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PROTOCOLO: Termos Técnicos

em Enfermagem.

TUCURUÍ – PA
2019
2

PREFEITURA MUNICIPAL DE TUCURUÍ - PARÁ


SECRETARIA MUNICIPAL DE TUCURUÍ
UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO - UPA24H
EROSTACIO CORREA FILOCREAO - SR IOIO
Endereço: R. Seis, S/N - Santa Monica, Tucuruí - PA, 68459-000

PREFEITO
ARTUR DE JESUS BRITO

SECRETÁRIA DE SAÚDE
KATIANE SARRAF DAIBES MARQUES

DIREÇÃO DA UPA 24H


ENFº. DENIS ALVES DA SILVA RODRIGUES

COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM
ENFª. JÉSSIKA BRENDA DE SOUSA FEITOSA

COORDENAÇÃO CLÍNICA
DR LEONARDO LOPES

JÉSSIKA BRENDA DE SOUSA FEITOSA, ENFERMEIRA, PÓS-GRADUADA EM URGÊNCIA, EMERGÊNCIA E UTI,


COORDENADORA DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA 24H – TUCURUÍ/PA / DENIS
ALVES DA SILVA RODRIGUES, ENFERMEIRO, PÓS-GRADUADO EM GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA – 2
COORDENADOR GERAL NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO UPA 24H – TUCURUÍ/PA.
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................... 05

2. ABREVIAÇÕES DE ENFERMAGEM........................................................................................... 06

3. TERMOS TÉCNICOS EM ENFERMAGEM.................................................................................. 14

➢ Cardiologia.......................................................................................................................... 14
➢ Cirurgia................................................................................................................................ 17
➢ Dermatologia...................................................................................................................... 20
➢ Doenças Infecto Parasitárias – DIP...................................................................................... 23
➢ DST’s.................................................................................................................................... 27
➢ Endocrinologia.................................................................................................................... 29
➢ Gastroenterologia............................................................................................................... 31
➢ Ginecologia.......................................................................................................................... 34
➢ Hematologia........................................................................................................................ 37
➢ Nefrologia............................................................................................................................ 39
➢ Neurologia........................................................................................................................... 40
➢ Obstetrícia........................................................................................................................... 42
➢ Odontologia........................................................................................................................ 44
➢ Oftalmologia....................................................................................................................... 46
➢ Oncologia............................................................................................................................ 49
➢ Ortopedia e Traumatologia................................................................................................. 50
➢ Otorrinolaringologista........................................................................................................ 52
➢ Patologia............................................................................................................................. 54
➢ Pneumologia....................................................................................................................... 58
➢ Psiquiatria........................................................................................................................... 60
➢ Sinais Vitais – SSVV.............................................................................................................. 62
➢ Toxicologia.......................................................................................................................... 65
➢ Urologia............................................................................................................................... 67

4. PROVA DO LAÇO............................................................................................................... 70

5. ESCALA VISUAL ANALÓGICA – EVA.................................................................................... 71

6. ESCALA DE COMA DE GLASGOW....................................................................................... 72

7. TERAPIA MEDICAMENTOSA.............................................................................................. 78

CÁLCULO DA VELOCIDADE DE INFUSÃO.................................................................................. 78

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PADRONIZAÇÃO DO APRAZAMENTO...................................................................................... 80

CÁLCULO DE DOSES................................................................................................................. 80

8. ANEXOS........................................................................................................................... 81

VIAS COMUNS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO........................................................ 81

EXEMPLOS PRÁTICOS DE CÁLCULOS DE DOSES E DILUIÇÃO.................................................... 82

REGIÕES DO ABDOMEN........................................................................................................... 83

ANATOMIA DAS MÃOS............................................................................................................ 84

CRÂNIO E OSSOS DA FACE....................................................................................................... 85

9. REFERÊNCIAS.................................................................................................................... 86

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1. INTRODUÇÃO

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) faz parte da Rede de Atenção às Urgências. Seu
objetivo é concentrar os atendimentos de saúde de complexidade intermediária, compondo uma
rede organizada em conjunto com a Atenção Básica e a Atenção Hospitalar. Desta forma, a
população terá melhor atendimento à saúde, com menor fila nos prontos-socorros de hospitais,
além de aumentar a capacidade de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Compete a UPA sempre acolher os usuários e seus familiares; trabalhar articulada com a REDE
de Atenção Básica, SAMU 192, Hospitais, apoio diagnostico e terapêutico, construindo fluxos de
referência e contrareferencia regulados pelas Centrais de Regulação e ou Complexo Regulador.
Deve ser resolutiva para atender quadros agudos e ou crônicos agudizados, prestar o primeiro
atendimento nas urgências visando a estabilização dos casos e avaliando a necessidade do
encaminhamento para hospitalização. Alguns pacientes podem permanecer em observação até a
alta ou referenciamento para outra unidade. Deve se trabalhar com classificação de risco
atendendo os pacientes mais graves, com risco de morte.

A Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24H, Erostácio Corrêa Filocreão “Sr. Ioio”, foi inaugurada
na cidade de Tucuruí – PA no dia 24 de junho de 2012.

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ABREVIAÇÕES DE ENFERMAGEM

ABREVIAÇÕES CARDÍACAS:

➢ AV: Átrio Ventricular.


➢ BPM: Batimentos Cardíacos por Minuto.
➢ DC: Débito Cardíaco.
➢ ECA: Enzima Conversora de Angiotensina.
➢ FC: Frequência Cardíaca.
➢ HAS: Hipertensão Arterial Sistêmica.
➢ IC: Insuficiência Cardíaca.
➢ ICO: Insuficiência Cardíaca Obstrutiva.
➢ ICC: Insuficiência Cardíaca Congestiva.
➢ IM: Infarto do Miocárdio.
➢ IAM: Infarto Agudo do Miocárdio.
➢ PA: Pressão Arterial.
➢ PAM: Pressão Arterial Média.
➢ PVC: Pressão Venosa Central.
➢ P: Pulso.
➢ RCP: Ressuscitação Cardiopulmonar.
➢ RM: Revascularização do Miocárdio.
➢ TVP: Trombose Venosa Profunda.

ABREVIAÇÕES DOS ELETRÓLITOS:

➢ Ca: Cálcio.
➢ HCO³: Bicarbonato.
➢ K: Potássio.
➢ Mg: Magnésio.
➢ Na: Sódio.

ABREVIAÇÕES ENDÓCRINAS:

➢ ACTH: Hormônio Adrenocorticotrófico.


➢ ADH: Hormônio Antidiurético.
➢ DM: Diabetes Mellitus.

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➢ DMID: Diabetes Mellitus Insulínico Dependente.


➢ DMÑID: Diabetes Mellitus Não Insulínico Dependente.
➢ FSH: Hormônio Folículo-Estimulante.
➢ INPH: Insulina Neutra Protamina de Hagedorn.
➢ IR: Insulina Regular.
➢ LH: Hormônio Luteinizante.
➢ NPH: Neutro Protamina de Hagedorn.
➢ SIADH: Síndrome de Secreção Inadequada de Hormônio Antidiurético.
➢ T3: Triiodotironina.
➢ T4: Tiroxina.
➢ TSH: Hormônio Tireoestimulante.
➢ TRH: Terapia de Reposição Hormonal.

ABREVIAÇÕES GÁSTRICAS:

➢ ATM: Articulação Temporomandibular.


➢ CA: Circunferência Abdominal.
➢ CNG: Cateter Nasogástrico.
➢ CNE: Cateter Nasoentérico.
➢ DTM: Distúrbio Temporomandibular.
➢ EDA: Endoscopia Digestiva Alta.
➢ EED: Esôfago Estômago Endoscopia.
➢ FMI: Fixação Mandibular Interna.
➢ HDA: Hemorragia Digestiva Alta.
➢ HDB: Hemorragia Digestiva Baixa.
➢ NPT: Nutrição Parenteral Total.
➢ RHA: Ruído Hidroaéreo.
➢ SNG: Sonda Nasogástrica.
➢ SNE: Sonda Nasoentérico.
➢ SND: Serviço de Nutrição e Dietética.
➢ SOG: Sonda Orogástrica.
➢ TGI: Trato Gastrointestinal.
➢ GI: Gastrointestinal.

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ABREVIAÇÕES DO GENITAL MASCULINO, FEMININO E URINÁRIO:

➢ AEM: Autoexame de Mama.


➢ CIS: Carcinoma In situ.
➢ CEC: Curetagem Endocervical.
➢ CVD: Cateter Vesical de Demora.
➢ CVA: Cateter Vesical de Alívio.
➢ CAPD: Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua.
➢ CCPD: Diálise Peritoneal Cíclica Contínua.
➢ CVVHD: Hemodiálise Venosa Contínua.
➢ CAVH: Hemofiltração Arteriovenosa Contínua.
➢ CVVH: Hemofiltração Venosa Contínua.
➢ CMP: Cervicite Mucopurulenta.
➢ DST: Doença Sexualmente Transmissível.
➢ DIU: Dispositivo Intrauterino.
➢ FIV: Fertilização in vitro.
➢ FAV: Fístula Arteriovenosa.
➢ HPB: Hiperplasia Prostática Benigna.
➢ HPV: Papiloma Vírus Humano.
➢ HGSIL: Lesão Intra-epitelial Escamosa de Alto Grau.
➢ IRC: Insuficiência Renal Crônica.
➢ IRA: Insuficiência Renal Aguda.
➢ ITU: Infecção do Trato Urinário.
➢ LGSIL: Lesão Intraepitelial Escamosa de Baixo Grau.
➢ RTU: Ressecção Transuretral.
➢ RTUP: Ressecção Transuretral de Próstata.
➢ SVD: Sonda Vesical de Demora.
➢ SVA: Sonda Vesical de Alívio.
➢ SPM: Síndrome Pré-Menstrual.
➢ TRH: Terapia de Reposição Hormonal.
➢ TPM: Tensão Pré-Menstrual.

ABREVIAÇÕES HEMATOLÓGICAS:

➢ CID: Coagulopatia Intravascular Disseminada.


➢ GVHD: Doença do Enxerto Versus o Hospedeiro.
➢ HB: Hemoglobina.

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➢ HT: Hematócrito.
➢ LMA: Leucemia Mieloide Aguda.
➢ LMC: Leucemia Linfocítica Aguda.
➢ LLA: Leucemia Linfocítica Aguda.
➢ LLC: Leucemia Linfocítica Crônica.
➢ PTI: Púrpura Trombocitopênica Idiopática.
➢ SMD: Síndrome Mielodisplásica.
➢ TMO: Transplante de Medula Óssea.
➢ TP: Tempo de Protrombina.
➢ TTP: Tempo de Tromboplastina Parcial.
➢ VCM: Volume Corpuscular Médio.

ABREVIAÇÕES MUSCULOESQUELÉTICO:

➢ LCA: Ligamento Cruzado Lateral.


➢ MMSS: Membros Superiores.
➢ MMII: Membros Inferiores.
➢ MSD: Membro Superior Direito.
➢ MSE: Membro Superior Esquerdo.
➢ RAFI: Redução Aberta com Fixação Interna.

ABREVIAÇÕES NEUROLÓGICAS:

➢ AVC: Acidente Vascular Cerebral.


➢ AVE: Acidente Vascular Encefálico.
➢ AVCI: Acidente Vascular Cerebral Isquêmico.
➢ AVEI: Acidente Vascular Encefálico Isquêmico.
➢ AVCH: Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico.
➢ AVEH: Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico.
➢ CIT: Crise Isquêmica Transitória.
➢ DVE: Derivação Ventricular Externa.
➢ DVP: Derivação Ventricular Peritoneal.
➢ DH: Doença de Huntington (Doença Hereditária e Progressiva do SNC).
➢ DCJ: Doença de Creutzfeldt-Jakob (Doença do SNC, transmissível, progressiva e fatal).
➢ DAF: Doença de Alzheimer Familiar
➢ EEG: Eletroencefalograma.
➢ EMG: Eletromiografia.

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➢ EEB: Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da vaca louca).


➢ EAL: Esclerose Amiotrófica Lateral.
➢ EM: Esclerose Múltipla.
➢ LCR: Líquido Cefalorraquidiano.
➢ LCE: Líquido Cérebro Espinhal.
➢ LRM: Lesão Raquimedular.
➢ NDC: Nível de Consciência.
➢ PIC: Pressão Intracraniana.
➢ PaCO²: Pressão Parcial de Dióxido de Carbono.
➢ PPC: Pressão de Perfusão Cerebral.
➢ SNC: Sistema Nervoso Central.
➢ TRM: Trauma Raquimedular.
➢ TCE: Traumatismo Cranioencefálico.

ABREVIAÇÕES OBSTÉTRICAS:

➢ BCF: Batimentos Cardiofetais.


➢ DUM: Data da Última Menstruação.
➢ DIP: Doença Inflamatória Pélvica.
➢ DPP: Data Provável do Parto.
➢ DPP: Deslocamento Prematuro da Placenta.
➢ IG: Idade Gestacional.
➢ PN: Parto Normal.
➢ PC: Parto Cesárea.
➢ PF: Parto Fórceps.
➢ RN: Recém-Nascido.
➢ UM: Última Menstruação

ABREVIAÇÕES RESPIRATÓRIAS:

➢ BCP: Broncopneumonia.
➢ CO²: Dióxido de Carbono.
➢ CI: Capacidade Inspiratória.
➢ CV: Capacidade Vital.
➢ CPT: Capacidade Pulmonar Total.
➢ CRF: Capacidade Residual Funcional.
➢ DPOC: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
➢ EOT: Entubação Orotraqueal.

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➢ EAP: Edema Agudo de Pulmão.


➢ IVAS: Infecção das Vias Aéreas Superiores.
➢ MV: Murmúrio Vesicular.
➢ O²: Oxigênio.
➢ P: Pressão.
➢ PEEP: Pressão Término Expiratória Positiva.
➢ PCO²: Pressão Parcial de Dióxido de Carbono.
➢ PO²: Pressão Parcial de Oxigênio.
➢ PAO²: Pressão Parcial de Oxigênio Alveolar.
➢ PACO²: Pressão Parcial de Dióxido de Carbono Alveolar.
➢ PaO²: Pressão Parcial de Oxigênio Arterial.
➢ PVO²: Pressão Parcial de Oxigênio Venoso.
➢ PVCO²: Pressão Parcial de Dióxido de Carbono Venoso.
➢ RA: Ruído Adventício.
➢ RPM: Respiração por Minuto.
➢ R: Respiração.
➢ SARA: Síndrome da Angústia Respiratória Aguda.
➢ TB: Tuberculose, pode ser pulmonar ou extrapulmonar.
➢ VAS: Vias Aéreas Superiores.
➢ VC: Volume Corrente.
➢ VRI: Volume Inspiratório de Reserva.
➢ VRE: Volume Expiratório de Reserva.
➢ VR: Volume Residual.

ABREVIAÇÕES DAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO MEDICAMENTOSA:

➢ EV: Endovenoso.
➢ ID: Intradérmica.
➢ IM: Intramuscular.
➢ IV: Intravenosa.
➢ SC: Subcutânea.
➢ SL: Sublingual.
➢ SRO: Soro de Reidratação Oral.
➢ VR: Via Retal.
➢ VO: Via Oral.

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ABREVIAÇÕES GERAIS:

➢ AVD: Atividade de Vida Diária.


➢ AIEs: Anti-inflamatórios Esteroidais.
➢ AINEs: Anti-inflamatórios não Esteroidais.
➢ PCA: Analgesia Controlada pelo Paciente.
➢ AECP: Analgesia Epidural Controlada pelo Paciente.
➢ ATP: Trifosfato de Adenosina.
➢ AF: Aspiração por Agulha Fina.
➢ BAAR: Bacilo Álcool Ácido Resistente.
➢ BK: Bacilo de Koch.
➢ CA: Câncer.
➢ CDC: Centers for Disease Control – Centro de Controle de Doenças Norte-Americano.
➢ DNA: Ácido Desoxirribonucleico.
➢ DC: Dengue Clássico.
➢ DLV: Déficit de Volume de Líquido.
➢ EVL: Excesso de Volume de Líquido.
➢ FNT: Fator de Necrose Tumoral.
➢ FHD: Febre Hemorrágica do Dengue.
➢ HD: Hipótese Diagnóstico.
➢ HSV: Vírus Herpes Simples.
➢ H²O: Água.
➢ HIV: Vírus da Imunodeficiência Humana.
➢ IMC: Índice de Massa Corporal.
➢ HPP: História Patológica Pregressa.
➢ IgG: Imunoglobulinas.
➢ INCQS: Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde.
➢ IFNs: Interferon.
➢ LIC: Líquido Intracelular.
➢ LEC: Líquido Extracelular.
➢ mmHg: Milímetros de Mercúrio.
➢ M.O.: Microrganismo.
➢ NANDA: North American Nursing Diagnosis Association, Associação Norte Americana de Diagnósticos
de Enfermagem que realizou a taxonomia/ classificação dos diagnósticos de enfermagem.
➢ NOC: Nursing Outcomes Classification, Classificação das Resultados de Enfermagem.
➢ NIC: Nursing Intervention Classification, Classificação das Intervenções de Enfermagem.
➢ OPAS: Organização Pan-Americana de Saúde.
➢ OMS: Organização Mundial de Saúde.
➢ POT: Pós-Operatório Tardio.

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➢ POI: Pós-Operatório Imediato.


➢ PNI: Programa Nacional de Imunização.
➢ PCC: Peso Corporal Comum.
➢ PCT: Prega Cutânea do Tríceps.
➢ PPA: Proteína Precursora do Amiloide.
➢ PH: Potencial de Hidrogênio.
➢ PP: Precaução Padrão.
➢ PPD: Derivado Proteico Purificado de Tuberculina.
➢ RM: Ressonância Magnética.
➢ RNA: Ácido Ribonucleico.
➢ SSVV: Sinais Vitais.
➢ SF: Solução Fisiológica.
➢ SG: Solução Glicosada.
➢ TENS: Estimulação Nervosa Elétrica Transcutânea.
➢ TGO: Transaminase Glutâmico-Oxalacética.
➢ TGP: Transaminase Glutâmico-Pirúvica.
➢ SDMO: Síndrome da Disfunção de Múltiplos Órgãos.
➢ TNM: T (Tumor), N (Linfonodo), M (Metástase).
➢ TC: Tomografia Computadorizada.
➢ TU: Tumor.
➢ USG: Ultrassonografia.
➢ EVA: Escala Análoga Visual.
➢ VDRL: Venereal Diseases Research Laboratory.

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TERMOS TÉCNICOS EM ENFERMAGEM

• Cardiologia
É a especialidade médica que se ocupa do diagnóstico e tratamento das doenças que acometem o
coração bem como os outros componentes do sistema circulatório.

➢ ANEURISMA: Dilatação localizada, permanente e anormal da artéria ou do coração, por causas


diversas (traumatismo, doença degenerativa, origem congênita, etc.).
➢ ANGINA DE PEITO: Angina pectoris, cardiopatia caracterizada por isquemia do miocárdio, em virtude
de uma insuficiência temporária ou definitiva da circulação coronária.
➢ ARRITMIA CARDÍACA: Variações do ritmo (frequência e intensidade) dos batimentos cardíacos.
➢ ARTERIOSCLEROSE: Doença vascular degenerativa que consiste no endurecimento, perda de
elasticidade e espessamento das paredes das artérias.
➢ ARTERITE: A inflamação de uma artéria.
➢ ÁTRIO: Denominação de duas câmaras, átrio direito e átrio esquerdo, que recebem sangue na base
do coração e o enviam aos ventrículos.
➢ BRADIARRITMIA: Distúrbios do ritmo cardíaco, gerando uma frequência inferior a 60bpm.
➢ BRADICARDIA: Redução do ritmo cardíaco a uma frequência inferior a 60bpm.
➢ BRADIRRITMIA: Pulso lento; bradicardia.
➢ CARDIOPATIAS: As doenças do coração.
➢ CARDIOVERSÃO: O emprego de recuperação do ritmo cardíaco normal (sinusal), por meio de
medicamentos ou por choque elétrico.
➢ CHAGOMA: Lesão inflamatória do tecido epitelial, formada após a inoculação do Trypanosoma cruzi
pelo inseto barbeiro. Sinôn.: “chagoma de inoculação”.
➢ CHOQUE: Diz-se da incapacidade de o sangue chegar aos órgãos e tecidos por queda da pressão
arterial.
➢ CHOQUE CARDIOGÊNICO: O estado de choque causado pela incapacidade do coração bombear
sangue oxigenado para as artérias.
➢ CHOQUE HEMORRÁGICO: Choque hipovolêmico hemorrágico. Em razão da perda de grande volume
de sangue (acima de 30%), a P.A. cai e a irrigação dos órgãos e tecidos fica comprometida.
➢ DESFIBRILAÇÃO: O emprego de descarga(s) elétrica(s) produzida(s) pelo aparelho desfibrilador,
objetivando a reversão do quadro de fibrilação ventricular ou atrial.
➢ DESFIBRILADOR: Aparelho que produz e emite descarga elétricas, que são aplicadas no tórax do
paciente e direcionadas ao coração, para reverter um quadro clínico de fibrilação ventricular ou atrial
ou taquicardia ventricular.

