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I. Nutrição em Condições Clínicas Específicas

Obesidade..............................................................................................................8
Antropometria..................................................................................................................................8

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Determinação do Peso Ideal....................................................................................................9
IMC.......................................................................................................................................................10
Relação Cintura-Quadril..........................................................................................................11
Circunferência da Cintura.......................................................................................................11
Pregas Cutâneas.........................................................................................................................12
Formas Clínicas e Comorbidades.......................................................................................13
Tratamento Nutricional............................................................................................................17
Plano Alimentar............................................................................................................................19
Cirurgia Bariátrica.......................................................................................................................20
Dieta Pós-Gastroplastia...........................................................................................................21

Diabetes...............................................................................................................23
Tratamento Dietético................................................................................................................23
Condições Especiais.................................................................................................................28
Ação Insulínica..............................................................................................................................29
Recomendações Gerais..........................................................................................................30

Doenças Renais....................................................................................................31
Nutrição em Litíase Renal.........................................................................................................31
Nurição em Doença Renal Crônica.....................................................................................33
Nutrição no Paciente Dialítico................................................................................................35
Disfunções da Deglutição.........................................................................................................37
Disfunções Esofágicas...............................................................................................................40
Disfunções Gástricas...................................................................................................................41
Disfunções Inflamatórias Intestinais....................................................................................43
Constipação......................................................................................................................................46
Diarreia................................................................................................................................................47
Pancreatites.....................................................................................................................................49
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Câncer.....................................................................................................................51
Nutrição e Carcinogênese........................................................................................................52
Avaliação Nutricional do Paciente Oncológico.............................................................54
Vias de Administração................................................................................................................54
Reabilitação Nutricional.............................................................................................................56

HIV/AIDS...............................................................................................................58

Instituto Célula
Desnutrição.......................................................................................................................................59
Avaliação Nutricional...................................................................................................................60
Vias de Administração.................................................................................................................61
Orientações Nutricionais............................................................................................................61

Doenças Pulmonares.........................................................................................62
DPOC..................................................................................................................................................62
Conduta Nutricional...................................................................................................................63
Fibrose Cística...............................................................................................................................63

Doenças Cardiovasculares...............................................................................64
Dislipidemias..................................................................................................................................64
Hipertensão Arterial...................................................................................................................66
Infarto Agudo do Miocárdio...................................................................................................67
Insuficiência Cardíaca..............................................................................................................69

Doenças Hepáticas............................................................................................71
Hepatopatias.................................................................................................................................71
Alterações metabólicas em Hepatopatias...................................................................71
Avaliação Nutricional...............................................................................................................72
Classificação de Child-Pugh................................................................................................73
Terapia Nutricional....................................................................................................................74

Anemias...............................................................................................................77
Classificação Morfológica......................................................................................................77
Doenças Relacionadas ao Ferro........................................................................................78
Anemia Ferropriva......................................................................................................................78
Tratamento Nutricional............................................................................................................79
Anemias Megaloblásticas......................................................................................................80
Diagnóstico Diferencial............................................................................................................80
Causas de Deficiência de B12..............................................................................................81
Tratamento Nutricional............................................................................................................81
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Estresse Metabólico..........................................................................................82
Alterações Metabólicas...........................................................................................................82
Terapia Nutricional.....................................................................................................................83
Vias de Alimentação..................................................................................................................83
Trauma e Abdome Aberto.....................................................................................................84
Queimaduras.................................................................................................................................84

Instituto Célula
Cirurgias...........................................................................................................................................84

Doenças Psiquiátricas......................................................................................85
Terapia Nutricional.....................................................................................................................85

II. Interações entre Drogas e Nutrientes


Anti-inflamatórios.............................................................................................88
AAS.....................................................................................................................................................88
Paracetamol..................................................................................................................................89
Diclofenaco....................................................................................................................................89

Antineoplásicos..................................................................................................90
Metotrexato....................................................................................................................................90
Fluoracil............................................................................................................................................91
Doxorrubicina................................................................................................................................91
Cisplatina.........................................................................................................................................92

Antibióticos........................................................................................................93
Ciprofloxacino...............................................................................................................................93
Amoxicilina......................................................................................................................................93
Sulfametaxazol e Trimetropima..........................................................................................94

Anti-hipertensivos............................................................................................94
Propranolol.....................................................................................................................................94
Metildopa.........................................................................................................................................95
Clonidina..........................................................................................................................................95
Anlodipino.......................................................................................................................................96
Verapamil........................................................................................................................................96
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Captopril...........................................................................................................................................97
Nifedipino.........................................................................................................................................97

Imunossupressores Anti-Reumáticos............................................................98
Ciclosporina....................................................................................................................................98
Azatioprina......................................................................................................................................98

Instituto Célula
Diuréticos.............................................................................................................99
Hidroclorotiazida..........................................................................................................................99
Furosemida.....................................................................................................................................99
Espironolactona.........................................................................................................................100

III. Tipos de Terapias Nutricionais


Via Enteral...........................................................................................................103
Indicações.......................................................................................................................................104
Contraindicações........................................................................................................................104
Técnicas Utilizadas.....................................................................................................................104
Administração...............................................................................................................................105
Dose e Velocidade......................................................................................................................106
Seleção de Fórmulas.................................................................................................................106
Características Físicas...........................................................................................................111
Classificação das Fórmulas................................................................................................111
Dietas Industrializadas e Não-Industrializadas.........................................................112
Principais Complicações.......................................................................................................112

Via Parenteral....................................................................................................114
Tipos..................................................................................................................................................114
Indicações......................................................................................................................................114
Contraindicações.......................................................................................................................115
Tipos de Cateteres....................................................................................................................115
Componentes da nutrição parenteral............................................................................116
Monitorização..............................................................................................................................117
Complicações..............................................................................................................................117

Referências........................................................................................................118
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parte i

NUTRIÇÃO EM
CONDIÇÕES CLÍNICAS ESPECÍFICAS

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OBESIDADE
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Doença crônica, caracterizada


pelo excesso de ingestão
energética, onde ocorre acúmulo
excessivo de lipídios, com
deposição destes em órgãos e
hipertrofia de adipócitos,
comprometendo a saúde.

Peso Corporal
Refere-se à medida da massa total de
uma pessoa, influenciado por diversos
fatores, como: quantidade de gordura
corporal, massa muscular, ossos e
outros tecidos;

DETERMINAÇÃO DO
PESO IDEAL

ESTATURA (cm)
COMPLEIÇÃO FÍSICA
CIRCUNFERÊNCIA DO PUNHO

Compleição Física Grande Média Pequena

Homens < 9,6 9,6 a 10,4 > 10,4

Mulheres < 10,1 10,1 a 11 >11

Fonte: Metropolitan heigh and weight tables. Stat Bull Metrop. Insur. Co, 64: 2-9, 1983.
OBESIDADE
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Peso Ideal Conforme Altura e Compleição Física

Fonte: Metropolitan Life Insurance Company, 1983.

Média e Intervalo de Peso de acordo com Peso e Estatura

Fonte: Metropolitan Life Insurance Company, 1983.


OBESIDADE
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Índice de Massa Corporal


Métrica comumente usada para avaliar
a relação entre o peso e a altura de uma IMC = PESO
ALTURA 2
pessoa, possuindo a limitação de não
analisar a composição corporal
(aumento de gordura ou músculo);

IMC CATEGORIA
Menos de 16 Baixo Peso Grau I

Entre 16 e 16,99 Baixo Peso Grau II

Entre 17 e 18,49 Baixo Peso Grau III

Entre 18,50 e 24,99 Peso Adequado

Entre 25 e 29,99 Sobrepeso

Entre 30 e 34,99 Obesidade Grau I

Entre 35 e 39,99 Obesidade Grau II

A partir de 40 Obesidade Grau III

World Health Organization e International Obesity Task Force, 2014.

Relação Cintura-Quadril
Utilizada para avaliar a distribuição de
gordura corporal em relação à cintura e
quadris. Ela é considerada um indicador
importante de saúde e risco de doenças
cardiovasculares e metabólicas, já que a
distribuição de gordura corporal pode
ser um fator de risco independente,
além do excesso de peso.

RCQ = CIRCUNF. CINTURA


CIRCUNF. QUADRIL
OBESIDADE
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Classificação do RCQ - Masculina

Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto

20 a 29 < 0,83 0,83 - 0,88 0,89 - 0,,94 < 0,94

30 a 39 <0,84 0,84 - 0,91 0,92 - 0,96 < 0,96

40 a 49 < 0,88 0,88 - 0,95 0,96 - 1,00 < 1,00

50 a 59 < 0,90 0,90 - 0,96 0,97 - 1,02 < 1,02

60 a 69 < 0,91 0,91 - 0,98 0,99 - 1,03 < 1,03

Classificação do RCQ - Feminina

Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto

20 a 29 < 0,71 0,71 - 0,77 0,78 - 0,82 < 0,82

30 a 39 < 0,72 0,72 - 0,78 0,79 - 0,84 < 0,84

40 a 49 < 0,73 0,73 - 0,79 0,80 - 0,87 < 0,87

50 a 59 < 0,74 0,74 - 0,81 0,82 - 0,88 < 0,88

60 a 69 < 0,76 0,76 - 0,83 0,,84 - 0,90 < 0,90

Circunferência da Cintura
Consiste em um indicador aproximado
de gordura abdominal e gordura
corporal total.

Riscos de Complicações Metabólicas associadas à obesidade


em função da circunferência da cintura, por sexo

Aumentado Muito aumentado

Homem 94 102

Mulher 80 88

HANS, T.S et al. Waist circumference action levels in the indetification of cardiovascular risl factors:
prevalence study in a ramdom sample. Br. Med. Journal, 311, 1995.
OBESIDADE
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Pregas Cutâneas
Técnica utilizada para avaliar a
quantidade de gordura subcutânea
presente no corpo e estimar o percentual
de gordura corporal. As dobras são
medidas em locais específicos do corpo
usando um instrumento chamado
adipômetro.

Locais de Medição

Tríceps : Prega vertical na parte posterior do braço, na


metade entre o ombro e a cotovelo.
Suprailíaca : Prega diagonal acima da crista ilíaca (osso do
quadril), na região da cintura.
Coxa : Prega vertical na parte anterior da coxa, na metade
entre o quadril e o joelho.
Abdômen : Prega vertical na linha média entre a cicatriz
umbilical (umbigo) e a crista ilíaca.

Porcentagem de Gordura de acordo com a soma das 4 pregas


OBESIDADE
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Obesidade Androide
Excesso de gordura na região abdominal e
ao redor da cintura;
Denominada obesidade central, pois a
gordura tende a se acumular principalmente
na parte superior do corpo, incluindo a
região abdominal, o peito e às vezes no
pescoço.
Padrão associado a um maior risco de
doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2,
hipertensão e outras condições
metabólicas.
Mais comum no sexo masculino.

Obesidade Ginoide
Excesso de gordura nas regiões dos
quadris, coxas e nádegas.
Denominada obesidade periférica, já que a
gordura tende a se concentrar nas áreas
inferiores do corpo.
Menos associado a riscos metabólicos do
que a obesidade androide.
A obesidade ginoide é mais comum em
mulheres.

Inflamação Sistêmica: O tecido adiposo produz citocinas


pró-inflamatórias, como o fator de necrose tumoral alfa
(TNF-α) e interleucina-6 (IL-6). A gordura abdominal está
associada a um estado de inflamação crônica de baixo
grau. Essa inflamação pode danificar as paredes dos vasos
sanguíneos e contribuir para o desenvolvimento da
aterosclerose.
OBESIDADE
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Dislipidemia é elevação de colesterol e triglicerídeos no


plasma ou a diminuição dos níveis de HDL, contribuindo
para a aterosclerose.

Classificação

Hipercolesterolemia isolada:
aumento isolado do LDL-c (LDL-c ≥
160 mg/dL).

Hipertrigliceridemia isolada:
aumento isolado dos triglicérides
(TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a
amostra for obtida sem jejum).

Hiperlipidemia mista: aumento do


LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dL) e dos
Triglicérides (TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175
mg/ dL, se a amostra for obtida sem
jejum).

HDL-c baixo: redução do HDL-c


(homens < 40 mg/dL e mulheres < 50
mg/dL) isolada ou em associação ao
aumento de LDL-c ou de TG.

A obesidade pode causar desequilíbrios nos níveis de lipídios


no sangue, como aumento dos níveis de triglicerídeos e
diminuição do colesterol HDL;
OBESIDADE
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O tecido adiposo em excesso é uma fonte significativa de


citocinas inflamatórias, como o fator de necrose tumoral alfa
(TNF-α) e interleucina-6 (IL-6) que interferem na sinalização da
insulina nas células, prejudicando a sua capacidade de captar
glicose. Além disso, a inflamação crônica pode levar à ativação
de vias de sinalização que iniciam a resistência à insulina.

Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes

Critérios Normal Pré-DM DM

Glicemia em < 100 a


≥ 126mg/dL
Jejum 100mg/dL 125mg/dL

Glicemia ao
acaso - - ≥ 200mg/dL
(pelo menos 2x)

Glicemia 2h após
< 140 140 a 199 ≥ 200mg/dL
TOTG

HbA1c (%) < 5,7% 5,7 a < 6,5 ≥ 6,5%


OBESIDADE
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A obesidade pode levar à ativação do sistema RAA, que regula a


pressão arterial e o equilíbrio de fluidos. A ativação desse
sistema pode causar vasoconstrição, aumento da retenção de
sódio e água pelos rins e, consequentemente, aumento da
pressão arterial.

Fonte: 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial

Aferições da Pressão Arterial PA Sistólica PA Diastólica

PA ÓTIMA < 120 <80

PA NORMAL <130 <85

PRÉ-HIPERTENSÃO <140 <90

HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1 ≥ 140 ≥ 90

HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2 ≥ 160 ≥ 110

HIPERTENSÃO ESTÁGIO 3 ≥ 180 ≥ 90

Composta por critérios como:


Obesidade central;
Hipertensão Arterial;
Dislipidemia;
Resistência Insulínica;

Fonte: National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel


III (NCEP ATP III) e pela American Heart Association.
OBESIDADE
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Avaliação do estado nutricional,


determinação das necessidades
nutricionais e diagnóstico nutricional;
Desenvolvimento do plano nutricional;
Implementação da dietoterapia;
Avaliação da eficiência de intervenção;

Roteiro de Avaliação
Identificação de pacientes sob risco
nutricional;
História clínica (intercorrências que podem
afetar o estado nutricional ou ser
consequências dele);
Antropometria e dados bioquímicos;
Descrição do padrão alimentar ou tipo de
dieta ingerida no momento da avaliação;
Mudanças ponderais recentes;
Intolerâncias alimentares;
Presença de transtornos alimentares;
Presença de dispepsia/constipação;

Definir os objetivos de tratamento:


Reduzir a gordura corporal para um nível que seja acompanhado de
melhora no estado de saúde e redução dos riscos de complicações.
OBESIDADE
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Atentar-se para metas discrepantes como


recuperação de medidas antropométricas de um
passado remoto, de modo a reduzir o risco de baixa
adesão ao plano dietético terapêutico.

Estabelecimentos de hábitos e práticas


relacionados à escolha dos alimentos;
Foco nos comportamentos alimentares;
Adequação do gasto energético (exercício físico);
Individualização da intervenção: considerar a
realidade do paciente (rotina, horários,
disponibilidade financeira, ocupação);

Duração da dieta hipocalórica:


Cálculo para perda de peso de
aproximadamente 75% de gordura
e 25% de massa livre de gordura
para taxas aceitáveis de redução
ponderal.

Áreas sombreadas demonstram a duração


necessária de tratamento para pacientes graus I,II GARROW, J.S. Obesity and related dissesses.
ou III de obesidade, de acordo com o IMC. Edinburgh: Churchill-Livingstone, 1988.

Cardápios mais palatáveis com dietas balanceadas permitem maior


adesão em pacientes que necessitam de perdas ponderais maiores,
por um período prolongado;
OBESIDADE
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Conteúdo energético: calcular o valor energético


desejado segundo a situação biológica.
Aconselha-se reduzir progressivamente a
ingestão entre 500 kcal e 1000 kcal por dia com
relação ao valor obtido segundo ao a anamnese
alimentar (não inferior a 1200 kcal/dia).

Conteúdo ideal de nutrientes:


Carboidratos: 55-60% (com cerca de 20 % de
absorção simples);
Proteínas: 15-20% (não menos de 0,8 g/kg de
peso desejável);
Gorduras: 20-25%, com 7% de gorduras
saturadas, 10% de gorduras polinsaturadas e 13%
de gorduras monoinsaturadas;
Fibras: entre 20 e 30 g por dia;
Colesterol: não mais que 300 mg/dia;
Vitaminas e minerais: são atingidos os
requerimentos totais nos planos de 1200 kcal ou
maiores;
Cloreto de Na: adequada à situação biológica
individual;
Líquidos: 1500 cc para cada 1000 kca;
Distribuição: sugerem-se seis refeições por dia;

Baixo valor energético: entre 800- 1200 kcal ou entre 10 e 19 kcal por kg de peso
desejável, sendo indicado quando não há perda de peso com o plano
alimentar moderado.

