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em Enfermagem.
TUCURUÍ – PA
2019
2
PREFEITO
ARTUR DE JESUS BRITO
SECRETÁRIA DE SAÚDE
KATIANE SARRAF DAIBES MARQUES
COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM
ENFª. JÉSSIKA BRENDA DE SOUSA FEITOSA
COORDENAÇÃO CLÍNICA
DR LEONARDO LOPES
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................... 05
2. ABREVIAÇÕES DE ENFERMAGEM........................................................................................... 06
➢ Cardiologia.......................................................................................................................... 14
➢ Cirurgia................................................................................................................................ 17
➢ Dermatologia...................................................................................................................... 20
➢ Doenças Infecto Parasitárias – DIP...................................................................................... 23
➢ DST’s.................................................................................................................................... 27
➢ Endocrinologia.................................................................................................................... 29
➢ Gastroenterologia............................................................................................................... 31
➢ Ginecologia.......................................................................................................................... 34
➢ Hematologia........................................................................................................................ 37
➢ Nefrologia............................................................................................................................ 39
➢ Neurologia........................................................................................................................... 40
➢ Obstetrícia........................................................................................................................... 42
➢ Odontologia........................................................................................................................ 44
➢ Oftalmologia....................................................................................................................... 46
➢ Oncologia............................................................................................................................ 49
➢ Ortopedia e Traumatologia................................................................................................. 50
➢ Otorrinolaringologista........................................................................................................ 52
➢ Patologia............................................................................................................................. 54
➢ Pneumologia....................................................................................................................... 58
➢ Psiquiatria........................................................................................................................... 60
➢ Sinais Vitais – SSVV.............................................................................................................. 62
➢ Toxicologia.......................................................................................................................... 65
➢ Urologia............................................................................................................................... 67
4. PROVA DO LAÇO............................................................................................................... 70
7. TERAPIA MEDICAMENTOSA.............................................................................................. 78
PADRONIZAÇÃO DO APRAZAMENTO...................................................................................... 80
CÁLCULO DE DOSES................................................................................................................. 80
8. ANEXOS........................................................................................................................... 81
REGIÕES DO ABDOMEN........................................................................................................... 83
9. REFERÊNCIAS.................................................................................................................... 86
1. INTRODUÇÃO
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) faz parte da Rede de Atenção às Urgências. Seu
objetivo é concentrar os atendimentos de saúde de complexidade intermediária, compondo uma
rede organizada em conjunto com a Atenção Básica e a Atenção Hospitalar. Desta forma, a
população terá melhor atendimento à saúde, com menor fila nos prontos-socorros de hospitais,
além de aumentar a capacidade de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Compete a UPA sempre acolher os usuários e seus familiares; trabalhar articulada com a REDE
de Atenção Básica, SAMU 192, Hospitais, apoio diagnostico e terapêutico, construindo fluxos de
referência e contrareferencia regulados pelas Centrais de Regulação e ou Complexo Regulador.
Deve ser resolutiva para atender quadros agudos e ou crônicos agudizados, prestar o primeiro
atendimento nas urgências visando a estabilização dos casos e avaliando a necessidade do
encaminhamento para hospitalização. Alguns pacientes podem permanecer em observação até a
alta ou referenciamento para outra unidade. Deve se trabalhar com classificação de risco
atendendo os pacientes mais graves, com risco de morte.
A Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24H, Erostácio Corrêa Filocreão “Sr. Ioio”, foi inaugurada
na cidade de Tucuruí – PA no dia 24 de junho de 2012.
ABREVIAÇÕES DE ENFERMAGEM
ABREVIAÇÕES CARDÍACAS:
➢ Ca: Cálcio.
➢ HCO³: Bicarbonato.
➢ K: Potássio.
➢ Mg: Magnésio.
➢ Na: Sódio.
ABREVIAÇÕES ENDÓCRINAS:
ABREVIAÇÕES GÁSTRICAS:
ABREVIAÇÕES HEMATOLÓGICAS:
➢ HT: Hematócrito.
➢ LMA: Leucemia Mieloide Aguda.
➢ LMC: Leucemia Linfocítica Aguda.
➢ LLA: Leucemia Linfocítica Aguda.
➢ LLC: Leucemia Linfocítica Crônica.
➢ PTI: Púrpura Trombocitopênica Idiopática.
➢ SMD: Síndrome Mielodisplásica.
➢ TMO: Transplante de Medula Óssea.
➢ TP: Tempo de Protrombina.
➢ TTP: Tempo de Tromboplastina Parcial.
➢ VCM: Volume Corpuscular Médio.
ABREVIAÇÕES MUSCULOESQUELÉTICO:
ABREVIAÇÕES NEUROLÓGICAS:
ABREVIAÇÕES OBSTÉTRICAS:
ABREVIAÇÕES RESPIRATÓRIAS:
➢ BCP: Broncopneumonia.
➢ CO²: Dióxido de Carbono.
➢ CI: Capacidade Inspiratória.
➢ CV: Capacidade Vital.
➢ CPT: Capacidade Pulmonar Total.
➢ CRF: Capacidade Residual Funcional.
➢ DPOC: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
➢ EOT: Entubação Orotraqueal.
➢ EV: Endovenoso.
➢ ID: Intradérmica.
➢ IM: Intramuscular.
➢ IV: Intravenosa.
➢ SC: Subcutânea.
➢ SL: Sublingual.
➢ SRO: Soro de Reidratação Oral.
➢ VR: Via Retal.
➢ VO: Via Oral.
ABREVIAÇÕES GERAIS:
• Cardiologia
É a especialidade médica que se ocupa do diagnóstico e tratamento das doenças que acometem o
coração bem como os outros componentes do sistema circulatório.
• Cirurgia
Uma intervenção manual ou instrumental no corpo do paciente. A cirurgia é caracterizada por
três tempos principais:diérese: divisão dos tecidos que possibilita o acesso à região a ser
operada; hemostasia: parada do sangramento; síntese: fechamento dos tecidos; exérese.
