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AEN

PERDA DE GORDURA SUBCUTÂNEA


ESTADO NUTRICIONAL • Observar 4 regiões: face, tríceps, bíceps e
Alterações do EN:
Quando ocorre o consumo inadequado tórax
de alimentos, emquantidade e 1.Desnutridos: depressão ou área escura
qualidade, provocando distúrbios ou abaixo dos olhos (olhos fundos);
carências nutricionais. 2. Normal: acúmulo de gordura embaixo dos
olhos (suborbital) -> edema leve;
3. Examinar as reservas de gordura do braço
AEN Objetivo - Identificar os distúrbios
nutricionais, possibilitando uma
intervenção adequada de forma auxiliar Musculatura Temporal e Bola
na recuperação e/ou manutenção do Gordurosa de Bichart
estado de saúde do indivíduo. Atrofia temporal ocorre bilateralmente;
3 a 4 semanas já existe atrofia da musculatura;
Perda da bola de Bichart ocorre mais tardiamente;
Primeiro ocorre atrofia da musculatura temporal;
Perda da bola de Bichart + perda da musculatura
temporal = Sinal “asa quebrada”.
LÍNGUA

Observar o aspecto da língua, se ela se encontra


rosada, ligeiramente áspera, úmida, sem cortes e
sem fissuras;
EXAME FÍSICO EDEMA

Língua lisa, inflamada, magenta (púrpura), Locais onde deve ser procurado:
dolorosa ou com atrofia ou hipertrofia de
@mapamental.nutri/@nutri.daisyarruda 1.Região subpalpebral (inspeção);
papilas: deficiência de riboflavina, 2. Membros inferiores e superiores (palpação);
niacina, ácido fólico, vitamina B12, EXAME FÍSICO 3. Região sacra (palpação).
piridoxina e ferro; De acordo com a resistência conferida
• Visa detectar: Sinais de deficiências à pressão, o edema pode ser
Pouca sensibilidade ao sabor: carência nutricionais; classificado como: mole, intermediário
de Zinco. e duro;
• Limitações: Não identifica estágios precoces Sempre que houver inflamação ->
do déficit nutricional; Edema quente e doloroso;
PELE Edema dos estados hipoproteicos: frio,
INDICADORES CLÍNICOS DO ESTADO NUTRICIONAL: mole e indolor.
Hidratação x turgor; SEMIOLOGIA NUTRICIONAL
Semiologia: Parte da medicina
Pinça-se a pele com os dedos polegar e relacionada ao estudo dossinais e LÁBIOS
indicador; sintomas das doenças;

Estomatite angular e queilose;


Prega se desfaz lentamente -> Riboflavina (B2), piridoxina (B6) e niacina
desidratação; (B3).
Observar se há feridas e escaras;
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ANTROPOMETRIA
Estatura estimada:
Objetivo: DEFINIÇÃO

✓Altura do joelho (fita métrica


não-extensível)
Identificar os distúrbios nutricionais, É a medida do tamanho corporal e de suas Técnica: paciente em posição
possibilitando uma intervenção adequada proporções, sendo um dos indicadores supina ou sentado; joelho
de forma auxiliar na recuperação e/ou diretos do estado nutricional do indivíduo. flexionado em 90° (equações
manutenção do estado de saúde do • As medidas antropométricas mais de Chumlea, 1985).
indivíduo. utilizadas na avaliação antropométrica são:
Diagnóstico Nutricional: peso, estatura, dobras/pregas cutâneas e
circunferências.
É a interpretação conjunta de todos os

parâmetros

ESTATURA REAL ✓(90°


Extensão dos braços: braços estendidos
com o corpo)

Técnica: Paciente em pé, descalço, Técnica: Mede-se a distância entre os


calcanhares juntos, costas retas, sem dedos médios das mãos (fita métrica
adornos na cabeça e braços estendidos nãoextensível).
(usa-se um estadiômetro).