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➢ DOENÇA DE LENÉGRE: Doença caracterizada por processo de degeneração primária atingindo o


sistema de condução do coração, podendo desencadear um bloqueio parcial ou total.
➢ ECOCARDIOGRAFIA: Exame diagnóstico do coração com a utilização do ultrassom.
➢ ELETROCARDIOGRAMA (ECG): A representação em gráficos da atividade elétrica do coração, por
meio do emprego do eletrocardiográfico.
➢ EMBOLIA: Enfermidade súbita, caracterizada pela obstrução brusca de um vaso sanguíneo por um
coágulo de sangue, bolhas de ar, etc.
➢ ENDOCARDITE: O processo inflamatório do endocárdio.
➢ ENDOMIOCARDITE: Processo inflamatório do endocárdio e do miocárdio.
➢ EXTRASSISTOLIAS: Variações anormais do ritmo cardíaco.
➢ FEBRE REUMÁTICA: Enfermidade febril caracterizada por complicações de processos inflamatórios
tardios, podendo gerar lesões inflamatórias nas articulações, coração, vasos sanguíneos, etc. É
comum a poliartrite, atingindo os joelhos, punhos, cotovelos, etc.
➢ FIBRILAÇÃO: Contrações musculares descoordenadas. 2. Distúrbio nas contrações dos músculos
cardíacos, superior a 400 contrações por minuto, causando tremulação das paredes ventricular ou
atrial.
➢ HEMODINÂMICA: O estudo dos movimentos circulatórios do sangue no organismo.
➢ HIPERLIPIDEMIA: Taxa elevada de lipídios no plasma sanguíneo.
➢ HIPERTENSÃO ARTERIAL: Quadro clínico em que o paciente apresenta o aumento continuado da
pressão sanguínea.
➢ JANELA AORTOPULMONAR: Uma malformação cardiovascular de natureza congênita, caracterizada
por septação irregular do tronco arterial, gerando expressivo desvio circulatório da esquerda para
direita.
➢ MARCAPASSO: Aparelho implantado em paciente cardiopatas, cujos eletrodos implantados na(s)
câmara(s) do coração emitem impulsos elétricos que agem estimulando a contração da musculatura
do coração.
➢ MIOCARDITE: Patologia inflamatória que atinge o músculo miocárdico.
➢ PALPITAÇÃO: Distúrbio cardíaco caracterizado pela percepção forte, acelerada, irregular e/ou
irregular, dolorosa ou não dos batimentos do coração.
➢ PANCARDITE: Processo inflamatório do coração, atingindo o endocárdio, o miocárdio e o pericárdio.
➢ PERICARDITE: Denominação do quadro inflamatório que atinge o pericárdio, de natureza aguda ou
crônica.
➢ RCR: Recuperação cardiorrespiratória.
➢ REGURGITAÇÃO: Refluxo sanguíneo do ventrículo em direção ao átrio.
➢ SEGMENTO P-R: Registro eletrocardiográfico, situado entre o término da onda P e o começo do
complexo QRS. Auxilia na avaliação da velocidade de condução do estímulo elétrico do átrio para o
ventrículo.
➢ SEGMENTO S-T: Registro eletrocardiográfico, situado do complexo QRS até o início da onda T. O supra
ou intradesnivelo vão indicar a presença de infarto do miocárdio ou angina de peito,
respectivamente.

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➢ SÍNDROME DE WOLFF-PARKINSON-WHITE: Patologia caracterizada por taquicardia paroxística ou


fibrilação atrial seguida de pré-excitação.
➢ SÍSTOLE: Fase cardíaca compreendida entre duas diástoles, com a contração do coração e o
bombeamento de sangue para as artérias pulmonar e aorta.
➢ TAMPONAMENTO CARDÍACO: A coleção de sangue entre os dois folhetos pericárdicos, impedindo o
coração de se encher de sangue na diástole e de impulsioná-lo na sístole (contração).
➢ TAQUIARRITMIA: Distúrbio no ritmo do coração, caracterizado por freqüência cardíaca superior a
100 bpm.
➢ TAQUICARDIA: Aumento no ritmo cardíaco, com frequência acima de 100 bpm.
➢ TAQUISFIGMIA: A pulsação acelerada.
➢ TELANGIECTASIA: Processo que consiste na dilatação generalizada e permanente dos capilares e
arteríolas.

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• Cirurgia
Uma intervenção manual ou instrumental no corpo do paciente. A cirurgia é caracterizada por
três tempos principais:diérese: divisão dos tecidos que possibilita o acesso à região a ser
operada; hemostasia: parada do sangramento; síntese: fechamento dos tecidos; exérese.

➢ ABSCISÃO: A remoção cirúrgica de tecidos, por meio de corte; seção; excisão.


➢ ANESTESIA: 1. Administração de medicamento anestésico por médico especialista, objetivando
suprimir temporariamente a sensibilidade do paciente e consequentemente se ter a analgesia. 2.
Tipos de anestesia: Local, Geral e Regioanal.
➢ ANESTESIA EPIDURAL: Anestesia regional realizada com a administração de anestésico no espaço
situado entre o canal ósseo raquidiano e dura-máter.
➢ ANESTESIA GERAL: Anestesia por via venosa ou inalatória, com fins de produzir a hipnose do
paciente.
➢ ANESTESIA RAQUIDIANA: Raquianestesia; anestesia regional realizada com a administração de
solução anestésica no espaço subaracnóideo, para realização de cirurgias na região abdominal e/ou
membros inferiores.
➢ ANESTESIA SACRAL: Anestesia regional com a administração de anestésico entre a dura-máter e a
camada de gordura epidural (o orifício inferior do canal sacro).
➢ ANGIOPLASTIA: A cirurgia realizada para correção do(s) defeito(s) do vaso(s) sanguíneo(s).
➢ CATEGUTE: Fio de sutura trançado ou monofilamentar, absorvível, produzido com tripa de carneiro
ou de boi.
➢ COLECISTECTOMIA: A extração cirúrgica da vesícula biliar.
➢ CRICOTIREOIDOSTOMIA: Procedimento invasivo emergencial que consiste numa incisão na
membrana cricotireoide objetivando acesso à via aérea, e restabelecimento da respiração.
➢ DIÉRESE CIRURGICA: Etapa cirúrgica de incisões dos tecidos, adentrando-se as cavidades naturais e
expondo órgãos ou áreas a serem tratados cirurgicamente.
➢ ELETROCOAGULAÇÃO: A destruição terapêutica de tecidos, com o emprego de eletrodo energizado
com corrente elétrica de alta frequência.
➢ ENXERTO: A retirada de tecido de uma área do corpo ou de outro indivíduo para ser transplantado
ou implantado em outra região.
➢ EPISIORRAFIA: Cirurgia para sutura de laceração na região vulvar.
➢ ESPLENECTOMIA: Cirurgia para a retirada (ablação) parcial ou total do baço.
➢ FARINGECTOMIA: A excisão cirúrgica parcial da faringe.
➢ GASTRECTOMIA: Intervenção cirúrgica no estômago, tendo como objetivo a ressecção parcial do
estômago atingido por um tumor.
➢ GNATOPLASTIA: A cirurgia plástica da mandíbula.
➢ HEMÓSTASE: Hemostasia.
➢ HÉRNIA: A protusão parcial ou total de estruturas anatômicas ou órgão, deslocando-se de suas
cavidades naturais para localização anatomicamente anormais.
➢ HERNIOPLASTIA: Procedimento cirúrgico para correção de hérnia; herniorrafia.
➢ HISTERECTOMIA: A excisão cirúrgica total ou parcial do útero, ovários e trompas.

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➢ ILECTOMIA: A ablação cirúrgica parcial ou total do íleo.


➢ ILEOCOLOSTOMIA: Procedimento cirúrgico para proceder à anastomose do íleo com o reto.
➢ INCISÃO: Ato cirúrgico de seccionar ou cortar tecidos, com o emprego de instrumento próprio.
➢ JEJUNOSTOMIA: Procedimento cirúrgico para realizar uma ligação do jejuno com o exterior do corpo
humano.
➢ LAPAROTOMIA: Incisão cirúrgica da parede abdominal e do peritônio, objetivando acessar o
abdômen e os órgãos ali presentes.
➢ LARINGECTOMIA: Procedimento cirúrgico para a excisão parcial da laringe.
➢ LARINGOPLASTIA: Procedimento cirúrgico para recomposição da laringe.
➢ LARINGOTOMIA: A incisão cirúrgica da laringe.
➢ LIGADURA: Ato cirúrgico para se proceder ao estrangulamento, fixação ou ligação de estruturas do
corpo, com o emprego de fios cirúrgicos (categute, náilon, seda, polipropileno, tergal, entre outros).
➢ LOBECTOMIA: A excisão cirúrgica do lóbulo ou lobo.
➢ MASTECTOMIA: Procedimento cirúrgico para ablação da(s) mama(s), total ou parcialmente.
➢ MASTOPLASTIA: A cirurgia plástica da(s) glândula(s) mamária(s).
➢ MASTOTOMIA: A incisão cirúrgica da(s) mama(s).
➢ NEFRECTOMIA: Intervenção cirúrgica para proceder à ablação parcial ou total do rim.
➢ NEFROTOMIA: Procedimento cirúrgico de incisão do parênquima renal.
➢ NESTIOSTOMIA: Procedimento cirúrgico para realização da abertura do jejuno pela parede
abdominal.
➢ NEURECTOMIA: A excisão cirúrgica parcial ou total de um nervo.
➢ OMENTORRAFIA: Procedimento cirúrgico de sutura do omento (Epiplon).
➢ OOFORECTOMIA: Procedimento cirúrgico de excisão do(s) ovário(s).
➢ OPERAÇÃO: O conjunto de procedimentos cirúrgicos executados em organismo vivo, com a incisão
de tecidos, com o emprego de técnicas preestabelecidas em bases científicas.
➢ ORQUIECTOMIA: Procedimento cirúrgico para ablação do(s) testículo(s).
➢ OVARIECTOMIA: Procedimento cirúrgico pra ablação do(s) ovário(s).
➢ PANCREATECTOMIA: A ablação parcial ou total do pâncreas.
➢ QUEILORRAFIA: Procedimento cirúrgico para sutura, reparação plástica, dos lábios.
➢ QUELOPLASTIA: Cirurgia plástica voltada para a correção de cicatriz.
➢ RAQUIOTOMIA: Procedimento cirúrgico para abrir o canal raquiano.
➢ REFRATURAÇÃO: Procedimento cirúrgico pra voltar a fratura um osso mal consolidado, para corrigir
falha(s).
➢ RESSECÇÃO: Procedimento cirúrgico voltado para se proceder à excisão total ou parcial de tecido ou
órgão.
➢ RINOPLASTIA: Intervenção cirúrgica plástica do nariz.
➢ SAFENECTOMIA: Procedimento cirúrgico para a ressecção de uma ou mais veias safenas, total ou
parcialmente.
➢ SALPINGECTOMIA: Procedimento cirúrgico para ablação da tuba uterina, mantendo íntegro o ovário.
➢ SALPINGOPLASTIA: Cirurgia para correção de obstrução da(s) tuba(s) uterina(s).
➢ SALPINGORRAFIA: Cirurgia para proceder à sutura da trompa (tuba uterina).
➢ SALPINGOSTOMIA: Cirurgia que objetiva retomar a permeabilidade da(s) tuba(s) uterina(s).
➢ SECCIONAR: Incisar, cortar cirurgicamente estruturas anatômicas.
➢ SIGMOIDOPEXIA: Intervenção cirúrgica para fixar o cólon sigmoide.

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➢ SIGMOIDOSTOMIA: Procedimento cirúrgico para construção de um ânus artificial.


➢ TAMPONAMENTO: Uso de tampões em cavidades naturais ou lesões traumáticas, objetivando o
controle do processo hemorrágico (hemostasia).
➢ TELEPLASTIA: A intervenção cirúrgica plástica do(s) mamilo(s).
➢ TENOPLASTIA: Intervenção cirúrgica no(s) tendão(ões).
➢ TENORRAFIA: Procedimento cirúrgico de sutura da(s) extremidade(s) do tendão.
➢ TIFLECTOMIA: Intervenção cirúrgica para a ressecção do ceco.
➢ TIREOIDECTOMIA: Procedimento cirúrgico para a ablação da tireóide.
➢ UTEROTOMIA: Procedimento cirúrgico de incisão do útero.
➢ UVULECTOMIA: Procedimento cirúrgico para a excisão da úvula; estafilectomia.
➢ VALVULOPLASTIA: Procedimento cirúrgico para recomposição de uma valva lesionada.
➢ VALVULOTOMIA: Procedimento cirúrgico ressecção total ou parcial de uma valva.
➢ VARICECTOMIA: Cirurgia para excisão de varize(s).
➢ VESICULECTOMIA: Procedimento cirúrgico para ablação de vesícula, em especial de vesícula(s)
seminal(ais).

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• Dermatologia
Especialidade médica que se ocupa do diagnóstico e tratamento clínico-cirúrgico das doenças que
acometem o maior órgão do corpo humano – a pele, tenho em média 2 metros quadrados de área
em um indivíduo adulto. Especialidade que engloba as doenças que acometem os anexos cutâneos:
cabelos e unhas, bem como as mucosas (Ex: boca e genitais). Outra denominação é a
Dermatovenerologia, já que a especialidade tem importante atuação no contexto das doenças
sexualmente transmissíveis (Doenças Venéreas).

➢ ACNE: Doença inflamatória das glândulas sebáceas. Cravos e espinhas.


➢ ACNE ROSÁCEA: Erupção crônica da pele, tendo como sinais e sintomas o rubor cutâneo, a dilatação
dos pequenos vasos de sangue das faces, eritema, pápulas, pústulas e nódulos.
➢ ACNE VULGAR: Uma doença inflamatória das glândulas sebáceas (folículos pilocebáceos), atingindo
principalmente o rosto.
➢ ACRODERMATITE: A dermatite das extremidades da pele.
➢ ACROMATOSE: Alteração da coloração da pele, semelhante ao que ocorre no vitiligo, albinismo, etc.
➢ ACTINITE: A dermatite causada por força da ação dos raios solares.
➢ ALOPECIA: A queda temporária de pelos, parcial ou total, em certas áreas da pele onde existiam
anteriormente.
➢ APORISMA: Irritação ou ulceração na pele.
➢ BOLHA: Elevação do tecido epitelial contendo líquido seroso ou com presença de sangue.
➢ BROTOEJAS: Erupções cutâneas acompanhadas de coceiras.
➢ CALO: O endurecimento localizado e convexo da pele, causado por esforços repetitivos.
➢ CALVÍCIE: A queda parcial ou total dos cabelos (do couro cabeludo), em caráter definitivo. É um
fenômeno tipicamente masculino.
➢ CANDIDÍASE: As micoses causadas por fungos leveduriformes, gênero cândida, principalmente pela
espécie Haemophilus ducreyi.
➢ CARBÚNCULO: Doença infecciosa causada pelo Bacillus Anthracis.
➢ CELULITE: Patologia caracterizada pela inflamação aguda e disseminada da derme e do tecido celular
subcutâneo ou mesmo profundo.
➢ CERATOSE, ACTÍNICA: Lesões pré-malignas do tecido epitelial.
➢ CÚTIS: Denominação da camada mais externa da pele humana.
➢ DERMATITE: Processo inflamatório da pele.
➢ DERMATOSE: Denominação genérica das doenças da pele.
➢ DESCAMAÇÃO: O desprendimento de tecidos epiteliais externos, na forma de escamas.
➢ ECTOPARASITO: Parasito que habita a superfície do hospedeiro. Exemplos: piolhos, ácaros, fungos,
ervas e etc.

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➢ ECZEMA: Afecção inflamatória da pele (dermatose) com a presença de vesículas, crostas, pruridos, e
escamas, por causas variadas.
➢ EPIDERMOMICOSE: Tipo de micose superficial da pele.
➢ EPITELIOMA: Tumor benigno situado no epitélio.
➢ ERISIPELA: Doença dermatológica infecciosa e contagiosa que atinge a pele e o tecido subcutâneo,
com extensos edemas, dor local, bolhas, etc. Causada por Streptococcus Pyogenes.
➢ EPITELIAL: Pertinente ao epitélio.
➢ EQUIMOSE: Lesão causada pelo extravasamento de sangue proveniente do tecido conjuntivo
adiposo, caracterizada por uma coloração arroxeada. (Pequeno derrame sanguíneo debaixo da pele).
➢ ERITEMA: Tipo de dermatose cuja causa é a vasodilatação (congestão) capilar, apresentando-se como
uma mancha vermelha na pele. Exemplo: Eritema infeccioso, eritema hansênico, eritema solar,
eritema tóxico neonatal, etc.
➢ ESCABIOSE: Doença infectoparasitária, que consiste em afecção cutânea causada pelo Sarcoptes
Scabei. Sinôn.: Sarna.
➢ ESCORIAÇÃO: A destruição de forma linear e superficial de tecidos da pele.
➢ ESPIRADENOMA: Denominação do tumor benigno que atinge as glândulas sudoríparas.
➢ EXANTEMA: Erupções com coloração avermelhada na pele.
➢ FALACROSE: Calvície.
➢ GRIPOSE: Quadro clínico em que as unhas apresentam uma curvatura anormal.
➢ HANSENÍASE: Patologia infectocontagiosa granulomatosa crônica, causada pelo bacilo
Mycobacterium leprae, atingindo a pele, os nervos e as mucosas das vias aéreas. Sinôn.: lepra, mal
de Hansen, hansenose e morfeia.
➢ HEMATOMA: Tipo de lesão formada por extravasamento de sangue, tendo como causas o
traumatismo, ruptura do vaso sanguíneo de forma espontânea, etc. (Acúmulo de sangue em um
órgão ou tecido).
➢ HERPES-ZÓSTER: Doença infecciosa que tem como agente etiológico o herpes vírus humano tipo 3,
apresentando inflamação dos gânglios sensoriais cerebrais ou espinhais, com dolorosa erupção
vesicular.
➢ ICTIOSE: Tipo de dermatose, consistindo em ressecamento e aspereza do tecido epitelial, com a
formação de escamas.
➢ LEPRA: Hanseníase ou mal de Hansen. Patologia infectocontagiosa causada pelo agente
Mycobacterium leprae.
➢ LEPROMA: Lesão granulomatosa superficial, típica da hanseníase.
➢ LÚPUS: Lesão dermatológica caracterizada por úlcera corrosiva com tuberculose cutânea.
➢ MÁCULA: Tipo de lesão primária do tecido epitelial, caracterizada por mancha eritematosa.
➢ MADARORE: A queda de pelos situados principalmente nos cílios e sobrancelhas.
➢ NÓDULO: Tipo de lesão primária que atinge a pele, tendo característica sólida e palpável.
➢ OCRODERMIA: Palidez do tecido epitelial.
➢ ONICATROFIA: A atrofia da(s) unha(s).
➢ ONICOCRIPTOSE: Quadro caracterizado pelo encravamento da(s) unha(s).
➢ ONICOFIMIA: Processo caracterizado pelo engrossamento da(s) unha(s).

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➢ ONICOMALÁCIA: Processo caracterizado pelo amolecimento das unhas.


➢ ONICOMICOSE: Denominação das micoses que atingem as unhas.
➢ ONICOPATIA: Denominação geral para afecções que atingem as unhas.
➢ ONIQUIA: Processo inflamatório que atinge o leito ungueal. Sinôn.: Oniquite.
➢ PACRIACRIA: Anormalidade caracterizada por espessamento das extremidades dos dedos.
➢ PAPILOMA: Tipo de tumor benigno, semelhante à verruga.
➢ PAQUIDERMIA: Anormalidade dermatológica com o espessamento da pele. Sinôn.: elefantíase.
➢ PEDICULOSE: Patologia caracterizada pela infestação por piolhos.
➢ PELAGRA: Doença da pele, caracterizada por eritema róseo com prurido, com formação de escamas,
crostas e hemorragia.
➢ PÊNFIGO: Grupo de patologias de natureza autoimunes, formando dermatoses com vesículas e
bolhas.
➢ PILOSO: Peludo; coberto por pelos.
➢ PITIRÍASE VERSICOLOR: Tipo de micose superficial do tecido epitelial, tendo o fungo Malassezia furfur
como agente etiológico.
➢ PSORÍASE: Doença dermatológica benigna crônica, que consiste no surgimento de eritemas e pápulas
escamadas com forte prurido.
➢ PÚSTULA: Vesícula cheia de pus. Tipo de tumor dermatológico, contendo pus ou linfa.
➢ QUELOIDE: Tipo de tumor de pele do tecido conjuntivo cicatricial, apresentando-se como uma grande
cicatriz.
➢ RADIODERMATITE: Tipo de dermatite causada por uma exposição prolongada da pele à radiação
ionizante.
➢ ROSÉOLA: Erupções da pele, exantemas, compostas por manchas de cor rósea espalhadas pelo corpo.
➢ SARDAS: Pequenas manchas numerosas de coloração castanho-escura, que atingem a pele,
geralmente de indivíduos de pele clara.
➢ SARNA: Doença dermatológica causada pela infestação por espécies de ácaros.
➢ SEBORREIA: Secreção excessiva produzida pelas glândulas sebáceas.
➢ TINHA: Tipo de micose superficial da pele.
➢ UNHEIRO: Processo inflamatório do tecido epitelial do leito ungueal.
➢ VERRUCOSE: Surgimento de verrugas no corpo.
➢ VERRUGA: Tipo de tumor epidérmico caracterizado por elevação cutânea em razão da hipertrofia das
papilas da pele.
➢ VITILIGO: Doença dermatológica que consiste na formação de machas claras (hipocrômicas), em
razão de perda de melanócitos que produzem o pigmento da pele.
➢ XANTOCROMIA: A coloração amarelada da pele.
➢ XERODERMIA: Ressecamento da pele. Ictiose caracterizada por apresentar a pele áspera, seca, com
perda da coloração e descamação. Sinôn.: Xeroderma.

