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Mais Artefatos de
endurecimento do feixe
degradam algumas imagens
e prejudicam a melhor
avaliação do exame.

Artefatos de movimentação do paciente degradam algumas imagens e prejudicam a


melhor avaliação do exame.

Hipoatenuação da substancia branca periventricular , coroas radiadas e centros semi


ovais, inespecifica ao método porem geralmente relacionada a gliose / microangiopatia.

TOMOGRAFIA DA COLUNA

Nota: Foram consideradas cinco vértebras lombares. A critério clínico proceder com
estudo radiográfico da coluna lombar para contagem precisa dos corpos vertebrais.

Escoliose:
Desvio rotacional do eixo lombar à esquerda ao decúbito para o método.
Escoliose lombar à direita na posição decúbito dorsal.
Escoliose côncava à direita ao decúbito para o método.

Retificação da curvatura cervical fisiológica, com tendência a inversão do eixo

Anterolistese grau I de L5 sobre S1, sem sinais de espondilolise.

Redução do espaço intervertebral de …......., associado a irregularidade e esclerose da


cortical óssea dos platôs vertebrais apostos.

Redução da altura discal em L3-L4 e L4-L5, associada a focos gasosos de permeio,


inferindo degeneração gasosa (fenômeno do vácuo).

Osteófitos marginais nos corpos vertebrais.

Fratura compressiva do corpo vertebral de --, com retropulsão do muro posterior,


comprimindo o saco dural.

Parafusos metálicos intrapediculares e hastes verticais de fixação nos corpos vertebrais


de --.

Laminectomia ampla em --.

Pequenas protrusões discais posteriores de base larga em --.

Ponte osteofitária exuberante em L3-L4.


Defeito de fusão do arco posterior de L5 à esquerda.

Protrusões discais posteriores de base larga em L2-L3 e L3-L4, que imprime a face
anterior do saco dural.

Protrusões discais difusas em L4-L5 e L5-S1, que imprime o saco dural e reduz as
amplitudes foraminais bilateralmente.

Protrusão discal de base larga com predomínio foraminal direito em L5-S1, comprimindo a
face correspondente do saco dural, reduzindo a amplitude do forame neural, sobretudo à
direita.

Pequenos complexos disco-osteofitários posteriores sobretudo de C3-C4 à C5-C6, que


tocam a face anterior do saco dural.

Alterações degenerativas interfacetárias e uncovertebrais.

Redução da altura dos espaços discais.

O conjunto de achados acima descritos determinam redução da amplitude das bases


foraminais em C5-C6.

Abaulamentos discais difusos em L1-L2, L2-L3 e L3-L4 que comprime o saco dural e
reduzem as amplitudes foraminais bilateralmente.
Abaulamento discal difuso em L4-L5 que comprime o saco dural e insinua-se nos terços
inferiores foraminais.
Abaulamento discal difuso em L5-S1 que oblitera a gordura epidural anterior e insinua-se
nos terços inferiores foraminais.

Sacralização de L5: Considerou-se a presença de cinco vértebras lombares, sendo a


última dela uma vértebra de transição. Para a correta nomenclatura necessita-se
contagem desde níveis cervicais.

Vértebra lombossacra com características transicionais, sendo VT considerada L5. Para a


correta nomenclatura sugere-se estudo da coluna total.
Retificação da coluna lombar.

Lombarização de S1: Considerou-se a presença de cinco vértebras lombares, além de


vértebra de transição. Para a correta nomenclatura necessita-se contagem desde níveis
cervicais.

Discreta assimetria da articulação atlânto-axial, provavelmente relacionada a lesão


ligamentar adjacentes.

Espondilodiscite: Redução da altura discal em L3-L4 à L5-S1, associado a


irregularidades corticais dos platôs apostos, por vezes com focos gasosos de permeio,
associado a material com atenuação de partes moles adjacentes, inespecífico ao método,
podendo estar relacionado a processo inflamatório/infeccioso local (espondilodiscite). O
exame de ressonância magnética poderá trazer maiores informações.
Exame controle pós-operatório de mielomeningocele evidencia:
Ausência de fusão dos elementos posteriores dos corpos vertebrais lombares e sacrais,
com aparente insinuação do saco dural e seu conteúdo às partes moles da região lombar,
sem exteriorização à pele, estando contida pelos planos musculares, compatível com pós-
operatório de disrafismo espinhal.

Diastematomielia: Sinais que podem corresponder a diastematomielia em regiao lombar,


caracterizado por imagens de aspecto calficicado com orientação antero-posterior no
interior do canal vertebral lombar. A criterio clinico correlacionar com RM da coluna
lombar.

Malformações da junção craniovertebral: Alterações da junção cranio-vertebral


caracterizado por assimilação atlanto-occipital, sinais de invaginação basilar, bem como
fusão dos corpos vertebrais e processos espinhosos de C2-C3.

Artrodese: Artefatos metálicos de endurecimento do feixe de Raio-x, que degradam


algumas imagens e prejudicam a melhor avaliação do exame.
Vértebra lombossacra com características transicionais, sendo VT considerada L5. Para
correta numeração dos corpos vertebrais, sugere-se estudo da coluna total.
Sinais de manipulação cirúrgica caracterizados por interposição de hastes e parafusos
metálicos (artrodese) de L3 a L5. Há sinais de fratura do parafuso direito de L5. O
parafuso direito de L3 encontra-se medianizado e insinua-se no recesso do respectivo
forame intervertebral. Laminectomias esquerdas em L3 e L4.
Lesão irregular com rotura da cortical externa do osso ilíaco direito, sem componente de
partes moles associado, que pode resultar de área de manipulação ou mesmo lesão de
natureza óssea, na dependência de correlação com dados clínicos e cirúrgicos.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE TORNOZELO ESQUERDO

Técnica:
Exame realizado em aparelho multislice através de aquisições volumétricas dos
dados com 2,0 mm, sem a administração endovenosa de contraste.

Resultado:

Estruturas ósseas com morfologia preservada, sem sinais de fratura.


Espaços articulares de aspecto preservado.
Ausência de derrame intra-articular.
Planos miotendíneos e ligamentares de avaliação limitada ao método tomográfico.
Densificação dos planos músculo adiposos adjacentes.
TOMOGRAFIA DA FACE

dacriocistocele: Espessamento de partes moles em região periorbitária medial esquerda,


na topografia do saco lacrimal. Imagem de aspecto cístico hipoatenuante nesta topografia,
associado a discreto alargamento do ducto nasolacrimal em seu segmento proximal e
remodelamento ósseo local. Sinais de densificação da gordura periorbitária pré-septal. A
formação cística descrita mede em torno de 1.6cm no seu maior plano axial. Considerar a
possibilidade de dacriocistocele infectada entre os principais diagnósticos diferenciais,
não se podendo afastar completamente outras etiologias.

Mucocele: Material hipoatenuante preenchendo o seio frontal esquerdo, determinando


expansão desta cavidade paranasal, afilamento e descontinuidade focal de suas paredes,
insinuando-se a porção medial da órbita deste lado determinando discreta proptose
homolateral. A possibilidade de mucocele frontal deve ser considerada no diagnóstico
diferencial e o estudo multiplanar por ressonância magnética da face poderá trazer
informações adicionais a critério clínico.

Avaliação do elemento dentário: Ausência do elemento dentário 25, com espessura do


processo alveolar da maxila, medindo cerca 1,0 cm no plano coronal (ântero-superior) e
0,7 cm no plano axial (latero-lateral).

Ameloblastoma: Volumosa lesão lítica de aspecto cístico com atenuação de partes


moles no seu interior comprometendo a mandíbula esquerda, sobretudo o ângulo e o
ramo da mandíbula deste lado estendendo-se até o processo coronóide medindo nos
seus maiores tamanhos 6,6cm x 4,1cm x 4,0cm (CC x LL x AP) levemente heterogênea
determinando ruptura cortical de aspecto insuflativo, estendendo-se parcialmente ao
espaço infratemporal e mastigador esquerdos admitindo entre os principais diferenciais a
possibilidade de ameloblastoma não se podendo descartar completamente outras
etiologias.

Polipose sinonasal: Material com densidade de partes moles obliterando os seios


maxilares, quase a totalidade do esquerdo, celulas aereas etmoidais, seios frontal e
esfenoidal. Alargam as unidades ostiomeatais e determinam afilamento das septações
osseas etmoidais, achados frequentemente associados a polipose sinonasal .
Esclerose das paredes ósseas do seio maxilar esquerdo e mais discreto à direita
sugerindo sinusopatia cronica.

Espessamento do revestimento mucoso dos seios maxilar direito, esfenoidal, bem como
do seio frontal, com material hiperdenso, determinando nível líquido no seu interior,
provavelmente relacionado a conteúdo hemático.

Material com densidade de partes moles obliterando o seio maxilar à direita.

Pequeno traço de fratura no osso nasal próprio esquerdo, sem desalinhamento ósseo
significativo.

Espessamento do revestimento mucoso do seio frontal direito, seios maxilares e esfenoidal,


notando-se, ainda, secreção espessa com focos gasosos de permeio no seio maxilar direito e seio
esfenoidal à direita, que pode estar relacionada a processo inflamatório/infeccioso em atividade ou
secreção residual.
Polipos / cistos de retenção nos seios maxilares e esfenoidal à esquerda.

Aspecto microlobulado dos cornetos nasais inferiores, geralmente relacionado a rinopatia


crônica.

Pneumatização da porção lamelar das conchas nasais médias (variação anatômica).

Septo nasal discretamente desviado para a esquerda, com esporão ósseo em seu
aspecto posterior.