✓horizontal;
Estatura recumbente: posição supina, leito

AVALIAÇÃO Técnica: Marcar lençol (extremidade da


cabeça), medir distância até a base do pé
(KWOK & WHITELAW, 1991)

NUTRIICONAL
(fita métrica não-extensível).

@mapamental.nutri/@nutri.daisyarruda Peso ideal ou desejável ou teórico


É o peso definido de acordo com
PESO alguns parâmetros, tais como: idade,

biotipo, sexo e altura. Devido a
É a soma de todos os componentes corporais variações individuais no adulto, o peso
PESO AJUSTADO (água, gordura, ossos e músculos); reflete o ideal pode variar na faixa de 10%

equilíbrio proteico-energético do indivíduo. abaixo e 10% acima do peso teórico.
É usado quando o indivíduo apresenta
peso superior ou inferior ao Peso atual (PA) -> balança (sem calçados e com
considerado normal, especialmente, roupas leves)
para cálculo de adequação de dietas. Peso ideal
Peso habitual (PH) ou usual -> entrevista com IMC desejado (kg/m² ) x altura m²
É o peso ideal corrigido para a paciente (memória)
determinação da necessidade Percentual de perda peso (%PP) -> Fórmula
energética e de nutrientes, quando a
adequação do peso for inferior a 95%
ou superior a 115%. É obtido pela
equação:
CIRCUNFERÊNCIAS E DOBRAS CUTÂNEAS A CLASSIFICAÇÃO EM PERCENTÍS DO ESTADO AVALIAÇÃO DO ESTADO
NUTRICIONAL A PARTIR DO IMC, CB, CMB, PCT E AMB É: NUTRICIONAL DO IDOSO
Subescapular
-> reserva de gordura; Prega cutânea Tricipital (PCT):

Estudos mostram uma correlação
Tríceps significativa entre a quantidade total de É a mais utilizada na prática clínica;
-> reserva de gordura; gordura subcutânea e as pregas tricipital e

subescapular. No ponto médio utilizado para a
Circunferência do braço circunferência do braço, separar
-> reserva adiposa e massa magra; • Precisão do método depende: levemente a prega do braço,

• Do avaliador; desprendendo tecido muscular;
Circunferência Muscular do Braço • Adipômetro.
-> massa muscular Aplicar o calibrador formando
ângulo reto;
Avaliar o estado geral do idoso - Braço deve estar relaxado e solto
possibilidade de se empregarapenas as ao lado do corpo;
circunferências;
Utilizar a média de 3 medidas.
O envelhecimento leva a alteração na

AVALIAÇÃO
composição corporal, mudança da CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA
elasticidade e modifica a compressibilidade do
tecido conjuntivo e da gordura subcutânea Bom indicador das modificações que
(dificuldade de avaliar pregas)
NUTRICIONAL ocorrem na massa magra com o
envelhecimento;
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Nos idosos é importante marcador
MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL - MAN de desnutrição;

O teste da MAN é composto de simples Perda de massa muscular concentra-


mensurações e rápidas questões que pode se principalmente em membros
ser efetuado em cerca de 10 minutos; inferiores.
1- Avaliado sentado em mesa ou cadeira
Medidas antropométricas (peso, altura e
perda de peso); → perna flexionada, formando ângulo de 90º,
pé fixo no chão;
Um escore total (soma dos pontos
2- Em pé → 20cm de distância entre os
Avaliação global (modo de vida, medicação
e mobilidade); da triagem e da avaliação global)
pés;
Questionário dietético (ao número de
3- Avaliado sentado em mesa ou cadeira
refeições, ingestão de alimento e líquidos e
autonomia na alimentação); → perna flexionada, formando ângulo de 90º,
pé SOLTO Área de maior protuberância CP ≤
Avaliação subjetiva (auto-percepção da 31 cm – perda de capacidade
saúde e da nutrição).
CLASSIFICAÇÃO DO EN DO ADULTO
BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA - BIA
Pelo IMC (Índice de Quetelet):
CIRCUNFERÊNCIAS Definição:
• Passagem de uma corrente elétrica pelo
corpo para determinar a resistência
(impedância) oferecida pelos diversos
tecidos.
OS TECIDOS MAGROSSÃO
BONS CONDUTORES
DEFINIÇÃO


