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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU

NÚCLEO DE SAÚDE
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
GERÊNCIA DE ESTÁGIO

RELATÓRIO DE
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

NATAL/RN
2022
THALES HENRIQUE DE OLIVEIRA E SOUSA

RELATÓRIO DE
SUPERVISIONADO II

Projeto de pesquisa desenvolvido ao curso


de enfermagem da Faculdade Maurício de
Nassau como requisito de avaliação da
disciplina estágio supervisionado II, sob a
orientação do (a) professor (a) Dra. Flávia
Danielle Martins Lima.

NATAL/RN
2022
LISTA DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ABREVIATURAS

HGDJM - Hospital Geral Drº João machado


RN - Rio Grande do Norte
SUS - Sistema Único de Saúde
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 05
2. INSTITUIÇÃO ........................................................................................... 06
3. DESENVOLVIMENTO .............................................................................. 07
4. VISÃO CRITÍCA DO SUS E SAE ............................................................ 07
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 08

REFERÊNCIAS ............................................................................................. 09

APÊNDICE

ESTUDO DE CASO
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1. INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado II tem grande valia na conclusão do curso de
enfermagem, pois o académico em enfermagem tem a oportunidade de atuar na rotina
diária do enfermeiro daquela unidade que ele foi designado. Fixando assim os
conteúdos teóricos, outrora, desenvolvidos e aprendidos em sala de aula.
Esse estágio visa direcionar o discente, nas mais diversas situações do dia
adia do enfermeiro de plantão. Podendo assim observar e atuar desde os primeiros
dias de cada paciente, pois é muito rotativo. Podendo assim, observar o paciente
como um todo, sua patologia, a vivencia diária, criando vínculos e aperfeiçoando a
interação interpessoal e psicossocial do enfermeiro com os pacientes.
O estágio supervisionado funciona como um impulsionamento profissional,
dado que podemos por em prática a teoria e aperfeiçoar as habilidades exigidas no
manejo dos procedimentos, pois cada um tem sua complexidade e detalhes que
temos que atentar em cada um.
O Hospital Geral Drº João Machado funciona 24 horas com pronto socorro
psiquiátrico, regulados até o momento pelo Sistema de regulação do SUS. Contando
assim com 70 leitos psiquiátrico (30 masculinos, 30 femininos e 10 leitos para atenção
aos pacientes psiquiátricos com comorbidades) e ainda administra uma residência
terapêutica com14 pacientes remanescentes de leitos de longa permanência. No total
de aproximadamente 200 leitos hospitalares (vasculares. Neurológicos, e gerais).
(HJM/SESAP,2021)
6

2. INSTITUIÇÃO
O Hospital Geral João Machado e está localizado no Bairro de Tirol,
próximo das vilas do exército brasileiro e do parque das dunas, localizado na
Avenida Almirante Alexandrino de Alencar, 1700 - Tirol, Natal - RN, 59015-350.
Ele é o maior hospital psiquiátrico do estado do Rio Grande do Norte.
Este Hospital recebe urgências psiquiátricas de todo estado, pelo
sistema de regulação do Sus, que pode ser proveniente de upas, hospital
gerais, interiores do estado e estado vizinhos. Atendendo não somente
pacientes psiquiátricos, mais pessoas que necessitam de tratamento/ atenção
especial. Foi inaugurado dia 15 de janeiro de 1957 e contou com a presença
do presidente Juscelino Kubitschek.
Com a missão de Oferecer assistência em saúde a pessoa adulta e
idosa em sofrimento agudo e/ou crônico com foco em qualidade e segurança
do paciente, além de formação de profissionais de saúde. E a sua visão de
oferecer assistência em saúde a pessoa adulta e idosa em sofrimento agudo
e/ou crônico com foco em qualidade e segurança do paciente, além de
formação de profissionais de saúde. Baseados nos seguintes valores:
acolhimento, ética, compromisso, transparência, humanização, segurança,
comunicação, inovação.
Entre os anos de 80 e 90 se inicia em Natal o processo de uma reforma
psiquiátrica pela Secretaria de Saúde do município, implementando unidades
assistenciais, CAPS e NAPS, mas, somente em 2005, a política assistencial da
saúde conseguiu o redirecionamento dos recursos financeiros, destinando 60%
do orçamento para o funcionamento de centros voltados para essa causa.
A criação do Sistema Único de Saúde - SUS, a promulgação de Leis
que favorecem o viés assistencialista dando importância e redirecionando os
investimentos em saúde mental, privilegiando o oferecimento de tratamento em
serviços de base comunitária, garantindo a proteção e os direitos das pessoas,
concomitante ao processo de desinstitucionalização nas internações possibilita
a instituição de mecanismos mais eficazes na atenção da pessoa com
sofrimento psiquiátricos, reduzindo assim os leitos psiquiátricos no país.
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Atualmente, o HGDJM dispõe de vagas para internamento nas enfermarias