Desvio do septo nasal ósseo de aspecto sinuoso, de predomínio superior direito e inferior
esquerdo, e esporão ósseo sobretudo à direita.

Procidência dos canais carotídeos sobre o seio esfenoidal.

Inserção postero-mediana do septo interesfenoidal.

Sinais de manipulação cirúrgica caracterizada por ressecção parcial


da parede media dos antros maxilares e do assoalho dos labirintos
etmoidais, sem caracterização dos processos uncinados, com consequente-
te ampliação dos óstios de drenagem das respectivas cavidades paranasais.

Sinais de ressecção parcial das conchas nasais medias.

Sinais de pansinusopatia caracterizados por espessamento do revestimento mucoso de


todas as cavidades paranasais.

Destaca-se o comprometimento das células etmoidais remanescentes e do seio frontal a


direita, que se encontram completamente preenchidos por material com baixos
coeficientes de atenuação.

Destaca-se o comprometimento dos seios maxilares, esfenoidal e frontal a esquerda,


onde o espessamento assume por vezes aspecto ondulado, polipoide, podendo
corresponder a cistos de retenção ou a polipos verdadeiros.

Material espontaneamente hiperatenuante no seio maxilar direito e seio esfenoidal,


compativel com infeccao fungica associada ou material hiperproteico.

Espessamento e esclerose das paredes do seio esfenoidal denotando cronicidade do


processo.

Ha obliteração e alargamento dos recessos frontais e esfeno etmoidais.

Notam-se imagens com atenuação de partes moles e aspecto polipoide ocupando


segmento superior das fossa nasais e o segmento remanescente dos meatos médios,
determinando redução luminal destas estruturas, notadamente a direita.
O conjunto de achados acima descrito e compatível com polipose nasos-
sinusal bilateral.
Septo nasal desviado para a direita.
Regioes coanais de aspecto preservado.

Não Ha evidencia de deiscência óssea das laminas papiráceas, canais


carotídeos e canais ópticos.
Laudo de ATM: Articulações têmporo-mandibulares com morfologia e atenuação
preservada.
Espaço articular preservado bilateralmente.
Não se observam sinais de hiperexcurssão a manobra com boca aberta. Mantem-se
congruente a manobra com boca fechada.
A critério clínico prosseguir investigação e/ou correlacionar com outros métodos.
Demais estruturas ósseas com morfologia e atenuação preservadas.
TOMOGRAFIA DO CRÂNIO

Material com densidade de partes moles obliterando o seio maxilar direito.


Apagamento difuso de sulcos corticais e das cisternas da base, compatível com edema
cerebral difuso. Sinais de herniação subfalcina, transtentorial descendente bilateral e
tonsilar.

IDOSO:
Discreta hipoatenuação da substância branca periventricular e subcortical, inespecífico ao
método, porém geralmente relacionado a gliose/microangiopatia.
Proeminência dos sulcos corticais, cisternas e cissuras.
Leve ectasia do sistema ventricular supratentorial, sem sinais de transudação liquórica.
Estruturas centro-medianas centradas.
Calcificações parietais ateromatosas carotídeas.
Calcificações parietais ateromatosas no sistema carotídeo e vértebro-basilar.

Alteração volumétrica do parênquima encefálico, compatível com a faixa etária.

Proeminência das folias cerebelares, sugerindo atrofia dos elementos da fossa posterior,
sobretudo à direita.
Hiperostose frontal interna.

Lacuna/espaço perivascular:
- Lacuna com atenuação próxima a liquórica em topografia núcleo-capsular anterior
direita, possivelmente relacionada a evento vascular remoto.
- Hipoatenuação com densidade próximo a liquórica em região núcleo-capsular esquerda,
medindo em torno de 8.0mm, que pode corresponder a espaço perivascular aumentado
ou mesmo lacuna isquêmica antiga na dependência de correlação clínica.

Encefalomalacia/gliose: Área hipoatenuante córtico/subcortical, comprometendo grande


parte dos hemisférios cerebrais, por vezes com atenuação liquórica, provavelmente
relacionado a áreas de encefalomalacia/gliose / Imagem com atenuação liquorica
subinsular esquerda com aspecto em fenda pode estar relacionada a insulto vascular
remoto na dependencia de correlaçao clinica. /

Área hipoatenuante córtico/subcortical localizada em regiao fronto-parietal direita,


associada a efeito atrófico local caracterizado por acentuação dos sulcos corticais e leve
dilatação do corno occipital do ventrículo lateral deste lado, provavelmente relacionado a
áreas de encefalomalacia/gliose.

Área de gliose/ encefalomalácia frontal e nucleocapsular esquerda com atenuação


próximo à liquórica e efeito atrófico local determinando proeminência dos sulcos corticais
adjacentes e ectasia compensatória do ventrículo lateral esquerdo.

AVE agudo: Hipoatenuação córtico/subcortical parieto-occipital esquerda, com


apagamento dos sulcos corticais e leve obliteração do corno occipital do ventrículo lateral
deste lado, sugerindo isquemia aguda em evolução na dependência de correlação clínica.
A critério clínico controle. / Área hipoatenuante córtico subcortical localizado nos lobos
frontal, parietal e temporal direitos, determinando efeito expansivo local, caracterizado por
apagamento dos sulcos e fissuras corticais adjacentes, bem como abaulamento sobre o
ventrículo lateral direito, provavelmente relacionado a área de evento isquêmico agudo.

- Discretos focos hipoatenuantes cortico-subcorticais no giro pós central e no giro frontal


superior direitos (território de fronteira interna direita), inespecíficos, podendo
corresponder a pequenos focos isquêmicos.

- Houve aparecimento de pequena área hipoatenuante córtico-subcortical acometendo o


opérculo parietal esquerdo, bem como os giros longos da ínsula deste lado (parte do
território de irrigação da artéria cerebral média esquerda), compatível com evento
isquêmico recente. (ASPECTS 8).

- Hipoatenuação na porção lateral direita da ponte e do mesencéfalo, provavelmente


relacionada a área de evento isquêmico agudo.
Sinais de trombo intraluminal no interior da artéria basilar caracterizados por artéria
basilar densa.

Área hipoatenuante córtico subcortical localizado nos lobos parietal, frontal e temporal
esquerdos (território de irrigação da artéria cerebral média à esquerda), bem como em
parte do lobo parietal direito, determinando efeito expansivo local, caracterizado por
apagamento dos sulcos e fissuras corticais adjacentes, inferindo área de evento
isquêmico agudo.

ACM hiperdensa: Achados compatíveis com trombo intraluminal fresco no interior da


artéria cerebral média direita.

Trauma:
Extensa coleção com atenuação hemática hemisférica direita, medindo em sua maior
espessura em torno de 8.0mm em topografia occipital deste lado. Associa-se pequenas
vesículas gasosas de pneumoencefalo local.
Hematoma intraparenquimatoso no lobo temporal direito, de limites imprecisos, com cerca
de 2,1cm no maior eixo axial, de provável aspecto contusional, por mecanismo de
contragolpe.

Contusão:
- Contusão cerebral hemática fronto-basal direita.
- Extensa hemorragia parenquimatosa núcleo-capsular esquerda, medindo nos seus
maiores tamanhos em torno de 8.0 x 2.5cm, com halo de edema perilesional.

Extradural: Pequeno hematoma extra dural, medindo 1,0 cm de espessura na


convexidade occipital direita, determinando leve compressão sobre os sulcos e fissuras
corticais adjacentes.
Hematoma extradural na convexidade (parietal/frontal/occipital) à esquerda, com
espessura máxima de até 0,6cm, determinando compressão sobre os sulcos e fissuras
corticais adjacentes.

Subdural: Coleção com atenuação hemática subdural fronto-temporo-parietal esquerda,


medindo em sua maior espessura em torno de 8.0mm, apagando os sulcos cortiais locais.

Subaracnoide: Material com atenuação hemática preenchendo os sulcos corticais


hemisféricos à direita, compatível com hemorragia subaracnóide. / Material
espontaneamente hiperdenso de permeio aos sulcos e fissuras corticais dos lobos frontais
parietais e temporais, inferindo conteúdo hemático (hemorragia subaracnóide).

Subgaleal: Extenso hematoma subgaleal predominando em topografia parietal esquerda


com atenuação hemática no interior.

Hemorragia subdural subaguda com ressangramento:


- Coleção extra-axial, com morfologia subdural fronto-temporo-parietal esquerda,
isoatenuante, medindo em sua maior espessura em torno de 2,5 cm, apagando os sulcos
e giros corticais locais, comprimindo o ventrículo lateral deste lado e desviando as
estruturas centro medianas para a direita em torno de 1,6 cm. Destacam-se áreas
espontaneamente hiperatenuantes em seu interior, notadamente em sua porção anterior e
na convexidade temporal, que devem resultar de ressangramento. → Hemorragia
subdural subaguda fronto-temporo-parietal esquerda, com sinais de ressangramento em
seu interior.
- Coleção extra-axial, com morfologia subdural, hipoatenuante, localizada na convexidade
frontotemporal direita, com espessura máxima de 2,6 cm, determinando compressão
sobre os sulcos e fissuras corticais, e desvio das estruturas centromedianas para
esquerda em 2,1 cm, compatível com hematoma subdural subagudo. Há sinais de
ressangramento em seu interior, notadamente em sua porção anterior.

Higroma/Hematoma subdural crônico: Discreto alargamento do espaço extra-dural na


convexidade fronto-parietal bilateral, com atenuação liquórica, apresentando espessura
máxima de 0,7cm à direita e 0,8cm à esquerda, podendo estar relacionado a higroma/
hematoma subdural crônico ou mesmo alargamento do espaço subaracnóide.

