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Autores:
Oliveira de Azeméis
outubro, 2022
ENFERMAGEM - SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO
Orientador do Trabalho:
Oliveira de Azeméis
outubro, 2022
ÍNDICE
Este trabalho foi desenvolvido segundo o caso da Sr.ªM. (caso 3), atribuído pelo
professor. A mesma deu entrada no serviço de cirurgia geral pelo motivo de neoplasia
maligna do reto na cama nº313.
A fim de podermos realizar a tomada de decisão foi imprescindível a colheita de
dados, e essa só foi possível após a realização da entrevista, exame físico e a utilização de
algumas escalas como a de Barthel, Tinetti, Morse, escala numérica da dor, Glasgow e
Lysholm.
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Após a interpretação dos dados e relatos da Sr.ª M. foi nos permitido fazer os
seguintes diagnósticos de enfermagem: Obstipação, Potencial para melhorar conhecimento
sobre Hipertensão arterial, Potencial para melhorar o conhecimento sobre o regime
terapêutico, Capacidade que o utente possui para gerir o regime medicamentoso, Potencial
para melhorar o conhecimento sobre regime dietético, Risco de Queda, Autocuidado
dependente grau elevado a vestir-se, despir-se, transferir-se e deambular, Potencial para
melhorar o conhecimento do prestador de cuidados sobre colostomia, Potencial para melhorar
o conhecimento do utente sobre colostomia, Potencial para melhorar a ansiedade no
pré-operatório, Potencial para melhorar o stress no pré-operatório, posto isto, conseguimos
implementar intervenções de enfermagem que levassem à melhoria da condição da utente.
Os objetivos que foram traçados para este caso foram a instrução de hábitos de vida
favoráveis, promoção da independência e melhorar a condição de saúde que trouxe a utente
ao estabelecimento de saúde. A principal finalidade deste trabalho, consiste em, rever a
literatura de forma a tentar compreender melhor a neoplasia no reto e como esta vai afetar a
qualidade de vida da nossa cliente, pós-alta hospitalar. Visto que, face à situação atual, a
cliente após a operação vai ficar com uma colostomia intestinal.
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3. REVISÃO DE LITERATURA
Este capítulo foi construído tendo por base a leitura e análise de documentos que se
constituíram como fundamentais para a compreensão e justificação do tema, mobilizando não
só livros e documentos institucionais, nacionais e internacionais, mas também artigos
científicos pesquisados através de plataformas.
2.2. DISLIPIDEMIA
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O colesterol sanguíneo é transportado por dois tipos de lipoproteínas: de alta
densidade (HDL ou "bom" colesterol) e as de baixa densidade (LDL ou "mau" colesterol). Os
triglicerídeos são transportados por lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL).
As dislipidemias podem envolver diversos tipos de moléculas, como as de alta
densidade ou as de baixa densidade. As primeiras transportam o colesterol dos tecidos para o
fígado. As segundas permitem que o colesterol se misture com a água em torno das células e
na corrente sanguínea. Portanto, um excesso de lipoproteínas de baixa densidade é prejudicial
para a saúde, acontecendo o contrário com as de alta densidade, por serem capazes de
remover o colesterol das artérias.
A presença de uma dislipidemia afeta a qualidade global de saúde, contribuindo para
o espessamento e rigidez das artérias, sobretudo se não for devidamente acompanhada e
tratada. Como não origina sintomas durante anos, a doença pode evoluir para um enfarte do
miocárdio ou para um Acidente Vascular Cerebral.
A doença pode ter origem genética (primária) ou adquirida (secundária). Existem
diversos fatores que podem contribuir para níveis anormais de lípidos. Pode ocorrer devido a
uma tendência genética, a uma dieta com níveis elevados de colesterol, gorduras saturadas e
álcool, a um estilo de vida sedentário, à idade e ao género. De facto, o colesterol tende a
aumentar com a idade, as mulheres apresentam níveis mais reduzidos, embora aumentem
após a menopausa. Existem outros elementos de risco, como o tabaco e a obesidade.
