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INTENSIVO
PARA RESIDÊNCIAS
NUTRIÇÃO
SAÚDE PÚBLICA
EM NUTRIÇÃO
PROFESSORAS
Doralice Batista das
Camila Rodrigues Azevedo Neves Ramos
Nutricionista pela Universidade Ceuma - Nutricionista e Mestre em Ciências da
Maranhão. Especialista em Saúde Coletiva Nutrição pela Universidade Federal Flumi-
e Mestranda em Políticas Públicas em Saú- nense - UFF. Doutoranda em Alimentação,
de pela Fiocruz de Brasília. Nutrição e Saúde pela Universidade do Es-
tado do Rio de Janeiro (UERJ)
ORGANIZADORA
Gabriela Perez
Supervisora dos cursos preparatórios de
Nutrição da Sanar. Nutricionista graduada
pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Mestre e Doutora em Alimentos, Nutrição
e Saúde pela UFBA com período sanduíche
na University of Nottingham, Inglaterra. Es-
pecialista em Nutrição Clínica e Nutrição e
Saúde Pública. Pesquisadora nos Grupos de
Nutrição, Sistema Nervoso e Imunológico;
Bases Experimentais e Clínicas da Nutri-
ção na UFBA. Possui experiência atuando
como Servidora Pública, Nutricionista Clí-
nica, Nutricionista de home care e docência
para cursos de graduação e pós graduação
na área da Nutrição Clínica. Mentora, auto-
ra e professora de diversas disciplinas para
Concursos e Residências em Nutrição.
2020 ©
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610,
de 19 de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste
livro, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia
ou outros), essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características
gráficas, sem permissão expressa da Editora.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
AZEVEDO, Camila Rodrigues. Intensivo para residências em Nutrição: Saúde Pública em Nutrição.
1 ed. Salvador, BA: Editora Sanar, 2020. EBook (PDF). ISBN 978-65-86246-83-4
Gabarito.............................................................................................. 151
Referências........................................................................................ 152
APRESENTAÇÃO
Olá, futuro (a) residente!
Apresentamos a você o e-book Saúde Pública em Nutrição, para integrar
a série do Curso Intensivo para Residências da área da Nutrição. Nós au-
toras, organizamos um compilado dos principais temas da área de Saúde
Pública de forma dinâmica, para que você estude de maneira mais praze-
rosa e tenha em mãos um material atualizado. Fornecemos nesta edição
dicas, ao longo do documento, dos assuntos mais cobrados nas principais
residências do Brasil.
Bons estudos!
Alimentos adequa-
alimentos.
SAN
dos e saudáveis.
Ter disponibilidade de
Acesso à alimentos alimentos no local.
livres de contaminantes.
Acesso regular e
Garantia de outros permanente.
direitos.
Acesso à renda/
Acesso à saúde, estabilidade financeira.
educação e assis-
tência social.
Fonte: Adaptado de Brasil, 2006.
A LOSAN é a carta dos princípios, das diretrizes e das regras do SISAN, com
vistas a assegurar o DHAA e promover a SAN no Brasil.
ambientais
e sociais
econômicas
culturais e
regionais
Suficientes e
Estáveis e contínuas Autônomas para
adequadas para
para garantir a que se alcance a
atender a demanda
oferta permanente, autossuficiência
da população, em
neutralizando as nacional dos
termo de quantidade
flutuações sazonais. alimentos básicos.
e qualidade.
Dimensões da SAN
Promover o
Formular e Estimular a
acompanhamento,
implementar integração dos
monitoramento
políticas e planos de esforços entre o
e a avaliação da
segurança alimentar governo e sociedade
segurança alimentar
e nutricional. civil.
e nutricional do país.
Fonte: Adaptado de Brasil, 2006.
A LOSAN é uma lei orgânica que ordena a organização da ação do Estado na es-
fera da segurança alimentar e nutricional com a finalidade de garantir o direito
humano à alimentação adequada. Com isso, a LOSAN solicitou a elaboração de
uma Política e de um Plano Nacional de SAN.
23
2.SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR
E NUTRICIONAL (SISVAN)
O que é importante saber sobre o SISVAN?
