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• Eficaz:
• Suspeita perfuração
• Obstrução intestinal
• Cálculos urinários
Abdome agudo não traumático
Principais causas:
1. Apendicite aguda (30%)
2. Colecistite aguda (10%)
3. Obstrução intestinal (5-10%)
Tomografia Computadorizada
Tem papel central na avaliação da dor abdominal aguda em adultos
c) Infarto omental.
d) Apendicite aguda.
e) Corpo estranho.
Caso 1
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Caso 1
c) Infarto omental.
d) Apendicite aguda.
e) Corpo estranho.
Apendicite aguda
• Causas de obstrução:
• Fecalito, hiperplasia linfoide, tumor primário, metástase, parasita, corpo
estranho, doença de Crohn ou brida.
Achados de imagem
• Rx:
• Apendicolito em 10 a 30% dos casos.
• Nível hidroaéreo em alças da fossa ilíaca direita (alça sentinela).
• Indefinição das margens do músculo psoas direito.
• Pneumoperitônio (incomum).
• Escoliose antálgica, de concavidade direita.
• Enema opaco:
• Apêndice cecal não preenchido por bário (pode ser achado normal em até 1/3 dos
casos).
• Espessamento mural focal da parede medial do ceco.
• Deformidade do ceco e íleo terminal por efeito compressivo extrínseco exercido
por coleção extraluminal ou massa inflamatória.
Apendicite aguda
Achados de imagem
• USG:
• Melhor para crianças, mulheres jovens e grávidas (radiação).
• “Aponte com um dedo”.
• Apêndice não compressível e calibroso (>8mm).
• Hiperecogenicidade da gordura periapendicular.
• Apendicolito com sombra acústica posterior.
• Fluido, flegmão ou abscesso na fossa ilíaca direita.
• Parede espessada (>2 mm) e com fluxo aumentado ao Doppler.
• TC:
• Apêndice calibroso (>8mm).
• Densificação da gordura periapendicular.
• Apendicolito.
• Alças intestinais locais distendidas com níveis líquidos.
• Coleções líquidas inflamatórias na FID.
• Espessamento e realce anormal parietal do apêndice.
Apendicite Aguda
Caso 2
?
Caso 2
• TC e RM - Achados:
• Hiperdistensão e espessamento parietal.
• Alterações perfusionais no parênquima hepático adjacente.
• Densificação dos planos gordurosos.
• Líquido e coleções.
• Eventualmente cálculo.
Colecistite aguda
Colédocolitíase
Caso 3
a) Paniculite mesentérica.
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Caso 3
a) Paniculite mesentérica.
• Principais causas:
• Álcool, litíase biliar, metabólica, infecciosa, traumática e por drogas (captopril,
estatinas, estrógenos, tetraciclina, isoniazida, metronidazol).
• Até 30% têm causa desconhecida.
• Principais complicações:
• Coleções líquidas, hemorrágicas ou infectadas.
• Derrame pleural – mais frequente à esquerda ou bilateral.
• Alterações vasculares – pseudoaneurisma, trombose do sistema
portoesplenomesentérico.
• Rx – pouca utilidade.
• Achados:
• Aumento focal ou difuso do pâncreas (difuso + frequente).
• Realce heterogêneo após a injeção do contraste, com áreas de hipocontrastação
indicando necrose (frequentemente multifocal).
• Densificação dos planos gordurosos peripancreáticos.
• Líquido livre na cavidade peritoneal e retroperitoneal.
• Derrame pleural e atelectasias basais.
• Espessamento parietal do estômago e duodeno.
Pancreatite aguda
Caso 4
a) Apendagite epiploica.
b) Colite.
d) Infarto omental.
e) Diverticulite aguda.
Caso 4
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Caso 4
a) Apendagite epiploica.
b) Colite.
d) Infarto omental.
e) Diverticulite aguda.
Diverticulite aguda
• Doença diverticular:
• Entre 5 e 10% da população acima de 45 anos e 80% na população acima de 85
anos.
• Mais comum nos cólons descendente e sigmoide:
• Cólon direito – orientais.
• Complicação mais comum – diverticulite aguda.
• USG:
• “Aponte com um dedo”
• Identificação do divertículo, espessamento parietal segmentar (>4mm), aumento
da ecogenicidade da gordura pericólica e perda da compressibilidade.
Diverticulite
• TC:
• A utilização do contraste positivo via oral ou retal é dispensável.
• Divertículos cólicos.
• Espessamento parietal do cólon ou do próprio divertículo.
