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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO


BACHARELADO EM ENFERMAGEM

ESTUDO DE CASO

MANAUS
2023
1

ANTONIA CRISPIM LACERDA

DIABETES MELITTUS – PÉ DIABÉTICO


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Estudo de Caso realizado no mês de


abril de 2023, na UBS Mj PM Salvio Belota, para
obtenção de nota do Estágio Curricular I, na
disciplina Enfermagem em Saúde Coletiva.

Preceptora: Enfa. Mayara Arguello da Silva

MANAUS
2023
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................ 7
1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE...........................................................................9
1.1História Atual.......................................................................................................9
1.2História Pregressa...............................................................................................9
1.3Exame Físico.......................................................................................................9
2 ALTERAÇÕES IDENTIFICADAS.........................................................................10
3 DISGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM (SAE)5......................................................10
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................12
4.1 Diabetes Melittus..............................................................................................12
4.1.1 Pé Diabético.............................................................................................16
4.2 Hipertensão Arterial Sistêmica.........................................................................19
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................21
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INTRODUÇÃO

O estágio curricular obrigatório se torna uma ferramenta importante da


graduação, pois é nesse momento que ela auxilia no amadurecimento profissional
com o desenvolvimento de experiências práticas. Porém muitas vezes é nesse
período que ele pode ser prejudicado pela falta de oportunidade (NEVES; SANNA,
2012).
O estágio coloca o acadêmico em contato com a realidade da prática. É bem
comum no cotidiano existir o sentimento de medo, de ansiedade, angústia, porém no
decorrer dessa vivência começa a sentir felicidade e prazer pelo o que está fazendo,
garantindo a satisfação no final do dia de querer realmente ter aquela profissão
(NETO et al., 2018).
Nesse sentido, o presente Estudo de Caso Clínico, componente físico teórico
do Estágio Curricular I, da disciplina de Saúde Coletiva tem como principal objetivo a
avaliação unificada sobre o desempenho como acadêmica de enfermagem,
vislumbrando a unicidade das partes teórica e prática em campo de estágio no mês
abril de 2023.
A unidade de saúde escolhida para tal feito foi a Unidade Básica de Saúde
(UBS) Mj PM Salvio Belota que, por sua vez, é caracterizada como um Centro de
Saúde e está localizada no bairro de Santa Etelvina, em Manaus/AM.
A UBS em questão oferta a comunidade local diversos serviços
especializados em saúde dos quais pode-se citar: tratamento odontológico,
regulação de acesso a ações e serviços de saúde, atendimento básico de saúde,
coleta de materiais biológicos, tratamento da tuberculose, pré-natal/parto e
nascimento, tratamento da hanseníase.
A Preceptora direcionada para este campo foi a Enfermeira Mayara Arguello
da Silva, que com seus amplos e vastos conhecimentos teóricos e práticos pode me
envolver, de forma clara e precisa, com as rotinas profissionais, com o processo de
cuidar da saúde como um todo, bem como nos possibilitou um aprendizado profundo
e abrangente, o qual será aplicado em minha carreira profissional.
A vivência experimentada na UBS proporcionou efetuarmos uma análise
sobre o funcionamento da mesma, bem como o fluxo de usuários do local,
oportunizando, ainda, a aquisição de conhecimento sobre o sistema de informação
que é utilizado no atendimento a comunidade, o que oferece agilidade, segurança e
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comodidade, tanto ao profissional envolvido quando ao cliente que busca pelos


serviços.
Nesse ínterim, este estudo de caso clínico foi elaborado tendo como
ferramenta fundamental a Sistematização da Assistência de Enfermagem, a qual
possibilita uma análise bem abrangente sobre o quadro clínico de um paciente
diagnosticado com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Melittus (DM) e
Pé Diabético o qual recebia assistência em saúde no mês de abril, de 2023, na UBS
Mj. PM Salvio Belota.
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) pode ser conceituada como uma
doença crônico-degenerativa de natureza multifatorial, na grande maioria dos casos
assintomática, que compromete fundamentalmente o equilíbrio dos sistemas
vasodilatadores e vasoconstritores que mantêm o tônus vasomotor, o que leva a
uma redução da luz dos vasos e danos aos órgãos por eles irrigados. Na prática, a
HAS é caracterizada pelo aumento dos níveis pressóricos acima do que é
recomendado para uma determinada faixa etária (BRASIL, 2013).
Diabetes Mellitus (DM) que é uma das enfermidades não transmissíveis que
possui uma enorme prevalência nos quadros de saúde de inúmeros países,
desenvolvidos ou não, sendo, também, responsável por uma grande incidência de
complicações agudas e crônicas, limitações severas e grande fator de incapacitação
dos indivíduos acometidos por essa doença (CASTRO et al., 2021).
Assim, este estudo trará uma série de abordagens acerca do quadro clínico
que tem como fonte o paciente acometido pelas patologias acima descritas, o que
permitirá um maior entendimento sobre o quadro geral de saúde do mesmo.
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1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE

ATM, 66 anos, masculino, pardo, natural de São Paulo, residente no bairro


Santa Etelvina, solteiro, aposentado, faz acompanhamento em assistência em saúde
na UBS Mj PM Salvio Belota, sempre acompanhado por seu filho, apresenta quadro
clínico de demência, Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Melittus com evolução
de Pé Diabético com três feridas mistas, sendo duas exudativas e uma necrótica em
MMII E, portador de IRC e dialítico. Foi avaliado pelo médico generalista e
encaminhado para realização de curativos oclusivos e acompanhamento
ambulatorial semanal. SSVV: PA 173x93mmHg; T: 36,1°C; FC: 106bpm; FR: 22 irm;
SPO2: 99%, Dxt 287mgDl.

1.1 História Atual

A paciente apresentou instabilidade no parâmetro glicêmico nas ultimas 48h,


humor agitado, PA variando entre 144x10mmHg e 182x10mmHg..

1.2 História Pregressa

Filho relata que o paciente é renal crônico e dialítico, além de ser portador de
DMe HAS, acamado e demente após episódio de AVE; fumou por mais de 15 anos
havendo parado a prática do tabagismo a cerca de quatro anos. Faz uso de
medicações como Losartana Potássica 50mg, Anlodipino 5mg, Hidroclorotiazida
25mg, AAS 100mg, Sinvastatina 20mg, Omeprazol 40mg, IRU NPH.

1.3 Exame Físico

ATM, 66 anos, masculino, pardo, solteiro, aposentado, assistido na UBS Mj


PM Salvio Belota, demente, desorientado em tempo e espaço, hidratação
insatisfatória, respirando em ar ambiente, acamado, eupneico, afebril, normocorado,
anictérico, acianótico, normocádico, hiperotenso. Estado emocional: agitado e não
colaborativo. Estado nutricional abaixo dos parâmetros normais. Exame Físico:
Cabeça ereta. Crânio norma encefálico sem deformidades ou lesões. Face corada
sem anormalidades ou manchas. Couro cabeludo íntegro sem presença de
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pediculose e seborreias, acuidade visual deficiente – cegueira bilateral, canal


auditivo íntegro. Narinas pérvias sem desvio de septo. Cavidade oral com mucosas
hidratadas, dentição incompleta e sem prótese. Pescoço centrado, sem rigidez de
nuca, traqueia móvel. Tórax sem anormalidades anatômicas, com boa
expansibilidade. AP: Murmúrio vesicular presente, com ruídos em bases bilaterais
leves. ABD distendido, timpânico, com cicatriz cirúrgica mediana sugestiva de
apendicectomia, ruídos hidroaéreos presentes, sem presença de massas,
eliminações (++) em fralda. AC: Bulhas cardíacas normofonéticas, ritmo cardíaco
regular. MMSS: Boa perfusão periférica, tônus muscular diminuido, com amplitude
de movimentos diminuida, fístula em MMSS D. MMII: perfusão periférica bilateral
comprometida, tônus muscular diminuido, amplitude de movimentos restritos, sem
presença de edema; MMII E com duas feridas exudativas e uma necrótica, edema
+/++++ bilateral. Sinais Vitais: SSVV: PA 173x93mmHg; T: 36,1°C; FC: 106bpm; FR:
22 irm; SPO2: 99%, Dxt 287mgDl.

2 ALTERAÇÕES IDENTIFICADAS

Hiperglicemia 287mgDl, PA 173x93mmHg, feridas exudativas e necrótica em


MMII E, perfusão periférica bilateral em MMII comprometida, desidratação, etc.

