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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA – UNAMA CURSO DE

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

MAYARA DOS REIS PEDROSA – 04036303

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O


ESTÁGIO DE ENFERMAGEM SUPERVISIONADO II NO SETOR DE
ESTABILIZAÇÃO DO HOSPITAL MUNICIPAL DE SANTARÉM DR
ALBERTO TOLENTINO SOTELO

SANTARÉM-PA
2022
MAYARA DOS REIS PEDROSA – 04036303

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O


ESTÁGIO DE ENFERMAGEM SUPERVISIONADO II NO SETOR DE
ESTABILIZAÇÃO DO HOSPITAL MUNICIPAL DE SANTARÉM DR
ALBERTO TOLENTINO SOTELO

Relatório das Atividades Desenvolvidas no setor


de Estabilização do Hospital Municipal de
Santarém-Pará, tendo como requisito de nota à
disciplina de Estágio Supervisionado II sob
orientação do Preceptor Enfª Jean Cunha, do
Curso de Bacharelado em Enfermagem no Centro
Universitário da Amazônia – UNAMA.

SANTARÉM-PA
2022
LISTA DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ABREVIATURAS

AC – Acadêmico
COFEN – Conselho Federal de Enfermagem
ECG - Eletrocardiograma

HMS - Hospital Municipal de Santarém

MS – Ministério da Saúde

RUE - Rede de Urgência e Emergência


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................5

2 INSTITUIÇÃO.......................................................................................................................6

3 DESENVOLVIMENTO........................................................................................................7

3.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................................................................................7

4 CONCLUSÃO......................................................................................................................

5 REFERENCIAS ..................................................................................................................
5

1. INTRODUÇÃO

Segundo Santos e Guedes (2014), o estágio busca possibilitar ao acadêmico que


vivencie situações reais dentro do cotidiano no campo da saúde, familiarizando com a realidade
teórico-prática, concretizando e colocando em prática a construção acadêmica vista em sala de
aula, vinculando o campo de aprendizagem ao trabalho, considerando experiências
enriquecedoras aliadas ao desenvolvimento em seu meio.

Diante disso, entende-se que a finalidade do estágio supervisionado é primordialmente


treinar e aperfeiçoar as habilidades referentes a profissão nos acadêmicos, garantindo ao
discente uma oportunidade de se autodescobrir como profissional, de conviver com outros
colegas de profissão, de vivenciar habilidades como responsabilidades que lhes são conferidas
e liderança de equipe, tão essenciais para a formação do futuro enfermeiro.

O estágio supervisionado II em Estabilização foi realizado no período de


03/10/2022 à 14/10/2022, totalizando 10 dias úteis, no turno vespertino das 13h30m às 17h30m
no Hospital Municipal de Santarém – HMS, localizado na Av Presidente Vargas, n° 1539 CEP:
68005-110 no Bairro Santa Clara.
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2. INSTITUIÇÕES

O hospital Municipal de Santarém-PA Dr. Alberto Tolentino Sotelo - HMS. Localizado


na Av. Presidente Vargas, n° 1539, no bairro Santa Clara, CEP: 68005-110. O hospital oferece
atendimento ao público geral de Santarém e municípios próximos: Óbidos, monte alegre,
Prainha, Curuá, Oriximiná, Alenquer; Atendimento de Segunda à Domingo 24 horas por dia
com média e alta complexidade.

A Estabilização é composta por uma equipe multiprofissional com (01) médico


plantonista, (01) enfermeiro, (01) fisioterapeuta e (04) técnicos de enfermagem. Este setor
possui (07) leitos sendo (01) disponível para emergência, (01) posto de enfermagem para
preparação das medicações.
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3. DESENVOLVIMENTO

A Sala de Estabilização é um equipamento estratégico para RUE, por se tratar de um


ambiente para estabilização de pacientes críticos e/ou graves, com condições de garantir
assistência 24 horas, vinculado a um equipamento de saúde, articulado e conectado aos outros
níveis de atenção, para posterior encaminhamento à rede de atenção à saúde pela central de
regulação das urgências. (Ministério da Saúde, 2013)

O Paciente crítico/grave é aquele que se encontra em risco iminente de perder a vida ou


a função de órgão/sistema do corpo humano, bem como aquele em frágil condição clínica
decorrente de trauma ou outras condições relacionadas aos processos que requeiram cuidado
imediato clínico, cirúrgico, gineco-obstétrico ou em saúde mental (MS, 2013)

De acordo com a Lei do Exercício Profissional nº 7.498, art 11, alínea c, “O enfermeiro
exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe: Privativamente: c) planejamento,
organização, coordenação e avaliação dos serviços de assistência de enfermagem”. Da mesma
maneira o COFEN, reforça a necessidade de se planejar a assistência de enfermagem com a
Resolução nº 272/2004, artigo 2ª na qual a sistematização da Assistência de Enfermagem –
SAE – deve ocorrer em toda instituição de saúde, pública e privada.

