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UNIVERSIDADE PAULISTA

UNIP

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: BIOQUÍMICA METABÓLICA

NOME DO ALUNO: JESSICA PEREIRA CARDOSO DOS ANJOS

R.A: 2199923 POLO: BUENO

DATA: 28/09/2022
Aula 01
Roteiro 01
Título da Aula: DETERMINAÇÃO DA GLICEMIA

INTRODUÇÃO

A glicemia é a concentração de glicose no sangue, que é avaliada a


partir de exames de sangue específicos que detectam se os níveis glicêmicos
estão normais, baixos ou altos. Para uma pessoa ser diagnosticada com
diabetes, é preciso passar pelos exames de hemoglobina glicada e glicemia (DE
CORDOVA et al., 2019).
O aumento dela está diretamente ligado ao consumo de alimentos.
Portanto, deve ser dada prioridade a uma alimentação com carboidratos vindos
de fontes integrais. Assim, eles vão garantir a produção adequada de glicose,
facilitando o controle glicêmico e evitando o diabetes (RODRIGUES, 2011). O
processo da glicose no corpo funciona da seguinte maneira: A partir do consumo
dos alimentos, ela se converte em energia e mantém cada célula do corpo
funcionando. Sem ela, cérebro, coração, rins, fígado e demais órgãos vitais não
conseguem desempenhar bem suas funções. Toda essa energia chega ao nosso
organismo graças ao sistema vascular, que transporta o sangue através das
artérias, veias e capilares (LABTEST, 2011; SANTOS MACHADO et al., 2020).

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Inicialmente, identificamos três tubos de ensaio como, branco, teste e
padrão, conforme o quadro abaixo:
Branco Teste Padrão
AMOSTRA - 20 mL -
PADRÃO - - 20 mL
REAGENTE 1 2 mL 2 mL 2 mL

Após a identificação dos tubos, misturarmos e incubamos em banho-


maria a 37 ºC durante 10 minutos. Lembrando sempre de verificar o nível da
água no banho, a mesma deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos de
ensaio. Após os 10 minutos, levamos as amostras para o espectrofotômetro para
a leitura das amostras. Determinar as absorbâncias do Teste e Padrão em 505
nm (490 a 520), acertando o zero com o branco. A cor deve ser estável por
aproximadamente 30 minutos.

CÁLCULO DA GLICOSE
Glicose (mg/dL)= Absorbância do Teste X 100
Absorbância do Padrão
Glicose (mg/dL)= 0,213 X 100
0,334
Glicose (mg/dL)= 0,637 X 100
Glicose (mg/dL)= 63,77 mg/dL
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Homem de 50 anos, 70 kg, altura 1,60 m, portador de dislipidemia, sem histórico


familiar de DM. Relatou em consulta um serviço de emergência polidipsia,
poliúria, cansaço e cãibras. No exame físico, verificou-se pele seca, “acantosis
nigricans” no pescoço, normotensa e perda de peso de 8 quilos em um mês.
Notou-se hálito cetônico. Discutir como que o exame de glicemia poderá nortear
a consulta médica.
R: Neste exame o médico irá averiguar a possibilidade de uma pré-diabete ou
possivelmente uma diabete. Todos os sintomas, incluindo o hálito cetônico, são
característicos de um indivíduo com diabetes. Isso se deve a necessidade do corpo de
consumir glicose da gordura, devido a falta de insulina.
2. GFD, feminino, 30 anos, acima do peso correto para sua altura, foi fazer a
segunda consulta após ter engravidado. Feito o exame de glicemia em jejum
que teve como resultado 150mg/dl. Discutir o possível diagnóstico e sua futura
dieta alimentar e estilo de vida.
R: Possível diagnóstico de diabete gestacional. A dieta alimentar para indivíduos com
possível diabete gestacional, deve apresentar uma distribuição equilibrada de
micronutrientes, incluindo carboidratos, proteínas, e gorduras fracionadas. O consumo
de alimentos ricos em fibras, como cereais integrais, hortaliças e frutas deve ser
priorizado. As bebidas devem ser consumidas in naturas, e caso não seja possível, o
uso de adoçantes artificiais, como stévia e sucralose são permitidos. As carnes devem
ser magras, se possível priorizar por aves, peixes e proteínas de origem vegetal, como
feijão, lentilha, ervilha, soja e grão-de-bico. A prática dos exercícios traz muitos
benefícios e ajuda no controle da diabete gestacioanal. Além da perda de peso, a
atividade física auxilia no trabalho de parto, que deve ser realizado pela gestante com
recomendação médica e acompanhado por um profissional.
Aula 01
Roteiro 02
Título da Aula: DETERMINAÇÃO DA GLICOSÚRIA

INTRODUÇÃO

A glicose é a principal fonte de energia para as células. A


manutenção da glicemia do sangue é necessária para abastecer de energia
todas as células. O hormônio regulador principal para o metabolismo
intermediario é a insulina, produzida e secretada pelas células β das ilhotas de
Langerhans do pâncreas (REBELO et al., 2012).
Um dos testes utilizados para o controle do diabetes mellitus é a
glicosúria, que detecta a presença de glicose na urina. Os próprios pacientes
portadores da doença podem realizá-lo em domicílio, por isso ele leva a
denominação de automonitorização (SANTOS MACHADO et al., 2020). É um
método de fácil aplicação, barato, rápido e indolor, por isso pode ser usado em
população de baixa renda.
Para o exame de glicosúria, são usadas tiras que mudam de cor,
conforme a presença da glicose, que são comparadas com um padrão. Com a
glicosúria, há maior eliminação de água, com conseqüente aumento do volume
de excreção da urina (poliúria), o que torna a urina mais clara. Ocorrem mais
freqüentemente micções noturnas (SUMITA; ANDRIOLO, 2016).
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Nesta aula recebemos a tira de teste de urina. Emergirmos a fita na