A GORDURA, O OSSO E A PELE
São medidas de crescimento e POBRES CONDUTORES
podem indicar o estadonutricional
e o padrão de gordura corporal,
com exceção dacircunferência
cefálica, que indica o crescimento
cerebral

As principais medidas são:


•Circunferência da cintura
(CC); AVALIAÇÃO
Quadril (CQ);
Abdominal (CA); NUTRICIONAL - ADULTO
Braço (CB)
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AVALIAÇÃO SUBJETIVA Questões importantes a serem avaliadas na ASG:


CONCEITOS
GLOBAL (ASG)

É um método de avaliação clínica ✓• a)História clínica:


Peso e alteração de peso
capaz de identificar pacientes com
risco nutricional moderado ou alto. A • b) Alteração da ingestão alimentar (consumo)
ASG consta de um questionário com UTILIZAÇÃO • c) Presença de sintomas gastrointestinais
questões simples e relevantes sobre a
significativos
história clínica e exame físico do É muito utilizado em pacientes • d) Capacidade funcional do paciente (física)
indivíduo. hospitalizados para relacionar o se estado
nutricional anterior à patologia atual. É um
método simples, de baixo custo, com boa ✓• a)Exame físico:
Gordura subcutânea
reprodutibilidade e confiabilidade.
• b) Massa muscular
• c) Edema, ascite
• d) Caquexia, obesidade
• e) Alterações na pele, cabelo e mucosas
SINAIS DA DESNUTRIÇÃO CONSEQÜÊNCIAS DA DESNUTRIÇÃO
FATORES PREDISPONENTES À DESNUTRIÇÃO NO
Perda de peso involuntária = ou > 10% do IDOSO
peso habitual em 6 meses; Fatores Fisiológicos:

Perda de dentição;
Perda de peso = ou > 5% do peso Viscosidade salivar;
habitual em um mês; Disfagia;

Baixa Sensibilidade Outros Fatores:
gustativa e olfativa; Perda do poder aquisitivo;
Peso 20% abaixo do ideal; Baixa capacidade motora;

Gastrite atrófica;
Monotonia alimentar;
Alteração dos padrões de ingestão Isolamento social;
alimentar; Depressão;

Ingestão Proteico-calórica inadequada


por mais de 7 dias. Ingestão inadequada de nutrientes;
Alteração na absorção e/ou utilização de nutrientes;
Fármacos que interferem no processo de nutrição;
Condição clínica do paciente; PESO CORPORAL: TÉCNICA
AEN DO IDOSO Demora na implementação de terapia nutricional;
Devem ser pesados descalços, sem
Seguir procedimentos similares do objetos nas mãos ou bolsos e sem
adulto;
AVALIAÇÃO
adornos na cabeça;
Ausência de padrão-ouro devido a:

Variação da composição corporal;


NUTRICIONAL - IDOSO
Na impossibilidade de ficar em pé -
Alterações fisiológicas próprias; utilizar uma cadeira em cima da
Presença de doenças; balança (diferença);
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Idosos acamados - equação de


FATORES INTERFERENTES NO EN DO IDOSO Chumlea;
ANTROPOMETRIA
Uso de medicamentos – diminuir apetite,
absorção, metabolismo e excreção; Método não invasivo, de baixo custo, PESO CORPORAL ESTIMADO
Alterações no sabor – consumo insuficiente; fácil de ser aplicado e seguro;
Comprometimento da digestão – absorção;
Alterações fisiológicas; Alterações fisiológicas que interferem Equação de Chumlea:
na mensuração das medidas:
Redução massa muscular -> DC;
Aumento gordura corporal – região
abdominal -> circunferência;
Encurtamento vértebras – Onde:
encurvamento coluna -> estatura; CP = circunferência do panturrilha
Grau de hidratação, espessura e AJ= altura do joelho
elasticidade da pele – flacidez -> CB = circunferência do braço
DC e peso; PCSE = prega cutânea subescapular
ALTURA ALTURA ESTIMADA –TÉCNICAS
VARIAÇÃO DE PESO CORPORAL > Recomendada a estimativa da altura <
Perda de peso → ↑ Morbimortalidade > redução da altura com a idade <
> Achatamento das vértebras <
>Redução dos discos intervertebrais < Altura do joelho:
> Cifose dorsal <

