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com

DIRETRIZES
EM
NUTRIÇÃO
ESQUEMATIZADAS
ELABORADO POR RIKECIANE
BRANDÃO DO

BY ISAAC L. COLLINS

Nutri concursada

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DIRETRIZES
EM
NUTRIÇÃO
ESQUEMATIZADAS
ELABORADO POR RIKECIANE
BRANDÃO DO

BY ISAAC L. COLLINS

Nutri concursada

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INTRODUÇÃO
POR QUE ELABOREI ESSE MATERIAL?
Oi, nutri!! Tudo bem? Primeiramente gostaria de agradecer
a você por ter adquirido o material, espero do fundo do
coração que seja de grande ajuda :)

Então! Eu me chamo Rikeciane, do studygram


@nutri_concursada, e elaborei esse material em pdf com o
intuito de trazer diretrizes muito recorrentes em provas de
concursos e residências e facilitar a sua vida nos estudos,
poupando o tempo que você levaria para fazer a leitura
completa de documentos enormes e fazer resumos. Nesse caso,
eu já fiz isso por você, e da melhor forma possível, através de
esquemas, figuras e muitas cores, pra que você possa
memorizar com muito mais facilidade. Dessa forma, vai ser
muito mais fácil de aprender e muito mais difícil de esquecer.

Quero poder te ajudar e fazer parte dessa caminhada tão


importante em busca de alcançar os seus objetivos. Acredito
que se você corre atrás, não há nada nem ninguém que te
impedirá de conseguir. Você só precisa acreditar no seu
potencial e ser constante, fazendo um pouco todos os dias.

Mas chega de enrolação, bora estudar?


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SUMÁRIO
5 Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes 2019 - 2020/2022.
33 - Síndrome metabólica

35 Diretrizes Brasileiras de Obesidade - 2016.

49 Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial - 2020.

61 Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e


prevenção da aterosclerose - 2017.
BRASILEIRA DE DIABETES
DIRETRIZES SOCIEDADE

2019-2020/2022
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Classificação do Diabetes
Deficiência de insulina por destruição
IMUNOMEDIADO autoimune das células beta (comprovado
por exames laboratoriais).
DM TIPO 1
Deficiência de insulina de natureza
IDIOPÁTICO
idiopática.

Secreção de insulina
DM TIPO 2 Perda progressiva de:
Resistência à insulina (RI)

DM GESTACIONAL Hiperglicemia de graus variados durante a gestação


(ausência de critérios de DM prévio)

Defeitos monogênicos: MODY, DM neonatal


OUTROS TIPOS DE DM: transitório ou permanente, DM mitocondrial.
Defeitos genéticos: Síndrome de RI tipo A,
Leprechaunismo, Síndrome de Rabson-
Mendenhall, DM lipoatrófico.
Doenças do pâncreas exócrino: Pancreatite,
fibrose cística, hemocromatose, etc.
Dentre outros.
(SBD, 2022).

Diagnóstico de diabetes mellitus

O diagnóstico de DM deve ser estabelecido


pela identificação de hiperglicemia (glicemia
Através de exames laboratoriais em jejum, TOTG e HbA1c).

Em algumas situações, é recomendado


rastreamento em pacientes assintomáticos.

R1 – No indivíduo assintomático, É RECOMENDADO utilizar como critério de


diagnóstico de DM a glicemia plasmática de jejum (GJ) ≥
126 mg/dl, a
TOTG ≥ 200 mg/dl ou a HbA1c ≥
6,5%.

É necessário que Se somente um exame estiver


dois exames alterado, este deverá ser
estejam alterados. repetido para confirmação.

(SBD, 2022). 6
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Critérios para diagnóstico de DM2 e pré-DM

CRITÉRIOS NORMAL PRÉ-DM DM

Glicemia de jejum (mg/dL)* < 100 100 a 125 > 125

Glicemia 2 h após TOTG (mg/dL)** < 140 140 a 199 > 199

HbA1c (%) < 5,7 5,7 a 6,4 > 6,4

*Considera-se como jejum a cessação


de ingestão calórica por ≥
8 horas.

**Carga oral equivalente a 75g de


glicose anidra diluída em água.

R2 – Na presença de sintomas inequívocos de hiperglicemia, É RECOMENDADO


que o diagnóstico seja realizado por meio de glicemia ao acaso ≥ 200 mg/dl.

R3 – DEVE SER CONSIDERADO estabelecer o diagnóstico de DM na presença de


glicemia de jejum ≥ 126 mg/dl e HbA1c ≥ 6,5% em uma mesma amostra de sangue.
ATENÇÃO Variantes de hemoglobina;
Existem situações clínicas que Hemoglobinopatias;
limitam o uso da HbA1c como Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase;
método diagnóstico: Gestação e período puerperal;
Anemias agudas;
Transfusões sanguíneas;
Uso de drogas antirretrovirais;
Insuficiência renal crônica dialítica;
Uso de eritropoetina humana recombinante.

R5 – É RECOMENDADO o rastreamento para todos os indivíduos com 45 anos ou


mais, mesmo sem fatores de risco, e para indivíduos com sobrepeso/obesidade que
tenham pelo menos um fator de risco adicional para DM2.

(SBD, 2022).
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Critérios para diagnóstico de DM2 e pré-DM

CRITÉRIOS PARA RASTREAMENTO DO DM2 EM ADULTOS ASSINTOMÁTICOS

Idade a partir de 45 anos (universal).

Sobrepeso ou obesidade + 1 fator de risco dentre os seguintes:


-> História familiar de DM2 em parente de primeiro grau;
-> Etnias de alto risco (afro descentes, hispânicos ou indígenas);
-> História de doença cardiovascular;
-> Hipertensão arterial; -> Presença de acantose nigricans;
-> HDL < 35 mg/dL; -> Pacientes com pré-DM;
-> Triglicérides > 250 mg/dL; -> História de DM gestacional;
-> Síndrome dos ovários policísticos; -> Indivíduos com HIV.
-> Sedentarismo;

R6 – A repetição do rastreamento para DM e pré-DM DEVE SER CONSIDERADA em


intervalos de, no mínimo, 3 anos. Intervalos mais curtos podem ser adotados quando
ocorrer ganho de peso acelerado ou mudança nos fatores de risco.

R7 – Em adultos com exames normais, porém mais de um fator de risco para DM2,
DEVE SER CONSIDERADO repetir o rastreamento laboratorial em intervalo não
superior a 12 meses.

R8 – É RECOMENDADO fazer rastreamento para DM nos pacientes que apresentem


comorbidades relacionadas ao diabetes secundário, como endocrinopatias e
doenças pancreáticas, ou com condições frequentemente associadas ao DM, como
infecção por HIV, doença periodontal e esteatose hepática.

R9 – É RECOMENDADO que pacientes que irão iniciar medicações com potencial


efeito hiperglicemiante, como glicocorticoides ou antipsicóticos, sejam rastreados
para diabetes antes e após o início do tratamento.

R10 - É RECOMENDADO realizar triagem para DM2 em crianças e adolescentes com


10 ou mais anos de idade ou após início da puberdade que apresentem sobrepeso
ou obesidade, e com, pelo menos, um fator de risco para detecção de DM2

História de DM materno, história familiar de 1º ou 2º grau


de DM, etnia de risco, sinais de RI, acantose nigricans,
HAS, dislipidemia, SOP, baixo peso ao nascimento.

(SBD, 2022).
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Recomendações para classificação e diagnóstico de Diabetes

R1 – O diagnóstico diferencial entre DM1 e DM2 DEVE SER CONSIDERADO apenas em bases
clínicas. Exames complementares específicos só devem ser solicitados em casos de
apresentações atípicas. Na maioria das vezes, as características clínicas são suficientes
para diferenciação entre os principais tipos de DM

Apresentações atípicas do DM:

Apresentação clínica insidiosa em crianças e adolescentes,


especialmente com acantose nigricans, obesidade e disglicemia leve.

Apresentação abrupta em adultos, especialmente sem hiperglicemia prévia


recente, sem fator desencadeante para hiperglicemia (como medicamentos
hiperglicemiantes ou infecções), sem obesidade e/ou com história de
autoimunidade pessoal ou familiar.

Necessidade de início de insulinoterapia nos primeiros anos após o


diagnóstico em adultos para controle glicêmico adequado.

Cetoacidose diabética ao diagnóstico em adultos, evoluindo


subsequentemente com baixas doses de insulina, especialmente em
associação com obesidade.

R2 – Em casos de suspeita de DM1 com apresentação clínica atípica, É RECOMENDADO a


solicitação de autoanticorpos. Se o resultado for positivo, o diagnóstico estará confirmado.

R3 – Em caso de dúvida diagnóstica quanto à classificação do DM com autoanticorpos


negativos, é RECOMENDADA, quando disponível, a dosagem de peptídeo C randômico. Se o
peptídeo C randômico estiver < 0,6 ng/ml, no paciente com cinco anos ou mais de duração
do DM, a classificação deverá ser DM tipo 1B. Caso o peptídeo C esteja > 0,6 ng/ml, DM2 ou
diabetes monogênico devem ser considerados.

R4 – É RECOMENDADO que pessoas adultas com diabetes e anticorpos positivos, as quais


não necessitam de insulina por pelo menos seis meses após o diagnóstico, sejam
classificadas como tendo diabetes autoimune latente do adulto (LADA).

R5 – É RECOMENDADO suspeitar de DM monogênico em pacientes com hiperglicemia de


início antes dos 25 anos, com história familiar de DM surgindo antes de 25 anos em 2 ou 3
gerações. Os autoanticorpos devem ser negativos e o peptídeo C detectável > 0,6 ng/ml
após 5 anos do diagnóstico de DM.

(SBD, 2022). 9
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Recomendações para classificação e diagnóstico de Diabetes

R6 – É RECOMENDADO rastreamento de alterações genéticas associadas a diabetes


neonatal para todas as crianças com hiperglicemia mantida de início antes dos seis meses
de idade, sem causa secundária evidente.

R7 – Para pacientes com DM identificado antes dos 16 anos associado a diabetes insipidus,
atrofia óptica e/ou surdez, é RECOMENDADO realizar teste genético para síndrome de
Wolfram.

R8 – Teste genético para diagnóstico de diabetes mitocondrial É RECOMENDADO para


casos de DM com surdez ou com oftalmoplegia externa progressiva de herança materna.

R9 – Para pessoas com cetoacidose ao diagnóstico de DM, com evolução subsequente para
baixa ou nenhuma necessidade de insulina, É RECOMENDADO dosagem de peptídeo C e de
autoanticorpos associados ao DM, especialmente na presença de obesidade e sinais clínicos
de resistência à insulina.

R10 – É RECOMENDADO que casos de pacientes com DM, anticorpos negativos e outras
doenças pancreáticas, evidentes em testes de função pancreática e/ou exames de imagem
compatíveis, sejam classificados como DM secundário a doenças pancreáticas.

R11 – Em pessoas com DM que apresentem perda de gordura corporal generalizada ou


parcial, deve-se suspeitar de lipodistrofias herdadas ou adquiridas. A prega cutânea em
coxa < 22mm (mulheres) e < 10 mm (homens) sugere o diagnóstico. Em caso de suspeita de
formas familiares, DEVE SER CONSIDERADA a realização de testes genéticos para
diagnóstico.