Além dessa portaria, outro documento que você deve compreender muito
bem é o “Marco de referência da vigilância alimentar e nutricional na aten-
ção básica”, publicado em 2015 pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2015a).
Vigilância
e Controle
de Doenças
Transmissíveis
Vigilância e
Controle das
Vigilância
Doenças e
Sanitária
Agravos não
transmissíveis
VIGILÂNCIA
EM SAÚDE A VAN integra o conjunto de
dimensões da Vigilância da
Situação de Saúde, tendo um
OBJETIVO muito particular.
Vigilância da Vigilância da
Saúde do Situação
Trabalhador de saúde
Vigilância
Ambiental em
Saúde
1 2
Conhecer a população, Observar como as
planejar e articular características de saúde
intervenções, objetivando se modificam ao longo do
a oferta das ações que são tempo e quais outros fatores
demandadas pelo grupo. estão associados.
3 4
Obter dados fidedignos que
Comparar os dados locais possibilitem o planejamento
com cenários mais amplos e o desenvolvimento de
como a região, o estado ou o políticas focadas na melhoria
país. do perfil epidemiológico e de
saúde da população.
Você sabe como a VAN pode apoiar o trabalho das equipes da atenção bá-
sica?
IMC
Adultos
Perímetro da cintura
ACERTE O ALVO!
A Caderneta de Saúde da Criança é o instrumento uti-
lizado para orientar o monitoramento nutricional de
crianças menores de 10 anos.
1. Coleta de dados
O formulário é dividido em três blocos de questões, de acordo com a fase
da vida.
Crianças de 6 a 23 meses
Crianças menores de 6 meses Caracterização da introdução
Identificar práticas relacionadas alimentar (tipo e momento).
ao aleitamento materno e Identificação dos marcadores
introdução precoce de outros de risco ou proteção para a
alimentos. carência de micronutrientes e
a ocorrência de excesso de peso.
O profissional pode:
a. fornecer orientações em saúde e desenhar um plano de cuidado com
metas graduais a serem alcançadas até a próxima consulta;
b. agendar uma consulta compartilhada com outro profissional cujo nú-
cleo de saber seja necessário para qualificar o cuidado;
c. convidar o indivíduo a participar de um grupo terapêutico, entre outros
cuidados.
Assim, a avaliação em saúde deve ser transparente, com vistas a dar visi-
bilidade ao que está sendo realizado em prol da melhoria da situação de
saúde e qualidade de vida da população (BRASIL, 2015a).
37
3. EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL
Você sabe por que as pesquisas podem ser úteis (na verdade fundamen-
tais) para a Vigilância Alimentar e Nutricional?
INQUÉRITO POPULACIONAL
HÁBITOS ALIMENTARES
Homens Mulheres
Consumo de frutas: 27,7% Consumo de frutas: 39,2%
Consumo de hortaliças: 18,4% Consumo de hortaliças: 27,2%
ESTADO NUTRICIONAL
Homens Mulheres
Excesso de peso Excesso de peso
(IMC> 25kg/m2): 57,8% (IMC> 25kg/m2): 53,9%
Transição
epidemiológica
Transição Transição
demográfica nutricional
Perfil
de saúde
e peso
sso d
Exce
ut rição
Desn
47
4. PESQUISA DE ORÇAMENTO FAMILIAR
(POF)
Agora, vamos compreender os elementos da Pesquisa de Orçamentos Fa-
miliares (POF), as mudanças nos seus métodos e consequentemente nos
seus resultados, que são mais cobrados nos principais concursos do Brasil.
Vamos lá!
Edição 2002/2003
Edição 2017/2018
Laticínios 32,211 kg
Frutas 26,414 kg
Hortaliças 23,775 kg
Carnes 20,762 kg
20%
Carnes, vísceras e pescados
15%
0% 50% 100%
Fonte: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-
noticias/noticias/25607-comer-fora-de-casa-consome-um-terco-das-despesas-
das-familias-com-alimentacao>.
