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TOMOGRAFIA DO ABDOME

Observa-se na pelve realce parietal do peritoneo achado nao especifico mas que por
vezes relaciona-se a coleção em formação.

Contraste: concentrando e eliminando em tempo fisiológico e sob boa densidade o meio


de contraste.

Esteatose: Redução difusa do coeficiente de atenuação hepático compatível com


esteatose.

Hemangioma hepático: Nódulo, de contornos lobulados, com realce globuliforme


periférico, tornando-se homogêneo na fase tardia, localizado na periferia do segmento VII,
medindo 2,1 x 1,8 cm, devendo corresponder a hemangioma.
Nódulos hipodensos, com realce periférico globuliforme nas fases precoces e tendência a
homogeneização nas demais fases tardias do estudo dinâmico, localizados nos
segmentos

Lesão hipervascular hepática: nódulo sólido, bem delimitada, localizado no segmento


VI, medindo 2,8 x 1,5 cm, que apresenta realce precoce e homogêneo pelo meio de
contraste, com homogeneização na fase tardia do estudo dinâmico. Nódulo hepático
hipervascular, incaracterísticco, podendo estar relacionado a hiperplasia nodular focal,
adenoma , ou mesmo hemangioma atípico.

Cisto renal: Hipodensidades nodulares subcentimétricas no rim direito, inespecíficas


pelas pequenas dimensões, provavelmente relacionadas a cisto simples. / Nota-se
hipoatenuação nodular na cortical média do rim direito, medindo cerca de 12 mm,
inespecífico ao método sem contraste, provavelmente relacionado a cisto.

Pequenas formações corticais císticas no polo inferior do rim esquerdo infracentimétricas.

Pielonefrite: Rim direito tópico de dimensões normais, apresentando áreas de hiporealce


esparsas pelo parênquima renal homolateral, provavelmente relacionado a processo
inflamatório/ infeccioso local, sem caracterização de coleções no presente estudo.

áreas de hiporrealce esparsas pelo parenquima renal bilateral, inespecífico, podendo


estar relacionado a processo inflamatório/infeccioso local ou mesmo áreas isquêmicas

Rins tópicos de dimensões normais, contornos regulares, apresentando áreas de


hiporealce cortical bilateral, predominante à direita, inferindo processo inflamatório/
infeccioso, na dependência de correlação clínica.
Sinais de pielonefrite aguda, sem a caracterização de coleções, na dependência de
correlação clínica/ laboratorial.

Divertículos cólicos: Divertículos cólicos sem evidência de processos inflamatórios


associados no exame atual

Cálculos renais: Cálculo em grupo coletor médio direito, medindo em torno de 9.0mm,
com densidade aproximada de 750 HU. Outros microcálculos no rim direito não
obstrutivos. Ectasia pielocalicinal e ureteral direita até o terço distal do ureter, onde se
observa cálculo na JUV, medindo entre 4.0mm e 5.0mm.

Cálculos renais / ateromatose: Rins tópicos, com morfologia, contornos e dimensões


normais, apresentando imagens hiperdensas, de aspecto alongado em topografia dos
grupamentos calicinais médio e inferior a direita e médio a esquerda, provavelmente
relacionados a cálculos de aspecto coraliforme, não podendo afastar a possibilidade de
calcificações ateromatosas vasculares associadas.

Cálculos renais bilaterais em número aproximado de quatro à esquerda e dois à direita


medindo até 4mm em seus maiores tamanhos além de outros microcálculos bilaterais.
Ectasia pielocalicinal e ureteral moderado à direita à custa de cálculo no ureter distal
direito próximo à JUV, medindo cerca de 5mm.
OPINIÃO:
Nefrolitíase bilateral.
Ureterolitíase distal direita determinando ureterohidronefrose à montante.

Cálculo JUV: Cálculo medindo 0,8 cm (700UH), localizado no ureter esquerdo distal,
próximo a junção ureterovesical, promovendo moderada dilatação do sistema
ureteropielocalicinal a montante.

Cistos parapiélicos: Hipodensidades nodulares de provável aspecto cístico, localizados


adajcentes aos grupamentos calicinais do rim direito, podendo estar relacionado a cistos
parapiélicos, porém de avaliação limitada ao método sem contraste.