(SBD, 2022).

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Metas no tratamento do diabetes


Metas individualizadas em diversas situações no Diabetes

Pacientes Idoso Idoso Idoso muito Criança e


DM1 ou DM2 saudável comprome- comprome- adolescente
tido tido
Evitar sintomas
HbA1c % < 7,0 < 7,5 < 8,5 de hiper ou < 7,0
hipoglicemia
GJ e pré-
80 - 130 80 - 130 90 - 150 100 - 180 70 - 130
prandial
Glicemia 2h
< 180 < 180 < 180 - < 180
pós-prandial
Glicemia ao
90 - 150 90 - 150 100 - 180 110 - 200 90 - 150
deitar
TIR 70-180
> 70% > 70% > 50% - > 70%
mg/dL
T hipog < 70
< 4% < 4% < 1% 0 < 4%
mg/dL
T hipog < 54
< 1% < 1% 0 0 < 1%
mg/dL

Classificação do estado clínico do idoso.

Saudável Comprometido Muito comprometido

Múltiplas comorbidades
Poucas comorbidades Doença terminal**
crônicas*
crônicas Comprometimento funcional
Comprometimento funcional
Estado funcional preservado grave
leve a moderado
Estado cognitivo preservado Comprometimento cognitivo
Comprometimento cognitivo
grave
moderado

*Incluem: câncer, artrite reumatóide, insuficiência cardíaca congestiva, depressão grave, enfisema, doença de
Parkinson, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência renal crônica classe III ou pior.
**Entende-se por câncer metastático, insuficiência cardíaca classes 4-5, doença pulmonar crônica demandando
oxigenioterapia, pacientes em diálise.

Recomendações:

R1 – É RECOMENDADA a meta de HbA1c < 7,0% para todos os indivíduos com


diabetes, para prevenção de complicações microvasculares, desde que não incorra
em hipoglicemias graves e frequentes.

(SBD, 2022) 11
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Metas no tratamento do diabetes

R2 – É RECOMENDADA a meta de HbA1c < 7,0% para indivíduos com qualquer tipo
de diabetes, para prevenção de complicações macrovasculares em longo prazo,
desde que não incorra em hipoglicemias graves e frequentes.

Metas mais baixas no DM1 Metas mais elevadas no DM1

Em crianças e adolescente com DM1, uma


Em pacientes com DM1, uma meta de
meta de HbA1c mais elevada (< 7,5%) é
HbA1c mais baixa (< 6,5%) pode ser
apropriada quando houver:
apropriada em alguns contextos:
Hipoglicemia assintomática, ou
Quando não aumentar o risco de
incapacidade de perceber sintomas de
hipoglicemia;
hipoglicemia;
Quando não piorar de qualidade de vida;
Histórico de hipoglicemia grave;
Quando não trouxer sobrecarga
Falta de acesso aos análogos de insulina;
exagerada no cuidado com o DM;
Falta de acesso a sistemas avançados de
Durante fase de remissão (lua de mel).
liberação de insulina;
Impossibilidade de monitorização
glicêmica regular;
Impossibilidade de monitorização contínua
de glicose.

Alvos glicêmicos menos rígidos devem ser considerados em pacientes com:


Menor expectativa de vida;
Risco de hipoglicemia grave ou não
Comorbidades limitantes, especialmente:
percebida;
-> Neoplasia avançada;
Função cognitiva comprometida;
-> DCV;
Capacidade funcional comprometida.
-> Doença renal do DM avançada;

R3 – É RECOMENDADO que idosos com DM, função cognitiva e status funcional


preservados e/ou comorbidades não limitantes tenham alvos de HbA1c entre 7,0 e 7,5%.

R4 – Em idosos com DM, com objetivo de evitar hipoglicemia, uma meta de HbA1c < 8,5%
DEVE SER CONSIDERADA quando houver status funcional comprometido, síndrome de
fragilidade, presença de comorbidades que limitem a expectativa de vida e/ou
alteração da função cognitiva.

(SBD, 2022) 12
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Metas no tratamento do diabetes

R3 – É RECOMENDADO que idosos com DM, função cognitiva e status funcional


preservados e/ou comorbidades não limitantes tenham alvos de HbA1c entre 7,0 e 7,5%.

R4 – Em idosos com DM, com objetivo de evitar hipoglicemia, uma meta de HbA1c < 8,5%
DEVE SER CONSIDERADA quando houver status funcional comprometido, síndrome de
fragilidade, presença de comorbidades que limitem a expectativa de vida e/ou
alteração da função cognitiva.

Apesar de muitos idosos com


a situação de
DM se beneficiarem do
saúde deve ser
controle glicêmico mais
considerada
intensivo

pois muitos podem ter dificuldade de atingir a meta


de HbA1c < 7,0%;
e a terapia antidiabética mais agressiva pode trazer
prejuízos à saúde, como o risco de hipoglicemia.

R5 – Em crianças e adolescentes com DM1, DEVE SER CONSIDERADA uma meta de HbA1c
menos rígida (<7,5%) quando houver hipoglicemia assintomática, histórico de
hipoglicemia grave, falta de acesso a análogos de insulina ou sistemas avançados de
liberação de insulina, impossibilidade de monitorização glicêmica regular ou
monitorização contínua de glicose e incapacidade de reportar sintomas de hipoglicemia.

R6 – DEVEM SER CONSIDERADOS como metas de glicemia capilar, em jejum, glicemias


entre 80-130 mg/dL, e, glicemia 2 horas após o início das refeições < 180 mg/dL.

R7 – Em pacientes com DM1 não-gestantes, É RECOMENDADO que o tempo na meta


glicêmico (Time in Range – TIR) esteja acima de 70%, com o limite definido por glicemias
entre 70 e 180 mg/dL.

Uma meta de TIR de 50% deve ser almejada para


pacientes idosos ou com alto risco de hipoglicemia severa

(SBD, 2022) 13
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Metas no tratamento do diabetes

R8 – Em pacientes com DM1 não-gestantes, É RECOMENDADO que o tempo em


hipoglicemia nível 1 (glicemia < 70 mg/dL) seja menor do que 4%; e o tempo em
hipoglicemia nível 2 (glicemia< 54 mg/dL) seja menor que 1%, obtidos através de
dispositivos de monitorização contínua de glicose.

O sensor deve ser usado por pelo menos 70%


do tempo de vida útil.

R9 – Em pacientes não-gestantes com DM1, É RECOMENDADO que a variabilidade


glicêmica, medida através do cálculo do coeficiente de variação deva ser < 36%,
obtido através de dispositivos de monitorização contínua de glicose ou valores de
glicemia capilar.

(SBD, 2022) 14
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Terapia nutricional no pré-diabetes

R1 – Em pessoas com pré-DM e sobrepeso ou obesidade, É RECOMENDADO a restrição


calórica, associada à prática de atividade física para a perda de peso e redução do risco
de desenvolver DM2.

Intervenção
alcançar e manter, no mínimo, 7% de
comportamental de
perda de peso ao longo de 3,2 anos de
estilo de vida, que
seguimento por meio de uma dieta
visava:
saudável (com restrição calórica e baixo
índice de gordura).

e 150 minutos de atividade física por semana.

Mostrou uma redução de 58% no risco de evolução para


DM2 pelo período avaliado

é eficiente em
Estudos sobre fatores rica em fibras;
promover perda de
dietéticos sugerem Pobre em gorduras;
peso e prevenir o
que uma dieta: com redução geral de calorias
surgimento do DM2

(SBD, 2022).

Uso de Fibras e Prevenção de DM2

R2 – Em pessoas com pré-DM, o consumo de fibras (25-30g ao dia) É RECOMENDADO


por estar associado a menor risco de desenvolver DM2.

(SBD, 2022).

Redução de açúcar e prevenção de DM2

R3 – A redução do consumo de bebidas contendo açúcares naturais ou adicionados É


RECOMENDADA por estar associado a um maior risco de desenvolver DM2.

(SBD, 2022).
15
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Nutrição e risco de DM2

Não existe uma estratégia


Incentivar a perda de peso estruturada
alimentar universal para
prevenir ou retardar o início
em um plano alimentar saudável;
do DM2
com redução de calorias;
com redução de gorduras saturadas;
com aumento da ingestão de fibras;
associado à prática de atividade física é essencial

A adoção de um padrão de
permitindo, assim, a
alimentação saudável leva em
adesão ao tratamento
conta as preferências
nutricional a longo prazo
individuais

(SBD, 2022).

Perda de Peso e Controle Glicêmico

R4 – Em pessoas com DM2 que apresentem sobrepeso ou obesidade É RECOMENDADO


perder, no mínimo, 5% do peso corporal inicial para melhora do controle glicêmico.

desde que seja viável e segura, Demonstrou-se que os


sendo mais vantajosa quanto mais benefícios da perda de peso
próximo do diagnóstico de DM2 são progressivos e que perdas
for a perda de peso maiores podem maximizá-los
(SBD, 2022).

Individualização da estratégia nutricional

A estratégia nutricional deve O incentivo à perda de peso para pessoas


ser individualizada e com diabetes e sobrepeso ou obesidade deve
adaptada à realidade de cada fazer parte da rotina de cuidados no
paciente para melhor adesão. tratamento nutricional.

o tempo;
A perda de peso deve ser
a idade;
programada de acordo com o
a rotina;
plano de tratamento
as comorbidades;
considerando:
os recursos do paciente.
(SBD, 2022). 16
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Recomendações nutricionais para pacientes com DM2

CHO: 45 a 65% 

PTN: 15 a 20% do VET LIP: 20 a 35% do VET


DM
1 a 1,5 g/Kg/dia Preferência a mono e poli

Fibras: 14g/1000 Kcal


Mínimo de 25g/dia
(SBD, 2022).

Carboidratos

R5 – Diversas abordagens nutricionais são capazes de melhorar o controle glicêmico do


paciente com DM2. De uma forma geral, É RECOMENDADO que sigam uma dieta
balanceada, com restrição de carboidratos simples ou refinados de rápida absorção.

Alimentos ricos em fibras e A ingestão de CHO


minimamente processados deve priorizar:

CHO de baixo índice glicêmico:


vegetais, legumes, frutas, laticínios
Redução de CHO refinados
e grãos integrais (reduz IG das
e açúcares adicionados
refeições).

R6 – Em adultos, não-gestantes, com DM2, a redução de carboidratos totais PODE SER


CONSIDERADA para melhora do controle glicêmico.

1. Qualidade das fontes;


Dietas muito pobres em CHO podem
2. Os valores e preferências pessoais;
resultar em cetose e são
3. Os objetivos.
contraindicadas em gestantes e
A distribuição deve considerar:
lactantes

Low carb: Ofertam desde % DE CHO Pacientes em uso de


100g até menos de insulina devem ser
50g/dia de CHO. avaliados individualmente.

(SBD, 2022). 17
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Carboidratos
Classificação dos % de CHO na dieta:

% de CHO Gramas

Dieta usual 45 a 65% Individualizado

Restrição moderada
26 a 45% < 130g/dia
Low Carb Diet (LCD)

Restrição intensa
< 26% Individualizado
Very Low Carb (VLC)

Restrição extrema
Very Low Ketotic < 10% 20 a 50g
(Dieta cetogência)

(SBD, 2022).