• Dermatologia
Especialidade médica que se ocupa do diagnóstico e tratamento clínico-cirúrgico das doenças que
acometem o maior órgão do corpo humano – a pele, tenho em média 2 metros quadrados de área
em um indivíduo adulto. Especialidade que engloba as doenças que acometem os anexos cutâneos:
cabelos e unhas, bem como as mucosas (Ex: boca e genitais). Outra denominação é a
Dermatovenerologia, já que a especialidade tem importante atuação no contexto das doenças
sexualmente transmissíveis (Doenças Venéreas).
➢ ECZEMA: Afecção inflamatória da pele (dermatose) com a presença de vesículas, crostas, pruridos, e
escamas, por causas variadas.
➢ EPIDERMOMICOSE: Tipo de micose superficial da pele.
➢ EPITELIOMA: Tumor benigno situado no epitélio.
➢ ERISIPELA: Doença dermatológica infecciosa e contagiosa que atinge a pele e o tecido subcutâneo,
com extensos edemas, dor local, bolhas, etc. Causada por Streptococcus Pyogenes.
➢ EPITELIAL: Pertinente ao epitélio.
➢ EQUIMOSE: Lesão causada pelo extravasamento de sangue proveniente do tecido conjuntivo
adiposo, caracterizada por uma coloração arroxeada. (Pequeno derrame sanguíneo debaixo da pele).
➢ ERITEMA: Tipo de dermatose cuja causa é a vasodilatação (congestão) capilar, apresentando-se como
uma mancha vermelha na pele. Exemplo: Eritema infeccioso, eritema hansênico, eritema solar,
eritema tóxico neonatal, etc.
➢ ESCABIOSE: Doença infectoparasitária, que consiste em afecção cutânea causada pelo Sarcoptes
Scabei. Sinôn.: Sarna.
➢ ESCORIAÇÃO: A destruição de forma linear e superficial de tecidos da pele.
➢ ESPIRADENOMA: Denominação do tumor benigno que atinge as glândulas sudoríparas.
➢ EXANTEMA: Erupções com coloração avermelhada na pele.
➢ FALACROSE: Calvície.
➢ GRIPOSE: Quadro clínico em que as unhas apresentam uma curvatura anormal.
➢ HANSENÍASE: Patologia infectocontagiosa granulomatosa crônica, causada pelo bacilo
Mycobacterium leprae, atingindo a pele, os nervos e as mucosas das vias aéreas. Sinôn.: lepra, mal
de Hansen, hansenose e morfeia.
➢ HEMATOMA: Tipo de lesão formada por extravasamento de sangue, tendo como causas o
traumatismo, ruptura do vaso sanguíneo de forma espontânea, etc. (Acúmulo de sangue em um
órgão ou tecido).
➢ HERPES-ZÓSTER: Doença infecciosa que tem como agente etiológico o herpes vírus humano tipo 3,
apresentando inflamação dos gânglios sensoriais cerebrais ou espinhais, com dolorosa erupção
vesicular.
➢ ICTIOSE: Tipo de dermatose, consistindo em ressecamento e aspereza do tecido epitelial, com a
formação de escamas.
➢ LEPRA: Hanseníase ou mal de Hansen. Patologia infectocontagiosa causada pelo agente
Mycobacterium leprae.
➢ LEPROMA: Lesão granulomatosa superficial, típica da hanseníase.
➢ LÚPUS: Lesão dermatológica caracterizada por úlcera corrosiva com tuberculose cutânea.
➢ MÁCULA: Tipo de lesão primária do tecido epitelial, caracterizada por mancha eritematosa.
➢ MADARORE: A queda de pelos situados principalmente nos cílios e sobrancelhas.
➢ NÓDULO: Tipo de lesão primária que atinge a pele, tendo característica sólida e palpável.
➢ OCRODERMIA: Palidez do tecido epitelial.
➢ ONICATROFIA: A atrofia da(s) unha(s).
➢ ONICOCRIPTOSE: Quadro caracterizado pelo encravamento da(s) unha(s).
➢ ONICOFIMIA: Processo caracterizado pelo engrossamento da(s) unha(s).
➢ ACTINOMICOSE: Doença infecciosa causada por fungo, purulenta e que geralmente ocorre na
mandíbula, dez dias após a extração dentária.
➢ AIDS: Síndrome da imunodeficiência adquirida (Adquired imune deficiency syndrome), causada pelo
vírus HIV.
➢ AMEBA: Protozoário intestinal causador da diarreia.
➢ AMEBÍASE: Doença parasitária causada pelo protozoário ameba.
➢ BALANTIDÍASE: Doença infectoparasitária causada por protozoários pertencentes ao gênero
Balantidium. Sinôn.: Balandidiose.
➢ BLASTOMICOSE: Infecção por fungos, sistêmica com uma diversidade de manifestações clínicas,
afetando principalmente os pulmões, em razão da inalação de conídios do fungo Blastomyces
dermatitides.
➢ CATAPORA: Doença infectocontagiosa infantil, causada pelo herpesvírus varicela-zóster (UZU),
transmitida por contato direto ou por gotículas da respiração. O período de incubação é de 14 a 16
dias. Os sinais e sintomas são febre, dor de cabeça, máculas, pápulas, vesículas, etc. Sinôn.: varicela.
➢ CAXUMBA: Doença infectocontagiosa aguda, causada pelo vírus Paramyxovirus, com período de
incubação de 2 a 3 semanas, transmitida pelas secreções respiratórias, e caracterizada por parotidite
bilateral ou unilateral (edema das glândulas parótidas). Sinôn.: parotidite epidêmica.
➢ CISTICERCOSE: Doença infectoparasitária causada pela ingestão de ovos de Taenia solium,
desencadeando o desenvolvimento de larvas de tênia nos tecidos humanos.
➢ COCCIDIOIDOMICOSE: Infecção pulmonar causada por fungos (Coccidioides immitis).
➢ CÓLERA: Grave doença endêmica infecciosa, com intensa diarreia, provocada pelo bacilo Vibrio
cholerae, podendo levar ao óbito.
➢ COQUELUXE: Doença respiratória causada por bactérias do gênero Bordetella, gerando crises de
tosse espasmódica.
