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Louyse Jerônimo de Morais 1

Anatomia vascular cerebral e AVC hemorrágico


Referência: aula do prof. Maurus Marques

Revisão da anatomia e epidemiologia

Na neurologia, usa-se bastante a chamada regra


20/80 para se referir a muitas epidemiologias do AVC. Por
exemplo, cerca de 20% do débito cardíaco [DC] é
direcionado ao território encefálico. As células cerebrais
só se alimentam de oxigênio e glicose, então se privar um
desses dois, vai gerar sofrimento. Desses 20% do DC, 80%
do fluxo segue pelo território carotídeo em direção aos
hemisférios cerebrais. Os outros 20% vão irrigar o
território vertebro-basilar. O território vertebro-basilar vasculariza o tronco
cerebral. Duas artérias vertebrais se unem e formam uma
basilar, porque se uma obstruir, a outra vai compensar. No
território vertebro-basilar, a obstrução mais frequente é
na vertebral.

80%.

ze zes

& ↳
->

0
*
A artéria mais importante do cérebro é a
continuação da carótida. A carótida comum se divide em
externa, que vai para a face, e interna, que não tem ramos
e entra dentro do osso, através da sua porção petrosa,
formando o sifão carotídeo e entrando dentro do crânio
[segmento intracraniano ou supraclinóideo – 1 cm de
comprimento].

Temos três ramos da carótida intracraniana: 1)


artéria oftálmica, que vai para o olho, 2) artéria
comunicante posterior – comunica carótida com cerebral
posterior [outro território] e 3) coroidea anterior – vai
para o plexo coroide da região do ventrículo lateral.
Depois disso, a carótida interna vai se bifurcar em cerebral
média, que vai vascularizar a superfície lateral do cérebro,
e cerebral anterior, que se junta com a outra anterior
através da comunicante anterior.
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Síndrome de Wallenberg ou síndrome bulbar lateral Epidemiologia do AVC


Consiste no infarto da parede lateral do bulbo, • Mundo: segunda maior causa de mortalidade
por conta de uma obstrução na porção intracraniana mundial, pois a primeira é IAM.
da artéria vertebral ou no seu ramo cerebelar • 3ª causa mais comum de morte nos EUA e Europa
posterior inferior, responsável pela vascularização da
• Causa mais comum de invalidez adulta
região dorsolateral do bulbo. Manifesta-se com clínica
• 1ª causa de morte na China e Japão
de síndrome cerebelar [ataxia cerebelar], mas
também pega a parede lateral do bulbo e dá os No mundo, a primeira causa de morte é IAM, a segunda é
famosos 3 D’s – disfagia, disfonia e disartria. Além câncer e a terceira é AVC. [No slide diz uma coisa e ele
disso, dá hipoestesia contralateral, e na face também, fala outra KKKKKK]
porque existem ramos do trigêmeo que também são
Sinonímia
acometidos. Então, há uma síndrome cruzada, com
hipoestesia facial ipsilateral. • Acidente vascular cerebral
• Apoplexia cerebral
Os ramos da cerebral média se chamam lenticulo- • Icto
estriados e consistem em ramos arteriais terminais. O • Acidente vascular encefálico
regime de hipertensão crônica pode formar pequenos
• Doença encéfalo-vascular
aneurismas [microaneurismas de Charcot e Bouchard],
• Derrame cerebral
fazendo com que tais vasos sangrem – HAS é o principal
• Trombose / hemorragia / infarto
fator de risco, sendo que o lugar mais frequente de
hemorragia intraparenquimatosa é nos gânglios da base, Introdução ao AVC hemorrágico
especificamente no putâmen.
A sintomatologia do AVC hemorrágico [AVCh] é,
geralmente, idêntica à do AVC isquêmico [AVCi]. Contudo,
existem algumas características que podem falar mais a
favor de um do que de outro. Por exemplo, pacientes com
Microaneurismas ⑧
AVCh chegam com uma pressão muito alta e vomitam
muito, porque aumenta a pressão intracraniana [PIC]. Por
b de Charcot e

Bouchard .