3.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Data: 03/10/22

Iniciamos o estágio supervisionado II no setor de Estabilização, sob supervisão do


Enfermeiro Preceptor Jean Cunha, equipe constituída por três membros. Em primeiro momento
conhecemos o preceptor onde a mesma apresentou o setor, os funcionários, as funções do
enfermeiro no setor. Em seguida realizei uma passagem de sonda vesical de demora nº 16 em
paciente intubado com auxílio do preceptor. Em seguida auxiliei na colocação de passagem de
sonda nasogástrica. Após observei a técnica na preparação das medicações e aspirei bicarbonato
de sódio em seringa de 20ml disponibilizado aos profissionais em reanimação cardiopulmonar.
Em seguida auxiliei na passagem de sonda vesical de demora nº16. Em seguida auxiliei o
preceptor na troca de curativo de grande porte. Ao final disponibilizado o prontuário para
coletar as informações referente ao estudo de caso do paciente proposto pelo preceptor.
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Data: 04/10/2022

No 2° dia no setor de estabilização. Inicialmente realizei o exame físico cefalocaudal do


meu paciente em estudo de caso, coletando todos os dados necessários no prontuário. Em
seguida auxiliei a Ac jairiline na limpeza com água e gaze no rosto do paciente devido à êmese
e após realizamos a passagem de sonda nasogástrica e ao final realizado identificação.
Observamos os prontuários dos pacientes. Ao final observamos um procedimento de entubação.

Data: 05/10/2022

No 3° dia no setor de estabilização. Em primeiro momento realizamos o


eletrocardiograma (ECG) em dois pacientes, impresso e repassado ao médico plantonista. Após
realizei a visita ao leito em paciente de estudo de caso realizando novamente o exame físico
cafalocaudal e aferição dos sinais vitais, coletei informações quanto a medicações atualizadas
e exames laboratoriais do paciente em questão. Observamos os prontuários de cada paciente.

Data: 06/10/2022

No 4° dia no setor de estabilização. Em primeiro momento coletei informações


atualizadas do meu paciente em estudo de caso no prontuário. Após preenchi a ficha “Transição
do Cuidado de Enfermagem” em dois pacientes dos leitos 1 e 7 e entregue ao enfermeiro de
plantão. Em seguida realizei o exame físico do dia no paciente em estudo. Realizei a evolução
de enfermagem para estudo de caso.

Data: 07/10/2022

No 5° dia no setor de estabilização. Em primeiro momento realizei um


eletrocardiograma. Após realizei a limpeza com clorexidina degermante a 2% e troca da frauda
do paciente em leito, em seguida realizei a passagem de sonda vesical de demora com o auxílio
das ac jairiline e ac Joyce com supervisão do preceptor. Realizado identificação.

Data: 10/10/2022

No 6º dia de estágio. O dia ficou destinado a produção do estudo de caso.

Data: 11/10/2022

No 7º dia de estágio. Em primeiro momento, auxiliei na limpeza da região genital com


troca de frauda após passagem de sonda vesical de demora. Em seguida auxiliei na passagem
de SVD feminina.
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Data: 12/10/2022

No 8º dia. Não tivemos estágio devido ao Feriado de “Nossa Senhora de Aparecida”.

Data:

Data:
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4. CONCLUSÃO

O Estágio supervisionado II obrigatório faz parte de uma das últimas etapas para
conclusão do curso de enfermagem e deve ser realizado pelo acadêmico no decorrer do curso,
com a supervisão de um professor enfermeiro da instituição, e um enfermeiro supervisor de um
local do campo prático em âmbito hospitalar.

O estágio permitiu como acadêmica do 10º período vivenciar a realidade no setor de


trauma, compartilhar saberes, trabalhar em equipe e refletir acerca da profissão. O período foi
de extrema importância pois tivemos a compreensão e o conhecimento dos enfermeiros de
plantão para que agregassem ao conhecimento obtido, onde podemos visualizar claramente que
estamos preparados e confortáveis para lidar com as práticas relacionadas ao processo de
formação.

É importante ressaltar que todas as atividades desenvolvidas no setor foram


acompanhadas pelo preceptor e enfermeiro plantonista do setor. Ao findar esta experiência foi
possível constatar e refletir sobre a importância do profissional de Enfermagem como membro
da equipe, que pode e deve fazer a diferença na organização e otimização do tempo e melhorar
o fluxo do trabalho em sua área.
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5. REFERÊNCIAS

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção


Especializada. Manual instrutivo da sala de estabilização: componente da Rede de Atenção às
Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS) / Ministério da Saúde, Secretaria
de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília: Ministério da Saúde,
2013. 20 p.: il. ISBN 978-85-334-1994-0. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_instrutivo_sala_estabilizacao.pdf.
Acesso: 04, out de 2022

COREN – Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe. Parecer técnico COREN/SE n.