➢ DENGUE: Doença infecciosa causada pelo vírus Flavivirus, e transmitida por picada do mosquito
Aedes Aegypti. Os sinais e sintomas são: Febre alta, dores de cabeça, náuseas, vômitos, cansaço físico,
anorexia e manchas pelo corpo. Sinôn.: Dengue clássico.
➢ DENGUE HEMORRÁGICA: Manifestação mais grave da doença, apresentando distúrbios no processo
de coagulação sanguínea, aumento da permeabilidade vascular e hemorragias, podendo levar ao
óbito. Sinôn.: FHD.
➢ DIFTERIA: Doença infectocontagiosa em que o paciente apresenta dor de garganta, febre alta,
vômitos, calafrios, cefaleias, etc. Causada pelo bacilo Corynebacterium diphtheriae.
➢ DOENÇA DE CHAGAS: Patologia causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, e transmitida pela
picada do inseto barbeiro. Estudada pelo cientista e médico brasileiro Carlos Chagas. Sinôn.:
tripanossomíase americana.
➢ DOENÇA TROPICAL: Denominação empregada para as doenças de grande ocorrência em regiões de
clima tropical (próxima aos tópicos).
➢ ELEFANTÍASE FILARIANA: Patologia crônica causada por Vouchereria bancrofti, Brogia malay1 ou B.
timori, caracterizada por hipertrofia ou fibrose intensa da pele, assim como do tecido subcutâneo, e
a obstrução dos vasos sanguíneos e linfáticos.
➢ ENTEROBÍASE: Doença infectoparasitária causada pelo helminto nematoide Enterobius vermicularis.
➢ ESCARLATINA: Enfermidade infectocontagiosa, causada pelo Streptococcus pyogenes, apresentando
faringite, exantema, febre e etc.
➢ ESQUISTOSSOMÍASE: Patologia causada por helmintos do gênero Schistosoma.
➢ FEBRE AMARELA: Patologia virótica febril, causada pelo microrganismo Flavivirus, pertencente à
família togaviridae.
➢ FEBRE DAS TRINCHEIRAS: Patologia infecciosa de natureza aguda, que tem como agente patogênico
a bactéria Rochalimaea Quintana.
➢ FEBRE TIFÓIDE: Patologia infectocontagiosa causada pelo bacilo Salmonella typhi, tendo como sinais
e sintomas a cefaleia, prostração, febre de 39,4º a 40º Celsius, anorexia, intensa dor abdominal,
exantema, artralgias, bradicardia relativa, etc.
➢ FILARÍASE: Patologia infecciosa e parasitária causada por infestação por filárias; elefantíase. Sinôn.:
Filariose.
➢ FISALOPTERÍASE: Patologia ocasionada por infestação por helminto nematoide pertencente a família
physalopteridae, atingindo o sistema digestivo.
➢ GIARDÍASE: Doença infectoparasitária caracterizada por infecção do intestino delgado pelo parasito
protozoário Giardia lambia.
➢ GNATOSTOMÍASE: Patologia caracterizada pela infestação por helmintos nematoides, pertencentes
à família gnathostomatidae.
➢ HETEROFIÍASE: Patologia caracterizada pela infestação intestinal por helmintos pertencentes ao
gênero Heterophyes.
➢ HIDROFOBIA: Doença da raiva.
➢ IMPALUDISMO: Malária.
➢ LEISHMANÍASE: Denominação das patologias infecciosas causadas por protozoários do gênero
Leishmania. Exemplos: Leishmaníase cutânea (Leishmania mexicana), leishmaníase cutânea difusa
(Leishmania pifanoi), leishmania mucocutânea (leishmania braziliensis), etc. Sinôn.: Leishmaniose.
➢ LÊNDIA: Denominação do ovo do piolho.
➢ LEPTOSPIROSE: Patologia infecciosa causada por bactérias do gênero leptospira.
➢ LISTERIOSE: Patologia infecciosa, que tem como agente etiológico a bactéria listeria monocitogenes.
➢ LOÍASE: Patologia causada por infestação pelo helminto filarídeo Loa loa.
➢ MALÁRIA: Doença silvestre transmitida pelos mosquitos Anopheles, causadas pelos parasitos do
gênero Plasmodium (P. vivax, P. ovale, P. malarie, P. falciparum), tendo como sinais e sintomas:
calafrios, palidez, cianose, redução das hemácias, febre alta, etc. Sinôn.: maleita, paludismo,
impaludismo, sezão, febre palustre, tremedeira, etc.
➢ MANCHAS DE KOPLIK: Manifestações clínicas características do sarampo em sua fase prodrômica,
caracterizada por lesões branco-azuladas com eritema.
➢ MANSONELÍASE: Denominação da patologia infecciosa causada por filárias pertencentes ao gênero
Mansonella.
➢ MENINGITE: Processo inflamatório que atinge as membranas da medula espinhal e do encéfalo.
➢ MENINGOENCEFALITE: Quadro inflamatório que atinge as meninges e o encéfalo ao mesmo tempo.
➢ METAGONIMÍASE: Patologia infecciosa intestinal, que tem como agente patogênico os helmintos
pertencentes ao gênero Metagonimus.
➢ NECATORÍASE: Doença causada pelo parasito intestinal Necator americanus.
➢ NEUROCISTICERCOSE: Doença infecciosa causada pela infestação por cisticercos (larvas de Taenia
solium) atingindo o SNC – Sistema Nervoso Central. V. Taenia.
➢ NOCARDIOSE: Patologia caracterizada pela infestação pelos microrganismos patogênicos Nocardia
asteroides, Nocardia caviae ou Nocardia brasilienses.
➢ ONCOCERCIASE: Patologia caracterizada pela infestação pelo helminto Onchocerca volvulus.
➢ OPISTORQUÍASE: Patologia infecciosa, causada pela infestação por helmintos pertencentes ao
gênero Opisthorchis.
➢ PALUDISMO: Malária.
➢ PARAGONIMÍASE: Patologia infecciosa, caracterizada pela infestação por helmintos pertencentes ao
gênero Paragonimus.