HPN: Ectasia do sistema ventricular supratentorial sem sinais de transudação liquórica.


Associa-se acentuação dos sulcos e fissuras encefálicos, exceto na alta convexidade,
onde encontram-se relativamente apagados. Esse conjunto de achados embora não seja
específico, favorece a possibilidade de hidrocefalia crônica do adulto (hidrocefalia de
pressão normal), na dependência de correlação com dados clínicos e laboratoriais

Mielinização: Hipoatenuação da substância branca periventricular e subcortical que pode


estar relacionado a maturação mielínica

Cisto Aracnóide: Formação cística com conteúdo líquido, homogêneo, localizado no


assoalho da fossa cerebral média direita, determinando discreta compressão sobre o polo
temporal homolateral, medindo cerca de 2.6 x 1.9cm nos maiores eixos axiais,
provavelmente relacionado a cisto de aracnóide.

LAD: Tênues focos hiperdensos esparsos pelo parênquima cerebral, inespecíficos,


podendo estar relacionados a lesões axonais traumáticas difusas.
Perda da diferenciação córtico/subcortical, sobretudo no hemisfério esquerdo.

Discreto desvio das estruturas da linha média à esquerda por cerca de 3.0mm.

Área de gliose/encefalomalacea em região fronto-basal e temporal à direita,


possivelmente relacionada a evento traumático remoto na dependência de correlação
clínica.

Área hipoatenuante córtico subcortical localizado no lobo occipital esquerdo,


determinando discreto efeito expansivo local caracterizado por apagamento de sulcos e
fissuras corticais adjacentes, provavelmente relacionado a área de evento isquêmico
agudo.

Contusões cerebrais hemáticas fronto basal direita e temporal lateral também à direita.

Sinais de herniação subfalcina à direita e transtentorial descendente.

Tumor:
Formação expansiva de paredes espessas e conteúdo hipoatenuante, com discreto realce
periférico pelo meio de contraste, medindo cerca de 4,4cm x 3,1cm nos maiores eixos
axiais, associado a intenso edema/ infiltração perilesional, localizado no lobo parietal
direito, determinando apagamento dos sulcos e fissuras corticais adjacentes e
abaulamento sobre o ventrículo lateral deste lado.

Meningioma: Formação expansiva extra-axial, isoatenuante, com calcificações parietais


e discreto realce pelo meio de contraste, localizado na fossa posterior infra-tentorial à
direita, posterior ao hemisfério cerebelar deste lado, medindo 3,6 x 3,0 cm nos maiores
eixos axiais, associado a compressão das estruturas adjacentes e determinando
herniação do vermis cerebelar e da amigdala deste lado. Dentre os diferencias, considerar
a possibilidade de meningioma
- Imagem nodular hiperatenuante, bem circunscrita, com calcificações periféricas
localizada e realce pelo meio de contraste, localizado no átrio do ventrículo lateral direito,
medindo 2,8 x 2,9 x 3,1 cm, de provável natureza meningotelial (meningioma
intraventricular).

Neurocisticercose:
Múltiplas calcificações córtico/subcorticais bilaterais infracentimétricas de aspecto
residual, inespecíficas ao método, porém geralmente relacionados a neurocisticercose na
fase nodular calcificada no nosso meio.

Hidrocefalia:
Dilatação do sistema ventricular supratentorial com arredondamento dos cornos frontais e
temporais dos ventrículos laterais.

Cisto da Bolsa de Blake / Variante Dandy Walker: Aumento do espaço liquórico retro-
cerebelar, associado a aparente comunicação com o quarto ventrículo. Pode estar
relacionado a cisto da bolsa de Blake, ou mesmo variante de Dandy Walker. A critério
clínico correlacionar com outros métodos.

Dilatação do sistema ventricular supratentorial, com sinais de transudação liquórica.


Associa-se imagem cística com atenuação semelhante ao líquor localizada na fossa
posterior infratentorial, que se comunica com o forame de Magendie. Esse conjunto de
achados favorece a possibilidade de persistência cística da bolsa de Blake. O estudo
multipalanar por ressonância magnética poderá trazer informações adicionais no
diagnóstico diferencial.

Esquizencefalia: Imagem com atenuação liquórica, que se comunica com o sistema ventricular
até a superfície meníngea/tábua óssea interna fronto-parietal, pode estar relacionada a
esquizencefalia de lábio aberto ou mesmo grande porencefalia.
Chiari I:
Ectopia das tonsilas cerebelares por cerca de 1,0 cm abaixo do forame magno.

Chiari II:
Achados compatíveis com malformação de Chiari II caracterizados por:
Fossa posterior de pequenas dimensões, ectopia das tonsilas cerebelares abaixo do
forame magno, cerebelo em torre, mesencéfalo em bico, IV ventrículo afilado, fenestração
da foice, interdigitação dos giros, craniolacunia, disgenesia do corpo caloso e acentuada
dilatação do sistema venricular supratentorial.
Os ventrículos encontram-se bastante dilatados abaulando as fontanelas e com
arredondamento dos cornos frontais e temporais dos ventrículos laterais.
A hipoatenuação da substância branca dos hemisférios cerebrais é inespecífica, mas
pode resultar de áreas ainda não mielinizadas.
Opinião:
Achados compatíveis com malformação de Arnold-Chiari

Granulação aracnoide gigante: Área de afilamento e irregularidade no osso occipital à


direita, medindo cerca de 4,8 cm, com insinuação de líquor e do lobo occipital para o seu
interior, de aspecto inespecífico ao estudo tomográfico. O estudo multiplanar por
ressonância magnética poderá trazer informações adicionais no diagnóstico diferencial
entre granulação aracnoide gigante ou mesmo lesão de natureza óssea

Sinking skin flap syndrome: Extensa craniectomia fronto-temporo-parietal esquerda


apresentando invaginação do parêquima encefálico adjacente (Sinking skin flap
syndrome) determinando leve apagamento dos sulcos e fissuras corticais fronto-tempora-
parietais esquerdos, compressão do ventrículo lateral homolateral e desvio das estruturas
centro-medianas em torno de 0,8 cm para a direita (topografia do forame de Monro).

Fístula carotído-cavernosa: aumento da espessura do seio cavernoso direito com


estruturas serpiginosas em seu interior, associados a discreta dilatação da veia oftálmica
superior direita e proptose ocular deste lado. Os achados em conjunto são sugestivos de
fistula carotído-cavernosa pós-traumática. Houve discreto aumento das dimensões do
seio cavernoso direito

Spetacular shrinking deficit: Tênue hiperatenuação acometendo o estriado direito e a


porção posterior do putâme esquerdo, sem efeito expansivo associado. Esse conjunto de
achados embora não seja específico, pode resultar de spetacular shrinking deficit. O
diagnóstico diferencial deve ser realizado com distúrbio da glicemia, na dependência de
correlação com dados clínicos e laboratoriais.

Síndrome de Dyke-Davidoff-Masson: sinais de hemiatrofia cerebral à esquerda, a custa


de destruição do manto cortical que envolve o lóbulo parietal, occipital e temporal
esquerdos, associada a dilatação compensatória do ventrículo lateral deste lado,
compatível com encefalomalácia, de aspecto sequelar acometendo quase todo hemisfério
cerebral esquerdo.
Observa-se ainda o afilamento cortical importante do lobo frontal com assimetria
compensatória do seio frontal esquerdo e discreto espessamento da calota craniana deste
lado.
Tais achados são compatíveis com a síndrome de Dyke-Davidoff-Masson.
Osteodistrofia renal - A calota craniana apresenta aspecto heterogêneo, com áreas
hipoatenuantes e hiperatenuantes (sal e pimenta), compatível com osteodistrofia renal.
Destaca-se lesão blástica, bem delimitada, de caráter expansivo, localizada na parede
póstero lateral do seio maxilar direito, reduzindo seu espaço aéreo, medindo cerca de 2,7
x 2,1 cm, que pode corresponder a tumor marrom relacionado à doença metabólica
(hiperparatireodismo).
Há também calcificação do globo pálido direito, achado que deve estar relacionado à
doença renal.

leucomalacea periventricular.: Dilatação do sistema ventricular supratentorial, de


contornos irregulares, sem sinais de transudação liquórica, de aspecto e contornos
poligonais sobretudo posteriormente alem de perda volumétrica da substancia branca de
predominio parieto-occipital. Estes achados sao por vezes relacionados a leucomalacea
periventricular.

Cerebelo em banana: curvatura anterior do cerebelo com obliteração da cisterna magne.

ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO CRÂNIO


MÉTODO:
Exame realizado com técnica multislice sem a administração endovenosa do meio de
contraste iodado.
ANÁLISE:
Porções visibilizadas do arco aórtico com calibre e morfologia habituais.
Dominância da artéria vertebral direita. Ambas as artérias vertebrais apresentam calibre e
opacificação preservados.
Artéria carótida comum direita com calibre e opacificação preservados.
Sinais de oclusão total da artéria carótida interna direita.
Artéria carótida externa direita com calibre e opacificação habituais.
Artéria carótida comum, interna e externa esquerdas com calibre e opacificação
preservados.
Placa ateromatosa calcificada na origem da carótida interna esquerda e bulbo carotídeo
sem evidências de estenoses significativas.
Artérias basilar e cerebrais posteriores com calibre e opacificação habituais.
Proeminência da artéria comunicante posterior direita em aparente circulação colateral
com o segmento proximal M1 da artéria cerebral média a direita.
Artéria carótida interna intracavernosa direita não opacificada.
Artéria carotída interna intracavernosa esquerda, artérias cerebrais médias e anteriores
com calibre e opacificação habituais.
Hipoatenuação nucleocapsular direita comprometendo sobretudo o putâmen, o pálido e o
caudado deste lado sugerindo isquemia em evolução na dependência de correlação
clínica. Não se observam malformações aneurismáticas e/ ou artério-venosas.
Sulcos corticais, cisternas e cissuras com amplitude habitual para a faixa etária.
Obliteração parcial do ventrículo lateral direito.