018/2016. Disponível em: http://se.corens.portalcofen.gov.br/wp-
content/uploads/2016/08/PARECER-T%C3%89C-N.-018-2016-
ESTABILIZA%C3%87%C3%83O.pdf. Acesso em: 04, out de 2022.
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA – UNAMA

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

MAYARA DOS REIS PEDROSA – 04036303

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO


PACIENTE VÍTIMA DE FEMINICÍDIO COM TRAUMA ABERTO EM
REGIÃO CERVICAL DEVIDO A AGRESSÃO FÍSICA POR ARMA
BRANCA: ESTUDO DE CASO

SANTARÉM – PA
2022
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MAYARA DOS REIS PEDROSA – 04036303

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO


PACIENTE VÍTIMA DE FEMINICÍDIO COM TRAUMA ABERTO EM
REGIÃO CERVICAL DEVIDO A AGRESSÃO FÍSICA POR ARMA
BRANCA: ESTUDO DE CASO

Estudo de caso realizado no Hospital Municipal de


Santarém, como requisito à disciplina de Estágio
Supervisionado II sob orientação do Preceptor Enfª
Jean Cunha. Curso de Enfermagem no Centro
Universitário da Amazônia – UNAMA,
Santarém/PA.

SANTARÉM – PA
2022
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LISTA DE SIGLAS, SIMBOLOS E ABREVIATURAS.

CH – Concentrado de Hemácias

ECG - Escala de Coma de Glasgow

EVI – Eliminações vesico intestinais

FC - Frequência cardíaca

FR - Frequência Respiratória

HMS- Hospital Municipal de Santarém

HRBA – Hospital Regional do Baixo Amazonas

MSD – Membro Superior Direito

MSE – Membro Superior Esquerdo

MID – Membro Inferior Direito

MIE – Membro Inferior Esquerdo

OMS - Organização Mundial de Saúde

RTS - Escore de Trauma Revisado

PA – Pressão arterial

PAS - Pressão arterial sistólica

PHC – Plasma Fresco Congelado

SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

SSVV – Sinais vitais

SVD – Sonda Vesical de Demora

TC - Tomografia computadorizada

VMI – Ventilação Mecânica Invasiva


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SUMÁRIO

1 ESTUDO DE CASO...............................................................................................................5

1.1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................5

2 OBJETIVOS............................................................................................................................6

2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................6

2.2 OBJETIVO ESPECIFICO ...................................................................................................6

3 ESTUDO DA PATOLOGIA.................................................................................................6

3.1 CONCEITO .........................................................................................................................6

3.2 FISIOPATOLOGIA .............................................................................................................7

3.3 QUADRO CLINICO............................................................................................................9

3.4 EXAMES DIAGNOSTICOS ..............................................................................................9

3.5 TRATAMENTO ................................................................................................................10

4 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM ..................................22

4.1 Histórico de Enfermagem (Anamnese e Exame Físico) ....................................................22

4.2 Diagnósticos de Enfermagem, Resultados esperados, Implementação..............................22

4.3 Avaliação da assistência ....................................................................................................24

5 REFERÊNCIAS ...................................................................................................................26
5

1. ESTUDO DE CASO

1.1 INTRODUÇÃO

A violência contra a mulher é um problema mundial de saúde pública, tendo como


consequência mais grave o feminicídio ou femicídio. As Nações Unidas definem a violência
contra a mulher como sendo “qualquer ato violento baseado no gênero que resulte, ou possa
resultar, em danos psicológicos, sexuais ou físicos, ou sofrimento da mulher, incluindo ameaças
de tais atos, coerção ou privação arbitrária da liberdade, caso ocorra na vida pública ou privada”
(WHO, 1993).

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em todo mundo, cerca de 1


em 3 ou 35% das mulheres experimentam violência sexual por um parceiro íntimo ou de não
parceiro. Além disso, 30% de todas as mulheres que estiveram em um relacionamento sofreram
violência física e/ou sexual pelo parceiro íntimo. Mundialmente, até 38% dos assassinatos de
mulheres são cometidos por parceiros íntimos (WHO, 2017).

O presente estudo de caso abordará o quadro clínico da menor I.S.S, de 16 anos de idade,
sexo feminino com o diagnóstico de trauma aberto, internada no setor de estabilização do HMS
em 05/10/2022. O estudo foi realizado através de anamnese, exame físico e verificação de
prontuário. Para o referido estudo foi utilizado o banco de dados: google acadêmico e scielo
baseando-se nas literaturas afim de abordar o conhecimento referente a patologia em si.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Realizar assistência de enfermagem baseada na Sistematização de Enfermagem, no


Hospital Municipal de Santarém no setor de Estabilização, centrado no atendimento com
diagnóstico de Trauma aberto em região cervical devido a agressão física por arma branca.

2.1 Objetivos específicos

 Especificar as classificações do trauma cervical.