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• DOENÇAS INFECTO PARASITÁRIAS - DIP


Infecção é a penetração, multiplicação e / ou desenvolvimento de um agente infeccioso em determinado
hospedeiro; doença infecciosa são as consequências das lesões causadas pelo agente e pela resposta
do hospedeiro manifestada por sintomas e sinais e por alterações fisiológicas, bioquímicas e
histopatológicas.

➢ ACTINOMICOSE: Doença infecciosa causada por fungo, purulenta e que geralmente ocorre na
mandíbula, dez dias após a extração dentária.
➢ AIDS: Síndrome da imunodeficiência adquirida (Adquired imune deficiency syndrome), causada pelo
vírus HIV.
➢ AMEBA: Protozoário intestinal causador da diarreia.
➢ AMEBÍASE: Doença parasitária causada pelo protozoário ameba.
➢ BALANTIDÍASE: Doença infectoparasitária causada por protozoários pertencentes ao gênero
Balantidium. Sinôn.: Balandidiose.
➢ BLASTOMICOSE: Infecção por fungos, sistêmica com uma diversidade de manifestações clínicas,
afetando principalmente os pulmões, em razão da inalação de conídios do fungo Blastomyces
dermatitides.
➢ CATAPORA: Doença infectocontagiosa infantil, causada pelo herpesvírus varicela-zóster (UZU),
transmitida por contato direto ou por gotículas da respiração. O período de incubação é de 14 a 16
dias. Os sinais e sintomas são febre, dor de cabeça, máculas, pápulas, vesículas, etc. Sinôn.: varicela.
➢ CAXUMBA: Doença infectocontagiosa aguda, causada pelo vírus Paramyxovirus, com período de
incubação de 2 a 3 semanas, transmitida pelas secreções respiratórias, e caracterizada por parotidite
bilateral ou unilateral (edema das glândulas parótidas). Sinôn.: parotidite epidêmica.
➢ CISTICERCOSE: Doença infectoparasitária causada pela ingestão de ovos de Taenia solium,
desencadeando o desenvolvimento de larvas de tênia nos tecidos humanos.
➢ COCCIDIOIDOMICOSE: Infecção pulmonar causada por fungos (Coccidioides immitis).
➢ CÓLERA: Grave doença endêmica infecciosa, com intensa diarreia, provocada pelo bacilo Vibrio
cholerae, podendo levar ao óbito.
➢ COQUELUXE: Doença respiratória causada por bactérias do gênero Bordetella, gerando crises de
tosse espasmódica.
➢ DENGUE: Doença infecciosa causada pelo vírus Flavivirus, e transmitida por picada do mosquito
Aedes Aegypti. Os sinais e sintomas são: Febre alta, dores de cabeça, náuseas, vômitos, cansaço físico,
anorexia e manchas pelo corpo. Sinôn.: Dengue clássico.
➢ DENGUE HEMORRÁGICA: Manifestação mais grave da doença, apresentando distúrbios no processo
de coagulação sanguínea, aumento da permeabilidade vascular e hemorragias, podendo levar ao
óbito. Sinôn.: FHD.

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➢ DIFTERIA: Doença infectocontagiosa em que o paciente apresenta dor de garganta, febre alta,
vômitos, calafrios, cefaleias, etc. Causada pelo bacilo Corynebacterium diphtheriae.
➢ DOENÇA DE CHAGAS: Patologia causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, e transmitida pela
picada do inseto barbeiro. Estudada pelo cientista e médico brasileiro Carlos Chagas. Sinôn.:
tripanossomíase americana.
➢ DOENÇA TROPICAL: Denominação empregada para as doenças de grande ocorrência em regiões de
clima tropical (próxima aos tópicos).
➢ ELEFANTÍASE FILARIANA: Patologia crônica causada por Vouchereria bancrofti, Brogia malay1 ou B.
timori, caracterizada por hipertrofia ou fibrose intensa da pele, assim como do tecido subcutâneo, e
a obstrução dos vasos sanguíneos e linfáticos.
➢ ENTEROBÍASE: Doença infectoparasitária causada pelo helminto nematoide Enterobius vermicularis.
➢ ESCARLATINA: Enfermidade infectocontagiosa, causada pelo Streptococcus pyogenes, apresentando
faringite, exantema, febre e etc.
➢ ESQUISTOSSOMÍASE: Patologia causada por helmintos do gênero Schistosoma.
➢ FEBRE AMARELA: Patologia virótica febril, causada pelo microrganismo Flavivirus, pertencente à
família togaviridae.
➢ FEBRE DAS TRINCHEIRAS: Patologia infecciosa de natureza aguda, que tem como agente patogênico
a bactéria Rochalimaea Quintana.
➢ FEBRE TIFÓIDE: Patologia infectocontagiosa causada pelo bacilo Salmonella typhi, tendo como sinais
e sintomas a cefaleia, prostração, febre de 39,4º a 40º Celsius, anorexia, intensa dor abdominal,
exantema, artralgias, bradicardia relativa, etc.
➢ FILARÍASE: Patologia infecciosa e parasitária causada por infestação por filárias; elefantíase. Sinôn.:
Filariose.
➢ FISALOPTERÍASE: Patologia ocasionada por infestação por helminto nematoide pertencente a família
physalopteridae, atingindo o sistema digestivo.
➢ GIARDÍASE: Doença infectoparasitária caracterizada por infecção do intestino delgado pelo parasito
protozoário Giardia lambia.
➢ GNATOSTOMÍASE: Patologia caracterizada pela infestação por helmintos nematoides, pertencentes
à família gnathostomatidae.
➢ HETEROFIÍASE: Patologia caracterizada pela infestação intestinal por helmintos pertencentes ao
gênero Heterophyes.
➢ HIDROFOBIA: Doença da raiva.
➢ IMPALUDISMO: Malária.
➢ LEISHMANÍASE: Denominação das patologias infecciosas causadas por protozoários do gênero
Leishmania. Exemplos: Leishmaníase cutânea (Leishmania mexicana), leishmaníase cutânea difusa
(Leishmania pifanoi), leishmania mucocutânea (leishmania braziliensis), etc. Sinôn.: Leishmaniose.
➢ LÊNDIA: Denominação do ovo do piolho.
➢ LEPTOSPIROSE: Patologia infecciosa causada por bactérias do gênero leptospira.
➢ LISTERIOSE: Patologia infecciosa, que tem como agente etiológico a bactéria listeria monocitogenes.

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➢ LOÍASE: Patologia causada por infestação pelo helminto filarídeo Loa loa.
➢ MALÁRIA: Doença silvestre transmitida pelos mosquitos Anopheles, causadas pelos parasitos do
gênero Plasmodium (P. vivax, P. ovale, P. malarie, P. falciparum), tendo como sinais e sintomas:
calafrios, palidez, cianose, redução das hemácias, febre alta, etc. Sinôn.: maleita, paludismo,
impaludismo, sezão, febre palustre, tremedeira, etc.
➢ MANCHAS DE KOPLIK: Manifestações clínicas características do sarampo em sua fase prodrômica,
caracterizada por lesões branco-azuladas com eritema.
➢ MANSONELÍASE: Denominação da patologia infecciosa causada por filárias pertencentes ao gênero
Mansonella.
➢ MENINGITE: Processo inflamatório que atinge as membranas da medula espinhal e do encéfalo.
➢ MENINGOENCEFALITE: Quadro inflamatório que atinge as meninges e o encéfalo ao mesmo tempo.
➢ METAGONIMÍASE: Patologia infecciosa intestinal, que tem como agente patogênico os helmintos
pertencentes ao gênero Metagonimus.
➢ NECATORÍASE: Doença causada pelo parasito intestinal Necator americanus.
➢ NEUROCISTICERCOSE: Doença infecciosa causada pela infestação por cisticercos (larvas de Taenia
solium) atingindo o SNC – Sistema Nervoso Central. V. Taenia.
➢ NOCARDIOSE: Patologia caracterizada pela infestação pelos microrganismos patogênicos Nocardia
asteroides, Nocardia caviae ou Nocardia brasilienses.
➢ ONCOCERCIASE: Patologia caracterizada pela infestação pelo helminto Onchocerca volvulus.
➢ OPISTORQUÍASE: Patologia infecciosa, causada pela infestação por helmintos pertencentes ao
gênero Opisthorchis.
➢ PALUDISMO: Malária.
➢ PARAGONIMÍASE: Patologia infecciosa, caracterizada pela infestação por helmintos pertencentes ao
gênero Paragonimus.
➢ PESTE BUBÔNICA: Uma forma clínica da patologia da peste, transmitida pela pulga dos roedores, e
causada pela bactéria gram-negativa Yersinia pestis.
➢ POLIOMIELITE: Doença infecciosa do SNC, tendo os polivírus humanos dos tipos 1, 2 e 3 como agentes
etiológicos.
➢ RAIVA: Zoonose provocada por animais domésticos (cachorro e gato) e silvestres, causada pelo vírus
da família rhabdoviridae, inoculado pela mordedura, desencadeando no homem um quadro clínico
de encefalomielite aguda. Sinôn.: hidrofobia.
➢ RUBÉOLA: Patologia infecciosa virótica aguda, que tem como agente etiológico o Rubivirus rubella.
➢ SALMONELÍASE: Salmoneloses.
➢ SCHISTOSOMA: O gênero de helmintos pertencente à família schistosomatidae.
➢ SINGAMÍASE: Patologia infectoparasitária que tem como agente etiológico o helminto nematoide
pertencente à família syngamidae.
➢ TENÍASE: Patologia infecciosa que tomo agentes etiológicos os helmintos pertencentes ao gênero
Taenia. Exemplos: Taenia saginata e Taenia solium.

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COORDENADORA DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA 24H – TUCURUÍ/PA / DENIS
ALVES DA SILVA RODRIGUES, ENFERMEIRO, PÓS-GRADUADO EM GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA – 25
COORDENADOR GERAL NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO UPA 24H – TUCURUÍ/PA.
26

➢ TERNIDENSÍASE: Patologia caracterizada pela infestação por helmintos nematoides pertencentes ao


gênero Ternidens.
➢ TÉTANO: Patologia infecciosa aguda que tem como agente etiológico o bacilo anaeróbico Clostridium
tetani.
➢ VACÍNIA: Doença infecciosa aguda que tem como agente etiológico o Orthopoxvirus vaccínia.
➢ VARICELA: Catapora.
➢ VARÍOLA: Patologia aguda infecciosa que tem como agente etiológico o vírus Orthopoxvirus varíola.
Erradicada em quase todo o mundo.
➢ VERMINOSE: Denominação da infestação do organismo causada por vermes.
➢ XANTOGÊNICO: Relativo ao vírus da febre amarela.
➢ XENODIAGNÓSTICO: Técnica diagnóstica na qual são empregados hospedeiros vetores, que serão
infectados com o sangue do paciente, para detectar parasitos raros e de difícil identificação. Exemplo:
o uso de insetos triapo-míneos no diagnóstico da tripanossomíase americana.
➢ XISTOSOMOSE/XISTOSSOMÍASE: Esquistosomíase. Esquistosomose.
➢ YERSINIOSE: Patologias causadas por bactérias da família enterobacteriaceae.
➢ YERSINIOSE causada pela YERSINIA ENTEROCOLÍTICA: Denominação da patologia que tem esta
bactéria como agente etiológico, sendo transmitida por alimentos e água infectados, causando
enterocolites, linfadenite mesentérica, dores abdominais, febre, diarreia, poliartrite e edema nodoso.
O tratamento é com o antibiótico Gentamicina.
➢ YERSINIOSE causada pela YERSINIA PSEUDOTUBERCULOSI: Denominação da patologia que tem esta
bactéria como agente etiológico, tendo três diferentes formas clínicas: pseudotuberculose sistêmica;
forma enterocolítica; e linfadenite mesentérica pseudotuberculosa. O tratamento é com os
antibióticos Cloranfenicol e Gentamicina.

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27

• DST’s
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são doenças causadas por vírus, bactérias ou
outros micróbios que se transmitem, principalmente, através das relações sexuais sem o uso de
preservativo com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de
feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.

➢ BLENORRAGIA: Doença infectocontagiosa do aparelho urogenital, causada pela bactéria Neisseria


gonorrhoeae. Sinôn.: Gonorréia, blenorréia.
➢ BLENORRÉIA: Gonorréia; blenorréia.
➢ CANCRO DURO: O cancro sifilítico.
➢ CACRO MOLE: Cancroide.
➢ CANCRO SIFILÍTICO: Lesões iniciais da sífilis primária, indolores, com base endurecida e linfadenite
satélite.
➢ CANCROIDE: Doença sexualmente transmissível, causada pelo agente Haemophilus ducreyi.
➢ CANDIDÍASE: As micoses causadas por fungos leveduriformes, gênero cândida, principalmente pela
espécie Cândida albicans.
➢ CITOMEGALOVÍRUS: Qualquer um de um subgrupo dos herpes-vírus que infectam macacos, roedores
e o homem.
➢ CLAMÍDIA: É uma doença causada pela bactéria Chamydia Trachomatis.
➢ CONDILOMA ACUMINADO: Tipo de verrugas que se desenvolvem na genitália causadas pelo vírus
papiloma vírus (HPV). Sinôn.: verruga venérea; verruga úmida.
➢ DOENÇAS VENÉREAS: Doenças sexualmente transmissíveis.
➢ DONOVANOSE: É uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Klebsiella Granulomatis,
caracterizada pela presença de caroços ou feridas que sangram facilmente principalmente na região
genital.
➢ GONORRÉIA: Doença infecciosa causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae.
➢ HERPES SIMPLES: Infecção viral comum que pode ser caracterizada em dois tipos: Herpes tipo 1 (HSV-
1) e Herpes tipo 2 (HSV-2).
➢ HPV: Um vírus que infecta a pele e as mucosas, podendo causar verrugas ou lesões percursoras de
câncer, como câncer do colo do útero, garganta ou ânus.
➢ SARCOMA DE KAPOSI: Infecção por um subtipo de vírus da família do Herpes chamado de HHV8 ou
HSHV. Este vírus é transmitido por via sexual e pela saliva.
➢ SÍFILIS: Doença infecciosa e contagiosa, que tem como agente etiológico a bactéria Treponema
pallidum. Sua transmissão poderá ocorrer através do sangue contaminado, por contato sexual ou
ainda por contato direto ou indireto com a pessoa infectada. É possível ainda a transmissão da mãe
para o feto (sífilis congênita).

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28

➢ TRICOMONÍASE GENITAL: Doença causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis.


➢ URETRITE GONOCÓCICA: São causadas pela bactéria Nesseria Gonorrhoeae.
➢ URETRITE NÃO-GONOCÓCICA: São causadas por diferentes tipos de germes. Entre os quais a
Chlamydia Trachomatis.
➢ ZÓSTER: Patologia provocada pelo herpes-vírus da família herpes viridae. Sinôn.: Herpes-zóster.

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29

• Endocrinologia
Especialidade médica que estuda as ordens do sistema endócrino e suas secreções específicas,
chamadas de secreções fisiológicas. Áreas da atuação do especialista: Tratamento do câncer, da
obesidade mórbida, desordens da glândula hipófise, alterações do ciclo menstrual, tratamento e
acompanhamento de pacientes diabéticos.

➢ ALDOSTERONISMO, PRIMÁRIO: Enfermidade caracterizada por anomalia do córtex suprarrenal, com


alterações na produção de aldosterona e na reabsorção de sódio e de água pelos tubos renais.
➢ ANDRÓGENO: Indivíduo que porta caracteres físicos e comportamentais masculinos e femininos,
simultaneamente.
➢ BÓCIO: Patologia caracterizada pelo aumento do volume da glândula tireoide.
➢ CETOACIDOSE DIABÉTICA: Patologia caracterizada por excessivo catabolismo lipídico e deficiência
total ou parcial de insulina.
➢ CHOQUE INSULÍNICO: Estado de choque causado em paciente diabético por um desequilíbrio dos
níveis de insulina no organismo.
➢ DIABETES: O conjunto de doenças metabólicas caracterizado por eliminação de um volume excessivo
e anormal de urina, além de sede.
➢ DIABETES INSÍPIDO: Patologia metabólica caracterizada por baixo nível de produção de hormônios
antidiuréticos, polidipsia, fraqueza, etc. Sinôn.: Diabetes insípida.
➢ DIABETES MELITO: Uma patologia metabólica que consiste na incapacidade do organismo em
metabolizar os glicídios (açúcares) no sangue, em virtude de uma deficiência na produção ou uso da
insulina, causando hiperglicemia e glicosúria. Sinôn.: Diabetes Mellitus.
➢ DOENÇA DE ADDISON: Doença caracterizada por insuficiência adrenocortical primária crônica, com
destruição do córtex suprarrenal. As causas podem ser as de natureza autoimune, a adrenalite, a
tuberculose e a paracoccidioidomicose (blastomicose).
➢ DOENÇA DE WOLMAN: Doença autossômica recessiva, caracterizada por distúrbios do metabolismo
lipídico.
➢ HIPERGLICEMIA: Taxa elevada de glicose no plasma sanguíneo, superior a 127mg/dL.
➢ HIPERPARATIREOIDISMO: Doença causada pelo excesso de produção do hormônio paratirina pelas
glândulas paratireóides.
➢ HIPERTIREOIDISMO: O excesso de produção dos hormônios triiodotironina (T3) e de tiroxina (T4) por
parte da glândula tireóide.
➢ HIPOGLICEMIA: Taxa de glicose no plasma sanguíneo abaixo de 0,50g/litro.
➢ HIPOTIREOIDISMO: Doença caracterizada pela baixa secreção hormonal por parte da glândula
tireóide.
➢ INSULINA: Hormônio secretado pelo pâncreas, sendo produzido pelas células beta das ilhotas de
Langerhans, atuando no metabolismo dos açucares.
➢ OBESIDADE: Patologia caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no organismo.

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30

➢ OLIGOCOLIA: A redução da bílis.


➢ PARATIREOIDITE: Quadro inflamatório que afeta as glândulas paratireóides.
➢ TIREOIDITE: Inflamação que afeta a glândula tireóide.

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• Gastroenterologista
Especialidade clínica que trata o aparelho digestivo. Órgãos como: Boca, esôfago, estômago,
intestino grosso, intestino delgado, fígado, pâncreas, vesícula biliar, cólon ou íleo são tratados
por esta especialidade.

➢ AFAGIA: Dificuldade ou impossibilidade de engolir ou de ingerir alimentos.


➢ ANOREXIA: Redução ou falta de apetite prolongada, de natureza involuntária.
➢ APENDICITE: A inflamação aguda do apêndice vermiforme.
➢ APOSIA: Ausência de sede.
➢ AZIA: Ardência, acidez ou queimação na boca, garganta e esôfago por refluxo (regurgitação) de saliva
e conteúdo gástrico.
➢ BRADIPEPSIA: Quadro clínico caracterizado por dificuldades e lentidão na digestão.
➢ COLANGITE: A inflamação bacteriana que afeta os ductos biliares.
➢ COLECISTITE: Denominação empregada para inflamação da vesícula biliar, aguda ou crônica.
➢ COLEDOCOLITÍASE: Cálculos da vesícula biliar que atingem o ducto biliar.
➢ COLESTASE: Denominação dada à redução ou suspensão da capacidade do organismo de excretar a
bile.
➢ COLELITÍASE: Patologia caracterizada por formação de cálculos nos ductos biliares ou na vesícula
biliar.
➢ COLITE: Denominação genética para inflamação do cólon e/ou de outras partes do intestino grosso.
➢ COLOPROCTITE: Processo inflamatório do cólon sigmoide e do reto.
➢ COLOSTOMIA: Procedimento cirúrgico para elaboração de um ânus artificial, objetivando o desvio do
bolo fecal, mediante a secção da parede abdominal.
➢ CONSTIPAÇÃO INTESTINAL: Prisão de ventre caracterizado pelo acúmulo de bolo fecal no intestino
grosso, em virtude de uma progressão lenta associada ao endurecimento das fezes.
➢ DIARRÉIA: A evacuação intestinal intensa de volume fecal líquido.
➢ DIGESTÃO: Processos fisiológicos nos quais os alimentos são assimilados e absorvidos pelas paredes
do tubo digestivo.
➢ DISENTERIA: Patologia aguda e epidêmica, caracterizada por seguidas evacuações de fezes líquidas,
processo inflamatório intestinal e dor abdominal. Ex: disenterias amebiana e bacilar.
➢ DISFAGIA: Dificuldade de deglutir.
➢ DIVERTICULITE: A inflamação dos divertículos do tubo digestivo.
➢ DOENÇA DE CROHN: Doença caracterizada por processo inflamatório crônico, atingindo o tubo
digestivo, principalmente o cólon e o íleo distal.
➢ DUODENITE: A inflamação da mucosa do duodeno.
➢ DUODENOSCOPIA: O exame diagnóstico endoscópico do interior do duodeno.
➢ ENDOCOLITE: Processo inflamatório da mucosa do cólon.