urina, tiramos o excesso e fizemos a leitura colorimétrica usando o padrão de
cores. Realizamos a leitura sempre obedecendo o tempo correto e em seguida
discutimos as influências pré-analíticas como uso de medicamentos.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. M. N. B., sexo feminino, 50 anos, obesa, faz controle para diabetes mellitus
tipo 2. Apresentou A1c (hemoglobina glicada) de 8,5%, apesar da dieta e da
medicação (metformina). Sua pressão arterial era de 160/95 mmHg, colesterol
total (CL–T) 270 mg/ dL, triglicerídeos (TG) 220 mg/dL, HDL 35 mg/dL e LDL
180 mg/dL. Esta paciente poderá ter glicosúria? Por quê? Quais as possíveis
condutas médicas?
R: De acordo com os achados clínicos da paciente, possivelmente poderá ter
glicosúria. Para se ter um diagnóstico exato de diabetes mellitus, o ideal seria realizar
um exame de glicemia de jejum. Porém, pelo resultado da hemoglobina glicada,
pode-se ter um diagnóstico correto, sendo que o valor de referência para este exame
é 1% a 4% para pacientes normais. O tratamento da glicosúria muda de acordo com
a causa do problema, mas é comum que a paciente necessite de alterações na dieta,
fazer o uso de medicamentos antidiabéticos ou insulina.
2. P. L. foi fazer check up de rotina e no exame de urina foi demonstrada a
presença de proteínas (microalbuminúria), além de apresentar glicosúria.
Discutir a relação destes dois achados.
R: Em condições normais, as proteínas de peso molecular maior que o peso da
albumina são retidas no glomérulo, enquanto as proteínas plasmáticas, de baixo peso
molecular, são reabsorvidas no túbulo proximal. Portanto, somente uma pequena
quantidade de proteínas pode ser detectada na urina, sendo que a maioria é a
albumina, devido à sua alta concentração plasmática e peso molecular relativamente
baixo. Desta forma, quando há um aumento da permeabilidade ou lesão glomerular,
a primeira proteína excretada em maior quantidade na urina é a albumina (proteinúria
glomerular). A excreção aumentada de albumina (albuminúria) é um marcador
precoce de doença renal crônica devido ao diabetes, doença glomerular e
hipertensão, entre outros.
Aula 01
Roteiro 03
Título da Aula: DETERMINAÇÃO DE COLESTEROL TOTAL NO SANGUE

INTRODUÇÃO

O colesterol é um dos grandes vilões na luta para manter hábitos


saudáveis na alimentação, isso além de ser prejudicial a saúde e acabar
interferindo na nossa qualidade de vida (CORDOVA et al., 2014).
O exame de colesterol total - também chamado de lipidograma -
mostra os níveis de colesterol e triglicérides na corrente sanguínea. Este exame
de sangue ajuda a determinar o risco de obstrução das artérias por formação de
placas de gordura (aterosclerose) (XAVIER et al., 2013). Colesterol alto
geralmente não causa sintomas, por isso é importante fazer a dosagem
regularmente. O colesterol total é a soma das várias frações de colesterol, ou
seja, a união do colesterol LDL, HDL e VLDL (DE CORDOVA et al., 2019).
Para diagnosticar a hipercolesterolemia, que é o aumento da
concentração de colesterol no sangue, deve ser feito o exame de colesterol total
e frações. A detecção precoce da doença pode prevenir doenças como o infarto
e o acidente vascular cerebral (AVC). Altos níveis de colesterol geralmente não
causam sintomas, por isso é importante fazer o controle regularmente.O valor de
referência desejável para o colesterol total é abaixo de 190 mg/dL. Quando há
o aumento desses níveis, ocorre a dislipidemia (CORDOVA et al., 2014; DE
CORDOVA et al., 2019).
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Inicialmente, identificamos três tubos de ensaio como, branco, teste e


padrão, conforme o quadro abaixo:
Branco Teste Padrão
AMOSTRA - 0,2 mL -
PADRÃO - - 0,2 mL
REAGENTE 1 2 mL 2 mL 2 mL

Após a identificação dos tubos, misturamos e incubamos em banho-maria a 37


ºC durante 10 minutos. Lembrando sempre de verificar o nível da água no banho,
a mesma deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio. Após os
10 minutos, Após a ativação das enzimas, os líquidos dos tubos de ensaios
foram transferidos para cubetas de acrílico e colocadas em equipamento de
espectrofotômetro, com comprimento de onda em 500 nm. O equipamento foi
zerado com o branco e a absorbância da solução padrão apresentou o valor de
0,317 e a solução da amostra apresentou um valor de 0,187.

CÁLCULO DO COLESTEROL
Colesterol (mg/dL)= Absorbância do Teste X 200
Absorbância do Padrão
Colesterol (mg/dL)= 0,187 X 200
0,317
Colesterol (mg/dL)= 0,589 X 200
Colesterol (mg/dL)= 117,98 mg/dL
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Um paciente de 60 anos procura o médico endocrinologista para


acompanhamento de seu tratamento de diabetes mellitus tipo 2. Parou de
fumar há pelo menos 30 anos. Já faz uso de metformina e atorvastatina. Sua
PA: 138 x 84 mm Hg, está acima do peso para seu biotipo e tem cintura 140
cm. Seus exames mais recentes apresentam: Glicose: 116 mg/dl HbA1c: 6,1 %
Colesterol total: 220 mg/dl HDL: 36 mg/dl LDL colesterol: 98 mg/dl Triglicérides:
360 mg/dl TGO: 45 mg/dl TGP: 56 mg/dl Ureia: 23 mg/dl Creatinina: 1,1 mg/dl.
Quais as metas que este paciente deve alcançar e por quê? Discutir síndrome
de resistência à insulina por obesidade.
R: A oposição à insulina acontece quando a ação desse hormônio está dimuida
fazendo com que a glicose se acumule no sangue, dando origem à diabetes. A relação
entre obesidade e resistência à insulina também é bem conhecida, e embora a
resistência à insulina esteja relacionada ao desenvolvimento de doença cardiovascular
aterosclerótica, seu papel, independentemente da obesidade, ainda não foi
esclarecido. Não obstante, é evidente que a obesidade não pode explicar
completamente o desenvolvimento da resistência à insulina. A resistência à insulina
não está presente em todos os indivíduos obesos; indivíduos não-obesos, não-
diabéticos podem ter resistência à insulina; e o diabetes tipo 2 ocorre em indivíduos
não-obesos. Quando temos uma produção acima do normal deste hormônio de forma
constante, que é o que acontece na obesidade, a capacidade funcional do pâncreas
excede. Ou seja, a obesidade faz com que o pâncreas trabalhe muito mais, podendo
levar à resistência à ação da insulina.
2. Apesar de ser considerado maléfico para a saúde, o colesterol é uma
importante molécula para o nosso organismo. Discorra sobre a importância do
colesterol para as nossas células.
R: O colesterol é um precursor dos hormônios esteroides, dos ácidos biliares e da
vitamina D, e também faz parte da constituição das membranas celulares. Já os
triglicerídeos são formados de ácidos graxos que constituem uma das formas de
armazenamento energético, depositados nos tecidos adiposo e muscular.
Aula 02
Roteiro 01
Título da Aula: DETERMINAÇÃO DE TRIGLICERÍDEOS NO SANGUE