3 DISGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM (SAE)5

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM


ACHADOS DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Autocuidado ineficaz da saúde relacionado a
Autocontrole da saúde
complexidade do regime terapêutico, evidenciado por
ineficaz
falha em incluir regimes de tratamento na vida diária.
ACHADOS DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Integridade da pele prejudicada relacionada a alteração
Desidratação
no estado hídrico, evidenciado por pele desidratada.
ACHADOS DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
PA 173x93mmHg Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída
relacionado a DM, HAS e IRC, evidenciado por pressão
arterial acima dos parâmetros normais PA
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173x93mmHg
ACHADOS DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
perfusão tissular periférica ineficaz caracterizada por
cor da pele pálida na elevação de membro, alteração
Perfusão periférica em característica da pele, a cor não volta à perna
comprometida quando esta é baixada após 1 minuto de sua elevação;
relacionado ao quadro clínico de diabetes Melittus,
evidenciado por pulsos periféricos diminuídos
ACHADOS DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Estado nutricional abaixo Risco de lesão relacionado a desnutrição ,
do padrão normal caracterizado por perfil emagrecido
ACHADOS DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Risco de lesão por pressão relacionado a desidratação
e a restrição ao leito, associado a alteração na função
Restrito ao leito
cognitiva e a circulação prejudicada, caracterizado por
movimentos diminuídos no leito
ACHADOS DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Regulação do humor prejudicado, caracterizado por
Humor agitado agitação, evidenciado por movimentos abruptos,
associado a doenças crônicas e demência.
ACHADOS DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Integridade da pele prejudicada, caracterizada por
Feridas infectadas alteração da pele, relacionada a pé diabético,
exudativas em MMII E evidenciado por presença de feridas infectadas
exudativas em MMII E5.
ACHADOS DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Risco de glicemia instável, relacionado a monitoração
DXT 287mgDl inadequada da glicemia e falta de adesão ao plano de
controle do diabetes, evidenciado por DXT 287mgDl
ACHADOS DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Risco de volume de líquidos deficiente, caracterizado
por alteração no turgor da pele e pele ressecada,
Poliúria
relacionado a ingesta insuficiente de líquidos,
evidenciado por poliúria
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AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
ATM, 66 anos, masculino, pardo, solteiro, aposentado, assistido na UBS Mj
PM Salvio Belota, demente, desorientado em tempo e espaço, hidratação
insatisfatória, respirando em ar ambiente, acamado, eupneico, afebril, normocorado,
anictérico, acianótico, normocádico, hipertenso. Estado emocional: agitado e não
colaborativo. Estado nutricional abaixo dos parâmetros normais. MMII: perfusão
periférica bilateral comprometida, tônus muscular diminuido, amplitude de
movimentos restritos, sem presença de edema; MMII E com duas feridas exudativas
e uma necrótica, edema +/++++ bilateral. Sinais Vitais: SSVV: PA 173x93mmHg; T:
36,1°C; FC: 106bpm; FR: 22 irm; SPO2: 99%, Dxt 287mgDl. Paciente segue em
regime terapêutico domiciliar diário e ambulatorial diário para realização de curativo
em MMII E e consulta semanal com médico generalista.

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 Diabetes Melittus

O Diabetes Mellitus (DM) é um conjunto de disfunções metabólicas,


caracterizada pela diminuição da secreção de insulina e/ou a perda de eficácia
desse hormônio, assim não exercendo adequadamente seus efeitos (LIMA; LIMA;
OLIVEIRA; FREITAS; et al., 2017).
O DM é uma doença que causa grande impacto para vida do paciente. Ele
está associado a fatores comportamentais, socioeconômicos, idade, escolaridade,
estilo de vida e doenças pré-estabelecidas. Suas complicações repercutem na
diminuição da qualidade de vida, danos psicológicos, mudanças na rotina,
necessidade de apoio da família e gastos econômicos, além de a longo prazo, a
hiperglicemia está associada a complicações microvasculares que levarão a
distúrbios oculares, lesão em rins e nervos, bem como um aumento do risco de
doença cardiovascular (FERREIRA; BRAGA, 2019).
O DM é uma das principais causas de mortalidade e morbidade entre a
população, apresentando complicações que podem acarretar prejuízos na qualidade
de vida do paciente (SERRA; FERREIRA; PASCOAL; ROLIM, 2020).
O DM pode ser classificado distintamente em diabetes tipo 1 ou juvenil e
diabetes tipo 2 ou fase adulta. O diabetes tipo 1 é denominado insulino-dependente
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e transcorre de modo rápido e progressivo acometendo crianças e adolescentes na