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32

➢ ENDOENTERITE: Processo inflamatório intestinal.


➢ ENDOESOFAGITE: Processo inflamatório da mucosa do esôfago.
➢ ENDOFARINGE: Processo inflamatório da mucosa da faringe.
➢ ENDOGASTRITE: Processo inflamatório da mucosa do estômago.
➢ ENTERITE: Processo inflamatório do intestino delgado. Ex: Enterites por Helicobacter, por Salmonella,
etc.
➢ ENTEROCOLITE: Processo inflamatório do intestino delgado e do cólon.
➢ ENTEROPATIA: Designação das doenças que atingem o intestino delgado.
➢ ENTERORRAGIA: O processo hemorrágico intestinal, podendo ocorrer a perda de sangue pelo ânus.
➢ ERUCTAÇÃO: Emissão de gases estomacais pela boca. “Arroto”.
➢ ESOFAGITE: Denominação genérica do processo inflamatório do esôfago.
➢ ESTOMATITE: Denominação de processo inflamatório da mucosa da boca.
➢ GASTRALGIA: Sensação de dor estomacal.
➢ GASTRENTERITE: O processo inflamatório das mucosas do estômago e intestino, de natureza aguda
ou crônica.
➢ GASTRITE: Denominação da inflamação da mucosa gástrica, aguda ou crônica.
➢ HALITOSE: O hálito com um odor desagradável.
➢ ICTIOTOXISMO: Intoxicação alimentar causada pela ingestão de peixe(s).
➢ ILEÍTE: A denominação de inflamações do íleo.
➢ ILEOCLESIA: A obstrução do íleo.
➢ ILEOCOLITE: A inflamação do íleo e do cólon.
➢ ILEOCOLOSTOMIA: Procedimento cirúrgico para proceder à anastomose do íleo com o reto,
➢ ISOSPORÍASE: Infecção intestinal que tem como agente patológico a Isospora belli.
➢ JEJUNITE: A inflamação do jejuno.
➢ JEJUNOILEÍTE: Processo inflamatório que vai do jejuno ao íleo.
➢ LINITE: Processo inflamatório da mucosa do estômago.
➢ MEGACÓLON: Processo de dilatação do cólon.
➢ MELENA: A eliminação das fezes escurecidas ou de sangue escuro, tendo como causa a existência de
processo hemorrágico em curso no tubo digestivo.
➢ OBSTIPAÇÃO: Estado de constipação intestinal (prisão de ventre) renitente.
➢ OMENTITE: Denominação do processo inflamatório que atinge o omento.
➢ OMENTO: As dobras, pregas, peritoniais que unem as vísceras abdominais, além de segurar alguns
condutos e vasos. Sinôn.: Epiplon
➢ PANCREATITE:O processo inflamatório agudo ou crônico do pâncreas.
➢ PANCREATOPATIA: Denominação genética das doenças do pâncreas.
➢ PANCREÓLISE: A destruição de tecidos que formam o pâncreas.
➢ PERITONITE: Processo inflamatório que atinge o peritônio.
➢ POLIDIPSIA: Sede excessiva.
➢ REGURGITAÇÃO: O refluxo de conteúdo proveniente do estômago para o esôfago.
➢ RETOCOLITE: Denominação do quadro inflamatório que atinge o reto e o cólon.
➢ SIALORRÉIA: Salivação excessiva.

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➢ SIGMOIDITE: Inflamação que atinge o cólon sigmoide.


➢ SIGMOIDOPEXIA: Intervenção cirúrgica para fixar o cólon sigmoide.
➢ SIGMOIDOSTOMIA: Procedimento cirúrgico para construção de um ânus artificial.
➢ TAQUIFAGIA: Costume de alimentar-se rapidamente, prejudicando a posterior digestão dos
alimentos.
➢ TIFLECTOMIA: Intervenção cirúrgica para ressecção do ceco.
➢ TIFLITE: Quadro inflamatório que atinge o ceco.
➢ ÚLCERA DE BARRETT: Úlcera péptica, localizada na mucosa do esôfago.
➢ ÚLCERA DUODENAL: Doença caracterizada por lesão crônica situada na mucosa do duodeno,
geralmente localizada no bulbo duodenal.
➢ ÚLCERA ESTERCORAL: Processo ulcerativo do cólon, ocasionado por impactação de fezes.
➢ ÚLCERA GÁSTRICA: Doença que consiste na formação de lesão ulcerativa situada na parede do
estômago.
➢ ÚLCERA PÉPTICA: Processo ulcerativo com formação de lesão destrutiva focal, geralmente situada no
estômago ou duodeno. Uma causa expressiva é o excesso de produção de secreções de suco gástrico.

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34

• Ginecologia
Especialidade da medicina que lida diretamente com a saúde do aparelho reprodutor feminino
(vagina, útero e ovários) e mamas. Seu significado literal é a “ciência da mulher”.

➢ AGALACTIA: A redução ou a ausência total de secreção láctea.


➢ AMENORRÉIA: Ausência da(s) menstruação (ões) sem causas aparentes.
➢ AMNIOCENTESE: Procedimento para realização de exame laboratorial, caracterizado pela retirada de
uma pequena quantidade do líquido amniótico, com utilização de uma agulha através da parede
abdominal da gestante.
➢ ANOVULAÇÃO: A ausência temporária ou término da ovolução.
➢ ANTICONCEPCIONAL: Aquilo que impede que o óvulo seja fecundado pelo espermatozoide;
contraceptivo.
➢ BARTOLINITE: Processo inflamatório da glândula de Bartholin; Bartholinite.
➢ CABAÇO: Expressão brasileira que significa hímen.
➢ CAPUZ CERVICAL: Método contraceptivo de barreira, que é formado por um dispositivo que é
encaixado no colo do útero, cobrindo a entrada do mesmo.
➢ CERVICITE: Tipo de inflamação aguda ou crônica do colo uterino.
➢ CICLO MENSTRUAL: O ciclo fértil da mulher, que tem duração em média de 28 dias, que se inicia com
a menstruação (descamação do endométrio) no 1º dia e atinge a ovulação no 14º dia.
➢ COLO UTERINO: A região inferior e estreita do útero, atuando como via de acesso à cavidade uterina.
➢ COLOSTRO: O primeiro fluxo de leite materno produzido após o parto.
➢ COLPOCELE: Prolapso vaginal.
➢ COLPORRAFIA: Procedimento cirúrgico de sutura e recomposição das paredes vaginais.
➢ COLPOSCOPIA: Exame específico do canal vaginal e do colo uterino, com a utilização do aparelho
óptico coloscópio.
➢ CONCEPÇÃO: A união entre o espermatozoide e o óvulo; fecundação.
➢ CONTRACEPÇÃO: A prevenção da gravidez, mediante o emprego de medicamentos, substâncias
químicas, objetos (dispositivos) e/ou métodos cientificamente comprovados. Sinôn.: Contraceptivo.
➢ CONTRACEPTIVO: Agente ou método capaz de prevenir a concepção (gravidez).
➢ CURETRAGEM: A raspagem das paredes da cavidade uterina. A raspagem e limpeza cirúrgica de
cavidades.
➢ CORRIMENTO VAGINAL: Saída de pequenas quantidades de secreção branca ou transparente, fluída
e sem odor, que mantém a lubrificação vaginal.
➢ DISMENORRÉIA: Sensação dolorosa na menstruação. Alterações na menstruação.
➢ DIU (Dispositivo Intrauterino): Artefato com finalidade contraceptiva, com formatos variados (Y, T U,
espiral, etc.) que é introduzido na cavidade uterina.
➢ DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP): Designação das infecções que atingem os órgãos do trato
genital feminino.
➢ ENDOCERVICITE: Processo inflamatório da mucosa do colo uterino.

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35

➢ ENDOMETRIOMA: Tipo de tumor benigno que surge na mucosa uterina.


➢ ENDOMETRITE: Processo inflamatório do endométrio.
➢ ENDOSSALPINGITE: Processo inflamatório das tubas uterinas.
➢ FIBROMIOMA: Tumor que geralmente atinge o útero, sendo formado por tecido muscular liso e por
tecido fibroso.
➢ GALACTORRÉIA: Secreção láctea abundante.
➢ HEMATOMETRIA: A acumulação de sangue na cavidade do útero.
➢ HEMATOSSALPINGE: A retenção de sangue nas tubas uterinas.
➢ HIDRÂMNIO: O volume excessivo de líquido amniótico (excedendo ao valor de 2 litros)
➢ HISTERECTOMIA: A excisão cirúrgica total ou parcial do útero, ovários e trompas.
➢ IDIOMETRITE: O processo inflamatório do parênquima do útero.
➢ LEUCORRÉIA: Tipo de corrimento vaginal esbranquiçado.
➢ MACROMASTIA: O crescimento exagerado das mamas.
➢ MAMALGIA: Sensação de dor nas mamas.
➢ MASTADENITE: O processo inflamatório da(s) mama(s).
➢ MASTALGIA: Sensação de dor na(s) mama(s).
➢ MASTATROFIA: Quadro de atrofia da(s) mama(s).
➢ MASTAUXIA: Quadro de hipertrofia da(s) mama(s).
➢ MASTITE: Denominação dos processos inflamatórios das mamas.
➢ MASTONCOSE: Tumor que atinge a(s) glândula(s) mamária(s).
➢ MENALGIA: Dor durante a menstruação. Sinôn.: Dismenorréia.
➢ MENARCA: O início da fertilidade reprodutiva da mulher, com o advento da primeira menstruação.
➢ MENOPAUSA: O fim dos ciclos menstruais, correspondendo ao término da fertilidade da mulher,
cessando a produção de óvulos.
➢ MENORRAGIA: Fluxo menstrual excessivo, superior à perda fisiológica natural. Hemorragia
Menstrual.
➢ MENSTRUAÇÃO: Processo fisiológico natural caracterizado pela perda mensal de sangue pela vagina,
proveniente do útero, correspondendo a uma fase de ciclo menstrual.
➢ METRORRAGIA: Processo hemorrágico uterino. Sangramento fora do período menstrual.
➢ METROSSALPINGITE: Denominação da inflamação que atinge o útero e a(s) tuba(s) uterina(s).
➢ MUCO CERVICAL: Muco produzido no colo uterino.
➢ MÉTODO OGINO-KNAUS: Método contraceptivo baseado na abstinência sexual dentro de um
período estabelecido no ciclo menstrual para a provável data de ovulação. Sinôn. Bras.: Tabelinha ou
Tabela.
➢ NULIGESTA: A mulher que não engravidou nenhuma vez.
➢ OLIGOMENORRÉIA: Menstruação com freqüência anormal, em intervalos de mais de 35 dias.
Caracteriza-se por ser escassa e/ou infrequente.
➢ OOFORALGIA: A sensação de dor nos ovários. Sinôn.: Ovarialgia, oforodinia.
➢ OOFORECTOMIA: Procedimento cirúrgico de excisão do(s) ovário(s).
➢ OOFORITE: Quando clínico inflamatório do ovário.
➢ OOFOROCELE: Hérnia que atinge o(s) ovário(s).

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36

➢ OOFOROMA: Tumor localizado no ovário.


➢ OVARIECTOMIA: Procedimento cirúrgico para ablação do(s) ovário(s).
➢ OVARIOPATIA: Doença que atinge os ovários.
➢ PIOMETRITE: Processo infeccioso uterino, com pus.
➢ QUITOPTOSE: Prolapso que atinge o canal vaginal.
➢ SALPINGITE: Processo inflamatório das tubas uterinas.
➢ SALPINGOQUESE: A gravidez tubária.
➢ TELALGIA: Dor ou hipersensibilidade no(s) mamilo(s) e/ou no(s) bico(s) do(s) peito(s) (seios).
➢ TELARCA: O crescimento das mamas com a chegada da puberdade.
➢ UTERALGIA: Sensação de dor no útero.
➢ UTERORRAGIA: Processo hemorrágico uterino; metrorragia.
➢ UTEROSCOPIA: O exame da cavidade uterina com o emprego do endoscópio; histeroscopia.
➢ UTEROVARIANO: Relativo ao útero e aos ovários.
➢ VAGINALITE: Processo inflamatório da vagina.
➢ VAGINIA: Sensação de dor na vagina.
➢ VAGINITE: Denominação da inflamação da mucosa da vagina.
➢ VAGINOCELE: Hérnia de Vagina.
➢ VAGINOSCÓPIO: Instrumento para abertura da vagina. O espéculo vaginal.
➢ VAGINOSE BACTERIANA: Infecção genital causada por bactérias, principalmente pela Gardnerella
Vaginalis.
➢ VULVITE: Denominação dos processos inflamatórios que atingem a vulva.
➢ VULVOVAGINITE: Quadro inflamatório que atinge a vulva e a vagina.

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• HEMATOLOGIA
Especialidade médica que se dedica ao estudo da fisiologia e patologia do sangue, da medula e dos
gânglios linfáticos.

➢ ANEMIA: Quadro clínico caracterizado pela redução da quantidade de hemoglobina no sangue


periférico.
➢ ANTICOAGULANTE: A substância que impede ou inibe a coagulação do sangue.
➢ BASOFILIA: Quadro clínico caracterizado por elevação anormal da contagem de leucócitos basófilos
no sangue circulante.
➢ BASÓFILOS: Célula sanguínea que é um leucócito polimorfonuclear.
➢ BASTONETE: Célula jovem dos polimorfonucleares neutrófilos.
➢ COAGULAÇÃO: A formação de coágulo de sangue.
➢ COÁGULO: Porção solidificada do sangue que passou por processo de coagulação.
➢ DOADOR UNIVERSAL: Indivíduo que pertence ao grupo sanguíneo O negativo.
➢ EOSINOPENIA: A redução da taxa de eosinófilos presentes no sangue.
➢ FATOR RH: Denominação do glutinógeno existente nos eritrócitos, responsável por acidentes
hemolíticos; antígenos. Rh faz referência ao macaco “Rhesus” que foi empregado nas pesquisas
científicas.
➢ FIBRINA: Proteína derivada do fibrinogênio, existente no sangue e em líquidos serosos.
➢ GLÓBULO BRANCO: Os leucócitos presentes no sangue.
➢ GLÓBULO VERMELHO: Hemácia.
➢ HEMATÚRIA: A existência de sangue na urina.
➢ HEMOFILIA: Doença hemorrágica hereditária, por força de uma anomalia no processo de coagulação
sanguínea. Ocorre unicamente nos homens.
➢ HEMOGLOBINA: Pigmento sanguíneo contido nos glóbulos vermelhos, responsável pelo transporte
de (O2) para todas as células do corpo.
➢ HEMOGRAMA: Exame de sangue usado como complemento do diagnóstico.
➢ HEMÓLISE: Distúrbio caracterizado pela destruição dos glóbulos vermelhos (hemácias) presentes no
sangue, ocorrendo ainda a liberação de hemoglobina.
➢ HEMOPATIA: Denominação das patologias que afetam o sangue e/ou órgãos hematopoiéticos.
➢ HEMOSTASIA: O controle do processo hemorrágico, com mecanismos naturais do próprio organismo.
➢ HIDREMIA: Elevação do volume do sangue circulante em razão da maior quantidade de água presente
no plasma.
➢ HIPERCALCEMIA: Os níveis de cálcio presentes no sangue acima do normal.
➢ LACTICEMIA: Taxa elevada de ácido láctico no sangue circulante.
➢ LDL: Sigla da expressão lipoproteína de baixa densidade, originário da expressão inglesa low density
lipoprotein.

JÉSSIKA BRENDA DE SOUSA FEITOSA, ENFERMEIRA, PÓS-GRADUADA EM URGÊNCIA, EMERGÊNCIA E UTI,


COORDENADORA DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA 24H – TUCURUÍ/PA / DENIS
ALVES DA SILVA RODRIGUES, ENFERMEIRO, PÓS-GRADUADO EM GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA – 37
COORDENADOR GERAL NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO UPA 24H – TUCURUÍ/PA.
38

➢ LEUCEMIA: Denominação das patologias malignas, crônicas ou agudas, que atingem os órgãos
hematopoiéticos.
➢ LEUCOCITÓLISE: A destruição de leucócitos.
➢ LEUCITOPENIA: Redução da contagem de leucócitos no sangue circulante. Sinôn.: leucopenia.
➢ LEUCOCITOSE: Aumento da contagem de leucócitos no sangue.
➢ LEUCOPENIA: Leucocitopenia.
➢ LEUCOPOESE: Formação de leucócitos.
➢ MACROCITEMIA: A existência de macrócitos no sangue circulante.
➢ MACRÓTICO: Hemácia de tamanho acima do normal, maior que 9 micras, surgindo durante quadro
clínico de anemias.
➢ NATROPENIA: A presença de sódio no sangue circulante abaixo do nível normal.
➢ PLASMA SANGUÍNEO: Substância correspondente à parte líquida sanguínea.
➢ SIDEREMIA: Existência de ferro no sangue circulante.
➢ SIDEROPENIA: A carência orgânica de ferro.
➢ SORO: Líquido que compõe o sangue, e que dele se separa com a coagulação.
➢ URICEMIA: A existência de ácido úrico no sangue.
➢ VOLEMIA: O volume global de sangue no organismo.

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COORDENADORA DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA 24H – TUCURUÍ/PA / DENIS
ALVES DA SILVA RODRIGUES, ENFERMEIRO, PÓS-GRADUADO EM GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA – 38
COORDENADOR GERAL NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO UPA 24H – TUCURUÍ/PA.
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• NEFROLOGIA
É o ramo da urologia que se dedica ao estudo da fisiologia e das doenças dos rins.

➢ ACIDOSE TUBULAR RENAL (ATR): Distúrbios que se caracterizam por fatores anormais de acidificação
tubular renal, tendo como consequência a acidose metabólica.
➢ ADENOCARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS: Neoplasia renal sólida; tumor maligno.
➢ EPINEGRITE: Processo inflamatório da glândula suprarrenal.
➢ GLOMERULONEFRITE: Forma de nefrite com processos inflamatórios e esclerosantes que atingem os
glomérulos renais.
➢ HEMODIÁLISE: Terapia especializada, na qual é empregada a “máquina de hemodiálise”, para
proceder à filtragem de todo o sangue circulante do paciente, depurando as substâncias nocivas e
indesejáveis.
➢ LITONEFRIA: Cálculos renais.
➢ LITOTRIPSIA: A destruição, fragmentação, de cálculos da bexiga urinária.
➢ NEFRALGIA: Denominação da dor nos rins.
➢ NEFRITE: Processo inflamatório dos tecidos dos rins.
➢ NEFROCALCINOSE: A existência de depósitos de calcários (partículas de cálcio) no parênquima renal.
Calcificação renal. Pedras nos rins.
➢ NEFROCISTOSE: O surgimento de cisto(s) no(s) rim(s).
➢ NEFROEMORRAGIA: Processo hemorrágico que atinge o(s) rim(s).
➢ NEFROLITÍASE: A existência de cálculo(s) no sistema coletor renal.
➢ NEFROPATIA: Denominação genética para as patologias que atingem os rins.
➢ NEFROSCLEROSE: A esclerose que atinge o(s) rim(s).
➢ NEFROTOMIA: Procedimento cirúrgico de incisão do parênquima renal.
➢ NICTÚRIA: Maior produção de urina, pelo organismo, durante a noite.
➢ PIELONEFRITE: Quadro inflamatório que atinge o(s) rim (ns).

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COORDENADORA DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA 24H – TUCURUÍ/PA / DENIS
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COORDENADOR GERAL NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO UPA 24H – TUCURUÍ/PA.
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• Neurologia
É a especialidade que se dedica ao diagnóstico e tratamento das doenças que afetam o sistema
nervoso (cérebro, tronco encefálico, cerebelo, medula espinhal e nervos) e os componentes
da junção neuromuscular (nervo e músculos).