 Identificar a Fisiopatologia e Quadro clínico.
 Avaliar os possíveis Diagnósticos e Tratamentos.
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3 ESTUDO DA PATOLOGIA

3.1 CONCEITO

O trauma, por sua alta prevalência no mundo, passou a ser considerado um problema de
saúde pública associado à alta morbimortalidade, tanto em países desenvolvidos como em
desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), morrem mais de nove
pessoas por minuto vítimas de trauma (ZANETTE GZ, etal., 2019). Na atualidade, o trauma é
a principal causa de morte nas primeiras quatro décadas de vida (DA SILVA LAP, et al., 2017).
O trauma torácico representa de 10% a 15% do total de traumas no mundo. No Brasil, essa taxa
corresponde a 7,3% das ocorrências (ZANETTE GZ, etal., 2019).

A perfuração por arma branca ou ferimento por arma branca é um trauma físico que
pode ser causado por meio de violência na utilização de objetos como facas, estiletes,
machados, canivetes, facões e outros objetos que possuam lâminas. (Wikipédia, 2022)

3.2 Fisiopatologia

No que diz respeito à profundidade, o trauma cervical é dividido em penetrante e não


penetrante. O penetrante é caracterizado por uma lesão que ultrapassa o músculo platisma
profundamente, enquanto o não penetrante é aquele que não ultrapassa o músculo platisma.
(FARIA,2021)

O ferimento por arma branca é um trauma físico que pode ser causado por meio de
violência, seja ela de terceiros ou auto infligida, e pode ser de sete tipos diferentes conforme
sua aparência e natureza clínica. Os ferimentos podem ser: (Filho, 2022)

 Ferimentos perfurantes, quando o ferimento é feito com um instrumento que perfure o


tecido com uma ponta aguda que pode ter diversos formatos. O risco relacionado a este
tipo de ferimento é a perfuração de órgãos internos, assim gerando uma hemorragia
externa ou interna (para dentro de órgãos ou cavidades do corpo). Os objetos mais
comuns utilizados nesse tipo de ferimento são chave de fenda, agulha, florete, punhal,
faca, canivete, etc.
 Os ferimentos cortantes são feitos com instrumentos que possuam lâminas.
Normalmente, os ferimentos cortantes geram graves hemorragias externas quando
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atingem veias e/ou artérias. Em geral, esses ferimentos são infligidos por lâminas,
giletes, navalhas, etc.
 Os ferimentos contundentes ocorrem quando o ferimento é feito através da pressão do
objeto contra o corpo, sem a necessidade de perfuração do tecido exterior da vítima,
porém gerando danos interiores. O risco relacionado a este tipo de ferimento é a
laceração de tecidos internos. Os objetos que mais comumente causam esse tipo de
ferimento são martelo, pedaço de pau, soco inglês, etc.
 Os ferimentos perfurocortantes são ferimentos que, além de cortar, geram danos pela
perfuração, assim perfurando o tecido interior e exterior. Os riscos relacionados a este
tipo de ferimento são a perfuração de tecidos internos, hemorragia externa e
sangramentos internos. Na maioria das vezes, são devidos a facas, garrafas, vidros
quebrados, etc.
 Os ferimentos corto contundentes são ferimentos que, além de cortar, geram danos pela
contusão ou impacto. Assim, os riscos relacionados a este tipo de ferimento são a
perfuração de órgãos, amputações e ferimentos relacionados. São o tipo de ferimento
ocasionado por machado, guilhotina, foice, etc.
 Os ferimentos perfuro contundentes são ferimentos causados por objetos que perfuram
e geram contusão com o impacto de forma simultânea. Os riscos relacionados a este tipo
de ferimento são a perfuração de órgãos internos e hemorragias. Os objetos que mais
comumente causam esse tipo de ferimento são picareta, lança, arpão, etc.
 Os ferimentos perfuro corto contundentes são considerados a categoria de ferimentos
mais complexos de se tratar, pois eles causam os três tipos de danos possíveis através
de armas brancas, eles perfuram, cortam e fraturam o seu alvo. Os riscos envolvem todos
os riscos atribuídos aos ferimentos perfurantes, cortantes e contundentes. Os
instrumentos mais comumente usados são o facão e katana (um tipo de espada
ornamental).

Os agentes penetrantes propiciam lesões de forma direta, em função de sua trajetória e


das estruturas que atravessam. A trajetória é limitada aos órgãos anatomicamente adjacentes à
lesão nos ferimentos por arma branca, enquanto que os ferimentos por projéteis de arma de fogo
podem apresentar trajetórias diversas, além de provocarem lesões teciduais pela força de
cavitação. Os ferimentos por arma branca acometem mais frequentemente o fígado (40%),
intestino delgado (30%), diafragma (20%) e cólon (15%). Os ferimentos por arma de fogo
causam mais danos intra-abdominais devido à extensão da sua trajetória e a maior energia
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cinética dissipada, tendo como principais sedes de lesão, o intestino delgado (50%), cólon
(40%), fígado (30%) e estruturas vasculares abdominais (25%). (JUNIOR, 2007)