➢ PESTE BUBÔNICA: Uma forma clínica da patologia da peste, transmitida pela pulga dos roedores, e
causada pela bactéria gram-negativa Yersinia pestis.
➢ POLIOMIELITE: Doença infecciosa do SNC, tendo os polivírus humanos dos tipos 1, 2 e 3 como agentes
etiológicos.
➢ RAIVA: Zoonose provocada por animais domésticos (cachorro e gato) e silvestres, causada pelo vírus
da família rhabdoviridae, inoculado pela mordedura, desencadeando no homem um quadro clínico
de encefalomielite aguda. Sinôn.: hidrofobia.
➢ RUBÉOLA: Patologia infecciosa virótica aguda, que tem como agente etiológico o Rubivirus rubella.
➢ SALMONELÍASE: Salmoneloses.
➢ SCHISTOSOMA: O gênero de helmintos pertencente à família schistosomatidae.
➢ SINGAMÍASE: Patologia infectoparasitária que tem como agente etiológico o helminto nematoide
pertencente à família syngamidae.
➢ TENÍASE: Patologia infecciosa que tomo agentes etiológicos os helmintos pertencentes ao gênero
Taenia. Exemplos: Taenia saginata e Taenia solium.
• DST’s
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são doenças causadas por vírus, bactérias ou
outros micróbios que se transmitem, principalmente, através das relações sexuais sem o uso de
preservativo com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de
feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.
• Endocrinologia
Especialidade médica que estuda as ordens do sistema endócrino e suas secreções específicas,
chamadas de secreções fisiológicas. Áreas da atuação do especialista: Tratamento do câncer, da
obesidade mórbida, desordens da glândula hipófise, alterações do ciclo menstrual, tratamento e
acompanhamento de pacientes diabéticos.
• Gastroenterologista
Especialidade clínica que trata o aparelho digestivo. Órgãos como: Boca, esôfago, estômago,
intestino grosso, intestino delgado, fígado, pâncreas, vesícula biliar, cólon ou íleo são tratados
por esta especialidade.
• Ginecologia
Especialidade da medicina que lida diretamente com a saúde do aparelho reprodutor feminino
(vagina, útero e ovários) e mamas. Seu significado literal é a “ciência da mulher”.
• HEMATOLOGIA
Especialidade médica que se dedica ao estudo da fisiologia e patologia do sangue, da medula e dos
gânglios linfáticos.
➢ LEUCEMIA: Denominação das patologias malignas, crônicas ou agudas, que atingem os órgãos
hematopoiéticos.
➢ LEUCOCITÓLISE: A destruição de leucócitos.
➢ LEUCITOPENIA: Redução da contagem de leucócitos no sangue circulante. Sinôn.: leucopenia.
➢ LEUCOCITOSE: Aumento da contagem de leucócitos no sangue.
➢ LEUCOPENIA: Leucocitopenia.
➢ LEUCOPOESE: Formação de leucócitos.
➢ MACROCITEMIA: A existência de macrócitos no sangue circulante.
➢ MACRÓTICO: Hemácia de tamanho acima do normal, maior que 9 micras, surgindo durante quadro
clínico de anemias.
➢ NATROPENIA: A presença de sódio no sangue circulante abaixo do nível normal.
➢ PLASMA SANGUÍNEO: Substância correspondente à parte líquida sanguínea.
➢ SIDEREMIA: Existência de ferro no sangue circulante.
➢ SIDEROPENIA: A carência orgânica de ferro.
➢ SORO: Líquido que compõe o sangue, e que dele se separa com a coagulação.
➢ URICEMIA: A existência de ácido úrico no sangue.
➢ VOLEMIA: O volume global de sangue no organismo.
• NEFROLOGIA
É o ramo da urologia que se dedica ao estudo da fisiologia e das doenças dos rins.
➢ ACIDOSE TUBULAR RENAL (ATR): Distúrbios que se caracterizam por fatores anormais de acidificação
tubular renal, tendo como consequência a acidose metabólica.
➢ ADENOCARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS: Neoplasia renal sólida; tumor maligno.
➢ EPINEGRITE: Processo inflamatório da glândula suprarrenal.
➢ GLOMERULONEFRITE: Forma de nefrite com processos inflamatórios e esclerosantes que atingem os
glomérulos renais.
➢ HEMODIÁLISE: Terapia especializada, na qual é empregada a “máquina de hemodiálise”, para
proceder à filtragem de todo o sangue circulante do paciente, depurando as substâncias nocivas e
indesejáveis.
➢ LITONEFRIA: Cálculos renais.
➢ LITOTRIPSIA: A destruição, fragmentação, de cálculos da bexiga urinária.
➢ NEFRALGIA: Denominação da dor nos rins.
➢ NEFRITE: Processo inflamatório dos tecidos dos rins.
➢ NEFROCALCINOSE: A existência de depósitos de calcários (partículas de cálcio) no parênquima renal.
Calcificação renal. Pedras nos rins.
➢ NEFROCISTOSE: O surgimento de cisto(s) no(s) rim(s).
➢ NEFROEMORRAGIA: Processo hemorrágico que atinge o(s) rim(s).
➢ NEFROLITÍASE: A existência de cálculo(s) no sistema coletor renal.
➢ NEFROPATIA: Denominação genética para as patologias que atingem os rins.
➢ NEFROSCLEROSE: A esclerose que atinge o(s) rim(s).
➢ NEFROTOMIA: Procedimento cirúrgico de incisão do parênquima renal.
➢ NICTÚRIA: Maior produção de urina, pelo organismo, durante a noite.
➢ PIELONEFRITE: Quadro inflamatório que atinge o(s) rim (ns).
• Neurologia
É a especialidade que se dedica ao diagnóstico e tratamento das doenças que afetam o sistema
nervoso (cérebro, tronco encefálico, cerebelo, medula espinhal e nervos) e os componentes
da junção neuromuscular (nervo e músculos).
➢ DOENÇA DE PARKINSON: Patologia degenerativa do SNC – sistema nervoso central. Sinôn.: Mal de
Parkinson.