• Densificação dos planos gordurosos adjacentes.
• Ingurgitamento vascular.
• Espessamento das fáscias retroperitoneais.
• Pequena quantidade de líquido livre regional.
• Se perfuração: formação de coleção e / ou pneumoperitônio.
Diverticulite aguda
Caso 5
a) Apendagite epiploica.
b) Diverticulite aguda.
c) Colite fleboesclerótica.
d) Paniculite mesentérica.
e) Diverticulite aguda.
Caso 5
?
Caso 5
a) Apendagite epiploica.
b) Diverticulite aguda.
c) Colite fleboesclerótica.
d) Paniculite mesentérica.
e) Diverticulite aguda.
Apendagite epiploica
• Apêndice epiplóico:
• Estruturas adiposas pedunculadas na superfície serosa do cólon, que se projetam
da face externa da alça para a cavidade peritoneal.
• Desde o ceco até a transição retossigmoidea.
• Sujeitos a torção ou trombose venosa, pois tem pedículo estreito, evoluindo para
isquemia e necrose.
• Apendagite:
• Usualmente a 2ª a 5ª décadas de vida, predileção por mulher e obesos,
presumivelmente por ter apêndices epiploicos maiores.
• Sigmoide ~ dois terços dos casos.
Apendagite epiploica
• USG:
• “Aponte com um dedo”
• Nodulação hiperecogênica, não compressível, projetando-se da parede do cólon
e envolta por halo hipoecogênico.
• Massa hiperecogênica na gordura pericólica.
• TC:
• Densificação ovalada da gordura pericólica, com 1,5-3,5 cm de diâmetro.
• Fino realce anular periférico.
• Densificação dos planos gordurosos regionais.
• Espessamento do peritônio adjacente.
• Ponto hiperdenso central (trombose do pedículo vascular).
Apendagite Epiploica
Caso 6
a) Diverticulite aguda.
b) Infarto Omental.
c) Apendagite epiploica.
d) Paniculite mesentérica.
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Caso 6
a) Diverticulite aguda.
b) Infarto Omental.
c) Apendagite epiploica.
d) Paniculite mesentérica.
• Usualmente > 5 cm
• Ajuda a distinguir da apendagite.
Infarto Omental
• USG:
• Área focal de aumento da ecogenicidade da gordura omental.
• TC:
• Área focal de densificação da gordura omental.
• Rotação (redemoinho) dos vasos do omento torcido.
• Halo periférico hiperdenso.
Infarto Omental
Caso 7
a) Paniculite mesentérica.
b) Infarto Omental.
c) Colite.
d) Apendagite.
e) Status pós-colonoscopia.
Caso 7
?
Caso 7
a) Paniculite mesentérica.
b) Infarto Omental.
c) Colite.
d) Apendagite.
e) Status pós-colonoscopia.
Colite
• Causas:
• Infeciosa: bactérias, vírus, fungos e parasitas.
• Inflamatória: RCU e Crohn
• Achados:
• Espessamento parietal, ulceração da mucosa, densificação do mesocólon e
ascite. Leve distensão de alças.
• Colite pseudomembranosa:
• Clostridium difficile – associada ao uso de antibióticos de amplo espectro e
quimioterápicos.
• Diarreia aquosa e dor abdominal.
• Diâmetro do cólon costuma estar aumentado.
• Estratificação das camadas da parede do vaso, com hiperrealce submuco e
hipoatenuação da submucosa (edema).
Colite bacteriana
Tiflite
• Enterocolite neutropênica
• Pacientes neutropênicos, especialmente leucemia aguda em QT.
• Inflamação do ceco, cólon ascendente e íleo terminal, podendo evoluir com
necrose transmural e perfuração.
d) Status pós-prandial.
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Caso 8
d) Status pós-prandial.
• Sintomas:
• Dor, náuseas e vômitos, parada da eliminação de gases e fezes e
distensão abdominal.
• Rx:
• alças dilatadas com níveis hidroaéreos (em ortostase), válvulas coniventes
proeminentes e calibre da alça delgada proximal à obstrução > 3,0 cm.
• USG:
• distensão gasosa, pode dificultar análise. Pode avaliar calibre das alças (>2,5 cm),
conteúdo, atividade peristáltica e identificar do local de obstrução.
• TC - melhor exame:
• Possível identificar o local de obstrução, o grau de distensão, possível causa e
complicações.
Obstrução intestinal
• Rx:
• Distensão de alças cólicas (>8 mm) e eventualmente de alças delgadas.