Índice glicêmico (IG) e controle glicêmico

R7 – A utilização do índice glicêmico e da carga glicêmica para melhorar o controle


glicêmico em pessoas com DM2 PODE SER CONSIDERADA, quando os alimentos forem
consumidos de forma isolada.

A efetividade da com o objetivo de melhorar a glicemia


utilização do IG pós-prandial em pessoas com DM2

Ainda é controversa
(SBD, 2022).

Proteínas

R8 – Em pessoas com DM2 e função renal preservada, É RECOMENDADO o consumo de


proteínas entre 15 a 20% do VET, podendo variar de 1 a 1,5g/kg/dia.

Além da adequação da quantidade, é importante assegurar o


consumo de PTNs ricas em:
PTN
Aminoácidos
1. Compensar a perda muscular; essenciais, sobretudo
2. Promover balanço positivo de PTN; leucina, que pode:
3. Reduzir a sarcopenia.
(SBD, 2022). 18
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Proteínas

Embora os CHO tenham o também podem afetar


maior impacto na glicemia e significativamente o perfil
PTN LIP
pós-prandial glicêmico pós-prandial

Existe associação A redução da massa muscular é ao mesmo


entre sarcopenia tempo causa e consequência da RI
e DM2
E por isso preservar a massa
magra é fundamental

Fontes de CHO ricos em PTN não devem

ser consideradas para tratar ou prevenir hipoglicemia em


pacientes portadores de DM
(SBD, 2022).

Lipídios

R9 – O consumo de gorduras totais, em adultos com DM2, deve ser entre 20-35% das
calorias diárias. É RECOMENDADO priorizar a utilização de ácidos graxos mono e
poliinsaturados em detrimento de gorduras saturadas, por estarem associados à menor
incidência de doenças cardiovasculares (DCV).

Dietas com baixos níveis de gordura saturada como a dieta


DASH foram associadas a menor incidência de DCV.

A dieta DASH enfatiza:

consumo de frutas e legumes;


laticínios desnatados/com baixo teor de gordura;
grãos integrais e nozes;

E limita:

gordura saturada e colesterol;


carnes vermelhas e processadas e sal;
doces, açúcares adicionados e bebidas açucaradas

(SBD, 2022). 19
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Fibras no controle glicêmico do DM2

R10 – Em adultos com DM2, É RECOMENDADO o uso de fibras dietéticas na quantidade de


14g/1000 kcal, com um mínimo de 25g por dia, para melhorar o controle glicêmico e
atenuar hiperglicemia pós-prandial.

A meta deve ser


individualizada e obtida
gradualmente, para
minimizar desconfortos GI.
A ingestão por meio de alimentos é
preferível em comparação aos
suplementos, pela presença de outros
micronutrientes. (SBD, 2022).

Edulcorantes não-nutritivos (ENN) no DM2

Não encontramos evidências no controle glicêmico de


conclusivas sobre efeito pacientes com DM2
benéfico ou deletério
tanto em comparação com o
Por esta razão, o seu uso não deve açúcar, como com adoçantes
visar a melhora do controle glicêmico nutritivos ou placebo

embora possa ser utilizado em substituição ao açúcar


no intuito de redução de valor calórico consumido.

Os ENN podem auxiliar na redução da ingestão de


carboidratos (sacarose) e de calorias (SBD, 2022).

porém deve-se tomar cuidado com a


compensação com outras fontes alimentares.

Fórmulas e controle glicêmico

R11 – A utilização de fórmulas nutricionais especializadas para diabetes (oral ou enteral)


PODE SER CONSIDERADA como adjuvante para melhora do controle glicêmico em
pessoas com DM2

(SBD, 2022). 20
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Fórmulas e controle glicêmico

SUPLEMENTOS Resultam em saciedade


ESPECIALIZADOS prolongada,

por isso devem ser usados longe das refeições


principais

Quando, mesmo com o A INGESTÃO o suplemento oral


aconselhamento CALÓRICA FOR poderá ser ofertado
nutricional, INSUFICIENTE 2 a 3 vezes ao dia

preferencialmente com fórmula


especializada para diabetes
(SBD, 2022).

Probióticos

O uso de pré ou probióticos


não possui evidência científica
como adjuvantes para o
robusta até o momento.
controle glicêmico

Mais estudos clínicos bem desenhados em


humanos são necessários para melhor definição
da sua utilidade na prática clínica
(SBD, 2022).

Suplementos nutricionais para redução do peso no DM2

R12 – O uso de suplementos nutricionais como substitutos parciais de refeições PODE SER
CONSIDERADO como estratégia nutricional adjuvante para redução de peso em pessoas
com pré-diabetes e DM2 que estejam com sobrepeso/obesidade.

(SBD, 2022).

Programas estruturados e adesão ao tratamento nutricional

R13 – Programas estruturados, incluindo grupos de mudança de estilo de vida e educação


nutricional, SÃO RECOMENDADOS para melhorar a adesão, a redução de peso e o
controle glicêmico em pessoas com DM2 e pré-DM, com sobrepeso ou obesidade

(SBD, 2022). 21
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Programas estruturados e adesão ao tratamento nutricional

Programas em grupo A educação em DM


são eficazes para
auxiliar nas estratégias
é fundamental
de mudança de
para apoiar todas
estilo de vida em
as fases do
pessoas com DM2
tratamento.

Conscientizar o paciente da importância de um planejamento


alimentar individualizado deve ser prioridade em todos os
programas voltados a pessoas com diabetes.

Pessoas com diabetes e devem ser inseridos em programas de educação


seus familiares/cuidadores nutricional desde o diagnóstico

a importância do autocuidado com


abordagem
e da independência quanto às sobre
decisões e atitudes relacionadas à
alimentação e ao controle metabólico.

Estratégias
atividades em educacionais incluem: oficinas
grupos operativos

palestras

com a participação efetiva do paciente, cuidador e familiares no


gerenciamento da doença.

As ações devem ser centradas no paciente, podendo-se utilizar


ferramentas de grupos e/ou tecnologias.

(SBD, 2022). 22
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Programas estruturados e adesão ao tratamento nutricional

R14 – É RECOMENDADO, quando disponível, o acompanhamento da terapia nutricional,


com nutricionista, para otimizar a adesão e melhorar o controle glicêmico em pacientes
com DM2.

nem sempre as pessoas com diabetes


terão acesso regular à assistência
nutricional e às recomendações para a
devendo ser implementadas
terapêutica nutricional,
de acordo com a viabilidade
financeira e técnica
Para melhora da adesão às disponíveis.
orientações nutricionais
podendo individualizar essa
devem ser implementados 3 a 6 frequência de
encontros durante 6 meses após o consultas conforme a
diagnóstico necessidade

Para o acompanhamento, é recomendado que o


indivíduo tenha

pelo menos um encontro anual.

(SBD, 2022).

Abordagem do comportamento alimentar

A abordagem nutricional não deve ser somente prescritiva.

mas também abordar a mudança de comportamento alimentar,


colocando o indivíduo no centro do cuidado e considerando a
disposição e a prontidão do paciente para mudar. Dessa forma,
adaptando as recomendações nutricionais às características
individuais e em comum acordo.

a fim de obter apoio na O nutricionista deve esclarecer aspectos


implementação e importantes da terapia nutricional aos
desmistificar concepções. demais membros da equipe interdisciplinar

(SBD, 2022).
23
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Recomendações sobre atividade física e DM

R1 – Para indivíduos com condições de risco aumentado para desenvolvimento de


DM2 (pré-DM)e também para prevenção do DM2, É RECOMENDADO o mínimo de
150 min de atividade física aeróbia de moderada intensidade e o mínimo de 7% de
redução ponderal, seguido de manutenção do peso perdido.

R2 – A solicitação de exames para rastreamento universal de DCV em


pessoas com DM2 que pretendam iniciar a prática de exercícios físicos NÃO
É RECOMENDADA de forma rotineira, exceto se houver sintomas típicos ou
atípicos de DCV ou em pessoas de alto ou muito-alto risco cardiovascular.

R3 – É RECOMENDADO para pessoas com DM2, a prática de exercícios combinados,


resistidos e aeróbicos: pelo menos um ciclo de 10 a 15 repetições de 5 ou mais
exercícios, 2 a 3 sessões/semana, em dias não consecutivos e, no mínimo, 150
minutos semanais de caminhada moderada ou de alta intensidade, sem permanecer
mais do que dois dias consecutivos sem atividade.

R4 – É RECOMENDADO que as pessoas com DM2 ou pré-DM reduzam o tempo gasto


em atividades sedentárias diárias (“sitting time”), para reduzir o risco cardiovascular.

R5 – É RECOMENDADO que as pessoas com DM2, especialmente as idosas,


pratiquem treinos de equilíbrio e flexibilidade com o objetivo de redução de
quedas.

R6 – É RECOMENDADO que pessoas com diabetes recebam orientação de exercício


físico por escrito, para melhora da adesão e do entendimento.

R7 – É RECOMENDADO que os praticantes de exercício físico com


diabetes, e os profissionais de saúde, sejam conscientizados sobre os
riscos associados do uso indiscriminado de esteroides anabolizantes e
similares.

(SBD, 2022).
24
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Diabetes Mellitus Gestacional

Uma intolerância aos CHO de gravidade variável,


DEFINIÇÃO
que se inicia durante a gestação

e não preenche os critérios diagnósticos de DM fora da gestação

Fatores de risco para DMG

Idade materna avançada HAS ou pré-eclâmpsia na gravidez atual


Sobrepeso e obesidade, ganho de peso Antecedentes obstétricos de abortamentos
excessivo na gestação atual de repetição
História familiar de diabetes em parentes de Malformações, abortamento fetal ou
primeiro grau, DMG prévio neonatal, macrossomia
Presença de condições associadas à RI Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio,
(acantose, obesidade central, antecedentes obstétricos de abortamento de
hipertrigliceridemia, HAS, SOP) repetição

HbA1c ≥ 5,7% no primeiro trimestre


(SBD, 2022).

Classificação e critérios diagnósticos da hiperglicemia na gestação

Hiperglicemia na gestação

Sem diagnóstico de DM prévio à gestação


Diagnóstico de DM prévio à
gestação
Diabetes mellitus pré-gestacional

DM diagnosticado na gestação (overt


DM gestacional:
diabetes):

Glicemia de jejum ≥126 mg/dL ou Glicemia de jejum: 92-125 mg/dL ou


Glicemia ao acaso ≥200 mg/dL ou TOTG após a 24º semana:
HbA1c ≥ 6,5% ou Glicemia de jejum: 92-125 mg/dL ou
TOTG após a 24º semana: Glicemia 2h ≥ Glicemia 1h ≥ 180 mg/dL ou
200 mg/dL Glicemia 2h 153-199 mg/dL

(SBD, 2022).
25
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Recomendações sobre diagnóstico

R1 – Na primeira consulta pré-natal de gestantes sem conhecimento do diagnóstico


prévio de DM, É RECOMENDADO solicitar uma glicemia plasmática de jejum, com o
objetivo de detectar Diabetes (overt diabetes) e DMG precoce.