Muito baixo valor calórico: menos de 800 kcal diárias ou menos de 10 kcal por
kg de peso desejável/dia, sendo indicado em obesidades recorrentes,
descompensação diabética e estados de saúde que necessitam rápida perda
ponderal. Deve ser aplicado por períodos curtos (3-4 semanas).

Não recomenda-se dietas de menos de 400 kcal/dia,


nem o jejum total (menos de 200 kcal/dia).
OBESIDADE
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Controle de porções;
Lanches hipocalóricos;
Métodos de preparação de alimentos;
Indicações de Terapia Comportamental;
Estímulo à prática de atividade física
supervisionada;
Instruir o paciente com relação a
mastigação e ao comer devagar;
Evitar pular refeições;
Ressaltar a possibilidade de sucesso no
tratamento da obesidade;

Indicada após falha em inúmeros tratamentos,


oscilação ponderal e potencial genético, os quais
agravam o quadro clínico (Obesidade classe III) ,
aumentando a morbidade e desenvolvimento de
doenças crônicas não transmissíveis (diabetes,
hipertensão arterial, dislipidemias, disfunções
respiratórias, artropatias, etc).

Orientações acerca da cirurgia;


Avaliação de aspectos clínicos, psicológicos e nutricionais
determinantes da condição do paciente;
Avaliar critérios de indicação de cirurgia;
Estratégia de plano de restrição calórica moderada + Tratamento
medicamentoso, visando emagrecimento pré-operatório, disciplina
alimentar, seleção de alimentos e diminuição do risco cirúrgico;
OBESIDADE
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1- Consistência da Dieta

Dieta Líquida Restrita


Primeira dieta após procedimento;
Requer o mínimo de trabalho digestivo ( chás, refrescos e caldos);
Curto período de tempo (< 4 dias);

Dieta Líquida Completa


Sucede a primeira dieta;
A consistência torna-se mais sólida;
Considerar valor nutricional visto a vigência desta por um maior
período de tempo;
Hipocalórica: Limitação de volume de 40ml/refeição;

Dieta Líquida- Pastosa


Pobre em fibras e de fácil digestão;
Não requer mastigação na maioria das preparações, apesar de
maior espessamento;

Dieta Pastosa
Requer mínima mastigação, com maior variabilidade de
alimentos incluídos;
Digestibilidade ainda facilitada;
Tempo de até 1 mês;

Dieta Branda
Consistência sólida, com alimentos que possuem maior digestibilidade;
Restrição do teor de fibras e lipídios da dieta;
Evolução para dieta normal ocorre de acordo com a tolerância do
paciente;

Dieta Normal
Sem restrição alimentar;
Seleção adequada de alimentos mediante qualidade nutricional;
Suplementação de minerais e polivitamínicos;
OBESIDADE
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Evolução da Consistência da Dieta após Gastroplastia

Tipo de Dieta Objetivos Características

Incluem: Refrescos, chás (sem


Alimentos fluidos, facilmente
açúcar), caldos de vegetais.
absorvidos, pouco resíduo no
Dieta líquida restrita
trato gastrointestinal, com o
Duração: 1 dia (3º dia pós-
mínimo de estímulo.
operatório)

Alimentos líquidos, incluem:


Alimentos fluidos, evitar
Misturas a base de leite,
Dieta líquida sobrecarga de volume e
iogurtes, sopas liquidificadas.
completa estímulos antes da total
adaptação das anastomoses.
Duração: 1 mês.

Alimentos da dieta líquida


Alimentos que não necessitam completa + sopas não
Dieta semilíquida, de mastigação, de fácil liquidificadas, purês de
líquida-pastosa digestibilidade e deglutição. legumes, arroz papa, carnes
Dieta de transição. moídas ou desfiadas.
Duração: variável.

Alimentos na forma de purês,


Alimentos que exigem o mínimo pastas, cremes, suflês, feijão
Dieta pastosa de mastigação, de fácil trânsito liquidificado, frango desfiado,
e digestibilidade. frutas cozidas, ovo cozido.
Duração: 1 mês.

Alimentos de consistência
normal, restrição de fibras e
Dieta em apresentação natural,
frituras, aumento do tempo de
de fácil digestão pela restrição
Dieta branda cozimento.
de fibras e gorduras na
apresentação.
Duração: Mediante tolerância
do paciente.

Dieta com constituintes


nutricionais em pacientes cuja
clínica não depende de Dieta completa, sem
Dieta normal
modificações dietéticas, restrições.
controlando volume e
balanceamento nutricional.
DIABETES
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Doença crônica, caracterizada


pelo nível excessivo de glicose no
sangue devido a deficiência da
produção de insulina (1) ou
resistência periférica dos tecidos
a ela (2).

Objetivos
Manutenção da glicemia a um nível próximo do normal,
balanceando a ingestão de alimentos com a insulina ou
agente oral.

Suprir quantidade suficiente de energia para atingir o peso


adequado, além do crescimento ideal de crianças e
adolescentes.

Prevenir e tratar complicações agudas e crônicas da


hipoglicemia, bem como doenças concomitantes.

Melhorar a saúde a partir da nutrição adequada.

Plano alimentar baseado nas necessidades metabólicas,


nutricionais e ao estilo de vida.
Parâmetros básicos: Antropometria (peso corpóreo, estatura), IMC.
Histórico dietético e recordatório alimentar de 24h, determinando
ingestão habitual de macro e micronutrientes que servirá de base
para adaptação do plano alimentar.
DIABETES
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Taxa metabólica basal (TMB): Considerar o quanto esta contribui


para as necessidades totais diárias de energia.

Normalmente a TMB é responsável por 65%


do gasto energético total. As dietas não
devem ter valor energético menor do que o
necessário para a TMB.

Integração entre ingestão habitual de alimentos, terapia insulínica


e padrão de exercício físico.

Terapia insulínica: Refeições em horários definidos, sincronia com o


tempo de ação da insulina; Ajuste das doses de insulina e
monitorização glicêmica à quantidade de alimentos ingeridos.

Bomba de infusão de insulina e insulina de ação rápida: Maior


flexibilidade aos horários de refeicões, bem como da quantidade
de alimentos consumidos.
DIABETES
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Objetivos: Manutenção da glicemia, pressão arterial e lipídios


séricos;
Controle metabólico: Dietas hipocalóricas e perda ponderal;
Restrição energética moderada (250-500kcal a menos que a dieta
usual), com plano alimentar que envolva redução de gordura total
(sobretudo, saturada) e atividade física.
Perda de peso moderada ( 5kg - 9kg) demonstra-se eficiente para
reduzir a hiperglicemia, dislipidemia e hipertensão.
Fracionamento da dieta;

Proteínas
É aconselhado um aporte de 10 a 20% de
proteínas de origem animal e vegetal, em relação
ao valor energético total da dieta diária,

Casos de nefropatia diabética considera-se


menor consumo de proteínas (inferior a
0,8g/kg do peso corpóreo)

Lipídios
Gordura saturada < 10%;
Gordura polinsaturada < 10%;
60 a 70% gordura monoinsaturada e carboidrato;

Casos de níveis altos de LDL-c, a gordura


saturada precisa ser ajustada em
quantidade inferior a 7% e colesterol não
deve ultrapassar 200mg; Gorduras
polinsaturadas da série ômega 3 não
necessitam ser reduzidas.
DIABETES
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Casos de níveis altos de triglicerídeos,


sugere-se aumento de gordura
monoinsaturada e uma ingestão menor que
10% do valor energético total de gordura
saturada.

Carboidratos
A quantidade de carboidrato durante o dia deve
ser constante, mantendo regularidade na
quantidades de ingestão por dia.

1 unidade de insulina = cobre 15g de carboidrato


3 colheres de arroz simples;
2 colheres de feijão;
1/2 xícara pequena de macarrão;
1/2 pão francês;
2 biscoitos;
1 fatia de pão de forma;
15g de 1 batata pequena;
carboidratos 4 colheres de milho;
3 pedaços de mandioca;
1 xícara de hortaliças não folhosas (chuchu,
beterraba, cenoura, vagem);
1/2 fatia de bolo simples;
1 fruta média ou 1 fatia grossa;
1 copo americano de leite ou iorgurte sem açúcar;
1 colher de açúcar;
DIABETES
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Xarope de milho, suco de


Sacarina, aspartame,
frutas, mel, melaço,
acessulfame-k e sucralose;
dextrose e maltose
(4kcal/g);
Devem ser restridos!

Sorbitol, manitol e xilitol são


São considerados 200 a
açúcares de álcool que
300 vezes mais doces que a
produzem resposta
sacarose;
glicêmica menor que a
sacarose (2kcal/g);

Fibras
Úteis para o tratamento e prevenção da
constipação, aumentando a saciedade;
Fibras solúveis inibem a absorção da glicose no
intestino curto.
Aconselha-se consumo de 25 a 30g de fibra
alimentar ( solúvel e insolúvel) a partir de diversas
fontes alimentares.

Sódio
Recomendações gerais em torno de 2400 a
3000mg/dia;

Em casos de hipertensão leve a moderada


recomenda-se a ingestão de quantidades
menores que 2400mg/dia;

Em nefropatias associadas a hipertensão,


restringe-se a quantidade para menor que
2.000mg/dia;
DIABETES
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Micronutrientes
Não há necessidade de ingestão adicional de
vitaminas/minerais em dietas alimentares
adequadas.
Suplementação:
Uso de diuréticos: A perda de potássio
pode direcionar suplementação;

Hipercalemia/Insuficiência Renal/ Uso de


ECA: Direciona a restrição deste nutriente;

Diabetes gestacional: tipo específico de


diabetes que ocorre durante a gravidez. Ela se
caracteriza por níveis elevados de glicose no
sangue, geralmente detectados pela primeira
vez durante a gestação, em mulheres sem
diabetes prévia.

Avaliação alimentar e nutricional de


mulheres portadoras de diabetes pré-
gestacional ou gestacional:

Monitoramento: Glicemia, cetose na Segundo e terceiro trimestre:


urina, apetite e ganho de peso; Aumento do requerimento de
insulina, com pico de 2 a 3 vezes ao
Uso de fracionamento da dieta para do período não gestacional na 38ª e
evitar hipoglicemia. 40ª semana de gestação.

Primeiro trimestre: necessidade Observação!


calórica aproximada ao do período
Elevação dos níveis de glicose sanguínea
anterior à gestação.
por conta do aumento de hormônios
(progesterona, estrogênio e lactogênio
placentário).
DIABETES
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Aumento da necessidade calórica e


proteica, variando de 100 a 300kcal e
10g de proteínas a mais por dia.

Ganho de peso baseia-se no IMC Cetonúria:


pré-gestacional. Quanto menor o Deve-se a ingestão calórica e
IMC, é recomendado maior ganho de de carboidratos insuficiente,
peso. Em obesas, o ganho ponderal pela omissão de refeições ou de
deve ser fixado até o limite da não lanches intermediários.
ocorência de cetonúria.

Ação das Insulinas Humanas

Insulinas
Início Pico Duração efetiva Duração máxima
Humanas

Ultra-rápida <0,25h 05-1,5h 3-4h 4-6h

Rápida 0,5-1h 2-3h 3-6h 6-8h

NPH (N) 2-4h 6-10h 10-16h 14-18h

Lenta (L) 2-4h 6-12h 12-18h 16-20h

Ultralenta 6-10h 10-16h 18-20h 20-24h

Ação das Insulinas Animais

Insulinas
Início Pico Duração efetiva Duração máxima
Animais

Rápida 0,5-2h 3-4h 4-6h 6-10h

NPH (N) 4-6h 8-14h 16-20h 20-24h

Lenta (L) 4-6h 8-14h 16-20h 20-24h

Ultralenta 8-14h não tem 24-36h 24-36h


DIABETES
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Controle do diabetes mellitus:

-Terapia nutricional;
-Terapia medicamentosa;
-Exercício físico;
-Monitoração da glicemia;
-Modificação de comportamento;

Tratamento:

-Tratar quando glicemia < 70mg/dL

-15g de carboidrato, aguardar 15min,


testar e monitorar sintomatologia.

-Controle glicêmico; -Diminuição de gordura e calorias da


-Perda ponderal em obesos; dieta;
-Redução de gordura saturada e -Atividade física;
colesterol da dieta; -Mudança comportamental;
-Tratamento medicamentoso em -Manutenção do programa dietético;
caso de ausência de resposta às -Reeducação para momentos de
condutas anteriores; fuga à prescrição;

Proteínas Carboidratos

-10 a 20% do valor energético total; -Individualização baseada em


-Restringir em nefropatias; hábitos alimentares e objetivos
quanto à glicemia e lipídios
Fibras sanguíneos;

-Consumo de fibra solúvel pode Sacarose


reduzir lipídeos sanguíneos;
-Alimentos que contenham sacarose
podem ser substituídos por outros
Lipídios carboidratos da dieta;
-< 10% do valor energético total;
-< 7% de gordura saturada;
-Colesterol dietético < 200mg/dia;
DOENÇAS RENAIS
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As doenças renais abrangem a


doença renal crônica (DRC), lesão
renal aguda (LRA), litíase renal,
glomerulonefrites, etc. Os hábitos
alimentares e a prescrição
nutricional são fundamentais
tanto para a prevenção como
para o tratamento de cada uma
dessas doenças renais.

PATOLOGIAS RENAIS

Cálculos de cálcio
Principais causas: hábitos
alimentares inadequados, São os mais comuns, divididos
baixa ingestão hídrica e uso em: oxalato de cálcio (60%),
fosfato de cálcio (10%);
inapropriado de elevadas
doses de vitamina C. Obesidade é um importante
preditor para a presença de
cálculos, de modo que,
conforme o peso corpóreo
aumenta, a excreção de
cálcio, oxalato e ácido úrico
também se eleva, diminuindo,
ainda, o pH urinário (cristais
de urina ácida);

Cálculos de ácido úrico


Comuns na presença de diabetes tipo 2 e IMC aumentado.O
controle do peso pode ser considerado uma das modalidades
preventivas, e nos indivíduos com formação de cálculos, um IMC
de 18 a 25 kg/m é recomendado.
LITÍASE RENAL
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Orientações Nutricionais
Evitar a restrição de cálcio: A mesma induz hiperoxalúria,
em virtude de menor disponibilidade de Ca no lúmen
intestinal para ligação com oxalato de Ca, o que aumenta o
risco de formação de cálculos. A recomendação do mineral
para esses pacientes é a mesma que a das ingestões
diárias de referência (DRI): 1.000 mg/dia.

Restrição de sódio e aumento de potássio: O sódio eleva o


Ca urinário devido ao transporte comum de ambos no
túbulo proximal. Assim, a dieta deve ter restrição de sal,
sendo que o sódio urinário não deve ultrapassar 150
mEq/dia. A dieta deve ser rica em potássio, visto que sua
redução pode acarretar elevação na calciúria e
diminuição na citratúria.

Adequar a ingestão de proteínas: Recomenda-se


alimentação normoproteica, visto que a dieta hiperproteica
contribui para hiperuricosúria, hiperoxalúria, hipercitratúria
e hipercalciúria. Alimentos ricos em purinas devem ser
evitados, pela capacidade de formar ácido úrico.

Estimular a ingestão hídrica para produzir


um volume maior que 2 ℓ de diurese/dia.
DOENÇAS RENAIS
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Disfunção renal apresentada por no


mínimo 3 meses consecutivos, com
estimativa da taxa de filtração
glomerular (TFG) em geral menor ou
igual a 60 mℓ/min/1,73 m² de
superfície corpórea, associada a
pelo menos um marcador de dano
renal parenquimatoso ou alteração
no exame de imagem. Albuminúria
≥ 30 mg/dia, história de transplante
renal e anormalidades de
sedimentos urinários e eletrólitos
são consideradas marcadores de
danos renais.

Orientações Nutricionais
Iniciar a dieta hipoproteica quando a TFG
for menor que 60 mℓ/min/1,73 m2 de
superfície corporal (estágio 3 da DRC).