➢ DISLEXIA: Dificuldade ou impossibilidade na capacidade do indivíduo em ler.
➢ DURA-MATER: Denominação de uma membrana de tecido conjuntivo que reveste o encéfalo e a
medula espinhal.
➢ EEG: Sigla do exame de eletroencefalografia.
➢ ELETROENCEFALOGRAMA: Exame neurológico realizado com o aparelho eletroencefalógrafo, onde
são feitos os registros gráficos da atividade elétrica do córtex cerebral.
➢ ENCEFALOPATIA: Patologias ou alterações que afligem o encéfalo.
➢ EPILEPSIA: Síndrome caracterizada por distúrbio do SNC, apresentando descargas exagerada dos
neurônios cerebrais, desencadeando inúmeras manifestações clínicas, tais como: convulsões, perda
da consciência, alterações sensoriais e psíquicas, etc.
➢ EPILÉPTICO: Diz-se portador de epilepsia.
➢ HIDROCEFALIA: Coleção, acúmulo, de LCF – líquido cefalorraquidiano no SNC – sistema nervoso
central (dentro da caixa craniana).
➢ HIPERCINESIA: Condição em que o paciente apresenta movimentos involuntários e frequentes.
➢ LETARGIA: Quadro clínico patológico, no qual o paciente apresenta inércia, apatia, abatimento, e
sono profundo.
➢ LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO: LCR. Líquido incolor, isotônico e com baixa densidade, que
preenche as cavidades centrais do SNC – sistema nervoso central e espaços subaracnóideos.
➢ LOBECTOMIA: A excisão cirúrgica do lóbulo ou lobo.
➢ NERVO: Reunião de fibras nervosas responsáveis pela transmissão de estímulos nervosos no SNC para
o SNP e do SNP para o SNC.
➢ NEURECTOMIA: A excisão cirúrgica parcial ou total de um nervo.
➢ NEURITE: O processo inflamatório que atinge um nervo.
➢ NEURÔNIO: A célula-base do sistema nervoso.
➢ NEUROPATIA: Patologia do sistema nervoso.
➢ OBNUBILAÇÃO: A perturbação do estado de consciência, com apatia e ainda a lentidão e a
obscuridade do pensamento.
➢ PALICINÉSIA: Distúrbio em que o paciente apresenta repetições involuntárias e constantes de certo(s)
movimento(s).
➢ PARALISIA: Perda ou redução parcial da capacidade de função motora, afetando uma parte específica
ou várias regiões do corpo.
➢ PARAPLEGIA: A paralisia que atinge os membros inferiores, podendo estar relacionada à lesão
traumática medular.
➢ REM (RAPID EYES MOVEMENTS): Sigla do sono tipo Rem, caracterizado por movimentos rápidos dos
olhos.
➢ TETRAPLEGIA: A paralisia que afeta dos quatro membros (braços e pernas). Sinôn.: quadriplegia.
• OBSTETRÍCIA
É o ramo da medicina que estuda a reprodução na mulher. Investiga a gestação, o parto e o
puerpério nos seus aspectos fisiológicos e patológicos. O obstetra é o médico especialista que
cuida do desenvolvimento do feto, além de prestar assistência à mulher nos períodos da gravidez
e pós-parto.
➢ GRAVIDEZ TUBÁRIA: Trata-se de uma forma de gravidez extrauterina: óvulo fecundado implanta-se
num ponto da parede da tuba uterina.
➢ INSEMINAÇÃO: Processo natural de introdução de sêmem no aparelho genital.
➢ INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL: Processo artificial de introdução de sêmem no aparelho genital feminino,
objetivando produzir a fecundação.
➢ LÍQUIDO AMNIÓTICO: Líquido presente no âmnio, no qual o feto permanece mergulhado durante
todo o processo gestacional.
➢ LÓQUIOS: Tipo de corrimento vaginal sanguinolento e seroso, que surge após o parto, sendo
proveniente do útero.
➢ MACROSSOMIA: O peso excessivo do feto, em geral superior aos 4 quilos.
➢ MAZÓLISE: O deslocamento da placenta.
➢ NIDIFICAÇÃO: A fixação, ou implantação, do óvulo fecundado (blastocisto) na parede do útero.
➢ NULÍPARA: A mulher que nunca teve filhos.
➢ NUTAÇÃO: Movimentos oscilatório dos ossos da bacia durante o parto.
➢ ONFALOTOMIA: Procedimento cirúrgico de secção do cordão umbilical do recém-nascido.
➢ PARTO, NATURAL: A expulsão natural do feto, placenta e demais produtos da concepção, de dentro
do útero para o meio exterior, via canal vaginal. Sinôn.: parto transpélvico; parto normal.
➢ PLACENTA: Órgão responsável pela união do feto ao útero da gestante, através do qual ocorrem as
trocas de nutrientes e substâncias.
➢ PRIMÍPARA: A gestante que passa por seu primeiro parto.
➢ PUERPÉRIO: Espaço de tempo que se inicia após o parto e estendendo-se de 3 até 6 semanas.
➢ TOCOMETRIA: Exame para avaliação das contrações do útero.
➢ UNÍPARA: A mulher que deu à luz apenas uma vez. Sinôn.: primípara.
➢ UTEROTOMIA: Procedimento cirúrgico de incisão do útero.
➢ UTEROVARIANO: Relativo ao útero e aos ovários.
• ODONTOLOGIA
É a área da saúde humana que estuda e trata do sistema estomatognático - compreende
a face, pescoço e cavidade bucal, abrangendo ossos, musculatura
mastigatória, articulações, dentes e tecidos.
• Oftalmologia
É uma especialidade da medicina que estuda e trata as doenças relacionadas ao olho, à refração
e aos olhos e seus anexos.
• ONCOLOGIA
Especialidade médica que se dedica ao estudo e tratamento da neoplasia, incluindo sua etiologia
e desenvolvimento.