Interpretação dos valores da glicemia plasmática em jejum na primeira consulta do


pré-natal

Glicemia em jejum na primeira consulta do pré-natal

DM diagnosticado
Normal DMG
na gestação

Glicemia de jejum < 92 mg/dL ≥ 92 e ≤ 125 mg/dL ≥ 126 mg/dL


Glicemia ao acaso NA NA ≥ 200 mg/dL
Solicitar TOTG na 24-
Ação Iniciar tratamento Iniciar tratamento
28 semana

R2 – Na primeira consulta pré-natal de gestantes sem conhecimento prévio de DM a


solicitação adicional da HbA1c PODE SER CONSIDERADA com o objetivo de
diagnosticar DM (overt diabetes) ou detectar risco de desenvolver DMG.

Interpretação dos valores da HbA1c na primeira consulta do pré-natal

HbA1c na primeira consulta de pré-natal

Risco aumentado de DM diagnosticado


Normal
DMG na gestação

HbA1c < 5,7% ≥ 5,7% e ≤ 6,4% ≥ 6,5%


Ação Solicitar TOTG na 24-28 semana Iniciar tratamento

R3 – O diagnóstico de DMG DEVE SER CONSIDERADO nas gestantes


com glicemia plasmática em jejum de 92 a 125 mg/dL em qualquer
momento da gestação

(SBD, 2022).
26
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Recomendações sobre diagnóstico

R4 – Para todas as gestantes sem diagnóstico prévio de DM, independentemente da


presença de fatores de risco, É RECOMENDADO que a investigação diagnóstica do
DMG seja feita entre a 24ª e 28ª semana de gestação, através da realização de um
teste de tolerância oral à glicose, com medida da glicose plasmática em jejum, 1 e 2
horas após a ingestão de 75 g de glicose anidra.

o TOTG deve ser precedido por dieta sem Para aumentar a


restrição de CHO reprodutibilidade
ou com, no mínimo, ingestão diária de do método
150g de CHO durante os 3 dias anteriores
ao teste e com jejum de 8 horas.

R5 – É RECOMENDADO que o diagnóstico de DMG seja estabelecido entre a 24a e


a 28a semana de idade gestacional, através do teste de tolerância oral à glicose
com 75g, quando pelo menos 1 dos valores de glicemia a seguir esteja presente:
jejum ≥92 e < 126 mg/dL; 1 hora ≥ 180 mg/dl; 2 horas ≥153 e <200 mg/dL.
R6 – No rastreamento do DMG, após a 24a semana, quando o valor da glicemia de
2h no teste de tolerância oral à glicose com 75g estiver ≥
200 mg/dL DEVE SER
CONSIDERADO a presença de DM diagnosticado na gestação (overt diabetes) e não
de DMG.

R7 – Em mulheres com disglicemia na gestação, É RECOMENDADO a pronta


implementação da terapêutica para controle glicêmico adequado.

Fluxograma do diagnóstico de DMG em locais com situação de viabilidade


financeira e disponibilidade técnica total.

(SBD, 2022).
27
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Recomendações sobre diagnóstico

Fluxograma do diagnóstico de DMG em locais com situação de viabilidade


financeira e disponibilidade técnica parcial

(SBD, 2022).

Metas glicêmicas durante a gestação

Tempo do teste Nível glicêmico

Jejum > 65 e < 95 mg/dL

1h depois das refeições < 140 mg/dL

2h depois das refeições < 120 mg/dL

É RECOMENDADO o automonitoramento da glicemia capilar


diariamente, iniciando logo após o diagnóstico do DMG, devendo ser
mantido até o parto.

Em mulheres com risco aumentado de hipoglicemia, estes alvos devem ser


aumentados para glicemias de jejum de 70-99 mg/dL e glicemias ao
deitar, e entre 2-4h da madrugada, entre 80-120 mg/dL
(SBD, 2022).

Tratamento

Orientação alimentar Ganho de peso adequado;


Orientação inicial
que permita: Controle metabólico.

na avaliação do IMC pré-gestacional; O ganho de peso indicado ao longo


ou no IMC obtido no início do pré-natal da gestação baseia-se, idealmente:

(SBD, 2019-2020). 28
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Tratamento
Faixas de ganho de peso gestacional semanal e total (kg) recomendadas
até o termo, conforme o índice de massa corporal pré-gestacional

Ganho de peso sem.


IMC pré-gestacional Ganho de peso total Ganho de peso total
no 2º e 3º trim. (a
(kg/m2 ) até a 14ª semana na gestação
partir da 14ª sem.)
Baixo peso: < 18,5 1,0–3,0 0,51 (0,44–0,58) 12,5–18,0

Adequado: entre 18,5 e


1,0–3,0 0,42 (0,35–0,50) 11,5–16,0
24,9

Sobrepeso: entre 25,0 e


1,0–3,0 0,28 (0,23–0,33) 7,0–11,5
29,9
Obesidade: ≥ 30,0 0,2–2,0 0,22 (0,17–0,27) 5,0–9,0

(SBD, 2019-2020).
Recomendações nutricionais
CHO: 40 a 55% PTN: 15 a 20% do VET (71g
(mínimo 175g/dia) - 1,1 g/Kg)
DMG
LIP: 30 a 40% do VET
Fibras: 28g/dia

VET: individualizado

Dar preferência ao consumo de CHO com baixo índice glicêmico.

seu uso se Redução da necessidade do uso de insulina;


associou à: Menor ganho de peso ao nascer.

São escassos os estudos de Os edulcorantes (aspartame, sacarina,


segurança do uso de adoçantes acessulfame-K e sucralose) podem ser
na população de gestantes. usados em substituição à sacarose, mas
devem ser utilizados com moderação
Prática de atividade física (AF), (conforme os limites da OMS e Anvisa).
respeitando-se as
Sacarina: 2,5 mg/kg;
contraindicações obstétricas
Ciclamato: 11 mg/kg;
Monitoramento das glicemias Aspartame: 40 mg/kg;
capilares pré e pós-prandiais 4 Acessulfame-K: 15 mg/kg;
a 7x/dia, especialmente nas Esteviosídeo: 5,5 mg/kg;
gestantes que usam insulina Sucralose: 15 mg/kg.

(SBD, 2019-2020). 29
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Recomendações nutricionais
Após 2 semanas de dieta, se Jejum: ≥ 95 mg/dL deve-se iniciar
os níveis glicêmicos 1° hora: ≥ 140 mg/dL tratamento
permanecerem elevados 2° hora: ≥ 120 mg/dL farmacológico

A dose inicial é de 0,5 U/kg, com A insulina é a primeira escolha


ajustes individualizados para (eficácia comprovada e pequena
cada caso passagem placentária)

OBS: Havendo necessidade, o uso de metformina pode ser considerado


(esta ultrapassa a barreira placentária).

Recomendações e conclusões: (SBD, 2019-2020).

Primeira consulta pré-natal: solicitar GJ para todas as gestantes. Se for ≥ 126 mg/dL,
confirmada em 2 medidas, é feito o diagnóstico de DM diagnosticado na gravidez, devendo ser
acompanhada como aquelas com DM pré-gestacional.
Investigar DMG em todas as grávidas sem DM pré-gestacional pela realização, a partir da 24a
sem. de gestação, de um TOTG com 75 g de glicose anidra por via oral (VO).
O VET deve ser baseado pelo IMC, com 40 a 55% de CHO, 15 a 20% de PTN e 30 a 40% de LIP.

A prática de AF promoverá bem-estar, menor ganho de peso, redução da adiposidade fetal,


melhor controle glicêmico e menos problemas durante o parto. Ela é contraindicada em casos
de HA induzida pela gravidez, ruptura prematura de membranas, trabalho de parto prematuro,
sangramento uterino persistente após o 2º trim. e restrição de crescimento intrauterino.
Glibenclamida e metformina têm sido recomendados para DMG em alguns países. Estudos têm
mostrado a segurança da metformina na gravidez, mas ainda existem dúvidas quanto aos
efeitos em longo prazo. A glibenclamida está associada a piores desfechos perinatais quando
comparada com metformina e insulina.
O uso de asparte e lispro é seguro, trazendo melhor controle glicêmico pós-prandial e menor
risco de hipoglicemia. A insulina NPH humana é a primeira escolha dentre as insulinas basais.
O uso de glargina tem se mostrado seguro no DMG, mas os relatos são de um número pequeno
de casos e não permitem a sua indicação generalizada.
O uso de detemir em gestantes com DM1 foi seguro e não inferior ao uso de NPH quanto a
controle glicêmico e taxa de hipoglicemia. Faltam estudos em DMG.
O uso de metformina deve ser indicado apenas nos casos em que não se alcançou controle
adequado com medidas não farmacológicas e nos quais o uso de insulina não é viável.
Deve-se realizar TOTG com 75 g de glicose 6 sem. após o parto para avaliar o status glicêmico.
Caso o teste esteja normal, é preciso realizar ao menos uma GJ anualmente.
A fim de prevenir DM2, mulheres com histórico de DMG devem ser orientadas a reduzir o peso e
manter AF regular. Metformina pode ser indicada para aquelas com intolerância à glicose.
30
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Síndrome metabólica: Classificação

Propostas de classificação de SM em crianças e adolescentes

Cook et al. De Ferranti et al. Weiss et al

3 ou mais dos seguintes


critérios

Adiposidade: CA ou IMC CA ≥ p 90% CA > p 75% IMC score Z ≥2


Glicemia de jejum ou TOTG Glic. jejum ≥ 110 Glic. jejum ≥ 110 Glic. no TOTG de 140
a 200

Pressão arterial ≥ p 90% > p 90% > p 95%

HDL ≤ 40 < 50 (meninas) e <45


(meninos)
< p 5%

Triglicérides ≥ 110 ≥ 110 > p 95%

Definição de SM para crianças e adolescentes de acordo com a IDF

6 a 9 anos 10 a 16 anos > 16 anos

Diagnóstico de SM Não estabelecido Sim (presença de Sim (presença de


obesidade obesidade
abdominal e mais 2 abdominal e mais 2
critérios) critérios)

Obesidade abdominal (CA) ≥ p 90 ≥ p 90 Mesmos critérios


usados em adultos

Glicemia de jejum - ≥ 100 Mesmos critérios


usados em adultos

Pressão arterial - ≥ 130 ou ≥ 85 Mesmos critérios


usados em adultos

Mesmos critérios
HDL - < 40
usados em adultos

Triglicérides - ≥ 150 Mesmos critérios


usados em adultos

(SBD, 2019-2020). 31
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Síndrome metabólica: Classificação

Critérios para diagnóstico de SM em adultos

Parâmetros NCEP IDF 2006 OMS 1999

CA ≥ 94 (homens) ou
Obrigatório
≥ 80 (mulheres) Resistência à insulina,
intolerância à glicose ou
90 cm em homens
DM
asiáticos

Número de
anormalidades
≥ 3 de ≥ 2 de ≥ 2 de
Glicose
≥ 100 ou tratamento ≥ 100 ou diagnóstico -
farmacológico de diabetes
< 40 (homens) < 40 (homens) < 35 (homens)
HDL
< 50 (mulheres) < 50 (mulheres) < 40 (mulheres)

Triglicérides
≥ 150 ou tratamento ≥ 150 ou tratamento ≥ 150
farmacológico farmacológico

CA≥ 102 (homens) -


RCQ > 0,9 (homens) >
Obesidade
≥ 88 (mulheres) 0,85 (mulheres) ou IMC
≥ 30 Kg/m²

Pressão arterial
≥ 130/85 ou tratamento ≥ 130/85 ou tratamento ≥ 140/90
farmacológico farmacológico

Principal implicação clínica:


Identificar indivíduos que
necessitam modificar
agressivamente o estilo de vida

(SBD, 2019-2020).
32
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33
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Anotações
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34
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Anotações
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DIRETRIZES BRASILEIRAS
DE OBESIDADE - 2016
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Obesidade e sobrepeso: Diagnóstico

MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS

Massa Distribuição Melhor opção para a


A combinação de: corporal de gordura avaliação clínica

Bom indicador, mas não reflete


IMC Importante, pois a gordura visceral é
distribuição de gordura
um fator de risco potencial

Deve ser usado em conjunto com outros métodos de


determinação da gordura corporal

Quanto maior o IMC, maior o risco de DCV.