- Achados compatíveis com oclusão da artéria cerebelar póstero-inferior esquerda, não se


observando opacificação pós contraste.
Artérias carótidas internas, cerebrais anteriores e cerebrais médias de morfologia, trajeto
e calibre normais, sem sinais de mal formações, notando-se calcificações parietais nas
artérias carótidas internas cavernosas, sem estenoses significativas.
Dominância da artéria vertebral direita.
Seios venosos superficiais de aspecto normal.
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO CRÂNIO
Método:
Exame realizado com técnica multislice antes e após a administração endovenosa do
meio de contraste iodado.
Análise:
Dominância da artéria vertebral esquerda. Ambas as artérias vertebrais apresentam
calibre e opacificação preservados.
Artérias basilar e cerebrais posteriores com calibre e opacificação habituais.
Artérias carotídas internas intracavernosas, artérias cerebrais posteriores com calibre e
opacificação habituais.
Aneurisma sacular trilobulado em adição ao contorno da artéria comunicante posterior
direita, com orientação posterior e lateral, medindo 1,5 x 0,6 cm, com colo de 0,3 cm.
Artéria comunicante posterior esquerda com calibre e opacificação habituais.
Há sinais de irregularidades parietais acometendo o segmento A1 e M1 direitos, que neste
contexto devem resultar de vasoespasmo arterial.
Impressão:
Aneurisma sacular em adição ao contorno da artéria comunicante posterior direita.
Há sinais de irregularidades parietais acometendo o segmento A1 e M1 direitos, que neste
contexto devem resultar de vasoespasmo arterial.
Os achados do crânio estão descritos no relatório do estudo dirigido.

Hiperdrenagem ventricular: cateter de derivação ventricular com entrada na sutura


lambdoide direita através do orifício de trepanação cirúrgica e extremidade distal no corpo
do ventrículo lateral direito, notando-se aspecto "em fita" dos ventrículos laterais,
sugerindo hiperdrenagem.

ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DAS CARÓTIDAS E DAS ARTÉRIAS


CRANIANAS

Realizados cortes tomográficos axiais, sem o uso do contraste venoso, que evidenciaram:

Arco aórtico de morfologia e calibre preservados com placas ateromatosas calcificadas


sobretudo no aspecto lateral do arco aórtico.
Placa ateromatosa calcificada mista na emergência da artéria subclávia esquerda,
concêntrica, determinando estenose moderada/ acentuada nesta topografia.
Emergência do trocno braquiocefálico e da artéria carótida comum esquerda de aspecto
habitual.
Placas ateromatosas calcificadas nas artérias carótidas comuns discretas, sobretudo nos
bulbos carotídeos, determinando estenose aproximadas em 50% à esquerda e 50% à
direita.
Placas ateromatosas calcificadas nas artérias carótidas internas intracavernosas.
As artérias cerebrais médias e anteriores apresentam calibre e opacificação habituais.
Dominância da artéria vertebral direita em relação à esquerda.
Artéria basilar e artérias cerebrais posteriores com calibre e opacificação preservadas.
Artérias vertebrais em seus segmentos cervicais de morfologia e calibre habituais,
dominante à direita e filiforme à esquerda.
Parênquima cerebral com atenuação habitual exceto por discretos sinais de gliose/
microangiopatia.
Leve proeminência de sulcos corticais, cisternas e cissuras.
TORCH:
Hipoatenuação da substância branca dos hemisférios cerebrais que pode estar
relacionada a não mielinização ou mesmo relacionado a doença de base.
Múltiplos focos de calcificação cótrtico-subcorticais, bem como periventriculares.
Pequena imagem cistica (na correlação com ultrassonografia) , periventricular esquerda,
sugestiva de encefalomalácia.
Dilatação do sistema ventricular supratentorial, sem sinais de transudação liquórica.
Estruturas ósseas cranianas com textura e configuração consideradas normais.
Sulcos corticais, fissuras e cisternas encefálicas sem alterações.
Restante do parênquima encefálico com morfologia e coeficientes de atenuação normais.

O conjunto dos achados acima mencionados é compatível com infecção congenita


perinatal (TORCHZ).
TOMOGRAFIA DO ABDOME

Contraste: concentrando e eliminando em tempo fisiológico e sob boa densidade o meio


de contraste.

Esteatose: Redução difusa do coeficiente de atenuação hepático compatível com


esteatose.

Hemangioma hepático: Nódulo, de contornos lobulados, com realce globuliforme


periférico, tornando-se homogêneo na fase tardia, localizado na periferia do segmento VII,
medindo 2,1 x 1,8 cm, devendo corresponder a hemangioma.
Nódulos hipodensos, com realce periférico globuliforme nas fases precoces e tendência a
homogeneização nas demais fases tardias do estudo dinâmico, localizados nos
segmentos

Lesão hipervascular hepática: nódulo sólido, bem delimitada, localizado no segmento


VI, medindo 2,8 x 1,5 cm, que apresenta realce precoce e homogêneo pelo meio de
contraste, com homogeneização na fase tardia do estudo dinâmico. Nódulo hepático
hipervascular, incaracterísticco, podendo estar relacionado a hiperplasia nodular focal,
adenoma , ou mesmo hemangioma atípico.

Cisto renal: Hipodensidades nodulares subcentimétricas no rim direito, inespecíficas


pelas pequenas dimensões, provavelmente relacionadas a cisto simples. / Nota-se
hipoatenuação nodular na cortical média do rim direito, medindo cerca de 12 mm,
inespecífico ao método sem contraste, provavelmente relacionado a cisto.

Pequenas formações corticais císticas no polo inferior do rim esquerdo infracentimétricas.

Pielonefrite: Rim direito tópico de dimensões normais, apresentando áreas de hiporealce


esparsas pelo parênquima renal homolateral, provavelmente relacionado a processo
inflamatório/ infeccioso local, sem caracterização de coleções no presente estudo.

áreas de hiporrealce esparsas pelo parenquima renal bilateral, inespecífico, podendo


estar relacionado a processo inflamatório/infeccioso local ou mesmo áreas isquêmicas

Rins tópicos de dimensões normais, contornos regulares, apresentando áreas de


hiporealce cortical bilateral, predominante à direita, inferindo processo inflamatório/
infeccioso, na dependência de correlação clínica.
Sinais de pielonefrite aguda, sem a caracterização de coleções, na dependência de
correlação clínica/ laboratorial.

Divertículos cólicos: Divertículos cólicos sem evidência de processos inflamatórios


associados no exame atual

Cálculos renais: Cálculo em grupo coletor médio direito, medindo em torno de 9.0mm,
com densidade aproximada de 750 HU. Outros microcálculos no rim direito não
obstrutivos. Ectasia pielocalicinal e ureteral direita até o terço distal do ureter, onde se
observa cálculo na JUV, medindo entre 4.0mm e 5.0mm.
Cálculos renais / ateromatose: Rins tópicos, com morfologia, contornos e dimensões
normais, apresentando imagens hiperdensas, de aspecto alongado em topografia dos
grupamentos calicinais médio e inferior a direita e médio a esquerda, provavelmente
relacionados a cálculos de aspecto coraliforme, não podendo afastar a possibilidade de
calcificações ateromatosas vasculares associadas.

Cálculos renais bilaterais em número aproximado de quatro à esquerda e dois à direita


medindo até 4mm em seus maiores tamanhos além de outros microcálculos bilaterais.
Ectasia pielocalicinal e ureteral moderado à direita à custa de cálculo no ureter distal
direito próximo à JUV, medindo cerca de 5mm.
OPINIÃO:
Nefrolitíase bilateral.
Ureterolitíase distal direita determinando ureterohidronefrose à montante.

Cálculo JUV: Cálculo medindo 0,8 cm (700UH), localizado no ureter esquerdo distal,
próximo a junção ureterovesical, promovendo moderada dilatação do sistema
ureteropielocalicinal a montante.

Cistos parapiélicos: Hipodensidades nodulares de provável aspecto cístico, localizados


adajcentes aos grupamentos calicinais do rim direito, podendo estar relacionado a cistos
parapiélicos, porém de avaliação limitada ao método sem contraste.

Cisto com leite de cálcio: Imagem de aspecto cistico parapielico esquerdo no grupo
coletor superior com calcificação periférica, podendo corresponder a leite de cálcio.

Estenose de JUP: Ectasia pielocalicinal à esquerda sem fatores obstrutivos associados


que podem estar relacioandos à estenose de JUP.

Coleção de parede:
Destaca-se pequena coleção de paredes espessas e conteúdo hidroaéreo, localizado nos
planos profundos da parede abdominal centro-mediana inferior, sem nítidos planos de
clivagem com a parede peritoneal subjacente, medindo cerca de 3,6 x 2,8 x 5,0 cm, com
aparente trajeto fistuloso para superfície da pele.
Densificação da gordura mesentérica no andar inferior do abdomen, inferindo processo
inflamatório local.

Cirrose: Fígado de volume reduzido de contornos serrilhados, com aumento


desproporcional do lobo esquerdo em relação a direita, associado a acentuação da fissura
periportal e pericolecística e hipertrofia do lobo caudado, caracterizando hepatopatia
crônica.