INTRODUÇÃO

Triglicerídeos são as principais gorduras do nosso organismo. Esse


exame faz parte do perfil lipídico, também composto por colesterol total e suas
frações HDL, LDL e VLDL (CORDOVA et al., 2014). Funcionam como reserva
de energia ao nosso corpo ao se alimentar em excesso com alimentos, como,
pães, doces e massas, nosso organismo pega o açúcar excedente desses
alimentos e transforma em triglicerídeos, elevando seus níveis (XAVIER et al.,
2013).
Os níveis normais de triglicérides no sangue variam de acordo com
a faixa etária e também com o tempo de jejum. Níveis baixos de triglicerídeos
não são perigosos para o organismo (SINAIKO, 2017). Já níveis acima de 150
mg/dL, representam triglicérides elevados em adultos e, portanto, devem ser
tratados com melhora dos hábitos de vida, incluindo dieta mais saudável,
realização de atividade física regular e redução da ingestão de bebidas
alcoólicas. Em crianças e adolescentes os níveis de normalidade são mais
baixos (ALVARENGA, 2017).
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Inicialmente, identificamos três tubos de ensaio como, branco, teste


e padrão, conforme o quadro abaixo:
Branco Teste Padrão
AMOSTRA - 20 mL -
PADRÃO - - 20 mL
REAGENTE 1 2 mL 2 mL 2 mL

Após a identificação dos tubos, misturamos e incubamos em banho-maria a 37


ºC durante 10 minutos. Lembrando sempre de verificar o nível da água no banho,
a mesma deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio. Após os
10 minutos, Após a ativação das enzimas, os líquidos dos tubos de ensaios
foram transferidos para cubetas de acrílico e colocadas em equipamento de
espectrofotômetro, com comprimento de onda em 505 nm. O equipamento foi
zerado com o branco e a absorbância da solução padrão apresentou o valor de
0,190 e a solução da amostra apresentou um valor de 0,072.

CÁLCULO DOS TRIGLICÉRIDEOS


Triglicérides (mg/dL)= Absorbância do Teste X 200
Absorbância do Padrão
Triglicérides (mg/dL)= 0,072 X 200
0,190
Triglicérides (mg/dL)= 0,378 X 200
Triglicérides (mg/dL)= 75,78 mg/dL
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Confira as tabelas menciona no roteiro apresentado em sala de aula, com os


valores de referência desejáveis de colesterol e TG, de acordo com a idade, pela
sociedade brasileira de cardiologia, e discuta a necessidade de analisar
colesterol não HDL e TG.
R: O colesterol não-HDL pode fornecer melhor estimativa do risco em comparação
com o LDL-C, principalmente nos casos de hipertrigliceridemia associada ao diabetes,
à síndrome metabólica ou à doença renal.
2. Paciente obeso, com diabetes mellitus tipo 2, relata consumo excessivo de
álcool. Apresenta valores de triglicérides cronicamente acima dos 800 mg/dL.
Observando-se as palmas, ao redor dos olhos, nos pés ou nas articulações,
pode-se verificar xantomas (depósitos subcutâneos de colesterol sob a forma de
nódulos ou placas amareladas). Em um episódio recente foi diagnosticada
pancreatite crônica, quando o nível de Triglicérides (TG) estava superior a 1000
mg/dL. Como deverá ser a dieta (restrição de gordura?) e controle dos outros
fatores de risco?
R: A dieta deve ser feita com reposição de enzimas eficazes que dimunuam a diarréia
e a má digestão causada pela doença, como por exemplo, alimentação pobres em
gorduras e de fácil digestão, como o leite desnatado, clara de ovo, carnes magras, entre
outros. Importante não consumir substâncias tóxicas para o pâncreas, pois elas podem
desencadear novas crises e piorar a inflamação do orgão. A pancreatite crônica não tem
cura e na maioria dos casos é causado pelo consumo de bebidas alcoólicas ou por
alterações autoimunes.
Aula 02
Roteiro 02
Título da Aula: DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS TOTAIS E ALBUMINA
SANGUÍNEA

INTRODUÇÃO

As proteínas são componentes importantes de todas as células


e tecidos; além de funções estruturais, constituem enzimas e hormônios que
regulam funções corporais (ALVES et al., 2022). Esse exame mede a
quantidade total de proteínas na parte líquida do sangue (plasma), separada das
células. São classificadas em dois tipos: albumina e globulinas. A albumina
representa 55% a 65% do total e mantém a pressão osmótica do sangue (BRAS,
2010).
Através do exame de Proteínas Totais e Frações é possível avaliar o
estado nutricional e a presença de diversas doenças hepáticas, renais e
hematológicas, que causam variações na quantidade de albumina e globulinas
presentes no sangue. A albumina tem como função manter o sangue dentro das
artérias e veias (SOUSA; LESSA; LEBOREIRO, 2013).
A dosagem de albumina é usada em muitas situações para ajudar no
diagnóstico ou para acompanhar a evolução e o tratamento de doenças. Pode
ser usada também como triagem na avaliação do estado nutricional (ALVES et
al., 2022).
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Nesta aula recebemos a bula do kit de determinação enzimática de


proteínas totais e albumina sanguínea, contendo as instruções do fabricante e
com o auxílio do professor, conseguimos interpretá-la durante o procedimento,
como também nos resultados, entendendo as complicações patológicas do
exame. Inicialmente, identificamos três tubos de ensaio como, branco, teste e
padrão, conforme o quadro abaixo:
Branco Teste Padrão
AMOSTRA - 20 mL -
PADRÃO - - 20 mL
ÁGUA DESTILADA 20 mL - -
REAGENTE DE
2 mL 2 mL 2 mL
BIURETO

Após a identificação dos tubos, misturamos e incubamos em banho-maria a 37


ºC durante 10 minutos. Lembrando sempre de verificar o nível da água no banho,
a mesma deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio. Após os
10 minutos, Após a ativação das enzimas, os líquidos dos tubos de ensaios
foram transferidos para cubetas de acrílico e colocadas em equipamento de
espectrofotômetro, com comprimento de onda em 545 nm. O equipamento foi
zerado com o branco e a absorbância da solução padrão apresentou o valor de
0,112 e a solução da amostra apresentou um valor de 0,140.