• Ortopedia e Traumatologia
A ortopedia é a especialidade médica que cuida das doenças e deformidades relacionadas aos
elementos do aparelho locomotor, como ossos, músculos, ligamentos e articulações. A
traumatologia é a especialidade médica que lida com o trauma do aparelho músculo-esquelético.
➢ AMPUTAÇÃO: A ablação por métodos cirúrgicos de um membro ou parte dele, a ablação acidental
de um membro ou segmento.
➢ ARTICULAÇÃO: A união de dois ou mais ossos ou cartilagens (Exemplo: articulação do quadril,
sinovial, vertebral, do cotovelo, etc.).
➢ ARTRITE: Doença caracterizada pela inflamação de uma articulação.
➢ ARTROSE: Doença degenerativa que atinge as articulações, destruindo as cartilagens ou
fibrocartilagens articulares.
➢ AVULSÃO: A extração de parte de um órgão ou tecido.
➢ BURSITE: A inflamação aguda ou crônica das balsas serosas.
➢ CALO: Calo ósseo, tecido este que se forma em torno de uma fratura, permitindo a consolidação das
partes rompidas.
➢ CHOQUE: Diz-se a incapacidade de o sangue chegar aos órgãos e tecidos por queda da pressão
arterial.
➢ CHOQUE HEMORRÁGICO: Choque hipovolêmico hemorrágico. Em razão da perda de grande volume
de sangue (acima de 30%), a P.A. cai e a irrigação dos órgãos e tecidos fica comprometida.
➢ CONCUSSÃO: Violenta contusão (traumatismo); concussão cerebral onde o cérebro se choca contra
a caixa craniana.
➢ CONTUSÃO: Lesão nos tecidos, causada por violento impacto no corpo contra um plano de impacto,
podendo causar traumas variados.
➢ DENSITOMETRIA ÓSSEA: Avaliação da densidade dos tecidos ósseos.
➢ DILACERAÇÃO: O rompimento, divisão ou extração violenta de tecidos ou órgãos.
➢ ENDOSTEOMA: Tumor em tecido ósseo.
➢ ENTORSE: Tipo de lesão traumática que ocorre em articulações com distensão brusca e rompimento
dos ligamentos.
➢ ESCOLIOSE: Desvio anormal da coluna vertebral, para um lado.
➢ FERIMENTO: Lesão traumática.
➢ GONALGIA: A sensação de dor proveniente da articulação dos joelhos.
➢ GONARTRITE: Processo inflamatório localizado na articulação do(s) joelho(s).
➢ HEMOPERITÔNIO: Presença de acúmulo de sangue na cavidade peritoneal.
➢ HEMORRAGIA: A perda patológica de sangue, com a sua saída para fora dos vasos sanguíneos ou do
coração.
➢ HEMOTÓRAX: O extravasamento sanguíneo e o seu acúmulo dentro da cavidade pleural. Sua
natureza é geralmente traumática.
• Otorrinolaringologista
Médico especialista no tratamento clínico e cirúrgico de tudo o que está na cabeça e no pescoço, menos
os olhos e o cérebro. Isto inclui ouvido e audição, nariz e respiração, garganta e voz.
• Patologia
Especialidade médica que estuda as alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células,
tecidos e órgãos, que visa explicar os mecanismos pelos quais surgem os sinais e os sintomas
das doenças. A palavra “patologia” significa literalmente “estudo da doença” e tem origem no
grego, onde Pathos= Doenças e Logos= Estudo.
• Pneumologia
Especialidade da medicina que estuda e investiga doenças relacionadas com o mecanismo do
aparelho respiratório, e toda sua estrutura, incluindo, pulmões (direito e esquerdo), traqueia e
brônquios (direito e esquerdo).
• PSIQUIATRIA
É o ramo da medicina que se ocupa do diagnóstico, da terapia medicamentosa e da psicoterapia
de pacientes que apresentam problemas mentais.
➢ ABSTINÊNCIA: Privação; renúncia voluntária a algum tipo de satisfação pessoal, desejo ou apetite.
➢ ACUSMA: Alucinações auditivas.
➢ ALCOOLISMO: Dependência química caracterizada pelo consumo excessivo, habitual e
descontrolado de bebidas alcoólicas, atingindo vários estágios de evolução.
➢ ALUCINAÇÃO: Desorganização psíquica com visualizações de imagens que não são reais.
➢ AUTISMO: Doença caracterizada por um distúrbio difuso no desenvolvimento infantil, com perda
de contato com o mundo exterior, e excesso de atenção a si próprio.
➢ BRADIPSIQUISMO: Distúrbio caracterizado por lentidão nas atividades psíquicas e intelectuais.
➢ BULIMIA: A ingestão compulsiva e insaciável de alimentos.
➢ CLEPTOMANIA: Psicopatia caracterizada pela motivação recorrente de furtar ou roubar, em que
geralmente o agente não necessita dos objetos subtraídos e muitos deles nem sequer tem valor
comercial.
➢ COPROFAGIA: Estado em que o indivíduo ingere fezes.
➢ DELÍRIO: Estado caracterizado por perturbações psicomotoras e da consciência, além de intensa
confusão mental.
➢ DEMÊNCIA: Distúrbio gradativo permanente, irreversível da inteligência. Sinôn.: loucura.
➢ DEPENDÂNCIA QUÍMICA: Estado patológico em que o indivíduo desenvolve a dependência física
e/ou psíquica a algum tipo de substância entorpecente. Sinôn.: viciado em drogas.
➢ DEPRESSÃO: Estado caracterizado por desorganização mental, em que o indivíduo apresenta
cansaço físico e mental, prostração, tristeza, tendência suicida, sonolência, etc.
➢ EJACULAÇÃO PRECOCE: O descontrole sobre a ejaculação que ocorre muito cedo, antes da
satisfação sexual dos parceiros.
➢ ESQUIZOFRENIA: Denominação genérica de diversas manifestações clínicas de psicopatias e
distúrbios mentais, com delírios, alucinações, distanciamento para com a realidade, e
desintegração da realidade.
➢ ESTRESSE: Quadro clínico caracterizado por desequilíbrios fisiológicos e/ou psicológicos em
virtude de fadiga (sobrecarga) física ou mental, podendo atingir vários estágios de
comprometimento.