reguladas pelo Sistema de Regulação, além de atendimento aos pacientes egressos
de internamentos sob o acompanhamento dos médicos residentes em psiquiatria. O
ambulatório do hospital desenvolve atendimentos direcionados ao Programa de Alto
Custo, como também atividades voltadas para o ensino e pesquisa em nível de
residência médica em psiquiatria. (HJM/SESAP,2021)

3. DESENVOLVIMENTO
O estágio supervisionado II deu-se assim através de práticas em curativos,
passagem de sonda nasoenteral, sonda vesical de demora e alívio, que estão
descritos a seguir:

1. Curativos: Meio terapêutico para limpeza e proteção da ferida (GLENN,


2012; PRAZERES, 2009)
2. Sonda: A sonda é um instrumento para ser introduzido em um canal ou
uma cavidade para fins propedêuticos (determinar a presença de estenose,
corpo estranho ou uma outra situação mórbida). Pode ser fina e flexível para
explorar ou dilatar um canal natural ou rígida, geralmente com uma
extremidade pontiaguda, para separar tecidos de dissecação (BRUNNER &
SUDDARTH,1999).

4. VISÃO CRITÍCA DO SUS E SAE


A Unidade de Saúde, de forma imparcial, atende seus pacientes de média e
alta complexidade, conforme os princípios do sus. E de forma integral e universal vem
prestando a assistência a todos que são admitidos. Sem distinção de cor ou raça,
faixa etária, nacionalidade. E até o presente momento regulado pelo SUS.
Conforme analise desde os primeiros dias de estágio na unidade, necessita
de gestores mais ativos e presentes em cada setor, para atender todas a demandas
diárias. Na assistência, se faz necessário e presente uma comissão de curativos, para
ter um atendimento específico para cada paciente. No tocante das distribuições de
leitos e pacientes, deveria ter uma enfermaria, conforme sua patologia. Separando
assim os pacientes que são isolamento de contato dos demais, para ter uma
assistência mais especifica. Orientando assim o acompanhante na observância do
cuidado de seu familiar. Dada a importância da exposição do paciente com o meio
interno e externo. Para que toda assistência venha a ser eficaz e trazendo melhora
para o paciente.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quero agradecer a oportunidade de vivenciar o dia a dia do enfermeiro na assistência
do paciente de média e alta complexidade, conforme a demanda diária, seja ela
administrativa ou na parte técnica, em sua assistência.

“Tu te tornas eternamente responsável, por aquilo de cativas” “Le petit Prince “
9

REFERÊNCIAS
História do Hospital Geral João Machado, Disponível em
:http://www.joaomachado.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=2525
63&ACT=&PAGE=0&PARM=&LBL=Hist%F3ria. Acesso em: 05 out. 2022.

PRAZERES, J. S. Tratamento de Feridas: Teoria e Pratica. Moriá Editora, Porto


Alegre, RS, 2009.

BRUNNER & SUDDARTH. Enfermagem Médico-Cirúrgica (4 volumes) – Guanabara


Koogan, 1999
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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU


NÚCLEO DE SAÚDE
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
GERÊNCIA DE ESTÁGIO

ESTUDO DE CASO
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FRAÇÃO
DE EJEÇÃO REDUZIDA

NATAL/RN

2022
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THALES HENRIQUE DE OLIVEIRA E SOUSA

