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Centro Universitário Estácio de Brasília

ARA0189- Bioquímica Clínica


Prof. Dr. Paulo Henrique R. Martins

Relatório de prática
Discente: Paulo Henrique
Matrícula:202303303599
Data:12/03/2021
Prática realizada: Teste Glicêmico em Jejum

1- Introdução
A diabetes mellitus é a patologia mais comum relacionada ao metabolismo dos hidratos de
carbono. O diagnóstico precoce e o controle eficaz dos pacientes diabéticos são essenciais para
prevenir a cetoacidose e outras complicações decorrentes da hiperglicemia.
O diagnóstico laboratorial do diabetes mellitus (DM) pode ser realizado por meio de glicemia de
jejum, glicemia 2 horas após teste oral de tolerância à glicose (TOTG) e hemoglobina glicada
(HbA1c).
O tratamento adequado é fundamental para garantir a qualidade de vida e a saúde desses
pacientes, sendo crucial considerar os diversos fatores que podem influenciar os níveis de
glicose no sangue, levando em conta a condição fisiológica e a patologia específica de cada
indivíduo.

2 - Procedimento
Primeiro uma das minhas colegas fez a coleta do sangue, após a coleta, realizei, juntamente com os outros
alunos, o balanceamento das amostras para centrifugação e separação do sangue e do plasma, pois
utilizaremos o plasma para realização do teste. Logo após, separamos três tubos, que nomeamos de:
B(Branco), P(Padrão) e D(Desconhecido), respectivamente. Sendo, o tubo B(Branco) composto de 1ml do
Reagente A, o P(padrão) de 10UL da amostra padrão e 1ml do Reagente A e o D(Desconhecido), de 10UL
de amostra do paciente, e 1ml do Reagente. E colocamos em banho-maria por 5m a 37°C ou a 25m.
Os materiais utilizados foi o espectrofotômetro; Micropipeta e pipetas para medir os volumes
indicados; Tubo espectrofotométricas de faces paralelas; Banho-maria 37°C e Relógio.

3 - Resultado
Lemos no espectrofotômetro a 505 nm os resultados a seguir:

Padrão: 0.94
Desconhecido: 0.128

Fizemos os cálculos e chegamos ao índice glicêmico de 136,16.

Analisaram-se com Glicose GOD-PAP Liquid Stable, 120 amostras provenientes de indivíduos
em jejum, pertencentes a ambos os sexos, com idades entre 20 e 45 anos, sem sintomas de
diabetes ou outras doenças. Encontrou-se que o 95% dos resultados cobriram a seguinte faixa:
Soro ou plasma: 70 - 110 mg/dL
A literatura (Tietz, N.W.) faz menção da seguinte faixa de referência:
Soro ou plasma:
Adultos: 74 - 106 mg/dL
Crianças: 60 - 100 mg/dL (3,33 - 5,55 mmol/L)
Neonatos: 1 dia: 40 - 60 mg/dL (2,22 - 3,33 mmol/L)
> 1 dia: 50 - 80 mg/dL (2,78 - 4,44 mmol/L)
Urina isolada recém coletada:
1 - 15 mg/dL (0,06 - 0,83 mmol/L)
Urina de 24 horas:
< 0,5 g/24 horas (< 2,78 mmol/24 horas)

Relatório de prática – Bioquímica Clínica


Centro Universitário Estácio de Brasília
ARA0189- Bioquímica Clínica
Prof. Dr. Paulo Henrique R. Martins

Sendo considerado que nosso paciente não estava em jejum, os valores de referência foram
considerados normais.

4 - Conclusão
Um exame de glicose, que mede a quantidade de açúcar no sangue, é de extrema importância clínica para
o diagnóstico e monitoramento de condições como diabetes mellitus. O resultado desse exame pode indicar
se uma pessoa tem níveis normais de glicose, pré-diabetes ou diabetes. Além disso, o exame de glicose
também pode ser usado para monitorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes e ajudar a prevenir
complicações associadas a níveis anormais de açúcar no sangue, como problemas cardiovasculares,
neuropatia e retinopatia. Em resumo, o exame de glicose desempenha um papel fundamental na avaliação
da saúde metabólica e no tratamento de condições relacionadas à regulação do açúcar no sangue.

5 - Bibliografia

Relatório de prática – Bioquímica Clínica

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