Na abordagem terapêutica das dislipidemias os médicos devem promover
intervenções no estilo de vida, adequadas a cada pessoa, considerando-se nomeadamente a
adoção de uma dieta variada, nutricionalmente equilibrada, rica em legumes, leguminosas,
verduras, frutas e pobre em gorduras (totais e saturadas); a prática regular e continuada de
exercício físico, 30 a 60 minutos, quatro a sete dias por semana; o controlo e a manutenção de
peso normal, isto é, índice massa corporal igual ou superior a 18,5 mas inferior a 25; e
perímetro da cintura inferior a 94cm, no homem, e inferior a 80 cm, na mulher; a restrição do
consumo excessivo de álcool (máximo 2 bebidas/dia); a diminuição do consumo de sal (valor
ingerido inferior a 5,8 g/dia); a cessação do consumo de tabaco.
O tratamento médico da dislipidemia pode ser importante e pode incluir
medicamentos como as estatinas, os inibidores da absorção do colesterol ou niacina. Os
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objetivos terapêuticos variam em função do perfil de cada doente e são sempre avaliados pelo
profissional de saúde.
(PubMed, 2003)
(Revista Portuguesa de Cardiologia, 2013)
A diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica crónica, que pode ter várias
causas e que resulta de várias alterações fisiopatológicas que conduzem à elevação
permanente da glicemia (concentração de açúcar no sangue).
A diabetes tipo 1 é muito menos frequente e resulta essencialmente da destruição
súbita e irreversível das células pancreáticas, geralmente por inflamação autoimune.
Na diabetes tipo 2 o pâncreas produz insulina em quantidade insuficiente ou não é
capaz de produzir nenhuma quantidade de insulina. Quando o organismo não responde
adequadamente à insulina, há uma condição de "resistência à insulina".
Fatores de risco modificáveis: hipertensão arterial, obesidade, privação de sono,
sedentarismo e tabagismo .
Fatores de risco não modificáveis: doenças do pâncreas ou doenças endócrinas,
história familiar, recém-nascido com peso superior a quatro quilos, género e idade.
Os diabéticos tipo 1 fazem tratamento com insulina (insulinoterapia), que é
administrada várias vezes por dia por via subcutânea desde o início da doença. Esta deve ser
feita a par de uma vigilância correta da glicemia e de uma alimentação saudável e prática de
exercício regular.
Os diabéticos tipo 2 controlam a glicemia com antidiabéticos orais. Por vezes não é
necessária qualquer medicação já que, neste tipo, é possível controlá-la com a adoção de um
estilo de vida saudável, restrição de alimentos hipercalóricos, fracionamento alimentar,
prática de exercício físico, medicamentos que facilitam a ação da insulina, e em determinados
casos ou fases mais avançadas da doença, por administração de insulina (se o tratamento com
antidiabéticos orais não for capaz de atingir os objetivos esperados). A perda de peso é
fundamental para estes doentes.
(Direção Geral de Saúde, 2011)
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2.4. ANEMIA
O cancro do cólon e o cancro do reto são dois dos tipos de cancro mais comum nos
homens e nas mulheres.
O cancro que tem início no cólon, chama-se cancro do cólon e o cancro que tem início
no reto, chama-se cancro retal. O cancro que afeta qualquer um destes órgãos pode, também,
ser chamado de cancro colorretal. A diferença entre cólon e reto está na localização
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anatómica e na necessidade de tratamento diferente, no entanto, a biologia tumoral é a
mesma. O cancro do cólon e reto começa frequentemente num pólipo, que é um crescimento
anómalo de tecido epitelial na parede do intestino. Nem todos os pólipos se transformam em
cancro. Os pólipos podem ser removidos antes de malignizar. Se forem identificadas células
malignas no polipo removido mas que não invadam outras camadas do órgão, o doente pode
ficar curado. Quando os pólipos não são removidos e sofrem transformação em cancro, as
células tumorais podem invadir as várias camadas do órgão e disseminar-se pelo organismo.