CÁLCULO DAS PROTÉINAS


Proteínas (g/dL)= Absorbância do Teste X 4
Absorbância do Padrão
Proteínas (g/dL)= 0,140 X 4
0,112
Proteínas (g/dL)= 1,25 X 4
Proteínas (g/dL)= 5 g/dL
Branco Teste Padrão
AMOSTRA - 10 mL -
PADRÃO - - 10 mL
REAGENTE 1 2 mL 2 mL 2 mL

Após a identificação dos tubos, misturamos e incubamos em banho-maria a 37


ºC durante 10 minutos. Lembrando sempre de verificar o nível da água no banho,
a mesma deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio. Após os
10 minutos, Após a ativação das enzimas, os líquidos dos tubos de ensaios
foram transferidos para cubetas de acrílico e colocadas em equipamento de
espectrofotômetro, com comprimento de onda em 630 nm. O equipamento foi
zerado com o branco e a absorbância da solução padrão apresentou o valor de
0,405 e a solução da amostra apresentou um valor de 0,320.

CÁLCULO DAS ALBUMINAS


Albumina (g/dL)= Absorbância do Teste X 4
Absorbância do Padrão
Albumina (g/dL)= 0,320 X 4
0,405
Albumina (g/dL)= 0,790 X 4
Albumina (g/dL)= 3,16 g/dL

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Paciente há 1 mês relata quadro gripal. Há 10 dias apresenta queixa de oligúria


e urina escura. Procurou serviço médico onde realizou exame de urina e foi
medicado com norfloxacino para tratamento de infecção urinária. Após 5 dias
do início da medicação notou aparecimento de manchas avermelhadas
puntiformes e pruriginosas que se iniciaram nos membros inferiores e se
estenderam para os membros superiores. Foi orientado a substituir o
norfloxacino por sulfametoxazol-trimetoprima e anti-histamínico, que utilizou e
interrompeu após 2 dias por piora do quadro cutâneo. Evoluiu com quadro de
fraqueza, mal-estar, náuseas e diarreia. Nega febre.
ANTECEDENTES

Passou por um processo cirúrgico de amigdalectomia na infância, hepatite (não


sabe referir maiores detalhes), úlceras varicosas de membros inferiores há 10
anos. Nega etilismo, tabagismo, uso de drogas ilícitas, diabetes ou hipertensão
arterial. Nega nefropatia, diabetes, hipertensão ou quadro semelhante na
família. No exame físico apresentou, bom estado geral, descorado +, eupneico,
hidratado, anictérico, acianótico, afebril, PA= 150x110mmHg, FR=20ipm,
FC=114 bpm, T=36,4ºC; gânglios e orofaringe: sem alterações.
Na eletroforese de proteínas séricas: Proteínas Totais= 6,8 g/dL, albumina =
2,1g/dL, alfa1 globulina = 0,3g/dL, alfa 2 globulina = 0,8g/dL, beta globulina =
0,7g/dL, gamaglobulina = 2,9g/dL; Colesterol = 158mg/dL, HdL-colesterol 27
mg/dL; LdL-colesterol = 101 mg/dL, VLdL = 30 mg/dL, Triglicérides = 151
mg/dL; Coagulograma = TTPA 29seg; RT 0,97; TP 11,7seg, Atividade
protrombínica 76%.
a) O que é eletroforese de proteínas? Quando e por que está técnica é
empregada?
R: A Eletroforese de Proteínas Séricas é um método simples, que permite separar
proteínas do plasma humano em frações. Sua interpretação traz informações úteis
ao médico. Assim, ela é importante para a investigação e diagnóstico de diversas
doenças.
b) Buscar os valores de referência dos exames bioquímicos apresentados.
c) Qual é o provável diagnóstico?
R: Devido a alteração dos resultados, é provável que a paciente esteja estar com
infecção crônica ou deficiência renal.
Aula 02
Roteiro 03
Título da Aula: DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS TOTAIS E ALBUMINA NA
URINA

INTRODUÇÃO

A proteinúria é uma condição clínica caracterizada pela presença de


proteínas em excesso na urina. Indivíduos saudáveis podem apresentar
pequenas quantidades de proteínas na urina, contudo, o aumento persistente da
sua excreção urinária pode estar associado a uma lesão renal. A proteinúria é
considerada um marcador sensível de muitos tipos de doença renal, que variam
desde os estágios iniciais até a insuficiência renal. A detecção precoce desta
anormalidade pode permitir a introdução de uma terapia, a fim de controlar a
progressão da lesão no rim (SOUSA; LESSA; LEBOREIRO, 2013).
A presença de albumina na urina pode ser identificada por meio do
exame de urina do tipo 1, no entanto para verificar a quantidade de albumina é
normalmente solicitado pelo médico a realização do exame de urina de 24
horas, em que toda urina produzida pela pessoa em um dia é coletada em um
recipiente próprio e enviado ao laboratório para análise (BARRETO, 2013).
A albumina é uma proteína responsável por várias funções no
organismo, como manutenção da pressão osmótica, controle do pH e transporte
de hormônios, ácido graxos, bilirrubina e medicamentos. Em condições normais,
os rins impedem a eliminação das proteínas na urina, no entanto, quando a
função renal está comprometida, há a passagem de proteínas, albumina
principalmente, da sangue para a urina (ALVES et al., 2022).

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Nesta aula recebemos a tira de teste e urina. Emergirmos a fita na


urina, tiraramos o excesso e fizemos a leitura colorimétrica usando o padrão de
cores. E discutimos as influências pré-analíticas no uso de medicamentos.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Mulher, 50 anos, com diabetes mellitus, hematúria macroscópica, foi


diagnosticada com doença renal crônica (DRC) e hipertensão arterial
controlada com atenolol e hidroclorotiazida, apresentava proteinúria de 616
mg/24h (referência até 150mg/24h). Relacionar síndrome nefrótica, diabetes
mellitus, doenças cardiovasculares e proteinúria.
R: A síndrome nefrótica acontece quando há proteinúria nefrótica associada a graus
variáveis de hipoalbuminemia, edema e dislipidemia (achado não obrigatório). Há
também um aumento nos níveis de colesterol na circulação, que está associado a
doenças cardíacas, e ocorre perda de inibidores da coagulação, o que favorece a
ocorrência de tromboses venosas. É importante ponderar que todo esse conjunto de
conseqüências ocorre gradualmente e pode ser interrompido com o tratamento da
causa da proteinúria.
2. Um paciente apresentou microalbuminúria. Isto significa o quê com relação ao
paciente?
R: Em condições normais, os rins impedem a eliminação das proteínas na urina, no
entanto, quando a função renal está comprometida, há a passagem de proteínas,
albumina principalmente, da sangue para a urina. Em que pequenas quantidades de
albumina são encontradas na urina, podendo significar que a lesão renal ainda está
inicial ou uma albuminúria situacional, que acontece após exercício físico intenso e em
infecções urinárias.
Aula 03
Roteiro 01
Título da Aula: DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO ÚRICO NO SANGUE
(URICEMIA)