Cisto com leite de cálcio: Imagem de aspecto cistico parapielico esquerdo no grupo
coletor superior com calcificação periférica, podendo corresponder a leite de cálcio.

Estenose de JUP: Ectasia pielocalicinal à esquerda sem fatores obstrutivos associados


que podem estar relacioandos à estenose de JUP.

Coleção de parede:
Destaca-se pequena coleção de paredes espessas e conteúdo hidroaéreo, localizado nos
planos profundos da parede abdominal centro-mediana inferior, sem nítidos planos de
clivagem com a parede peritoneal subjacente, medindo cerca de 3,6 x 2,8 x 5,0 cm, com
aparente trajeto fistuloso para superfície da pele.
Densificação da gordura mesentérica no andar inferior do abdomen, inferindo processo
inflamatório local.

Cirrose: Fígado de volume reduzido de contornos serrilhados, com aumento


desproporcional do lobo esquerdo em relação a direita, associado a acentuação da fissura
periportal e pericolecística e hipertrofia do lobo caudado, caracterizando hepatopatia
crônica.

Hérnia: Hérnia na parede abdominal paramediana, na fossa ilíaca à esquerda, com colo
de 6,6 cm, apresentando conteúdo de gordura intraperitoneal e alças colônicas, sem
sinais de sofrimento.

Hérnia incisional: Presença de hérnia incisional na fossa ilíaca direita, com colo de
5.5cm, apresentando conteúdo de gordura intraperitoneal e alças de delgado, sem sinais
de sofrimento.
Hérnia interna: Moderada/ acentuada distensão das alças jejunais, com presença de
nível hidroaéreo no seu interior, sem caracterização de fator obstrutivo específico,
devendo ser levantada a possibilidade de hérnia interna como diagnóstico diferencial.

Acentuada distensão das alças jejunais, com nível hidro aéreo no seu interior,
notadamente no hipocondrio esquerdo, onde se evidencia aglomerado de alças ,
associado a densificação dos planos gordurosos adjacentes, por vezes determinando
aspecto de loop, anteriormente ao colon descendente, inferindo processo obstrutivo local
por provável hérnia interna paraduodenal esquerda.

Metástases:
- Fígado tópico de dimensões normais, contornos lobulados e coeficiente de atenuação
heterogêneo, à custa de múltiplos nódulos hipodensos com discreto realce periférico após
a administração de contraste, medindo os dois maiores 3,2 cm e 2,2cm cada, localizados
nos segmentos VII e III/ IV e respectivamente, de provável natureza secundária.
- Fígado de dimensões normais, contornos serrilhados e coeficiente de atenuação
heterogêneo, à custa de múltiplos nódulos hipodensos com discreto realce periférico pelo
meio de contraste, por vezes com áreas de necrose central, esparsos pelo parênquima
hepático, de provável natureza secundária.

Mtx peritoneal: Presença de moderada quantidade de líquido livre na cavidade


abdominal e na pelve, destacando pequenos nódulos peritoneais subcentimétricos, com
realce pelo meio de contraste, compatíveis com implantes secundários.

Linfonodomegalias abdominais localizados predominantemente nas cadeias do ligamento


hepatogastro, hilar hepático e portocaval, a maior nesta última medindo 3,5 cm no menor
eixo axial.

Destaca-se formação expansiva nodular, com coeficiente de atenuação heterogêneo, com


discreto realce após a administração de contraste, com predomínio de atenuação de
gordura no seu interior, localizado no segmento proximal do colon sigmóide, medindo
6,1cm no maior eixo axial, provavelmente relacionado a lesão de natureza lipomatosa.

Pancreatite: Pâncreas tópico de dimensões no limite superior ao da normalidade,


notando densificação dos planos gordurosos adjacentes associado a espessamento da
fáscia pararenal anterior, podendo estar relacionado a pancreatite aguda edematosa, sem
a caracterização de coleções.
Pâncreas tópico, de dimensões aumentadas, notando-se lâminas líquidas livres de
permeio e densificação dos planos gordurosos adjacentes, associado a espessamento da
fáscia pararrenal anterior à esquerda, bem como pequenos linfonodos reacionais
peripancreáticos, Não se observa nítidas coleções e/ou sinais de necrose. Sinais
sugestivos de pancreatite aguda edematosa.