➢ IDIOTA: Profundo retardo no desenvolvimento mental do indivíduo, podendo ocorrer
malformações físicas; idiotismo.
➢ MASOQUISMO: Distúrbio psíquico, caracterizado por transtornos da atividade sexual, quando o
indivíduo obtém prazer ao ser subjugado, humilhado, sofrer flagelação e sentir dor. A excitação
sexual advém de seu próprio sofrimento. Em oposição ao sadismo, quando o prazer sexual está
no sofrimento de outrem.
• TOXICOLOGIA
Ramo da medicina que estuda a composição química e os efeitos das substâncias tóxicas e dos
venenos, bem como o diagnóstico e o tratamento das intoxicações e dos envenenamentos.
➢ NARCÓTICO: Toda substância capaz de levar o indivíduo ao estado reversível de depressão do SNC –
Sistema Nervoso Central.
➢ NICOTINA: Alcaloide líquido, volátil, incolor e tóxico, presente nas folhas do tabaco.
➢ OFIDISMO: Acidente grave produzido pela picada de serpente peçonhenta, com a inoculação de
peçonha na vítima.
➢ PEÇONHA: Substância tóxica secretada por alguns animais (serpentes, escorpiões, aranhas, abelhas,
vespas, etc.), com variados mecanismos de ação, podendo levar o indivíduo ao óbito.
➢ PSICOATIVO: Diz-se da droga que possui ações expressivas sobre as atividades mentais.
➢ PSICOTRÓPICO: Droga capaz de agir sobre os processos mentais, causando alteração sobre o
comportamento e da percepção.
➢ SÍNDROME DE WERNICKE-KORSAKOFF: A síndrome que atinge os indivíduos alcoólatras, em virtude
de carência de tiamina no organismo (vitamina do completo B).
➢ TABACO: A matéria-prima empregada na produção de cigarros e charutos, proveniente das folhas da
planta Nicotiana tabacum.
➢ TABAGISMO: O ato de fumar cigarros, charutos e ou cachimbos de forma frequente e abusiva. O
consumo excessivo de tabaco.
➢ TEBAÍNA: Substância alcaloide tóxica, presente no ópio.
➢ TETANOSPASMINA: Denominação da neurotoxina gerada pelo bacilo Clostridium tetani.
➢ VENENO: Denominação das substâncias que quando introduzidas, voluntária ou involuntariamente,
no organismo, poderão vir causar alterações fisiológicas severas e levar ao óbito, mesmo em
pequenas doses.
➢ XANTILINA: Alcaloide do ópio, rico em carbono.
➢ ZOOTOXINA: Denominação de toxina de origem animal. Exemplo: a peçonha de víboras.
• Urologia
Especialidade da medicina que trata do trato urinário de homens e mulheres e do sistema
reprodutor dos homens. (Rins, ureteres, bexiga urinária, uretra, testículos, epidídimos, ducto
deferente, vesículas seminais, próstata e pênis).
➢ ANÚRIA: Ausência da Eliminação Urinária. Menos de 100ml de urina produzida por dia.
➢ AZOOSPERMIA: Distúrbio caracterizado pela ausência de espermatozoides dentro do líquido seminal,
podendo ser de natureza excretora ou de natureza secretora.
➢ BALANOPOSTITE: Processo inflamatório que afeta a glande e o prepúcio.
➢ BLENÚRIA: Presença ou excesso de muco na urina.
➢ CIRCUNCISÃO: A retirada cirúrgica da pele que recobre a glande do pênis. Sinôn.: Postectomia.
➢ CISTITE: Inflamação da bexiga urinária.
➢ COLICULITE: Processo inflamatório uretral, localizado no colículo seminal.
➢ COLÚRIA: Presença de Pigmento biliar na urina, dando coloração escura.
➢ CULÍCULO SEMINAL: Saliência localizada na parede posterior da uretra prostática.
➢ DIDIMIALGIA: Sensação de dor nos testículos.
➢ DIDIMITE: Processo inflamatório nos testículos.
➢ DISÚRIA: Dor, ardência ou dificuldade para urinar.
➢ DIURESE: A excreção (eliminação) de urina.
➢ ENDOCISTITE: Processo inflamatório da mucosa da bexiga urinária.
➢ ENURESE: A incontinência urinária; micção involuntária e incontrolável.
➢ EPIDIMITITE: Processo inflamatório do epidídimo
➢ ESTRANGÚRIA: Micção lenta e dolorosa de urina em consequência de espasmo uretral ou vesical.
➢ ESTRITURA: Estreitamento anormal de ducto ou canal.
➢ ENURESE: Incontinência urinária, micção involuntária e incontrolável.
➢ ESPERMATÚRIA: Presença de esperma na urina.
➢ FALALGIA: Sensação de dor no pênis.
➢ FALONCOSE: Tumor peniano.
➢ FIMOSE: O estreitamento do prepúcio, dificultando ou impossibilitando que a glande do pênis seja
descoberta puxando-se a pele.
➢ ITU: Infecção do Trato Urinário
➢ MALACOPLAQUIA: Tipo de lesão inflamatória que atinge a mucosa da bexiga urinária, de natureza
crônica. Sinôn.: Malacoplasia.
➢ MEDORRÉIA: Tipo de corrimento através da uretra.
➢ MEGALONEFRIA: Crescimento anormal do volume do(s) rim(s).
➢ MEGAURETER: A dilatação anormal do ureter, sendo de natureza congênita.
➢ NEFROLITÍASE: A existência de cálculo(s) no sistema coletor renal.
➢ NICTÚRIA: Maior produção de urina, pelo organismo, durante a noite.
➢ OLIGOSPERMIA: Deficiência caracterizada pela redução da contagem de espermatozóides no sêmen.
PROVA DO LAÇO
A prova do laço é importante porque avalia a fragilidade capilar e pode refletir a queda do
número de plaquetas. Está indicada em todos os casos com suspeita de dengue e pode ser a única
manifestação hemorrágica nos quadros mais complicados da doença.