3.3 Quadro clínico

Existem diversos índices de trauma, com diferentes níveis de complexidade para


aplicação prática. O Escore de Trauma Revisado (RTS) é largamente utilizado pelos serviços
de emergência em todo o mundo. Este escore é classificado como 19 fisiológico, uma vez que
leva em consideração parâmetros das funções vitais do paciente. No RTS são analisados três
parâmetros: avaliação neurológica pela Escala de Coma de Glasgow (ECG), avaliação
hemodinâmica pela pressão arterial sistólica (PAS) e frequência respiratória (FR). Os valores
das variáveis devem ser ponderados e somados, mediante a fórmula: RTS = 0,9368 x ECGv +
0,7326 x PASv + 0,2908 x FRv, onde v é o valor (de 0 a 4) correspondente às variáveis na
admissão do paciente. Dessa maneira, o RTS poderá variar de 0 a, aproximadamente, 8,
permitindo frações. Quanto maior o valor final, melhor será o prognóstico, sendo possível o
conhecimento da probabilidade de sobrevida (ALVAREZ et al, 2016).

Paciente apresentou quadro clínico com RNC, inconsciente, dessaturação, sangramento


ativo, hipotensa, taquicardica, anictérico, eupneico em VMI.

3.4 Exames diagnósticos

O enfermeiro tem capacidade de reconhecer as alterações que podem advir ao paciente


e evitar ocorrências de agravos, parte da assistência de enfermagem constitui-se de observação,
e de avaliações constante como nos diagnósticos e prognósticos (SILVA, SILVA, MONTES,
2018).

A equipe de enfermagem, ao realizar o exame primário e secundário da vítima de


trauma, necessita atuar de forma ágil e eficaz, com o intuito de reduzir a gravidade das lesões e
as taxas de mortalidade por esta causa. Na avaliação primária, realiza-se a busca de lesões que
ofereçam risco iminente à vida do indivíduo. Esta avaliação é desenvolvida por meio de exame
físico rápido, seguido de tratamento imediato, afim de restabelecer o padrão hemodinâmico da
vítima. Neste procedimento priorizam-se os critérios preconizados na regra do ABCDE. Logo
após a admissão do paciente em âmbito hospitalar, os profissionais devem estar capacitados
para realizar o atendimento inicial efetivo e lidar com possíveis intercorrências. Foi propagado
9

e instituído como “padrão ouro” pelo American College of Surgeons, o sistema (ATLS)
Advanced Trauma Life Support no que diz respeito às vítimas de trauma (MARTINS, 2021).

A realização de exames de imagem no contexto de trauma para o diagnóstico é


extremamente prevalente na prática do radiologista, e este tem papel essencial, já que auxilia
não só no diagnóstico, mas também na classificação dessas lesões. Os exames de imagem
habitualmente realizados nesse contexto são a radiografia convencional e a tomografia
computadorizada (Miyahara, 2021).

- Tomografia computadorizada: A tomografia computadorizada (TC) representa significativo


avanço na abordagem moderna do trauma e no manuseio imediato do paciente. A TC avalia
muito bem as lesões traumáticas do crânio e face, da coluna e do tórax, abdome e pelve,
permitindo um melhor estudo das lesões das vítimas de trauma, consequentemente,
desempenhando papel essencial nos centros de trauma. A TC apresenta maior sensibilidade e
especificidade que as radiografias de tórax na detecção e avaliação da extensão das lesões
traumáticas do parênquima pulmonar, do espaço pleural, do mediastino e do diafragma (MELO,
2017).

Paciente foi submetido ao exame de imagem: Tomografia em região cervical, torácica


e de crânio.

Em exames laboratoriais (paciente):

Resultados: Valor de Referência:


Proteína C Reativa..................104,50mg/L <6.00 mg/L
Desidrogenase lática................938 U/L Adultos..........: 200,0 a 480,0 U/L
Sódio.......................................134 mEq/L 136 a 145 mEq/L
Potássio....................................5,25 mEq/L 3,5 a 5,1 mEq/L
Magnésio.................................1,80 mg/dL 1,58 a 2,56 mg/dL
Glicose jejum...........................115 mg/dL Crianças e Adultos: 65 a 99 mg/dL
Ureia........................................42,00 mg/dL Adulto: 15 a 45 mg/dL
Creatinina................................1,42 mg/dL Mulheres: 0,5 a 1,2 mg/Dl
Tempo de Tromboplastina Parcial Até 1,3
T. Tromboplastina Parcial (paciente): 28,40
seg
T. Tromboplastina Parcial (Padrão): 35,1 seg
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Tempo de Protrombina
Tempo de Protrombina (paciente): 12,30
Tempo de Protrombina (Padrão): 12,5 seg
Atividade.............................103,10 70 a 100
Relação Paciente/Padrão..... ,98
I.N.R.................................... ,98 Até 1.25

Eritograma:

Hemácias.......................3,98 milhões/mm3 4,00 a 5,40


Hemoglobina.................9,80 g/dL 11.10 a 16.10 g/dL
Hematócrito..................36,50 35,00 a 47,00
VCM.............................91,71 fl 80,00 a 98,00 fl
HCM.............................24,62 pg 25,00 a 40,00 pg
CHCM..........................26,85 g/dL 31,00 a 36,00 g/dL
RDW............................13,60 11,00 a 16,00