Pancreatite crônica: Pâncreas tópico, com dimensões reduzidas e densidade heterogênea a custa
de múltiplos focos de calcificação esparsos pelo parênquima, notadamente na cabeça e corpo
pancreáticos, associado a dilatação do ducto de Wirsung.

Nefrocalcinose medular: Focos hiperdensos de calcificação esparsos pelas papilas


renais, inespecífico, podendo estar relacionado a nefrocalcinose medular.
Rim em ferradura: Rins medianizados, apesentando fusão dos polos inferiores renais,
determinando aspecto de rim em ferradura, apresentando espessura parenquimatosa
preservada, sem caracterização de lesões focais bem definidas

Cisto Ovariano: Formação nodular hipoatenuante, ovalada, na topografia anexial


esquerda, de avaliação limitada ao método tomográfico, que pode corresponder a lesão
de natureza cística ovariana, que poderá ser mais bem avaliado por estudo
ultrassonográfico dirigido.

Intussuscepção:
Formação com aspecto de alça dentro de alça (imagem em alvo) localizada na fossa
ilíaca direita, na transição ileo-cecal, associado espessamento parietal circunferencial e
discreta densificação da gordura mesentérica adjacente, determinando dilatação de alças
de delgado, por vezes com formação de nível hidro-aéreo no seu interior.
Sinais compatíveis com intussuscepção na transição ileo-cecal determinando obstrução
de alças de delgado.

Neoplasia intestinal: Espessamento parietal circunferencial irregular no terço médio do


colon transverso, em cerca de 4,1cm de extensão, de provável natureza neoplásica
primária local, determinando estenose luminal significativa com consequente distensão
nas alças colônicas a montante, com nível hidroaéreo no seu interior, inferindo abdome
agudo obstrutivo. Nota-se distensão das alças ileais, com nível hidroaéreo no seu interior,
inferindo incompetência da válvula iliocecal.

Neoplasia intestinal - SINAL DA MAÇA MORDIDA: Espessamento parietal concêntrico


e irregular, de um segmento do terço médio do cólon transverso, com extensão
aproximada de 4,0 cm, determinando moderada estenose local, porém sem sinais de
obstrução intestinal a montante. Associa-se densificação / infiltração dos planos adiposos
regionais, leve ingurgitamento vascular local e linfonodos proeminentes regionais e
mesentéricos superiores, medindo até 0,8 cm no menor eixo. Tais achados são sugestivos
de neoplasia primária intestinal. Correlacionar com colonoscopia.
Fígado de morfologia, contornos e dimensões normais. Nódulo hipovascular no segmento
VIII, medindo 2,5 cm, podendo representar acometimento secundário.
Sinais de leve coprostase difusa.
Divertículos cólicos, sem sinais inflamatórios atuais.
Espessamento parietal no reto alto, inespecífico.

Íleo biliar:
Presença de aerobilia.
Formação cálcica no interior de alça jejunal, distando cerca de 11 cm do ângulo de treitz,
medindo 4,4 x 3,1 cm, determinando discreta dilatação de alças de delgado à montante
com pequena formação de nível hidro-aéreo em seu interior.
Presença de aerobilia.
Formação cálcica no interior de alça de jejuno que deve corresponder a cálculo biliar
ectópico, determinando discreta dilatação de alças de delgado à montante.
O conjunto de achados sugere a hipótese de jejuno/íleo biliar associado a pseudo-
obstrução intestinal.