A prescrição de dieta hipoproteica (0,6


g/kg/dia) mostra-se eficiente para:
proteger a função renal residual, reduzir a
perda de néfrons remanescentes,
melhorar a resistência à insulina, diminuir
o estresse oxidativo e a proteinúria, reduzir
os níveis do paratormônio (PTH), minimizar
os efeitos da osteodistrofia, diminuir a
albuminúria e prevenir os sintomas
urêmicos, além de melhorar o perfil lipídico
e a hipertensão arterial sistêmica;

Em todos os estágios da DRC, ao menos


50% do total de proteína da dieta devem
ser de alto valor biológico.
DOENÇAS RENAIS
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Energia
> 60 anos 30 a 35 kcal/kg/dia

< 60 anos 35kcal/kg/dia

Proteína
TFG > 60 mℓ/min 0,8 a 1g/kg/dia

TFG entre 59 e 30 mℓ/min 0,6 a 0,75g/kg/dia

0,6 a 0,75g/kg/dia ou 0,3 suplementada


TFG entre 29 e 15 mℓ/min
com AAE e cetoácidos

0,6 a 0,75g/kg/dia ou 0,3 suplementada


TFG < 15 mℓ/min
com AAE e cetoácidos

Diabetes descompensada 0,8g/kg/dia

0,8 + 1g de proteína para cada grama de


Proteinúria > 3g/24h
proteinúria

Outros nutrientes
Carboidratos 50 a 60% do valor energético total

Lipídios 25 a 35% do valor energético total

Potássio 50 a 75mEq/dia

Fósforo 750mg/dia

Cálcio 1.400 a 1.600mg/dia

Sódio 2.000 a 2.300mg/dia


DOENÇAS RENAIS
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Recomendações de Minerais na Doença Renal Crônica

Ferro 8mg para homens e 15mg para mulheres

Zinco 8 a 12mg para homens e 10 a 12 mg para mulheres

Selênio 55ug

Nutrição no Tratamento Dialítico

A dieta para os pacientes em


diálise deve ser hiperproteica,
diferentemente da prescrita nos
estágios da DRC anteriores à
diálise, considerando a perda de
aminoácidos e peptídios que ocorre
durante o procedimento dialítico e
a proteólise muscular induzida pela
redução das concentrações
plasmáticas desses nutrientes.

Nos pacientes que estão em diálise, a


presença de hiperpotassemia é mais
comum; nesse caso, o paciente
deverá receber orientações sobre Glicose absorvida (g) = total de
alimentos que são ricos em potássio;
glicose (g) × taxa de absorção
Além desse mineral, outro que deve (aproximadamente 60%)
ser monitorado é o fósforo, pois
pacientes em diálise apresentam
distúrbio mineral ósseo, com
alterações no metabolismo do PTH e Solução de 1,5% contém 15 g
na síntese de vitamina D, cálcio e de glicose por litro;
fósforo. Assim, a prescrição da dieta Solução de 2,5% contém 25 g
pode, de acordo com os valores de glicose por litro;
bioquímicos, ser hipofosfatêmica.
Solução de 4,25% contém 42,5
Aproximadamente 60% da glicose da g de glicose por litro;
solução de diálise infundida são
Total de glicose (g) = glicose
absorvidos pela via peritoneal. Deve- (g) por litro × volume (ℓ)
se conhecer o volume diário da
solução de diálise, bem como a sua kcal absorvidas = glicose
concentração de glicose. A absorvida (g) × 3,4a
estimativa do total de quilocalorias
provenientes do dialisato pode ser
realizada utilizando as fórmulas.
DOENÇAS RENAIS
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Energia
Idade Hemodiálise Diálise peritoneal

< 60 anos 35kcal/kg/dia 35kcal/kg/dia

> 60 anos 30 a 35kcal/kg/dia 30kcal/kg/dia

Macronutrientes
Tipos Hemodiálise Diálise peritoneal

Proteína 1,1 a 1,2g/kg/dia 1,2 a 1,3g/kg/dia

Aproximadamente 35%
Carboidratos 50 a 60% do VET
oral

Lipídios 25 a 35% do VET 25 a 35% do VET

Diurese residual de 24h +


Líquido Sem restrição
500 a 1.000ml
DISTÚRBIOS DIGESTÓRIOS
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É definida pela dificuldade de


engolir alimentos, líquidos ou
saliva, frequentemente levando à
desnutrição.

Fases da deglutição

1- FASE ORAL (VOLUNTÁRIA)


A língua pressiona o alimento contra o palato
duro, forçando-o em direção à faringe.

2- FASE FARÍNGEA (INVOLUNTÁRIA)


Inicial: onda de peristalse força o bolo
alimentar entre os pilares tonsilares.
Intermediária: o palato mole é puxado para
cima perto das narinas posteriores e a
respiração cessa momentaneamente.
Tardia: as cordas vocais se aproximam e a
laringe é empurrada para cima, cobrindo a
via respiratória e esticando a abertura do
esôfago.

3- FASE ESOFÁGICA (INVOLUNTÁRIA)


Relaxamento do esfíncter esofágico superior
(hipofaríngeo) possibilita que a onda peristáltica
movimente o bolo alimentar para baixo até o
esôfago.
DISTÚRBIOS DIGESTÓRIOS
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DIRETRIZES PARA ALIMENTAÇÃO DE PACIENTES


DISFÁGICOS
National Dysphagia Diet

Incapacidade de alimentação oral;


Retenção faríngea grave;
Perda ou retenção do estágio oral;
Aspiração silenciosa com duas ou mais
consistências;
Tosse voluntária não funcional ou
incapacidade de engolir;

Ingestão
não-oral
Retenção grave na faringe;
Aspiração com duas ou mais
consistências, sem tosse reflexiva e tosse
voluntária fraca; ou aspiração com uma
ou mais consistências, sem tosse e
penetração da via respiratória com uma
ou mais consistências, sem tosse;

Retenção moderado na faringe;


Penetração da via respiratória na altura das
cordas vocais sem tosse com duas ou mais
consistências.

Retenção moderado na faringe;


Aspiração com uma consistência, penetração
Textura
da via respiratória com tosse com uma ou Modificada
duas consistências.

Aspiração de líquidos finos com tosse reflexiva;


Retenção na faringe liberada espontaneamente;
DISTÚRBIOS DIGESTÓRIOS
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Níveis de Modificação da Dieta

Nível 1: Nível 2:
Alimentos pastosos homogêneos Alimentos pastosos heterogêneos
(sem pedaços), muito coesivos, (pastosos com pedaços), coesivos,
que requerem pouca habilidade de misturados, que requerem pouca
mastigação. habilidade de mastigação.
Ex: purês de frutas, geleias, purês Ex: sopas cremosas com pequenos
de legumes, cremes ou sopas pedaços de legumes bem cozidos
cremosas peneiradas etc ou macarrão, carnes moídas ou
desfiadas misturadas a purês,
frutas amassadas, vitamina de
Nível 3: frutas sem peneiramento etc.

Alimentos semissólidos, macios,


que requerem maior habilidade de Nível 4:
mastigação;
Ex: frutas picadas, massas, carnes Dieta regular, inclui todos os
desfiadas, legumes bem cozidos, alimentos, de qualquer textura
arroz papa, pão de forma, pão de sólida.
leite, etc.

Níveis de Modificação de Líquidos


Líquidos finos: líquidos de consistência similar à água em seu estado natural.
Estão incluídos os sucos, chás, leite, café etc.

Líquidos pastoso-finos: líquidos pouco engrossados. Estão incluídos nesta


categoria os iogurtes líquidos, alguns sucos de frutas (p. ex., suco de manga)
e qualquer outro líquido pouco engrossado (com espessante ou outros tipos
de amido);

Líquido pastoso-grossos: líquidos engrossados, com consistência similar


ao nível 1 de dieta por via oral. Estão incluídos nesta categoria os iogurtes
em polpa sem pedaços, vitaminas de frutas grossas peneiradas (p. ex.,
vitamina de mamão com banana) e outros líquidos engrossados;
DISTÚRBIOS DIGESTÓRIOS
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A esofagite consiste na
inflamação da mucosa esofágica
decorrente do refluxo do
conteúdo ácido gástrico.

A gravidade da esofagite decorrente do


refluxo gastroesofágico é influenciada pela
composição, frequência e volume do refluxo
gástrico; tempo de exposição do esôfago
ao refluxo gástrico; saúde da barreira
mucosa; e taxa de esvaziamento gástrico.

Objetivos da terapia nutricional

Prevenir a irritação da mucosa esofágica na fase aguda;


Auxiliar na prevenção do refluxo gastroesofágico;
Contribuir para o aumento da pressão do EEI;
Corrigir e manter o peso ideal;

Recomendações Nutricionais Evitar refeições gordurosas;


Evitar fumar;
Valor Energético Suficiente para manter o peso ideal. Se Evitar comer pelo menos de
Total necessário, programar a perda ponderal.
2h antes de deitar-se;
Hipolipídica (<20% das calorias totais) Evitar uso de roupas
Lipídios Evitar preparações gordurosas, uma vez
que diminui a pressão no EEI apertadas;
Manter horários regulares
Fase aguda: Líquida ou semi-líquida com
Consistência para evitar o aumento no
evolução até a dieta normal.

Fracionamento 6 a 8 refeições de pequeno volume


volume das refeições;
Comer em posição ereta;
Líquidos Preferencialmente entre as refeições

Excluir Café, Álcool, Mate, Chá preto


DISTÚRBIOS DIGESTÓRIOS
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Consiste na inflamação da
mucosa gástrica, que pode ser
desencadeada por
medicamentos, álcool, fumo,
estresse, etc. A cronificação da
gastrite é definida
histologicamente pela atrofia
progressiva da mucosa gástrica.

Doença de evolução crônica, que


apresenta surtos de ativação e
remissão, caracterizada por
perda circunscrita de tecido em
áreas que entram em contato
com a secreção ácida estomacal.

Atentar-se para quadros de


desnutrição nos casos em que existe
estenose, impedindo a ingestão
normal de alimentos.

Investigação de deficiências
nutricionais para guiar o
planejamento dietético
individualizado.

Deficiências comuns: energia,


proteínas, ferro (devido a
hemorragias constantes) e de
vitamina B12 (na gastrite crônica);
DISTÚRBIOS DIGESTÓRIOS
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Antopometria Clínicos Bioquímicos

Peso Avaliação nutricional Albumina sérica


subjetiva
Altura Hemograma

Prega cutânea do tríceps Exame físico


Balanço nitrogenado
Circunferência muscular do
braço Anamnese alimentar Transferrina sérica

Objetivos da terapia nutricional

Recuperar e proteger a mucosa intestinal;


Facilitar a digestão;
Aliviar a dor;
Promover bom estado nutricional;

Recomendações Nutricionais
Valor Energético Suficiente para manter ou recuperar o
Total estado nutricional.

Normal (carboidratos: 50-60%; proteínas:


Distribuição calórica
10-15%; lipídios: 25-30%)

Geral ou adaptada às condições da


Consistência
cavidade oral

4 a 5 refeições/dia (evitar longos períodos


Fracionamento
de jejum)

Ricos em fibras alimentares (vegetais em


gerais), agem como tampão reduzindo a
Alimentos de efeito
concentração de ácidos biliares estomacais
benéfico
e diminuindo o tempo de trânsito intestinal,
reduzindo a distensão.

Frutas ácidas Respeitar a tolerância do paciente.

Alimentos a serem Bebidas alcoólicas, café, refrigerantes,


evitados pimenta, mostarda em grão.
DISTÚRBIOS DIGESTÓRIOS
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Doença crônica, idiopática,


caracterizada por acometimento
contínuo e ascendente do
intestino grosso, começando, na
maioria dos casos, pelo reto.

Doença crônica, idiopática,


caracterizada por inflamação
intestinal do tipo transmural e
padrão salteado, que pode
acometer qualquer segmento do
trato digestório, da boca ao ânus.

Objetivos do suporte nutricional

Recuperar e/ou manter o estado nutricional;


Manter o crescimento em crianças;
Fornecer o aporte adequado de nutrientes;
Contribuir para o alívio dos sintomas;

Recomendações Nutricionais Fator atividade =


acamado: 1,2; deambula: 1,3;

Valor Energético Gasto Energético Basal x Via Oral: Fase de remissão;


Total Fator Atividade x 1,75
Via enteral e parenteral:
Proteínas 1 a 1,5g/kg de peso ideal/dia
Fase aguda;
Lipídios Hipolipísica (<20% das calorias totais)

Fase aguda: isenta de lactose,


controle de mono e dissacarídeos, rica
Carboidratos em fibras solúveis;
Fase de remissão: Evoluir o teor de
fibras insolúveis progressivamente;

Evitar alimentos relacionados a formação


Anti-fermentativa
de gases
DISTÚRBIOS DIGESTÓRIOS
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Vias de administração

Nutrição enteral elementar ou semi-elementar

Requer mínima ação enzimática para hidrólise


dos nutrientes e absorção (pode ser absorvida
nos 100cm iniciais);
Exclui fatores dietéticos com possível ação
antigênica;
A presença de nutrientes estimula a secreção
hormonal intestinal, que tem efeito trófico na
mucosa, preservando sua integridade e
previnindo translocação bacteriana (sepse);
Evita atrofia da mucosa;
Custo inferior à NPT;
Remissão da Doença de Crohn;
Pode ser usada a nível domiciliar;

Desvantagens:
Baixa palatabilidade, necessitanto às vezes do uso
de sondas para infusão, que podem lesionar o
esfíncter esofagiano inferior;

Complicações: diarreia, refluxo gastroesofágico,


sangramento e aspiração;

Quando adotada como terapia primária, é


recomendada por poucos meses;

Nutrição enteral com fórmulas poliméricas


Possuem nutrientes na forma mais complexa, que requerem o
processo normal de digestão (hidrólise em moléculas menores
para absorção intestinal efetiva);

As enterais elementares são mais favoráveis de modo que


favorecem o repouso intestinal mais completo, possuir menor
carga bacteriana e antigênica proteica.
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Vias de administração

Nutrição parenteral total (NPT)

Repouso intestinal com diminuição da ação


motora e transporte na mucosa comprometida;

Menor estímulo antigênico (alimentos): a


mucosa aumenta a permeabilidade e diminui a
função imune, contribuindo para diminuir a
inflamação;

Oferta de aminoácidos para renovação celular


da mucosa;

Diminuição do processo inflamatório local e


fornecimento de substrato para regeneração;

Desvantagens:
Recidiva quando ocorre o retorno à dieta
normal (quando usada como terapia primária);

Chances de complicações mecânicas,


metabólicas e infecciosas; Indicações

Obstrução intestinal;
Síndrome do intestino curto;
Hemorragia crônica;
Perfuração intestinal;
Como terapia coadjuvante
na fase aguda para
pacientes que não toleram a
nutrição enteral;
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Consiste em uma alteração do


trânsito intestinal, mais
específica do intestino grosso,
caracterizada pela redução do
número de evacuações, fezes
endurecidas e esforço à
defecação.

Utilização de fibras alimentares;

Anamnese alimentar: Observar a Ausência de horários


frequência e a quantidade da alimentares regulares;
ingestão de grupos fontes de Uso de drogas;
vegetais; Falta de exercícios
(pacientes acamados);
Oferta hídrica: Essencial a ingestão Neuropatias (diabetes);
abundante de pelo menos 8 Neoplasias intestinais;
copos/dia de líquidos para que as Hemorróidas;
fibras possam agir alterando o
peso e maciez das fezes;

Recomendações da Pirâmide Alimentar Porções dos Equivalentes de FAT

Cereais, Pães, Tubérculos Pães/Matinais: 2 porções (2,8g de FAT)

Raízes: 5 a 9 porções Cereais/Outros: 4 porções (5,4g de FAT)

Hortaliças: 4-5 porções Vegetais: 5 porções (2,1g de FAT)

Frutas: 3-5 porções Frutas: 4 porções (11,2g de FAT)

Leguminosas: 1 porção Leguminosas: 1 porção (3,1g de FAT)

Fonte: American Dietetic Association ADA (1993).

O valor estimado de fibras alimentares é de 26g/dia, sugerido


de 20 a 35g diárias/
DISTÚRBIOS DIGESTÓRIOS
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Consiste no aumento da
frequência (acima de 3x/dia) das
fezes, de forma semi-pastosa ou
líquidas.

Presença no intestino de solutos osmoticamente ativos,


Osmótica
inadequadamente absorvidos. (Ex: deficiência de lactase)

Secreção ativa de água e eletrólitos pelo epitélio intestinal (Ex:


Secretória
exotoxinas bacterianas, vírus, etc).