faixa etária entre 10 a 14 anos, porém pode advir em qualquer idade. O DM tipo 1
dá-se pelo extermínio das células beta que, fortuitamente acarreto o estágio de
escassez total de insulina, sendo necessária sua reposição para prevenir
cetoacidose, estado de coma e morte (BRASIL, 2016).
O DM tipo 2 emerge na maturidade, ou seja, acima dos 30 anos de idade e é
caracterizado por disformidade na ação e na secreção da insulina. Caso seja
necessária a administração da insulina, faz-se não apenas para prevenir a
cetoacidose, mas também para reparar um quadro hiperglicêmico (BRASIL, 2016).
Fisiopatologicamente, qualquer individuo está diariamente sujeito a oscilações
na concentração plasmática de glicose, pois os níveis glicémicos tendem a aumentar
após uma refeição diminuindo, então, progressivamente durante o intervalo entre
refeições. Apesar das oscilações de concentração, o organismo dispõe de um
complexo sistema de regulação e contra regulação, baseado em hormonas que
previnem situações extremas, mantendo uma concentração adequada de glicose e
assegurando a homeostase do organismo. Assim, Quando o nível de glicose no
sangue aumenta (por exemplo, após uma refeição), a secreção de insulina pelas
células β também aumenta. Esse aumento vai estimular a glicogénese e a glicólise
com consequente produção de glicogénio e piruvato respetivamente. Por outro lado,
quando o nível plasmático de glicose decresce, para além de se desenvolver uma
série de sintomas de alerta são desencadeados mecanismos de contraregulação
que envolvem diferentes respostas hormonais (BARREIROS, 2015).
Inicialmente, a secreção de insulina pelas células β decresce, mas se o nível
glicémico continuar a descer até níveis mais críticos começa e ocorrer um
incremento de secreção da hormona de contraregulação glucagon pelas células α
pancreáticas. O glucagon estimula então a produção hepática de glicose via
glicogenólise (degradação do glicogénio) e via gliconeogénese (conversão de ácido
lático, aminoácidos e glicerol). Quando esta regulação falha surgem as situações de
DM (FANELLI; PORCELLATI; ROSSETTI; BOLLI, 2006).
Os fatores de risco para o DM são: idade maior que 45 anos; sobrepeso
(Índice de massa corporal > 25); obesidade central (cintura abdominal >102 cm para
homens e >88 cm para mulheres, medida na altura das cristas ilíacas); antecendente
familiar (mãe ou pai) de diabetes; hipertensão arterial (>140/90 mmHg); colesterol
HDL >35 mg/Dl e triglicerídeos e <150 mg/Dl; história de macrossomia ou diabetes
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gestacional; diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos e doença


cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica (TAVARES; REIS; DIAS;
LOPES; 2010)
Os sintomas clássicos de diabetes são: poliúria, polidipsia, polifagia e perda
involuntária de peso (os “4 Ps”). Também, outros sintomas que levantam a suspeita
clínica são: fadiga, fraqueza, letargia, prurido cutâneo e vulvar, balanopostite e
infecções de repetição. Algumas vezes o diagnóstico é feito a partir de complicações
crônicas como neuropatia, retinopatia ou doença cardiovascular aterosclerótica.
Entretanto, é importante salientar que o diabetes é assintomático em proporção
significativa dos casos, a suspeita clínica ocorrendo então a partir de fatores de risco
para o diabetes (BRASIL, 2006).
Para um diagnóstico assertivo do diabetes são necessários exames que
atestem o nível de glicose no sangue. Dentre eles, a hemoglobina glicada é o que
faz uma medição do controle glicêmico em um período de 90 dias, o que o torna
confiável por não considerar o nível de glicose pontual. Resumidamente, os testes
laboratoriais mais comumente utilizados para suspeita de diabetes ou regulação
glicêmica alterada são: Glicemia de jejum: nível de Glicemia de jejum glicose
sangüínea após um jejum de 8 a 12 horas; Teste oral de tolerância à glicose (TTG-
75g): o paciente recebe uma carga de 75 g de glicose, em jejum, e a glicemia é
medida antes e 120 minutos após a ingestão; Glicemia casual: tomada sem
padronização do tempo desde a última refeição (BRASIL, 2005).
Pessoas cuja glicemia de jejum situa-se entre 110 e 125 mg/dL (glicemia de
jejum alterada), por apresentarem alta probabilidade de ter diabetes, podem
requerer avaliação por TTG-75g em 2h. Mesmo quando a glicemia de jejum for
normal (< 110 mg/dL), pacientes com alto risco para diabetes ou doença
cardiovascular podem merecer avaliação por TTG.
Os critérios clínicos e laboratoriais para o diagnóstico de diabetes são
resumidos no Quadro 1. A interpretação dos resultados dos exames diagnósticos
para o diabetes e para a regulação glicêmica alterada é apresentada no Quadro 2.