Classificação internacional da obesidade segundo o IMC e risco de doença

Obesidade
IMC (Kg/m²) Classificação Risco de doença
grau/classe

< 18,5 Magro ou baixo peso 0 Normal ou elevado

18,5 - 24,9 Normal ou eutrófico 0 Normal

Sobrepeso ou pré-
25 - 29,9 0 Pouco elevado
obeso

30 - 34,9 Obesidade I Elevado

35 - 39,9 Obesidade II Muito elevado

≥ 40,0 Obesidade grave III Muitíssimo elevado

Idoso IMC normal: > 22 a < 27 Kg/m²


Pela diminuição de massa magra
e maior risco de sarcopenia
Massa gordurosa e
distribuição de gordura Circunferência abdominal Reflete melhor o
conteúdo de gordura
visceral
Se associa muito à gordura
corporal total 36
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Obesidade e sobrepeso: Diagnóstico

Critérios diagnósticos de síndrome metabólica, incluindo pontos de corte de


circunferência abdominal como critério obrigatório

CRITÉRIO OBRIGATÓRIO MAIS 2 DE 4 CRITÉRIOS

Obesidade visceral (CA): Medidas de CA


conforme a etnia (cm) para H e M:
Triglicérides ≥ 150 mg/dL ou tratamento
Europídeos: ≥ 94 cm (H); ≥ 80 cm (M) HDL < 40 mg/dL (H); < 50 mg/dL (M)

Sul-africanos, Mediterrâneo Ocidental e


Oriente Médio: idem a europídeos;
PAs ≥ 130 ou PAd ≥ 85 mmHg ou tratamento
Sul-asiáticos e Chineses:≥ 90 cm (H); ≥ Glicemia de jejum ≥ 100 mg/dL ou
80 cm (M); diagnóstico prévio de diabetes

Japoneses: ≥ 90 cm (H); ≥ 85 cm (M); Se glicemia de jejum > 99 mg/dL, o teste de


tolerância à glicose é recomendado, mas não
necessário para diagnóstico da Síndrome
Metabólica.

Sul-americanos e América Central: usar


referências do sul-asiáticos

Deve-se aconselhar os adultos, que mantenham a CC inferior à metade da sua altura.

Quanto maior, maior o risco pra


DCV e outras doenças.

Outras medidas de
circunferência: braço, coxa, cervical e
panturrilha.
Avalia sarcopenia em
idosos (< 31 cm).

Associação da medida da CA
Avaliação combinada
com o IMC
Mas no rastreamento inicial
(prevenção primária), o IMC
pode ser usado isoladamente

Outras medidas:
Calorimetria indireta, bioimpedância,
DEXA, somatório de pregas cutâneas
37
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Obesidade e sobrepeso: Tratamento dietético

Modificação
Tratamento Atividade Perda de
comporta-
dietético física peso
mental

Objetivo: Dietas restritivas, artificiais e rígidas.


Manutenção por
toda a vida Planejamento flexível com reeducação.

Avaliação nutricional adequada inclui: *Mas não se limita

Ingestão alimentar; História social (situação socioeconômica);


Motivação para o controle de peso; Avaliação da TMB + nível de atividade
física.
Sedentário: 1 a 1,4;
Pouco ativo: 1,4 a 1,6;
Ativo: 1,6 a 1,9;
*Usar na ausência de
Muito ativo: 1,9 a 2,5.
calorimetria indireta

Efetividade da dietoterapia

Dieta planejada individualmente Déficit de 500 a 1000 Kcal

de 0,5 a 1 Kg/semana.

Com metas
realistas

de em média 8% de
Dietas com baixas calorias peso em 3 a 6 meses
(1000 a 1200 Kcal) e
de em média 4% de gordura
abdominal em 3 a 5 anos.

Produzem perda de peso Devem ser feitas


Dietas de muito baixas calorias maior em curto prazo apenas em ambiente
(400 a 800 Kcal) mas médico sob rígida
em longo prazo a perda é supervisão
similar
38
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Efetividade da dietoterapia

Maneira prática pra ingestão


LIP calórica e gerar perda de peso.

Mulheres: 1200 a 1500 Kcal


Frequentemente levam à perda de peso
independente da composição de macro.
Homens: 1500 a 1800 Kcal (déficit de 500 a 750 Kcal/dia)

Dietas da moda
Dietas ricas em gordura e Dietas pobres em gordura e
pobres em CHO muito pobres em gordura

Dieta do tipo mediterrâneo Dieta do índice glicêmico

Jejum intermitente Dieta isenta de glúten

Dieta sem lactose Dietas pobres e muito


pobres em LIP, DASH e
Não há
mediterrâneo podem trazer
recomendação
São dietas sem fundamentação científica melhoras (mas não tem
nem segurança
benefício estabelecido).
para utilizá-las

Planos de dietas recomendadas

Dietas balanceadas
CHO: 55 a 60% LIP: 20 a 30%

PTN: 15 a 20%

Mínimo de 1000 a 1200 Kcal/dia (mulheres).


Déficit de 500 a 1000 Kcal
Mínimo de 1200 a 1400 Kcal/dia (homens).

Permitir maior variedade de alimentos; Maior aderência;


Objetivos:
Perda de peso pequena, mas sustentada; Adequação nutricional;

Dietas hipocalóricas balanceadas são


nutricionalmente adequadas 39
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Planos de dietas recomendados

Dietas de muito baixa calorias


Promovem 400 a Vitaminas, minerais e
800 Kcal/dia ác. graxos essenciais
PTN: 0,8 a 1g/Kg de (DRI's).
peso ideal
Devem ser usadas em circunstâncias
muito limitadas É necessária intensa
supervisão em ambiente
Única fonte de nutrição médico adequado
durante 4 a 16 semanas

Sem sucesso com outros tratamentos;


Pra pacientes
Portadores de outras comorbidades.

Refeições líquidas prontas


Podem ser:
Comidas normais Adequadas em PTN,
vitaminas e minerais.

Produzem perda de peso em longo prazo a perda é similar a


mas
maior em curto prazo dietas convencionais

Doença cardíaca instável; insuficiência cardíaca grave;


CONTRAINDICAÇÕES:
doença cerebrovascular; Insuficiência renal aguda e
crônica; doença hepática grave ou em fase terminal;
transtorno psiquiátrico.

Fadiga ou fraqueza, tontura, constipação, pele seca, perda


EFEITOS COLATERAIS:
de cabelo, alterações menstruais, intolerância ao frio, gota
e cálculos biliares.

Substituição de refeições

Indicada associada à uma dieta Suplementos alimentares (shakes, sopas e


hipocalórica barras de cereais).

Úteis e eficazes como parte de


um plano estruturado

Shakes não devem ser usados


sem orientação médica
40
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Planos de dietas recomendados

Dieta DASH

Desenvolvido para a Estimula o consumo de frutas, legumes,


hipertensão cereais integrais, nozes, legumes,
sementes, lácteos com baixo teor de
gordura e carnes magras.
Limita o sal, bebidas com
cafeína e alcoólicas.

Não limita a quantidade de


É comum contribuir pra perda de peso
energia

Horários e frequência das refeições

Consumir mais calorias no início do dia


Influência do ciclo crcadiano
(ajuda no controle do peso)

Coma o desjejum como um rei, almoce


como príncipe e jante como pobre

Guia alimentar

Objetivo: Transformar esses ambientes em


promotores de uma alimentação
adequada e saudável

Espaços urbanos,
ambiente escolar, de
trabalho e sistema de
saúde

Segue sugestões do Guia alimentar para a


população brasileira - 2014

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Tratamento dietético: Recomendações

Recomendações:
Fornecer recomendações para o profissional motivar o paciente e indicar o tratamento
dietético, chamando atenção para as dietas da moda sem fundamentação científica.

Encaminhamento médico de pacientes com sobrepeso associado a fatores de


5A
risco e com obesidade para tratamento com nutricionista ou, na ausência deste,
utilização de programa de mudanças de estilo de vida que ajude na adesão a
uma dieta com baixas kcal e aumento de atividade física. Se em 4-6m com
contatos frequentes e regulares monitorando a perda de peso, uma perda de 3 a
5% não for alcançada ou não produzir benefícios clinicamente significativos,
encaminhar precocemente para tratamento com o especialista.

Dietas de muito baixas calorias (<800 kcal por dia) devem ser usadas em
5B
circunstâncias muito limitadas por especialistas num cenário médico
adequado, com internação, supervisão e monitorização do paciente, pois a
perda rápida de peso pode levar a complicações de saúde.

5C Para o cálculo do VET, deve ser usada a TMB corrigida para o nível de
atividade física. Se disponível a CI, sua utilidade está estabelecida; na
ausência dela, equações preditivas podem ser usadas. A correção da TMB deve
ser feita multiplicando por fatores conforme o grau de atividade física; se
sedentário: 1-1,4; se pouco ativo: 1,4-1,6; se ativo: 1,6-1,9 e se muito ativo: 1,9-2,5.

A dieta deve ser individualizada, levando em consideração o estado de


5D
saúde e preferências, adequada em nutrientes (20% a 30% de LIP, 55% a 60%
de CHO e 15% a 20% de PTNs), reduzida em kcal (1.000 a 1.500 kcal/dia para
mulheres e 1.200 a 1.800 kcal/dia para homens para um déficit de 500 a 1.000
kcal/dia; ou 1.200 a 1.500 kcal/dia para mulheres e 1.500 a 1.800 kcal/dia para
homens para um déficit de 500 a 750 kcal/dia), gorduras, aumentando os
alimentos ricos em fibras e controlando o tamanho das porções.

Substitutos de refeição são úteis e eficazes como parte de um plano


5E
estruturado de modificação da dieta em pacientes com sobrepeso e obesidade
para redução do peso corporal.

Programas combinados de dieta e aumento de atividade física ou exercícios


5F
físicos, ou então de dieta isolada, em pacientes que apresentam sobrepeso e
obesidade são recomendados preferencialmente ao aumento de atividade
física ou exercícios físicos, para redução do peso corporal.
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Tratamento dietético: Recomendações


A eficácia e benefício de dietas hipocalóricas ainda são incertos no tratamento
5G
de demência, na redução da velocidade da evolução tumoral, na melhora da
imunidade e na cardioproteção em pacientes com sobrepeso e obesidade.