Quantidade
Quantidade
Grupo de média per capita
média per capita Variação
alimentos (POF 2002-
(POF 2017-2018)
2003)
60
50
40
30
20
10
0
sa s
os e
sõ e
es
as
as
s
ta e
s
as ula
io
in is
fu as
vo
do
ei s,
ut
iç
rn
s
as
es
ín
m ea
ria
nf ce
e m féc
in bid
eo
al
ca
Fr
Ca
tic
gu Cer
rt
co , do
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Be
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La
Ho
n
ha
de es
Av
Pa
in
os ar
r
le
ut çúc
Fa
od A
pr
Fonte: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-
noticias/noticias/27301-presenca-do-feijao-nos-domicilios-brasileiros-cai-pela-
metade-em-15-anos.
Alimentos in natura ou
Grupo minimamente processados
9,8%
Pães, queijos, bebidas
Ingredientes culinários alcoólicas fermentadas, 49,5%
Grupo processados carnes secas, entre
outros. Frutas, grãos, carnes,
massas frescas, leite
Alimentos
Grupo ultraprocessados
pasteurizado, entre
outros.
Alimentos
Grupo processados
18,4%
Frios e embutidos,
biscoitos doces e
salgados, margarina,
chocolate, entre outros.
22,3%
Óleo vegetal, açúcar,
gordura animal, féculas,
entre outros.
Por quintos de rendimento1
1
Quinto de rendimento é a distribuição da renda total da população em cinco partes, em que o 1º quinto corresponde aos 20% da
população com rendimentos mais baixos e o 5º quinto representa os 20% da população com rendimentos mais elevados.
Fonte: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-
noticias/noticias/27300-ultraprocessados-ganham-espaco-e-somam-18-4-das-
calorias-adquiridas-em-casa.
58
5. GUIA ALIMENTAR PARA POPULAÇÃO
BRASILEIRA
Antes de conhecer os elementos do atual guia, vamos entender o que é
um guia alimentar.
Você sabe por que os guias alimentares são tão importantes para po-
pulação?
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_alimentacao_
saudavel_1edicao.pdf.
Princípio 1
Princípio 2
Princípio 3
Fonte: http://ecos-redenutri.bvs.br/tiki-index.php?page=curso_GUIA.
ACERTE O ALVO!
Pois as etapas de fabricação desses alimentos geram
uma grande quantidade de resíduos sólidos e utilizam
maiores quantidades de água e de energia em compara-
ção aos alimentos minimamente processados.
Princípio 4
Princípio 5
ALIMENTOS PROCESSADOS
Produtos fabricados essencialmente com
a adição de sal ou açúcar a um alimento in
natura ou minimamente processado.
ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS
Produtos cuja fabricação envolve diversas etapas,
técnicas de processamento e ingredientes,
muitos deles de uso exclusivamente industrial.
Fonte: http://ecos-redenutri.bvs.br/tiki-index.php?page=curso_GUIA.
Na próxima figura temos as quatro dicas do guia alimentar e sua regra de ouro.
3
Limite o uso de alimentos processados, consumindo-os, em pequenas
quantidades, como ingredientes de preparações culinárias ou como parte de
refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados
Arroz, feijão, coxa de frango assada, Arroz, feijão, omelete e jiló refogado
beterraba e polenta com queijo
59
Arroz, feijão, coxa de frango, repolho, Alface, tomate, arroz, feijão, omelete,
moranga e laranja mandioca de forno
Arroz, feijão, peito de frango, abóbora com Arroz, feijão, carne moída com legumes
quiabo e compota de jenipapo
Oferta
Habilidades culinárias
Tempo
Publicidade
No dia a dia, procure locais que servem refeições feitas na hora e a pre-
ço justo. Restaurantes de “comida a quilo” podem ser boas opções, assim
como refeitórios que servem “comida caseira” em escolas ou no local de
trabalho. Evite redes de fast-food.
76
6.POLÍTICA NACIONAL DE
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (PNAN)
• Equidade
tura alimentar.
SUS
• Descentralização
• Fortalecimento da autonomia
• Regionalização dos indivíduos.
• Hierarquização • Determinação social e nature-
za interdisciplinar.