Quadro 1: Critérios laboratoriais para o diagnóstico de diabetes.


Sintomas de diabetes (poliúria, polidipsia, polifagia ou perda de peso
inexplicada)
+ glicemia casual e>200 mg/dL (realizada a qualquer hora do dia,
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independentemente do horário das refeições);


= OU =
Glicemia de jejum e>126 mg/dL*;
= OU =
Glicemia de 2 horas e>200 mg/dL no teste de tolerância à glicose*.
* Devem ser confirmados com nova glicemia.
Fonte: Ministério da Saúde 2005 – Caderno de Atenção Básica

Quadro 2: Interpretação dos resultados da glicemia de jejum e do teste de


tolerância à glicose.
Glicemia em jejum Glicemia 2h após TTG-75g
Classificação
(mg/dL) (mg/dL)
NORMAL < 110 < 140
Hiperglicemia intermediária
Glicemia de jejum
110 - 125
alterada
Tolerância a glicose
140 - 199
diminuída
Diabetes Mellitus E” 126 > 200
Fonte: Ministério da Saúde 2005 – Caderno de Atenção Básica

Quando os níveis glicêmicos de um indivíduo estão acima dos parâmetros


considerados “normais”, mas não estão suficientemente elevados para caracterizar
um diagnóstico de diabetes, os indívíduos são classificados como portadores de
“hiperglicemia intermediária”. hiperglicemia intermediária Como apresentado no
Quadro 2, quando a glicemia de jejum estiver entre 110-125 mg/dL, a classificação
será de glicemia de jejum alterada; quando a glicemia de 2h no TTG-75g estiver
entre 140-199 mg/ dL, a classificação será de tolerância à glicose diminuída
(BRASIL, 2005).
Indivíduos com hiperglicemia intermediária hiperglicemia intermediária
apresentam alto risco para o desenvolvimento do diabetes. São também fatores de
risco para doenças cardiovasculares, fazendo parte da assim chamada síndrome
metabólica, um conjunto de fatores de risco para diabetes e doença cardiovascular.
Um momento do ciclo vital em que a investigação da regulação glicêmica alterada
12