O tratamento com modificação de estilo de vida através de intervenção


5H
dietética e aumento de atividade física é ineficaz na maior parte dos pacientes.

As dietas da moda mais populares são as dietas ricas em gordura e pobres em


5I
carboidrato, dieta do índice glicêmico, jejum intermitente, dieta sem glúten e
dieta sem lactose, não havendo evidência para recomendação ou mesmo
não havendo evidência de segurança no tratamento do sobrepeso e obesidade

As dietas pobres em gordura e muito pobres em gordura, a dieta DASH e a


5J
dieta com gorduras modificadas tipo do Mediterrâneo podem levar a diferentes
melhoras de fatores de risco cardiometabólicos, tendo benefício não bem
estabelecido no tratamento do sobrepeso e obesidade.

As dietas devem ser balanceadas compostas de 20% a 30% de LIP, 55% a 60%
5K
de CHO e 15% a 20% de PTNs, promovendo um déficit de 500 a 1.000 kcal/dia, e
permitindo a escolha variada de alimentos com adequação nutricional e maior
aderência, resultando em perda de peso pequena, mas sustentada.

As dietas de muito baixas kcal devem prover 400 a 800 kcal por dia, 0,8 a 1
5L
g/Kg (ideal) de PTNs de boa qualidade e quantidades diárias recomendadas de
minerais, vitaminas e AGEs e podem provavelmente ser usadas para tratamento
de pacientes que não obtiveram sucesso com outros tratamentos ou que
tenham comorbidades importantes, sendo necessária intensa supervisão por
especialistas experientes no sentido de induzir rápida perda de peso.

A substituição de refeições pode ser indicada associada à dieta hipocalórica


5M
e auxiliar no controle e manutenção da perda de peso. Shakes não devem ser
comprados ou utilizados sem orientação médica nem vendidos por leigos e o
seu uso sem supervisão médica pode aumentar a morbidade e causar dano e
mesmo aumentar a mortalidade.

É razoável que consumir mais calorias pela manhã no início do dia, em vez
5N
do final do dia, pode ajudar a controlar o peso, mas não está bem estabelecida
a relação com simplesmente tomar ou não tomar o café da manhã.

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Obesidade: Tratamento cirúrgico

Idade de 18 a 65 anos;
INDICAÇÕES:
IMC > 40 kg/m²;

nas quais a perda de peso ou IMC > 35 kg/m² com uma ou mais comorbidades
induzida cirurgicamente é graves relacionadas com a obesidade
capaz de melhorar a
e documentação de que os pacientes não conseguiram
condição
perder peso ou manter a perda de peso apesar de
cuidados médicos apropriados realizados regularmente
há pelo menos dois anos

Dietoterapia, psicoterapia, tratamento farmacológico


e atividade física

Necessidade de avaliação específica


Para > 65 anos
Objetivo da cirurgia: melhorar a qualidade de vida

Adolescentes ≥ 16 anos Necessita ter a concordância dos pais ou


responsáveis legais;
Presença de pediatra na equipe
Em < de 16 anos é considerada multiprofissional,;
experimental e somente pode Consolidação das cartilagens das epífises de
ser realizada sob as normas do crescimento dos punhos;
CEP/CONEP. E outras precauções especiais.

Causas endócrinas tratáveis de obesidade (Ex: síndrome


CONTRAINDICAÇÕES:
de Cushing

Podem ser absolutas Dependência atual de álcool ou drogas ilícitas


ou relativas
Doenças psquiátricas graves sem controle

Risco anestésico e cirúrgico inaceitável (ASA-IV)

Dificuldade de compreender riscos, benefícios, resultados


esperados, alternativas de tratamento e mudanças no
estilo de vida requeridas após o procedimento.

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Obesidade: Tratamento cirúrgico

Banda gástrica Derivação biliopancreática


ajustável (DBP/S) com gastrectomia
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
horizontal
Balão intragástrico
(BIG) Derivação biliopancreática
com duodenal switch
Derivação gástrica em
Gastrectomia vertical (DBP/DS)
Y-de-Roux (DGYR)
(ou em manga, sleeve)

PÓS-OPERATÓRIO

A perda de peso após procedimentos


disabsortivos atinge um nadir por volta de Com reganho de cerca de 10% durante a
12 a 18 meses de pós-operatório década seguinte

Mais comuns:

Tromboembolismo pulmonar, deiscência da sutura,


fístulas, estenoses, infecções e hemorragia, hérnia interna
COMPLICAÇÕES
e obstrução intestinal, diarreia com flatulência excessiva,
desnutrição proteica, anemia ferropriva, deficiência de
vitaminas e doenças osteometabólicas.

Pode ocorrer após a DGYR;


Síndrome de Dumping Quando há ingestão de alimentos doces ou
hiperosmolares;
Leva a um esvaziamento gástrico rápido de glicose
hiperosmolar;
Isso causa um deslocamento dramático de fluido do
Sintomas iniciais:
componente intravascular para o lúmen intestinal
Dor, taquicardia, hipotensão.
com hipovolemia relativa, aumento de contratilidade
intestinal e atividade simpática compensatória
incompleta.

Sintomas tardios:
Sintomas de Hipoglicemia reativa

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Obesidade: Tratamento cirúrgico

SEGUIMENTO PÓS-OPERATÓRIO

A suplementação nutricional é suplementos polivitamínicos diários que contenham


fundamental para todos os minimamente ferro, cálcio, vitamina D, zinco e
pacientes e deve incluir: complexo B em sua fórmula em quantidade
adequada

Consumidos lentamente (30 min após as refeições)


Líquidos para evitar queixas GI;
Volume satisfatório para manter a hidratação
adequada (pelo menos 1,5 litros por dia).

Programa nutricional Normalmente, inicia-se a dieta oral líquida 24 horas


PO após o procedimento cirúrgico;
Pode ser necessária a introdução de nutrição
parenteral em pacientes de alto risco.
Realizar pequenas refeições balanceadas, diversas
vezes ao dia, sem a ingestão simultânea de líquidos.
A presença de fibras é obrigatória;
Consumo de proteínas, em torno de 60 a 120 g/dia;

A perda ponderal estabiliza-se em média 18 meses após a cirurgia, época


em que geralmente ocorre perda máxima do peso (podendo chegar a mais
de 80% do excesso deste)

Considera-se bem sucedido se houver perda de, no mínimo, 50% do


excesso de peso e o paciente deixar de ser obeso mórbido

sendo necessária a manutenção dessas condições pelo


período de cinco anos.

OBS:

Só se pode efetuar avaliação de sucesso,


no mínimo, após 24 meses do pós-operatório

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DIRETRIZES BRASILEIRAS
DE HIPERTENSÃO
ARTERIAL - 2020
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Hipertensão arterial: Prevenção primária

Principais intervenções que previnem Hipertensão Arterial

Intervenção não Diferença de PAS


Modalidade Dose
farmacológica obtida
Alcançar peso ideal.
Peso/gordura Esperada diminuição - 2/3 mmHg
Controle do peso
corpórea de 1mmHg por
cada Kg perdido
Dieta rica em frutas,
vegetais, grãos e baixo
Dieta saudável Dieta tipo DASH teor de gordura. - 3 mmHg
Redução de gordura
saturada e trans

Ideal < 2 g ou
Redução da ingestão pelo menos redução de
Sódio na dieta - 2/3 mmHg
de sódio 1,0 g/dia

3,5 a 5,0 g/dia


Aumento da ingestão
Potássio na dieta em dieta rica em - 2 mmHg
de potássio
potássio

Aeróbia 90/150min caminhada

Atividade física De resistência dinâmica 50 a 80% de 1 RM

De resistência 6 exercícios, 3 séries, - 4 mmHg


isométrica 10 repetições por série

Para quem usa álcool


Ingestão de álcool Consumo de álcool Homens ≤2 drinques - 3 mmHg
Mulheres ≤1 drinque

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Hipertensão arterial: Classificação/Metas pressóricas

Classificação da pressão arterial de acordo com a medição no consultório a


partir de 18 anos de idade

Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg)

PA ótima < 120 e < 80

PA normal 120-129 e/ou 80-84

Pré-hipertensão 130-139 e/ou 85-89

HA Estágio 1 140-159 e/ou 90-99

HA Estágio 2 160-179 e/ou 100-109

HA Estágio 3 ≥ 180 e/ou ≥ 110


Define-se a classificação
de acordo com a PA do consultório e pelo nível
mais elevado de PA, sistólica ou diastólica.

medições repetidas;
O diagnóstico de HA deverá em condições ideais;
ser sempre validado por: em duas ou mais visitas médicas;
em intervalo de dias ou semanas;

– Metas pressóricas gerais a serem obtidas com o tratamento


anti-hipertensivo

Meta Risco cardiovascular

Baixo ou moderado Alto

PA sistólica (mmHg) < 140 120-129

PA diastólica (mmHg) < 90 70-79

51
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Tratamento não medicamentoso


PA elevada Dieta não saudável
Alvos de
intervenções Atividade física
Tabagismo para controle insuficiente
da HA
Nos últimos anos, essas modalidades
Obesidade vem sendo investigadas

Adoção de medidas Respiração lenta; Espiritualidade;


terapêuticas não convencionais Musicoterapia;

Tabagismo
aceleração de processos
Persite com um dos principais fatores
aterotrombóticos
de risco cardiovascular (FRCV)
temporária da PA

mas não há estudos mostrando o


O uso de tabaco eleva a PA cerca
efeito benéfico da cessação do
de 5 a 10 mmHg, em média
tabagismo sobre o controle da HA
Independente disso,
recomenda-se a cessação

Padrão alimentar
Os padrões alimentares têm sido associados à
considerados saudáveis redução da PA

Dieta DASH

Maior consumo de:


Redução do consumo de:
Frutas, hortalíças, laticínios com baixo
Gorduras, doces, bebidas com
teor de gordura e cereais integrais;
açúcar e carne vermmelha
Consumo moderado de oleaginosas.

colesterol, gordura
É rica em: e fibras É reduzida em:
total e saturada.

A adoção desse padrão reduz a PA.