Colangiocarcinoma: Pequena formação tecidual de limites imprecisos, com discreto


realce tardio pelo meio de contraste, localizado na topografia do ducto hepático comum,
próximo a confluência das vias biliares, aparentemente periductal, determinando
acentuada dilatação das vias biliares intra-hepáticas a montante.
Colangiocarcinoma + carcinomatose peritoneal : Presença de pequena quantidade de
líquido livre na cavidade abdominal e na pelve, destacando densificação mal definida do
grande omento, bem como pequenos nódulos peritoneais, com realce pelo meio de
contraste, o maior medindo 4,9 x 3,5 cm nos maiores eixos axiais, localizado
anteriormente a flexura hepática colônica, sugestivos de implantes secundários.
Fígado com forma, contornos e dimensões normais, apresentando redução difusa do
coeficiente de atenuação parenquimatosa, inferindo esteatose hepática difusa.
Moderada dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas, com ectasia do colédoco
(calibre máximo de 2,2 cm) até próximo a sua transição extra/intrapancreática, onde se
destaca pequena formação tecidual arredondada adjacente, com atenuação de partes
moles, apresentando realce predominante na fase tardia do estudo dinâmico, medindo
cerca de 2,5 x 1,7 cm nos maiores eixos axiais. Tais achados não são específicos, mas
podem estar relacionados a lesão de natureza neoplásica biliar primária
(colangiocarcinoma) ou linfonodal secundária.
Nota-se ainda estenose significativa da veia porta, no segmento adjacente à lesão
supracitada. Demais segmentos da veia porta pérvia com calibre preservado.
Artéria hepática própria pérvia com calibre preservado, em íntimo contato com a lesão
supracitada (<90º), sem sinais de invasão da mesma.
Vesícula biliar hiperdistendida, apresentando cálculos no seu interior, a maior medindo 3,4
x 3,3 cm. Discreto espessamento parietal no fúndo vesicular, com pequeno cálculo
associado, medindo 2,3 cm no maior eixo.

Cistoadenoma mucinoso: Volumosa formação expansiva ocupando grande parte da


cavidade pelvica e abdominal inferior , hipoatenuante com densidade aproximada de
20H.U. e septações no interior que realça, apos o contraste endovenoso determinando
lojas distintas que apresentam atenuação de cerca de 8-10H.U. Admitir entre os
diferenciais a possibilidade de processo expansivo de origem anexial ovariana ,dentre
eles o de natureza mucinosa nao se podendo afastar outras etiologias. A critério clínico,
correlacionar com outros métodos ou mesmo estudo histopatológico.

Cistoadenocarcinoma seroso: Pequena quantidade de líquido livre na cavidade


abdominal e pelve.
Volumosa formação expansiva sólido-cística, com projeções sólidas parietais na parte
cística, estendendo-se do mesogastro até o assoalho da cavidade pélvica, notadamente a
direita, medindo aproximadamente 15,0 x 15,7 x 12,1 cm. Nota-se outra lesão com
características semelhantes, porem, predominantemente com atenuação de partes moles,
localizado na região anexial esquerda, em íntimo contato com a lesão supracitada,
medindo 7,2 x 5,3 x 4,5 cm. A possibilidade de lesão de origem anexial/ovariana não pode
ser descartada.
Opiniao: Volumosa formação expansiva sólido-cística, com projeções sólidas parietais na
parte cística, estendendo-se do mesogastro até o assoalho da cavidade pélvica,
notadamente a direita. Nota-se outra lesão com características semelhantes, porem,
predominantemente com atenuação de partes moles, localizado na região anexial
esquerda, em íntimo contato com a lesão supracitada, de avaliação limitada ao método. A
possibilidade de lesão de origem anexial/ovariana não pode ser descartada
(cistoadenocarcinoma seroso?). Conveniente prosseguir investigação.

Infarto omental: Discreta densificação dos planos gordurosos no aspecto anterior do


colon ascendente, inespecífico, provavelmente relacionado a infarto omental.

Apendicite: Apêndice cecal de dimensões aumentadas, com calibre máximo de 0,9 cm,
associado a finas lâminas líquidas e densificação da gordura adjacente, bem como
pequenos linfonodos de aspecto reacional na fossa ilíaca direita. Tais achados são
sugestivos de apendicite aguda, na dependência de correlação clínica e laboratorial.

Apendagite epiplóica: Densificações maldefinidas na região antimesentérica adjacente


ao segmento do colon sigmóide, com áreas de gordura preservada de permeio,
provavelmente relacionados a apendagite epiplóica.

Apendagite: Densificação do tecido adiposo na pelve, adjacente ao sigmoide, em intima


proximidade com o ligamento do úraco. Apresenta fina cápsula periférica ovalada densa,
mede 2,4cm, observando-se densificação da gordura periférica e baixa atenuação central.
Estes achados sao comumente encontrados em apendagite epiplóica. Sugere-se a critério
clínico manter controle evolutivo pós-terapêutico

Adenite Mesentérica: Pequenos linfonodos aumentados em número localizados no


flanco e fossa ilíaca direita, o maior medindo 1,3 x 0,8 cm.
Os pequenos linfonodos descritos na fossa ilíaca e flanco direitos embora não sejam
específicos podem resultar de linfadenite mesentérica, na dependência de correlação com
dados clínicos e laboratoriais.