está bem padronizada é na gravidez, em que a tolerância à glicose diminuída é


considerada uma entidade clínica denominada diabetes gestacional. O emprego do
termo diabetes nessa situação transitória da gravidez é justificado pelos efeitos
adversos à mãe e concepto, que podem ser prevenidos/atenuados com tratamentos
imediatos, às vezes insulínicos (BRASIL, 2005).
Quando os níveis glicêmicos de um indivíduo estão acima dos parâmetros
considerados “normais”, mas não estão suficientemente elevados para caracterizar
um diagnóstico de diabetes, os indívíduos são classificados como portadores de
“hiperglicemia intermediária”. hiperglicemia intermediária Como apresentado no
Quadro 2, quando a glicemia de jejum estiver entre 110-125 mg/dL, a classificação
será de glicemia de jejum alterada; quando a glicemia de 2h no TTG-75g estiver
entre 140-199 mg/ dL, a classificação será de tolerância à glicose diminuída.
Indivíduos com hiperglicemia intermediária hiperglicemia intermediária apresentam
alto risco para o desenvolvimento do diabetes. São também fatores de risco para
doenças cardiovasculares, fazendo parte da assim chamada síndrome metabólica,
um conjunto de fatores de risco para diabetes e doença cardiovascular. Um
momento do ciclo vital em que a investigação da regulação glicêmica alterada está
bem padronizada é na gravidez, em que a tolerância à glicose diminuída é
considerada uma entidade clínica denominada diabetes gestacional. O emprego do
termo diabetes nessa situação transitória da gravidez é justificado pelos efeitos
adversos à mãe e concepto, que podem ser prevenidos/atenuados com tratamento
imediato, às vezes insulínicos (BRASIL, 2005).
Para o tratamento do diabetes, de qualquer tipo, é necessário usar
medicamentos antidiabéticos que ajudam a diminuir as taxas de glicose no sangue,
como Glibenclamida, Gliclazida, Metformina ou Vildagliptina, por exemplo, ou
mesmo a aplicação da própria Insulina sintética (SBD, 2021).
Note-se que, tanto no diabetes tipo 1 quanto no tipo 2 é recomendado seguir
uma dieta especial, com ajustes na quantidade de calorias e de glicose, além da
realização de exercícios físicos, como caminhadas, dança ou ciclismo, por exemplo,
pois fazem com que haja uma melhor captação de açúcar no sangue, assim como
uma maior sensibilidade do organismo à insulina (SBD, 2018).

4.1.1 Pé Diabético
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São diversas as complicações relacionadas ao pé diabético e estas, por sua