• Participação social
• SAN com soberania.
Você sabia?
Produzir alimentos
Decidir seu prórprio saudáveis e Produzir alimentos
sistema alimentar. culturalmente acessíveis.
adequados.
Obesidade
Doenças Cronicas Não Transmissíveis (DCNT)
Cenário
Nutricional
Desnutrição
Brasileiro
Necessidades alimentares especiais
Cultura alimentar
Planejamento e
Financiamento Apoio
Monitoramento
Qual a principal
estratégia para É a aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o
qualificar os ensinar se incorporam ao cotidiano das organiza-
profissionais e ções e ao trabalho.
gestores?
Monitoramento da quali-
Monitoramento da publi-
dade dos alimentos (as-
Rotulagem Nutricional cidade e propaganda de
pectos sanitários e perfil
alimentos
nutricional
É FUNDAMENTAL...
Efeitos positivos
Formulação para a qualidade
de Políticas Implementação Acompanhamento
Públicas de vida e saúde da
população.
Destinar recursos estaduais para compor o financiamento tripartite das ações de alimentação e
nutrição.
Destinar recursos municipais para compor o financiamento tripartite das ações de alimentação e
nutrição.
95
7.PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE)
Ministério Ministério
da Saúde da Educação
ACERTE O ALVO!
• É um programa essencialmente intersetorial;
• O programa acontece no território, onde as equipes
de saúde e da escola e o público do programa estão
inseridos;
• O programa não está isolado de outras iniciativas,
devendo compor uma rede de proteção social voltada
para o público escolar;
• O programa está pautado no enfrentamento de vulne-
rabilidades sociais. (BRASIL, 2008b)
LEMBRETE!
III. Territorialidade
O programa deve respeitar a realidade e as diversidades existentes em
cada município, é importante destacar que as ações do programa extra-
polam os “muros” das escolas, uma vez que o indivíduo é visto em sua to-
talidade. Cada município terá um PSE que é a sua “cara” (BRASIL, 2008b).
Você sabia?
Secretaria Secretaria
Ministério da
Estadual de Municipal de
Saúde
Saúde Saúde
Secretaria Secretaria
Ministério da
Estadual de Municipal de
Educação
Educação Educação
105
8.PROGRAMA NACIONAL DE
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE)
1976
1976
1965
Alteração do
Integração do
Alteração do nome para
CNAE ao II Pro-
nome para Cam- Programa de
grama Nacional
panha Nacional Alimentação
de Alimentação e
de Alimentação Escolar (PNAE),
Nutrição (PRO-
Escolar (CNAE) utilizado até os
NAN)
dias de hoje
III. Universalidade
Atendimento a todos os alunos matriculados na rede pública de educação
básica (BRASIL, 2020a).
No dia 7 de abril de 2020, foi publicada a Lei nº 13.987, que altera a Lei nº
11.947, de 16 de junho de 2009, marco legal do Programa Nacional de Ali-
mentação Escolar (PNAE), para autorizar, em caráter excepcional, duran-
te o período de suspensão das aulas em razão de situação de emergência
ou calamidade pública, a distribuição de gêneros alimentícios adquiridos
com recursos do Programa aos pais ou responsáveis dos estudantes das
escolas públicas de educação básica.
• Execução do PNAE;
• Transferência de re- • Utilização e com-
cursos financeiros, em plementação dos
caráter complementar, recurcos financeiros
a estados, municípios transferidos pelo • Responsável pelo re-
e DF; FNDE; cebimento de recursos
financeitos transferidos
• Cálculo dos valores • Prestação de contas; pela Entidade executora
financeiros a serem
• Oferta de alimetação em favor da escola que
repassados;
nas escolas, por no representa.
• Acompanhar, monito- mínimo 800 horas/
rar, fiscalizar e avaliar a aula, distribuídas em
execução do PNAE. no mínimo 200 dias
letivos.
IMPORTANTE SABER!