• Ponto de obstrução – transição entre alças distendidas e não distendidas.
• Volvo – alças em U invertido ou sinal do bico de pássaro.
• Contrastado oral, pode identificar o ponto de estenose.
• USG:
• distensão gasosa, pode dificultar análise. Pode avaliar calibre das alças, conteúdo,
atividade peristáltica e identificar do local de obstrução.
• TC - melhor exame:
• Possível identificar o local de obstrução, o grau de distensão, possível causa e
complicações.
Obstrução intestinal – hernia inguinal
Obstrução intestinal – volvo sigmoide
Obstrução intestinal – volvo sigmoide
Caso 9
e) Ileo adinâmico.
Caso 9
e) Ileo adinâmico.
Caso 9
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Caso 9
e) Ileo adinâmico.
Hérnia de parede abdominal
• Hérnia inguinal:
• Indireta: lateral aos vasos epigástricos inferiores.
• Cinco vezes mais comum do que a direta.
• Sete vezes mais comum em homens.
• Direita: medial aos vasos epigástricos.
• Femoral, obturatória.
Indireta Direta
Hernia inguinal estrangulada
Hérnia de Spigel – só gordura
Hérnia de Spigel estrangulada
Caso 10
c) Hérnia interna.
d) Íleo adinâmico.
e) Gastroenterite aguda.
Caso 10
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Caso 10
c) Hérnia interna.
d) Íleo adinâmico.
e) Gastroenterite aguda.
Hérnia interna
a) Hérnia interna.
b) Intussuscepção.
c) Neoplasia de delgado.
d) Divertículo de Meckel.
e) Gastroenterite aguda.
Caso 11
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Caso 11
a) Hérnia interna.
b) Intussuscepção.
c) Neoplasia de delgado.
d) Divertículo de Meckel.
e) Gastroenterite aguda.
Intussuscepção intestinal
• Sintomas:
• Dor abdominal, vômitos, fezes em “geleia de framboesa” (crianças),
hematoquezia e massa palpável.
Achados de imagem
• Rx:
• Sinal do alvo - anéis concêntricos de alças intercaladas por gás;
• Sinal do menisco - imagem em crescente de gás ou do contraste oral delineando
a extremidade do intussuscepto.
• Sinal da mola em espiral – delineamento das pregas edemaciadas do
intussuscepiente pelo contraste.
Achados de imagem
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Caso 12
• Isquemia aguda:
• Rápida redução do fluxo sanguineo para o intestino.
• É a mais preocupante, mortalidade entre 60 e 80% dos casos.
• Obstrução aguda por trombose ou embolismo da artéria mesentérica ocorre em
60 a 80% dos casos.
• Trombose venosa em 5 a 10% dos casos.
• Isquemia não oclusiva em 30% dos casos.
Isquemia intestinal
Achados de imagem
• Rx:
• Agudamente, alças dilatadas e nível hidroaéreo.
• Nos casos graves, sinais de perfuração – pneumoperitônio, pneumatose (parede
de alça, veia porta e veias e hepáticas).
• USG:
• Distensão de alças e espessamento parietal.
• TC - melhor exame:
• Distensão de alças e espessamento parietal, geralmente hipodenso (edema), mas
pode ser hiperdenso (hemorragia).
• Falha de enchimento vascular (trombo / êmbolo).
• Pode haver realce parietal (indica alça viável) ou hipocontrastação (indica menor
chance de viabilidade).
• Pneumatose e aeroportia indicam isquemia transmural e alta gravidade.
Isquemia intestinal
Caso 13
c) Periaortite.
?
Caso 13
c) Periaortite.
b) Pielonefrite aguda.
c) Infarto renal.
e) Uropatia obstrutiva.
Caso 1
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Caso 14
b) Pielonefrite aguda.
c) Infarto renal.
e) Uropatia obstrutiva.
Infarto Renal
• Causas:
• Tromboembolismo – a mais comum – cardíaca (valvas e cavidades) e aorta
(trombos murais e placas ulceradas).
• Dissecção da aorta / artéria renal (displasia fibromuscular e trauma).
• Vasculite.
• Oclusão da veia renal.
• Torção do rim transplantado.
• Sintomas:
• Quando pequeno pode ser assintomático (retrações corticais tardiamente).
• Quando maior, dor no flanco, hematúria e proteinúria.
Infarto Renal
• USG:
• Pode ser utilizado como método inicial e casos com apresentação clínica frusta.
• Pode identificar áreas com ausência de perfusão ao Doppler
• Avaliar o fluxo na artéria e veia renal.