vez, são evidenciadas por lesões nos pés, consequências vasculares periféricas,
neurológicas e infecções, como por exemplo a neuropatia decorrente de micro e
macrovasculopatias e aumento da susceptibilidade associadas às alterações
biomecânicas, que levam a deformidades e insensibilidades, sendo isto como a
perda da sensação protetora, ocasionando ataxia. As complicações vasculares
periféricas são relacionadas a pequeno trauma resultando em dor e úlcera
isquêmica, apesar de isquemia e neuropatia severa, por vezes os sintomas podem
estar ausentes (MILECH et al., 2016).
Então, umas das maiores complicações evidenciadas nesse estudo é o Pé
Diabético definido como a presença de ulceração, infecção e/ou destruição de
tecidos profundos associados a irregularidades neurológicas e a múltiplos níveis de
doença vascular periférica em pessoas com DM. Produz deformidades na anatomia
e fisiologia dos pés, no entanto, as alterações da anatomia dos pés gera o
aparecimento de pressão nas proeminências ósseas e, junto ao ressecamento
cutâneo compromete a elasticidade que protege a epiderme levando ao dano da
circulação e, consequentemente tornando a cicatrização lenta e indevida. Em
associação a essas complicações acrescem o risco de lesões nos pés, podendo
evoluir para desfechos mais graves, como por exemplo, as amputações dos
membros inferiores (DUARTE, 2011).
Os fatores de risco que podem estar relacionados as lesões no pé incluem:
neuropatia, devido a deficiência sensitivo-motora, trauma por andar descalço ou
calçado impróprio, cortes nos pés por perfuro cortantes, calos, rachaduras, condição
social baixa, negligência ao tratamento e falta de prevenção (SANTOS;
CAPIRUNGA; ALMEIDA 2013).
No entanto, o exame periódico dos pés permite identificar previamente
situações de risco, possibilitando assim o tratamento cabível e, principalmente a
prevenção de um número significativo de complicações do Pé Diabético (BRASIL,
2013).
A Organização Mundial de Saúde e a Federação Internacional de Diabetes
alertam para este problema e declaram que mais da metade das amputações
poderiam ser evitadas com a adequada detecção durante a assistência ao paciente
acometido com DM (SANTOS; CAPIRUNGA; ALMEIDA 2013). Já de acordo com a
Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) abordado por Milech et al. (2016), a
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avaliação dos pés ainda não é uma prática implantada por todos, pelo menos 65%
dos portadores de DM, informaram que nunca tiveram seus pés avaliados.
No diagnóstico de enfermagem utiliza-se a classificação de Wagner em uma
escala de zero a cinco para baixo e alto risco, com variação das características,
desde a lesão ulcerada até a gangrena com indicação à amputação do pé. A
Classificação de Wagner é empregada pela enfermagem na categorização das
lesões de pé diabético, consiste em: Grau 0: pé em risco, presença de fissura
interdigital; Grau 1: infecção superficial micótica e/ou bacteriana leves; Grau 2:
infecção profunda, atingindo tecido celular subcutâneo, tendões e ligamentos, sem
osteomielite; Grau 3: Infecção profunda, com abscesso na região média do pé, com
tendinite ou sinovite (inflamação de tecido que encobre as articulações) purulentas e
osteomielite; Grau 4: infecção e gangrena localizada em dedos, região plantar
anterior e calcanhar; Grau 5: infecção e gangrena (SANTOS; CAPIRUNGA;
ALMEIDA, 2013).
Não obstante, para Santos et al., (2011), é imprescindível avaliar
sensibilidade quanto a proteção e tátil utilizando o estesiomento de 0,05 g em 10
regiões do pé: primeiro (ponto 1), terceiro (ponto 2) e quinto (ponto 3) dígitos
plantares; primeira (ponto 4), terceira (ponto 5) e quinta (ponto 6) cabeça dos
metatarsos plantares; laterais esquerda (ponto 7) e direita (ponto 8) do meio plantar;
calcâneo (ponto 9) e dorso (ponto 10) entre primeiro e segundo dedos (12). Além do
exame minucioso dos pés deve-se checar aspectos como: higiene, diferenciar
higiene boa, regular ou irregular; tipos de caçados se abertos, fechados; hidratação,
verificar possíveis áreas de ressecamento, fissuras ou rachaduras; condição
aparente dos pés, observar corte de unha e se há presença de umidade ou micose.
No que concerne os curativos das lesões do pé diabético, o enfermeiro deve
avaliar a ferida com atenção na identificação das estruturas anatômicas, ou seja,
observando os tecidos viáveis de epitelização e granulação, como também os
tecidos não-viáveis referente a necrose seca e tecido úmido. Lembrando que a troca
do curativo deve ser efetivada todos os dias com técnica estéril e a escolha das
coberturas devem ser feitas de acordo com a dominância do tecido e a prioridade do
tratamento prescrito (BRASIL, 2016).
Sobre o processo do autocuidado no aspecto contributivo por parte do
paciente perante a prevenção/tratamento, Andrade et al. (2010) designa que os
principais fatores que interferem nos métodos preventivos quanto às orientações do
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autocuidado sem sucesso são: a idade avançada; o estilo de vida com relação às
crenças e condições socioeconômicas; o controle glicêmico ineficaz voltado às
dificuldades ligadas aos portadores da obesidade e hipertensão arterial; tabagismo;
inacessibilidade ao serviço de saúde e negligência profissional.
Nessa situação, o enfermeiro precisa prover ações educativas para nortear
esses pacientes de que há possibilidade de prevenção além de sensibilizá-los
quanto a importância dos cuidados com os pés até mesmo quanto ao simples uso
de meias de algodão, sem elásticos e costura, pois são acolchoadas e reduzem a
fricção, o cisalhamento, além de absorver o suor, desviando do surgimento de
micoses, uso de sandálias confortáveis, não aplicar álcool nos pés. Quanto ao corte
das unhas orientar deixá-las em linha reta (CUBAS et al., 2013).
A abordagem educativa junto aos profissionais de saúde e aos pacientes com
DM, incluindo o exame diário dos pés que pode identificar precocemente as
deformidades, possibilitam o tratamento oportuno e evitam a vulnerabilidade de
complicações. Por isso acredita-se que atividades organizacionais de avaliação e
consulta de qualidade as pessoas com DM focando nas lesões de Pé Diabético
reduzem as taxas de amputações, assim, dadas ao índice elevado desta
complicação e da gravidade na população com DM, torna-se imperativo que as
equipes de saúde priorizem este cuidado (BRASIL, 2016).