Trabalhadores
Poder da Educação, Pais de Sociedade
Executivo Discentes alunos Civil
1 titular e 2 titulares e 2 titulares e 2 titulares e
1 suplente 2 suplentes 2 suplentes 2 suplentes
Creches Comunidades
Creches (período parcial)
(período integral) indígenas/quilombolas
30% das necessidades
70% das necessidades 30% das necessidades
nutricionais em, no míni-
nutricionais em no míni- nutricionais por refeição
mo, duas refeições
mo, três refeições ofertada
ACERTE O ALVO!
As bebidas à base de frutas não substituem a obrigato-
riedade da oferta de frutas in natura (BRASIL, 2020a).
Porcentagem Nutriente
Sódio
1.400mg de sódio per capita quando ofertada três refeições ou mais (integral)
Doces
Creche R$ 1,07
ALIMENTOS PROIBIDOS:
Refrigerantes e refrescos artificiais, bebidas ou concentrados à base de
xarope de guaraná ou groselha, chás prontos para consumo e outras bebi-
das similares, cereais com aditivo ou adoçado, bala e similares, confeito,
bombom, chocolate em barra e granulado, biscoito ou bolacha recheada,
bolo com cobertura ou recheio, barra de cereal com aditivo ou adoçadas,
gelados comestíveis, gelatina, temperos com glutamato monossódico ou
sais sódicos, maionese e alimentos em pó ou para reconstituição (BRA-
SIL, 2020a).
123
9.PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO
TRABALHADOR (PAT)
Reduzir
Reduzir Aumento da
acidentes de
absenteísmo produtividade
trabalho
Fonte: Adaptado de Brasil, 1991.
MERGULHANDO NA HISTÓRIA
• Em 1939, o governo brasileiro lançou o Decreto nº 1.238, de 2 de maio
de 1939, que dispunha sobre a instalação de refeitórios nas indústrias,
visando assegurar condições mínimas de alimentação para os trabalha-
dores (BRASIL, 1939);
• Em 1940, foi criado o Serviço de Alimentação da Previdência Social
(SAPS) destinado a assegurar condições favoráveis e higiênicas à ali-
mentação dos segurados dos Institutos e Caixas de Aposentadoria e
Pensões (DA SILVA FILHO, 1996);
• A partir de 1978, Volkswagen passou a fornecer desjejum aos seus em-
pregados, acarretando em um aumento de 10% da produtividade (DA
SILVA FILHO, 1996);
OBJETIVO PRINCIPAL
• Aumento da produti-
• Melhoria das condições
vidade;
nutricionais e qualidade
de vida; • Maior integração • Redução de despesas na
entre trabalhador e área da saúde;
• Aumento da capacida-
empresa; • Crescimento da atividade
de física;
• Redução de atrasos, econômica;
• Redução de acidentes
faltas e rotatividade • Bem-estar social.
de trabalho;
dos trabalhadores;
• Diminuição de doenças.
• Incentivo fiscal.
ACERTE O ALVO!
A empresa beneficiária contrata uma empresa fornece-
dora ou prestadora de serviços de alimentação para o
fornecimento dos alimentos em todas as opções da ter-
ceirização (BRASIL, 1991).
Carboidrato 55-75%
Proteína 10-15%
Fibra >25g
Sódio ≤ 2400mg
Fibras 4 a 5g 7 a 10g
NDPcal (%) 6 a 10 6 a 10
Frutas
Verduras ou legumes
Pelo menos uma porção
nas refeições principais
Pelo menos uma porção nas
(almoço, jantar e ceia) e pelo
refeições principais (almo-
menos uma porção nas re-
ço, jantar e ceia)
feições menores (desjejum
e lanche)
132
10. CARÊNCIAS NUTRICIONAIS
As carências de micronutrientes, vitaminas e minerais, ocorrem em todo
o mundo, mas afetam principalmente os países em desenvolvimento, sen-
do considerado um problema de saúde pública global. Esses micronu-
trientes são essenciais para o funcionamento do organismo e o seu déficit
pode ocasionar em doenças ou disfunções no organismo (BRASIL, 2007).