0
outro lado, o AVCi é comum de acontecer em paciente que
vai dormir e acorda com lado paralisado, ou seja, em geral,
não tem manifestações de hipertensão intracraniana.

Ainda comentando sobre a regra 80/20: 80% das


estruturas intracranianas são supratentoriais, isto é, os
hemisférios [irrigados, principalmente, pela cerebral
média]; 20% são infratentoriais – cerebelo e tronco.
O que são os núcleos da base?
1. Qual é o local em que mais se acumula placa de
ateroma? Na bifurcação carotídea. Em segundo lugar,
temos o sifão carotídeo. Se ulcerar, forma-se um
coágulo, que pode ser liberado, por isso chamamos de
acidente vascular arterio-arterial.
2. Qual é a principal causa de AVC por formação de
êmbolos? Fibrilação arterial.

A artéria cerebral anterior vai para a região inter-


hemisférica, ou seja, para a face medial do cérebro. A face
Os núcleos da base nada mais são do que bolas de lateral é irrigada pela artéria cerebral média.
neurônios. Entre eles, passa a cápsula interna, onde está
o feixe piramidal, que é o motor [= paralisia]. Assim, tudo Uma informação importante é que, se tiver
que afetar essa região vai dar sintomatologia igual à do trombose de uma artéria vertebral, tem a outra para
AVC isquêmico. Lembrando que o tálamo é uma estrutura vascularizar a medula, o que não nos deixa quadriplégico.
do diencéfalo, não é núcleo da base. A natureza é muito sábia!
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lobo occipital, dando alteração campimétrica [perde


metade da visão – hemianopsia homônima, a não ser que
pegue as duas cerebrais posteriores].

Epidemiologia do AVCh

Hematomas intracerebrais são os mais frequentes


e correspondem a 80% dos casos.

3. Qual é a causa mais frequente de hemorragia


intracerebral? Em geral, é trauma, mas se perguntar a
causa espontânea mais comum, pensar em
hipertensão arterial.

Os outros 20% das causas hemorrágicas estão fora


do cérebro, correndo junto com o líquor – espaço
subaracnóideo. Por isso, damos o nome de hemorragia
subaracnóidea. A causa mais frequente de hemorragia
subaracnóidea, em quase 80% dos casos, é aneurisma
cerebral. Não confundir com microaneurismas, que
acontecem dentro do cérebro.

A maioria das clínicas correspondem a AVC de


território carotídeo. Quando é síndrome cruzada, o
acometimento é de tronco cerebral.
• 80% da superfície lateral do cérebro é irrigada
Síndrome de Weber: síndrome do mesencéfalo,
pela artéria cerebral média.
gerando paralisia do terceiro nervo e paralisia
• A artéria cerebral anterior passa pelo corpo caloso
contralateral. É raro.
[chamamos de pericalosa], mas tem a calosa
Síndrome de Millard Gubler: paralisia facial
marginal, que passa no giro do cíngulo.
periférica de um lado e hemiplegia contralateral. É
muito raro e acomete a ponte.

Etiologias comuns de hemorragia intracraniana

• Trauma: causa mais comum.


• AVC
o Hemorragia hipertensiva
o Transformação hemorrágica do infarto
isquêmico
• Anomalias vasculares
o Aneurismas
o MAV, angioma cavernosos
o Angiopatia amiloide, vasculite
• Neoplasia
• Coagulopatia
Se obstruir uma carótida no pescoço, pode-se ter • Infecções
a chance de o paciente melhorar, através de um fluxo • Trombose venosa
retrógrado pela cerebral anterior do outro lado. Se o fluxo • Pós-operatório
não for bom, também tem o vertebro-basilar.
Hemorragia intracerebral
A obstrução da artéria cerebral média vai
Sangue intraparenquimatoso causando efeito de
acometer o homúnculo motor, que pega a face e o braço.
massa. A causa mais frequente desse tipo de hemorragia,
A cerebral anterior pega mais a perna. Já a cerebral
posterior pega a base do temporal e vai para a região do
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como foi falado, é a hipertensiva, estando localizada na Terapia geral


profundidade do cérebro – gânglios da base.
• Tratamento da HAS
• Etiologias mais comuns: vasculopatia hipertensiva • Controle da PIC
[70%] das causas não traumáticas, ruptura de • Cirurgia em casos selecionados
MAV [10 a 20%] e outras causas [angiopatia • Risco de ressangramento muito baixo [1 a 2%]
amiloide – doença em que há depósito de
peptídeo beta-amiloide, como no Alzheimer; Malformações vasculares
distúrbio de coagulação; tumor].