Associadas a lesões da mucosa, que levam a eliminação de sangue,


Exsudativa muco, proteínas plasmáticas (Ex: colite ulcerativa, enterite por
radiação)

Contato mucoso Condições em que há exposição inadequada do quimo no epitélio


limitado intestinal (Ex: Síndrome do intestino curto)

Oferta de líquidos e eletrólitos suficiente para repor as perdas;

Água de coco: rica em potássio;

Leite e derivados normalmente evitados pois o níveis de lactase


encontra-se diminuído e pode haver intolerância;

É indicada a oferta de fontes de fibras solúveis, que auxilia no controle


do trânsito intestinal pela viscosidade proporcionada, e produção de
ácidos graxos de cadeia curta, que são importantes para integridade e
recuperação da mucosa intestinal;

Evitar alimentos fontes de fibras insolúveis pois aceleram o trânsito


intestinal já aumentado;
DISTÚRBIOS DIGESTÓRIOS
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Fibras Solúveis
Retardam o esvaziamento gástrico e diminuem
a taxa de absorção de carboidratos;
Pectina (maçã, casca de Ligam-se a ácidos biliares retardando ou
frutas cítricas, morango); reduzindo a absorção de lipídios;
Gomas (aveia, leguminosas Aumentam o volume e a maciez das fezes;
secas); Formam soluções viscosas e tem a capacidade
de reter moléculas orgânicas e cátions
Hemicelulores (psyllium)
metálicos;

Fibras Solúveis
Promovem a proliferação de bifidobactérias do
cólon (efeito bididogêncio), contribuindo para o
Fruto-oligossacarídios (alho,
equilíbrio da flora bacteriana intestinal;
cebola, banana, tomate,
alcachofra, produzido a partir Efeito pré-biótico;
da inulina, massas);

Fibras Insolúveis

Celulosa (farinhas de trigo


Não são totalmente fermentadas;
integral, feijões, ervilha, maçã,
farelo, repolho, raízes Aceleram o trânsito intestinal: reduzem a
vegetais); obstipação intestinal;
Hemiceluloses tipo B (farelo,
Aumentam o volume e as maciez das fezes;
cereais, soja, grãos integrais);
Lignina (vegetais maduros,
trigo);

No período de remissão, utilizar probióticos para recuperação da flora


bacteriana (Ex: lactobacilos, bifidobactérias encontrados em leites
fermentados);
DISTÚRBIOS DIGESTÓRIOS
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Decorrente da inflamação
persistente do pâncreas, levando
a deficiência funcional, por
insuficiência na produção de
insulina. Geralmente, associada
ao consumo de bebidas
alcoólicas.

Caracterizada pela ativação de


enzimas na ceélula acinar, com
liberação de mediadores
inflamatórios e lesão. Possui
causas variadas, como: álcool,
doenças do trato biliar,
hipertrigliceridemia, traumas
abdominais e causas infecciosos.

Necessária a restrição de lipídios (<20% das calorias totais), uma vez


que as gorduras precisam das enzimas pancreáticas para digestão e
absorção.

Recomendações para diabetes devem ser adotadas em casos de


hiperglicemia persistente.

Na forma leve, o tratamento consiste no jejum alimentar, com


hidratação e analgesia até o alívio sintomático, seguido da
interodução de dieta líquida hipolipiqdica, com progressiva evolução
da consistência.

Nas formas graves, o objetivo principal é manter o repouso


pancreático, com jejum via oral. A terapia.nutricional deve ter início o
mais breve possível para preservação do estado nutricional.
DISTÚRBIOS DIGESTÓRIOS
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Gasto energético Basal x FI (1,3 a 1,5)


Valor energético Total
(Considerar o grau de hipermetabolismo)

1,5 a 2,5g/kg/dia
Proteínas É indicada a suplementação com glutamina
devido ao hipermetabolismo

Deve ser formulada para atender às


necessidades nutricionais.

Soluções lipídicas podem prover 25 a 30% das


calorias não proteicas. Os lipídios tem pouca
estimulação quando administrados por via
endovenosa.
Via de Administração
Em pacientes com hiperlipidemia: Utilizar
(Parenteral ou Enteral) soluções lipídicas com cautela e
acompanhamento para evitar
hipertrigliceridemia.

Ao optar pela via enteral, deve considerar-se a


posição da sonda jejunal (após o ângulo de
Treitz) e a fórmula precisa ser elementar para
diminuir a estimulação pancreática.
CÂNCER
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O câncer envolve a divisão e


reprodução anormais de células que
podem espalhar-se por todo o corpo.
Evidências sugerem que
que um terço dos óbitos por câncer
possa ser atribuído a comportamentos
alimentares e estilo de vida tais como
a má alimentação, sedentarismo, uso
de álcool, sobrepeso e obesidade

Oncogenes são genes alterados


que promovem o crescimento do Um carcinógeno é um
tumor e alteram a morte celular agente viral, químico, ou
programada (apoptose). físico que induz ao câncer.

Os genes supressores tumorais são


o oposto dos oncogenes; estes
genes tornam-se desativados em
células cancerosas.

FASES DA CARCINOGÊNESE

Iniciação: Envolve a transformação da Progressão: células


célula produzida pela interação de tumorais se agregam e
substâncias químicas, radiação ou vírus crescem em um
com ácido desoxirribonucleico (DNA) neoplasma maligno
celular. pleno ou um tumor.

Promoção: células iniciadas multiplicam-


se e escapam dos mecanismos para
proteger o corpo de seu crescimento e
disseminação. O neoplasma, um tecido
novo e anormal sem função utilizável, se
estabelece.

Fonte: KRAUSE, Marie V.; MAHAN, L. Kathleen. Alimentos, nutrição e dietoterapia. In: Alimentos,
nutrição e dietoterapia, 2012.
CÂNCER
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A nutrição pode modificar o processo


carcinogênico em qualquer estágio:
metabolismo do carcinógeno, defesas das
células e do hospedeiro, diferenciação
celular e crescimento do tumor.

A expressão do gene pode ser promovida


ou alterada por nutrientes. Assim, nutrição
e dieta contribuem aproximadamente com
35% de fatores causais para o câncer.

Antioxidantes e Fitoquímicos Agentes que aumentam a


(inibidores de carcinogêneos) carcinogênese

Vitamina C, vitamina A e os Gordura da carne vermelha,


carotenoides, vitamina E, selênio, zinco, hidrocarbonos aromáticos policíclicos
luteína e zeaxantina, sulforafanes, (HAP), pesticidas naturais produzido por
sulfetos alílicos, antocianinas, polifenóis, plantas, micotoxinas (aflatoxinas,
licopeno, flavonoides. fumonisinas e ocratoxina).

Previnir ou corrigir deficiências nutricionais;


Minimizar a perda ponderal;
Maximizar a ingestão por via oral;
Nutriçào enteral;
Nutrição parenteral;

Desnutrição: Anorexia, perda tecidual, atrofia da


musculatura esquelética, miopatia, perda rápida
de tecido gorduroso, atrofia de órgãos viscerais e
anergia.
CÂNCER
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Contribuintes para a caquexia no câncer

Anorexia
Redução da ingestão alimentar Náuseas e vômitos
Alterações do paladar e olfato

Odinofagia e disfagia
Saciedade precoce
Efeito Local do Tumor
Obstrução gástrica ou intestinal
Má absorção

Energia: Relacionada ao aumento do gasto


energético;
Proteína: Estado anabólico (tumor, fígado e
Alterações do metabolismo de baço); Estado catabólico (músculo esquelético);
carboidratos e proteínas Carboidrato: Intolerância a glicose, aumento da
produção, utilização e do turnover da glicose;
Lipídios: Hiperlipidemia, diminuição da
lipogênese e aumento da lipólide;

Cirurgia: Alterações da mastigação e deglutição,


Insuficiência pancreática, estenose da
anastomose, síndromes pós-gastrectomias;
Quimioterapia: Náuseas e vômitos, alterações do
paladar e olfato, diarreias, estomatite e
Efeitos de Tratamentos mucosite;
Radioterapia: Anorexia, náuseas, xerostomia,
mucosite, lesão mucosa gastrointestinal,
estenoses tardias;
Psicossocial: Depressão, ansiedade, aversão
alimentar;

AMERICAN CANCER SOCIETY & AMERICAN INSTITUTE FOR CANCER RESEARCH

Gordura Corporal: Seja o mais magro quanto possível dentro dos limites normais de
peso corporal.
Atividade Física: Os adultos devem participar de pelo menos 30 minutos de atividade
física moderada a vigorosa, acima das atividades habituais, em 5 ou mais dias da
semana e de 45 a 60 minutos de atividade intencional, pelo menos 5 dias por semana;
Limite o consumo de alimentos ricos em energia. Evite bebidas açucaradas.
Alimentos Vegetais: Consuma mais alimentos de origem vegetal.
Alimentos de Origem Animal: Limite a ingestão de carnes vermelhas e evite carnes
processadas.
Bebidas Alcoólicas: Limite as bebidas alcoólicas.
Preservação, Processamento, Preparação: Limite o consumo de sal. Evite cereais
(grãos) ou leguminosas mofados;
CÂNCER
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Baseia-se em três indicadores: dietéticos,


antropométricos e laboratoriais.

Perda de peso: sinal alarmante,


provocando aumento de complicações e
menor tempo de sobrevida.

Síntese de albumina: Pode ser diminuída


por cirurgias, traumas, infecções e
desnutrição.

Recomendações nutricionais para pacientes com câncer

Manutenção Ponderal: 25 a 30kcal/kg/dia;


Energia Ganho Ponderal: 30 a 35kcal/kg/dia;
Hipermetabólicos/Má absorção: > 35kcal/kg/dia;

Manutenção Ponderal: 0,8 a 1g/kg/dia;


Proteínas Ganho Ponderal: 1 a 1,2g/kg/dia;
Hipermetabólicos/Má absorção: 1,5 a 2,5g/kg;

VIA ORAL

Adaptada de acordo com Normalização do hábito


necessidades individuais intestinal e manutenção do
quanto à mudança de estado nutricional;
consistência (pastosa e/ou
branca) e fracionamento da
dieta (5-6 refeições/dia);

Preferências alimentares
podem ser sugeridas para
melhor aceitação da dieta via
oral;
CÂNCER
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VIA SONDA NASOENTERAL

Critérios:

Trato gastrointestinal funcionante;


Perda de peso ≥ 10% nos últimos 6 meses;
IMC< 18,5kg/m2;
Aceitação alimentar da dieta via oral não
atingiu dois terços das recomendações
nutricionais;
Obstrução pelo tumor da cavidade oral;
Disfagia;
Anorexia;

Vantagens:
Baixo custo;
Facilidade de coloração;
Posição favorável em nível gástrico;
Ideal caso a nutrição enteral for
administrada em um período maior que 4
semanas;
Aumento da qualidade de vida na terapia
nutricional enteral domiciliar;

VIA ORAL + COMPLEMENTO

IMC< 18,5kg/m2;
Perda de peso ≥ 5% nos últimos 6 meses;
Disfagia;
Aceitação alimentar da dieta via oral não atingir 3/4 das recomendações
nutricionais;
Anorexia;
Recusa da sonda nasoenteral;

VIA PARENTERAL

Não funcionamento do trato gastrointestinal;


Caso terapia enteral não puder ser oferecida: náuseas, vômitos,
obstrução ou má absorção;
Impossibilidade de manter estado nutricional adequado;
Casos de trombocitopenia severa (plaquetas < 50.000 a 70.000) que não
pode ser corrigida;
CÂNCER
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Critérios de Reabilitação Nutricional em Pacientes Oncológicos


Indicadores Total Parcial Não reabilitado

Ingestão Energética

90-110% das Entre 75% e 90%


Entre 110 e 125% das
recomendações
recomendações < 75% ou > 125%
propostas para
Quantidade propostas para
energia
energia +

+ +

Antropometria

Normalizou ou
melhorou e/ou
Diminuiu Diminuiu
IMC estabilizou (no
(18,5-24,99kg/m2) câncer)
+ +

Exames Laboratoriais

Normal ou melhorou
Diminuiu Diminuiu
Albumina e/ou estável (no
(3,5-5g/dl) câncer)
+ +
+

Hemograma
Hemoglobina Normal ou melhorou
Mulher (12-16g/dL) e/ou estável (no Diminuiu Diminuiu
Homem (13- câncer)
18d/dL)

Considera-se:

Reabilitação nutricional Total (4-5 itens satisfatórios);


Parcial (2-3 itens satisfatórios);
Não-reabilitação (1 item satisfatório);
CÂNCER
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Efeito Colateral /
Estratégias
Sintoma
Lanches e refeições pequenas densas de nutrientes;
Perda Ponderal Adicionar proteína e calorias às refeições favoritas;
Usar suplementos contendo proteínas e calorias;

Beber líquidos claros à temperatura baixa ou ambiente


em pequenas quantidades;
Náuseas e vômitos Evitar alto teores de gorduras, condimentados ou
excessivamente doces;
Alimentos brandos, macios, de fácil digestão;

Aumentar líquidos claros: água, sucos claros, caldo de


carne, gelatinas, picolés;
Diminuir a ingestão de fibras: nozes, frutas, vegetais crus,
Diarreia
pães integrais e cereais;
Evitar alimentos com álcool de açúcar (Ex: manitol, xilitol
e sorbitol);

Boa higiene oral;


Alimentos macios, úmidos, molhos extras ou caldos;
Mucosite
Evitar: citrinos, álcool, cafeína, tomate, vinagre, primenta
e alimentos grossos ou ásperos;

Evitar alimentos crus ou mal cozidos, incluindo carnes,


Neutropenia ovos e peixes.
Lavar todas as frutas e vegetais frescos;

Beber líquidos durante todo o dia para manter umidade


da cavidade oral;
Experimentar alimentos ácidos para estimular saliva, se
Xerostomia
feridas abertas não estiverem presentes;
Coma alimentos macios, úmidos, molhos extras,
coberturas ou caldos;

Fonte: Elliott L et al., editors: The clinical guide to oncology nutrition, ed 2, Chicago, 2006, American Dietetic
Association; Grant BL et al., editors: American Cancer Society’s complete guide to nutrition for cancer survivors,
ed 2, Atlanta, 2010, American Cancer Society; Grant BL, Hamilton KK, editors: Management of nutrition impact
symptoms in cancer and educational handouts, Chicago, 2005, American Dietetic Association; National Cancer
Institute (NCI): Eating hints, 2010e. Acessado em 20 de agosto de 2023 de http://www.cancer.gov/publications/.
HIV / AIDS
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O início do sugimento da AIDS


caracterizava-se pela
desnutrição, perda ponderal
involuntária, febre e diarreia. Após
a terapia anti-retroviral observa-
se controle da multiplicação e
carga viral, redução das infecções
oportunistas e efeitos colaterais
como obesidade e dislipidemia.

Estágio inicial:
Contagem de células CD4> 500cel/mm3;
Sintomatologia: Linfadenopatia e dermatites;
Declínio da contagem de CD4 e 50cel/mm3 por ano;

Estágio intermediário:
Contagem de células CD4 entre 200 e 500cel/mm3;
Sintomatologia: Candidíase oral e vaginal, displasia cervical,
neuropatia periférica, Herpes Zoster e febre;

Estágio final:
Contagem de células CD4 < 200cel/mm3;
Sintomatologia: Doenças neurológicas, infecções oportunistas,
tumores;

Desnutrição: Perda involuntária maior que 10% do peso corporal,


enfraquecimento, diarreia (> 2 evacuações líquidas por tempo > 30
dias), febre documentada por mais de 30 dias ou constante perda
de massa celular corpórea, com depleção de 10-15% de massa
magra corpórea.
HIV / AIDS
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Causas
Baixa ingestão calórico-proteica: Ocasionada por disfagia,
náuseas, vômitos, diarreia; Podem ser consequência da radio ou
quimioterapia;

Diarreia: Infecção por agentes oportunistas, má absorção e


hipoalbuminemia;

Alterações metabólicas: Hipermetabolismo (aumento do


gastoenergético e da taxa metabólica basal); Diminuição da
síntese proteica; Aumento da lipogênese, hipertrigliceridemia,
hipercolesterolemia, diminuição de lipase lipoproteica e
hiperglicemia;

Infecções oportunistas: Rápida depleção nutricional por


aumentar as necessidades metabólicas simultaneamente à
diminuição da ingestão proteico-calórica.

Fatores psicológicos: Depressão e ansiedade levam à anorexia.

Deficiências vitamínicas: Anormalidades séricas significativas


de micronutrientes (vitaminas A, C, B12 e B6, zinco e selênio),
causadas pelo aumento do estresse oxidativo e redução do
sistema antioxidante.

Evitar ou reverter a desnutrição, fornecendo níveis adequados de


macro e micronutrientes;
Minimizar sintomas e má absorção;
Minimizar efeitos da terapia anti-retroviral;
Manter composição corporal;
Promover melhor qualidade de vida;
HIV / AIDS
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HISTÓRIA CLÍNICA EXAME FÍSICO

Obter informações sobre o estágio da Examinar pele e fâneros para


doença, presença de infecções encontrar sinais de deficiências
oportunistas e sintomas nutricionais.
gastrointestinais, alterações da
ingestão alimentar e uso de
EXAMES
medicamentos.
Albumina sérica, contagem
Ferramentas: recordatório alimentar
linfocitária, glicemia, triglicerídeos,
24h, avaliação nutricional subjetiva
colesterol total e frações.
global.

IMPEDÂNCIA ANTROPOMETRIA

Instrumento para avaliar a massa Perda de até 5% do peso usual


celular corpórea, cujas aumenta o risco de
consequências são: aumento da morbimortalidade, avaliar
morbimortalidade, incapacidade distribuição da gordura pela
de exercer atividades físicas. circunferência abdominal.

