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MAPAS MENTAIS

NUTRIÇÃO
VOLUME 2

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DOENÇAS
INFLAMATÓRIAS
INTESTINAIS
CUPPARI, 2019; KRAUSE, 2018.

@nutri_concursada
Etiologia das DII
A etiologia é
Ma são apontados quatro aspectos
desconhecida e
que apresentam grande interação:
multifatorial

FATORES GENÉTICOS FATORES AMBIENTAIS

- Diferentes mutações - Qualidade da dieta

genéticas envolvidas. - Tabagismo

- Isso explica as diferenças na - Microorganismos no sistema

manifestação da doença em GI e nos componentes da

diferentes indivíduos. dieta.

FATORES LUMINAIS E DE BARREIRA FATORES IMUNOLÓGICOS

- Imunidade adaptativa ou
- Microbiota intestinal.
adquirida.
- Barreira intestinal (incluindo
- Estímulo antigênico que
imunidade inata e
desencadeia a resposta
permeabilidade intestinal).
imune.

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DOENÇAS
INFLAMATÓRIAS
INTESTINAIS
CUPPARI, 2019.

@nutri_concursada
Recomendações nutricionais nas DII

Características Recomendação
25 a 30 Kcal / Suficiente para manter peso

Energia saudável (levar em conta hipermetabolismo das

DII e necessidade de recuperação do peso).

Fase ativa: 1,2 a 1,5 g/Kg de peso ideal/dia


Proteínas Fase de remissão: 1 g/Kg (para desnutridos
pode chegar até 2) de peso ideal/dia.

Hipolipídica ( < 20% do VET), uma vez que

Lipídios podem piorar a diarreia (pode haver deficiência

de sais biliares).

Fase aguda: Isenta de lactose; controle de


mono e dissacarídeos; rica em fibras solúveis;

Carboidratos pobre em fibras insolúveis.

Fase de remissão: Evoluir progressivamente o


teor de fibras insolúveis.

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DOENÇA CELÍACA

KRAUSE, 2018.

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Definição da Doença Celíaca (DC)
Doença Celíaca ou
Caracteriza-se por uma
Enteropatia Sensível
combinação de 4 fatores:
ao Glúten

O glúten se refere a frações 1. Susceptibilidade genética;

peptídicas específicas de

proteínas, encontradas no:


2. Exposição ao glúten;

Trigo (glutenina e gliadina);

Centeio (cecalina); 3. "Desencadeante" ambiental;

Cevada (hordeína).

4. Reação autoimune;
Esses peptídeos, em

geral, são mais


Em pacientes com DC, eles entram na
resistentes à digestão
lâmina própria e desencadeiam uma
completa e podem
reação inflamatória e imune sistêmica
chegar intactos no
geral.
intestino delgado

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DOENÇA CELÍACA

KRAUSE, 2018.

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Sintomas e condições associadas à Doença Celíaca

Sintomas e condições

Nutricionais Anemia (ferro ou ácido fólico, raramente B12)

Osteomalácia, osteopenia, fraturas (deficiência de

Vit. D, absorção inadequada de cálcio)

Coagulopatias (deficiência de vit. K)

Hipoplasia do esmalte dos dentes

Atraso do crescimento e puberdade, subpeso

Deficiência de lactase

Cansaço, mal-estar
Extraintestinais
Artrite, artralgia, esteatose hepática, hepatite

Dermatite herpetiforme, Síndromes psiquiátricas

Infertilidade, aumento do risco de aborto

Sintomas neurológicos (ataxia, crises convulsivas)

Doenças autoimunes: DM1, tireoidite, hepatite,


Transtornos
doença vascular do colágeno
associados
Doença malígna gastrointestinal

Deficiência de IgA
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CIRURGIA
BARIÁTRICA
ABESO, 2016.

