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HOSPITAL MUNICIPAL DR. MUNIR RAFFUL NÚCLEO DE EDUCAÇÃO


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TÍTULO:
Protocolo de Dor Torácica PROT-HMMR- NEP-002 01 1 / 10

PROTOCOLO DE DOR TORÁCICA

REGISTRO DO DOCUMENTO
Elaboração Revisão Verificação Normativa Aprovação

Enfermeira NEP Médica Coordenadora do Supervisão de Qualidade Diretor Técnico


Pronto Socorro
Ana Paula dos Santos Maria Bethania Muniz Valle Gabriella Rodrigues Hugo Barcelos Baliza
Sanglard Sant’Anna

Data:20/05/2019 Data: 23/05/2019 Data: 23/05/2019 Data: 24/05/2019


VIGÊNCIA: 02 ANOS A PARTIR DA DATA DA APROVAÇÃO.

EXEMPLAR Nº 01 – Vigência 24/05/2021

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ÍNDICE

1. OBJETIVOS ..............................................................................................................3
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ......................................................................................3
3. REFERÊNCIAS .........................................................................................................3
4. DEFINIÇÕES E SIGLAS .........................................................................................3
5. RESPONSABILIDADES ..........................................................................................4
6. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS ............................................................................5
7. ANEXOS .....................................................................................................................7
7.1 Formulário de atendimento .....................................................................................7
7.2 Fluxograma de atendimento…………………………………..………………….10

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1. OBJETIVO
Redução da morbidade e mortalidade dos pacientes com SCA, a fim de reconhecer a dor
torácica sugestiva de SCA que requer atenção imediata e realização de ECG em até 10
minutos; estratificar o risco dos pacientes com SCA para direcioná-los para avaliação e
tratamento adequados; identificar os pacientes com quadro de SCA com supra ST
(SCACSST), que precisam ser submetidos à reperfusão no menor tempo possível
(prioritariamente até 12 horas após início do evento agudo); orientar a prevenção de
novos eventos coronarianos, garantindo o cuidado continuado e a reabilitação do
paciente.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Pronto Socorro do Hospital Municipal Dr. Munir Rafful.

3. REFERÊNCIAS

BASSAN R, PIMENTA L, LEÃES Pe, TIMERMAN A. Sociedade Brasileira de


Cardiologia I Diretriz de Dor Torácica na Sala de Emergência, Arq Bras Cardiol
2002; 79 (supl II ): 1. Disponível em:
http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2002/7903/Toracica.pdf Acesso dia 23/10/19

BRASIL. Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) - Diretrizes de Atendimento nas


Portas de Entrada de Urgências e Emergências. Governo do estado do rio de janeiro
secretaria de estado de saúde subsecretaria de unidades próprias superintendência de
unidades próprias unidade de pronto atendimento 24 horas

MINAS GERAIS. Protocolo Clínico “Síndrome Coronariana Aguda” da Secretaria


de Estado de Saúde de Minas Gerais, Hospital das Clínicas da Universidade Federal
de Minas Gerais, 2011. Disponível em: file:///C:/Users/gabib/Downloads/sindromes-
coronarianas-agudas-2011.pdf Acesso dia 23/10/19.

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4. DEFINIÇÕES E SIGLAS
SCA – Síndrome Coronariana Aguda
SCACSST – Sindrome Corornariana Aguda com supra ST
ECG - Eletrocardiograma
IAM – Infarto Agudo do Miocardio
CTI – Centro de Terapia Intensiva
NIR – Núcleo Interno de Regulação
BRE – Bloqueio de Ramo Esquerdo
CAT- Cineangioarteriocoronariografia

5. RESPONSABILIDADES
Técnico de enfermagem, enfermeiro e médico.

6. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
6.1 Atribuição técnico de enfermagem
Quando o paciente dá entrada na unidade é acolhido pelo técnico de enfermagem, que
identifica a queixa, se a queixa for dor torácica, solicita o maqueiro com a cadeira de
rodas para a acomodação do paciente, o técnico de enfermagem verifica a pressão
arterial, escreve o nome do paciente no sistema Klinikos, utilizando
OBRIGATORIAMENTE a ferramenta RISCO e sinaliza ao enfermeiro da classificação
de risco.