Recomendações de energia e
proteínas

HIV/AIDS Assintomáticos HIV/AIDS Sintomáticos

25-30kcal/kg de peso atual 35-40kcal/kg de peso/dia

0,8-1,25g proteínas/kg de peso/dia 1,5-2g proteínas/kg de peso/dia

35kcal/kg de peso/dia
120:1 cal não proteicas/g nitrogênio
2-3g de proteínas/kg/dia
HIV / AIDS
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Terapia nutricional enteral Terapia nutricional parenteral

Eficiente para correção de Indicada quando a via oral ou


desnutrição grave; enteral não for tolerada em
Fórmula com peptídios e TCM: quantidades adequadas para
Caso a digestão e absorção atingir necessidades nutricionais.
estejam comprometidas por
diarreias; Casos de diarreia intratável,
Diminuição da perda de massa obstrução intestinal, vômitos
magra: Fórmulas com nutrientes incoercíveis ou quando a nutrição
imunomoduladores (arginina, enteral for contra-indicada.
glutamina, ômega-3 e vitaminas);

Orientar refeições fracionadas Preferir alimentos salgados e secos;


(intervalos de 2-3 horas); Fracionar as refeições (5-6
Comer mais alimentos no peíodo da vezes/dia);
manhã; Preferir alimentos de fácil digestão:
Consumir os alimentos que mais batatas cozidas, arroz, frango,
preferir; iogurte e aveia;
Comer alimentos de alta densidade Preferir algumas frutas: maçã, pêra,
energético-proteica; banana-maçã;
Tomar medicamentoso com sucos, Mastigar bem os alimentos;
leite ou bebidas instantâneas; Comer em ambiente tranquilo e
Praticar 10-15 minutos de atividade agradável;
física antes das refeições; Sucos e vitaminas;
Evitar líquidos durante as refeições;

Evitar leite e derivados, substituir por leite de soja e derivados;


Evitar alimentos ricos em fibras insolúveis;
Evitar leguminosas (feijão, ervilha, lentilha);
Preferir carnes magras e brancas (aves e peixe);
Preparar carnes cozidas, grelhadas ou assadasl
Comer várias vezes ao dia (5-6 refeições)
DOENÇAS PULMONARES
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A desnutrição pode afetar a


capacidade de contração das
fibras musculares respiratórias, e,
consequentemente o processo
respiratório, corroborando com a
diminuição da manobra ventilatória
e da resposta imunológica.

A nutrição tem o objetivo de suprir o


estado hipercatabólico das
doenças pulmonares e prevenir a
utilização de proteínas como
energia.

Conduta Nutricional na DPOC

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Antropometria: IMC, Prega


Presença de obstrução das vias aéreas cutânea, circunferência de braço,
devido à bronquite crônica e/ou composição corporal;
enfisema. Sua associação ao estado
nutricional se deve à: Bioimpedância: Composição
corporal;
Desnutrição energética e proteica
Dosagens Bioquímicas: Proteínas
preexistentes ou desenvolvidas;
séricas;
Perda de peso;
Perda de massa muscular; Consumo Alimentar: Recordatório
Hipermetabolismo atribuído ao Alimentar de 24h; Frequência de
aumento do trabalho dos músculos consumo;
respiratórios;
Cálculo da necessidade
energética total

Ajuste da ingestão energética


com gasto energético

Ajuste para o estado nutricional


DOENÇAS PULMONARES
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Estado 50 a 60% de carboidratos;


Nutricional 15 a 20% de proteínas
Normal 25 a 30% de lipídios

Adequar para ganho de peso,


Desnutriçào aumentando a densidade
energética de 500 a 1000kcal.dia

Adequa para perdo de peso,


diminuindo o valor energético em
Obesidade
500kcal/dia em relação gasto
energetico total;

Cuidados Nutricionais

Doença Pulmonar Supurativa Crônica Fornecer quantidade adequada


Secreções excessivas no de energia, proteínas, vitaminas e
dosenvolvimento da doença podem minerais;
obstruir ductor biliares e pancreáticos,
intestinos e brônquios. Adicionar sal às refeições

Incluir nutrientes com alta


Maior gasto energético (aumento do
densidade energética 2-3x/dia
trabalho respiratório);
Pancreatite pode levar à desnutrição; Repor enzimas pancreáticas
Perda ponderal; quando indicado;
Crianças: crescimento prejudicado
por perdas nutricionais; Descanso antes das refeições

Suplementar com altas doses de


vitaminas lipossolúveis (A,D,E,K)

Suplementar com nutrição


enteral a noite, mantendo
alimentação normal no dia
(casos de grave desnutrição);
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
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Alterações dos níveis sanguíneos de


lipídios circulantes, classificadas em
hipercolesterolemia e
hipertrigliceridemia.

Hipercolesterolemia isolada
Aumento isolado do colesterol sérico.

Hipertrigliceridemia isolada
Aumento isolado do triglicerídeos.

Hiperlipidemia mista Relação entre ácidos graxos


saturados e colesterol sérico:
aumento do número de
Aumento do colesterol e triglicerídeos. receptores de LDL;

Hipoalfalipoproteínemia
Redução do HDL-c isolada ou
associada a alterações do LDL-c e/ou
triglicerídeos.
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
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Colesterol: presente na maioria dos alimentos, com exceção dos


vegetais, sendo precursor de hormônios, vitamina D e ácidos biliares. O
órgão responsável pela maior síntese deste é o fígado.

Encontrado em alimentos de origem animal: Leite integral e derivados,


carnes vermelhas gordurosas, pele de aves, bacon, embutidos, gema
de ovo, vísceras, frutos do mar.

Triglicerídeos são obtidos da dieta ou produzidos pelo organismo


através da esterificação do glicerol com 3 moléculas de ácidos graxos,
no tecido hepático ou adiposo.

Medidas terapêuticas devem ser adotadas quando os níveis de


trglicerídeos atingirem valores superiores a 150mg/dL e mantidas
continuamente.

Deverá ser iniciado com uma dieta hipogordurosa, com profissional


nutricionista, pois a adesão é maior quando a dieta é individualizada.

Fonte: Arquivo Brasileiro de Cardiologia. Atualização da Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemia e


Prevenção da Aterosclerose, 2017.
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
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Doença crônica multifatorial que


causa lesão nos órgãos-alvo:
coração, cérebro, vasos, rins e
retina.

Identificar a etiologia da hipertensão arterial;

Verificar o grau de comprometimento dos


órgãos-alvo envolvidos;

Identificar outros fatores de risco associados


que podem influenciar no prognóstico e na
orientação terapêutica;

Medidas de Maior Eficácia Medidas associadas

Redução do peso corporal Abandono do tabagismo

Redução do consumo de sódio Controle de dislipidemias

Maior ingestão de alimentos ricos Controle do diabetes mellitus


em potássio
Evitar drogas que elevem a
Redução do consumo de bebidas pressão
alcoólicas
Suplementação de cálcio e
Exercícios físicos regulares magnésio

Dietas ricas em fibras

Medidas antiestresse
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
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Fonte: KRAUSE, Marie V.; MAHAN, L. Kathleen. Alimentos, nutrição e dietoterapia. In: Alimentos, nutrição e
dietoterapia, 2012. Baseado em American Dietetic Association como fortes, moderadas e consensuais;

Causado pela limitação do fluxo Fatores de risco


coronário que leva à necrose do
músculo cardíaco. O trombo ocorre Herança genética;
sobre uma placa aterosclerótica Sexo masculino;
complexa e irregular, ocasionando
Idade > 45 anos (homens) e
a isquemia do miocárdio.
>55 (mulheres)
Hipertensão arterial;
Diabetes mellitus;
Dislipidemias;
Obesidade;
Tabagismo;
Estresse;
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
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Objetivos:
Diminuir a sobrecarga cardíaca;
Dieta equilibrada e saudável;

Utilizar:
Registros alimentares que informam ingestão
dietética, frequência e quantidade dos alimentos
consumidos;
Dados antropométricos: pregas cutâneas, índice
de massa corpórea, circunferências musculares,
porcentagem de perda de peso;

Exames laboratoriais: hemograma, creatinina,


ureia, perfil lipídico, eletrólitos, indicadores da
função imunológica;

Avaliação da composição corpórea:


Bioimpedância, desintometria;

Orientações:

Fracionamento da dieta: 4-6


Adicionar suplementos hipercalóricos
refeições/dia, evitando sobrecarga de
se necessidade;
digestão

Consitência líquido-pastosa para Recomendar macro e micronutrientes


melhor mastigação, deglutição e de acordo com quadro clínico e
digestão; exames laboratoriais

Evitar temperaturas extremas dos Recomendações de necessidades


alimentos, prevenindo a resposta hídricas:
vagal; Adulto: 1500ml/dia (30ml/kg/peso)
Idosos: 1700ml/doa (30ml/kg/peso);
Incluir fibras alimentares - 20 a
30g/dia- (solúveis e insolúveis) para
facilitar o funcionamento intestinal,
aumentar volume fecal, retardar a
absorção do amigo e da glicose.
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
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Incapacidade dos ventrículos de


bomber quantidades adequadas de
sangue para manter as
necessidades perféricas de oxigênio
e nutrientes.

Geralmente acompanhada por


retenção líquida traduzida por sinais de
congestão venosa sistêmica e/ou
venocapilar pulmonar.

Manifestações de isquemia cerebral


(hipoperfusão) como: alteração da
memória, sono e pré-síncope;

Insuficiência vascular periférica,


caracterizada por sudorese e cianose;

Oligúria;
Fonte: New York Heart Association

Classificaçào Funcional da IC (NYHA)

Classe I: Paciente assintomático em atividades cotidianas

Classe II: Paciente assintomático em repouso, com sintomas leves durante


atividades cotidianas

Classe III: Sintomas desencadeados em atividades menos intensas como


pequenos esforços, assintomático em repouso

Classe IV: Sintomas aos mínimos esforços ou em repouso (dispneia,


palpitações e fadiga)

Congestão Hepática;
Perda ponderal progressiva
podendo chegar em caquexia
Edema de alças
cardíaca (de até 20%);
intestinais: diminuição da
capacidade absortiva;
Compressão gástrica;
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
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Energia Carboidratos

Minimizar perda ponderal e suprir Em casos de má ventilação e aumento


necessidades energéticas a fim de de CO2, a redução de carboidratos pode
manter o peso ideal. auxiliar no manejo sintomático

25 a 30 cal/kg de peso ideal/dia 50 a 60% do valor energético total

Lipídios Proteínas

Priorizar o consumo de gorduras de Pode variar de normo a hiperproteica.


polinsaturadas e
monoinsaturadas, não excedendo Desnutrição: 2g/kg de peso/dia
300mg de colesterol Eutróficos: 1g/kg de peso/dia
Diminuição da função renal:
25 a 30% do valor energético total 0,8g/kg/peso/dia

Sódio Fracionamento e Consistência

Dieta hipossódica indicada em 5-6 refeições dia para diminuir o


assintomáticos para prevenir trabalho cardíaco e facilitar ingestão
retenção hídrica. calórica.

Restrição leve de 102 a 180mEq/dia Na presença de dispneia e fadiga


Em edemas: Restrição moderada utilizar-se de dieta semi-pastosa ou
de 43 a 87mEq/dia pastosa para exigir pouca mastigação
DOENÇAS HEPÁTICAS
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Baixa adaptabilidade ao jejum,


redução das vias glicogenolíticas de
produção de energia imediata.

Aumento da oxidação muscular de


aminoácidos cetogênicos para o
fornecimento de energia. Redução da
síntese de proteínas hepáticas e
detoxicação de amônia insuficiente.

Diminuição de Vitamina A,D,K,C, B12,


ácido fólico, potássio, zinco, selênio,
magnésio, cálcio, ferro, B1,B2,B3 e B6;

Alterações metabólicas em Hepatopatias

Hepatopatias Alterações Consequências

Agudas e Hiperglucagonemia, Hipoglicemia,


Metabolismo graves Menor gliconeogênese; hiperlactacidemia
Glicídico
Menor degradação e
Crônicas/ Intolerância à glicose,
resistência à insulina,
Cirrose hiperglicemia
hiperinsulinemia

Hepatopatias Alterações Consequências

Lipogênese
diminuição da Esteatose hepática
Crônicas e
oxidação de AG e LDL, Hiperlipidemia
Metabolismo Agudas Neoglicogênese, Cetose
Lipídico Lipólise

Esteatorreia e má
Colestase Diminuição da síntese
absorção de lipídios e
crônica de sais biliares
vitaminas
DOENÇAS HEPÁTICAS
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Alterações metabólicas em Hepatopatias

Hepatopatias Alterações Consequências

Hipoalbuminemia
Agudas e Menor síntese de Hipoprotrombinemia
crônica proteínas plasmáticas Aumento do
catabolismo
Metabolismo
Proteico Menor captação e
matabolização de Aumento de
AACA; Diminuição da aminoácidos
Crônicas função hepática e do amoniogênicos,
Ciclo da Ureia; hiperamonemia,
Aumento de auto- fibrose hepática
anticorpos

Fontes: WAITZBERG & CUKIER, 2001; BORGES et al., 2001; LIEBER, 2000.

Métodos antropométricos,
bioquímicos e clínicos;

Métodos Dietéticos Métodos Clínicos

Anamnese com recordatório Início, duração e etiologia da


alimentar de 24h; hepatopatia;

O grau de ingestão alcoólica e Presença de outras doenças


presença de cirrose demonstrou crônicas como: disfunção renal,
ser fator de risco para pancreática, cardíaca ou
irregularidade dos hábitos diabetes mellitus;
alimentares;
Classificar o grau de disfunção
de acordo com os parâmetos de
Child-Pugh;

Graduar edema, ascite e sinais


de deficiências nutricionais
(dermatites, pelagra, queilose,
quelites);
DOENÇAS HEPÁTICAS
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Classificação de Child-Pugh

Child A B C

Albumina mg/dL > 3,5 3-3,5 <3

Bilirrubina total mg/dL <2 2-3 >3

Comprometimento Moderado/
- Mínimo
neurológico Severo

Ascite - Controlada Refratária

Estado Nutricional Bom Regular Precário

Métodos Bioquímicos Métodos Antropométricos

Investigação de: Albumina, pré- Peso, altura, IMC, dobras


albumina, transferrina, proteína cutâneas, circunferência e área
carreadora de retinol, contagem muscular do braço;
de linfócitos totais - refletem o
grau de disfunção hepática; Mensuração da gordura
subcutânea: presença de ascite
Investigação de: Ferro, ferritina, e edema periférico, visto que
magnésio, zindo, cálcio, fósforo, esse indicador sofre menos
vitamina B12, folato - dados interferência da retenção
sobre adequação nutricional; hídrica;

Favorecer aceitação da dieta


e melhorar o aproveitamento
de nutrientes administrados; Garantir o aporte de
aminoácidos para manter
Suprir substratos energéticos o balanço nitrogenado e
para favorecer necessidades síntese de proteínas de
orgânicas e ganho ponderal; fase aguda;

Controlar o catabolismo Suprir o organismo com


proteico muscular e visceral aporte de aminoácidos
através de substratos para regeneração
energéticos; hepática;
DOENÇAS HEPÁTICAS
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Proteína Energia Valor Energético


Hepatopatia Objetivos
g/kg/dia kcal/kg/dia Total

Prevenir
Hepatite aguda 67-80% HC desnutrição e
1-1,5 30-40
ou crônica 20-33% Lip. favorecer
regeneração

67-80% HC/ 20- Prevenir


Cirrose 23% Lip. desnutrição
compensada ou 1-1,5 30-40
72%HC / Favorecer
descompensada; 1-1,8 30-50
Desnutrição; 28%Lip. regeneração
1-1,5 30-40
Colestase; 73-80% HC / 20- Tratar má
27% Lip. absorção

Encefalopatia
Suprir
Grau 1 ou 2 0,5-1,2 75% HC
25-40 necessidades
25% Lip.
nutricionais
0,5
Grau 3 ou 4

Transplante 70-80% HC/ 20- Restaurar ou


1,2-1,75
Pré 30-50 30% Lip. manter
30-35 >70% HC; < 30% estado
Pós 1
Lip. nutricional

Paciente estável
1,3 x GER
Calorias
1,5 x GER
Paciente desnutrido
DOENÇAS HEPÁTICAS
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Pós-operatório imediato
1,5-2/kg/dia
Proteínas
1,2/kg/dia
Insuf. Renal e diálise

Estável
70% não proteicas
Carboidratos
Dieta p/diabéticos
Diabetes

Estável
30% não proteicas
Lipídios Má absorção
Jejum ou eferta mínima
Pancreatite
ANEMIAS
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Macrocítica (VCM>94; CHCM>31) HEMATIMETRIA


CONTAGEM DE HEMÁCEAS

Deficiência de B12
HEMOGLOBINA (12 A 17);
(anemia perniciosa) INDICA PRESENÇA DE ANEMIA

Deficiência de ácido HEMATÓCRITO


PORÇÃO SÓLIDA DO SANGUE
fólico (nutricional)
Megaloblástica VCM
Distúrbios INDICA MACROCITOSE OU MICRO;
hereditários da
HCM
síntese de DNA INDICA A MASSA DE HEMOGLOBINA

Induzida por CHCM


INDICA CONCENTRAÇÃO DE HB;
medicamentos NORMO OU HIPROCROMIA;

Eritropoese RDW
INDICA A VARIAÇÃO DE TAMANHO;
acelerada
Não megaloblástica RETICULÓCITOS
CÉLULAS IMATURAS ANTES DAS HM;
Anemia Hemolítica
PLAQUETAS E LEUCÓCITOS

Hipocrômica Microcítica (VCM<80; CHCM<31) Normocítica e Normocrômica

Deficiência de ferro (ferropriva) Perda sanguínea

Distúrbios na síntese de globinas Gravidez

Distúrbios de síntese de porfirina e heme Doenças hemoíticas

Perda crônica de sangue Medula óssea hipoplásica

Talassemia Doença renal ou hepática

Distúrbios do metabolismo do ferro Aplasia medular


ANEMIAS
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FERRO

Estado alterado do ferro

Estágios I e II Estágios III e IV

Reservas de ferro são reduzidas.