INTRODUÇÃO

O ácido úrico é resultado do metabolismo das purinas, compostos


encontrados principalmente nas células do corpo humano e em alguns
alimentos. Além disso, sua abundância afeta as articulações e é um sinal
importante da doença conhecida como gota, que causa inflamação e dor intensa.
Alguns estudos relacionam níveis altos de ácido úrico a um maior risco para o
desenvolvimento de disfunções cardiovasculares (PINHEIRO, 2018).
O ácido úrico é um resíduo gerado em decorrência da degradação de
purinas, as quais são utilizadas para a diferentes processos metabólicos no
organismo. A dosagem dos níveis de ácido úrico no sangue é um dos métodos
mais usados para avaliação da função renal e também casos de artrite gotosa
(gota) (MAROS; JUNIAR, 2016).

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Inicialmente, identificamos três tubos de ensaio como, branco, teste e


padrão, conforme o quadro abaixo:
Branco Teste Padrão
AMOSTRA - 40 mL -
PADRÃO - - 40 mL
REAGENTE 1 2 mL 2 mL 2 mL

Após a identificação dos tubos, misturamos e incubamos em banho-maria a 37


ºC durante 10 minutos. Lembrando sempre de verificar o nível da água no banho,
a mesma deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio. Após os
10 minutos, Após a ativação das enzimas, os líquidos dos tubos de ensaios
foram transferidos para cubetas de acrílico e colocadas em equipamento de
espectrofotômetro, com comprimento de onda em 505 nm. O equipamento foi
zerado com o branco e a absorbância da solução padrão apresentou o valor de
0,145 e a solução da amostra apresentou um valor de 0,101.

CÁLCULO DO ÁCIDO ÚRICO


Ácido úrico (ml/dL)= Absorbância do Teste X 6
Absorbância do Padrão
Ácido úrico (ml/dL)= 0,101 X 6
0,145
Ácido úrico (ml/dL)= 0,696 X 6
Ácido úrico (ml/dL)= 4,2 ml/dL

EXERCICÍOS DE FIXAÇÃO

1. Homem, 70 anos, pardo, que fazia uso de álcool cronicamente, com diagnóstico
prévio de gota há seis anos, não fazia acompanhamento médico e, como já
sabia das medicações a serem usadas, usava irregularmente (sem indicação
médica). Com crises de dor e edema no joelho direito e no tornozelo direito
após passar férias na praia onde ingeria muitos frutos do mar, foi ao médico,
que verificou surgimento de nódulos (tofos) nos cotovelos, que ainda não
estavam doloridos. Discutir a hiperprodução de uratos (gota úrica), sua dieta e
progressão da doença.
R: A hiperprodução de uratos se da por conta da purina nos alimentos. O consumo
exagerado de alimentos ricos em proteína, como carnes vermelhas, frutos do mar e o
consumo excessivo de bebidas alcoólicas, aumentam a chance de acido úrico no
organismo.
2. Mulher, após fazer quimioterapia e radioterapia, fez dosagem de ácido úrico no
sangue que resultou num valor mais alto que o de referência. O médico indicou
o uso de profilático de alopurinol. Discutir por que usar este medicamento neste
caso e por que a uricemia estava elevada.
R: É indicado para a redução da formação de urato/ácido úrico. A hiperuricemia inicia-
se, em geral, entre 48 a 72 horas após o início do tratamento quimioterápico, causada
pelo aumento do catabolismo de ácidos nucleicos e liberação de metabólitos da purina
pela lise celular. A hiperuricemia, portanto, ocorre mais frequentemente em doenças
de alto índice proliferativo, e é agravada pela quimioterapia.
Aula 03
Roteiro 02
Título da Aula: DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO ÚRICO NA URINA

INTRODUÇÃO

O ácido úrico se forma em nosso organismo como resultado do


metabolismo das purinas, que são tipos de proteínas encontradas em diversos
alimentos. Parte desse ácido é eliminada pelos rins através da urina e outra parte
permanece circulando no sangue. Porém, há muitos fatores que podem fazer
com que os níveis de ácido úrico se elevem o que é prejudicial para a saúde, tais
como, a capacidade dos rins de eliminar a produção extra do fígado, excesso de
proteínas, entre outros (PINHEIRO, 2018).
O excesso de ácido úrico é caracterizado por inchaço, inflamação,
dor e sensibilidade nas juntas. Pode afetar as articulações dos pés, base dos
dedos, joelhos, tornozelos, pulsos e dedos das mãos (CRISTINA et al., 2011).
A análise do ácido úrico pode ser feita através do exame do sangue
ou de urina. O exame de ácido úrico, normalmente, é pedido pelo médico quando
o paciente apresenta dor nas articulações ou quando existem suspeitas de
doenças mais graves, como lesão renal ou leucemia (BARRETO, 2013).

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Nesta aula recebemos a tira de teste e urina. Emergirmos a fita na


urina, tiraramos o excesso e fizemos a leitura colorimétrica usando o padrão de
cores. E discutimos as influências pré-analíticas no uso de medicamentos.