A este processo dá-se o nome de metastização.
As opções terapêuticas para o cancro do reto dependem de vários fatores, mas podem
incluir quimioterapia, radioterapia, cirurgia e técnicas endoscópicas.
O tratamento pode iniciar-se por cirurgia, quimioradioterapia ou radioterapia,
consoante a localização e o estadio do tumor. Se este desaparecer com a radioterapia ou se
todo o tecido invadido for removido durante a cirurgia, o tratamento pode ser curativo.
A cirurgia é efetuada através de uma incisão mediana (laparotomia) ou através de
quatro pequenas incisões (laparoscopia) no abdómen. A cirurgia para remover a totalidade ou
parte do reto é denominada de ressecção do reto.
Na ressecção anterior alta do reto é removido o cólon sigmóide e a porção superior do
reto. Na ressecção anterior baixa do reto é removido o cólon sigmóide e a totalidade do reto.
Poderá também ser necessário realizar um estoma para eliminação das fezes e dos
gases. Pode ser uma ileostomia (se for no intestino delgado) ou uma colostomia (se for no
cólon). O estoma pode ser temporário ou definitivo.
Nos casos em que o tumor é muito baixo (muito perto do canal anal ou no próprio
canal anal) terá de ser realizada uma cirurgia chamada ressecção abdomino-perineal. Neste
caso, o ânus é encerrado e faz-se um estoma definitivo.
Nalguns casos, devido à localização do tumor, poderá ser necessário remover parte da
vagina e/ou do útero e ovários, no caso da mulher, ou a próstata, no homem. Por vezes, a
decisão sobre o tipo de cirurgia só pode ser tomada durante a operação. O novo tubo
digestivo terá um funcionamento parecido com o normal, mas poderá ter dejeções mais
frequentes. A alimentação deverá ser variada e adaptada à nova condição. O período de
internamento varia entre 4 e 7 dias, mas pode ser mais demorado. Quando o intestino demora
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a começar a funcionar, pode ter de receber nutrição por uma veia até que a pessoa consiga
alimentar-se e hidratar-se normalmente
(ECCO, 2017)
2.6. PATOLOGIA OSTEOARTICULAR
A osteoartrose, ou simplesmente artrose, pode ser definida como uma doença articular
resultante da falência de vários processos de reparação, face a múltiplas agressões e lesões
sofridas pela articulação. Isto é, ocorre quando a cartilagem que reveste a extremidade dos
ossos se desgasta ao longo do tempo. Esta é um tecido firme e lubrificado que permite o
movimento suave, sem fricção, das articulações. Na osteoartrose esta superfície torna-se
irregular e áspera, aumentando a fricção, podendo evoluir até ao ponto em que os próprios
ossos se movem em contacto direto.
Clinicamente há dor articular, rigidez e limitação da função.
Apesar de poder afetar qualquer articulação do corpo, atinge mais frequentemente as
mãos, joelhos, ancas, ombros e coluna vertebral.
A população em risco é constituída, sobretudo, por pessoas idosas, em particular do
sexo feminino, com obesidade, que têm as articulações sujeitas a sobrecarga devido à
profissão ou por motivos desportivos, que têm alterações anatómicas que afetam a normal
biomecânica articular e os que sofrem de outras doenças articulares e ósseas, incluindo
traumatismos.
Os objetivos do tratamento da osteoartrose são aliviar e, se possível, suprimir as
dores, melhorar a capacidade funcional, isto é, aumentar a mobilidade das articulações
atingidas e evitar a atrofia dos músculos relacionados com as referidas articulações e,
finalmente, impedir o agravamento das lesões já existentes. A osteoartrose não se trata apenas
com medicamentos e fisioterapia.