Hipertensão crônica

Nas regiões terminais dos vasos provenientes da


artéria cerebral média, ocorre formação e rotura de
microaneurismas, os quais foram descritos por Charcot e
Bouchard. Essa é uma das causas de hemorragia de
gânglios da base, sendo que a localização mais frequente
é no putâmen. Lembre-se que a cápsula interna também
passa nessa região, por isso o indivíduo fica com paralisia.

Pode ser em outros lugares além dos gânglios da


Hematoma em região frontal inter-hemisférica – quem
base? Sim, pois esses ramos terminais também estão irriga essa região é a artéria cerebral anterior. Pensar em
presentes no tronco cerebral e no cerebelo.
malformação arteriovenosa se idade 20 - 50 anos. Se > 70
• Ramos terminais: artérias lenticuloestriadas, que anos, pensar em angiopatia amiloide.
vão para o núcleo lentiforme. McCormick – 1966:
• Já ouviram falar no estriatum [corpo estriado]?
Trata-se de uma unidade anátomo-funcional, que • Malformação arteriovenosa: o normal é que os
liga o núcleo caudado ao putâmen. vasos se organizem da seguinte forma – artéria,
arteríola, capilar, vênula e veias. Na MAV, é algo
As localizações das hemorragias hipertensivas congênito, onde uma artéria deposita o sangue
podem ser no cerebelo, no tronco cerebral e, raramente, direto na veia, que começa a ficar totalmente
corticais, em que chamamos de lobares. Quando é lobar, varicosa e enovelada, em qualquer lugar do
acender a luz, porque raramente é hipertensiva, embora cérebro.
possa ser. Se não for hipertensiva, tem que ver a idade do • Angioma cavernoso: parece um favo de mel.
paciente.
• Angioma venoso: sem interesse neurocirúrgico,
A clínica dessas hemorragias depende da mas pode estar associado a um cavernoma.
vultuosidade e da localização do sangramento. Por Apenas um achado, pois não tem pressão para
exemplo, se pegar cápsula interna, pode dar fraqueza, ao romper.
invés de dar paralisia. Sendo putaminal puro, gera • Telangiectasia capilar: malformações muito
hemiplegia contralateral. pequenas, algumas nem se consegue descobrir.
• Malformações mistas
• Conduta na suspeita de AVC: ⑧ TC de crânio,
• Angioma críptico: oculto.
&
angiografia, se necessário – feita para descartar
malformação arteriovenosa [MAV]. As malformações de maior interesse
↳se nas
for em g .
base
neurocirúrgico são as duas primeiras da lista acima.
A localização mais frequente de hemorragia
intraparenquimatosa é nos gânglios da base, se não for Malformações arteriovenosas
nessa região, uma angiografia está indicada, no intuito
As MAVs representam uma causa importante de
de excluir uma④
MAV.
↑pct favem
.
hemorragia intracerebral em pacientes jovens [20 a 50
Na vigência de um hematoma lobar, se for em um anos]. Estão localizadas em qualquer lugar no cérebro
paciente entre 20 e 50 anos, pode ser decorrente de uma [córtex] e sua prevalência é de 0,15% na população. Existe
malformação arteriovenosa. Se o indivíduo for > 70 anos, um risco de hemorragia de 1 a 4% por ano.
pode ser& doença vascular – angiopatia amiloide.
Apresentação clínica
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• Hemorragia intracerebral – 50% malformações têm uma localização predileta, que são nas
• Convulsão – 30% bifurcações. Os vasos entram no crânio, bifurcam-se e
o Cefaleia crônica – 20% depois entram no cérebro.