Hérnia: Hérnia na parede abdominal paramediana, na fossa ilíaca à esquerda, com colo
de 6,6 cm, apresentando conteúdo de gordura intraperitoneal e alças colônicas, sem
sinais de sofrimento.

Hérnia incisional: Presença de hérnia incisional na fossa ilíaca direita, com colo de
5.5cm, apresentando conteúdo de gordura intraperitoneal e alças de delgado, sem sinais
de sofrimento.

Hérnia interna: Moderada/ acentuada distensão das alças jejunais, com presença de
nível hidroaéreo no seu interior, sem caracterização de fator obstrutivo específico,
devendo ser levantada a possibilidade de hérnia interna como diagnóstico diferencial.
Acentuada distensão das alças jejunais, com nível hidro aéreo no seu interior,
notadamente no hipocondrio esquerdo, onde se evidencia aglomerado de alças ,
associado a densificação dos planos gordurosos adjacentes, por vezes determinando
aspecto de loop, anteriormente ao colon descendente, inferindo processo obstrutivo local
por provável hérnia interna paraduodenal esquerda.

Metástases:
- Fígado tópico de dimensões normais, contornos lobulados e coeficiente de atenuação
heterogêneo, à custa de múltiplos nódulos hipodensos com discreto realce periférico após
a administração de contraste, medindo os dois maiores 3,2 cm e 2,2cm cada, localizados
nos segmentos VII e III/ IV e respectivamente, de provável natureza secundária.
- Fígado de dimensões normais, contornos serrilhados e coeficiente de atenuação
heterogêneo, à custa de múltiplos nódulos hipodensos com discreto realce periférico pelo
meio de contraste, por vezes com áreas de necrose central, esparsos pelo parênquima
hepático, de provável natureza secundária.

Mtx peritoneal: Presença de moderada quantidade de líquido livre na cavidade


abdominal e na pelve, destacando pequenos nódulos peritoneais subcentimétricos, com
realce pelo meio de contraste, compatíveis com implantes secundários.

Linfonodomegalias abdominais localizados predominantemente nas cadeias do ligamento


hepatogastro, hilar hepático e portocaval, a maior nesta última medindo 3,5 cm no menor
eixo axial.

Destaca-se formação expansiva nodular, com coeficiente de atenuação heterogêneo, com


discreto realce após a administração de contraste, com predomínio de atenuação de
gordura no seu interior, localizado no segmento proximal do colon sigmóide, medindo
6,1cm no maior eixo axial, provavelmente relacionado a lesão de natureza lipomatosa.

Pancreatite: Pâncreas tópico de dimensões no limite superior ao da normalidade,


notando densificação dos planos gordurosos adjacentes associado a espessamento da
fáscia pararenal anterior, podendo estar relacionado a pancreatite aguda edematosa, sem
a caracterização de coleções.
Pâncreas tópico, de dimensões aumentadas, notando-se lâminas líquidas livres de
permeio e densificação dos planos gordurosos adjacentes, associado a espessamento da
fáscia pararrenal anterior à esquerda, bem como pequenos linfonodos reacionais
peripancreáticos, Não se observa nítidas coleções e/ou sinais de necrose. Sinais
sugestivos de pancreatite aguda edematosa.

Pancreatite crônica: Pâncreas tópico, com dimensões reduzidas e densidade heterogênea a custa
de múltiplos focos de calcificação esparsos pelo parênquima, notadamente na cabeça e corpo
pancreáticos, associado a dilatação do ducto de Wirsung.

Nefrocalcinose medular: Focos hiperdensos de calcificação esparsos pelas papilas


renais, inespecífico, podendo estar relacionado a nefrocalcinose medular.

Rim em ferradura: Rins medianizados, apesentando fusão dos polos inferiores renais,
determinando aspecto de rim em ferradura, apresentando espessura parenquimatosa
preservada, sem caracterização de lesões focais bem definidas
Cisto Ovariano: Formação nodular hipoatenuante, ovalada, na topografia anexial
esquerda, de avaliação limitada ao método tomográfico, que pode corresponder a lesão
de natureza cística ovariana, que poderá ser mais bem avaliado por estudo
ultrassonográfico dirigido.

Intussuscepção:
Formação com aspecto de alça dentro de alça (imagem em alvo) localizada na fossa
ilíaca direita, na transição ileo-cecal, associado espessamento parietal circunferencial e
discreta densificação da gordura mesentérica adjacente, determinando dilatação de alças
de delgado, por vezes com formação de nível hidro-aéreo no seu interior.
Sinais compatíveis com intussuscepção na transição ileo-cecal determinando obstrução
de alças de delgado.

Neoplasia intestinal: Espessamento parietal circunferencial irregular no terço médio do


colon transverso, em cerca de 4,1cm de extensão, de provável natureza neoplásica
primária local, determinando estenose luminal significativa com consequente distensão
nas alças colônicas a montante, com nível hidroaéreo no seu interior, inferindo abdome
agudo obstrutivo. Nota-se distensão das alças ileais, com nível hidroaéreo no seu interior,
inferindo incompetência da válvula iliocecal.

Íleo biliar:
Presença de aerobilia.
Formação cálcica no interior de alça jejunal, distando cerca de 11 cm do ângulo de treitz,
medindo 4,4 x 3,1 cm, determinando discreta dilatação de alças de delgado à montante
com pequena formação de nível hidro-aéreo em seu interior.
Presença de aerobilia.
Formação cálcica no interior de alça de jejuno que deve corresponder a cálculo biliar
ectópico, determinando discreta dilatação de alças de delgado à montante.
O conjunto de achados sugere a hipótese de jejuno/íleo biliar associado a pseudo-
obstrução intestinal.

Colangiocarcinoma: Pequena formação tecidual de limites imprecisos, com discreto


realce tardio pelo meio de contraste, localizado na topografia do ducto hepático comum,
próximo a confluência das vias biliares, aparentemente periductal, determinando
acentuada dilatação das vias biliares intra-hepáticas a montante.

Colangiocarcinoma + carcinomatose peritoneal : Presença de pequena quantidade de


líquido livre na cavidade abdominal e na pelve, destacando densificação mal definida do
grande omento, bem como pequenos nódulos peritoneais, com realce pelo meio de
contraste, o maior medindo 4,9 x 3,5 cm nos maiores eixos axiais, localizado
anteriormente a flexura hepática colônica, sugestivos de implantes secundários.
Fígado com forma, contornos e dimensões normais, apresentando redução difusa do
coeficiente de atenuação parenquimatosa, inferindo esteatose hepática difusa.
Moderada dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas, com ectasia do colédoco
(calibre máximo de 2,2 cm) até próximo a sua transição extra/intrapancreática, onde se
destaca pequena formação tecidual arredondada adjacente, com atenuação de partes
moles, apresentando realce predominante na fase tardia do estudo dinâmico, medindo
cerca de 2,5 x 1,7 cm nos maiores eixos axiais. Tais achados não são específicos, mas
podem estar relacionados a lesão de natureza neoplásica biliar primária
(colangiocarcinoma) ou linfonodal secundária.
Nota-se ainda estenose significativa da veia porta, no segmento adjacente à lesão
supracitada. Demais segmentos da veia porta pérvia com calibre preservado.
Artéria hepática própria pérvia com calibre preservado, em íntimo contato com a lesão
supracitada (<90º), sem sinais de invasão da mesma.
Vesícula biliar hiperdistendida, apresentando cálculos no seu interior, a maior medindo 3,4
x 3,3 cm. Discreto espessamento parietal no fúndo vesicular, com pequeno cálculo
associado, medindo 2,3 cm no maior eixo.

Cistoadenoma mucinoso: Volumosa formação expansiva ocupando grande parte da


cavidade pelvica e abdominal inferior , hipoatenuante com densidade aproximada de
20H.U. e septações no interior que realça, apos o contraste endovenoso determinando
lojas distintas que apresentam atenuação de cerca de 8-10H.U. Admitir entre os
diferenciais a possibilidade de processo expansivo de origem anexial ovariana ,dentre
eles o de natureza mucinosa nao se podendo afastar outras etiologias. A critério clínico,
correlacionar com outros métodos ou mesmo estudo histopatológico.

Cistoadenocarcinoma seroso: Pequena quantidade de líquido livre na cavidade


abdominal e pelve.
Volumosa formação expansiva sólido-cística, com projeções sólidas parietais na parte
cística, estendendo-se do mesogastro até o assoalho da cavidade pélvica, notadamente a
direita, medindo aproximadamente 15,0 x 15,7 x 12,1 cm. Nota-se outra lesão com
características semelhantes, porem, predominantemente com atenuação de partes moles,
localizado na região anexial esquerda, em íntimo contato com a lesão supracitada,
medindo 7,2 x 5,3 x 4,5 cm. A possibilidade de lesão de origem anexial/ovariana não pode
ser descartada.
Opiniao: Volumosa formação expansiva sólido-cística, com projeções sólidas parietais na
parte cística, estendendo-se do mesogastro até o assoalho da cavidade pélvica,
notadamente a direita. Nota-se outra lesão com características semelhantes, porem,
predominantemente com atenuação de partes moles, localizado na região anexial
esquerda, em íntimo contato com a lesão supracitada, de avaliação limitada ao método. A
possibilidade de lesão de origem anexial/ovariana não pode ser descartada
(cistoadenocarcinoma seroso?). Conveniente prosseguir investigação.

Infarto omental: Discreta densificação dos planos gordurosos no aspecto anterior do


colon ascendente, inespecífico, provavelmente relacionado a infarto omental.

Apendicite: Apêndice cecal de dimensões aumentadas, com calibre máximo de 0,9 cm,
associado a finas lâminas líquidas e densificação da gordura adjacente, bem como
pequenos linfonodos de aspecto reacional na fossa ilíaca direita. Tais achados são
sugestivos de apendicite aguda, na dependência de correlação clínica e laboratorial.