Índice de ferro corporal
e não ocorre disfunção;
inadequado, ocasionando
disfunções;
Estágio I: Depleção moderada
de ferro ocasionada pela menor
O desenvolvimento de anemia
absorção deste.
ocorre no estágio IV;
Estágio II: Esgotamento grave
Estágio III: Deficiência de ferro. e
dos depósitos de ferro, sem
disfunção;
disfunção;
Estágio IV: Deficiência de ferro,
Caso seja tratado, não evolui
disfunção e anemia;
para disfunção ou doença;

ACHADOS LABORATORIAIS
ANEMIA FERROPRIVA

Características gerais HB = 4 - 11g/dL

< VCM (Microcítica); VCM = 53 - 93

< CHCM (Hipocrômica); CHCM= 22 - 31g/dL


Ausência de ferro para
síntese de hemoglobina; RDW < 14%
Transferrina aumenta ligação
TIBIC com o ferro.

Ferritina e Hemossiderina

Reticulócitos Sem ferro p formar


ANEMIAS
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Suplementação Oral

Sulfato ferroso: 200 mg de ferro elementar VO ao dia


(dose média).

O ácido ascórbico (vitamina C) aumenta a absorção de


ferro, devendo ser incluído em todas as refeições;

Suplementação Parenteral

Sacarato de hidróxido férrico: Cálculo da dose = peso x (hemoglobina


alvo - hemoglobina atual) x 2,4 + 500;

Carboximaltose férrica:
Se hemoglobina < 10 g/dL e peso corporal entre 35-70 kg ou ≥ 70 kg:
Dose é de 1.500 mg ou 2.000 mg, respectivamente;
Se hemoglobina ≥ 10 g/dL e peso corporal entre 35-70 kg ou ≥ 70 kg:
Dose é de 1.000 mg ou 1.500 mg, respectivamente;
Se peso corporal < 35 kg: Dose máxima é de 500 mg;
Se hemoglobina ≥ 14 g/dL: Administrar uma dose inicial de 500 mg de
ferro, e os parâmetros de ferro devem ser verificados antes de se
repetir a dosagem;
Dose única máxima tolerada é de 1.000 mg de ferro (20 mL) por dia ou
20 mg de ferro (0,4 mL) por quilo de peso corpóreo. Não se deve
administrar 1.000 mg de ferro mais de 1 vez/semana.

Alimentação

Fígado, rim, carne bovina, frutas secas, O ferro heme (orgânico em


ervilhas secas e feijões, castanhas, carnes/peixes e aves) é mais bem
vegetais de folhas verdes, pães com absorvido que o não-heme
grãos integrais fortificados, cereais e (vegetais, ovos, grãos);
barras nutricionais estão entre os
alimentos que apresentam índice mais
elevado de ferro.
Chás, café, fosfatos, fitatos,
Estima-se que 1,8 mg de ferro deva ser carbonatos e oxalatos podem inibir
absorvido diariamente para suprir as a absorção do ferro!
necessidades de 80% a 90% das mulheres
adultas e de adolescentes dos sexos
masculino e feminino.
ANEMIAS
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Características gerais
Presença de megaloblastos na medula
óssea, bloqueio da síntese de DNA pela
deficiência de folato e B12;

Etiologias Macrócitos

Doenças gástricas (Deficiencia Células hipersegmentadas.


de Fator intrínseco = perniciosa);
B12 e folato
Doenças intestinais;
VCM muito elevado
Dieta insuficiente;

Uso de álcool e drogas (Dano RDW


hepático - metaboliza);
Neutropenia e Plaquetopenia
Gestantes; aplasia medular

Leucopenia
Hipersegmentação de Neutrófilos
Macrovalócitos
Hematócrito (megaloblastos)

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Homocisteína pela deficiencia de B12 e


folato, faz metionina.

MEGALOBLÁSTICAS NÃO-MEGALOBLÁSTICAS
Não-hemolítica Hemolíticas - Não Hemolíticas
VCM > 110 100 < VCM < 110

Neutófilos hipersegmentados Normais

Reticulócitos normais ou
Reticulócitos Reticulócitos
diminuídos

Acantócitos, codócitos,
Macrovalócitos
estomatócitos

Deficiência B12 e folato Normal


ANEMIAS
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Causas de Deficiência de B12

Má alimentação resultante de dieta vegetariana, falta de


Ingestão inadequada
suplementação, alcoolismo crônico, pobreza

Absorção inadequada Distúrbios gástricos, intestinais, doença pancreática, HIV.

Utilização inadequada Deficiência enzimática congênita ou adquirida

Aumento da demanda Hipertireoidismo, aumento da hematopoese

Aumento da excreção Doença Hepática e/ou Renal

Doses farmacológicas de ácido ascórbico por


Aumento da destruição
antioxidantes

Estágio I Estágio III

Balanço negativo de vitamina Eritropoese deficiente,


B12: Ingestão reduzida e hipersegmentação,
absorção insatisfatória, concentração reduzida de folato;

Estágio II Estágio IV

Esgotamento de B12: Baixas Anemia por deficiência de B12,


concentrações da vitamina; eritrócitos macro-ovalócitos;

Tratamento Nutricional

Dieta rica em proteínas (1,5g/kg/peso corporal);

Maior quantidade de vegetais de folhas verdes:


ferro + ácido fólico; Carnes, ovos, leite e
derviados: B12;

O Dietary Guidelines for Americans recomenda


que os indivíduos acima dos 50 anos de idade
consumam vitamina B12 sob a forma cristalina
(i.e., cereais fortificados ou suplementos) para
que superem os efeitos da gastrite atrófica.
ESTRESSE METABÓLICO
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As repostas metabólicas ao
estresse podem derivar do
traumatismo, septicemia ou
cirurgias.

Choque Hipovolêmico Resposta Aguda

Menor perfusão tecidual Aumento do catabolismo

Diminuição da taxa metabólica Aumento de glicocorticoides,


glucagon, catecolaminas,
Menor consumo de oxigênio
citocinas, mediadores lipídicos,
Diminuição da PA proteínas de fase aguda, taxa
metabólica, consumo de
Diminuição da temperatura oxigênio, excreção do nitrogênio

Resposta Adaptativa

Anabolismo predomina

Resposta hormonal diminui


gradativamente, diminuição da
taxa hipermetabólica,
restauração da proteína corporal
ESTRESSE METABÓLICO
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Objetivo: Atenuar a resposta


metabólica ao estresse, prevenindo
a lesão celular oxidativa e
modulando. aresposta imunológica;

Energia

Suprir as necessidades energéticas,


não superalimentando. Não obeso: 25-30kcal/kg/dia;

Usar a calorimetria indireta, se Obeso: 14-18kcal/kg/dia;


possível.

Proteínas Vitaminas e Minerais

Em geral, 1,2-2g/kg/dia são As necessidades de


necessários, dependendo do micronutrientes tornam-se
estado nutricional de base, grau de elevadas durante a doença.
Fluidos devem ser providenciados
lesão e da demanda metabólica e para manter excreção urinária e
das perdas anormais. níveis séricos de eletrólitos;

Nutrição enteral: preferível para a alimentação de pacientes gravemente


enfermos, com dificuldade de alimentação e falha no funcionamento
intestinal. A ingestão de 50% a 65% da quantidade necessária de calorias
durante a primeira semana de internação é considerada suficiente para
alcançar o benefício médico da NE;

Nutrição parenteral: Indicada para pacientes em que a NE é ineficaz ou


contraindicada. A NP suplementar é apropriada após 7-10 dias de
alimentação enteral em situações em que os requisitos-alvo não foram
satisfeitos.
ESTRESSE METABÓLICO
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Aumento da pressão intra-abdominal, hipoperfusão e


isquemia intestinal;

Perda de líquidos, proteica, eletrolítica e nutricional;

Tratamento: Restaurar volume sanguíneo, substituir perdas de líquido


e de eletrólitos, tratar a septicemia, controlar a drenagem da fístula.
epromover terapia de suporte nutricional.

A necessidade energética aumenta acima do gasto


energético durante o repouso; Catabolismo exagerado de
proteínas pelo exsudato de feridas;
Fornecer a quantidade de calorias adequada para impedir. aperda de
mais de 10% do peso corporal normal;

Fornecer a quantidade adequada de proteínas para o equilíbrio


positivo de nitrogênio e a manutenção ou saciedade de proteínas
circulantes;

Fornecer suplementação de vitaminas e minerais; Fornecer antiácidos


ou alimentações enterais contínuas para prevenir úlcera de estresse;

Nutrição Pré-Operatória: O uso de bebidas ricas em carboidratos tem


mostrado controle glicêmico aumentado, além da diminuição de
perdas de nitrogênio, massa corporal magra e força muscular após
cirurgia abdominal e colorretal;

Nutrição Pós-Operatória: Nutrição enteral precoce para reduzir


infecção e diminuir, consequentemente, o período. deinternação. A
introdução de alimentos sólidos depende do estado de alerta do
paciente e trato gastrointestinal funcionante.
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DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS

Transtorno Mental Características Estado Nutricional

Transtornos de O apetite pode aumentar ou


Ansiedade, distúrbios diminuir, o estado geral pode
estresse agudo ou
associativos, insônia declinar e ter obesidade como
pós-traumático consequência

Inclui: transtorno do pânico, Pode aumentar ou diminuir o


apetite. Pode ter consequência.
Transtorno de do estresse agudo, de
aobsesidade e responder à
ansiedade ansiedade generalizada, ingestão aumentada de
agorafobria, fobia social. gorduras (ômega 3: 1-3g/dia)

Hiperatividade,
Pode responder à ingestão
Déficit de atenção impulsividade, inquietação
aumentada de gorduras
e hiperatividade excessiva, distração, (ômega 3: 1-3g/dia)
esquecimento

Pode afetar o apetite, com


Geralmente antes dos 3 anos aumento das necessidades
de idade; Prejuízo na comuns, pode responder à
ingestão aumentada de
Transtorno autista interação social, incomum e
gorduras, especialmente DHA,
restrito repertório de 1-3g/dia. Pode ser útil uma
atividades e interesses. dieta isenta de glúten, caseína
ou soja.

Repetidos episódios de
Transtorno
compulsão alimentar, sem Pode ter como consequência a
compulsivo
comportamentos obesidade
alimentar
compensatórios

Pode aumentar ou diminuir o


História de episódios apetite. Pode responder à
ingestão aumentada de
Transtorno bipolar maníacos, mistos ou
gorduras (1-3g/dia),
hipomaníacos. preferencialmente combinado
a estabilizadores de humor
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DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS

Transtorno Mental Características Estado Nutricional

Pessoa com aparência Suscetível de causar


Transtorno
normal preocupada com um diminuição da ingestão,
dismórfico
defeito imaginário na propensão a modas
corporal alimentares e transtornos.
aparência

Imobilização pelos efeitos de Diminui o apetite, declínio do


Catatonia
uma condição médica estado geral.

Aumenta ou diminui o apetite;


Distúrbios do humor: O estado nutricional pode
Transtornos
distimia, transtorno declinar. Pode responder à
depressivos ingestão aumentada de
depressivo maior;
gorduras (ômega 3: 1-3g/dia)

Pode aumentar ou diminuir o


Transtorno Caracterizado por apetite. O horário e a
obsessivo- recorrentes obsessões ou qualidade da ingestão
compulsivo compulsões nutricional podem ser
desregulados.

Transtorno Pode aumentar ou diminuir o


Muitas vezes referida como apetite, se beneficiando da
disfórico pré-
SPM ingestão aumentada de
menstrual gorduras ômega 3 (1-3g/dia)

Pode aumentar ou diminuir o


apetite, pode ter obesidade
Transtorno Episódio depressivo, como consequência. Responde
esquizoafetivo maníaco, ou misto à ingestão aumentada de
ômega 3 combinado a anti-
psicóticos

Pode aumentar a ingestão,


Transtorno do
Dissonias e parassonias pode apresentar síndrome
sono alimentar noturna e obesidade
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parte i1

INTERAÇÕES
ENTRE DROGAS E NUTRIENTES

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INTERAÇÕES
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Desequilíbrio de nutrientes por


ação medicamentosa ou
alteração do efeito
farmacológico pela ingestão de
nutrientes/ estado nutricional.

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
(AAS)

Propriedades terapêuticas:
Analgesia, febre reumática,
artrite reumatoide, profilaxia Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
e tratamento de trombos; Temperatura fria; Menor teor de
gorduras; Não deitar após refeições;
Horário de administração: Preparações secas; Menor
intervalo das refeições ou em quantidade de carboidratos simples;
jejum;
Dispepsia: Mastigação lenta, dieta
fracionada e de menor volume; Maior
Via de administração: oral;
aporte de ferro; Limitar fibras, cítricos
e café; Aumentar vitamina C, Beta-
Reações adversas: cefaleia, caroteno, bioflavonoides;
tontura, escurecimento
visual, náuseas, vômitos, Sangramento Gástrico: Dieta branda,
diarreia, dispepsia, maior aporte de ferro, maior
sangramento gástrico consumo de proteínas, vitamina C,
agudo; bioflavonoides e beta-caroteno;

Hiperuricemia: Diminuir purinas,


Interação alimentar: 90% aumentar a ingestão hídrica ( 1,2 a
ligada a proteínas 1,5ml/kcal), não ingerir álcool;
plasmáticas: Diminuição de
vimamina C, ácido fólico e Lesão hepática: Controlar
tiamina; aminoácidos da dieta;
INTERAÇÕES
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PARACETAMOL

Propriedades terapêuticas:
Analgésico e antitérmico;
Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
Horário de administração: Temperatura fria; Menor teor de
Nos intervalos das refeições; gorduras; Não deitar após refeições;
Preparações secas; Menor
Via de administração: oral; quantidade de carboidratos simples;

Reações adversas: náuseas, Anorexia: Mastigação lenta,


vômitos, anorexia, dor aumentar zinco, densificar os
abdominal, erupções alimentos em nutrientes e calorias;
cutâneas, superdosagem: Limitar líquidos durante refeições;
necrose hepática e tubular Restringir alimentos gordurosos;
renal, coma hipoglicêmico; Considerar via enteral e parenteral;

Dor Abdominal: Diminuir alimentos


Interação alimentar: Dieta flatulentos e gordurosos; Observar
hiperglicídica e maior teor de
excesso de fibras;
pectina pode retardar a
adsorção e absorção do
Risco de Anemia: Aumentar vitamina
fármaco;
C, ferro, ácido fólico, cobalamina;

DICLOFENACO

Propriedades terapêuticas:
Analgésico, antipirético, anti-
inflamatório; Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
Horário de administração: Temperatura fria; Menor teor de
Nos intervalos das refeições, gorduras; Não deitar após refeições;
com água; Preparações secas; Diminuir
carboidratos simples;
Via de administração: oral, EV;
Reações adversas: náuseas, Dispepsia/Úlcera/Sangramento:
vômitos, dispepsia, dor Mastigação lenta, aumentar fibras
abdominal, solúveis, incluir lactobacilos e
diarreia/constipação, úlcera, glutamina, aumentar proteínas,
sangramento; aumentar ferro, bioflavonoides,
vitamina C e beta-caroteno;
Interação alimentar: 90%
Dor Abdominal: Diminuir alimentos
ligada a Proteínas
flatulentos e gordurosos; Aumentar
plasmáticas, potássio
potencializa irritação no TGI; fibras solúveis, água, proteínas;
INTERAÇÕES
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METOTREXATO