Fístula retovesical: Bexiga sob sondagem, com forma preservada e paredes regulares,
apresentando conteúdo heterogêneo, destacando-se pequeno orifício fistuloso na sua
parede póstero-lateral direita com o reto (na localização de 07 horas), com cerca de
0,6cm de calibre, que condiciona extravasamento de contraste para o interior no reto na
fase tardia do estudo

Infarto omental: Densificação discreta e irregular da gordura paracólica à direita no


flanco direito na topografia do omento maior aparentemente com pequenas estruturas
tuboliformes que podem corresponder a vasos engurgitados nesta topografia.
A possibilidade de infarto omental deve ser considerado entre os diferenciais.

Laceração de raiz mesentérica: Discreta densificação na gordura mesentérica em sua


porção central, adjacentes aos ramos vasculares viscerais mesentéricos, associado a
pequena quantidade de líquido livre circunjacente, podendo estar relacionado a pequena
laceração de raiz mesentérica.

Lesão microcística pancreática: Discreta ectasia das vias biliares intra e extra-
hepáticas, sem a caracterização de fator obstrutivo específico, exceto por pequena
formação microcística com septos finos de permeio, por vezes com focos de calcificação
periférica, localizado na periferia da transição cabeça/corpopancreático, medindo cerca de
2,2 x 2,0 cm. Tais achados não são específicos mas podem estar relacionados a lesão
neoplásica de natureza serosa/mucinosa, ou a mesmo a áreas de ectasia ductal focal
simples. Conveniente correlação clínica/laboratorial.
Notam-se ainda outras pequenas áreas de ectasia focal de ramos secundários do ducto
pancreático no corpo e cauda pancreática.

Trombose esplênica: Trombose do segmento proximal da veia esplênica, próximo a


junção com a veia porta, bem como estenose do segmento proximal/adjacente a veia
mesentérica superior, associado a colaterais peripancreáticas..

Provável cistoadenocarninoma muncinoso ovariano:.Formação expansiva cística,


com paredes finas e conteúdo homogêneo, destacando pequeno nódulo mural excêntrico
medindo 1,4 cm no maior eixo, localizado na região anexial direita, de provável origem
ovariana. Tal lesão mede 5,7 x 4,3 x 5,9 cm.

Hipodensidade nodular, com discreto realce periférico pelo meio de contraste, localizado
adjacente a cabeça pancreática, sem nítidos planos de clivagem com o mesmo, medindo
cerca de 2,4 x 1,4 cm, inespecífico (linfonodomegalia? lesão pancreática?).

Sinais de Schilaidite: alças intestinais entre o fígado e a parede torácica.

ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME

Aorta com morfologia e calibre preservados apresentando placas e ateromatosas e


pequenos trombos parietais excêntricos.
Placas ateromatosas na emergência das artérias mesentérica superior e do tronco celíaco
sem estenoses significativas.
Artérias renais com calibre e opacificações preservadas observando-se placas
ateromatosas na emergência bilateralmente sem estenoses significativas.
Trombo parietal determinando estenose parcial na artéria ilíaca comum direita, de aspecto
ulcerado.
Artérias ilíaca comum esquerda, ilíacas interna e externa com calibre e opacificação
preservados.
Placas ateromatosas determinando estenose moderada/ acentuada na artéria femoral
comum direita em seu segmento proximal.
Porções avaliadas do fígado, baço e pâncreas com morfologia e atenuação preservados.
Focos de menor realce pelo contraste endovenoso direito nos rins bilateralmente,
inespecífico a correlacionar com outros métodos.
Bexiga repleta com conteúdo homogêneo.

Transição da aorta tóraco-abdominal de aspecto normal.