> Escoliose < Idoso em posição supina;


>Arqueamento dos membros inferiores e/ou

achatamento do arco plantar < Joelho dobrado – ângulo 90º;


SIGNIFICADO DA PERDA DE PESO Medida entre a planta do pé e a


EM RELAÇÃO AO TEMPO: ALTURA ESTIMADA
superfície anterior da perna, na altura
Equação de Chumlea (1985) do joelho; (Chumlea, 1985).

Envergadura:
Onde:

• I = idade em anos Paciente com braços estendidos;


ÍNDICE DE MASSA CORPORAL- IMC • AJ = altura do joelho em cm

Ângulo de 90º em relação ao corpo;

AVALIAÇÃO
Alguns autores propõem pontos de corte

específicos para esta faixa etária; Distância entre os dedos médios de


uma mão e da outra – Fita métrica
A Organização Mundial da Saúde (OMS) em
1995 sugere que sejam adotados os mesmos
NUTRICIONAL inextensível;
(Mitchell & Lipschitz, 1982)
pontos de corte utilizados em adultos; @mapamental.nutri/@nutri.daisyarruda
SISVAN/MS (2004) – Adota os pontos de corte
de Lipchitz (1997).
De acordo com o Nutrition Screening Initiative
No Brasil, o MS adota a (NSI), a classificação do IMC dependente do
classificação de Lipschitz, 1994: sexo e idade é:

IMC -
IMC - IDOSOS
IDOSOS
PERDA ÓSSEA CONCEITOS BÁSICOS A força muscular é obtida a
partir da Força de Preensão
↓↓
Osteopenia: Densidade óssea até 30%. OSSOS
+ Massa óssea até o pico entre 25 – 30 anos
Palmar (FPP), mensurada por
Osteoporose: Densidade óssea maior que 30%.

A partir daí – perda tecidual
dinamômetro
ENVELHECIMENTO DO OSSO
Mensuradas através
da Densitometria CONSEQUÊNCIAS
A massa muscular é avaliada
pela bioimpedância elétrica (BIA)

CAUSAS:
✓Fraturas Patológicas
(mínimos traumas). Velocidade de Marcha - cronometrar o tempo
✓✓
Déficit de estrogênio (menopausa). gasto para a realização de um percurso de 4m
Carência de vitamina D e pouca exposição ao sol.
✓✓ ↓
Absorção intestinal de cálcio.

Locais mais afetados
o Colo do fêmur;
Fatores genéticos.

Estilo de vida. o Extremidade distal do
rádio e da ulna.
formação óssea CARTILAGENS
adquirida na puberdade
é decisiva no futuro Cartilagem articular – recobre as
extremidades ósseas das articulações
SISTEMA
FRATURAS
MÚSCULOESQUELÉTICO USO DE MEDICAMENTOS

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✓ Coluna
o Colapsamento progressivo dos corpos
Polifarmácia - uso diário de cinco ou mais
OSTEOARTROSE medicamentos.
vertebrais (Vértebras em cunha); Maior incidência de efeitos colaterais e
o ↓ Altura e desvios na coluna. ✓Características
o Dor e ↓ capacidade funcional
interação medicamentosa.
o Degradação da cartilagem articular Uso de medicamentos a longo prazo -
o Prevalência crescente com a idade
✓Principal causa: estresse mecânico
interferir na digestação, absorção e
metabolismo de nutrientes ( desnutrição e
anorexia)

SARCOPENIA:
Tem por etiologia o envelhecimento.
Definida como a perda involuntária de massa,
região anterior força e função musculoesquelética.
Pode resultar em  da autonomia e maior risco de
acidentes = Menor qualidade de vida.

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