ESTUDO DE CASO
INSUFICIÊNCIA CARDIÁCA COM FRAÇÃO
DE EJEÇÃO REDUZIDA

NATAL/RN
2022
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 13
2. OBJETIVO ................................................................................................ 13
3. ESTUDO DA PATOLOGIA ....................................................................... 13
3.1 Conceito .............................................................................................. 13
3.2 Fisiopatologia ...................................................................................... 13
3.3 Quadro clínico ..................................................................................... 14
3.4 Diagnóstico.......................................................................................... 14
3.5 Tratamento .......................................................................................... 14
4. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM .............................................................. 14
4.1 Anamnese ........................................................................................... 14
5. EVOLUÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM .............................. 15
6. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM ........................................................ 16
7. PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM .......................................................... 16
8. PROGNÓSTICO ....................................................................................... 16
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 16
10. REFERÊNCIAS ......................................................................................... 17
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1. INTRODUÇÃO
A insuficiência cardíaca (IC) é a via final de muitas doenças que afetam o
coração, o que explica a sua crescente prevalência. A atenção aos pacientes com IC
é um desafio pelo caráter progressivo da doença, a limitação da qualidade de vida e
a alta mortalidade. Recentemente, o número de pessoas vivendo com IC no mundo
foi estimado em 23 milhões. Uma em cada cinco pessoas tem chance de desenvolver
a síndrome ao longo da vida.

No período de 2004 a 2014, foram registradas 301.136 mortes decorrentes de


IC em hospitais públicos brasileiros

A IC é a principal causa de re-hospitalização no Brasil, com elevada

mortalidade em 5 anos, respondendo por cerca de 5% do orçamento


destinado aos gastos com saúde no País (MINISTÉRIO DA SAUDE, 2020)

2. OBJETIVO
Realizar a assistência para o paciente, verificar a conduta necessária
para avaliar a saúde circulatória de um paciente com base nos sintomas.
Realizar o tratamento com base no diagnóstico, conforme a prescrição
medica.
3. ESTUDO DA PATOLOGIA
3.1 CONCEITO

A insuficiência cardíaca é um problema de saúde crônico que ocorre quando


o coração se torna incapaz de bombear o sangue de forma adequada para os outros
órgãos do corpo. Essa condição pode impactar na função pulmonar, renal e hepática.
É uma síndrome complexa, que muitas vezes se desenvolve a partir de outras
condições crônicas. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2022)

3.2 FISIOPATOLOGIA

A Insuficiência cardíaca resulta em alterações hemodinâmicas como redução


do débito cardíaco e elevação da pressão arterial pulmonar e venosa sistêmica. A
suspeita diagnóstica é baseada principalmente em dados de anamnese e exame
físico; os principais sinais e sintomas incluem dispneia, ortopneia, edema de membros
inferiores e fadiga.
14

Alterações eletrocardiográficas e na radiografia de tórax são comuns. De


acordo com a apresentação clínica, exames complementares como dosagem sérica
de peptídeos natriuréticos de tipo B e ecocardiografia trans torácica são bastante úteis
na definição diagnóstica. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020)

3.3 QUADRO CLINICO

falta de ar (dispneia), inchaço dos pés e pernas (edemas em MMII), falta de


energia e cansaço, dificuldade de dormir à noite devido à dificuldade de respirar,
tosse, aumento da frequência e necessidade de urinar à noite.

3.4 DIAGNÓSTICO

A Insuficiência cardíaca é uma síndrome de diagnóstico clínico, baseado em


achados de história patológica pregressa, exame físico e exames complementares.
Entre os meios que auxiliam o diagnóstico estão os escores diagnósticos, a
radiografia de tórax, o eletrocardiograma de repouso, a ecocardiografia e a dosagem
sérica de BNP ou a sua porção N- terminal (NT-proBNP)17. (MINISTERIO DA
SAUDE, 2020)

3.5 TRATAMENTO

O tratamento da insuficiência cardíaca pode ser complexo e envolve ação


coordenada de múltiplos profissionais da saúde, com a adoção de condutas
medicamentosas e não medicamentosas. (MINISTERIO DA SAUDE, 2020)

4. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
4.1 EXAME FISICO

Paciente S. R., 57 anos, branco, autónomo, casado, Paciente foi admitido no


HGDJM, dia 10/09/2022, Paciente refere que há 03 meses iniciou quadro de dispneia
progressiva, inicialmente aos esforços, atualmente em repouso e com dispneia
paroxística noturna e ortopneia associado a edema em MMII e tosse, inicialmente
improdutiva com evolução para produtiva sem expectoração, nega AVE e IAM prévio.
O paciente refere tratamento para HAS, com anlodipino, bisoprolol e furosemida.
Paciente chegou trazido pelo SAMU hemodinamicamente estável em uso de
15

dobutamina 2,5 mcg/kg/min bem perfundido. Vígil e consciente, eupneico em cateter


nasal 5l/min, mantendo boa saturação e sem desconforto, diurese em fralda.