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Indicações para cirurgia bariátrica

As indicações formais para operações bariátricas são:

Idade de 18 a 65 anos

IMC > 40 Kg/m ²


IMC > 35 Kg/m ² com uma ou mais comorbidades graves relacionadas
com a obesidade

Nas quais a perda de peso induzida

cirurgicamente é capaz de melhorar a

condição

Documentação de que os pacientes não conseguiram perder peso ou

manter a perda de peso apesar de cuidados apropriados regularmente

há pelo menos 2 anos

Dietoterapia, psicoterapia,

tratamento farmacológico e

atividade física.

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CIRURGIA
BARIÁTRICA
ABESO, 2016.

@nutri_concursada
Condições especiais para indicação de cirurgia bariátrica
Idosos Adolescentes

> 65 anos: ≥ 16 e < 18 anos:


Poderão ser operados, respeitando
Avaliação específica
as indicações formais, além das
(considerando risco cirúrgico e
exigências legais:
anestésico, comorbidades,

expectativa de vida, limitações - Concordância dos pais ou

da idade, etc); responsáveis legais;

- Presença de pediatra na equipe;


Nos idosos
- Consolidação das cartilagens das
O objetivo principalmente é
epífises de crescimento dos punhos;
melhorar a qualidade de vida e
- E outras precauções especiais.
o risco de mortalidade é maior
O risco-benefício deve ser
pelo procedimento.
muito bem analisado.
Em < 16 anos é considerada experimental

e só pode ser realizada sob as normas do

CEP/CONEP.

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SÍNDROME
METABÓLICA
SBD, 2019-2020

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Critérios diagnósticos para Síndrome Metabólica (adultos)

Parâmetros NCEP IDF 2006 OMS 1999




CA 94 (homens)
Resistência à
ou 80 (mulheres)
Obrigatório insulina, intolerância
90 cm em homens
à glicose ou DM
asiáticos

Número de
anormalidades ≥ 3 de ≥ 2 de ≥ 2 de
Glicose
≥ 100 ou trat. ≥ 100 ou diagnóst.
-
farmacológico de diabetes

< 40 (homens) < 40 (homens) < 35 (homens)


HDL
< 50 (mulheres) < 50 (mulheres) < 40 (mulheres)

Triglicérides
≥ 150 ou trat. ≥ 150 ou trat.
≥ 150
farmacológico farmacológico

≥ RCQ > 0,9 (homens)


CA 102 (homens) -


Obesidade > 0,85 (mulheres) ou
88 (mulheres)
²
≥ ≥
IMC 30 Kg/m

Pressão arterial
130/85 ou trat.

farmacológico
130/85 ou trat.

farmacológico
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≥ 140/90
SÍNDROME
METABÓLICA
KRAUSE, 2018

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Deposição de gordra e Síndrome Metabólica


Os padrões regionais de E possuem

depósito de gordura são diferenciação entre

controlados geneticamente homens e mulheres

Existem 2 tipos principais de deposição


de gordura:
Padrão androide (maçã) Padrão ginoide (pêra)
- Predomina no sexo maculino; - Predomina no sexo feminino;

- Excesso de gordura subcutânea - Excesso de gordura gluteofemoral

abdominal e no tronco. nas coxas e nádegas.

A gordura Mulheres com o tipo ginoide não desenvolvem

abdominal é um deficiência no metabolismo de glicose, como ocorre nas

indicador de mulheres com padrão androide

gordura
Sendo fator de risco para câncer, doença
circundando os
cardíaca, diabetes, dislipidemia,
órgãos internos ou
hipertensão, AVE e síndrome metabólica
de gordura visceral
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DOENÇAS
RENAIS
RIELLA, 2018.

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Anemia na Doença Renal Crônica (DRC)


Que promove a
Os rins têm importante Pois produz o
diferenciação e a
papel no processo de hormônio
proliferação das
eritropoese eritropoetina
células precursoras

de hemácias.

Por conta disso, com a progressão da DRC,

a ocorrência de anemia é quase universal.

A anemia na DRC é: Mas diversos fatores podem contribuir

para seu surgimento, como:


Normocrômica;

Normocítica.
Deficiência de ferro (por perdas sanguíneas

por ex);

Hiperparatireoidismo;

Estado inflamatório;

Deficiência de B9 e/ou B12, etc.