Apendagite epiplóica: Densificações maldefinidas na região antimesentérica adjacente


ao segmento do colon sigmóide, com áreas de gordura preservada de permeio,
provavelmente relacionados a apendagite epiplóica.

Apendagite: Densificação do tecido adiposo na pelve, adjacente ao sigmoide, em intima


proximidade com o ligamento do úraco. Apresenta fina cápsula periférica ovalada densa,
mede 2,4cm, observando-se densificação da gordura periférica e baixa atenuação central.
Estes achados sao comumente encontrados em apendagite epiplóica. Sugere-se a critério
clínico manter controle evolutivo pós-terapêutico

Adenite Mesentérica: Pequenos linfonodos aumentados em número localizados no


flanco e fossa ilíaca direita, o maior medindo 1,3 x 0,8 cm.
Os pequenos linfonodos descritos na fossa ilíaca e flanco direitos embora não sejam
específicos podem resultar de linfadenite mesentérica, na dependência de correlação com
dados clínicos e laboratoriais.

Fístula retovesical: Bexiga sob sondagem, com forma preservada e paredes regulares,
apresentando conteúdo heterogêneo, destacando-se pequeno orifício fistuloso na sua
parede póstero-lateral direita com o reto (na localização de 07 horas), com cerca de
0,6cm de calibre, que condiciona extravasamento de contraste para o interior no reto na
fase tardia do estudo

Infarto omental: Densificação discreta e irregular da gordura paracólica à direita no


flanco direito na topografia do omento maior aparentemente com pequenas estruturas
tuboliformes que podem corresponder a vasos engurgitados nesta topografia.
A possibilidade de infarto omental deve ser considerado entre os diferenciais.

Laceração de raiz mesentérica: Discreta densificação na gordura mesentérica em sua


porção central, adjacentes aos ramos vasculares viscerais mesentéricos, associado a
pequena quantidade de líquido livre circunjacente, podendo estar relacionado a pequena
laceração de raiz mesentérica.

Lesão microcística pancreática: Discreta ectasia das vias biliares intra e extra-
hepáticas, sem a caracterização de fator obstrutivo específico, exceto por pequena
formação microcística com septos finos de permeio, por vezes com focos de calcificação
periférica, localizado na periferia da transição cabeça/corpopancreático, medindo cerca de
2,2 x 2,0 cm. Tais achados não são específicos mas podem estar relacionados a lesão
neoplásica de natureza serosa/mucinosa, ou a mesmo a áreas de ectasia ductal focal
simples. Conveniente correlação clínica/laboratorial.
Notam-se ainda outras pequenas áreas de ectasia focal de ramos secundários do ducto
pancreático no corpo e cauda pancreática.

Trombose esplênica: Trombose do segmento proximal da veia esplênica, próximo a


junção com a veia porta, bem como estenose do segmento proximal/adjacente a veia
mesentérica superior, associado a colaterais peripancreáticas..

Provável cistoadenocarninoma muncinoso ovariano:.Formação expansiva cística,


com paredes finas e conteúdo homogêneo, destacando pequeno nódulo mural excêntrico
medindo 1,4 cm no maior eixo, localizado na região anexial direita, de provável origem
ovariana. Tal lesão mede 5,7 x 4,3 x 5,9 cm.

Hipodensidade nodular, com discreto realce periférico pelo meio de contraste, localizado
adjacente a cabeça pancreática, sem nítidos planos de clivagem com o mesmo, medindo
cerca de 2,4 x 1,4 cm, inespecífico (linfonodomegalia? lesão pancreática?).

ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME

Aorta com morfologia e calibre preservados apresentando placas e ateromatosas e


pequenos trombos parietais excêntricos.
Placas ateromatosas na emergência das artérias mesentérica superior e do tronco celíaco
sem estenoses significativas.
Artérias renais com calibre e opacificações preservadas observando-se placas
ateromatosas na emergência bilateralmente sem estenoses significativas.
Trombo parietal determinando estenose parcial na artéria ilíaca comum direita, de aspecto
ulcerado.
Artérias ilíaca comum esquerda, ilíacas interna e externa com calibre e opacificação
preservados.
Placas ateromatosas determinando estenose moderada/ acentuada na artéria femoral
comum direita em seu segmento proximal.
Porções avaliadas do fígado, baço e pâncreas com morfologia e atenuação preservados.
Focos de menor realce pelo contraste endovenoso direito nos rins bilateralmente,
inespecífico a correlacionar com outros métodos.
Bexiga repleta com conteúdo homogêneo.
TOMOGRAFIA DO TÓRAX

Bolhas enfisematosas subpleurais, a maior apical esquerda, medindo cerca de 2,5cm.


Nódulo pulmonar levemente espiculado medindo 1,0cm localizado no segmento lateral do
lobo médio justa-pleural.
Espessamento subpleural no segmento lateral do lobo médio inferiormente com até 2,8cm
de espessura.
Micronódulos pulmonares menores que 5mm indeterminados ao método tomográfico.

Enfisema subcutâneo: Áreas de enfisema subcutâneo na região supraclavicular


bilateral, se estendendo para os planos músculo-adiposos profundos, com
comprometimento ainda do mediastino ântero-superior.

Nódulo residual: Pequeno nódulo calcificado de aspecto residual medindo 0,3cm


localizado no segmento posterior do lobo superior direito.

Micronódulos: Micronódulos pulmonares menores que 5,0 mm, indetermninados ao


método tomográfico sem contraste.
Micronódulos: Raros micronódulos pulmonares menores que 5.0mm, indeterminados ao
método tomográfico. / Raros micronódulos pulmonares menores que 5,0 mm,
indeterminados ao método tomográficos, por vezes alguns calcificados de aspecto
residual.

Árvore em brotamento: Pequenos nódulos centro lobulares, localizados nos segmentos


lingulares, superior do lobo inferior direito e lobo médio, por vezes determinando aspecto
de árvore em brotamento, inferindo disseminação endobrônquica, podendo estar
relacionado a processo inflamatório/ infeccioso local, não podendo afastar possibilidade
de associação com lesão de natureza granulomatosa em atividade.

Micronódulos pulmonares menores do que 5.0mm, indeterminados ao método


tomográfico, alguns aglomerados no lobo inferior esquerdo, sugerindo impactação
bronquiolar distal (árvore em brotamento).

Cavidade: Cavidade de parede espessas, associado a ectasia bronquiolar que se


estende até a sua parede posterior, medindo nos seus maiores tamanhos em torno de 3.3
x 2.3cm, com parede de cerca de 10.0mm.

Enfisema centro-lobular: Hipoatenuações focais do parênquima pulmonar sem paredes


definidas, compatível com enfisema centro-lobular, predominando nos lobos superiores.

Enfisema centrolobular: Áreas de enfisema centro lobular e paraseptal esparsos pelo


parênquima, predominante nos campos pulmonares superiores

Linfonodos calcificados: Pequenos linfonodos calcificados no hilo pulmonar esquerdo,


de aspecto residual.

Bandas parenquimatosas de aspecto atelectásico nas bases pulmonares.

Traves e estrias densas pleuropulmonares e parenquimatosas de predomínio basal


bilateral.

Estrias lineares atelectásicas nas bases pulmonares.


Finas faixas atelectásicas curvilíneas subpleurais em bases pulmonares, decúbito
dependentes.

Tênues opacidades reticulares subpleurais nos campos posteriores, decúbito


dependentes.

Notam-se algumas áreas de impactação mucóide predominantes no segmento superior


do lobo inferior esquerdo.

Pequenas traves e estrias densas predominando em bases.

Consolidações parenquimatosas fibroatelectásicas de limites imprecisos localizado nos


campos pulmonares superiores, associado a bronquiectasias e bronquioloectasias de
permeio e estrias lineares adjacentes com tênues opacidades em vidro fosco de permeio,
determinando redução volumétrica dos lobos superiores, de aspecto sequelar.

Acentuadas bronquiectasias: Consolidações parenquimatosas fibroatelectásicas de limites


imprecisos localizado nos lobos inferior e superior à esquerda, predominantemente no lobo
superior, associado a bronquiectasias e bronquioloectasias de permeio e estrias lineares adjacentes
com tênues opacidades em vidro fosco de permeio, determinando distorção arquitetural de
estruturas mediastinais com desvio para este lado e redução volumétrica do pulmao esquerdo, de
aspecto sequelar.
Bronquiectasias varicosas e cisticas no lobo superior direito sobretudo segmento anterior com
alterações fibroatelectasicas associadas.

Apical cap: Irregularidades pleuroparenquimatosas nos ápices pulmonares.

Consolidação: Consolidação de parte do lobo inferior esquerdo, com broncogramas


aéreos de permeio.

Vidro-fosco: Densificações em "vidro-fosco" nos lobos superiores e no segmento apical e


basal anterior do lobo inferior direito, sugerindo preenchimento alveolar.

Opacidades nodulares e em vidro fosco, por vezes confluentes, com aspecto de


consolidação com broncogramas aéreos de permeio, sugerindo preenchimento alveolar,
esparsas por ambos os parênquimas pulmonares, predominando à esquerda devendo
estar relacionadas a processo inflamatorio / infeccioso em atividade.

Padrão em mosaico: Discreta atenuação heterogênea do parênquima pulmonar, com


áreas de maior atenuação entremeadas por outras de menor atenuação, pode estar
relacionado a alteração perfusional ou mesmo perfusão em mosaico.