• PROCEDIMENTO
1) Deve-se desenhar um quadrado com uma área de 2,5 x 2,5 cm no antebraço do paciente;
2) Verificar a PA;
3) É feito o cálculo pela fórmula: Pressão Arterial Máxima + Pressão Arterial Mínima, dividido por 2,
ou seja, se o valor de pressão arterial for 120x80, deve-se insuflar o manguito até os 100 mmHg.
4) Insuflar novamente o manguito do esfigmomanômetro até ao valor médio (no caso, até 100) e
mantê-lo insuflado por 5 minutos (em crianças, 3 minutos) ou até o aparecimento de pequenos
pontos de sangramento sob a pele (petéquias);
6) A prova será positiva se surgirem mais do que 20 petéquias no adulto ou 10 nas crianças .
• Como você classifica sua dor? (deixe ele falar livremente, faça observações na pasta sobre o
que ele falar)
Questione-o:
a) Se não tiver dor, a classificação é zero.
b) Se a dor for moderada, seu nível de referência é cinco.
c) Se for intensa, seu nível de referência é dez.
OBS.: Procure estabelecer variações de melhora e piora na escala acima tomando cuidado
para não sugestionar o paciente.
A Escala de Coma de Glasgow (ECG), publicada pela primeira vez em 1974, até hoje é usada
como medida clínica objetiva da gravidade da lesão cerebral em pacientes, incluindo os
politraumatizados.
Se houver a impossibilidade de
aplicar algum estímulo, informa
NT (Não testado).
ABERTURA OCULAR: 1 À 4
NÃO TESTÁVEL (NT): Devido aos fatores que interferem na avaliação. Ex: Se o paciente tiver um fator de
interferência que impede de avaliar (Trauma ocular) não terá como aplicar a Escala de Coma de Glasgow.
RESPOSTA VERBAL: 1 À 5
*Se o paciente conseguiu realizar apenas uma ação, não deverá diminuir a pontuação diretamente! Deverão
testar os outros critérios para ver o paciente encontra-se mais rebaixado.
*O próximo passo é verificar se o paciente consegue realizar a pressão que você está fazendo.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
• FÓRMULAS USADAS:
Gotejamento em GOTAS/minuto =
_____Volume total (mL) x 20_____
Tempo em minutos
Gotejamento em MICROGOTAS/minuto =
_____Volume total (mL) x 60_____
Tempo em minutos
Exemplo 1: Prescrição de 500 mL de SGl a 5% + SGH 50% 40 mL + NaCl 10% 10 mL + KCl 10% 10 mL.
Volume total = 560 mL. Se foi prescrito a 40 gotas por minuto (120 mL por hora), o tempo de
gotejamento será de:
Então são quatro horas mais (0,66 x 60 minutos = 39 minutos), ou seja, 4 horas e 39 minutos.
A tabela abaixo de gotejamento pode tornar mais fácil a conferência se o cálculo está certo.
Exemplo: Para infundir 500 mL em 4 horas, a velocidade de infusão será (500 ÷ 4) = 125 mL/hora ou
125 microgotas/minuto. Para infusão em gotas basta dividir esse resultado por 3, ou seja, (500 ÷ 4)
÷ 3 = 42.
Tabela de Gotejamento
0,5 1 2 3 4 5 6 7 8 10 12 24
Volume Tipo de Gotejamento
hora hora hora hora hora hora hora hora hora hora hora hora
microgotas/minuto (ou mL/hora) 200 100 50 33 25 20 17 14,3 12 10 8 4
100 mL gotas/minuto 66 33 17 11 8 7 6 5 4 3 3 1,4
microgotas/minuto (ou mL/hora) 300 150 75 50 38 30 25 21 19 15 13 6
150 mL gotas/minuto 100 50 25 17 13 10 8 7 6 5 4 2
microgotas/minuto (ou mL/hora) 400 200 100 67 50 40 33 29 25 20 17 8
200 Ml gotas/minuto 134 67 33 22 17 13 11 10 8 7 6 3
microgotas/minuto (ou mL/hora) 500 250 125 83 63 50 42 36 31 25 21 10
250 mL gotas/minuto 166 83 42 28 21 17 14 12 10 8 7 3
microgotas/minuto (ou mL/hora) 1000 500 250 167 125 100 83 71 63 50 42 21
500 mL gotas/minuto 334 167 83 56 42 33 28 24 21 17 14 7
microgotas/minuto (ou mL/hora) 2000 1000 500 333 250 200 167 143 125 100 83 42
100 mL gotas/minuto 667 333 167 111 83 67 56 48 42 33 28 14
• PADRONIZAÇÃO DO APRAZAMENTO
• CÁLCULO DE DOSES
Na maioria das vezes a dose é simples, como um comprimido de 500 mg ou uma ampola de
250 mg. Outras vezes a dose é uma fração da apresentação farmacêutica, exigindo cálculos de fração,
proporção, diluições, concentração final, etc. Quase todos esses cálculos são feitos usando o princípio
de razões e proporções ou da “regra de três”. (Anexo 02)
Outra alternativa é usar uma fórmula no lugar da regra de três:
Volume a administrar (mL) = dose prescrita (mg ou U) ÷ dose disponível (mg ou U) x quantidade
disponível (mL)
Exemplo 1: Dose oral prescrita de 250 mg de amoxicilina e a preparação é uma solução oral com
400mg/5mL.
Exemplo 3: Prescrito 7mg de midazolam EV diluídos para 10 mL em ABD e fazer em bolus lento de 5
minutos. A apresentação é de ampolas de 15mg/3 mL.
7 mg ÷ 15 mg x 3 mL = 0,466 x 3 = 1,4 mL
• ANEXO 01
• ANEXO 02
• ANEXO 03
• ANEXO 04
• ANEXO 05
• REFERÊNCIAS
2. Objetivo Saúde: Dicionário de Termos Médicos e de Saúde Dr. Marcos Lomba / Marcos Lomba,
Silvia Maierovitch, André Lomba. 3ª edição. – Olinda PE: Edição dos autores, 2012.