Paciente cardiopata, portador de insuficiência insuficiência cardíaca com


fração de ejeção reduzida cardíaca , insuficiência aórtica moderada/importante,
trombo grande, AE, hipertensão pulmonar grave advindo da UTI, desse serviço, após
período de observação, admitido paciente Hemo dinamicamente estável, sem uso de
DVA, clinicamente bem sem queixas, eupneico em AA, sem desconforto respiratório.

SSVV:

PA: 94-124/60-80 mm/hg | FC: 68-90 BPM | FR: 17-18 IPM | TMAX: 36,0 ºc
SPO2%: 96 %A.A. | DIURESE: Livre | HGT: 112 mg/dl.

5. EVOLUÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM


10/09/2022: foi admitido no HGDJM, unidade da clínica médica 2. foi
realizado exames de rotina. Prescrita medicação para tratamento de hipertensão
arterial sistêmica.
11/09/2022: foi realizado teste rápido de covid-19, conforme protocolo da
instituição, seu resultado foi negativo. Solicitado raio-X de tórax e exames
laboratoriais.
11/10/2022: Paciente foi diagnosticado como Portador de Cardiopatia valvar
com indicação de cirurgia cardíaca (Bentall e de Bono), o mesmo aguardando
cirurgia cardíaca para troca valva até o presente momento.
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6. DIAGNÓSTICO DA ENFERMAGEM
Ventilação espontânea prejudicada, Risco de aspiração, Medo, Ansiedade, Padrão
respiratório ineficaz relacionado a fadiga na musculatura respiratória evidenciado por
dispneia. (NANDA, NIC, NOC, 2018)

7. PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
Oxigenioterapia; Administração de medicamentos, Posicionamento, Nível de medo
(Indicador: medo verbalizado), Nível de ansiedade (Indicador: ansiedade verbalizada).
(NANDA, NIC, NOC, 2018)

8. PROGNÓSTICO
Assistência ventilatória, manter via aérea pérvia. Posicionar paciente para aliviar
dispneia. Encorajar respiração profunda e lenta, mudança de posição e tosse.
Monitorar sinais de fadiga da musculatura respiratória. Iniciar/manter oxigenoterapia
prescrita. Monitorar o estado respiratório e de oxigenação. Risco de aspiração,
Prevenção da aspiração, Precauções contra aspiração, monitorar o nível de
consciência, reflexo de tosse, reflexo de vômito e capacidade de deglutição. Manter
via aérea. Manter sistema de O2 e aspiração das vias aéreas acessíveis para uso
imediato. Aspirar vias aéreas, registrar e comunicar características e quantidade das
secreções. Fazer declarações compreensivas ou empáticas. Utilizar abordagem
calma e tranquilizadora. Escutar atentamente. Permanecer com o paciente para
promover segurança e diminuir o medo. Administrar medicamentos para reduzir a
ansiedade, conforme apropriado. (NANDA, NIC, NOC, 2018)

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluo que no dia 11/11/2022, o paciente S.R, foi diagnosticado como
Portador de Cardiopatia valvar com indicação de cirurgia cardíaca (Bentall e de Bono),
o mesmo aguardando cirurgia cardíaca para troca valva até o presente momento.

Teve uma evolução boa, clinicamente estável, Eupneico em AA, Saturando


dentro do alvo terapêutico, sem desconforto respiratório ou uso de musculatura
acessória, nega precordialgia ou demais queixas, sono, apetite e funções eliminatórias
presentes e preservadas, aos controles não apresente disglicemias ou distermias ou
relato de intercorrências nas últimas 12 horas.
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REFERÊNCIAS
NANDA Internacional. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I: definições e
Classificação 2018-2020. 11th ed. Porto Alegre:
Artmed; 2018. Acesso em: 22 de nov. 2022.

Johnson, M., Mass, M. & Moorhead, S. (org.). Classificação dos Resultados de


Enfermagem
(NOC). (5ª ed.). Elsevier, 2016. Acesso em: 22 de nov. 2022.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Informações de saúde. In: Epidemiológicas e


Morbidade – Brasil – 2017. Disponível em:
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/niuf.def>. Acesso em: 22 de nov.
2022.

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/pcdt/arquivos/2021/portaria-conjunta-
17_18_11_2020_diretrizes-brasileiras-icfer -1.pdf.
Acesso em: 22 de nov. 2022.6.

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