriais e de imagem são fundamentais
para um diagnóstico precoce e tratamento preciso. Uma revisão do Guideline de
Tokyo, inicialmente publicado em 2007, posteriormente em 2013 e recentemente
reformulado em 2018, nos traz um direcionamento em relação à conduta de
acordo com a gravidade do quadro.
ABSTRACT
The acute cholecystitis is an inflammation of gallbladder, being one of the main
complications of cholelithiasis, affecting up to 20% of symptomatic patients with
this pathology. The correct evaluation of the clinical condition and adequate
interpretation of laboratory and imaging tests are fundamental for an early
diagnosis and accurate treatment. A review according to Tokyo Guideline, initially
published in 2007, later in 2013 and recently reformulated in 2018, brings us an
orientation in relation the conduct according to gravity.
INTRODUÇÃO
DEFINIÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
horas, fator que a difere da cólica biliar. Pode apresentar irradiação da dor para
epigastro, ombro direito e também região interescapular. Anorexia, náuseas e
vômitos associam-se ao quadro. A icterícia presente em 20% dos pacientes,
pode indicar migração de um cálculo para via biliar principal, embora não
raramente esteja relacionada ao próprio processo inflamatório vesicular.
(BAITELLO et al., 2004)
Ainda segundo os autores, achados frequentes no exame físico são a
febre e a positividade para o sinal de Murphy. A presença de sinais de irritação
peritoneal sugere perfuração com peritonite. Nas situações mais graves, pode
cursar com disfunção de outros órgãos e sistemas.
DIAGNÓSTICO
Grau I (Leve)
Não atende aos critérios do Grau II ou Grau III. Pode ser definido como
colecistite aguda em paciente hígido, sem disfunção orgânica ou com alterações
inflamatórias leves da vesícula, tornando a colecistectomia um procedimento seguro e
com baixo risco cirúrgico.
Fonte: ADAPTADO DE TOKYO GUIDELINES 2018
TRATAMENTO
CCC
Grau III Antibióticos e suporte DBEG**
VLP*
urgente
(Grave) clínico Tardia
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
portadores de colecistite aguda litiásica. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v.
50, n. 4, p. 373- 379, Dec. 2004.
FIGUEIREDO, J.C. et al. Sex and ethnic/racial-specific risk factors for gallbladder
disease. BMC Gastroenterol. 2017.
LOU, M. A. et al. Bacteriology of the human biliary tract and the duodenum.
Archives of Surgery, n.965, p.112-116, 1997.
MIURA, F. et al. Flowcharts for the diagnosis and treatment of acute cholangitis
and cholecystitis: Tokyo Guidelines. J Hepatobiliary Pancreat Surg. 2007;
14(1):27-34.
TAKADA, T. et al. TG13: Up dated Tokyo Guidelines for the management of acute
cholangitis and cholecystitis. J Hepatobiliary Pancreat Sci. 2013; 20(1):1-7
YOKOE, M. et al. Tokyo Guidelines 2018 diagnostic criteria and severity grading
of acute cholecystitis (with videos). Journal of Hepato-Biliary-Pancreatic
Sciences. 2017. Disponível em: <
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/jhbp.515>. Acesso em: 13 dez.
2018.