6.2 Atribuições do Enfermeiro Classificador


● Coletar dados e Sinais Vitais do paciente: pressão arterial (se o técnico não tiver
verificado), frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), temperatura (TAX) e
saturação.
● Identificar histórico do paciente, queixa principal, seguindo protocolo de
classificação de risco e sempre perguntar se possui alergia a algum tipo de medicamento
e/ou substância.

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● Verificar a presença dos sinais e sintomas que caracterizam uma dor torácica
típica, observando Sinais Clínicos; Queixa Principal; Fatores de Risco.
● Preencher o formulário – Ficha Cadastral IAM (Identificação e Característica da
Dor)
● Encaminha o paciente para sala de ECG para realizar o procedimento (Se
constatado dor típica) e anexar no formulário.
● Comunicar ao médico de plantão.

6.3 Atribuição do médico


● Realizar Anamnese e Exame Físico Dirigido (avaliar tempo de início da dor).
● Preencher o formulário – Ficha Cadastral IAM (antecedentes, informações
adicionais, escala de Killip e escore Timi Risk).
● Realizar Prescrição geral (oxigênio 2-3 l/min. SOS, AAS 200 mg VO, nitrato
2,5-5 mg até 3 x, morfina 5-10 IV SOS )
● Avaliar o ECG.
● ECG com supra de ST ou bloqueio de ramo ≤ 12 h - realizar terapia de
reperfusão com rt-PA 100 mg/90 min., sendo que 15 mg em bolus, 50 mg em 30 min.,
(0,75 mg/Kg) e 35 mg em 60 min. (0,5 mg/kg).
● ECG com infra de ST ou T negativa, prescrever Betabloqueador (metropolol 5
mg IV até 3 bolus, cada 5 seg., nitroglicerina (5-100mcg/min. IV em infusão contínua,
heparina 80 U/Kg bolus IV ou SC 5.000 UI/0,25 ml e IECA.
● ECG normal ou inespecífico, avaliar diagnóstico diferencial.
● Solicitar Enzimas cardíacas e Troponina.
● RX de tórax e outros exames (se necessário).
● Internar o paciente na Sala Vermelha.
● Solicitar vaga no CTI
● Preencher o formulário solicitando CAT para entregar ao NIR (após resultado do
exame laboratorial).
● Evolui o paciente no sistema Klinikos, imprime e carimba.

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6.4 - Equipe de enfermagem da sala vermelha


O atendimento aos pacientes com dor torácica na emergência é tempo-dependente. É
imprescindível a abordagem inicial rápida que consiste em avaliação clínica, exame
físico, monitorização multiparamétrica, punção venosa, realização do ECG, solicitar o
laboratório coleta dos marcadores de necrose miocárdica; intervenção farmacológica
inicial e interpretação dos resultados.

a) A abordagem inicial do paciente com dor torácica na emergência inicia-se com:


● Monitorização: inclui monitorar o ritmo cardíaco, a frequência cardíaca, a
pressão arterial e a saturação de oxigênio;
● Providenciar acesso venoso periférico seguro em veia calibrosa.

b) Após a abordagem inicial a equipe de enfermagem deve:


● Verificar se o diagnóstico médico da SCA foi confirmado;
● Planejar os cuidados (diagnósticos e intervenções de enfermagem), a partir do
estabelecimento de um plano terapêutico junto ao médico para desobstrução da artéria
coronária (mecânica ou química). Promover o repouso no leito entre as primeiras 12 e
24h. Se o paciente estiver estável hemodinamicamente, sem arritmias e sem recorrência
da dor torácica por 12 a 24 h, liberar o paciente para levantar do leito gradativamente.
● Realizar Monitorização eletrocardiográfica contínua.
● Fornecer oxigênio suplementar – ATENÇÃO: apenas em paciente com
congestão pulmonar, dispnéia, cianose ou Sat O2 < 90%.
● Realizar medicamentos conforme a prescrição médica (checar o horário).
● O paciente que permanecer em repouso no leito deverá receber assistência de
enfermagem.
c) O enfermeiro verifica ser o formulário de CAT está preenchido corretamente,
anexar todos os exames e evolução médica para enviar ao NIR; além de realiza o SAE e
evolução de enfermagem no sistema Klinikos, imprimir e carimbar.

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d) O técnico realiza o registro de enfermagem no sistema Klinikos, imprimir e


carimbar.

7. ANEXOS
7.1. Formulário – Ficha Cadastral IAM

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7.2. Fluxograma de Atendimento na Dor Torácica

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