EXERCICÍOS DE FIXAÇÃO

1. A hipertensão arterial pode ser tanto causa como consequência de doença


renal. Discutir esta frase.
R: A Hipertensão Arterial e Insuficiência renal estão intimamente relacionadas. Ambas
podem ser tanto a causa como consequência de uma doença renal, podendo acelerar
ou até mesmo agravar a situação do paciente. A hipertensão pode lesar os rins porque
torna os vasos sanguíneos desses órgãos mais espessados e rígidos. Com isso há
uma redução da irrigação sanguínea tornando a função renal ineficiente.
2. Um paciente do sexo masculino, obeso, 30 anos, relata ter tido dores ao urinar
e verificou urina com sangue e eliminação de 1 pedra (cálculo) na urina. Não
apresentou sintomas de infecção urinária e comentou que tem alimentação rica
em proteína de origem animal, em especial carne vermelha (consome
churrasco todos os fins de semana, principalmente vísceras, como coração de
galinha) além de não saber a quantidade de líquidos que ingere por dia, mas
refere que não tem o hábito de tomar líquidos, exceto durante as refeições. Ele
consome queijo e um copo de leite diariamente. Os homens costumam ser os
mais afetados pelo problema, pois o estrógeno (hormônio feminino) tem efeito
uricosúrico − que estimula a eliminação do ácido úrico pela urina. Por isso, a
hiperuricemia é rara em mulheres que ainda não estão na menopausa. Discutir
a litíase renal.
R: A litíase renal é o termo médico para a presença de cálculos (“pedras”) nos rins. A
sua formação é influenciada por vários fatores. São mais frequentes nos homens e nos
indivíduos com uma alimentação abundante em proteínas, sal e açúcar, mas escassa
em água e outros líquidos.
Aula 03
Roteiro 03
Título da Aula: DETERMINAÇÃO DE BILIRRUBINAS NO SANGUE

INTRODUÇÃO

A bilirrubina é uma substância encontrada na bile, produzida pelo


fígado, e é eliminada do corpo pela urina e pelas fezes. A determinação da
bilirrubina em amostras de sangue é útil na avaliação de doenças hepatobiliares
e hematológicas que cursam com alteração no metabolismo da bilirrubina. Sua
dosagem no líquido amniótico auxilia na avaliação da eritroblastose fetal
(FREITAS et al., 2018).
Com o acúmulo de bilirrubina no corpo, o paciente pode apresentar
os olhos de cor amarela (icterícia), urina escura (colúria), fezes esbranquiçadas
(acolia) e coceira pelo corpo (prurido). Os valores normais variam de laboratório
para laboratório, ficando, porém, o limite ao redor de 1 a 1,5mg/dL (FREITAS et
al., 2018).
Existem dois tipos principais de bilirrubina que podem ser medidos
com este exame: a bilirrubina direta, sua concentração é maior no sangue e pode
estar alterada quando existe alguma condição envolvendo as hemácias, como a
anemia hemolítica, por exemplo. E a bilirrubina indireta, A bilirrubina direta sofre
ação da bile no intestino, sendo eliminada na forma de urobilinogênio ou
estercobilinogênio. Assim, a concentração de bilirrubina direta está alterada
quando há alguma lesão hepática ou obstrução biliar (VASCONCELLOS, 2017).

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Nesta aula seguimos as etapas de procedimento descritas na bula do
kit. E, com o auxílio do professor, interpretamos os resultados obtidos da
bilirrubina direta, bilirrubina indireta e bilirrubina total. Inicialmente, identificamos
quatro tubos de ensaio como, branco, direta, total e padrão, conforme o quadro
abaixo:

Branco Direta Total Padrão


ÁGUA DESTILADA 2 mL 2 mL - -
ACELERADOR (1) - - 2 mL 2 mL
ÁCIDO SUFANÍLICO 200 mL - - 200 mL
DIAZO REAGENTE 200 mL 200 mL 200 mL 200 mL
AMOSTRA 50 mL 50 mL 50 mL -
PADRÃO 50 mL - - 50 mL

Após a identificação dos tubos, misturamos e aguardamos 5 minutos para a


leitura. Após a ativação das enzimas, os líquidos dos tubos de ensaios foram
transferidos para cubetas de acrílico e colocadas em equipamento de
espectrofotômetro, com comprimento de onda em 525 nm.

CÁLCULO DA BILIRRUBINA DIRETA CONJUGADA


Bilirrubina Direta (mg/dL)= Absorbância do Teste X 10
Absorbância do Padrão
Bilirrubina Direta (mg/dL)= 0,004 X 10
0,091
Bilirrubina Direta (mg/dL)= 0,043 X 10
Bilirrubina Direta (mg/dL)= 0,43 mg/dL

CÁLCULO DA BILIRRUBINA TOTAL


Bilirrubina Total (mg/dL)= Absorbância do Teste X 10
Absorbância do Padrão
Bilirrubina Total (mg/dL)= 0,019 X 10
0,091
Bilirrubina Total (mg/dL)= 0,208 X 10
Bilirrubina Total (mg/dL)= 2,1 mg/dL

CÁLCULO DA BILIRRUBINA INDIRETA CONJUGADA


Bilirrubina Total – Bilirrubina Direta = Bilirrubina Indireta
Bilirrubina Indireta = 0,21 – 0,43 mg/dL
Bilirrubina Indireta = 1,67 mg/dL