➢ ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC): Designação empregada para os distúrbios súbitos da


circulação sanguínea encefálica, que podem gerar óbito, lesões traumáticas graves reversíveis ou
permanentes e perda total ou parcial das funções motoras com invalidez temporária ou permanente.
➢ AVC: O rompimento ou a oclusão de um vaso sanguíneo que irriga o cérebro, prejudicando a sua
oxigenação e elevando a pressão dentro da caixa craniana. Sinôn.: AVE (Acidente Vascular Encefálico).
➢ ALEXIA: Por força de lesão cerebral, o indivíduo torna-se incapaz de ler. Amnésia visual verbal.
➢ ALZHEIMER: Enfermidade caracterizada pela degeneração progressiva de células encefálicas, com
diminuição das capacidades de raciocínio e memória.
➢ AMNÉSIA: Patologia caracterizada pela perda parcial ou total da memória, tendendo a ser caráter
temporário.
➢ ANTICONVULSIVANTES: Medicamentos cuja ação é capaz de reduzir ou eliminar as crises epiléticas
(barbitúricos, hidantoínas, benzodiazepínicos, etc.).
➢ ASTRÓCITOS: Célula do encéfalo e da medula espinhal.
➢ ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO (AIT): Isquemia (redução do fluxo sanguíneo para determinado
ponto do corpo) cerebral com um déficit neurológico focal e temporário e de ação súbita.
➢ BRADIRRITMIA: A onda cerebral apresenta-se lenta no exame eletroencefalografia.
➢ CHOQUE NEUROGÊNICO: Perda do controle vasomotor com enchimento ventricular ineficiente e a
estagnação periférica (Exemplo: lesão medular).
➢ COMA: Estado clínico caracterizado pela perda de nível de consciência, da ausência de resposta a
estímulos e da motilidade voluntária, entretanto havendo a preservação da circulação e da
respiração.
➢ CONCUSSÃO: Violenta contusão (traumatismo); concussão cerebral onde o cérebro se choca contra
a caixa craniana.
➢ CONSCIÊNCIA: O estado psíquico que permite a percepção das sensações do mundo a sua volta, por
meio de cinco sentidos.
➢ CONVULSÃO: As crises de contrações musculares involuntárias de causas variadas.
➢ COORDENAÇÃO MOTORA: A relação harmoniosa e coordenada de contrações musculares e
movimentos articulares, regidos pelos centros nervosos do cérebro, produzindo os movimentos
desejados e corretos.
➢ DELÍRIO: Estado caracterizado por perturbações psicomotoras e da consciência, além de intensa
confusão mental.
➢ DEMÊNCIA: Distúrbio gradativo permanente, irreversível da inteligência. Sinôn.: loucura.

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ALVES DA SILVA RODRIGUES, ENFERMEIRO, PÓS-GRADUADO EM GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA – 40
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➢ DOENÇA DE PARKINSON: Patologia degenerativa do SNC – sistema nervoso central. Sinôn.: Mal de
Parkinson.
➢ DISLEXIA: Dificuldade ou impossibilidade na capacidade do indivíduo em ler.
➢ DURA-MATER: Denominação de uma membrana de tecido conjuntivo que reveste o encéfalo e a
medula espinhal.
➢ EEG: Sigla do exame de eletroencefalografia.
➢ ELETROENCEFALOGRAMA: Exame neurológico realizado com o aparelho eletroencefalógrafo, onde
são feitos os registros gráficos da atividade elétrica do córtex cerebral.
➢ ENCEFALOPATIA: Patologias ou alterações que afligem o encéfalo.
➢ EPILEPSIA: Síndrome caracterizada por distúrbio do SNC, apresentando descargas exagerada dos
neurônios cerebrais, desencadeando inúmeras manifestações clínicas, tais como: convulsões, perda
da consciência, alterações sensoriais e psíquicas, etc.
➢ EPILÉPTICO: Diz-se portador de epilepsia.
➢ HIDROCEFALIA: Coleção, acúmulo, de LCF – líquido cefalorraquidiano no SNC – sistema nervoso
central (dentro da caixa craniana).
➢ HIPERCINESIA: Condição em que o paciente apresenta movimentos involuntários e frequentes.
➢ LETARGIA: Quadro clínico patológico, no qual o paciente apresenta inércia, apatia, abatimento, e
sono profundo.
➢ LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO: LCR. Líquido incolor, isotônico e com baixa densidade, que
preenche as cavidades centrais do SNC – sistema nervoso central e espaços subaracnóideos.
➢ LOBECTOMIA: A excisão cirúrgica do lóbulo ou lobo.
➢ NERVO: Reunião de fibras nervosas responsáveis pela transmissão de estímulos nervosos no SNC para
o SNP e do SNP para o SNC.
➢ NEURECTOMIA: A excisão cirúrgica parcial ou total de um nervo.
➢ NEURITE: O processo inflamatório que atinge um nervo.
➢ NEURÔNIO: A célula-base do sistema nervoso.
➢ NEUROPATIA: Patologia do sistema nervoso.
➢ OBNUBILAÇÃO: A perturbação do estado de consciência, com apatia e ainda a lentidão e a
obscuridade do pensamento.
➢ PALICINÉSIA: Distúrbio em que o paciente apresenta repetições involuntárias e constantes de certo(s)
movimento(s).
➢ PARALISIA: Perda ou redução parcial da capacidade de função motora, afetando uma parte específica
ou várias regiões do corpo.
➢ PARAPLEGIA: A paralisia que atinge os membros inferiores, podendo estar relacionada à lesão
traumática medular.
➢ REM (RAPID EYES MOVEMENTS): Sigla do sono tipo Rem, caracterizado por movimentos rápidos dos
olhos.
➢ TETRAPLEGIA: A paralisia que afeta dos quatro membros (braços e pernas). Sinôn.: quadriplegia.

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• OBSTETRÍCIA
É o ramo da medicina que estuda a reprodução na mulher. Investiga a gestação, o parto e o
puerpério nos seus aspectos fisiológicos e patológicos. O obstetra é o médico especialista que
cuida do desenvolvimento do feto, além de prestar assistência à mulher nos períodos da gravidez
e pós-parto.

➢ ABORTAMENTO: São os atos que levam o indivíduo a abortar.


➢ ABORTAMENTO ESPONTÂNEO: É o desprendimento com expulsão total, aborto completo, parcial,
aborto incompleto, de produtos da concepção existentes no útero materno, com idade gestacional
inferior a 20-22 semanas ou peso inferior a 500 gramas.
➢ ABORTIVO: Procedimento ou substancia capaz de provocar o aborto.
➢ ABORTO: O desprendimento, extração ou expulsão de produtos da concepção, embrião ou feto, com
idade gestacional inferior a 20-22 semanas ou peso inferior a 500g.
➢ ABORTO RETIDO: Com a morte do embrião ou feto, ocorre a retenção do mesmo, assim como dos
demais produtos da concepção, dentro do útero.
➢ AMNIOCENTESE: Procedimento para realização de exame laboratorial, caracterizado pela retirada de
uma pequena quantidade de líquido amniótico, com a utilização de uma agulha através da parede
abdominal da gestante.
➢ BRADITOCIA: Lentidão no parto.
➢ CESÁREA: Procedimento cirúrgico caracterizado pela incisão das paredes abdominal e uterina para
retirada do feto (bebê). Sinôn.: parto por cesariana; cesateama.
➢ COLPORRAFIA: Procedimento cirúrgico de sutura e recomposição das paredes vaginais.
➢ CONCEPÇÃO: A união entre o espermatozoide e o óvulo; fecundação.
➢ CURETRAGEM: A raspagem das paredes da cavidade uterina. A raspagem e limpeza cirúrgica de
cavidades.
➢ ECLÂMPSIA: Complicação tóxica da gravidez, consistindo de albuminúria, hipertensão arterial,
edema, convulsões e estado de coma.
➢ EPISIOTOMIA: A incisão cirúrgica realizada lateralmente à entrada da vagina, para permitir a
passagem do bebê durante o parto normal.
➢ ERITROBLASTOSE FETAL: Doença caracterizada pela anemia que atinge os recém-natos ou fetos, com
a presença de eritroblastos imaturos no sangue circulante.
➢ FETAL: Aquilo que se relaciona com o feto ou próprio dele.
➢ FETO: O produto da concepção humana, compreendido entre a 9ª semana de gestação e o
nascimento.
➢ FETOMETRIA: A medição do tamanho do feto.
➢ GÊMEOS: O desenvolvimento simultâneo de dois ou mais fetos no útero, na mesma gestação.
➢ GESTAÇÃO: Espaço de tempo no qual a mulher desenvolve no seu útero o produto da concepção
(fecundação), compreendendo as diversas fases (embrião, feto, parto ou aborto).
➢ GESTANTE: A mulher que se encontra grávida em período de gestação.
➢ GRAVIDEZ: O estado fisiológico feminino de gestação (prenhez), indo do óvulo fecundado ao parto
do bebê.

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➢ GRAVIDEZ TUBÁRIA: Trata-se de uma forma de gravidez extrauterina: óvulo fecundado implanta-se
num ponto da parede da tuba uterina.
➢ INSEMINAÇÃO: Processo natural de introdução de sêmem no aparelho genital.
➢ INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL: Processo artificial de introdução de sêmem no aparelho genital feminino,
objetivando produzir a fecundação.
➢ LÍQUIDO AMNIÓTICO: Líquido presente no âmnio, no qual o feto permanece mergulhado durante
todo o processo gestacional.
➢ LÓQUIOS: Tipo de corrimento vaginal sanguinolento e seroso, que surge após o parto, sendo
proveniente do útero.
➢ MACROSSOMIA: O peso excessivo do feto, em geral superior aos 4 quilos.
➢ MAZÓLISE: O deslocamento da placenta.
➢ NIDIFICAÇÃO: A fixação, ou implantação, do óvulo fecundado (blastocisto) na parede do útero.
➢ NULÍPARA: A mulher que nunca teve filhos.
➢ NUTAÇÃO: Movimentos oscilatório dos ossos da bacia durante o parto.
➢ ONFALOTOMIA: Procedimento cirúrgico de secção do cordão umbilical do recém-nascido.
➢ PARTO, NATURAL: A expulsão natural do feto, placenta e demais produtos da concepção, de dentro
do útero para o meio exterior, via canal vaginal. Sinôn.: parto transpélvico; parto normal.
➢ PLACENTA: Órgão responsável pela união do feto ao útero da gestante, através do qual ocorrem as
trocas de nutrientes e substâncias.
➢ PRIMÍPARA: A gestante que passa por seu primeiro parto.
➢ PUERPÉRIO: Espaço de tempo que se inicia após o parto e estendendo-se de 3 até 6 semanas.
➢ TOCOMETRIA: Exame para avaliação das contrações do útero.
➢ UNÍPARA: A mulher que deu à luz apenas uma vez. Sinôn.: primípara.
➢ UTEROTOMIA: Procedimento cirúrgico de incisão do útero.
➢ UTEROVARIANO: Relativo ao útero e aos ovários.

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• ODONTOLOGIA
É a área da saúde humana que estuda e trata do sistema estomatognático - compreende
a face, pescoço e cavidade bucal, abrangendo ossos, musculatura
mastigatória, articulações, dentes e tecidos.

➢ AMÁLGAMA: Ligas metálicas à base de mercúrio, empregadas em restaurações dentárias.


➢ ARCADA DENTÁRIA: Estrutura anatômica dos dentes, compondo o arco da mandíbula e o arco nos
maxilares superiores.
➢ BRUXISMO: O ranger dos dentes durante o sono.
➢ BUCAL: Situado na boca ou então a ela relacionado.
➢ CÁRIE: A desintegração gradativa das diversas camadas do(s) dente(s).
➢ DENTIÇÃO: O desenvolvimento dos dentes.
➢ DESVITALIZAÇÃO: O comprometimento da polpa do dente.
➢ DOENÇA PERIODONTAL: Inflamação dos tecidos que envolvem os dentes, tais como a gengiva, os
ligamentos alvéolo-dentários, o cemento, etc. Sinôn.: periodontite.
➢ EDENTIA: A falta dos dentes.
➢ ENDODONTIA: Ramo (especialidade) da odontologia responsável pelo estudo, prevenção,
diagnóstico e tratamento das doenças que atingem a polpa dos dentes e os tecidos periapicais.
➢ ENDODONTITE: Processo inflamatório da polpa do dente.
➢ ESMALTE: Denominação do revestimento externo da coroa dos dentes. Sinôn.: esmalte dentário.
➢ FATINHA: O alvéolo dentário.
➢ FATINOEMORRAGIA: Processo hemorrágico do alvéolo dentário.
➢ LÁBIO LEPORINO: Malformação congênita em forma de fenda(s) labial(s), atingindo o lábio superior;
o tratamento é feito com correção cirúrgica.
➢ MACRODONTIA: Tipo de malformação, com aumento anormal do tamanho dos dentes.
➢ MACROGNATIA: Maxilares grandes (tamanho desproporcional).
➢ OBTURAÇÃO: A restauração dentária do dente atingido por cárie, com o emprego de substância
sólida (exemplo: amálgama) para fechamento da cavidade.
➢ ODONTALGIA: Sensação de dor no(s) dente(s).
➢ ODONTILÍASE: A formação de cálculos dentários; tártaro.
➢ ODONTITE: Processo inflamatório da polpa do dente.
➢ ODONTOCLASE: Fratura dentária.
➢ ODONTOEMORRAGIA: Processo hemorrágico nos alvéolos dentários.
➢ ODONTÓLITO: Cálculo dental; tártaro.
➢ ODONTOMA: Tumor(es) de natureza odontológica (dentária).
➢ ODONTOMALÁCIA: O amolecimento e o enfraquecimento do(s) dente(s).
➢ ODONTONECROSE: A necrose dos tecidos dentários.
➢ ODONTOSAPRIA: A formação de cárie no(s) dente(s).

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COORDENADORA DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA 24H – TUCURUÍ/PA / DENIS
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➢ PERIODONTIA: Ramo da odontologia responsável pelo estudo, diagnóstico e tratamento das


moléstias que atingem os tecidos que envolvem os dentes.
➢ PERIODONTITE: Inflamação que atinge a gengiva, o osso alveolar, o ligamento alvéolo-dentário e/ou
o cemento.
➢ PIORRÉIA: Processo inflamatório que atinge as gengivas e os alvéolos dos dentes, com formação de
pus.
➢ PRÓTESE: Procedimento terapêutico em que estruturas anatômicas lesionadas são substituídas ou
reparadas cirurgicamente com produtos artificiais. Exemplos: pinos ortopédicos de platina; valvas
cardíacas; membros (braços, pernas, mãos, etc.); prótese de mama de silicone; dentes, etc.
➢ RADECTOMIA: Cirurgia dentária para excisão parcial ou total da raiz do dente.
➢ TÁRTARO: Formação de cálculo(s) dentário(s). Placas em torno dos dentes.
➢ ULALGIA: A sensação de dor nas gengivas.

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• Oftalmologia
É uma especialidade da medicina que estuda e trata as doenças relacionadas ao olho, à refração
e aos olhos e seus anexos.

➢ ACROMATOPSIA: Distúrbio da visão, caracterizado por uma impossibilidade total do indivíduo em


identificar as cores, enxergando em preto e branco.
➢ ACROMATOPSIA PARCIAL: Daltonismo, impossibilidade de reconhecer algumas cores.
➢ AMAUROSE: Ausência ou perda da visão.
➢ AMBLIOPIA: Redução da capacidade visual, sem lesões aparentes, por mau funcionamento da retina.
➢ ASTIGMATISMO: Distúrbio visual causado por falhas da reflexão da luz por defeitos de curvatura nas
superfícies da córnea e do cristalino
➢ BLEFARADENOMA: O processo inflamatório das pálpebras, ou a formação de edema.
➢ BLEFARISMO: Espasmos contínuos das pálpebras.
➢ BLEFARITE: Qualquer reação inflamatória aguda ou crônica da margem das pálpebras.
➢ BLEFAROCLESIA: A oclusão patológica das pálpebras.
➢ BLEFAROPLASTIA: Procedimento cirúrgico de recomposição das pálpebras, blefarorrafia.
➢ BLEFAROPLEGIA: Distúrbio caracterizado por paralisia da(s) pálpebra(s).
➢ BLENOFTALMIA: Processo inflamatório do(s) olho(s) com formação de substância purulenta.
➢ BRAQUIMETROPIA: Miopia.
➢ CALÁZIO: Tumor crônico na pálpebra, causado em razão da obstrução das glândulas tarsais. Não
sumindo espontaneamente, deverá ser tratado com corticoides ou incisado e curetado (raspado).
➢ CATARATA: Doença degenerativa progressiva caracterizada pela opacificação do cristalino, gerando
a perda da acuidade visual.
➢ CERATITE: A inflamação da córnea. Sinôn.: Queratite.
➢ CONJUNTIVA: Membrana que recobre as pálpebras pelo lado interno.
➢ CONJUTIVITE: Denominação das inflamações da conjuntiva.
➢ CÓRNEA: Disco membranoso e transparente do globo ocular, tenho 0,6 milímetro de espessura e
cerca de 11 milímetros de diâmetro.
➢ CRISTALINO: Lente natural biconvexa, transparente e incolor, localizada no globo ocular entre a íris
e o corpo vítreo.
➢ DALTONISMO: Anomalia genética caracterizada pelas falhas na capacidade de percepção visual de
determinadas cores.
➢ ESTRABISMO: Defeito da visão caracterizado pelo desvio de um dos olhos de seu eixo (de sua direção
normal). Formas de estrabismo: convergente, divergente ou vertical.
➢ FACITE: Patologia caracterizada pela inflamação do cristalino.
➢ GLAUCOMA: Doença ocular que consiste na elevação da PIO – pressão intraocular, podendo gerar a
perda parcial da acuidade visual e até mesmo a perda total da visão.

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➢ HETEROFTALMIA: As duas íris apresentando cores diferentes.


➢ HETEROPSIA: Os olhos apresentam visão desigual.
➢ HIPERMETROPIA: Vício da refração em que as imagens são formadas atrás da retina. Sinôn.:
hiperopia.
➢ HORDÉOLO: Processo inflamatório que atinge as glândulas sebáceas situada na(s) pálpebra(s). Sinôn.:
terçol.
➢ HUMOR AQUOSO: Líquido produzido e localizado dentro do globo ocular.
➢ IRIDECTOMIA: Procedimento cirúrgico para resseção parcial da íris, com a excisão de suas fibras;
cirurgia empregada no tratamento do glaucoma. Sinôn.: iridotomia.
➢ IRIDECTOPIA: O deslocamento da íris.
➢ IRIDELCOSE: Formação de úlcera na íris.
➢ IRIDEMIA: Processo de congestão na íris.
➢ IRIDITE: Quadro inflamatório da íris.
➢ IRIDOCERATITE: Processo inflamatório da íris e da córnea.
➢ IRIDOCICLITE: Processo inflamatório atingindo a íris e o corpo ciliar.
➢ IRIDOCOROIDITE: O processo inflamatório na íris e nas coroides.
➢ LAGOFTALMIA: O fechamento incompleto das pálpebras por causas diversas.
➢ LENTITE: Processo inflamatório do cristalino.
➢ MIDRÍASE: Quadro clínico de dilatação das pupilas.
➢ MIOPIA: Vício da refração, gerando imagens turvas ao longe, em virtude de as imagens serem
formadas antes da retina.
➢ MIOSE: A contração das pupilas, com a redução de diâmetro.
➢ NICTALOPIA: A redução da capacidade visual sob baixa oferta de luz ambiente.
➢ OCULAR: O que se relaciona com a visão ou com os olhos.
➢ OFTALMALGIA: Sensação de dor no(s) olho(s).
➢ OFTALMIA: Processo inflamatório ocular e/ou irritação da(s) conjuntiva(s).
➢ OFTALMOPLEGIA: A paralisia da musculatura ocular.
➢ OFTALMOSCOPIA: Exame oftalmológico de fundo de olho.
➢ PRESBIOPIA: Vício da refração, com redução da capacidade de acomodação do cristalino, gerando
perda de nitidez visual a curta distância, chamada vulgarmente de vista cansada.
➢ QUEMOSE: O edema que se forma nas conjuntivas.
➢ QUERATOCELE: A hérnia de córnea.
➢ QUERATOSE: O processo inflamatório da córnea. Sinôn.: ceratite.
➢ RETINITE: Processo inflamatório que atinge a retina, podendo ser de natureza aguda ou crônica.
➢ RETINOPATIA: Denominação genérica para as alterações ou patologias que atingem a(s) retina(s).
➢ TERÇOL: O processo inflamatório das glândulas sebáceas das pálpebras. Sinôn.: hordéolo.
➢ UVEÍTE: O processo inflamatório da úvea.
➢ XANTOCIANOPSIA: Distúrbio da visão, em que o paciente não será capaz de distinguir o verde e o
vermelho, conseguindo identificar o azul e o amarelo.
➢ XANTOFOSIA: Distúrbio da visão, em que objetos de cores diversas são vistos como amarelados.

JÉSSIKA BRENDA DE SOUSA FEITOSA, ENFERMEIRA, PÓS-GRADUADA EM URGÊNCIA, EMERGÊNCIA E UTI,


COORDENADORA DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA 24H – TUCURUÍ/PA / DENIS
ALVES DA SILVA RODRIGUES, ENFERMEIRO, PÓS-GRADUADO EM GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA – 47
COORDENADOR GERAL NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO UPA 24H – TUCURUÍ/PA.
48

➢ XANTOPSIA: Distúrbio da visão caracterizado pela visualização de uma coloração amarelada,


podendo estar ligado ao quadro clínico de icterícia.
➢ XENOFTALMIA: A oftalmia causada pela presença de corpo estranho nos olhos.
➢ XEROFTALMIA: Patologias nos olhos causadas por carência de vitamina A.
➢ ZONULITE: Processo inflamatório da zônula ciliar.

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49

• ONCOLOGIA
Especialidade médica que se dedica ao estudo e tratamento da neoplasia, incluindo sua etiologia
e desenvolvimento.

➢ ADENOMA: Neoplasia epitelial benigna de origem glandular.