A osteoartrose não tem, hoje em dia, cura, e o doente deve sabê-lo, mas sem
tratamento, que pode permitir ao indivíduo afetado por esta doença levar uma vida
completamente normal na imensa maioria das causas.
(Direção Geral de Saúde, 2005)
(Today, 2022)
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4. AVALIAÇÃO
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3.2 EXAME FÍSICO
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3.3 PROCESSO PSICOLÓGICO
Transição Saúde/doença: Devido a uma neoplasia no reto a cliente vai ser submetida a uma
recessão anterior do reto e a uma colostomia intestinal.
A cliente encontra-se consciente e aceita a sua condição clínica de forma natural, bem como a
sua família.
Destino pós-alta: Sua residência onde vive com o seu marido
Emocional: Encontra-se emocionalmente estável, tranquila e bastante comunicativa (15
pontos na escala de Glasgow)
Cognição: Consciente e orientada, dentro das suas possibilidades.
Espiritual: N.A
Linguagem: Cliente não apresenta alterações na linguagem.
Ocupações: Cliente reformada, refere que no tempo livre gosta de ver televisão e passar
tempo com família
AÇÃO
Avaliar a aceitação da cliente/família em relação à sua patologia
Avaliar estado emocional da cliente pós cirurgia
Preparar cliente antes da cirurgia, para que esta saiba tudo o que vai acontecer durante a
cirurgia
Realizar ensinos à cliente/família sobre cuidados a ter ao saco de colostomia pós alta
hospitalar
Clarificar dúvidas à cliente/família sobre colostomia
Avaliar a capacidade da cliente/família de executar cuidados no saco de colostomia pós alta
hospitalar, no domicílio.
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3.4 CRÍTICAS
Após a realização da avaliação intrínseca sobre o caso clínico da Sr.M, podemos aferir
que existe alguma carência de dados relevantes para a nossa tomada de decisão.
Verificamos uma desarmonia em relação ao dado da dor, pois no pós-operatório é fisiológico
ter dor. No entanto, a Sr.M refere dor ausente (dor 0 na escala numérica).
Encontramos pouca informação sobre a aceitação da colostomia intestinal, por parte
da cliente. Com isto, não sabemos que implicações a Sr.M terá a nível psicológico e
emocional.
No processo diagnóstico há referência que a cliente ingere bebidas alcóolicas, mas
não especifica/quantifica o seu consumo.
O caso também apresenta falta de informação relativamente aos ideais e crenças
religiosas e espirituais da Srª M.
Para além destas ausências de dados, deparamos com uma incongruência
relativamente à idade da Sr.M. Na colheita de dados a Sr.M é apresentada com 74 anos,
enquanto que no processo diagnóstico mostra-se com 92 anos.
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5. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
Diagnósticos de Enfermagem
Intervenções de Enfermagem:
Data Data
Incentivar a ingestão de líquidos
início: termo:
Planear dieta com fibras (dieta anti obstipante)
Gerir ambiente físico (Promover a privacidade)
Mostrar disponibilidade
Vigiar eliminação intestinal
Avaliar Características das fezes e coloração
Ensino sobre estilos de vida saudáveis
Adequar métodos e utensílios
Vigiar refeição
Vigiar náuseas
Monitorizar Tensão Arterial / Frequência Cardíaca
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Diagnósticos de Enfermagem
Data
Data termo:
início: Objetivos: Promover conhecimento sobre HTA
Data Data
início: Intervenções de Enfermagem: termo:
Data Data
início: Dados de evolução: A cliente refere estar instruída termo:
relativamente à HTA e, posteriormente, ao que está
relacionado com esta. De modo, a conseguir vigiar e
controlar a HTA.