52
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Padrão alimentar

Dieta do Mediterrâneo

Essa dieta reduz


Rica em frutas, hortaliças e cereais integrais. o risco de

problemas
Possui quantidades generosas de azeite de oliva CV, mas os
(fonte de monoinsaturada) e inclui consumo de efeitos sobre a
peixes e oleaginosas, além de ingestão pressão são
moderada de vinho. modestos

Além de pobre em carne vermelha

Sódio da dieta

Aumento se associa A ingestão recomendada para indivíduos


de diretamente à hipertensos e para a população em geral é
elevação da PA até 2 g/dia

Estratégias para :

Ler os rótulos nutricionais e escolher os alimentos com baixo teor de sal (cloreto de
sódio) e outras formas de sódio;
Consumir vegetais frescos, congelados ou enlatados “sem adição de sal”;
Uso de ervas, especiarias e misturas de temperos sem sal para cozinhar e à mesa;
Cozinhar arroz, macarrão e cereal quente sem sal;
Lavar os alimentos enlatados, como o atum, para remover o sódio

Potássio

Alto teor Baixo teor Estão associadas São alimentos ricos em K:


Dietas à maior
de de
com damasco, abacate, melão,
incidência de HA
leite e iogurte desnatado,
folhas verdes, peixes
A substituição apresentações de (linguado e atum), feijão,
resultaram
do sal sal com baixo teor laranja, ervilha,
por em
de cozinha à de sódio e ameixa, espinafre, tomate e
redução
base de cloreto elevado de uva-passa
da PA
de sódio potássio
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Laticínios

Estudos sugerem que o consumo de Constituintes com


Laticínios laticínios apresenta associação inversa ao potencial efeito benéfico
risco de doenças CV e efeito hipotensor
proteína do soro do
modesto
leite (whey protein),
fosfolipídios, Ca, Mg,
em especial os realizados com K, probióticos e as vit.
laticínios pobres em gordura K1 e K2
e com proteínas do leite

Chocolate e produtos com cacau

Estudos Pela Mas o consumo de


mostram concentração chocolate ou produtos do
redução da PA de polifenóis cacau acrescenta
calorias à dieta
precisando ser equilibrados com
algum grau de restrição alimentar

Café e produtos com cafeína


É rico em cafeína e que podem
em especial os
possui compostos favorecer a redução
ácidos clorogênicos,
bioativos como da PA
Mg e K
polifenóis

O consumo não deve


exceder quantidades ≤ 200 mg de cafeína
baixas a moderadas

Vitamina D
Apesar de estudos sugerirem que
a deficiência de vit D está associada
Vitamina D
à elevação da PA ou à maior
incidência de HA

Portanto, o papel da vitamina D no os estudos com


controle da pressão ainda não está suplementação apresentaram
estabelecido resultados inconsistentes 54
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Suplementos e substitutos
Apesar de exercer não está
Suplementação de
efeito discreto na estabelecido seu
cálcio
prevenção da HA papel no tratamento

Multivitaminas e capaz de reduzir a PA em


minerais indivíduos com doenças crônicas

Perda de peso
Relação praticamente A adiposidade corporal
linear entre PA e índices excessiva, especialmente a
de obesidade visceral
É fator de risco
importante para
A perda ponderal reduz a PA, mesmo elevação da PA
sem alcançar o peso corporal
desejável
O ideal é:

Recomendação essencial para indivíduos alcançar e manter um peso corporal


com sobrepeso e obesidade saudável (IMC < 25 em adultos);
IMC entre 22 e < 27 em idosos;
CC (cm) < 90 em homens e < 80 em
mulheres

Consumo de bebidas alcoólicas


Relação linear entre Entre indivíduos que consomem
consumo de bebidas bebidas alcoólicas, a ingestão não
alcoólicas e PA deve ultrapassar 30g/dia, ou seja:

- 1 garrafa de cerveja (5% de álcool, 600 mL);


O consumo excessivo se associa
- 2 taças de vinho (12% de álcool, 250 mL);
a maior prevalência de HA;
- 1 dose (42% de álcool, 60 mL) de destilados
(uísque, vodca, aguardente).
Esse limiar deve ser
reduzido à metade para:
homens com baixo peso;
Mulheres;
Indivíduos com sobrepeso
e/ou triglicerídeos elevados
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Atividade física e exercício físico

Atividade física (AF) Exercício físico (EF)


qualquer movimento corporal que o AF estruturada, organizada e com
gasto energético acima daquele em objetivo específico, como
repouso (locomoção e atividades melhorar a saúde e/ou a aptidão
laborais, domésticas e de lazer) física

A do tempo sedentário, mesmo que por


Sedentarismo
curto período, o risco de mortalidade

A prática regular de AF diminui a incidência de HA


Hipertensos apresentam uma redução
de 27 a 50% no risco de mortalidade
benefícios adicionais podem ser
obtidos com EF estruturados realizando-se o treinamento aeróbico
complementado pelo resistido

comprovado efeito reduzindo a PA


Aeróbico
de consultório e ambulatorial

Enquanto os dinâmico e isométrico


treinamentos de handgrip (preensão
resistidos manual)

reduzem a PA de consultório, mas não há


Outros exercícios, como: evidências de diminuição da PA ambulatorial.

em meio líquido ioga Mas não há evidência documentada de


efeitos sobre a pressão ambulatorial
nem de seus potenciais riscos, de modo
treinamento intervalado
que eles ainda não são recomendados
tai chi chuan de alta intensidade

entre outros, também parecem reduzir a PA


de consultório de hipertensos

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Atividade física e exercício físico

Recomendações de prática de atividade física e exercício físico

Recomendações

Redução do comportamento sedentário Levantar por 5 minutos a cada 30 minutos sentado

Realizar, pelo menos, 150 minutos por semana de


Atividade física populacional
atividade física moderada

Aeróbico complementado pelo resistido


Treinamento físico
Prescrição do treinamento aeróbico – obrigatório

Andar, correr, dançar e nadar, entre outras


Modalidades diversas
Frequência: 3 a 5 x/sem (mais vezes – melhor)
Duração: 30 a 60 min/sessão (mais tempo – melhor)

Respiração lenta

requer da frequência respiratória para promover a


Respiração lenta ou
para menos de 6 a 10 respirações/min redução na PA
guiada
durante 15-20 min/dia casual

A curto prazo, podem reduzir a PAS e a PAD de


pacientes com HA portadores de doença CV

Controle de estresse
As técnicas usadas no
como: terapias comportamentais, meditação
manejo de estresse não
transcendental, ioga, terapias de relaxamento e
apresentam evidências
abordagens de biofeedback
robustas de eficácia

As indicações clínicas mostram apenas


tendência à redução da PA

Espiritualidade e religiosidade
Estudos sugerem a e taxas de mortalidade Os mecanismos envolvem
associação entre por todas as causas, modificações favoráveis de estilo
índices de mortalidade CV e de vida e em FRCV ( nos níveis
espiritualidade ou câncer, bem como de glicose, colesterol, fibrinogênio,
religiosidade (E/R) qualidade de vida cortisol e citocinas inflamatórias)

57
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Mensagens principais

Hipertensos devem ser avaliados quanto ao hábito de fumar, e deve ser buscada a cessação
do tabagismo, se necessário com o uso de medicamentos, pelo aumento do risco CV

A dieta DASH e semelhantes – no consumo de frutas, hortaliças, laticínios com baixo teor
de gordura, cereais integrais, consumo moderado de oleaginosas e no consumo de
gorduras, doces e bebidas com açúcar e carnes vermelhas – deve ser prescrita.

O consumo de sódio deve ser restrito a 2 g/dia, com substituição de cloreto de sódio por
cloreto de potássio, se não existirem restrições

O peso corporal deve ser controlado para a manutenção de IMC < 25 kg/m2

Realizar, pelo menos, 150 min/sem de AF moderada. Deve ser estimulada ainda a redução
do comportamento sedentário, levantando-se por 5 minutos a cada 30 minutos sentado.

Dieta DASH
Ex de porções e quantidades de alimentos recomendados na dieta DASH a serem
consumidas diariamente ou por semana por quem dispende cerca de 2.000 kcal/dia

Grupos Porções Tamanho das porções/unidade


1 fruta média
Frutas 4-5 1/4 de xícara de frutas secas
1/2 xícara de frutas frescas, congeladas ou enlatadas
177 mL de suco de frutas
1 xícara de vegetais com folhas crus
Vegetais 4-5 1/2 xícara de vegetais cozidos
177 mL de suco de vegetais

237 mL de leite
Laticínios
2-3 1 xícara de iogurte
dietéticos
42 g de queijo

1 fatia de pão
Grãos e
7-8 1 xícara de cereal pronto para comer*
derivados
1/2 xícara de arroz cozido, macarrão ou cereal

Carnes magras,
aves e peixes
≤2 85 g de carne magra cozida, aves sem pele ou peixes

Nozes, sementes 1/3 xícara ou 42 g de nozes


e leguminosas 4-5 por semana 1 colher de sopa ou 14 g de sementes
secas 1/2 xícara de feijão seco cozido
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Anotações
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Anotações
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ATUALIZAÇÃO DA
DIRETRIZ BRASILEIRA DE
DISLIPIDEMIAS E
PREVENÇÃO DA
ATEROSCLEROSE - 2017
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Lipoproteínas: Estrutura, função e metabolismo


As ricas em TAG, maiores e menos densas,
Existem 4 grandes classes de representadas pelos quilomícrons (origem
lipoproteínas separadas intestinal), e pelas Lipoproteínas de Densidade
em 2 grupos: Muito Baixa - VLDL (origem hepática)

As ricas em colesterol, incluindo as Lipoproteínas Existe ainda uma classe de


de baixa densidade - LDL e as de Alta Lipoproteínas de Densidade
Densidade - HDL. Intermediária - IDL.

Ciclos de transporte dos lípides no plasma

As lipoproteínas participam
de três ciclos básicos de
transporte de lípides no
plasma:

Ciclo exógeno

As gorduras são absorvidas no


intestino e chegam ao plasma,
sob a forma de quilomícrons

E, após degradação pela lipase lipoproteica (LPL), vão para o


fígado ou a tecidos periféricos.
Ciclo endógeno

A VLDL é secretada pelo fígado e, por ação da LPL,


As gorduras do fígado se
transforma-se em IDL e, posteriormente, em LDL, a qual
direcionam aos tecidos
carrega os lípides, principalmente o colesterol, para os
periféricos.
tecidos periféricos.

As gorduras, princ. o colesterol dos tecidos,


Transporte reverso do colesterol
retorna para o fígado

Por meio da CETP, ocorre As HDL nascentes captam colesterol


também a transferência de ésteres não esterificado dos tecidos
de colesterol da HDL para outras periféricos pela ação da lecitina-
lipoproteínas, como as VLDL. colesterol aciltransferase (LCAT),
formando as HDL maduras.
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Lipoproteínas: Estrutura, função e metabolismo


Bases fisiopatólógicas das dislipidemias (DLP) primárias

Resulta do acúmulo de quilomícrons e/ou de VLDL no


Hipertrigliceridemia
compartimento plasmático
E decorre da diminuição da hidrólise dos TAG destas
lipoproteínas pela LPL ou do aumento da síntese de VLDL.

Variantes genéticas das enzimas ou Apo relacionadas a estas lipoproteínas


podem causar ambas as alterações metabólicas

Resulta do acúmulo de lipoproteínas ricas em


Hipercolesterolemia colesterol, como a LDL no compartimento plasmático

Causas: doenças monogênicas (defeito no gene do LDLR ou no gene APOB100);


Poligênicas (mutações em múltiplos genes envolvidos no metabolismo lipídico)

Classificação das dislipidemias

Primárias: são aquelas nas quais o distúrbio


Classificação etiológica lipídico é de origem genética.