Tronco celíaco, artéria mesentérica superior e inferior de trajeto, calibre e densidade de fluxo
mantidos.
Aorta abdominal, nos seus diversos segmentos (supra e infra-renal) apresenta-se com trajeto, calibre
e densidade de fluxo preservados, sem imagem de dilatação aneurismática ou estenose significativa.
Artérias renais de trajeto, calibre e intensidade de densidade de fluxo normais.
Bifurcação aorto-ilíaca pérvia.
Calcificações parietais ateromatosas na artéria ilíaca comum esquerda, notando-se trombo mural
excêntrico, determinando redução luminal severa neste nivel.
Falha de enchimento / oclusao na primeira porção da artéria ilíaca interna esquerda, com
reenchimento distal por colaterais.
Ha consequente retardo na opacificação das artérias da perna esquerda, onde se observa aparente
afilamento / redução de calibre das artérias  tibial anterior e fibular esquerdas. A critério clinico
ampliar propedêutica.
Artéria femoral e poplítea esquerdas de trajeto, calibre e intensidade de densidade de fluxo normais.
Calcificações parietais ateromatosas na artéria ilíaca comum direita, sem determinar estenose
significativa.
Artéria ilíaca comum, interna e externa, artéria femoral, poplítea, tibiais anterior e posterior e
fibular direitas de trajeto, calibre e intensidade de densidade de fluxo normais.
 
Medidas:
Transição tóraco-abdominal: 2,2 cm.
Nível da mesentérica superior: 2,0 cm.
Aorta infra-renal: 1,8 cm.
Ilíaca comum direita: 0,9 cm.
Ilíaca comum esquerda: 0,6 cm.
 
Impressão:
Estenose severa  da artéria ilíaca comum esquerda.
Falha de enchimento / oclusão proximal  da artéria ilíaca interna esquerda, com reenchimento distal
por colaterais.
Retardo na opacificação das artérias da perna esquerda, onde se observa aparente afilamento /
redução de calibre das artérias  tibial anterior e fibular esquerdas.
Demais achados descritos no relatório.

ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA AORTA ABDOMINAL


Técnica:
Aquisições volumétricas em aparelho multidetector antes, durante e após a infusão de contraste
endovenoso. Realizado pós-processamento e reconstruções multiplanares e tridimensionais.

Relatório:
Transição da aorta tóraco-abdominal de aspecto normal.
Tronco celíaco, artéria mesentérica superior e inferior de trajeto, calibre e densidade de fluxo
mantidos.
Calcificações parietais ateromatosas difusas na aorta, mesentérica superior e ilíacas comuns,
internas e externas.
Aorta abdominal, nos seus diversos segmentos (supra e infra-renal) apresenta-se com trajeto, calibre
e densidade de fluxo preservados, sem imagem de dilatação aneurismática ou estenose significativa.
Artérias renais de trajeto, calibre e intensidade de densidade de fluxo normais.
Bifurcação aorto-ilíaca pérvia.
Calcificações parietais ateromatosas na artéria ilíaca comum esquerda, notando-se trombo mural,
determinando redução luminal menor do que 50%.
Calcificações parietais ateromatosas na artéria ilíaca interna esquerda, notando-se trombo mural,
determinando redução luminal de cerca de 60%.
Oclusão da primeira porção da artéria ilíaca externa direita, com posterior enchimento da sua
porção distal por colaterais.
Calcificações parietais ateromatosas na artéria ilíaca externa esquerda, artéria ilíaca comum direita e
artéria ilíaca interna direita, sem determinar estenose significativa.

Artérias ilíacas comuns, internas e externas de trajeto, calibre e intensidade de densidade de fluxo
normais.

Medidas:
Transição tóraco-abdominal: 2,4 cm.
Nível da mesentérica superior: 1,9 cm.
Aorta infra-renal: 1,5 cm.
Ilíaca comum direita: 1,0 cm.
Ilíaca comum esquerda: 0,9 cm.

Impressão:
……………..

Nota: Pequeno derrame pleural bilateral, maior à direita, com atelectasia do parênquima pulmonar
adjacente. Observa-se ainda consolidação com broncograma aéreo de permeio no segmento superior
do lobo inferior direito, podendo estar relacionado a processo inflamatório/ infeccioso em evolução
na dependência de correlação clínica e laboratorial.
Cálculos renais bilaterais em número aproximado de seis à direita e sete à esquerda medindo até 9,5
mm em seus maiores tamanhos, o maior com densidade aproximada de 1500 UH, além de outros
microcálculos bilaterais.
Ectasia pielocalicinal e ureteral direita até o terço proximal do ureter, onde se observa cálculo
medindo 7,7 mm. Nota-se ainda imagem hiperdensa na topografia do ureter distal esquerdo,
medindo 5,8 mm, sugestiva de cálculo.

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