Deficiência Deficiência
de ferro de vitamina A
Deficiência Deficiência
de Iodo de Vitamina B1
• Prevenção: ato realizado que tem o objetivo de chegar antes que deter-
minado fato aconteça (MALUF et al., 2002);
• Controle: ações, programas ou operações contínuas voltadas à redu-
ção da incidência e/ou prevalência de um dano a níveis que deixem de
constituir um problema de saúde pública (OMS, 2010).
Fortificação de
Adição de micronutrientes ao alimento.
alimentos
Após o enriquecimento das farinhas com ácido fólico, foi verificada re-
dução significativa (aproximadamente 30%) na prevalência de doenças
do tubo neural em bebês, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
Fonte: CGAN/DAB/SAS.
Fonte: Brasil, 2013.
Os suplementos são distribuídos, gratuitamente, nas unidades básicas de Saúde (UBS) que
formam a rede SUS.
Os suplementos são distribuídos, gratuitamente, nas unidades básicas
de Saúde (UBS) que formam a rede SUS.
15
Somente no pós-parto
imediato, antes da 200.000 UI Oral Uma vez
alta hospitalar
Estratégias de
Monitoramento Monitoramento do Atualização dos
educação, infor-
do teor de iodo impacto da ioda- parâmetros le-
mação, comunica-
do sal para con- ção do sal na saú- gais de teores de
ção e mobilização
sumo humano. de da população. iodo do sal.
social.
As equipes de saúde dos municípios devem seguir seis passos para inves-
tigação, confirmação e controle (BRASIL, 2012b). Veja quais são eles:
Composição Dose
Vitamina A RE 400 μg
Vitamina D 5 μg
Vitamina E TE 5 mg
Vitamina C 30 mg
Vitamina B1 0,5 mg
Vitamina B2 0,5 mg
Vitamina B6 0,5 mg
Vitamina B12 0,9 μg
Niacina 6 mg
Ácido Fólico 150 μg
Ferro 10 mg
Zinco 4,1 mg
Cobre 0,56 mg
Selênio 17 μg
Iodo 90 g
Início da Início da
fortificação fortificação
1 sachê por dia
Pausa na
1 sachê por dia
(de segunda a sexta feira) administração (de segunda a sexta feira)
em uma das refeições (4 meses) em uma das refeições
da criança (até finalizar da criança (até finalizar
o ciclo de 60 sachês) o ciclo de 60 sachês)
Fonte: CGAN/DAB/SAS/MS.
Fonte: Brasil, 2014.
5.4.2 Como adicionar o conteúdo do sachê nas refeições das crianças?
Como adicionar o conteúdo às refeições?
O uso dos sachês é de fácil administração. Deverá ser adicionado na
alimentação pronta servida à criança podendo ser no arroz e feijão e papas/
Figura
purês. 60 - Esquema
Não deve ser misturado de adição
em líquidos dos
NutriSUS
esachês
- Estratégia
em
infantil com micronutrientes
de Fortificaçãonas
alimentos
(vitaminas
refeições
da alimentação
e minerais) em pó duros.
Para abrir o sachê, rasgue com as mãos a ponta indicada em uma das
extremidades. Não se recomenda a utilização de instrumentos cortantes ou
perfurantes como facas, tesouras, estiletes (nunca utilize os dentes), para
Sirva a quantidade que a criança tem
o hábito de comer.
abrir a embalagem em função do risco de contaminação do conteúdo.
O conteúdo em pó do sachê pode ser oferecido junto a qualquer uma
das refeições do dia e não requer mudança de prática/rotina de preparação
das refeições. Assim, deve ser misturado, exclusivamente, aos alimentos
prontos para o consumo, ouMisture seja,odiretamente
pó do sachê em uma no prato pequenaem quan-que a criança vai
tidade de comida e ofereça primeiro essa parte
comer a refeição. Ressalta-se paraque para garantir o adequado aproveitamento
a criança.
dos nutrientes, o conteúdo do sachê depois de misturado à refeição deve
ser oferecido à criança no prazo máximo de 1 hora.
S
NutriSU
35
Fonte: Adaptado de Brasil, 2014.
01 CERTO
02 C
03 D
04 D
05 D
Questões Comentadas
06 D (6-10)
07 D
08 B
09 ERRADO
10 ERRADO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10