Secundárias: decorrente de estilo de vida


inadequado, de certas condições mórbidas, ou de
medicamentos
sedentarismo, obesidade,
DM, tabagismo, etilismo,
excesso de gorduras
Classificação laboratorial

Hipercolesterolemia isolada: ≥
Hiperlipidemia mista: aumento do LDL-c ( 160 mg/dL) e
aumento isolado do LDL-c ≥
dos TG ( 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/ dL sem jejum). Se TG
(LDL-c≥ 160 mg/dL). ≥ 400 mg/dL, o cálculo do LDL-c pela fórmula de
Friedewald é inadequado, devendo-se considerar a

Hipertrigliceridemia
hiperlipidemia mista quando o não HDL-c ≥ 190 mg/dL.

isolada: aumento isolado



dos TG ( 150 mg/dL com HDL-c baixo: redução do HDL-c (homens < 40 mg/dL e
jejum ou ≥ 175 mg/dL, sem mulheres < 50 mg/dL) isolada ou em associação ao
jejum. aumento de LDL-c ou de TG.

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Valores referenciais do perfil lipídico

Valores referenciais e de alvo terapêutico do perfil lipídico (adultos > 20 anos)

Lípides Com jejum (mg/dL) Sem jejum (mg/dL) Categoria referencial

Colesterol total < 190 < 190 Desejável

HDL > 40 > 40 Desejável

Triglicérides < 150 < 175 Desejável

Categoria de risco

LDL < 130 < 130 Baixo

< 100 < 100 Intermediário

< 70 < 70 Alto

< 50 < 50 Muito alto

Não-HDL < 160 < 160 Baixo

< 130 < 130 Intermediário

< 100 < 100 Alto

< 80 < 80 Muito alto

Valores de referência para lípides e lipoproteínas em crianças e adolescentes

Lípides Com jejum (mg/dL) Sem jejum (mg/dL)

Colesterol total < 170 < 170

HDL > 45 > 45

Triglicérides (0 a 9 anos) < 75 < 85

Triglicérides (10 a 19 anos) < 90 < 100

LDL < 110 < 110

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Hipercolesterolemia: Terapia nutricional

<10% de ácidos < 7% de ácidos


graxos saturados Preconiza-se graxos saturados
(indivíduos dieta: (pessoas com risco
saudáveis) CV aumentado).

Isenta de ácidos
graxos trans

Incentivo à alimentação saudável.


Resgatar padrão alimentar:
Orientações sobre Seleção dos alimentos.
Modo de preparo.
Quantidade e possíveis substituições alimentares.

Hipercolesterolemia: Substituição de saturados por mono e poli

Ácidos graxos saturados Apresentam importantes funções biológicas


MAS
O consumo elevado leva a efeitos deletérios

colesterol e tem ação pró-inflamatória

Substituição dos saturados por carboidratos pode o risco de eventos cardiovasculares.

Substituição dos saturados e carboidratos por poli-insaturados associa-se a baixo risco CV.

O consumo de saturados deve ser limitado, mas a


substituição por insaturados é o mais importante.

Poli-insaturadas (principalmente): CT e LDL.


Mono-insaturadas: risco CV (evidências menos robustas).

Hipercolesterolemia: Ácidos graxos trans

Devem ser excluídos da dieta. LDL e induzem intensa lesão


aterosclerótica.

Maior risco cardiovascular

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Hipercolesterolemia: Colesterol alimentar

Recentes estudos mostraram que o colesterol alimentar


exerce POUCA influência na mortalidade CV.

Por isso, não há evidências suficientes pra


estabelecer um valor de corte pro colesterol.

Hipertrigliceridemia: Terapia nutricional

Particularmente quanto à
A concentração de TAG é muito sensível
quantidade e qualidade de
a variações de peso corporal e dieta
CHO e LIP.

Recomendações Dependem do tipo de Se primária


hipertrigliceridemia Se secundária

Hipertrigliceridemia de quilomicrons importante da gordura da


primária grave e de LPL dieta (10% do VET).

25 a 35% de LIP.
Hipertrigliceridemia
primária moderada Controle da ingestão de açúcares.

30 a 35% de LIP.
Hipertrigliceridemia Observada na
secundária obesidade e diabetes Adequação de CHO
(restrição de açúcares).

Recomendações gerais

Manter quantidades moderadas de gordura na dieta.

Eliminar ácidos graxos trans.

Controlar o consumo de saturados, priorizando mono e poli-insaturados.

Reduzir açúcares.

Incluir carnes magras, frutas, grãos e hortaliças na dieta.

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Hipertrigliceridemia: Controle de peso corporal

O alcance de metas
poder resultar na de 20% na
nutricionais (como a
concentração de TAG.
perda de peso)

de 500 a 1000 Kcal

saciedade, resposta insulínica, lipogênese hepática,


Levar em consideração:
adipogênese, gasto energético e microbiota

Hipertrigliceridemia: Redução de bebida alcoólica

O consumo não é recomendado para


pessoas com hipertrigliceridemia

Excesso de álcool + gordura saturada Potencializa o aumento da trigliceridemia

Inibe a LPL;
Reduz hidrólise de quilomicrons; Principal precursor da síntese de
Metabolização em acetil CoA ácidos graxos

Hipertrigliceridemia: Redução de açúcares e carboidratos

Açúcares de adição Máximo de 5% do VET

Ex: sacarose, xarope de milho, sucos


A frutose gera ácidos graxos mais de fruta concentrados
rapidamente do que a glicose
depósito de gordura hepática;
da produção de VLDL;

Excesso de CHO da insulinemia Ativa fatores de Síntese de ácidos


transcrição graxos e TAG

E favorece a outros
fatores de risco

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Hipertrigliceridemia: Substituição de saturados por mono e poli


lipogênese hepática
Ácidos graxos saturados
secreção de VLDL

Recomenda-se inclusão de mono e poli-insaturados.


Pra indivíduos com TAG muito altos reduzir significativamente a gordura saturada.

risco de pancreatite

W-3
Fornece EPA e DHA Proteção cardiovascular

Contribuem significativamente pra redução de TAG.

Ácidos graxos ômega 3

Série ômega 3
EPA (C20:5) e DHA (C22:6) ALA (C18:3) Soja, canola e
Origem animal Origem vegetal linhaça

Peixes e crustáceos de água muito fria


do oceano pacífico e ártico.
Também podem ser obtidos
através do ALA (ação enzimática).
Benefícios:

Redução de marcadores inflamatórios e agregação plaquetária.

Melhora função endotelial.

Reduz a pressão arterial e trigliceridemia.

≥ 2 porções de peixes/semana - Redução do risco CV em prevenção


primária e secundária).

Uso de suplementos EPA e DHA - Pode ser considerado na prevenção


CV).
Recomendações Suplementação com EPA e DHA (2 a 4g) - Para hipertrigliceridemia grave

( 500 mg/dL) com risco de pancreatite refratária.

Suplementação com EPA e DHA (1 a 5g) - Para hipertrigliceridemia leve e


moderada.
Suplementação com EPA e DHA (1 g) - Para Insuficiência Cardíaca.
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Fitosteróis

Fitosteróis Grupo de esteroides Ocorrem exclusivamente


alcoólicos e ésteres em plantas e vegetais

Óleos vegetais, cereais,


absorção de colesterol
grãos e demais vegetais
(comprometimento da solubilização).

Indicações:

Indivíduos com colesterol elevado, com risco CV baixo ou


intermediário, que não se qualifiquem pro tratamento
farmacológico.
Como medida adjunta ao tratamento farmacológico em pacientes que
não atingem as metas de LDL em tratamento com estatinas.

Adultos ou crianças (a partir dos 5 anos) com HF.

Recomendação: 2 g/dia reduz cerca de 10% do LDL

Cápsulas com 650 a 900 mg (2 a 3/dia). Reduções maiores quando


associado a dieta pobre em
2 colheres de sopa de creme vegetal gorduras saturadas e
com fitosteróis. colesterol

Como usar

Podem ser usados incorporados aos alimentos ou em cápsulas.


Deve ser ingerido principalmente nas refeições (pode ser fracionado).

Seus efeitos são observados a partir de 3 a 4 semanas.

Associar a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis.

Deve-se aumentar o consumo de vegetais.


Pois pode haver de vitaminas
lipossolúveis (carotenoides).

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Uso terapêutico dos fitosteróis na infância, gestação e lactação

Aprovação para uso em pediatria


a partir dos 5 anos (Brasil)

HF;
Reduz LDL na: Hiperlipidemia familiar combinada;
Dislipidemias não familiares.

Recomendação: 1,2 a 1,5 g/dia em portadores de Gestação e lactação


HF heterozigótica
Seu uso é recomendado
Suplementos contendo fitosteróis em com cautela
adultos e crianças com dislipidemia

Na fitosterolemia, seu uso é contraindicado

Proteína da soja

2 porções/dia 15 a 30 g de PTN

5% de LDL;
3% de HDL;
11% de TAG;

Fibras solúveis

Fibras Se ligam aos


excreção nas fezes;
solúveis ácidos biliares
Formam um gel
reabsorção durante o
ciclo entero-hepático;

Induz síntese de novos


ácidos biliares
colesterol pra incorporação
em lipoproteínas Produzem ácidos
graxos de cadeia curta
Recomendação
7 a 15g de fibras solúveis
Aveia tem resultados Psyllium é a fibra solúvel mais
(psyllium).
semelhantes estudada pra reduzir o colesterol
25g de fibras.
3g de betaglucanas (farelo
de aveia). Sem efeitos significativos
sobre o HDL e TAG.
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Probióticos

Os estudos mostram ausência de seu Estes resultados


efeito ou redução muito modesta de se mostraram
LDL. com:
Poucos estudos Lactobacillus acidophilus;
mostram o Bifidobacterium lactis;
contrário Lactobacillus plantarum.

Sem diferenças para HDL


e TAG.

Cada cepa possui um A duração do tratamento


efeito clínico diferente afeta os resultados
Dose usual: 10⁹ UFC. Duração: > 8 semanas

Atividade física

Melhora estrutura e função


vascular.
Papel tanto na prevenção
quanto no tratamento de Aumenta os níveis de HDL
DCV. e prolonga LDL reduzido

Muito efetivo na redução


60 minutos, 3 a 5 vezes por de TAG
semana

Cessação do tabagismo

Causa prejuízos à
vasodilatação

Cessação benéfica em qualquer


fase da vida do fumante

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Recomendações dietéticas para o tratamento das dislipidemias

LDL dentro LDL acima TAG TAG TAG muito


Recomendações
da meta e da meta ou limítrofe 150- elevado elevado
sem CM (%) com CM (%) 199 (%) 200-499 (%) >500 (%)

Manter peso
Perda de peso 5-10 Até 5 5-10 5-10
saudável

Carboidratos 50-60 45-60 50-60 50-55 45-50

Açúcares de
< 10 < 10 < 10 5-10 <5
adição

Proteínas 15 15 15 15-20 20

Gorduras 25-35 25-35 25-35 30-35 30-35

Ácidos graxos trans
Excluir da dieta

Ácidos graxos
< 10 <7 <7 <5 <5
saturados
Ácidos graxos
15 15 10-20 10-20 10-20
monoinsaturados
Ácidos graxos poli-
5-10 5-10 10-20 10-20 10-20
insaturados
Ácido linolênico
1,1-1,6
g/dia

EPA e DHA, g - - 0,5-1 1-2 >2

25g, sendo
Fibras
6g de fibra
solúvel

CM = Comorbidades

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Anotações
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