Propriedades terapêuticas:
Antineoplásico, antipsoríase, Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
anti-reumático; Temperatura fria; Menor teor de
gorduras; Não deitar após refeições;
Horário de administração: Preparações secas; Menor
intervalo das refeições , quantidade de carboidratos simples;
alimentos diminuiem a Anorexia: Mastigação lenta; Aumentar
absorção, biodisponibilidade aporte de zinco; Densificar alimentos
e o pico de concentração; em nutrientes e calorias; Diminuir
gorduras; Limitar líquidos; Considerar
suporte enteral e parenteral;
Via de administração: oral,
EV, IM; Xerostomia:Aumentar hidratação nos
intervalos, preparações com molhos
e caldos; Aumentar alimentos ácidos
Reações adversas: náuseas, e cítricos;
vômitos, anorexia,
xerostomia, gengivite, Gengivite/Estomatite: Alimentos
estomatite, diarreia; macios, diminuir preparações
salgadas e secas, condimentos;
Aumentar proteínas, vitamina A, C,
folato e zinco;
Interação alimentar: 90% Diarreia: Diminuir fibras insolúveis,
ligada a proteínas aumentar solúveis, Aumentar
plasmáticas: Diminuição da
proteínas (1,2 a 1,8g/kg/peso
absorção de folato, cálcio,
corporal); Diminuir carboidratos
cobalamina e gorduras;
simples;
INTERAÇÕES
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FLUORACIL

Propriedades terapêuticas:
Antineoplásico; Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
Temperatura fria; Menor teor de
Horário de administração: gorduras; Não deitar após refeições;
Não considerar alimento; Preparações secas; Diminuir
carboidratos simples;
Via de administração: Paladar amargo: Aumentar alimentos
endovenosa, intra-arterial; com alto teor de zinco;

Dispepsia: Mastigação lenta, dieta


Reações adversas: supressão
fracionada, diminuir frituras e
da medula óssea, ataxia,
carboidratos simples, aumentar
erupções cutâneas, náuseas,
vômitos (graves), paladar fibras solúveis, incluir lactobacilos e
amargo e azedo, dispepsia, glutamina;
esofagite, diarreia, ulceração Ulceração: Dieta branda, aumentar
gastrointestinal com proteínas, ferro, carboidratos
sangramento grave; complexos, vitamina C e beta-
caroteno;
Interação alimentar: Diminui Diarreia: Diminuir fibras insolúveis,
tiamina, albumina aumentar solúveis, Aumentar
(contraindicado em estado proteínas (1,2 a 1,8g/kg/peso corporal)
nutricional debilitado); e ingestão hídrica;

DOXORRUBICINA

Propriedades terapêuticas:
Antineoplásico e antibiótico;
Náuseas e vômitos/anorexia: Dieta
Horário de administração: fracionada; Temperatura fria; Menor
Não considerar alimento; teor de gorduras; Aumentar zinco;
Limitar líquidos durante refeições;
Via de administração:
Densificar alimentos em nutrientes e
endovenosa;
calorias; Considerar suporte
Reações adversas: Náuseas, nutricional enteral e parenteral;
vômitos, anorexia, Xerostomia: Aumentar hidratação,
xerostomia, estomatite, preparações com molho ou caldo,
glossite, candidíase oral,
diminuir preparações salgadas;
ulcerações, diarreia e
Aumentar alimentos ácidos e
desidratação;
cítricos;
INTERAÇÕES
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Ulcerações: Aumentar proteínas,


Interação alimentar: 90%
cobalamina, ferro, bioflavonoides,
ligada a proteínas
vitamina C e beta-caroteno; Diminuir
plasmáticas, perda de
carboidratos simples, cafeína, fibras e
proteínas e cálcio;
fitatos;

Glossite/Estomatite: Dieta branda, Diarreia/ Proteinúria: Diminuir fibras


diminuir alimentos ácidos. quentes, insolúveis, aumentar solúveis,
carboidratos refinados; Aumentar Diminuir carboidratos simples (3,4-
carboidratos complexos, cobalamina, 4,5g/kg/peso corporal) e alimentos
vitamina C, folato, ácido nicotínico; fermentecíveis;

CISPLATINA

Propriedades terapêuticas:
Antineoplásico; Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
Temperatura fria; Menor teor de
Horário de administração: gorduras; Preparações secas;
Não considerar alimentos; Diminuir carboidratos simples;

Paladar alterado: Temperatura fria,


Via de administração: preparações com temperos, ervas,
endovenosa; aumentar zinco;

Estomatite: Dieta branda, alimentos


Reações adversas: supressão
macios, diminuir condimentos,
da medula óssea, toxicidade
ácidos, preparações salgadas e
renal, náuseas, vômitos,
alterações no paladar, secas; Aumentar proteínas, beta-
estomatite, diarreia, caroteno, vitamina A e E;
fraqueza, neuropatia Diarreia: Diminuir fibras insolúveis,
periférica; aumentar solúveis, Aumentar
proteínas (1,2 a 1,8g/kg/peso corporal)
Interação alimentar: 90% e ingestão hídrica; Aumentar infestão
ligada a proteínas de amido de mandioca ou tapioca;
plasmáticas, diminui Não consumir alimentos gelados em
magnésio, potássio, sódio, jejum; Diminuir alimentos
zinco e cálcio; fermentecíveis;

Obs: Garantir a hidratação e verificar a necessidade de


suplementação proteica após avaliação laboratorial;
INTERAÇÕES
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CIPROFLOXACINO

Propriedades terapêuticas:
Antibiótico;
Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
Horário de administração: Temperatura fria; Menor teor de
Em jejum ou duas horas após
gorduras; Diminuir carboidratos
a última refeição;
simples;
Via de administração: oral,
Dor Abdominal: Diminuir alimentos
EV;
fermentecíveis, flatulentos e
Reações adversas: náuseas, gordurosos; Diminuir volume das
vômitos, dor abdominal, refeições;
diarreia, tontura, cefaleia;
Diarreia: Diminuir fibras insolúveis,
Interação alimentar: Não pode aumentar solúveis, Aumentar
ser ingerido com leites ou
proteínas (1,2 a 1,8g/kg/peso
derivados (diminui a absorção
e a biodisponibilidade; Fe, corporal); Diminuir carboidratos ( 3,5
Mg,Zn e Ca diminuiem a a 4,5g/kg/peso corporal); Dieta
absorção do fármaco; hipercalórica e hipolipídica;

AMOXICILINA

Propriedades terapêuticas:
Antibiótico;
Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
Horário de administração: Temperatura fria; Menor teor de
Não considerar alimentos; gorduras; Diminuir carboidratos
simples;
Via de administração: oral;
Glossite: Diminuir gorduras,
Reações adversas: náuseas, condimentos, ácidos; Aumentar
vômitos, glossite, candidíase, cobalamina, folato e ácido nicotínico;
diarreia, ansiedade, insônia;
Candidíase oral: Diminuir
Interação alimentar: Baixa carboidratos refinados e aumentar os
ligação proteica; complexos; Não ingerir doces; Incluir
lactobacilos;

Diarreia: Diminuir fibras insolúveis,


aumentar solúveis, Aumentar
proteínas (1,2 a 1,8g/kg/peso
corporal); Diminuir carboidratos;
INTERAÇÕES
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SULFAMETAXAZOL E TRIMETOPRIMA

Propriedades terapêuticas:
Antibiótico;
Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
Horário de administração: Temperatura fria; Menor teor de
Intervalo das refeições, com gorduras; Diminuir carboidratos simples;
água; Anorexia: Aumentar zinco e lanches
Via de administração: oral, pequenos em intervalos das refeições;
EV; Considerar suporte enteral e parenteral;
Glossite/Estomatite:Diminuir gorduras,
Reações adversas: náuseas, condimentos, aumentar cobalamina e
vômitos, anorexia, glossite, folato; Diminuir preparações quentes,
estomatite, diarreia; ácidas, salgadas e secas;
Diarreia:Diminuir fibras insolúveis e
Interação alimentar: 42% aumentar solúveis, aumentar água,
ligada a proteínas plasmáticas, proteínas (1,2-1,8g/kg/peso corporal),
interfere no metabolismo do diminuir carboidratos refinados e de
folato; alto índice glicêmico (3,5-4,5g/kg/peso
corporal);

PROPRANOLOL

Propriedades terapêuticas: Anti-


hipertensivo, antianginoso;
Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
Horário de administração: Temperatura fria; Menor teor de
Ingerir com fonte de gordura gorduras; Diminuir carboidratos simples;
ou proteína (lipossolúvel); Xerostomia: Aumentar hidratação,
alimentos com molhos ou caldos;
Via de administração: oral;
Aumentar condimentos, alimentos
Reações adversas: náuseas, ácidos e cítricos;
vômitos, xerostomia, flatulência, Diarreia: Diminuir fibras insolúveis,
diarreia, constipação; aumentar solúveis, Aumentar proteínas
(1,2 a 1,8g/kg/peso corporal); Diminuir
Interação alimentar: 95% carboidratos ( 3,5 a 4,5g/kg/peso
ligada às proteínas corporal);
plasmáticas, dieta
hiperproteica ou Constipação: Aumentar fibras
hipoalbuminemia; solúveis e insolúveis; Ingestão
hídrica;
INTERAÇÕES
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METILDOPA

Propriedades terapêuticas: Anti-


hipertensivo de ação central; Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
Temperatura fria; Menor teor de
Horário de administração:
gorduras; Diminuir carboidratos simples;
Não considerar alimentos;
Xerostomia: Aumentar hidratação,
Via de administração: oral; alimentos com molhos ou caldos;
Aumentar condimentos, alimentos
Reações adversas: náuseas, ácidos e cítricos;
vômitos, xerostomia, diarreia, Diarreia: Diminuir fibras insolúveis,
desconforto abdominal; aumentar solúveis, Aumentar proteínas
(1,2 a 1,8g/kg/peso corporal); Diminuir
Interação alimentar: dieta carboidratos ( 3,5 a 4,5g/kg/peso
hiperproteica - menor corporal);
absorção do fármaco; Menor
Avaliar necessidade de dieta
absorção de folacina,
cobalamina; hiperproteica e interferência com
absorção do medicamento;

CLONIDINA

Propriedades terapêuticas: Anti-


Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
hipertensivo de ação central;
Temperatura fria; Menor teor de
gorduras; Diminuir carboidratos simples;
Horário de administração: Anorexia: Aumentar zinco, enfatizar
Droga lipossolúvel, ingerir mastigação lenta, densificar alimentos
durante a refeição; em nutrientes e calorias; Lanches
pequenos no intervalo das refeições;
Via de administração: oral;
Xerostomia: Aumentar a hidratação,
diminuir alimentos secos e salgados,
Reações adversas: náuseas, aumentar molhos, caldos, condimentos,
vômitos, anorexia, xerostomia, alimentos cítricos e ácidos;
constipação; Constipação: aumentar fibras insolúveis,
e solúveis, aumentar ingestão hídrica,
substituir alimentos refinados por
Interação alimentar: 99% integrais;
ligada às proteínas
plasmáticas; retenção de Hiperglicemia: diminuir carboidratos
sódio e água; refinados e alto índice glicêmico,
aumentar carboidratos complexos;
INTERAÇÕES
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ANLODIPINO

Propriedades terapêuticas: Anti-


hipertensivo e antianginoso; Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
Temperatura fria; Menor teor de
Horário de administração:
gorduras; Diminuir carboidratos simples;
Não considerar alimentos;
Disfagia: Diminuir líquidos durante
Via de administração: oral; refeições, diminuir alimentos ácidos,
secos e condimentados;
Reações adversas: náuseas, Diarreia: Diminuir fibras insolúveis,
vômitos, dor gástrica, disfagia,
aumentar solúveis, Aumentar proteínas
diarreia;
(1,2 a 1,8g/kg/peso corporal); Diminuir
carboidratos ( 3,5 a 4,5g/kg/peso
Interação alimentar: 93% corporal);
ligada a proteínas Dor gástrica: Diminuir alimentos
plasmáticas, depleção de fermentecíveis, flatulentos, volume das
potássio, cálcio, vitamina D; refeições; Aumentar alimentos frios;

VERAPAMIL

Propriedades terapêuticas: Anti-


hipertensivo e antianginoso; Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
Temperatura fria; Menor teor de
gorduras; Diminuir carboidratos simples;
Horário de administração:
Administrar inteiro com
alimento; Constipação: Aumentar fibras solúveis e
insolúveis, ingestão hídrica, consumo de
ácidos graxos mono-insaturados;
Via de administração: oral,
EV;
Fadigabilidade: Respeitar horários das
Reações adversas: náuseas, refeições, aumentar a ingestão de
vômitos, constipação; alimentos fonte de vitamina do
complexo B, selênio, vitamina C;

Interação alimentar: 90% Edema: Observar hipoalbuminemia/


ligada a proteínas balanço nitrogenado positivo/ dieta
plasmáticas, depleção de
hipossódica (3g/sal/dia); aumentar
cálcio, vitamina D e C;
Vitamina C;
INTERAÇÕES
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CAPTOPRIL

Propriedades terapêuticas: Anti-


hipertensivo; Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
Temperatura fria; Menor teor de
Horário de administração:
gorduras; Diminuir carboidratos simples;
Uma hora antes da refeição;
Anorexia: Aumentar zinco, densificar os
Via de administração: oral; alimentos em nutrientes e calorias;
Considerar suporte enteral e parenteral;
Reações adversas: náuseas, Xerostomia: Aumentar hidratação,
vômitos, anorexia, disgeusia,
diminuir alimentos secos, salgados;
xerostomia, diarreia,
Preparações com molhos, caldos,
constipação, úlcera péptica;
hipossódicas;

Interação alimentar: Pode Diarreia: Diminuir fibras insolúveis,


ocorrer perda de proteína; cálcio
aumentar fibras solúveis, ingestão
e magnésico interferem na
biodisponibilidade do fármaco; hídrica, proteínas (1,2-1,8g/kg/peso
corporal), lactose, vitamina C;

NIFEDIPINO

Propriedades terapêuticas:
Vasodilatador, antagonista de Ca; Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
Temperatura fria; Menor teor de
Horário de administração: Não gorduras; Diminuir carboidratos simples;
considerar alimentação,
liberação prolongada deve ser
Gengivite: Evitar temperaturas
nos intervalos da alimentação;
extremas, Dieta branca, alimentos
Via de administração: oral; macios, diminuir condimentos/ácidos;

Dispepsia: Enfatizar mastigação lenta,


Reações adversas: náuseas, dieta fracionada, diminuir ingestão
vômitos, dispepsia, diarreia,
hídrica, aumentar proteínas (1,2-
constipação, flatulência;
1,8g/kg/peso corporal);

Interação alimentar: 90% Diarreia: Diminuir fibras insolúves e


ligada a proteínas aumentar fibras solúveis; Aumentar
plasmáticas, depleção de proteínas (1,2-1,8g/kg/peso corporal),
cálcio, vitamina D e C; diminuir carboidratos simples, lactose,
lactobacilos, vitamina C;
INTERAÇÕES
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CICLOSPORINA

Propriedades terapêuticas:
Transplantes; Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
Temperatura fria; Menor teor de
Horário de administração: gorduras; Diminuir carboidratos
Misturar em copo com leite
simples;
ou suco de laranja para
dissolução do medicamento; Anorexia: Aumentar zinco, densificar
alimentos em nutrientes e calorias;
Via de administração: oral; Limitar líquidos durante refeições;

Gengivite: Evitar temperaturas


Reações adversas: náuseas, extremas, aumentar alimentos macios,
vômitos, anorexia, gengivite, diminuir condimentos e acidos,
diarreia; aumentar proteínas;
Diarreia/Hiperglicemia: Diminuir fibras
Interação alimentar: 90% insolúveis, aumentar fibras solúveis,
ligada a proteínas plasmáticas; ingestão hídrica, proteínas (1,2-
Perda de magnésio; 1,8g/kg/peso corporal), diminuir
carboidratos;

AZATIOPRINA

Propriedades terapêuticas:
Imunossupressor;
Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
Horário de administração: Temperatura fria; Menor teor de
Administrar junto ao alimento; gorduras; Diminuir carboidratos
simples;
Via de administração: oral; Anorexia: Aumentar zinco, densificar
alimentos em nutrientes e calorias;
Reações adversas: náuseas,
Limitar líquidos durante refeições;
vômitos, anorexia, esofagite,
estomatite, diarreia, Esofagite: Aumentar proteínas, reduzir
esteatorreia; carboidratos (3,5-4,5g/kg/peso
corpotal), aumentar vitaminas A,B,C,
Interação alimentar: folato; Diminuir lipídios (0,6-1g/kg/PC);
Hipoalbuminemia; Diarreia/Hipoalbumnemia: Diminuir
fibras insolúveis, aumentar fibras
solúveis, ingestão hídrica, proteínas
(1,2-1,8g/kg/peso corporal), diminuir
carboidratos simples, lactose;
INTERAÇÕES
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HIDROCLOROTIAZIDA