Contusão: Focos atenuantes sugerindo preenchimento alveolar esparsos no lobo


superior direito, alguns com configuração nodular. Possibilidade de contusão pulmonar
deve ser considerada entre os diferenciais na decorrência dos dados clínicos e
antecedentes pessoais apresentados.

Acentuada consolidação parenquimatosa predominante no lobo inferior esquerdo e


segmento ápico-posterior do lobo superior esquerdo, de provável aspecto contusional,
destacando pequenas coleções com nível hidroaéreo de permeio, provavelmente
relacionado ao trauma prévio.

Edema agudo: Consolidação de parte do lobo inferior esquerdo, com broncogramas


aéreos de permeio.

Cânula traqueal.

Derrame pleural: Pequeno derrame pleural bilateral, associado a atelectasia restritiva do


parênquima pulmonar adjacente.

Derrame/espessamento pericárdico: Fino derrame/espessamento pericárdico, medindo


em torno de 6,0mm de espessura.

TEP: Imagens hipodensas determinando falhas de enchimento na artéria segmentar


lateral do lobo médio e na artéria descendente interlobar e no segmento arterial para o
segmento basal posterior do lobo inferior direito, compatível com tromboembolismo
pulmonar. Demais segmentações arteriais das artérias pulmonares direita e esquerda e
tronco da artéria pulmonar com opacificação preservada, sem evidência de falhas de
enchimento.

Falha de enchimento comprometendo os ramos segmentares proximais da artéria


pulmonar esquerda, notadamente no ramo segmentar apico posterior do lobo superior e
seus ramos segmentares e subsegmentares basais para o lobo inferior esquerdo, bem
como nos ramos segmentares do lobo inferior direito, compatível com tromboembolismo
pulmonar.
Tronco da artéria pulmonar e artéria pulmonar direita com calibre e atenuação para fluxo
normais.

TEP normal:
- Tronco da artéria pulmonar, artérias pulmonares direita e esquerda, ramos segmentares
e subsegmentares têm topografia, calibre e atenuação para fluxo normais.
- Tronco da artéria pulmonar, artérias pulmonares direita e esquerda, com calibre e
opacificação preservada, assim com suas ramificações secundárias e terciárias, sem
evidências de falhas de enchimento que fossem sugestivos de tromboembolismo.

Não se observam estenoses ou dilatações das artérias pulmonares e seus ramos.

Enfisema subcutâneo: Áreas de enfisema subcutâneo no aspecto lateral da transição


tóraco-abdominal direita.

Cavidade no segmento apical do lobo superior direito posteriormente, medindo 3.4 x


2.4cm, com pequeno nível hidroaéreo no seu interior, associada a densificação do
praênquima pulmonar adjacente, com broncogramas aéreos locais e discreta
desorganização do parênquima pulmonar.
Outros nódulos mal definidos predominando no lobo superior direito, levemente
espiculados, medindo 1.7cm e 1.4cm.

Pneumopatia Fibrosante: Espessamento septal interlobular e intralobular esparsos pelo


parênquima pulmonar bilateralmente, predominantemente nos segmentos posterior do
lobo superior direito, lingulares e lobo inferior esquerdo, associado a opacidades em
"vidro-fosco" de permeio, determinando distorção arquitetural regional, podendo estar
relacionado a pneumopatia de natureza fibrosante.

Espessamento do interstício interlobular e intralobular predominando na periferia do


pulmão, associado a bronquiectasias e bronquioloectasias de tração, achados por vezes
relacionado a pneumopatia intersticial usual (fibrose pulmonar idiopática).

Bola fúngica:
Cavidade levemente irregular com parede medindo 4mm apresentando hipoatenuação no
seu interior com sinal decrescente de aspecto por vezes relacionado a comprometimento
fúngico (aspergiloma), localizada no lobo superior direito. Medem nos seus maiores
tamanhos cerca de 3,8cm x 2,6cm.

Sarcoidose: Pequenos nódulos centro-lobulares com atenuação em vidro fosco esparsos


pelo parênquima, predominantes no segmento anterior do lobo superior direito e lobos
inferiores, por vezes determinando aspecto de árvore em brotamento, associado a
espessamento septal liso interlobular, por vezes com pequenos nódulos centro-lobulares
adjacentes. Tais achados não são específicos mas deve ser levantada a possibilidade de
pneumopatia infecciosa/ granulomatosa ou mesmo sarcoidose como diagnóstico
diferencial.

Abscesso pulmonar: Volumosa formação cavitária de paredes espessas com conteúdo


hidroaéreo no seu interior, localizada predominantemente no segmento basal posterior e
basal lateral do lobo inferior esquerdo, medindo cerca de 8,9cm x 7,8cm nos maiores
eixos axiais.
Opacidades em vidro fosco no parênquima pulmonar adjacente a lesão cavitária
supracitada, por vezes com tênues ectasias de permeio.

Sequestro pulmonar: Área de opacidade pulmonar em vidro fosco, de limites imprecisos,


localizado no aspecto póstero-inferior do pulmão esquerdo, observando bronquiectasias
anômalas de permeio, com irrigação arterial de ramo da aorta descendente, e drenagem
venosa precoce por ramo da veia pulmonar lobar inferior esquerda, não podendo afastar
possibilidade de mal formação artério-venosa local.
Os achados acima descritos inferem diagnóstico de sequestro pulmonar.
Não podemos afastar a possibilidade de processo inflamatório/ infeccioso associado ao
sequestro pulmonar supracitado pelas opacidades em vidro fosco de permeio.

Hidropneumotorax/Empiema: Volumoso hidropneumotórax à esquerda, com formação


de nível hidro-aéreo, associado a espessamento pleural difuso deste lado e promovendo
compressão/ redução volumétrica do parênquima pulmonar adjacente. Nota-se conteúdo
hiperdenso, inferindo material hemático ou hiperproteico, não podendo afastar a
possibilidade de processo inflamatório/infeccioso associado (empiema?).

Dissecção de aorta
Aorta apresentando discretas placas ateromatosas e trombos murais excentricos
esparsos.
Flap intimal no segmento proximal da aorta descendente, em íntimo contato com a artéria
subclávia esquerda, determinando dilatação fusiforme deste segmento aórtico, diâmetro
máximo de 4,4 cm, associado a proeminência sacular da luz verdadeira. Tais achados
podem estar relacionados a pequena área de dissecção crônica, não podendo afastar a
possibilidade de pequena úlcera mural.
Sinais de dissecção da aorta torácica e abdominal inciando-se ao nível do aorta torácica
descendente, distando cerca de 4,5 cm da emergência da subclávia esquerda,
estendendo-se até segmento infra-renal, parcialmente caracterizado neste exame.
Há comunicação da luz verdadeira com a luza falsa no terço médio do ramo torácico
descendente.
A artéria mesentérica superior e renal esquerda emergem da luz verdadeira. O tronco
celíaco e artéria renal direita emerge da luz falsa.
Troncos supra-aórticos pérvios com calibre preservado apresentando algumas placas
parietais calcificadas esparsas.
Diâmetros máximos da aorta:
- Torácico ascendente (nível da raíz aórtica): 3,9 cm
- Crossa: 3,7 cm
- Torácico descendente(nível da raíz aórtica): 3,7 cm; Diâmetro máximo da luz verdadeira:
1,3 cm.
- Transição tóraco-abdominal: 3,5 cm: Diâmetro máximo da luz verdadeira: 1,1 cm.
- Abdome superior: 3,7 cm; Diâmetro máximo da luz verdadeira: 1,0 cm
- Abdome infrarrenal: 2,9 cm; Diâmetro máximo da luz verdadeira: 1,3 cm
Achados adcionais:
Bandas parenquimatosas de aspecto atelectásico nas bases pulmonares.

ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE AORTA TOTAL

Método:

Exame realizado em tomógrafo helicoidal com múltiplas fileiras de detectores, antes


e durante a injeção intravenosa do meio de contraste iodado. Realizadas
reconstruções multiplanares e tridimensionais.

Análise:

# Artérias examinadas com paredes regulares e de espessura normal.

# Leve/Moderado/Exuberante processo ateromatoso difuso.

# Aorta torácica e abdominal com trajeto, calibre e opacificação normais. Diâmetros


de até <> cm no bulbo, <> cm na porção tubular ascendente, <> cm na porção
média da crossa, <> cm na porção média descendente, <> cm no segmento
suprarrenal e <> cm no segmento infrarrenal.

# Aorta torácica com trajeto, calibre e opacificação normais. Diâmetros de até <> cm
no bulbo, <> cm na porção tubular ascendente, <> cm na porção média da crossa e
<> cm na porção média descendente.

# Aorta abdominal com trajeto, calibre e opacificação normais. Diâmetros de até <>
cm no segmento suprarrenal e <> cm no segmento infrarrenal.
Artérias ilíacas pérvias e com calibre preservado.

Tronco braquiocefálico, artérias subclávias e segmento proximal das artérias


carótidas comuns pérvios e com calibre preservado.

Tronco celíaco e ramos pérvios e com calibre preservado.

Artérias mesentéricas superior e inferior pérvias e com calibre preservado.

# Artérias renais únicas, pérvias e com calibre preservado.

# Artéria renal direita única, pérvia e com calibre preservado.

# Artéria renal esquerda única, pérvia e com calibre preservado.

Não há sinais de dissecção ou laceração vascular.

Não se identificam hematomas ou coleções perivasculares.

Ausência de líquido livre na cavidade abdominal, derrame pleural ou pericárdico.

ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA AORTA ABDOMINAL NORMAL

Técnica:
Aquisições volumétricas em aparelho multidetector antes, durante e após a infusão
de contraste endovenoso. Realizado pós-processamento e reconstruções
multiplanares e tridimensionais.