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DOENÇAS
RENAIS
RIELLA, 2018.

@nutri_concursada
Nutrição e nefrolitíase
Nutriente Mecanismo proposto
Risco aumentado
Oxalato Aumento da excreção urinária de oxalato.

Sódio Aumento da excreção urinária de cálcio.

Aumento da excreção urinária de cálcio e de


Proteína animal
ácido úrico; redução da excreção de citrato.

Vitamina C Aumento da síntese e excreção de oxalato.

Carboidratos Aumento da excreção urinária de cálcio.

Risco diminuído
Cálcio Quelação do oxalato no lúmen intestinal

Aumento da excreção urinária de citrato e


Potássio
redução da excreção de cálcio.

Inibição da absorção de oxalato de cálcio; inibição


Fitato
da formação de cristais de oxalato de cálcio.

Água Diluição dos fatores litogênicos.


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CÂNCER
BRASPEN, 2019.

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Como realizar o diagnóstico de caquexia e sarcopenia?

perda de peso

envolve
DIAGNÓSTICO DA ingestão alimentar
avaliação
CAQUEXIA
da (o):
mediadores inflamatórios

massa muscular (presença

Sarcopenia de sarcopenia)

secundária

envolve
DIAGNÓSTICO DA
avaliação massa muscular
SARCOPENIA
da (o):

podendo envolver:
No caso de

pacientes idosos

Avaliação da Avaliação da

função performance

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CÂNCER
BRASPEN, 2019.

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Cuidados nutricionais no manejo dos efeitos colaterais

Estimular a ingestão dos alimentos preferidos;

Preparar pratos mais coloridos e visualmente


DISGEUSIA apetitosos;

Usar ervas e especiarias para acentuar o sabor

dos alimentos.

Ingerir líquidos durante as refeições;

Adequar a consistência dos alimentos

XEROSTOMIA conforme aceitação;

Consumir alimentos umedecidos, adicionando

caldos e molhos às preparações;

Usar gotas de limão nos alimentos;

Usar balas cítricas e mentoladas sem açúcar.

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HIV/AIDS
CUPPARI, 2019.

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Estágios da infecção pelo HIV

Estágio 1 ou Ocorre em 2 a 4 semanas após a infecção pelo

soroconversão vírus, acometendo 50 a 90% dos pacientes

Estágio 2 Fase em que ocorre replicação ativa do vírus e

ou fase destruição das células T helper CD4, sem

assintomática manifestações clínicas aparentes.

Com o decorrer do tempo, evolui para a infecção sintomática

na maioria dos indivíduos quando o sistema imune inicia o

declínio da função

Ocorre declínio da função imunológica e o

Estágio 3 paciente fica susceptível a infecções oportunistas,

surgindo doenças como candidíase oral por ex.

Estágio 4 O paciente é definido como portador de AIDS.

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HIV/AIDS
CUPPARI, 2019.

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Diagnóstico da Síndrome Consuptiva nos pacientes com AIDS

Critérios Diagnósticos para Síndrome Consuptiva

Perda de peso não intencional de 10% em 12 meses

Perda de peso não intencional de 7,5% no período superior a

6 meses

5% de perda de massa celular corporal (MCC) em 6 meses

Homens: MCC < 35% do peso corpóreo total e IMC < 27

Kg/m ²

Mulheres: MCC < 23% do peso corpóreo total e IMC < 27

Kg/m ²

IMC < 20 Kg/m ²


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PACIENTE
CRÍTICO
BRASPEN, 2018.

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Triagem nutricional no paciente crítico

A BRASPEN Em até 48 horas Mas, pela rápida

recomenda a após a admissão deterioração do

realização de triagem hospitalar estado nutricional

em pacientes

críticos
Deve-se priorizar a

realização da triagem nas

primeiras 24 horas

Ferramentas indicadas Com subsequente avaliação


para o paciente crítico: nutricional mais detalhada nos

pacientes que apresentarem risco


NUTRIC Score
nutricional.