➢ ASTROCITOMA: Neoplasia derivada de astrócitos.
➢ CÂNCER: Nomenclatura genérica dos tumores malignos (neoplasia maligna) caracterizados pelo
crescimento desordenado das células com infiltrações para tecidos circunvizinhos e recidiva após ter
sido extirpado. Carcinoma, sarcoma e adenoma.
➢ CANCERÍGENO: Diz-se do agente potencialmente capaz de provocar câncer.
➢ CANCEROLOGIA: Oncologia.
➢ CARCINOMA: Neoplasia epiteliar maligna. Câncer.
➢ FIBROMA: Tumor benigno composto por tecido conjuntivo fibroso.
➢ FIBROMATOSE: A existência de múltiplos fibromas.
➢ LIPOMA: Tumor (neoplasia) benigno composto por células de tecido adiposo.
➢ MALIGNIDADE: Diz-se da neoplasia com desenvolvimento rápido e prognóstico negativo e cuja
gravidade poderá vir a ser fatal.
➢ MELANOMA: Tumor, neoplasia benigna ou maligna de células que sintetizam a melanina.
➢ MELANOMATOSE: Existência de grande quantidade de melanomas pelo corpo.
➢ METÁSTASE: A passagem de um processo inflamatório ou de neoplasia de um órgão para outro
próximo, através da corrente sanguínea ou dos vasos linfáticos.
➢ MIOMA: Tipo de tumor, neoplasia, benigno e composto por tecidos musculares estriados ou lisos.
➢ NEOPLASIA: Formação de tumor pelo surgimento de tecidos anormais, por multiplicação
desordenada e continuada de células.
➢ NÓDULO: Tipo de lesão primária que atinge a pele, tendo características sólida e palpável.
➢ ULOCARCINOMA: O carcinoma localizado nas gengivas.
➢ WILMS: Neoplasia maligna que atinge os rins principalmente de crianças abaixo de 5 anos de idade.

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• Ortopedia e Traumatologia
A ortopedia é a especialidade médica que cuida das doenças e deformidades relacionadas aos
elementos do aparelho locomotor, como ossos, músculos, ligamentos e articulações. A
traumatologia é a especialidade médica que lida com o trauma do aparelho músculo-esquelético.

➢ AMPUTAÇÃO: A ablação por métodos cirúrgicos de um membro ou parte dele, a ablação acidental
de um membro ou segmento.
➢ ARTICULAÇÃO: A união de dois ou mais ossos ou cartilagens (Exemplo: articulação do quadril,
sinovial, vertebral, do cotovelo, etc.).
➢ ARTRITE: Doença caracterizada pela inflamação de uma articulação.
➢ ARTROSE: Doença degenerativa que atinge as articulações, destruindo as cartilagens ou
fibrocartilagens articulares.
➢ AVULSÃO: A extração de parte de um órgão ou tecido.
➢ BURSITE: A inflamação aguda ou crônica das balsas serosas.
➢ CALO: Calo ósseo, tecido este que se forma em torno de uma fratura, permitindo a consolidação das
partes rompidas.
➢ CHOQUE: Diz-se a incapacidade de o sangue chegar aos órgãos e tecidos por queda da pressão
arterial.
➢ CHOQUE HEMORRÁGICO: Choque hipovolêmico hemorrágico. Em razão da perda de grande volume
de sangue (acima de 30%), a P.A. cai e a irrigação dos órgãos e tecidos fica comprometida.
➢ CONCUSSÃO: Violenta contusão (traumatismo); concussão cerebral onde o cérebro se choca contra
a caixa craniana.
➢ CONTUSÃO: Lesão nos tecidos, causada por violento impacto no corpo contra um plano de impacto,
podendo causar traumas variados.
➢ DENSITOMETRIA ÓSSEA: Avaliação da densidade dos tecidos ósseos.
➢ DILACERAÇÃO: O rompimento, divisão ou extração violenta de tecidos ou órgãos.
➢ ENDOSTEOMA: Tumor em tecido ósseo.
➢ ENTORSE: Tipo de lesão traumática que ocorre em articulações com distensão brusca e rompimento
dos ligamentos.
➢ ESCOLIOSE: Desvio anormal da coluna vertebral, para um lado.
➢ FERIMENTO: Lesão traumática.
➢ GONALGIA: A sensação de dor proveniente da articulação dos joelhos.
➢ GONARTRITE: Processo inflamatório localizado na articulação do(s) joelho(s).
➢ HEMOPERITÔNIO: Presença de acúmulo de sangue na cavidade peritoneal.
➢ HEMORRAGIA: A perda patológica de sangue, com a sua saída para fora dos vasos sanguíneos ou do
coração.
➢ HEMOTÓRAX: O extravasamento sanguíneo e o seu acúmulo dentro da cavidade pleural. Sua
natureza é geralmente traumática.

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➢ JOANETE: Tipo de deformação crônica na articulação do primeiro metatarsiano.


➢ LORDOSE: Denominação da convexidade anterior, uma curvatura natural das colunas lombar e
cervical.
➢ LUXAÇÃO: Traumatismo caracterizado por deslocamento anormal e continuado das superfícies de
uma articulação.
➢ MENISCITE: Quadro inflamatório do menisco.
➢ OSTEALGIA: A sensação de dor no(s) osso(s).
➢ OSTEOMIELITE: Patologia caracterizada pela inflamação dos ossos, em geral causada por bactérias,
podendo ser de natureza aguda ou crônica.
➢ PALMILHA: Tipo de revestimento acolchoado, usado por dentro dos calçados para proteção dos pés.
➢ PARALISIA: Perda ou redução parcial da capacidade de função motora, afetando uma parte específica
ou várias regiões do corpo.
➢ PARAPLEGIA: A paralisia que atinge os membros inferiores, podendo estar relacionada à lesão
traumática medular.
➢ PNEUMOTÓRAX: A existência de ar dentro do espaço pleural.
➢ REFRATURAÇÃO: Procedimento cirúrgico para voltar a fraturar um osso mal consolidado, para
corrigir falha(s).
➢ TARSITE: O processo inflamatório que atinge os ossos do tarso.

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• Otorrinolaringologista
Médico especialista no tratamento clínico e cirúrgico de tudo o que está na cabeça e no pescoço, menos
os olhos e o cérebro. Isto inclui ouvido e audição, nariz e respiração, garganta e voz.

➢ ADENOIDE: Hiperplasia linfóide das estruturas faríngeas; vegetações adenoides.


➢ AFASIA: Impossibilidade de falar ou entender a palavra falada.
➢ AFONIA: Perda mais ou menos acentuada da voz.
➢ AMIGDALITE: A inflamação aguda das amígdalas (tonsilas palatinas).
➢ ANGINA: Inflamação da faringe e amígdalas (tonsilas palatinas).
➢ AUDIÇÃO: O sentido do corpo humano responsável pela percepção dos sons.
➢ AUDIOMETRIA: Exame diagnóstico para aferição do grau de acuidade auditiva, realizado por meio do
aparelho audiômetro.
➢ BLENORRINIA: Coriza.
➢ BLENOTORRÉIA: Pus, secreções ou muco no canal auditivo, otorréia.
➢ CACOFONIA: Voz anormal e desagradável.
➢ CERUME: Secreção cérea das glândulas sebáceas e sudoríparas do meato auditivo externo.
➢ CORIZA: Processo inflamatório infeccioso agudo das vias aéreas superiores, com produção de catarro.
➢ DIAPASÃO: Um instrumento confeccionado em aço, em formato da letra U, usado no exame clínico
dos ouvidos pelo otorrinolaringologista.
➢ DISFONIA: Uma deficiência ou alteração na qualidade da voz que afeta a capacidade de falar ou
cantar.
➢ DOENÇA DE MÉNIÉRE: Doença caracterizada pela dilatação do labirinto membranoso, causando
crises de vertigens e surdez, com náuseas e vômitos.
➢ ENDOLABIRINTITE: Processo inflamatório do labirinto membranoso.
➢ ENDORRINITE: Processo inflamatório da mucosa do nariz.
➢ EPISTAXE: Hemorragia nasal.
➢ FARINGISMO: Espasmos musculares na faringe.
➢ FARINGITE: Inflamação da faringe.
➢ FARINGODINIA: Sensação de dor na faringe.
➢ FARINGOPLEGIA: Quadro clínico de paralisia da faringe.
➢ FARINGORINITE: O processo inflamatório da nasofaringe.
➢ HIPOACUSIA: A redução parcial da capacidade (acuidade) auditiva.
➢ LABIRINTITE: A inflamação do labirinto.
➢ LARINGALGIA: Sensação de dor na laringe.
➢ LARINGITE: Diz-se do processo inflamatório da laringe, de natureza aguda ou crônica.
➢ LARINGOCELE: Hérnia situada na mucosa da laringe.
➢ LARINGOENORRAGIA: Processo hemorrágico da mucosa da laringe.
➢ LARINGORREIA: Secreções da mucosa da laringe.
➢ LARINGOSCÓPIO: Instrumento destinado ao exame diagnóstico visual da laringe.

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➢ MERINGITE: Instalação de quadro inflamatório da membrana timpânica.


➢ OTALGIA: A sensação de dor no(s) ouvido(s).
➢ OTITE: Processo inflamatório que atinge o aparelho auditivo.
➢ PARACUSIA: Distúrbios auditivos.
➢ PIGARRO: Irritação na garganta, desencadeando mal-estar físico, tosse e secreção.
➢ RINALGIA: Sensação de dor nasal.
➢ RINEDEMA: Formação de edema, atingindo a mucosa nasal.
➢ RINELCOSE: Formação de úlcera na região nasal.
➢ RINITE: Processo inflamatório que atinge a mucosa nasal, podendo ser de natureza aguda ou crônica.
➢ RINODINIA: Sensação de dor no nariz.
➢ RINOFARINGITE: Inflamação das mucosas nasais e faríngeas.
➢ RINORRAGIA: Processo hemorrágico nasal.
➢ RINORRÉIA: Secreção excessiva, que varia de um líquido claro até um muco espesso, do nariz e das
fossas nasais.
➢ RINOSSALPINGITE: A inflamação que atinge ao mesmo tempo a mucosa nasal e a trompa de Eustácio.
➢ SINUSITE: Processo inflamatório infeccioso que atinge os seios da face, podendo ser de natureza
aguda ou crônica.
➢ SURDEZ: A perda parcial ou total da capacidade auditiva.
➢ TIMPANITE: Quadro inflamatório que atinge o tímpano ou a caixa do tímpano.
➢ VERTIGEM: Perturbação temporária do equilíbrio causando a sensação de tudo estar girando a sua
volta.
➢ WEBER: Teste para diagnosticar deficiências do sistema auditivo, com o emprego do diapasão. Teste
de otorrinolaringologista.

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• Patologia
Especialidade médica que estuda as alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células,
tecidos e órgãos, que visa explicar os mecanismos pelos quais surgem os sinais e os sintomas
das doenças. A palavra “patologia” significa literalmente “estudo da doença” e tem origem no
grego, onde Pathos= Doenças e Logos= Estudo.

➢ ABSCESSO: É a coleção de material purulento, células destruídas, tecidos necrosados e


microrganismos, em cavidade anormal.
➢ ADENITE: A inflamação de gânglio(s) ou glândula(s).
➢ ADENOPATIA: A afecção que atinge os gânglios linfáticos.
➢ ADERÊNCIA: A adesão anormal de partes do corpo, que em condições normais estariam separadas.
➢ AMILOIDOSE: Doença caracterizada pelo distúrbio do metabolismo das proteínas, e aumento
anormal da deposição de substâncias (fibrilas amiloides) nos tecidos.
➢ ANGÚSTIA: Um mal-estar de natureza psicológica; sensação de opressão.
➢ ANOMALIA: Anormalidade orgânica ou funcional de um indivíduo.
➢ ANOXIA: A insuficiência de oxigenação dos tecidos, sendo generalizada ou localizada.
➢ ANTRAZ: Toxinfecção provocada por ação do Bacillus Anthracis, bactéria da família bacillaceae.
Empregado como arma bacteriológica para destruição em massa.
➢ APNEIA: A suspensão voluntária ou involuntária, normal ou anormal, da respiração.
➢ ARACNIDISMO: O acidente gerado por picada de aracnídeo (aranha); araneísmo.
➢ ARTRITE: Doença caracterizada pela inflamação de uma articulação.
➢ ARTROSE: Doença degenerativa que atinge as articulações, destruindo as cartilagens ou
fibrocartilagens articulares.
➢ ASBESTOSE: Doença ocupacional dos pulmões (profissional) por inalação constante de fibras de
asbesto (amianto).
➢ ASCARÍASE: Doença infectoparasitária causada pelo helminto nematoide, o Ascaris lumbricoides.
Vulgarmente conhecido como lombriga. Sinôn.: Ascaridíase, ascaridiose e ascaridose.
➢ ASCITE: O derrame e a concentração de líquido seroso na cavidade peritoneal (abdominal).
➢ ASFIXIA: Desequilíbrio respiratório caracterizado pela escassez de oxigênio e alta concentração de
gás carbônico (CO²), tendo um grande número de causas.
➢ ATROFIA: A redução de volume de um órgão ou tecido do corpo.
➢ AVULSÃO: A extração de parte de um órgão ou tecido.
➢ BACILLUS: O gênero de bacilos gram-positivos, pertencentes à família bacillaceae.
➢ BACILO: Denominação comum de bactérias pertencentes ao gênero Bacillus.
➢ BACTEREMIA: Quando clínico caracterizado por infecção bacteriana generalizada; bacteriemia.
➢ BACTERIÚRIA: A existência de grande concentração de bactérias na urina.
➢ BALANITE: A inflamação da glande do pênis, no homem, e ainda a designação para inflamação do
clitóris, na mulher.

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➢ BARTOLINITE: Processo inflamatório da glândula de Bartholin; Bartholinite.


➢ BARTONELOSE: Patologia causada por infecção por bactéria Bartonella Bacilliformis
➢ BERILOSE: Doença caracterizada por intoxicação de trabalhadores, por aspiração continuada de pó
de minério de berílio de gases tóxicos, causando uma pneumoconiose.
➢ BICHO-DE-PÉ: Doença parasitológica da pele, causada pela larva fêmea de pulga de porco (Tunga
Renetrans), gerando lesões na sola dos pés, nas unhas e entre os dedos dos pés. Sinôn.: Bicho-do-pé;
tungíase.
➢ BOTULISMO: Intoxicação alimentar causada por neurotoxinas do Clostridium Botulinum.
➢ BRUCELOSE: Palavra advinda do bacteriólogo inglês David Bruce; denominação da doença infecciosa
causada pelo bacilo Brucella melitensis, tendo como sinais e sintomas de febre irregular, suores
intensos, crises de calafrios, anemia, leucopenia, monocitose sanguínea, mialgias e, artralgias, etc.
➢ CÃIBRA: Contrações musculares em forma de espasmos, de natureza involuntária, súbitas,
desconfortáveis e relativamente rápidas, causando enrijecimento da massa corporal e falência
músculo-funcional temporários. A principal causa é a fadiga física por esforços continuados.
➢ CALCIFICAÇÃO: Processo patológico em que se observa a decomposição de sais de cálcio insolúveis,
em determinados tecidos.
➢ CEFALÉIA: Crises crônicas e intensas de dores de cabeça, atingindo olhos e a têmpora.
➢ CHOQUE NEUROGÊNICO: Perda do controle vasomotor com enchimento ventricular ineficiente e a
estagnação periférica (exemplo: lesão medular).
➢ CONGESTÃO: Aglomeração de volume de sangue em vasos de um órgão ou em tecidos.
➢ DERRAME: O extravasamento e acúmulo de líquido ou de gás nas cavidades ou tecidos.
➢ DISPLASIA: Tipo de anomalia ou desenvolvimento histológico ou anatômico.
➢ DISTROFIA: Falhas no desenvolvimento de órgão(s) ou tecido(s) ou degeneração do(s) mesmo(s) por
força da má nutrição do indivíduo. Exemplo: distrofia muscular.
➢ DOENÇA: Alteração dos padrões de normalidade de saúde, com o comprometimento da atividade de
um ou mais órgãos.
➢ DOENÇA AGUDA: Patologia com rápido progresso e duração relativamente pequena.
➢ DOENÇA CRÔNICA: Patologia de lenta evolução e duração longa ou mesmo indeterminada.
➢ ECTRÓPIO: A eversão de uma parte, bomargem ou a borda, de um órgão do corpo. Exemplo: as
pálpebras dos olhos.
➢ ENCEFALITE: Denominação da inflamação do encéfalo.
➢ ENTEROPATIA: Designação das doenças que atingem o intestino delgado.
➢ ERUPÇÃO: Lesões diversas que surgem ao longo da pele e das mucosas, podendo apresentar ainda
dor local, febre, vesículas, bolhas, etc.
➢ ESCARA DE DECÚBITO: Lesão cutânea com necrose tecidual causada por compressão local excessiva
e continuada em paciente no leito.
➢ ESPLENITE: Inflamação no baço.
➢ FALANGITE: O processo inflamatório da(s) falange(s).
➢ GANGRENA: Tipo de necrose local.
➢ GEOFAGIA: O hábito patológico da ingestão de substâncias não alimentares de natureza terrosa.
Exemplos: barro, terra, tijolo, etc.

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➢ GEÓFAGO: Aquele que come terra.


➢ GERME: Micróbios, muitos deles patogênicos.
➢ GINECOSMATIA: Doença caracterizada pelo excessivo crescimento, no homem, das glândulas
mamárias.
➢ HEMÓLISE: Distúrbio caracterizado pela destruição dos glóbulos vermelhos (hemácias) presentes no
sangue, ocorrendo ainda a liberação de hemoglobina.
➢ HEMOPERITÔNIO: Presença de acúmulo de sangue na cavidade peritoneal.
➢ HEPATOESPLENOMEGALIA: O aumento patológico de volume do fígado e do baço, de forma
conjunta.
➢ HEPATOMEGALIA: Quadro clínico caracterizado pelo aumento patológico do volume do fígado.
➢ HEPATOPATIA: Denominação das doenças que atingem o fígado.
➢ HERPES: Patologia infecciosa de natureza virótica, caracterizada por dermatose vesicular causada
pelo herpes vírus humano.
➢ ICTERÍCIA: Patologia caracterizada por hiperbilirrubinemia, ou seja, o acúmulo de pigmentos biliares
no sangue, pele e nas mucosas, causando uma coloração amarelada na pele.
➢ INFILTRAÇÃO: Quadro de invasão de tecidos orgânicos por líquidos corpóreos, por gases, por tecidos
neoplásicos ou por medicamento(s) introduzidos.
➢ INFLAMAÇÃO: Processo caracterizado por um conjunto de reações orgânicas em virtude da ação de
agentes desencadeadores. Exemplos: microrganismos, traumatismos, substâncias tóxicas, radiação e
etc.
➢ KERNICTEROS: Forma grave de icterícia, a icterícia nuclear, caracterizada por depósitos de pigmentos
biliares em núcleos na base do cérebro de recém-natos.
➢ KWASHIORKOR: Desnutrição maligna com insuficiência proteico-energética.
➢ LINFADENOPATIA: Denominação das patologias que atingem os gânglios linfáticos.
➢ MACROCISTO: A bexiga anormalmente volumosa.
➢ NANISMO: Distúrbio do crescimento humano, por causas diversas, em que o indivíduo apresenta
estatura inferior a 1,50 m.
➢ OCLUSÃO: Obstrução. Obliteração.
➢ PANCREATALGIA: Sensação de dor no pâncreas.
➢ QUEILITE: A inflamação do(s) lábio(s).
➢ QUEIMADURA: Um conjunto de lesões nos tecidos. Com variáveis graus de extensões, pelo contato
da vítima com o fogo, substâncias superaquecidas ou inflamadas, ou ainda por produtos químicos.
➢ QUISTO: Cisto.
➢ SÍNDROME DE KAWASAKI: Doença rara, que acomete crianças, caracterizada por vasculite
multissistêmica. Sinôn.: Síndrome do linfonodo mucocutâneo.
➢ TELANGITE: Processo inflamatório dos capilares sanguíneos.
➢ ULITE: Denominação da inflamação da(s) gengiva(s).
➢ ULOATROFIA: A atrofia da(s) gengiva(s).
➢ ULOMA: Denominação de tumor nas gengivas.
➢ ULONCO: Inchaço ou tumor existente nas gengivas.
➢ UROCISTITE: Processo inflamatório da bexiga urinária.

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➢ UROEMORRAGIA: Processo hemorrágico através das vias urinárias.


➢ URTICÁRIA: Tipo de dermatose caracterizada por erupções, placas eritematosas, e edema com
prurido.
➢ USAGRE: Tipo de eczema.
➢ UVULITE: O processo inflamatório da úvula.
➢ VIREMIA: A existência de vírus no sangue circulante.
➢ WERDNIG-HOFFMAN: Doença caracterizada pela atrofia da musculatura espinhal de crianças.
➢ WILLIANS: Doença congênita infantil, caracterizada por retardo mental, estenose aórtica supravalvar
e hipercalcemia transitória.
➢ WOLMAN: Moléstia autossômica recessiva caracterizada por distúrbios do metabolismo dos lipídios.
➢ XANTINÚRIA: Doença metabólica caracterizada pelo excesso de excreção de xantina através da urina.
➢ XANTOMA: Nódulos amarelados que se formam por um processo de infiltrações de lipídios no tecido
subcutâneo. Exemplos: Xantomas tuberosos, eruptivos, planos, etc.
➢ XANTOPSIDRÁCIA: A existência de vesículas amareladas no tecido epitelial.
➢ XEROSTOMIA: Quadro clínico de secura anormal na boca, por falta de secreção salivar.
➢ ZIGOMICOSE: Denominação da(s) micose(s) causada(s) por fungos.
➢ ZOONOSE: Patologias as mais diversas, causadas pelo contato direto ou indireto com animais
vertebrados.