Relatório:
Artérias examinadas com paredes regulares e de espessura normal.
Transição da aorta tóraco-abdominal de aspecto normal.
Aorta abdominal com trajeto, calibre e opacificação normais.
Tronco celíaco e ramos pérvios e com calibre preservado.
Artérias mesentéricas superior e inferior pérvias e com calibre preservado.
Artérias renais únicas, pérvias e com calibre preservado.
Bifurcação aorto-ilíaca pérvia.
Artérias ilíacas comuns, internas e externas de trajeto, calibre e intensidade de
densidade de fluxo normais.
Não há sinais de dissecção, laceração vascular ou estenose significativa.
Não se identificam hematomas ou coleções perivasculares.
Ausência de líquido livre na cavidade abdominal, derrame pleural ou pericárdico.

Medidas:
Transição tóraco-abdominal:
Nível da mesentérica superior:
Aorta infra-renal:
Ilíaca comum direita:
Ilíaca comum esquerda:

Impressão:
……………..
Mastóide:

Otite média colesteatomatosa:


Células, antro da mastóide, e caixa timpânica obliteradas com material com densidade de
partes moles, determinando afilamento das septações ósseas intercelulares com lise de
parte da cadeia ossicular incluindo a apofise longa da bigorna e a cabeça do estribo e em
parte da cabeça do martelo. Ha tambem erosao parcial do esporao do atico.
Membrana timpânica obliterada e espessada.
Janelas oval de aspecto tomográfico normal e janela redonda obliterada por material com
densidade de partes moles.
Admitir entre os diferenciais a possibilidade de otite média crônica colesteatomatosa a
direita.

Hipopneumatização das apófises mastoideas.


Células da mastóides hipopneumatizadas, com esclerose de suas paredes, preenchidas
por material hipoatenuante comprometendo ainda o antro mastoídeo e cavidade
timpânica. Há sinais de erosão do ramo longo da bigorna bilateral. Tênues focos de
calcificação no estribo esquerdo.
Há sinais de obliteração das janelas redondas e ovais.
Achados compatíveis com otomastoidopatia inflamatória crônica bilateral, com sinais de
timpanosclerose. A erosão da cadeia ossicular pode resultar do processo inflamatório
crônico ou mesmo de lesão colesteatomatosa associada.

Otospongiose / otasclerose fenestral:


Hipoatenuação focal / lise óssea anteriormente a janela oval → Sinais de otospongiose
bilateral.
Área de hipodensiade anterior a janela oval, próximo a fissula antifenestram bilateral,
sugestivo de otosclerose do tipo fenestral.

CEC de nasofaringe com mastoidopatia: Formação expansiva/infiltrativa, com áreas


hiperdensas e limites mal definidos, com epicentro presumido na parede postero-lateral
direita da nasofaringe, oblitetrando a fosseta de Rosenmuller deste lado, bem como a
tuba auditiva, medindo cerca de 3,2 x 3,2 cm nos seus maiores eixos axiais. A lesão
desloca medialmente a parede posterolateral direita da nasofaringe e reduz discretamente
a amplitude da coluna área, determinando erosão óssea do clivus, do ápice petroso e do
processo estilóide à direita, bem como alargamento da sincondrose petroclival deste lado
pela lesão supracitada, bem como das paredes da mastoide, até o nível do gânglio
geniculado. → Formação expansiva/infiltrativa com epicentro presumido na rinofaringe à
direita determinando otomastoidopatia por obliteração da tuba auditiva, bem como erosão
das estrturas da base do crânio, com envolvimento inclusive do nervo facial.

Otomastoidopatia aguda: Material hipoatenuante preenchendo as células da mastóides,


antro e aditus da mastoide, caixa timpânica, preservando os septos intercelulares
preservados e paredes ósseas, inferindo otomastoidopatia inflamatória.

Acrescentar na máscara de laudo:


Aquedutos vestibulares e cocleares preservados.
Esporao do atico de morfologia e atenuação preservados bilateralmente.

Pescoço:
Pregas vocais aparentemente simetricas. Leve assimentria das bandas ventriculares,
melhor caracterizada a esquerda. Discreta proeminencia do espaço aereo lateral a direita
na topografia do ventriculo laringeo, pode corresponder a pequena laringocele interna.
Valéculas sem anormalidades aparentes. Leve assimetria dos seios piriformes, menor a
esquerda.

Rânula: Imagem de baixa densidade estendendo-se anteriormente a topografia do ducto


submadibular com atenuação liquida medindo 18mm no seu maior tamanho, admitindo
entre os diferenciais a possibilidade de ranula. A criterio clinico prosseguir investigação.

CEC/doença granulomatosa: Formação expansiva/infiltrativa com epicentro presumido


na parede lateral direita da orofaringe, acometendo o pilar tonsilar deste lado,
apresentando realce intenso após a administração do meio de contraste iodado.
Medialmente a lesão ultrapassa a linha mediana, onde se observa aumento das tonsilas
linguais. Anteriormente estende-se até o terço posterior do assoalho da boca, enquanto
posteriormente atinge o espaço perigoso/retrofaríngeo. Superiormente estende-se até o
nível do palato mole à direita, enquanto inferiormente estende-se à laringe supraglótica,
envolvendo a prega vocal direita, bem como a prega ariepiglótica deste lado. Neste nível
também ultrapassa a linha mediana envolvendo a prega ariepiglótica esquerda. Há
infiltração do osso hioide à direita.
Notam-se ainda múltiplas linfonodomegalias com centro hipoatenuante/necrótico nas
cadeias cervicais, nos níveis II, III, IV e V bilaterais, a maior medindo 3,3 x 2,7 cm
localizada no nível II direito.
Esse padrão de imagem embora não seja específico pode resultar de lesão de natureza
neoplásica da faringe e laringe com linfonodomegalias necróticas. O diagóstico diferencial
deve incluir lesão de natureza granulomatosa. Faz-se necessário o estudo histológico das
lesões.

MSK:
Imagens calcificadas puntiformes mal definidas localizadas no interior da medular ossea
medio distal do femur, achado inespecifico, por vezes relacionados a lesoes de origem
cartilaginosa. Nao ha sinais de insuflação ossea, recorte endosteal ou mesmo rotura
cortical associada. Entretanto outras etiologias nao podem ser completamente afastadas
sobretudo em virtude dos dados clinicos e antecedentes pessoais apresentados.

Imagens calcificadas em partes moles adjacentes a fratura supracitada, podendo


corresponder a miosite ossificante.
ANGIORESSONÂNCIA MAGNÉTICA ARTERIAL DO CRÂNIO

Técnica:
Exame realizado em aparelho de alto campo magnético, com as técnicas GRE T1 TOF 3D
e posteriores reconstruções multirotacionais em MIP, IR Flair, EPI/Difusão axial.

Relatório:
Artéria vertebral esquerda dominante em relação à direita.
Artérias carótidas internas em seu segmentos distais intracranianos, artérias cerebrais
médias e artérias cerebrais anteriores com calibre e sinal de fluxo preservados.
Artéria basilar e artérias cerebrais posteriores com calibre e sinal de fluxo habituais.
Sinais de gliose/ microangiopatia da substância branca.

OPINIÃO:
Angioressonância magnética arterial do encéfalo sem alterações expressivas.
Discreta dominância da artéria vertebral esquerda em relação à direita.
Gliose/ microangiopatia da substância branca.

TC CRANIO

Pequenas lacunas com atenuação liquorica nucleo-capsulares, podendo corresponder a


sequela de eventos vasculares remotos ou mesmo ectasia de espaços perivasculares.
Hipoatenuação da substancia branca periventricular e subcortical inespecifica ao método
porem geralmente relacionada a gliose / microangiopatia.
Hipodensidade focal na cabeça do nucleo caudado direito pode corresponder a isquemia
em evolução na dependência de correlação clinica.
Sinais de doença periodôntica

A critério climico manter controle evolutivo.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO JOELHO ESQUERDO

Técnica:

Exame realizado em aparelho multidetector, com posteriores reconstruções multiplanares, sem a


administração endovenosa do meio de contraste.

Relatório:
Estruturas ósseas com densidade normais.

Pequeno osteófito no aspecto superior da patela.

Contornos articulares preservados.

Espaços articulares mantidos.

Não há sinais de derrame articular significativo.

Não há evidências de calcificações patológicas em partes moles peri-articulares.

Ausência de fraturas.

Não existe torção da tíbia em relação ao fémur.

Patela com altura (Índice Patelar (IP) de 1,1 – Caton-Deschamps)* e inclinação lateral preservadas
(12º graus)**.  

Planos músculo-adiposos com densidade habitual.

*O valor obtido em (3) é a distância entre TA e GT que só é considerado como patológico se for
superior a 20mm com os joelhos em extensão completa (0 graus) e inferior a 4mm ou superior a
14mm com os joelhos flectidos a 30 graus.

**A mensuração do ângulo de inclinação situa-se entre 10-20° nos indivíduos normais e acima de
20° em 90% das instabilidades patelares.

Impressão:

Tomografia computadorizada do joelho direito sem alterações significativas.

Nota: O presente método tem baixa sensibilidade na detecção de possíveis lesões  meniscais,
tendíneas, ligamentares ou cartilaginosas, sendo a RM, o exame de escolha.

PSEUDOARTROSE
Fratura oblíqua na diáfise proximal da tíbia esquerda não consolidada, permeada por
material com densidade de partes moles e esclerose das margens opostas. Nota-se
presença de material radiopaco isolando parcialmente as margens da fratura, em
contiguidade com trajeto fistuloso no aspecto anterior à fratura e perda de partes moles
nesta topografia.

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