Leucograma:

Leucócitos....................19.040 3.600 a 11.000


Segmentados...............88 16.717 45 a 75 1.500 a 7.000
Eosinófilos.................. 19 0a7 0 a 700
Basófilos..................... 38,08 0a3 0 a 300
Linfócitos..................8 1.580 20 a 50 1.000 a 4.500
Monócitos.................4 685 2 a 10 100 a 1.000

PLAQUETAS.................227.000 De 140.000 a 400.000

3.5 Tratamento

O paciente traumatizado requer vigilância, controles e cuidados especiais por uma


equipe capacitada e treinada, capaz de detectar problemas e estabelecer prioridades,
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preservando assim as funções fisiológicas vitais. A assistência a esse paciente deve ser rápida,
atendendo a todos os ferimentos, em ordem de importância como:

• Fazer avaliação rápida da vítima identificando e priorizando o atendimento;

• Transportar de forma adequada: cuidados específicos com a cabeça e coluna, evitando


flexão ou distensões que possam comprometer a medula;

• Estabelecer via área permeável a fim de evitar hipóxia;

• Ventilar e oxigenar conforme indicação e acesso;

• Monitorar sinais vitais e traçado de ECG;

• Garantir acesso venoso calibroso;

• BH rigoroso;

• Observar estado neurológico (pupilas, reflexos), nível de consciência, sinais de


choque, hemorragias e sangramentos, vômitos (em jato, significa lesão cerebral),
sistema cardio-respiratório, lesões (cefálicas, torácicas, abdominais, medulares e
outras);

• Atentar para Dispnéia, hemoptise (sangue procedente dos pulmões), pneumotórax e


outros;

• Preparar material para os procedimentos como intubação, drenagem, traqueostomia e


outros (OLIVEIRA et al., 2018)

No dia 06/10/2022 atualizado tratamento farmacológico: Soro glicosado 5% 500ml


180ml, Norepinefrina 2mg/ml – ampola 4ml; Soro glicosado 5% 200ml, Midazolam
50mg/10ml – ampola 10ml, Fentanila 500cg/ml 10ml frasco/ampola; soro fisiológico 0,9%
500ml, Glicose 50% - ampola 10ml. MEDICAÇÃO: Ceftriaxona Dissódica 1G EV; Ácido
tranexâmico 250mg 5ml; Dipirona Sódica 500mg/ml – ampola 2ml; Omeprazol 20mg.

Fármaco: Norepinefrina 2mg/ml


Indicação: Este medicamento é destinado ao controle da pressão sanguínea em certos estados
hipotensivos agudos (por exemplo, feocromocitomectomia, simpatectomia, poliomielite,
infarto do miocárdio, septicemia, transfusão sanguínea e reações a drogas). É indicado
também como coadjuvante no tratamento da parada cardíaca e hipotensão profunda.
Fonte: Bulário – ANVISA, 2022
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Fármaco: Midazolam 50mg/10ml


Indicações: O midazolam injetável é uma droga indutora de sono de ação curta e indicada a
pacientes adultos, pediátricos e neonatos para: -sedação da consciência antes e durante
procedimentos diagnósticos ou terapêuticos, com ou sem anestesia local (administração I.V.);
-pré-medicação antes de indução anestésica (incluindo administração I.M. ou retal em
crianças); -indução anestésica, como um componente sedativo em combinação com anestesia
em adultos (não deve ser utilizado para indução anestésica em crianças); -sedação em
unidades de terapia intensiva.

Fonte: Bulário – ANVISA, 2022.

Fármaco: Fentanila 500cg/ml


Indicações: O citrato de fentanila solução injetável é indicado: - para analgesia de curta
duração durante o período anestésico (pré-medicação, indução e manutenção) ou quando
necessário no período pós-operatório imediato (sala de recuperação). - para uso como
componente analgésico da anestesia geral e suplemento da anestesia regional. - para
administração conjunta com neuroléptico na pré-medicação, na indução e como componente
de manutenção em anestesia geral e regional. - para uso como agente anestésico único com
oxigênio em determinados pacientes de alto risco, como os submetidos a cirurgia cardíaca ou
certos procedimentos neurológicos e ortopédicos difíceis. - para administração epidural no
controle da dor pós-operatória, operação cesariana ou outra cirurgia abdominal
Fonte: Bulário – ANVISA, 2022.

Fármaco: Ceftriaxona Dissódica 1G


Indicação: Este medicamento é indicado para o tratamento de infecções causadas por
microrganismos sensíveis à ceftriaxona.
Fonte: Bulário – ANVISA, 2022.

Fármaco: Ácido tranexâmico 250mg 5ml


Indicação: O ácido tranexâmico é destinado ao controle e profilaxia de hemorragias
provocadas por hiperfibrinólise e ligadas a várias áreas, como cirurgias cardíacas,
13

ortopédicas, ginecológicas, obstétricas, otorrinolaringológicas, odontológicas, urológicas e


neurológicas; em pacientes hemofílicos e nas hemorragias digestivas e das vias aéreas.
Fonte: Bulário – ANVISA, 2022.