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• Pneumologia
Especialidade da medicina que estuda e investiga doenças relacionadas com o mecanismo do
aparelho respiratório, e toda sua estrutura, incluindo, pulmões (direito e esquerdo), traqueia e
brônquios (direito e esquerdo).

➢ ALVEOLAR: Relativo aos alvéolos.


➢ ÁRVORE BRÔNQUICA: As vias aéreas que penetram nos pulmões.
➢ Asma: Doença crônica que atinge a árvore traqueobrônquica, levando a constrição da musculatura
lisa das vias aéreas e à obstrução do fluxo gasoso de leve a severa.
➢ ASPERGILOSE: Doença micótica causada por fungos do gênero Aspergillus, desenvolvendo-se nos
pulmões um mofo ubíquo.
➢ ATELECTASIA: O colapso pulmonar com a redução ou ausência de aeração do(s) pulmão (ões), tendo
como causa principal a obstrução por presença de corpo estranho.
➢ BERILOSE: Doença caracterizada por intoxicação de trabalhadores, por aspiração continuada de pó
de minério de berílio de gases tóxicos, causando uma pneumoconiose.
➢ BISSINOSE: Patologia caracterizada por distúrbios broncopulmonares em virtude da inalação
continuada e prolongada de pó de algodão, causando pneumoconiose.
➢ BRADIPNEIA: Anormalidade clínica, com respirações lentas.
➢ BRAQUIPNEIA: Movimentos respiratórios superficiais e também curtos.
➢ BRONCOCONSTRIÇÃO: Redução do fluxo das vias aéreas em virtude da contração da musculatura
brônquica.
➢ BRONCOESPASMO: A contração por espasmos da musculatura lisa dos brônquios, causando
constrição e a redução do fluxo das vias aéreas.
➢ BRONCOPATIA: Denominação genérica dada às doenças que atingem os brônquios.
➢ BRONCOPNEUMONIA: Processo inflamatório dos tecidos dos pulmões, atingindo os brônquios
terminais.
➢ BRONCOSCOPIA: Exame diagnóstico por imagens obtidas da traqueia e da árvore brônquica, com o
emprego do endoscópio.
➢ BRONQUIECTASIA: Doença crônica dos pulmões, pleura e dos brônquios, por dilatações focais
irreversíveis dos brônquios.
➢ BRONQUIOLITE: Processo inflamatório dos bronquíolos, de natureza aguda ou crônica.
➢ BRONQUITE: Denominação genérica para as inflamações crônicas ou agudas das mucosas dos
brônquios (traqueobrônquica).
➢ CATARRO: Secreção patológica das mucosas, proveniente de processos inflamatórios das vias aéreas.
➢ DISPNÉIA: Quadro clínico de dificuldade para respirar, ou respiração irregular.
➢ ENDOTRAQUEÍTE: Processo inflamatório da mucosa da traqueia.
➢ ENFISEMA: A presença anormal de ar nos espaços intersticiais dos tecidos conjuntivos de um
determinado órgão. Exemplos: enfisema pulmonar e enfisema do mediastino.

JÉSSIKA BRENDA DE SOUSA FEITOSA, ENFERMEIRA, PÓS-GRADUADA EM URGÊNCIA, EMERGÊNCIA E UTI,


COORDENADORA DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA 24H – TUCURUÍ/PA / DENIS
ALVES DA SILVA RODRIGUES, ENFERMEIRO, PÓS-GRADUADO EM GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA – 58
COORDENADOR GERAL NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO UPA 24H – TUCURUÍ/PA.
59

➢ ESCARRO: Secreções mucosas provenientes da árvore respiratória (pulmões, bronquíolos, brônquios


e traquéia), eliminadas por expectoração.
➢ EXPECTORAÇÃO: A expulsão, por meio do mecanismo da tosse, de substâncias presentes nas vias
aéreas. Exemplo: catarro.
➢ FEBRE DO FENO: Doença caracterizada por alveolite alérgica extrínseca, em razão da aspiração de
antígenos exógenos (poeiras com pólen de flores) em suspensão no ar.
➢ FIMATÍASE: Tuberculose; fimatose.
➢ GRIPE: Doença respiratória infecciosa e virótica. Influenza.
➢ HEMOPTISE: A expectoração de sangue ou de substância sanguinolenta.
➢ INFLUENZA, GRIPE: Patologia virótica, aguda e febril, causada pelos microrganismos influenza vírus
dos tipos A, B e C.
➢ LOBITE: O processo inflamatório de lóbulo pulmonar.
➢ NEBULIZAÇÃO: O emprego do aparelho nebulizador para a administração de medicamentos por via
aérea, produzindo uma névoa que é inalada pelo paciente, através de uma máscara.
➢ PAQUIPLEURITE: Processo inflamatório e o espessamento da pleura.
➢ PERTUSSIS: Patologia infecciosa causada pela bactéria Bordetella pertussis, atingindo o trato
respiratório.
➢ PIGARRO: Irritação na garganta, desencadeando mal-estar físico, tosse e secreção.
➢ PNEUMONIA: Doença respiratória de causas diversas, caracterizada por inflamação dos tecidos
pulmonares.
➢ PNEUMOPATIA: Doenças pulmonares.
➢ SIDEROSE: Pneumoconiose por inalação continuada de partículas de óxido de ferro em suspensão no
ar.
➢ SILICOSE: Pneumoconiose causada por inalação continuada de poeiras contendo partículas de sílica
e de silicatos.
➢ TABACOSE: Tipo de pneumoconiose causada pela inalação constante e prolongada do pó do tabaco.
➢ TESTE DE MANTOUX: Teste para detectar a tuberculose.
➢ TUBERCULOSE: Patologia infectocontagiosa causada pelo bacilo de Koch, geralmente afetando os
pulmões e podendo atingir outros órgãos.

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COORDENADORA DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA 24H – TUCURUÍ/PA / DENIS
ALVES DA SILVA RODRIGUES, ENFERMEIRO, PÓS-GRADUADO EM GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA – 59
COORDENADOR GERAL NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO UPA 24H – TUCURUÍ/PA.
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• PSIQUIATRIA
É o ramo da medicina que se ocupa do diagnóstico, da terapia medicamentosa e da psicoterapia
de pacientes que apresentam problemas mentais.

➢ ABSTINÊNCIA: Privação; renúncia voluntária a algum tipo de satisfação pessoal, desejo ou apetite.
➢ ACUSMA: Alucinações auditivas.
➢ ALCOOLISMO: Dependência química caracterizada pelo consumo excessivo, habitual e
descontrolado de bebidas alcoólicas, atingindo vários estágios de evolução.
➢ ALUCINAÇÃO: Desorganização psíquica com visualizações de imagens que não são reais.
➢ AUTISMO: Doença caracterizada por um distúrbio difuso no desenvolvimento infantil, com perda
de contato com o mundo exterior, e excesso de atenção a si próprio.
➢ BRADIPSIQUISMO: Distúrbio caracterizado por lentidão nas atividades psíquicas e intelectuais.
➢ BULIMIA: A ingestão compulsiva e insaciável de alimentos.
➢ CLEPTOMANIA: Psicopatia caracterizada pela motivação recorrente de furtar ou roubar, em que
geralmente o agente não necessita dos objetos subtraídos e muitos deles nem sequer tem valor
comercial.
➢ COPROFAGIA: Estado em que o indivíduo ingere fezes.
➢ DELÍRIO: Estado caracterizado por perturbações psicomotoras e da consciência, além de intensa
confusão mental.
➢ DEMÊNCIA: Distúrbio gradativo permanente, irreversível da inteligência. Sinôn.: loucura.
➢ DEPENDÂNCIA QUÍMICA: Estado patológico em que o indivíduo desenvolve a dependência física
e/ou psíquica a algum tipo de substância entorpecente. Sinôn.: viciado em drogas.
➢ DEPRESSÃO: Estado caracterizado por desorganização mental, em que o indivíduo apresenta
cansaço físico e mental, prostração, tristeza, tendência suicida, sonolência, etc.
➢ EJACULAÇÃO PRECOCE: O descontrole sobre a ejaculação que ocorre muito cedo, antes da
satisfação sexual dos parceiros.
➢ ESQUIZOFRENIA: Denominação genérica de diversas manifestações clínicas de psicopatias e
distúrbios mentais, com delírios, alucinações, distanciamento para com a realidade, e
desintegração da realidade.
➢ ESTRESSE: Quadro clínico caracterizado por desequilíbrios fisiológicos e/ou psicológicos em
virtude de fadiga (sobrecarga) física ou mental, podendo atingir vários estágios de
comprometimento.
➢ IDIOTA: Profundo retardo no desenvolvimento mental do indivíduo, podendo ocorrer
malformações físicas; idiotismo.
➢ MASOQUISMO: Distúrbio psíquico, caracterizado por transtornos da atividade sexual, quando o
indivíduo obtém prazer ao ser subjugado, humilhado, sofrer flagelação e sentir dor. A excitação
sexual advém de seu próprio sofrimento. Em oposição ao sadismo, quando o prazer sexual está
no sofrimento de outrem.

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ALVES DA SILVA RODRIGUES, ENFERMEIRO, PÓS-GRADUADO EM GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA – 60
COORDENADOR GERAL NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO UPA 24H – TUCURUÍ/PA.
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➢ MEGALOMANIA: Distúrbio psíquico em que o paciente apresenta ideias delirantes, com


pensamentos de grandeza e riqueza, além de excesso de valorização pessoal, tudo em desacordo
com a realidade do mundo à sua volta.
➢ NARCISISMO: Distúrbio do comportamento psíquico caracterizado por uma exagerada
autoadmiração, autocontemplação, um excessivo amor a si próprio.
➢ NINFOMANIA: Distúrbio psíquico feminino, em que a mulher apresenta desejos sexuais de forma
exagerada e insaciável.
➢ OBNUBILAÇÃO: A perturbação do estado de consciência, com apatia e ainda a lentidão e a
obscuridade do pensamento.
➢ OBSESSÃO: O pensamento persistente; idéia fixa aflitiva e angustiante, incapacidade de ignorar
tal pensamento.
➢ OLIGOFRENIA: Retardo mental.
➢ ONICOFAGIA: O costume mórbido em roer unhas. Sinôn.: Oniquite.
➢ PÂNICO: Episódios de transtorno psíquico com medo, pavor, grande temor e ansiedade
exagerada.
➢ PARANOIA: Distúrbio de comportamento psíquico, em que o paciente apresenta idéia de
perseguição, sentimento de grandeza, alucinações, etc.
➢ PEDOFILIA: Distúrbio psíquico e do comportamento sexual, em que o indivíduo tem interesse
sexual em crianças e adolescentes. Tal conduta constitui crime.
➢ PSICOSE: Denominação dos distúrbios mentais graves, gerando o afastamento do indivíduo da
sua realidade, desequilíbrio da personalidade, etc.
➢ PSÍQUICO: Que se relaciona com a psique, ou seja, com a mente humana.
➢ QUEILOFAGIA: Tique nervoso caracterizado por morder repetidamente os lábios.
➢ SADISMO: Atividade anômala, caracterizada por causar dor ao parceiro como forma de obtenção
de prazer.
➢ SADOMASOQUISMO: Atividade sexual anômala na qual se obtém prazer sexual mediante a
estimulação da dor, subjugando, ferindo, humilhando, agredindo e amedrontando o parceiro.
➢ TANATOFOBIA: O temor exacerbado da morte.
➢ XENOFOBIA: Denominação do medo mórbido por pessoas estranhas ou estrangeiras, e ainda por
coisas estranhas.
➢ ZOANTROPIA: Tipo de distúrbio mental no qual o indivíduo entende ter sido convertido em outro
animal diverso da sua espécie.
➢ ZOOFILIA: Tipo de distúrbio da sexualidade humana em que o ser humano possui prazer com o
outro animal.
➢ ZOOFOBIA: O medo mórbido por animais seja por contato direto ou por simples proximidade com
certo(s) animal (ais).

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• SINAIS VITAIS - SSVV


Modo eficiente e rápido de monitorar a condição do cliente ou de identificar problemas e avaliar
a resposta do cliente a uma intervenção.

➢ AFEBRIL: Que não apresenta febre; sem sintomas de febre.


➢ ANÓXIA: Estado que resulta da insuficiência de oxigênio para satisfazer as necessidades normais dos
tecidos.
➢ APNÉIA: Suspensão temporária da respiração.
➢ APIREXIA: Falta de febre, cessação da febre.
➢ ARRITMIA: Irregularidade do ritmo cardíaco (número, intervalo e força das batidas).
➢ BRADICARDIA: Freqüência cardíaca abaixo do normal (Abaixo de 60 bpm).
➢ BRADIPNÉIA: Respiração lenta.
➢ BRADISFIGMIA: Freqüência abaixo da faixa normal.
➢ COLAPSO RESPIRATÓRIO: Estágio terminal de insuficiência respiratória, onde a atividade do centro
respiratório diminui até que cessam os movimentos dos músculos respiratórios.
➢ DISPNÉIA: Respiração difícil, penosa ou irregular.
➢ EUPNÉIA: Respiração normal, fácil.
➢ FEBRE INTERMITENTE: Picos de febre intercalados com temperatura em níveis usuais. A temperatura
retorna a níveis aceitáveis pelo menos uma vez em 24H.
➢ FEBRE OU PIREXIA: Incapacidade de os mecanismos de perda de calor acompanhar o ritmo de uma
produção excessiva de calor, resultando em aumento anormal da temperatura.
➢ FEBRE SUSTENTADA: Uma temperatura corporal constante, continuamente acima de 38ºC e com
pouca flutuação.
➢ FEBRE REMITENTE: Picos e quedas de febre sem retorno à temperatura normal.
➢ FEBRE RECIDIVANTE: Períodos de episódios febris e períodos com valores de temperatura aceitáveis.
➢ HIPERPNÉIA: Aceleração e intensificação dos movimentos respiratórios.
➢ HIPERTENSÃO: PA acima da média.
➢ HIPERTENSÃO LIMITE: 140 X 90 mmHg.
➢ HIPERTENSÃO MODERADA: 160 X 100 mmHg.
➢ HIPERTENSÃO GRAVE: superior a 180 x 110 mmHg.
➢ HIPERTERMIA: Temperatura corporal elevada relacionada com a incapacidade do organismo de
promover perda de calor ou de diminuir sua produção.
➢ HIPERTERMIA MALIGNA: Condição hereditária de produção de calor descontrolada que ocorre
quando as pessoas suscetíveis recebem certas substâncias anestésicas.
➢ HIPOTENSÃO: PA inferior à média. (Inferior a 100 x 60 mmHg).
➢ HIPOTERMIA: Diminuição excessiva da temperatura normal do corpo. Perda de calor.
➢ HIPOTERMIA LEVE: 34 – 36ºC

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➢ HIPOTERMIA MODERADA: 30 – 34ºC.


➢ HIPOTERMIA GRAVE: < 30ºC.
➢ HIPÓXIA: Diminuição das taxas de oxigênio no ar, no sangue arterial ou nos tecidos, o que pode levar
à anóxia.
➢ NORMOCARDIA: Freqüência cardíaca normal.
➢ NORMOTENSÃO: Valores dentro da normalidade. (120 x 80 mmHg)
➢ ORTOPNÉIA: Dispnéia intensa que obriga o paciente a estar sentado ou em pé, ou seja, com o tórax
em posição perpendicular ao solo.
➢ PA CONVERGENTE: A sistólica e a diastólica se aproximam.
➢ PA DIVERGENTE: A sistólica e a diastólica se afastam.
➢ PRESSÃO ARTERIAL: É a força exercida sobre a parede de uma artéria pelo sangue pulsante sob a
pressão do coração.
➢ PRESSÃO DIASTÓLICA: Ventrículos relaxam, o sangue que permanece nas artérias exerce uma
pressão mínima.
➢ PRESSÃO DE PULSO: Diferença entre as pressões sistólicas e diastólicas.
➢ PRESSÃO SISTÓLICA: Pico máximo de pressão no momento em que a ejeção ocorre.
➢ PULSO: Delimitação palpável da circulação sanguínea percebida em vários pontos do corpo,
constituindo um indicador do estado circulatório.
➢ PULSO ARRÍTMICO: Os intervalos entre os batimentos são desiguais.
➢ PULSO DICRÓTICO: Dá impressão de dois batimentos.
➢ PULSO FILIFORME: Indica redução da força ou do volume do pulso periférico.
➢ PULSO NORMOCÁRDICO: Batimento cardíaco normal.
➢ PULSO RÍTMICO: Os intervalos entre os batimentos são iguais.
➢ RESPIRAÇÃO: É o mecanismo que o corpo utiliza para trocar gases entre a atmosfera e o sangue e
entre o sangue e as células.
➢ RESPIRAÇÃO DE BIOT: Respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por período irregular
de apnéia.
➢ RESPIRAÇÃO CHEYNE –STOKES: Respiração em ciclos, que aumenta ou diminui a profundidade, com
períodos de apneia. Quase sempre ocorre com a aproximação da morte.
➢ RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL: Inspiração profunda seguida de apnéia e expiração suspirante,
característica de coma diabético.
➢ RESPIRAÇÃO RUIDOSA: Respiração com ruídos semelhantes a “cachoeira”.
➢ RESPIRAÇÃO SIBILANTE: Sons que se assemelham a assovios.
➢ TAQUICARDIA: Aceleração das pulsações cardíacas.
➢ TAQUIPNÉIA ou POLIPNÉIA: Respiração acelerada, que se apresenta em condições fisiológicas ou
patológicas.
➢ TAQUISFIGMIA: Aceleração do pulso.
➢ TEMPERATURA CORPORAL: Diferença entre a quantidade de calor produzido por processos do corpo
e quantidade de calor perdido para o ambiente externo.

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Variações aceitáveis da TEMPERATURA


Tipos Valores
Hipotermia Leve 34 – 36ºC
Hipotermia Moderada 30 – 34ºC
Hipotermia Grave < 30ºC
Afebril 36,1ºC – 37,2ºC
Febril 37,3ºC – 37,7ºC
Febre 37,8ºC – 38,9ºC
Pirexia 39ºC – 40ºC
Hiperpirexia Acima de 40ºC

Variações aceitáveis da FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR)


IDADE FR (irpm)
Recém-Nascido 30 – 60
Lactente 30 – 50
Criança Pequena (Até 2 anos) 25 - 32
Criança 20 – 30
Adolescente 16 – 20
Adulto 12 - 20

Variações aceitáveis da FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC)


IDADE FC (bpm)
Lactente 120 – 160
Infante (Toddler) 90 -140
Pré-escolar 80 – 110
Escolar 75 – 100
Adolescente 60 – 90
Adulto 60 - 100

CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL EM ADULTOS


CLASSIFICAÇÃO AHA, 2017 SBC, 2016
Normal PA < 120 e 80mmHg ≤ 120 e 80mmHg
Elevada / Pré- PA entre 121-139 e/ou 81-
PA entre 120-129 e < 80mmHg
Hipertensão 89mmHg
Hipertensão Arterial PA entre 130-139 e/ou 80- PA entre 140-159 e/ou 90-
Estágio 1 89mmHg 99mmHg
Hipertensão Arterial PA entre 160-179 e/ou 100-
PA ≥ 140 e/ou 90mmHg.
Estágio 2 109mmHg
Hipertensão Arterial PA ≥ 180 e/ou 100mmHg.
Não existe.
Estágio 3

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• TOXICOLOGIA
Ramo da medicina que estuda a composição química e os efeitos das substâncias tóxicas e dos
venenos, bem como o diagnóstico e o tratamento das intoxicações e dos envenenamentos.

➢ ALUCINÓGENO: Substância capaz de produzir alucinação.