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Diagnósticos de Enfermagem
Data
Data termo:
início: Objetivos: Avaliar conhecimento sobre HTA
Data Data
Intervenções de Enfermagem:
início: termo:
Avaliar se o utente tem conhecimento do que é a HTA
Avaliar se o cliente entende sobre os fatores de risco
Avaliar se o cliente está ciente sobre os benefícios
terapêuticos
Avaliar se o utente tem conhecimento de como controlar a
HTA
Avaliar se o utente sabe como monitorizar a HTA
Data Data
início: termo:
Dados de evolução: A cliente apresenta conhecimentos
referentes aos fatores de risco, benefícios terapêuticos,
controlo, monitorização e sobre o que é a HTA.
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Diagnósticos de Enfermagem
Data Data
Intervenções de Enfermagem:
início: termo:
Instruir/ Ensinar sobre terapêutica
Instruir/ Ensinar sobre mecanismos de ação
Instruir/ Ensinar sobre administração
Instruir/ Ensinar sobre benefícios terapêuticos
Instruir/ Ensinar sobre efeitos adversos da terapêutica
Instruir/ Ensinar sobre advertências da terapêutica
Instruir/ Ensinar sobre interações da terapêutica
Data Data
início: Dados de evolução: A cliente apresenta Hipertensão termo:
Arterial (HTA), controlada farmacologicamente. Posto,
isto, a Sra M. refere ter percebido a explicação
relativamente à dose terapêutica
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Diagnósticos de Enfermagem
Intervenções de Enfermagem:
Data Data
Avaliar se o utente tem conhecimentos sobre a terapêutica
início: termo:
Avaliar se o utente conhece os mecanismos de ação
Avaliar se o utente sabe a forma de administração
Avaliar se o utente sabe os benefícios terapêuticos
Avaliar conhecimentos sobre efeitos adversos da
terapêutica
Avaliar conhecimento sobre advertências da terapêutica
Avaliar conhecimentos sobre interações da terapêutica
Data Data
início: termo:
Dados de evolução: Foi avaliado os conhecimentos da
cliente, relativamente ao regime terapêutico, conclui-se
que esta encontra-se capacitada quanto a este tema.
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Diagnósticos de Enfermagem
dieta
Avaliar conhecimento sobre restrição de sódio na dieta
Avaliar conhecimento sobre aconselhamento dietético
Avaliar conhecimento sobre os riscos de ingestão de
bebidas alcoólicas
Avaliar conhecimento sobre proteínas, cálcio e magnésio
na dieta
Data Data
início: Dados de evolução: A cliente encontra-se orientada termo:
sobre o regime dietético. Percebe a importância de uma
boa alimentação a acompanhar o regime terapêutico, para
um bom controlo da HTA.
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Diagnósticos de Enfermagem
Data
Data termo:
início: Diagnóstico de enfermagem: Risco de queda
Data
Data termo:
início: Objetivos: Prevenir a queda
Intervenções de Enfermagem:
Data Data
Gerir ambiente físico
início: termo:
Manter grades da cama
Monitorizar risco de queda
Instruir sobre o risco de queda
Proporcionar conforto
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Diagnósticos de Enfermagem
Intervenções de Enfermagem:
Data Data
Avaliar condição do alojamento
início: termo:
Ensinar cuidadores/ cliente sobre a prevenção de queda
Vestir, despir e arranjar a pessoa
Instruir/ Ensinar a cliente a utilizar novas técnicas para
vestir-se, despir-se e arranjar-se
Incentivar a pessoa a vestir, despir-se e arranjar-se
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Diagnósticos de Enfermagem
Intervenções de Enfermagem:
Data Data
Avaliar condição do alojamento
início: termo:
Ensinar sobre a técnica de transferência ao doente e ao
cuidador
Promover a capacidade para transferir-se
Ensinar cuidadores sobre a prevenção de queda
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Diagnósticos de Enfermagem
Intervenções de Enfermagem:
Data Data
Avaliar condição do alojamento
início: termo:
Ensinar sobre técnica de deambulação ao doente e ao
cuidador
Promover a capacidade para deambular
Ensinar cuidadores sobre a prevenção de queda
Exercícios de mobilização
Vigiar a pessoa a deambular
Incentivar a pessoa a deambular
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Diagnósticos de Enfermagem
colostomia
Intervenções de Enfermagem:
Data Data
Instruir o cuidador sobre colostomia
início: termo:
Avaliar a capacidade do cuidador otimizar o saco da
colostomia
Treinar o cuidador a executar higiene do saco da
colostomia
Dados de evolução:
Data Data
início: Foi avaliado a capacidade do cuidador, relativamente à termo:
otimização e higienização da colostomia. Este demonstra
estar capacitado.