A convulsão pode ocorrer por conta do roubo de Locais mais frequentes de aneurismas
fluxo pela malformação arteriovenosa.
Os intracranianos estão localizados, na maioria
P Conduta das vezes, nas bifurcações, porque falta camada média,
formando um “bucho”. A maioria desses aneurismas tem
• TC de crânio e RNM a forma sacular, mas também pode ser fusiforme.
• Angiografia cerebral, se localização cortical do
hematoma 4. Qual é a localização mais frequente dos aneurismas
cerebrais? Entre a carótida e a comunicante posterior
# Tratamento inicial
– são os aneurismas carotídeos ou de comunicante
• Tratamento sintomático da elevação da PIC posterior. O segundo lugar mais frequente é o de
• Cirurgia imediata – caso de risco de vida comunicante anterior.
o Hoje em dia, com embolização desses
vasos, pode embolizar e depois operar. • Causa mais frequente: congênita – risco de 10%
o Radiocirurgia: margens menores que 3 nos filhos.
cm. É uma radiação localizada. • Demais causas: trauma [principalmente nos
superficiais, como de couro cabeludo], doença
# Tratamento definitivo ateromatosa, sífilis, aneurisma micótico
• Principal: eliminação da MAV [infeccioso – septicemia, por exemplo;
• Taxa de ressangramento – 10% no primeiro ano, normalmente, esses aneurismas são fusiformes
4 a 6% /ano após da circulação posterior, mas não é algo muito
frequente].
A ressecção cirúrgica é conseguida na maioria dos
pacientes. Se difícil acesso, lança mão de radiocirurgia Classificação dos aneurismas de acordo com o tamanho
estereotáxica, com embolização como tratamento • Até 1 cm: pequenos;
complementar. O importante para tratar é tentar tirar • Entre 1 e 2,5 cm: grandes;
totalmente.
• Maiores que 2,5 cm: gigantes.
Angioma caver noss

Cavernoma
A maioria dos aneurismas são na circulação
São malformações vasculares que parecem um anterior, isto é, na carotídea. No território posterior, a
favo de mel. É um trabeculado venoso, sem fluxo arterial localização mais frequente é no topo da basilar e na saída
dentro dele, então ele não se enche na angiografia. da cerebelar posterior inferior.

Os aneurismas gigantes não rompem e tem


sintomatologia pseudotumoral. É interessante, na regra
80/20, 20% podem ser múltiplos. A maioria dos
aneurismas são únicos.

Quadro clínico

Quanto ao quadro clínico, 40% tem hemorragia


sentinela precedendo a grande hemorragia. A maioria
morre antes de chegar no hospital. Outros morrem dentro
de 24h quando chega, pois o sangramento intracraniano é
muito grande.
RNM mostra hematoma em branco, pois está na fase
aguda Quando sangra, a primeira coisa que ocorre é uma
dor de cabeça que o paciente nunca teve na vida – nas
Aneurisma
provas de residência, colocam sintomatologia idêntica à
A hemorragia ocorre vultuosamente e mata 50% da enxaqueca. Muitos pacientes podem ter apenas dor de
dos pacientes antes mesmo de chegar no hospital. Essas cabeça, mas pode acompanhar, também, paralisia dos
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nervos cranianos, sendo o terceiro nervo o principal grau 1 e 2. O grau 3 vai complicar mais. Grau 4 e 5 chega a
acometido – a pupila fica dilatada e a pálpebra caída. 95% de óbito se operar, então normalmente espera uma
semana para ver se melhora, porque a cirurgia tem o seu
A artéria comunicante posterior fica bem próxima
risco também.
do terceiro nervo. Assim, forma-se um coágulo, que para
o sangramento e a pessoa chega no hospital com paralisia Dos pacientes com hemorragia subaracnóidea
de nervo craniano. [HSA], 15 a 20% morrem, enquanto que 10 a 25% dos
sobreviventes ficam sequelados. Temos algumas
Esses pacientes entram em& coma? Sim, se
complicações dessa hemorragia toda em volta do cérebro
⑧ sangramento maior, por hipertensão intracraniana.
Depois de 6h, o sangue começa a irritar as meninges,
– hidrocefalia. Quem circula no espaço subaracnóideo é o
líquor. Na vigência de uma hemorragia nesse local, o líquor
dando rigidez de nuca e sinais de# irritação meningo-
é tingido pelo sangue, mas para ser absorvido, é preciso
-
reticular, que também podem estar presentes na
que ele esteja límpido e fino. O líquor vai ser reabsorvido,
meningite e na hemorragia subaracnóidea.
normalmente, nas vilosidades subaracnóideas –
derivações de pacchioni, normalmente localizadas na
região para-sagital. Por ter muita hemácia, ocorre
impregnação, o que leva à hidrocefalia.