ATIVIDADES DE FIXAÇÃO

1. Relembrar a formação da bilirrubina a partir da degradação da hemoglobina e


de outras heme proteínas.
R: O metabolismo dos pigmentos biliares revela a produção de bilirrubina como
produto final da degradação do grupo heme, o qual pode provir das hemoglobinas
envelhecidas, dos eritrocitos da medula óssea por eritropoese ineficaz e, em menor
parte, formada a partir da degradação de outros complexos proteicos (catalase,
mioglobina e citocromo P-450), especialmente no baço, onde é posteriormente
transportado para o fígado pela circulação esplénica.
2. Um paciente de 50 anos que comparece ao pronto-socorro com quadro de dor
abdominal em hipocôndrio direito de intensidade, colúria, icterícia e febre de
39ºC há 8 dias. Ele relata que foi diagnosticado recentemente como portador
de hepatite B. Discuta a importância da realização da dosagem de bilirrubinas
neste paciente.
R: O exame de bilirrubina serve para diagnosticar e/ou monitorar doenças do fígado,
como cirrose, hepatite, ou cálculo biliar. A bilirrubina é uma substância alaranjada
produzida quando o fígado decompõe glóbulos vermelhos velhos. Se a dosagem de
bilirrubinas der aumento de bilirrubina direta, está associada a doença hepática.
3. Um paciente de 11 anos deu entrada em uma unidade de pronto atendimento
com queixa de dor abdominal. Ao exame apresentava-se ictérico. A mãe relatou
que o menino e o outro filho mais novo fazem tratamento para anemia. Ela não
soube explicar o motivo, mas disse que na família havia vários casos de
anemia. Um dos exames solicitados foi a dosagem de bilirrubinas. Os valores
obtidos foram: bilirrubina total de 4,4 mg/dL e bilirrubina direta de 1,7 mg/dL.
Calcule o valor da bilirrubina indireta e correlacione os valores com o histórico
apresentado.
R: Bilirrubina Total – Bilirrubina Direta = Bilirrubina Indireta
Bilirrubina Indireta = 4,4 mg/dL – 1,7 mg/dL
Bilirrubina Indireta = 2,7 mg/dL
É provável que o paciente esteja com anemia devido aos resultados encontrados após
o exame de bilirrubina. Aumentos da bilirrubina não conjugada (indireta) podem ser
causados por: Anemias hemolíticas, em que há aumento da destruição de hemácias,
como a anemia falciforme.
4. Um recém-nascido do sexo feminino, nascido a termo, apresentou icterícia
após 5 horas do nascimento. Iniciou fototerapia por 3 dias. Verificou-se que a
bilirrubinemia total respondia satisfatoriamente à fototerapia, porém se
exacerbava após sua suspensão. Aos 10 das de vida, como ainda apresentava
bilirrubinemia significativa e dependência da fototerapia, foi realizado estudo
genético do DNA, que resultou positivo para síndrome de Gilbert. Discuta a
importância da fototerapia e correlacione a síndrome de Gilbert com o quadro
apresentado pela paciente.
R: A fototerapia consiste na utilização de luzes especiais como forma de tratamento,
sendo muito utilizada em recém-nascidos que nascem com icterícia, um tom
amarelado na pele. A síndrome de Gilbert é uma condição hereditária que ocorre
devido a um problema no processamento de bilirrubina pelo fígado. A síndrome pode
causar o amarelamento da pele e do branco dos olhos devido ao acúmulo de
bilirrubina. A síndrome de Gilbert normalmente é inofensiva, e o tratamento não é
necessário.
Aula 04
Roteiro 01
Título da Aula: DETERMINAÇÃO DE BILIRRUBINA EM AMOSTRA DE URINA

INTRODUÇÃO

A presença de bilirrubina na urina normalmente é indicativa de


problemas no fígado e pode ser percebida devido à cor amarelo-escuro a
alaranjada do xixi, sendo confirmado por meio do exame de urina (FREITAS et
al., 2018).
A bilirrubina é um produto da degradação da hemoglobina, torna-se
solúvel no fígado, recebendo o nome de bilirrubina direta, é transportada até as
vias biliares e intestino, onde sofre processo de degradação, e é eliminada nas
fezes na forma de estercobilinogênio e na urina na forma de urobilinogênio.
Quando há problemas no fígado ou nas vias biliares, a bilirrubina direta volta
para a circulação, podendo ser filtrada pelos rins e eliminada na urina (FREITAS
et al., 2018).

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

De modo inicial, transferimos 10mL de urina para um cônico (tubo


Falcon), retiramos uma tira de teste da embalagem e usamos imediatamente.
Em seguida, inserimos completamente a área reagente da tira na urina e
retiramos rapidamente a tira para evitar a dissolução dos reativos. Retiramos a
tira do tubo e escorremos a urina em excesso na ponta do recipiente. Seguramos
a tira na posição horizontal e colocamos em contato com um papel toalha para
retirar o excesso de urina e evitar a mistura com substâncias químicas na área
reagente. Logo após comparamos a área reagente com a etiqueta na
embalagem correspondente ao tempo especificado para o campo
correspondente a bilirrubina. Seguramos a tira perto do rótulo colorido impresso
e examinamos cuidadosamente. Os resultados podem ser lidos até 2 minutos
após os tempos especificados.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Do ponto de vista clínico, uma pessoa saudável pode apresentar bilirrubina na


urina?
R: Em condições normais não encontramos bilirrubinas na urina; seu aparecimento
é patológico e sempre às custas da bilirrubina direta.
2. Quais são as diferenças entre as metodologias empregadas na determinação
de bilirrubina na amostra de sangue e na urina?
R: A determinação da bilirrubina em amostras de sangue não é utilizafos fitas testes
como na determinação da bilirruibina na urina. No sangue são utilizados reagentes.
3. Um paciente relata que há 15 dias começou a apresentar dor abdominal do
lado direito após refeição rica em alimentos gordurosos. Apresenta náusea e
vômitos. Ele apresenta icterícia, colúria e acolia fecal. O exame de sangue
indicou bilirrubina total de 10,1 mg/dL, o exame de urina foi positivo para
bilirrubina e o exame de imagem indicou a presença de cálculos na vesícula
biliar. Como é possível explicar a presença de bilirrubina no sangue e na urina
do paciente?
R: O exame de sangue indicou bilirrubina total de 10,1 mg/dL, e o exame de urina foi
positivo para bilirrubina.
Aula 04
Roteiro 02
Título da Aula: DETERMINAÇÃO DO FERRO NO SANGUE

INTRODUÇÃO

O exame de ferro sérico é indicado pelo médico com o objetivo de


verificar se a pessoa apresenta diminuição ou sobrecarga de ferro, e assim,
dependendo do resultado, pode concluir o diagnóstico. Assim, a dosagem de
ferro sérico pode ser indicada para investigar anemia, infecções, alterações
gastrointestinais e alterações do fígado, por exemplo (LABTEST, 2017).
A dosagem de ferro sérico é feita a partir da coleta de uma pequena
amostra de sangue, podendo ser recomendado que a coleta seja feita com jejum
de 8 horas, em alguns casos (DASSOW, 2012; LABTEST, 2017).

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Nesta aula seguimos com as etapas do procedimento descritos na


bula do kit. E, com o auxílio do professor, interpretamos os resultados obtidos.
Inicialmente, identificamos três tubos de ensaio como, branco, teste e padrão,
conforme o quadro abaixo:

Branco Teste Padrão


TAMPÃO 2 mL 2 mL 2 mL
AMOSTRA - 500 mL -
PADRÃO - - 500 mL
ÁGUA DESTILADA 500 mL - -

Após, a leitura das amostras A1 e A2 no espectrofotômetro, com comprimento


de onda em 560 nm. Adicionamos 50µl de Ferrozine e colocamos a 37°C por 10
minutos em banho maria. O equipamento foi zerado com o branco e a
absorbância da solução padrão apresentou valor de: A1 = teste = 0,015, padrão
= 0,001 A2 = teste = 0,212 padrão = 0,043.
CÁLCULO DO FERRO
Ferro = A1-A2 X 500
Absorbância do Padrão
Ferro = 0,212 – 0,015 X 500
0,043
Ferro = 4,5812 X 500
Ferro = 2,290

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Qual é a importância da dosagem do ferro sérico?