4.2 Hipertensão Arterial Sistêmica

A doença cardiovascular é a primeira causa de morte relacionada nas


sociedades ocidentais, sendo a hipertensão uma das três principais doenças
responsáveis. O crescimento progressivo na prevalência das doenças
cardiovasculares impõe a necessidade de se desenvolver e implementar estratégias
populacionais de prevenção dos múltiplos fatores de risco que levam a desfechos
primários relacionados (OMS, 2018).
A Hipertensão Arterial é definida quando há persistência de pressão arterial
sistólica acima de 135mmHg e diastólica acima de 85mmHg, sendo hoje
considerada um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e
cerebrovasculares. Atualmente, é considerada um dos mais importantes fatores de
risco para doença cardiovascular, por apresentar alta prevalência e por ter forte
relação de risco com eventos cardiovasculares fatais e não fatais, sendo essa
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relação contínua, positiva e independente de outros fatores. Por tratar-se de uma


patologia oligossintomática e, às vezes, assintomática acaba sendo de difícil
diagnóstico ou ocorrendo de forma tardia, quando já existem outros
comprometimentos. A hipertensão arterial é responsável por cerca de 40% das
mortes por acidente vascular cerebral e 25% das mortes por doença coronariana,
sendo essa porcentagem proporcional aos valores pressóricos (BRASIL, 2013).
A pressão alta acomete uma em cada quatro pessoas adultas no Brasil e
está presente em torno de 5% das crianças brasileiras. Após os 60 anos de idade,
estima-se que mais de 50% da população do país tenha pressão alta. Ela é
responsável por 40% dos casos de infarto, 80% de derrames e 25% de insuficiência
renal terminal (SBC, 2006).
A hipertensão atinge o coração, os rins, o cérebro e os vasos sanguíneos.
Os vasos são recobertos internamente por uma fina camada que pode ser
machucada quando o sangue circula com pressão elevada. Em longo prazo, isso
pode ocasionar o endurecimento, estreitamento, entupimento e até o rompimento
deles (BRASIL, 2013)..
Entre as causas externas para essa enfermidade estão pré-disposição
hereditária, idade (envelhecimento), etnia (negros são mais propensos a serem
hipertensos) e peso (obesidade é um fator de risco). Falta de exercícios físicos, má
alimentação, consumo excessivo de sal e de álcool, tabagismo e estresse são
fatores internos que favorecem o desenvolvimento da hipertensão (NUNES, 2010).
17

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O ensino dentro da enfermagem pode impactar diretamente as ações de


saúde. Formar profissionais de enfermagem pode ser complexo quando muitos têm
necessidades de aprendizagem ainda na educação básica dentro da teoria, fato que
pode interferir na formação e consequentemente na qualidade do cuidado.
O estágio curricular obrigatório é de suma importância para a formação do
futuro profissional de enfermagem, mesmo que existam dificuldades para o
aprendizado é nesse período que o aluno adquire as habilidades técnicas da
profissão.
O enfermeiro é o profissional na área da saúde que está presente em todas
as unidades, sejam elas posto de saúde, hospital e similares. Sua atuação está
centrada no cuidado integral que vai desde a promoção até a reabilitação da saúde
do indivíduo. É considerado um membro da equipe capaz de identificar problemas e
decidir brevemente soluções para os mesmos, através de seu conhecimento teórico
e prático referente aos agravos de saúde existentes.
Durante a formação do enfermeiro, ele aprende a trabalhar em todos os
lugares possíveis, porém, percebe-se que é necessário um maior preparo dos
acadêmicos para atuarem nos serviços de urgência e emergência, uma vez que
percebe que seu papel pode ser confundido com os demais membros da equipe pois
em muitas situações os enfermeiros realizam atendimentos e procedimentos que
não são de sua competência técnica, mas em caso de emergência vida ou morte
estão respaldados a realiza.
É intrigante que lesões nos pés normalmente evitáveis incluem-se, até hoje,
dentre as complicações mais recorrentes ocasionadas pelo DM, ainda que em um
âmbito de ampliação assistencial com vários protocolos existentes voltado ao
cuidado do paciente acometido com doenças crônicas.
Nesse cenário a Hipertensão Arterial Sistêmica também se enquadra, pois
com cuidados simples como uma alimentação adequada e a prática de exercícios
físicos pode retardar e/ou até mesmo evitar o surgimento dessa patologia.
Assim, o enfermeiro está diretamente ligado a promoção e a recuperação da
saúde do paciente.
Logo, para uma melhor atuação e realizar um atendimento adequado são
necessárias algumas ações como: aperfeiçoar a formação que esses profissionais
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recebem em sua graduação, ampliar os campos de prática durante a graduação,


bem como aprofundar o conhecimento teórico e, após o término da graduação,
realização de cursos e especializações e também residência para que, assim, o
profissional esteja melhor habilitado atuar em diversas situações de sua profissão
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