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Diagnósticos de Enfermagem
Intervenções de Enfermagem:
Data Instruir o utente sobre colostomia Data
início: termo:
Avaliar a capacidade do utente otimizar o saco da
colostomia
Treinar o utente a executar higiene do saco da colostomia
Instruir / Ensinar troca de saco
Treinar troca de saco
Instruir/ Ensinar troca de placa
Treinar troca de placa
Dados de evolução:
Data Data
início: Foi avaliado a capacidade do utente, relativamente à termo:
otimização e higienização da colostomia. E este
demonstra estar capacitado.
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Diagnósticos de Enfermagem
Data
Objetivos: Gerir ansiedade Data termo:
início:
Intervenções de Enfermagem:
Avaliar ansiedade
Avaliar capacidade para gerir ansiedade
Incentivar autocontrole de ansiedade
Data
Ensinar sobre técnicas de relaxamento Data termo:
início:
Executar técnicas de distração
Ensinar técnicas de respiração
Ensinar/instruir cliente sobre o que irá acontecer durante a
cirurgia
Dados de evolução:
Foram retiradas todas as dúvidas relativamente à operação e
Data
ao pós-operatório, de forma a que a cliente se sinta menos Data termo:
início:
ansiosa. Foram realizadas técnicas de relaxamento e foram
instruídos métodos de redução de ansiedade.
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Diagnósticos de Enfermagem
30
6. PROCESSO DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA
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Prescrição: Metoclopramida 10mg EV (12/12h) - 8h/20h
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Prescrição: Midazolam 7,5 mg PO – dose única 2h antes da cirurgia
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Prescrição: Ceterolac 20mg EV (24/24h) – 9h/21h
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Prescrição: Morfina 2mg EV (SOS)
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Prescrição: Cefazolina 1000mg EV (8/8h) – 8h/16h/24h
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Prescrição: Atorvastatina, 10 mg, PO (24/24h) – toma às 19h
Efeitos secundários: Reacções alérgicas que podem incluir elevações na pele (pápulas)
vermelhas, que provocam comichão
Relevância da prescrição no quadro clínico: Usado no tratamento da diabetes mellitus não -
insulino-dependente (DMNID).
Efeitos secundários: distúrbios gastrointestinais tais como náuseas, vómitos, diarreia, dor
abdominal e perda de apetite.
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Prescrição: Hidrocloro tiziada, 50 mg, PO (24h/24h) - toma ao PA
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6.1 CARDEX
Sra. M.
Data
Medicamento/Via de Administração
Hora
19h
Enoxaparina
40mg
(24/24h)
SC
8h
Paracetamol
16h
1000mg
(8h/8h) 24h
Metoclopramida 8h
10mg 20h
(12/12h)
EV
39
Midazolam
7,5 mg
PO
Ceterolac 9h
20mg 21h
(24h/24h)
EV
Morfina
2mg
(SOS)
EV
8h
Cefazolina
16h
1000mg
24h
(8h/8h)
EV
1500ml/dia
EV
40
Atorvastatina 19h
10 mg
(24/24h)
PO
Metformina 8h
500 mg 20h
(12/12h)
PO
Hidroclorotiazida 8h
50 mg
(24/24h)
PO
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7. PENSAMENTO CRÍTICO / REFLEXIVO
Quando refletimos sobre este estudo de caso, tivemos que ponderar e considerar quais
os cuidados de enfermagem que deveríamos de executar, para responder com êxito às
necessidades da nossa cliente, a Sr.M. Uma vez que os nossos cuidados de enfermagem
devem ser centrados no doente, não na doença, e direcionados no controlo da própria doença
e nos seus sintomas associados. Em nenhuma circunstância o nosso foco é a cura.