R: O ferro é um nutriente muito importante para o organismo, pois permite a fixação
do oxigênio na hemoglobina, havendo transporte para todo o corpo, faz parte do
processo de formação das hemácias e ajuda na formação de algumas enzimas
importantes para o corpo.
2. Discorrer sobre a absorção, transporte e uso do ferro pelo organismo.
R: O ferro utilizado pelo organismo é obtido de duas fontes principais: da dieta e da
reciclagem de hemácias senescentes. Absorção intestinal (revisado em 5,6). De 1 mg
a 2 mg de ferro são absorvidos por dia pelo epitélio duodenal, que apresenta estruturas
vilosas para ampliar a superfície de absorção.
3. Um paciente do sexo masculino, 55 anos, foi ao médico relatando fadiga e dor
generalizada nas articulações que iniciaram há cerca de um ano. As dores
articulares afetavam os dedos, os punhos, quadril e joelhos. Ele apresentava
pigmentação acinzentada na pele. O médico suspeitou de hemocromatose e
solicitou vários exames, entre estes, o de ferro plasmático, que foi de 279 µg/dL.
Compare o valor obtido com os valores de referência. Quais são as
consequências do aumento do ferro no organismo?
R: O excesso de ferro no sangue pode provocar ferrugem nos órgãos, causando
consequências distintas para cada parte do corpo. No fígado, altos níveis do mineral
podem causar cirrose; no pâncreas, diabetes; no coração, insuficiência cardíaca; nas
glândulas, mau funcionamento e problemas na produção hormonal.
Aula 04
Roteiro 03
Título da Aula: DETERMINAÇÃO DO CÁLCIO NO SANGUE

INTRODUÇÃO

Considerado como um mineral essencial para a construção e


manutenção dos ossos e dentes, ele também é importante na contração
muscular e transmissão dos impulsos nervosos. Diariamente, uma pequena
quantidade de cálcio do organismo é perdida, filtrada do sangue pelos rins e
excretado na urina. Quando sua quantidade no sangue está baixa, o corpo retira
cálcio dos ossos, para manter os níveis sanguíneos normais, deixando-os,
assim, mais frágeis (ANDRIOLO et al., 2014).
A hipercalcemia corresponde ao excesso de cálcio no sangue, em
que são verificadas quantidades desse mineral superiores a 10,5 mg/dL no
exame de sangue, podendo ser indicativa de alterações das glândulas
paratireoides, tumores, doenças endócrinas ou por efeito colateral de alguns
medicamentos (SANTOS MACHADO et al., 2020).
Esta alteração não costuma provocar sintomas, ou provoca apenas
sintomas leves, como falta de apetite e enjoo. No entanto, quando os níveis de
cálcio elevam excessivamente, ficando acima de 12 mg/dl, pode provocar
sintomas como prisão de ventre, aumento da quantidade de urina, sonolência,
fadiga, dor de cabeça, arritmias e, até coma (ANDRIOLO et al., 2014).
O tratamento da hipercalcemia varia de acordo com a sua causa,
sendo considerada uma urgência caso provoque sintomas ou atinja o valor de
13 mg/dl. Como forma de reduzir os níveis de cálcio, o médico poderá indicar
uso de soro na veia e remédios como diuréticos, calcitonina ou bifosfonatos, por
exemplo (ANDRIOLO et al., 2014).
EXERCICÍOS DE FIXAÇÃO

1. Além da colorimetria, quais são as outras metodologias que podem ser


empregadas na determinação do cálcio? Discorra sobre as vantagens e
desvantagens.
R: Há diversas vantagens do uso da colorimetria, a começar pela redução do consumo
de materiais. Também há diminuição da ocorrência de erros, aumento da repetibilidade
de cores e da produtividade, além da estabilidade e qualidade final das impressões
para atender a todos os clientes, inclusive os mais exigentes. Tem como desvantagem
que não pode ser aplicado quando existem outras moléculas com cor que podem
causar interferências.
2. Qual é a importância da correta lavagem dos materiais para a determinação do
cálcio?
R: Recomenda-se utilizar material descartável ou lavado com ácido nítrico a 50% (v/v)
ou detergente não iônico. Lavar a vidraria com bastante água corrente e enxaguar com
água deionizada para evitar a obtenção de resultados incorretos devido a
contaminação com traços de cálcio.
3. Qual é a diferença entre dosagem de cálcio total e iônico?
R: O cálcio plasmático total é composto de três formas: Cálcio ligado a proteínas
(albumina e globulinas): 35-40%; Cálcio ionizado (livre): 50%; Cálcio complexado
(bicarbonato, fosfato, lactato etc.): 10-15%.
4. Discorra sobre as causas mais comuns de hipocalcemia e hipercalcemia.
R: As causas da hipocalcemia incluem hipoparatireoidismo, pseudo-
hipoparatireoidismo deficiência de vitamina D e insuficiência renal. A hipocalcemia leve
pode ser assintomática ou provocar cãibras. As causas mais comuns da hipercalcemia
são hiperparatireoidismo e câncer. As características clínicas incluem poliúria,
constipação, anorexia e hipercalciúria com cálculos renais; pacientes com altas
concentrações de cálcio podem ter fraqueza muscular, confusão e coma.
5. Paciente, masculino, 6 anos, faz uso de colecalciferol 2.000 UI/dia, há cerca de
3 meses, conforme recomendação na última consulta. O menino perdeu 2 kg
nos últimos dois meses e na última semana apresentou vômitos pós-prandiais,
apatia e dor em membros inferiores. Exames laboratoriais foram solicitados,
entre eles a calcemia, que foi de 20 mg/ dL e vitamina D, que foi de 250ng/mL.
O médico suspeitou de intoxicação por vitamina D e solicitou análise das
cápsulas em um laboratório de referência, sendo verificado que o teor de
vitamina D foi estimado em 900.000 UI por cápsula. Discorra sobre o ocorrido

R: Os primeiros sintomas de intoxicação por vitamina D são a perda de apetite,


náuseas e vômitos, seguidos de fraqueza, nervosismo e hipertensão arterial. Como o
nível de cálcio é elevado, o cálcio pode depositar-se por todo o organismo,
especialmente nos rins, nos vasos sanguíneos, nos pulmões e no coração.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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