Mais frequente do que a hidrocefalia é a liberação


de aminas vasoativas por conta do sangramento. Então,
Sinal de Brudzinski – flexão passiva de pescoço causa tem ação vascular, fazendo vasoconstrição – vasoespasmo
ligeira flexão das coxas e joelhos cerebral pós-rotura de aneurisma. O vasoespasmo
funciona igual a um AVC, dando a mesma sintomatologia.

Conduta na suspeita de HSA

• Deixe o paciente calmo, confortável, no leito.


⑲• TC imediato em todos os pacientes

Sinal de Kernig – dor e limitação de extensão da perna


quando o joelho é estendido com o quadril totalmente
flexionado

• Aneurisma de comunicante anterior: embaixo,


tem o quiasma, se sangrar acima dele, pode dar
alteração campimétrica e diplopia.
• Aneurismas da circulação posterior: normalmente
são micóticos, isto é, secundários à infecção. Aneurisma de artéria cerebral média – procurar o lugar
que tem mais sangue na tomografia
Classificação de Hunt e Hess
Presença de sangue é anormal. Se TC for negativa
• HH-0: sem sintomas, apenas um achado de

[ocorre em 10% dos casos], realizar punção lombar. Tem


imagem. que ficar de olho na prova dos três tubos – faz furo na
• HH-1: cefaleia dura-máter; às vezes traumatiza a meninge e sai sangue;
• HH-2: cefaleia e rigidez de nuca se for acidente de punção, começa a sair sangue, mas ao
• HH-3: confusão mental colocar outro tubo, vai clareando; se no terceiro tubo a
• HH-4: torpor coloração vir normal, é acidente de punção, já se os três
• HH-5: coma profundo tubos estiverem com sangue, é hemorragia
subaracnóidea.
É importante saber essa escala, porque os
pacientes de melhor prognóstico para se operar são os de A principal causa espontânea de HSA é aneurisma
cerebral. No geral, o mais comum é trauma.
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Se hemorragia é confirmada, angiografia ou angio- Aneurisma em cima do quiasma óptico [comunicante


tomografia é indicada para localizar o aneurisma. anterior], com um rabinho denominado “rabo de rato”

• Angiografia: é feita pela virilha, subindo com um


cateter, que vai até a carótida. A visão que se tem
é a lateral.

Aneurisma de artéria cerebral média

Tratamento dos aneurismas


Aneurisma da carótida com comunicante posterior
• Encaminhar ao neurocirurgião vascular
• Objetivo da cirurgia: prevenir o ressangramento,
com clipagem cirúrgica dentro de 24 a 72 horas –
craniotomia.
• Tratamento: microcirurgia com clipagem do colo
do aneurisma ou embolização.
• Pacientes de risco: tratamento endovascular com
embolização – molas
• Hidrocefalia e vasoespasmo [80%] cerebral: são
complicações e requerem cuidados intensivos ->
[DVE/DVP] [Nimodipina].
Aneurisma de comunicante posterior também; a cerebral
anterior é essa que está bastante arqueada, então A hidrocefalia é tratada com dreno externo ou
provavelmente tem hidrocefalia também derivação ventriculoperitoneal. Para tratar o
vasoespasmo, só existe um remédio, que é nimodipina –
bloqueador de canal de cálcio seletivo, que impede que os
vasos se contraiam. O vasoespasmo acontece entre o 4º e
o 10º dia, dando sonolência e paralisia. É uma das piores
complicações neurovasculares.

Na cirurgia, retira sangue com lavagem do cérebro


para evitar vasoespasmo cerebral.

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