Segundo Isabel Renauld (2010), o cuidado em enfermagem não é exclusivamente
objetivo, visto que não se limita a fornecer prestações de cuidado ao corpo mas sim um
cuidado de toda a pessoa. Por outras palavras, é aquilo que se quer dizer quando se afirma que
o prestador de cuidados se dirige à pessoa inteira e não apenas a um corpo ou a uma doença.
O cuidado de enfermagem atinge o nível de mediação em que se situa o corpo doente,
ou o corpo carente de cuidados e também a enfermeira ou o enfermeiro. Para que haja um
cuidado eficaz é necessário que o profissional tenha em atenção as implicações éticas e os
princípios éticos de enfermagem. Segundo o código deontológico do enfermeiro, artigo 102º,
o enfermeiro assume o dever de: c) salvaguardar os direitos da pessoa idosa, promovendo a
sua independência física, psíquica e social e o autocuidado, com o objetivo de melhorar a sua
qualidade de vida; e) abster-se de juízos de valor sobre o comportamento da pessoa e não lhe
impor os seus próprios critérios e valores no âmbito da consciência e da filosofia de vida; e f)
respeitar e fazer respeitar as opções políticas, culturais, morais e religiosas da pessoa e criar
condições para que ela possa exercer, nestas áreas, os seus direitos. Segundo o mesmo, artigo
99º, são valores universais a observar na relação profissional: a) a igualdade; b) a liberdade
responsável, com a capacidade de escolha, tendo em atenção o bem comum; c) a verdade e a
justiça; d) o altruísmo e a solidariedade; e) a competência e o aperfeiçoamento profissional.
Para além dos princípios e valores da parte do prestador de cuidados, este tem alguns
deveres a cumprir, de forma a proteger a pessoa que encontra-se sob os seus cuidados. Esses
deveres, segundo o código deontológico, são: atribuir à vida de qualquer pessoa igual valor,
pelo que protege e defende a vida humana em todas as circunstâncias (a) artigo 103º);
respeitar a integridade biopsicossocial, cultural e espiritual da pessoa (b) artigo 103º);
respeitar e possibilitar ao indivíduo a liberdade de opção de ser cuidado por outro enfermeiro,
quando tal opção seja viável e não ponha em risco a sua saúde (c) artigo 104º); assegurar a
continuidade dos cuidados, registando com rigor as observações e as intervenções realizadas
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(d) artigo 104º); considerar confidencial toda a informação acerca do alvo de cuidados e da
família, qualquer que seja a fonte (a) artigo 106º); partilhar a informação pertinente só com
aqueles que estão implicados no plano terapêutico, usando como critérios orientadores o
bem-estar, a segurança física, emocional e social do indivíduo e família, assim como os seus
direitos (b) artigo 106º); respeitar a intimidade da pessoa e protege-la de ingerência na sua
vida privada e na da sua família; (a) artigo 107º); salvaguardar sempre, no exercício das suas
funções e na supervisão das tarefas que delega, a privacidade e a intimidade da pessoa (b)
artigo 107º); dar, quando presta cuidados, atenção à pessoa como uma totalidade única,
inserida numa família e numa comunidade (a) artigo 110º); contribuir para criar o ambiente
propício ao desenvolvimento das potencialidades da pessoa (b) artigo 110º).
Após uma reflexão sobre a dinâmica do grupo notamos que, inicialmente não houve
uma relação efetiva mas, ao ultrapassarmos as adversidades que foram aparecendo,
conseguimos estabelecer uma relação, de forma a construir o que nos foi proposto.