Fármaco: Dipirona Sódica 500mg/ml


Indicação: Este medicamento é indicado como antitérmico e analgésico.
Fonte: Bulário – ANVISA, 2022.

Fármaco: Omeprazol 20mg


Indicação: Tratamento das úlceras pépticas benignas (gástricas ou duodenais). Os resultados
obtidos na úlcera duodenal são superiores aos obtidos na úlcera gástrica, verificando-se
índices de cicatrização de quase 100% após duas a quatro semanas de tratamento, nas doses
recomendadas. Outra característica resultante dos estudos clínicos foi a eficácia do omeprazol
no tratamento das úlceras resistentes a outros tipos de agentes antiulcerosos, embora seu
papel exato, nessas condições, não tenha sido totalmente esclarecido. Os resultados sobre
úlcera duodenal, com apenas duas semanas de tratamento, evidenciaram níveis de cura
geralmente superiores a 70%, acima dos observados com outros agentes antiulcerosos. A
esofagite de refluxo requer períodos mais prolongados de tratamento. Mesmo assim, após
quatro semanas já foram observados índices de cura superiores a 80%. Devido a suas
características, o omeprazol está indicado também nos estados de hiperacidez gástrica, na
prevenção de recidivas de úlceras gástricas ou duodenais e na síndrome de Zollinger-Ellison.
O omeprazol também é indicado no tratamento de erradicação do Helicobacterpylori em
esquemas de terapia múltipla e na proteção da mucosa gástrica contra danos causados por
antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) e também na esofagite de refluxo em crianças com
mais de um ano de idade.
Fonte: Bulário – ANVISA, 2022.

Paciente passou por transfusão sanguínea (05/10/2022):

Hemocomponente Volume (ML)


Volume (ML)
14

PFC 243
PFC 229
CH 244
CH 244
15

4. SISTEMATIZAÇAO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

4.1 Histórico de Enfermagem (Anamnese e Exame Físico)

06/10/22, às 14:00 hrs, I.T.S.S, sexo feminino, natural de Santarém – PA, em leito de
estabilização, acamado, inconsciente, taquicardica, hipotensa, ictérica, eupneico entregue em
ventilador mecânico. Trazido pelo SAMU em 05/10/22, deu entrada no HMS às 08:30 da
manhã inconsciente em O2, sem resposta verbal, apresentando vários ferimentos por arma
branca em região cervical e em mão esquerda com sangramento excessivo (ativo) em orifícios
das lesões, intubada mantida em ventilador mecânico. Ao exame físico pele pálida, cabelos e
couro cabeludo limpos e íntegros, cavidade auricular com ausência de surjidade, cavidade nasal
com resquícios de sangue e sonda nasogástrica nº16, cavidade oral com presença de tubo
orotraqueal, pescoço com presença de curativo oclusivo em lado esquerdo, tórax expansivo,
assimétrico com ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares presentes, ausculta cardíaca
em 2 tempos sem sopros, abdômen plano com ruídos hidroaéreos presentes, genitália não
visualizada, MSD sem anormalidades visíveis, MSE com acesso venoso salinizado em região
braquial e curativo oclusivo em mão, MID com acesso central em veia femural, MIE sem
anormalidades visíveis, EVI: diurese presentes em sonda vesical de demora 200ml fazendo uso
de frauda, alimentação nutricional em dieta zero, aos SSVV: PA: 150 x 110 mmhg, FC:
114bpm, Pulso fino e forte, FR: 16 rpm, SaO2: 98%, Rass: 4, Braden: 8, risco alto e FUGULIN:
35, cuidados intensivos. Segue aos cuidados de enfermagem. Ac Enf Mayara Reis – UNAMA.

4.2 Diagnósticos de Enfermagem, Resultados esperados, implementação de enfermagem

De acordo com o NANDA (2020 – 2023) identificam-se os seguintes Diagnósticos:

1. DE: (Domínio:04 / Classe:4 / Código:00033): Ventilação espontânea prejudicada


relacionado a oxigenação inadequado devido a trauma aberto evidenciado por uso de tubo
orotraqueal em ventilador mecânico invasivo.

R: Paciente apresentará ventilação espontânea prejudicada melhorada durante todo o período


de internação.

PE: Realizar a monitorização dos parâmetros ventilatórios: modalidade, FiO2, volume corrente,
frequência do aparelho e total, PEEP, pressão suporte. (Tec, enf – Continuamente)
16

PE: Promover depuração efetiva da via aérea 1 vez ao dia a cada 24h: avaliar presença de
secreções através da ausculta pulmonar a cada 2 horas; realizar aspiração traqueal e oral cada
vez que for detectada através da ausculta a presença de secreções excessivas; Hiperoxigenar
antes e depois de aspirar; (Enf, 8h)

2. DE (Domínio:04 / Classe:4 / Código:00267): Risco de pressão arterial instável


evidenciado por hipotensão e taquicardíaca.