NRS-2002.

Contemplam a avaliação

da gravidade da doença.
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PACIENTE
CRÍTICO
BRASPEN, 2018.

@nutri_concursada

Oferta energética no paciente crítico

Recomenda-se iniciar
Cerca de 15 a 20
com uma oferta
Kcal/Kg/dia
energética mais baixa

E progredir para 25 a 30
Caso disponha de
Kcal/Kg/dia
Calorimetria indireta (CI)

Ofertar na fase inicial Após o quarto dia dos

50 a 70% do gasto pacientes em recuperação

energético aferido.

CI x Regra de bolso

Quando a CI não estiver disponível, a regra de bolso parece ser

superior ao uso de equações preditivas mais complexas, além de ser

mais fácil realização.

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PACIENTE
CRÍTICO
BRASPEN, 2018.

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Oferta proteica no paciente crítico

As recomendações - Ofertar aminoácidos devido à

atuais reforçam uma alta demanda aumentada na fase inicial

oferta proteica para o (hipermetabolismo e produção de

doente grave, para: proteínas de fase aguda e células

imunes);

- Vencer a resistência anabólica e

minimizar perda de massa muscular

na fase tardia;
Portanto, recomenda-se:

1,5 a 2,0 g/Kg/dia


Até 2,5g/Kg/dia de peso
ideal
Para obesos críticos:
2,0 g/Kg/dia de peso
²
Se IMC entre > 40 Kg/m
ideal

Se IMC entre 30 e 40 Kg/m ²


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PACIENTE
CRÍTICO
BRASPEN, 2018.

@nutri_concursada

Utilização de fibras no doente crítico

Para pacientes os dados publicados até

críticos o momento são

insuficientes para Solúveis e

suportar o uso rotineiro insolúveis

de fibras na Nutrição

Enteral

Em pacientes com
Do ponto de vista racional, as fibras
diarreia persistente
podem ser prejudiciais em condições
que estejam
de instabilidade hemodinâmica
hemodinamicament

e compensados e
Portanto,pacientes
não tenham Pelo risco de isquemia
com esse risco não
dismotilidade, o uso intestinal (devido a
devem receber
de fibras solúveis motilidade intestinal
qualquer tipo de
pode ser reduzida)
fibra
considerado
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NUTRIÇÃO
PARENTERAL
TOLEDO, 2019.

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Indicações de Terapia Nutricional Parenteral

Impossibilidade de utilização do Trato


Principais
Gastrointestinal (TGI)
indicações:
ou
Incapacidade de atingir as necessidades

nutricionais pela via digestiva.

O comprometimento ou Distúrbios de má absorção;

incapacidade da via digestiva Alteração do trânsito GI de causa

pode estar associado à: metabólica ou mecânica.

Levando a sintomas digestivos

Esses sintomas limitam adversos, como diarreia, vômitos e

ou até mesmo distensão abdominal

contraindicam o uso

do TGI

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NUTRIÇÃO
PARENTERAL
TOLEDO, 2019.

@nutri_concursada
São situações que indicam TNP:
Fístulas de alto débito (perda de água, eletrólitos e nutrientes)
Síndrome do Intestino Curto (gera má absorção e baixa tolerância a
volumes maiores de alimentos ou Nutrição Enteral)

Doenças Inflamatórias Intestinais (gera diarreia persistente ou


fístulas de alto débito, repouso do TGI para remissão da doença)

Obstrução intestinal (com indicação de cirurgia e necessidade de TN)


Íleo paralítico (sem previsão de retorno por 5 dias)
Pancreatites graves (intolerância à TNE)
Grande queimado (quando a necessidade nutricional é maior que a
ingestão via oral ou enteral)

Pré/pós-operatório (quando há alto risco nutricional ou desnutrição


grave e incapacidade parcial/total de receber nutrição via digestiva)

Câncer (obstrução GI, intolerância alimentar, toxicidade GI)


Paciente crítico (com alterações GI que contraindicam total ou

parcialmente o uso de Nutrição via digestiva)


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