Em relação à disponibilidade do professor Paulo, este atendeu sempre às nossas
questões, com vista a melhorarmos o nosso plano de cuidados.
Ao longo da elaboração deste trabalho adquirimos também um desenvolvimento a
nível de conhecimento e a nível interpessoal.
Diante do exposto, acreditamos que alcançamos o objetivo proposto, uma vez que
demos o nosso melhor enquanto grupo e enquanto elementos.
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8. CONCLUSÃO
Neste estudo abordamos de maneira mais profunda, a questão da patologia neoplasia
no reto e a colocação de uma colostomia intestinal devido à recessão anterior do reto. Para
essa finalidade, procedemos a uma avaliação intrínseca à Srª. M., tendo em conta
antecedentes patológicos associados e relevantes, antecedentes familiares, história de doença
atual, estado emocional, estilo de vida, entre outros. Com o propósito de recolher o máximo
de dados acerca da nossa cliente, para obter um plano de dados, o mais rigoroso possível.
Para qualquer ganho de saúde em relação ao cuidado de enfermagem, é necessário
que todas as intervenções sejam planeadas e executadas de modo a que no estado e
comportamento do utente sejam verificadas as melhorias projetadas anteriormente. E segundo
a OECD (2002) , “Para a monitorização desses ganhos são necessários indicadores, definidos
como fatores ou variáveis quantitativas ou qualitativas, que constituem um meio fidedigno e
simples para tornar um fenômeno mensurável, para ilustrar mudanças associadas a uma dada
intervenção, uma vez que descreve e fornece indícios sobre esse mesmo fenómeno, num
determinado tempo e espaço. Os indicadores possibilitam a avaliação da qualidade e dos
ganhos em saúde e a identificação de oportunidades de melhoria”.
Com o envelhecimento as funções do nosso organismo tendem a diminuir, verificando
um predomínio mais acentuado de aparecimento de neoplasias, contudo é necessário a
prevenção precoce. Visto isto, é importante continuar a insistir e a divulgar esta temática,
para que as medidas de prevenção e de reabilitação sejam cada vez mais eficazes, de forma a
melhorar a qualidade de vida da população sénior.
Neste caso particular foi possível observar os ganhos da Srª. M pois a mesma já
consegue se autocuidar, prevenir das complicações da hipertensão arterial, diabetes mellitus e
consciente de um padrão correto de eliminação intestinal.
Na nossa opinião apesar do caso ter sido desafiante para o grupo deu-nos uma noção
clara e capacidades para o que vai ser o nosso futuro em relação aos ensinos clínicos que
temos pela frente e até para a nossa vida profissional, onde é exigido rigor, competências e
excelência no processo de realização do caso clínico.
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9. BIBLIOGRAFIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
"Associação Portuguesa para o Estudo da Anemia promove ... - SPC." 28 Out. 2019,
https://spc.pt/2019/10/28/associacao-portuguesa-para-o-estudo-da-anemia-promove-informac
ao-sobre-a-anemia-em-doentes-com-insuficiencia-cardiaca/.
Cancela, M. (2010). Revisão das escalas funcionais do joelho com patologia ligamentar.
(Mestrado integrado em Medicina área científica de Ortopedia). Faculdade de Medicina da
Universidade de Coimbra.
IPO Lisboa. (2022). Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil E.P.E.
Alguns tipos de cancro. https://www.ipolisboa.min-saude.pt/ipo/conheca-nos/
45
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Cérebro-Cardiovasculares. Direção-Geral da Saúde.
47
10. ANEXOS
48
ANEXO II - ESCALA DE TINETTI
49
ANEXO III - ESCALA DE MORSE
50
ANEXO IV - ESCALA DE GLASGOW
51
ANEXO V - ESCALA DE LYSHOLM
52
ANEXO VI - ESCALA NUMÉRICA DA DOR
53