R: Paciente terá risco de pressão arterial instável minimizado durante todo o período de
internação.

PE: Realizar o Eletrocardiograma 2 vezes ao dia, afim de detectar possíveis anormalidades nas
amplitudes das ondas. Onda P presente, ritmo sinusal, intervalo PR, complexo QRS e eixo
elétrico. (Enf, 8h – 15h)

PE: Aferir a pressão arterial de 2/2horas e frequência cardíaca. Atentar para sinais de
hipotensão/hipertensão e comunicar a equipe. (Tec)

PE: Administrar medicação referente a pressão arterial de acordo com o horário e a prescrição
médica; Observar os efeitos adversos das medicações em via endovenosa.

3. DE: (Domínio:4/ Classe:4/ Código:00029): Diminuição do débito cardíaco relacionado


ao trauma aberto evidenciado por perda excessiva de sangue (ativo) e taquicardia.

R: Paciente apresentará diminuição do débito cardíaco melhorado em até 24horas.

PE: Administrar hemocomponente conforme prescrição médica. Atentar para horário. (Tec,
Enf)

PE: Verificar os sinais vitais antes de iniciar a administração do hemocomponente, após 15min
do início e a cada 1 hora até o término da transfusão. (Téc)

PE: Monitorar oximetria e pulso de 2/2 horas e registrar os valores em prontuário. (Téc, 8h-
10h-12h-14h-16h-18h-20h-22h-24h)
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4. DE: (Domínio:11/ Classe:2/ Código:00046): Integridade da pele prejudicada


relacionado ao trauma aberto evidenciado por ferimentos perfurocortantes por arma branca.

R: Paciente apresentará integridade da pele prejudicada melhorada em até 24horas.

PE: Realizar curativo oclusivo em feridas operatórias, utilizando gaze e SF 0,9% em jato, do
mais contaminado para o menos contaminado, distal para proximal, com movimentos
unidirecionais 1 vez ao dia a cada 24h. Limpar as feridas e a pele, fechar com gaze e
esparadrapo, se necessário utilizar a atadura. Registrar em prontuário a avaliação das lesões
quanto ao tamanho, causa, infecção, evolução, fase da cicatrização, margens, pele adjacente,
exsudato, sinais flogísticos (calor, rubor, edema, dor e limitação funcional), o procedimento e
materiais utilizados. (Téc, Enf) (8h)

4.5 Avaliação da assistência

Os diagnósticos não foram implementados devido a transferência da paciente para


Unidade de Terapia Intensiva – UTI do Hospital Regional do Baixo Amazonas – HRBA.
18

5 REFERÊNCIAS

ABCMED, 2022. Ferimento por arma branca. Disponível em:


<https://www.abc.med.br/p/1412870/ferimento+por+arma+branca.htm>. Acesso em: 9 out.
2022.
ARAÚJO, D.D; ARAÚJO, J.E.S; ROTINA DE CUIDADOS AO PACIENTE
POLITRAUMATIZADO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Disponível em:
http://repositorio.unifametro.edu.br/handle/123456789/798. Acesso em: 06, out de 2022.
BRASIL, ANVISA. Agencia Nacional de Vigilancia Sanitária. Bulario Eletronico. Disponivel
em: https://www.anvisa.gov.br. Acesso em: 06, out de 2022

CYRILLOI, R.M.Z; DALRI, M.C.B; CANINI, S.R.M.S; CARVALHO, E.C; LOURENCINI,


R.R. Diagnósticos de enfermagem em vítimas de trauma atendidas em um serviço pré-
hospitalar avançado móvel. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2009;11(4):811-9. Disponível em:
http://www.fen.ufg.br/revista/v11/n4/v11n4a06.htm. Acesso em: 06, out de 2022.
MALESKI, P.S.I.S. CARACTERIZAÇÃO DAS VÍTIMAS DE FERIMENTOS POR ARMA
DE FOGO E ARMA BRANCA ATENDIDAS EM UM HOSPITAL PÚBLICO. Disponível
em:
https://bdm.unb.br/bitstream/10483/23327/1/2017_PaulaShizueInabaDeSouzaMaleski_tcc.pdf
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MARTINS BSS, PIMENTEL CD. Atuação do enfermeiro na assistência ao paciente
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http://revistarebis.rebis.com.br/index.php/rebis. Acesso em: 6, out de 2022.
MARTINIANO, E. C, VIEIRA DO NASCIMENTO, A. M. ., CAMPOS, J. R. E. ., CAMPOS
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Cuidados de enfermagem ao paciente politraumatizado: revisão integrativa. Nursing (São
Paulo), 23(270), 4861–4872. Disponível em:
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MELO ASA, MOREIRA LBM, PESSOA FMC, SAINT-MARTIN N, ANCILOTTI FILHO


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Perfuração por arma branca, 2022. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/. Acesso em 08,
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19

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Disponível em: https://repositorio-
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de 2022.

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