➢ ANFETAMINAS: Benzedrina; amina simpaticomimética, agindo sobre o SNC como estimulante e
vasoconstritor.
➢ BARBITÚRICO: Grupo de medicamentos hipnóticos, depressores do sistema nervoso central,
derivados do ácido barbitúrico e homólogos, empregados na medicina como anestésicos, hipnóticos,
anticonvulsivantes, etc.
➢ BOTROPISMO: Tipo de acidente causado por picada de cobra peçonhenta pertencente ao gênero
Bothrops, popularmente conhecida como jararaca.
➢ BOTULINA: Neurotoxina produzida por fungo Clostridium botulinum.
➢ CANNABIS SATIVA: Nome científico da planta dotada de substâncias psicotrópicas e da qual são
produzidas drogas ilícitas como a maconha e o haxixe.
➢ COCAÍNA: Alcaloide de coloração amarelada ou branca, cristalino, extraído das folhas de coca (planta
cultivada na América do Sul). Substância entorpecente.
➢ DEFENSIVO AGRÍCOLA: Pesticidas usados no controle de pragas na agricultura. Sinôn.: agrotóxico;
pesticida.
➢ DESINTOXICAÇÃO: A ação de eliminar substâncias tóxicas do organismo.
➢ DROGA: Substância ilegal, utilizada como narcótico, psicotrópico, estimulante, euforizante, etc. Ex:
maconha, cocaína, heroína, crack, etc.
➢ DROGA LÍCITA: Legalizada para comercialização. Ex: álcool, cigarros, charutos, etc.
➢ ENTORPECENTE: Substância tóxica com a capacidade de entorpecer, causar alterações psíquicas,
além de distúrbios físicos e morais.
➢ ENVENENAMENTO: Intoxicação.
➢ HAXIXE: Droga, substância entorpecente extraída das folhas e das influorescências da maconha, em
forma de resina. Com elevado potencial psicotrópico.
➢ HEROÍNA: Droga psicotrópica, alcaloide, derivada do ópio e obtida pela ação de anidrido acético com
a morfina.
➢ INTOXICAÇÃO POR ACETAMINOFENO: Intoxicação causada por ingestão de doses elevadas da
substância acetaminofeno, causando necrose hepática.
➢ LATRODECTISMO: Acidente com aranha do gênero Latrodectus.
➢ LATRODECTUS: O gênero de aranhas peçonhentas, potencialmente fatais ao ser humano.
➢ LINAMARINA: Glicosídeo tóxico cuja fórmula é existente em plantas tóxicas como a mandioca brava.
➢ MACONHA: Substância psicotrópica extraída da planta Cannabis sativa. Sinôn.: cânhamo.
➢ MESCALINA: Alcaloide de ação alucinógena, produzido a partir do cáctus Lophophora williamsii.

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➢ NARCÓTICO: Toda substância capaz de levar o indivíduo ao estado reversível de depressão do SNC –
Sistema Nervoso Central.
➢ NICOTINA: Alcaloide líquido, volátil, incolor e tóxico, presente nas folhas do tabaco.
➢ OFIDISMO: Acidente grave produzido pela picada de serpente peçonhenta, com a inoculação de
peçonha na vítima.
➢ PEÇONHA: Substância tóxica secretada por alguns animais (serpentes, escorpiões, aranhas, abelhas,
vespas, etc.), com variados mecanismos de ação, podendo levar o indivíduo ao óbito.
➢ PSICOATIVO: Diz-se da droga que possui ações expressivas sobre as atividades mentais.
➢ PSICOTRÓPICO: Droga capaz de agir sobre os processos mentais, causando alteração sobre o
comportamento e da percepção.
➢ SÍNDROME DE WERNICKE-KORSAKOFF: A síndrome que atinge os indivíduos alcoólatras, em virtude
de carência de tiamina no organismo (vitamina do completo B).
➢ TABACO: A matéria-prima empregada na produção de cigarros e charutos, proveniente das folhas da
planta Nicotiana tabacum.
➢ TABAGISMO: O ato de fumar cigarros, charutos e ou cachimbos de forma frequente e abusiva. O
consumo excessivo de tabaco.
➢ TEBAÍNA: Substância alcaloide tóxica, presente no ópio.
➢ TETANOSPASMINA: Denominação da neurotoxina gerada pelo bacilo Clostridium tetani.
➢ VENENO: Denominação das substâncias que quando introduzidas, voluntária ou involuntariamente,
no organismo, poderão vir causar alterações fisiológicas severas e levar ao óbito, mesmo em
pequenas doses.
➢ XANTILINA: Alcaloide do ópio, rico em carbono.
➢ ZOOTOXINA: Denominação de toxina de origem animal. Exemplo: a peçonha de víboras.

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• Urologia
Especialidade da medicina que trata do trato urinário de homens e mulheres e do sistema
reprodutor dos homens. (Rins, ureteres, bexiga urinária, uretra, testículos, epidídimos, ducto
deferente, vesículas seminais, próstata e pênis).

➢ ANÚRIA: Ausência da Eliminação Urinária. Menos de 100ml de urina produzida por dia.
➢ AZOOSPERMIA: Distúrbio caracterizado pela ausência de espermatozoides dentro do líquido seminal,
podendo ser de natureza excretora ou de natureza secretora.
➢ BALANOPOSTITE: Processo inflamatório que afeta a glande e o prepúcio.
➢ BLENÚRIA: Presença ou excesso de muco na urina.
➢ CIRCUNCISÃO: A retirada cirúrgica da pele que recobre a glande do pênis. Sinôn.: Postectomia.
➢ CISTITE: Inflamação da bexiga urinária.
➢ COLICULITE: Processo inflamatório uretral, localizado no colículo seminal.
➢ COLÚRIA: Presença de Pigmento biliar na urina, dando coloração escura.
➢ CULÍCULO SEMINAL: Saliência localizada na parede posterior da uretra prostática.
➢ DIDIMIALGIA: Sensação de dor nos testículos.
➢ DIDIMITE: Processo inflamatório nos testículos.
➢ DISÚRIA: Dor, ardência ou dificuldade para urinar.
➢ DIURESE: A excreção (eliminação) de urina.
➢ ENDOCISTITE: Processo inflamatório da mucosa da bexiga urinária.
➢ ENURESE: A incontinência urinária; micção involuntária e incontrolável.
➢ EPIDIMITITE: Processo inflamatório do epidídimo
➢ ESTRANGÚRIA: Micção lenta e dolorosa de urina em consequência de espasmo uretral ou vesical.
➢ ESTRITURA: Estreitamento anormal de ducto ou canal.
➢ ENURESE: Incontinência urinária, micção involuntária e incontrolável.
➢ ESPERMATÚRIA: Presença de esperma na urina.
➢ FALALGIA: Sensação de dor no pênis.
➢ FALONCOSE: Tumor peniano.
➢ FIMOSE: O estreitamento do prepúcio, dificultando ou impossibilitando que a glande do pênis seja
descoberta puxando-se a pele.
➢ ITU: Infecção do Trato Urinário
➢ MALACOPLAQUIA: Tipo de lesão inflamatória que atinge a mucosa da bexiga urinária, de natureza
crônica. Sinôn.: Malacoplasia.
➢ MEDORRÉIA: Tipo de corrimento através da uretra.
➢ MEGALONEFRIA: Crescimento anormal do volume do(s) rim(s).
➢ MEGAURETER: A dilatação anormal do ureter, sendo de natureza congênita.
➢ NEFROLITÍASE: A existência de cálculo(s) no sistema coletor renal.
➢ NICTÚRIA: Maior produção de urina, pelo organismo, durante a noite.
➢ OLIGOSPERMIA: Deficiência caracterizada pela redução da contagem de espermatozóides no sêmen.

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➢ OLIGÚRIA: A redução na secreção diária de urina.


➢ ORQUIALGIA: Sensação de dor no(s) testículo(s).
➢ ORQUIEPIDIDIMITE: Processo inflamatório que atinge o(s) testículo(s) e o epidídimo.
➢ ORQUITE: Denominação do quadro inflamatório que atinge o(s) testículo(s).
➢ PÊNIS: Órgão do sistema reprodutor masculino.
➢ PIÚRIA: A existência de pus na urina.
➢ POLACIÚRIA: Aumento da freqüência urinária, sem grande relação com o volume de urina excretado.
➢ POLIÚRIA: Produção exagerada de urina.
➢ PRIAPISMO: A ereção prolongada do pênis, causando dor e desconforto.
➢ PRÓSTATA: Órgão glandular pertencente ao aparelho genital masculino, tendo 3cm de comprimento
por 4cm de largura.
➢ SARCOCELE: Tipo de tumor localizado no(s) testículo(s).
➢ SÊMEN: Líquido espesso ejaculado pelo homem, contendo milhões de espermatozóides e secreções.
Sinôn.: Esperma.
➢ TAMÚRIA: Micções frequentes. Sinôn.: Polaciúria.
➢ URETERECTASIA: A dilatação do canal do ureter.
➢ URETERITE: O processo inflamatório do ureter.
➢ URETEROLITÍASE: Cálculos existentes no ureter.
➢ URETEROPLASTIA: Correção cirúrgica do ureter.
➢ URETRALGIA: Sensação de dor na uretra.
➢ URETRITE: O processo inflamatório crônico ou agudo da uretra.
➢ URETROCELE: A denominação do prolapso da uretra da mulher.
➢ URETROLITÍASE: A existência de cálculos na uretra, oriundos da bexiga urinária ou dos rins.
➢ URETRORRAGIA: Processo hemorrágico através da uretra.
➢ URICOSÚRIA: A eliminação de ácido úrico através da urina.
➢ UROBILINA: Pigmento de coloração amarelo-laranja, existente na urina, como produto da oxidação
do urobilinogênio.
➢ UROCELE: Distúrbio caracterizado pela infiltração de urina na bolsa escrotal.
➢ UROCIANOSE: Urina com coloração azulada.
➢ UROCISTITE: Processo inflamatório da bexiga urinária.
➢ UROCLEPSIA: A eliminação inconsciente de urina.
➢ UROCROMO: O pigmento que dá à urina a coloração amarela.
➢ UROCULTURA: O exame de cultura de urina para identificação de microrganismos patogênicos.
➢ URODINIA: Dor ao urinar.
➢ URODRIMIA: Desejo de urinar de imediato.
➢ UROEMORRAGIA: Processo hemorrágico através das vias urinárias.
➢ UROLITÍASE: Cálculos existentes nas vias urinárias.
➢ URÓLITO: Cálculos Renais.
➢ UROPATIA: As doenças do sistema urinário.
➢ UROPOESE: Denominação da produção de urina nos rins, pela filtragem do sangue.
➢ UROSCOPIA: O exame da urina.

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➢ UROSQUESIA: A retenção da urina.


➢ VARICOCELE: Dilatação das veias situadas no corpo espermático.
➢ VASECTOMIA: Procedimento cirúrgico de excisão parcial dos canais deferentes. Emprego como
método contraceptivo permanente dos homens.
➢ VASITE: Processo inflamatório que atinge os ductos deferentes.
➢ VESICULITE: Processo inflamatório que atinge as vesículas seminais.

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PROVA DO LAÇO

A prova do laço é importante porque avalia a fragilidade capilar e pode refletir a queda do
número de plaquetas. Está indicada em todos os casos com suspeita de dengue e pode ser a única
manifestação hemorrágica nos quadros mais complicados da doença.

• PROCEDIMENTO

1) Deve-se desenhar um quadrado com uma área de 2,5 x 2,5 cm no antebraço do paciente;

2) Verificar a PA;

3) É feito o cálculo pela fórmula: Pressão Arterial Máxima + Pressão Arterial Mínima, dividido por 2,
ou seja, se o valor de pressão arterial for 120x80, deve-se insuflar o manguito até os 100 mmHg.

Cálculo: Ex: PAS (120) + PAD (80) = 200 / 2 = 100

4) Insuflar novamente o manguito do esfigmomanômetro até ao valor médio (no caso, até 100) e
mantê-lo insuflado por 5 minutos (em crianças, 3 minutos) ou até o aparecimento de pequenos
pontos de sangramento sob a pele (petéquias);

5) Contar o número de petéquias no interior do quadrado;

6) A prova será positiva se surgirem mais do que 20 petéquias no adulto ou 10 nas crianças .

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ESCALA VISUAL ANALÓGICA – EVA

A Escala Visual Analógica – EVA consiste em auxiliar na aferição da intensidade da dor no


paciente, é um instrumento importante para verificarmos a evolução do paciente durante o
tratamento e mesmo a cada atendimento, de maneira mais fidedigna. Também é útil para podermos
analisar se o tratamento está sendo efetivo, quais procedimentos têm surtido melhores resultados,
assim como se há alguma deficiência no tratamento, de acordo com o grau de melhora ou piora da
dor.
A EVA pode ser utilizada no início e no final de cada atendimento, registrando o resultado
sempre na evolução. Para utilizar a EVA o atendente deve questionar o paciente quanto ao seu grau
de dor sendo que 0 significa ausência total de dor e 10 o nível de dor máxima suportável pelo
paciente.
Dicas sobre como interrogar o paciente:

• Você tem dor?

• Como você classifica sua dor? (deixe ele falar livremente, faça observações na pasta sobre o
que ele falar)
Questione-o:
a) Se não tiver dor, a classificação é zero.
b) Se a dor for moderada, seu nível de referência é cinco.
c) Se for intensa, seu nível de referência é dez.

OBS.: Procure estabelecer variações de melhora e piora na escala acima tomando cuidado
para não sugestionar o paciente.

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ESCALA DE COMA DE GLASGOW

A Escala de Coma de Glasgow (ECG), publicada pela primeira vez em 1974, até hoje é usada
como medida clínica objetiva da gravidade da lesão cerebral em pacientes, incluindo os
politraumatizados.

VERIFIQUE: Fatores que interferem com a comunicação, capacidade de resposta e outras


lesões.
OBSERVE: A abertura ocular, o conteúdo do discurso e os movimentos dos hemicorpos
direito e esquerdo.
ESTIMULAÇÃO SONORA: Ordem em tom de voz normal ou em voz alta.
ESTIMULAÇÃO FÍSICA: Pressão na extremidade dos dedos, trapézio ou supraorbital.
PONTUE: De acordo com a melhor forma observada.

OBS: Verificar esses fatores antes de aplicar a escala.

Se houver a impossibilidade de
aplicar algum estímulo, informa
NT (Não testado).

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*Terá que ser feito por no mínimo 10 segundos.

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ABERTURA OCULAR: 1 À 4

NÃO TESTÁVEL (NT): Devido aos fatores que interferem na avaliação. Ex: Se o paciente tiver um fator de
interferência que impede de avaliar (Trauma ocular) não terá como aplicar a Escala de Coma de Glasgow.

RESPOSTA VERBAL: 1 À 5

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MELHOR RESPOSTA MOTORA: 1 À 6

*Se o paciente conseguiu realizar apenas uma ação, não deverá diminuir a pontuação diretamente! Deverão
testar os outros critérios para ver o paciente encontra-se mais rebaixado.

*O próximo passo é verificar se o paciente consegue realizar a pressão que você está fazendo.

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TERAPIA MEDICAMENTOSA

• CÁLCULO DA VELOCIDADE DE INFUSÃO

Nas infusões por gravidade, o fluxo é determinado por gotejamento em gotas ou em


microgotas. No gotejamento padrão dos equipos, 1mL equivale a 20 gotas ou a 60 microgotas. Nos
equipos de sangue, 1mL equivale a 10 gotas. Nas bombas de infusão, a velocidade é determinada em
mL por hora. Para calcular a taxa de infusão em mL/hora ou em microgotas, basta dividir o volume
total a ser infundido pelo tempo em horas. Para infusão em gotas, dividir o volume total pelo tempo
em horas e depois dividir o resultado por 3.

• FÓRMULAS USADAS:

Tempo em horas para GOTAS =


_____Volume total (mL) _____
3x gotejamento prescrito

Tempo em horas para MICROGOTAS =


_____Volume total (mL) _____
Gotejamento por escrito

Gotejamento em GOTAS/minuto =
_____Volume total (mL) x 20_____
Tempo em minutos

Gotejamento em MICROGOTAS/minuto =
_____Volume total (mL) x 60_____
Tempo em minutos

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Exemplo 1: Prescrição de 500 mL de SGl a 5% + SGH 50% 40 mL + NaCl 10% 10 mL + KCl 10% 10 mL.
Volume total = 560 mL. Se foi prescrito a 40 gotas por minuto (120 mL por hora), o tempo de
gotejamento será de:

560 mL = 560 mL = 4, 66 horas.


3 x 40 120

Então são quatro horas mais (0,66 x 60 minutos = 39 minutos), ou seja, 4 horas e 39 minutos.

Exemplo 2: Prescritos 500mg de metronidazol (frasco de 500mg/100mL) para correr em 40


minutos.

Gotejamento em gotas/minuto = 100 (mL) x 20 = 2000 = 50 gotas/minuto


40 40

A tabela abaixo de gotejamento pode tornar mais fácil a conferência se o cálculo está certo.
Exemplo: Para infundir 500 mL em 4 horas, a velocidade de infusão será (500 ÷ 4) = 125 mL/hora ou
125 microgotas/minuto. Para infusão em gotas basta dividir esse resultado por 3, ou seja, (500 ÷ 4)
÷ 3 = 42.

Tabela de Gotejamento
0,5 1 2 3 4 5 6 7 8 10 12 24
Volume Tipo de Gotejamento
hora hora hora hora hora hora hora hora hora hora hora hora
microgotas/minuto (ou mL/hora) 200 100 50 33 25 20 17 14,3 12 10 8 4
100 mL gotas/minuto 66 33 17 11 8 7 6 5 4 3 3 1,4
microgotas/minuto (ou mL/hora) 300 150 75 50 38 30 25 21 19 15 13 6
150 mL gotas/minuto 100 50 25 17 13 10 8 7 6 5 4 2
microgotas/minuto (ou mL/hora) 400 200 100 67 50 40 33 29 25 20 17 8
200 Ml gotas/minuto 134 67 33 22 17 13 11 10 8 7 6 3
microgotas/minuto (ou mL/hora) 500 250 125 83 63 50 42 36 31 25 21 10
250 mL gotas/minuto 166 83 42 28 21 17 14 12 10 8 7 3
microgotas/minuto (ou mL/hora) 1000 500 250 167 125 100 83 71 63 50 42 21
500 mL gotas/minuto 334 167 83 56 42 33 28 24 21 17 14 7
microgotas/minuto (ou mL/hora) 2000 1000 500 333 250 200 167 143 125 100 83 42
100 mL gotas/minuto 667 333 167 111 83 67 56 48 42 33 28 14

Acompanhamento da velocidade de infusão: É comum que a velocidade de infusão não


ocorra como programado inicialmente, exigindo ajustes no gotejamento para que a infusão termine
no horário previsto, evitando atrasos na medicação, hidratação ou nutrição parenteral. Uma
alternativa para fazer o controle é marcar no frasco ou bolsa da solução ao lado da escala de volume
uma fita onde é feita uma nova escala com os horários previstos para cada nível. No exemplo anterior
em que se quer infundir 500 mL em 4 horas ou 125 mL/hora, se a infusão começar as 15:30 horas,
fazer uma escala com uma marca de 16:30 horas em 375 mL, outra de 17:30 horas em 250 mL e outra
as 18:30 horas em 125 mL.

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• PADRONIZAÇÃO DO APRAZAMENTO

POSOLOGIA MELHOR HORÁRIO PADRÃO


Diária (cada 24h) 8:00
De 12 em 12 horas 8:00 e 20:00
De 8 em 8 horas 8:00 – 16:00 – 24:00
De 6 em 6 horas 6:00 – 12:00 – 18:00 – 24:00
De 4 em 4 horas 8 – 12 – 16 – 20 – 24 – 4 horas

• CÁLCULO DE DOSES

Na maioria das vezes a dose é simples, como um comprimido de 500 mg ou uma ampola de
250 mg. Outras vezes a dose é uma fração da apresentação farmacêutica, exigindo cálculos de fração,
proporção, diluições, concentração final, etc. Quase todos esses cálculos são feitos usando o princípio
de razões e proporções ou da “regra de três”. (Anexo 02)
Outra alternativa é usar uma fórmula no lugar da regra de três:

Volume a administrar (mL) = dose prescrita (mg ou U) ÷ dose disponível (mg ou U) x quantidade
disponível (mL)

Exemplo 1: Dose oral prescrita de 250 mg de amoxicilina e a preparação é uma solução oral com
400mg/5mL.

250 mg ÷ 400 mg x 5 mL = 0,625 x 5 = 3,125 mL

Exemplo 2: Prescrito 8000 UI de heparina EV de 12 em 12 horas. O frasco-ampola de 5 mL contém


5000 U/mL.

8000 mg ÷ 5000 mg x 1 mL = 1,6 x 1 mL = 1,6 mL

Exemplo 3: Prescrito 7mg de midazolam EV diluídos para 10 mL em ABD e fazer em bolus lento de 5
minutos. A apresentação é de ampolas de 15mg/3 mL.

7 mg ÷ 15 mg x 3 mL = 0,466 x 3 = 1,4 mL

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• ANEXO 01

O aprazamento deve ser feito diretamente na folha de prescrição, evitando transcrições de


prescrição. Qualquer indisponibilidade de medicamentos prescritos deve ser informada ao
enfermeiro que deverá avaliar as consequências do atraso e a necessidade de providenciar
alternativas junto ao médico prescritor, farmácia ou administração do hospital. Os enfermeiros são
responsáveis pela guarda de medicamentos que produzem dependência ou os de alto custo (risco de
desvio) que geralmente devem ser guardados em locais fechados.

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• ANEXO 02

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• ANEXO 03

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• ANEXO 04

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• ANEXO 05

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• REFERÊNCIAS

1. Blackbook – Enfermagem / Reynaldo Gomes de Oliveira. Belo Horizonte: Blackbook Editora,


2016.

2. Objetivo Saúde: Dicionário de Termos Médicos e de Saúde Dr. Marcos Lomba / Marcos Lomba,
Silvia Maierovitch, André Lomba. 3ª edição. – Olinda PE: Edição dos autores, 2012.

3. Rômulo Passos – www. romulopassos.com.br

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