Propriedades terapêuticas:
Anti-hipertensivo; Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
Temperatura fria; Menor teor de
Horário de administração: gorduras; Diminuir carboidratos
Ingerir com alimento na
simples;
primeira refeição, diminuindo
a irritação gastrointestinal; Xerostomia: Aumentar hidratação,
caldos, molhos, condimentos, cítricos
Via de administração: oral; e ácidos;

Constipação: Aumentar fibras solúveis


Reações adversas: náuseas, e insolúveis, aumentar ingestão hídrica,
vômitos, xerostomia, substituir refinados por integrais;
constipação/diarreia;
Diarreia: Diminuir fibras insolúveis,
aumentar fibras solúveis, ingestão
Interação alimentar: Depleção hídrica, proteínas (1,2-1,8g/kg/peso
de sódio, cloretos, potássio,
corporal), diminuir carboidratos (3,5-
magnésio, zinco e riboflavina;
4,5g/kg/peso corporal);

FUROSEMIDA

Propriedades terapêuticas:
Anti-hipertensivo; Náuseas/ vômitos/ xerostomia : Dieta
fracionada; Temperatura fria; Menor
Horário de administração: teor de gorduras; Diminuir
Ingerir com alimento pela
carboidratos simples; Hidratação,
manhã, melhorando o
molhos e caldos;
desconforto gastrointestinal;
Anorexia: Aporte de zinco, enfatizar
Via de administração: oral e mastigação lenta, densificar os
EV; alimentos em nutrientes e calorias;
Reações adversas: náuseas, Diarreia: Diminuir fibras insolúveis,
vômitos, anorexia, xerostomia, aumentar fibras solúveis, ingestão
diarreia, constipação, hídrica, proteínas (1,2-1,8g/kg/peso
distensão, pancreatite; corporal), diminuir carboidratos;
Interação alimentar: 91-97% Constipação: Aumentar fibras
ligada a proteínas plasmáticas; insolúveis e solúveis, ingestão hídrica e
Depleção de sódio, zinco,
consumo de tiamina e potássio;
potássio, cálcio, magnésio;
INTERAÇÕES
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ESPIRONOLACTONA

Propriedades terapêuticas:
Anti-hipertensivo e diurético Náuseas e vômitos: Dieta fracionada;
poupador de potássio; Temperatura fria; Menor teor de
Horário de administração: gorduras; Diminuir carboidratos
Ingerir com alimento pela simples;
manhã, diminuindo a Xerostomia: Aumentar hidratação,
irritação gastrointestinal; caldos, molhos, condimentos, cítricos
e ácidos;
Via de administração: oral;
Anorexia: Aporte de zinco, enfatizar
Reações adversas: náuseas, mastigação lenta, densificar os
vômitos, anorexia, xerostomia, alimentos em nutrientes e calorias;
gastrite, diarreia; Diarreia: Diminuir fibras insolúveis,
aumentar fibras solúveis, ingestão
Interação alimentar: 90% hídrica, proteínas (1,2-1,8g/kg/peso
ligada às proteínas corporal), diminuir carboidratos (3,5-
plasmátidas, diminui sódio,
4,5g/kg/peso corporal);
cloreto e magnésio;
Gastrite: Diminuir alimentos ácidos,
temperaturas extremas, cafeína e
lipídios (0,6-1g/kg/peso corporal);
Considerar aumento de proteínas,
vitaminas A,B,C e folato;

Hiperglicemia: Diminuir carboidratos


simples e de alto índice glicêmico,
aumentar carboidratos complexos,
refeições fracionadas e fibras solúveis;

Hiperuricemia: Diminuir purinas,


aumentar a ingestão hídrica (1,2-
1,5ml/kcal);
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parte iii

TIPOS DE
TERAPIAS NUTRICIONAIS

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VIA ENTERAL
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Utilizada quando uma pessoa não


consegue obter a quantidade
necessária de nutrientes e calorias
por via oral. Nesse método, a nutrição
é controlada diretamente no trato
gastrointestinal por meio de uma
sonda nasal, oral ou abdominal.

NÃO-ALIMENTAÇÃO INGESTÃO INSUFICIENTE

Anorexia Nervosa;
Trauma;
Inconsciência;
Septicemia;
Neoplasias;
Queimaduras;
Doenças desmielinizantes;
Depressão grave;
AVC's;
Alcoolismo crônico;
Lesões orais;

DOR NA ALIMENTAÇÃO DISFUNÇÃO NO TGI

Colite Ulcerativa; Síndrome de má absorção;


Pancreatite; Fístula;
Doença de Crohn; Síndrome do Intestino Curto;
Quimioterapia;
Radioterapia;
Carcinoma do TGI;

EM CRIANÇAS
Anorexia; Coma;
Perda Ponderal; Obstrução esofágica;
Crescimento deficiente; Anomalias congênitas;
Desnutrição; Fibrose cística;
Estados hipercatabólicos; Câncer associado a terapias;
Doenças neurológicas; Cirurgia no TGI;
VIA ENTERAL
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Condições que requerem repouso intestinal;


Obstrução mecânica do TGI;
Íleo paralítico;
Hemorragia severa;
Refluxo gastroesofágico intenso;
Pancreatite aguda grave;
Enterocolite severa;
Vômitos e diarreia severa;
Fístula no TGI de alto débito (>500mL/dia);

Sonda nasoenteral
Período inferior a 6 semanas, baixo
custo e fácil colocação.

Gastrostomia e Jejunostomia
Duração da terapia superior a seis
semanas.

NÃO
Trato Gastrointestinal funcionante Parenteral
SIM
Enteral
Duração < 4 semanas Duração > 4 semanas

Risco de Aspiração Risco de Aspiração


NÃO SIM NÃO SIM

Gástrica Pós-pilórica Gástrica Pós-pilórica

Alto risco cirúrgico? Endoscopia é possível?

NÃO SIM NÃO SIM

Jejunostomia Gastrojejunostomia Gastrostomia Gastrostomia


endoscópica endoscópica
VIA ENTERAL
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Endoscopia;
Radioscopia;
Laparoscopia;
Cirurgia;

8fr: dietas pouco viscosas ou Silicone ou poliuretano: São


com utilização da bomba de flexíveis e mais biocompatíveis;
infusão; Radiopaca: Facilita a
10fr: dietas viscosas, de alta visualização radiológica,
densidade calórica; garantindo maior segurança;

Fio guia: facilita a instalação devido a flexibilidade da sonda. Usá-lo para


intubação esofágica e removê-lo antes da introdução da sonda. Deve-se
observar o risco de perfuração do TGI, não utilizando este para
desobstrução da sonda;

Gástrica Duodenal e Jejunal

Maior tolerância a fórmulas variadas


(proteínas intactas, isoladas, aminoácidos Menor risco de aspiração
cristalinos)

Boa aceitação de fórmulas hiperosmóticas


Maior dificuldade de saída acidental da
Progressão mais rápida para valor calórico sonda
total ideal

Grandes volumes em curto tempo (dilatação


receptiva gástrica) Permite nutrição enteral quando a
alimentação gástrica é inoportuna e
Fácil posicionamento da sonda inconveniente
VIA ENTERAL
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Gástrica Duodenal e Jejunal

Risco de aspiração em pacientes cuja


Alto risco de aspiração em pacientes com
mobilidade gástrica está alterada ou na
dificuldades neuromotoras de deglutição
alimentação noturna

Desalojamento acidental podendo causar


A ocorrrência de tosse, náuseas ou vômitos refluxo
favorece a saída acidental da sonda
nasoenteral Requer dietas normo ou hipoosmolares

Injeção com seringa, 100 a 350mL de dieta no estômago,


Em bolo de 2 a 6h, precedida por irrigação da sonda enteral com 20
a 30mL de água potável

Utiliza a força da gravidade, volume de 50 a 500mL de


dieta administrada por gotejamento, de 3 a 6h, precedida
Intermitente
e seguida por irrigação da sonda enteral com 20 a 30mL
de água potável

Usa a bomba de infusão, 25 a 150mL/hora, por 24h,


administrada no estômago, no jejuno e no duodeno,
Contínua
interrompida de 6 a 8h para irrigação da sonda enteral
com 20 a 30mL de água potável.

A administração em bolo ou intermitente deve ser feita com o paciente


sentado ou reclinado em 45º para prevenir aspiração.

Quando se utiliza a sonda gástrica, dietas isoosmolares e hiperosmolares


podem ser administradas, pelo fato de o piloro previnir a passagem de grande
quantidade de solução para o duodeno;

É preferível a intragástrica pois o estômago tolera maior variedade de


fórmulas, aceita sobrecargas osmóticas sem cólicas ou distensão e possui
maior quantidade de armazenamento em refeições intermitentes, além do
posicionamento facilitado. Entretanto, possui mais risco de aspiração.
VIA ENTERAL
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Gástrica (nasoenteral):

Administração intermitente: Iniciar com 100mL aumentar o volume a cada


24 ou 48h, até serem preenchidas as necessidades totais de nutrientes.
Grandes volumes podem ser infundidos (até 500ml) de 3 a 4h. Os resíduos
gástricos são verificados antes de cada refeição, sendo esta suspensa se
estes ultrapassarem 150mL;

Administração contínua: Iniciada de 25 a 30mL/hora/dia, aumentando


gradativamente até a velocidade máxima de 100 a 150mL/hora;

Duodenal ou jejunal:

Via preferível em pacientes com gastroparesia, retardo do esvaziamento


gástrico e alto risco de aspiração, no período pós-operatório imediato.

Administração intermitente: Proceder a confirmação radiológica da posição


da sonda e iniciar com fórmula diluída na razão 50mL/hora. Caso não
surjam efeitos colaterais gastrointestinais, a velocidade é aumentada até 25
a 50mL/hora/dia até o volume necessário. A osmolaridade é aumentada até
preencher as demandas nutricionais.

Administração contínua: Iniciada de 25 a 30mL/hora/dia, aumentando


gradativamente até a velocidade máxima de 100 a 150mL/hora;

A qualidade proteica é atribuída ao perfil


dos aminoácidos;

Em casos de anabolismo, sugere-se um


perfil de aminoácidos de pelo menos 40%
de aminoácidos essenciais;

A fonte predominante de proteína inclui a


soja e a caseína;
VIA ENTERAL
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Digestão
Forma Fonte Características
Necessária

Indicada a pacientes com


capacidade digestiva e
Caseína, Proteína
absortiva normal do TGI. A
Proteína isolada soja,
Sim osmolaridade não é afetada,
Intacta Lactoalbumina, Ovo,
promove maior estímulo de
Carnes, Leite
hormônios intestinais que
aminoácidos.

Caseína, Proteína
Proteína Indicada a pacientes com
isolada de soja, Sim para
Parcialmente redução na capacidade
Lactoalbumina, Soro do oligopeptídeos
Hidrolisada absortiva.
leite, Colágeno

Absorção por difusão passiva


através da mucosa intestinal.
Caseína, Proteína Absorção pode ser melhor
Dipeptídios e isolada de soja, quando comparado com
Não
tripeptídios Lactoalbumina, Soro do aminoácido livre e proteína
leite, Colágeno intacta. Podem aumentar a
absorção de sódio e água,
diminuindo o risco de diarreia.

Requerem transporte ativo via


bomba de sódio para
absorcão através da mucosa
Aminoácidos intestinal. Indicados a
L-aminoácidos Não
cristalinos pacientes com redução na
capacidade absortiva.
Contribuem para
hiperosmolaridade.

A diferença primária nos componentes


dos carboidratos estão relacionadas
com sua forma e concentração.

A forma predominante é o hidrolizado


de amido de milho ou a maltodextrina.
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Digestão
Forma Fonte Características
Necessária

Amido Amido de milho Sim Osmolaridade não é afetada

Rápida hidrólise intestinal


Maior absorção do que a
Maltodextrina
glicose libre
Xarope de milho
Polímeros de Contribuem para aumentar a
Oligossacáriddes de Sim
glicose osmolaridade e a solubilidade
glicose
Absorção aumentada de
Polissacárides de glicose
cátions bivalentes: cálcio,
zinco, magnésico;

Amigo Rápida hidrólise intestinal da


Dissacárides:
Dextrina sacarose e maltose; Lenta
Sacarose
Maltose Sim hidrólise intestinal da lactose;
Maltose
Sacarose Maioria das fórmulas
Lactose
Lactose comerciais é isenta de lactose;

Contribuem para
Monossacárides
hiperosmolaridade; Tolerância
Glicose Glicose
Não do TGI pode sser melhorada
(dextrose) Frutose
pela capacidade absortiva
Frutose
dos monossacárides

A gordura aumenta a palatabilidade e o


sabor da dieta;

Os óleos vegetais contem ácidos graxos


essenciais variados;

A ingestão de ácidos graxos essenciais


deve ser a ordem de 3 a 4% do total da
necessidade energética;

As principais fontes lipídicas


encontradas nas fórmulas incluem
óleos vegetais;
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Digestão
Forma Fonte Características
Necessária

Fornecem ácidos graxos


Ácidos graxos essenciais, transportam as
Poliinsaturados Óleo de milho, de vitaminas lipossolúveis e
Sim
Triglicerídeos de girassol, de soja, de peixe produzem os eicosanóides.
cadeia longa Não contribuem para a
osmolaridade

Densidade calórica de 8,2 a


8,3 kcal/g; Rapidamente
hidrolisados no intestino, vão
Triglicerídeos de diretamente para o sistema
Óleo de coco Não
cadeia média portal. Não contêm ácidos
graxos essenciais. Indicados
em pacientes com má
absorção de gordura

PUFA de óleos vegetais e


Lipídios Triglicerídeos reesterificados
Triglicerídeos de Cadeia Sim
estruturados de cadeia média e longa
Média

Abragem todos os polissacarídeos O conteu1do de fibras nas fórmulas é


vegetais da dieta, mais lignina, em média de 5 a 14g por litro;
que não são hidrolisadas pelas Recomendação: 20-25g/dia;
enzimas do trato digestivo Polissacarídio da soja é mais
humano; utilizado;

Digestão
Forma Fonte Características
Necessária

Podem aumentar o peso fecal


Insolúveis:
devido a capacidade de reter
Celulose,
Plantas Sim água. Aceleram o tempo de
Hemicelulose,
trânsito no cólon, aumentando
Lignina
o peristaltismo
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Digestão
Forma Fonte Características
Necessária

Aumentam o peso fecal devido


ao aumento de massa
Solúveis: Pectina, bacteriana; Retardam o tempo
Mucilagem, de trânsito no cólon; Retardam o
Plantas Sim
Polissacárides de esvaziamento gástrico; Ácidos
algas, Gomas; graxos de cadeia curta
contribuem para a absorção de
sódio e água no cólon.

Principais fontes de fibras das


formulações enterais, retardam
Polissacárides da
o tempo de trânsito, aumentam
soja (fibra solúvel e Cotilédone da soja Sim
o peso fecal, parecem reduzir a
insolúvel)
hipoglicemia rebote pós-
prandial

A maioria das fórmulas enterais contém água na ordem de 690 a 860mL por
1000mL da fórmula enteral;

Densidade Calórica Conteúdo de Água


Conteúdo de Água (%)
(kcal/ml fórmula) (ml/1000ml fórmula)

1 - 1,2 800 - 860 80- 86

1,5 760 - 780 76-78

2 690 - 710 69- 71

Suplementos vitamínicos e
minerais podem ser necessários
para pacientes que recebem
formulações nutricionalmente
incompletas ou fórmulas diluídas
por períodos prolongados.
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Função do tamanho e da quantidade de partículas iônicas e


moleculares (proteínas, carboidratos, eletrólitos, minerais) em
determinado volume.

Fatores que afetam:


1. Minerais/Eletrólitos: Propriedades de dissociação e ao pequeno
tamanho;
2. Proteínas: Componentes mais hidrolisados, como aminoácidos,
tem maior efeito osmótico do que partículas integras de maior
peso molecular;
3. Carboidratos: Componentes mais hidrolisados tais como glicose
tem maior efeito osmótico que moléculas com peso molecular
maior, como o amigo.

Motilidade gástrica é
menor com soluções de pH A taxa do esvaziamento
menores que 3,5. gástrico pode ser menor
para fórmulas com alta
O pH da maioria das densidade calórica.
fórmulas é maior que 3,5.

Fórmulas poliméricas: Benefícios na maioria dos pacientes;


Fórmulas parcialmente hidrolisadas: Indicada para pacientes com
capacidade digestiva e absortiva parcial;
Fórmulas especializadas: Desenhadas para específicas disfunções
orgânicas e estresse metabólico;
Módulos: Indicados para suplementar fórmulas e individualizar a
formulação;
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Dietas industrializadas em pó para constituição: Acondicionadas


em pacotes hermeticamente fechados, em porções individuais
com 60 a 96g ou em latas com cerca de 400g. Necessitam ser
reconstituídas em água ou em outro líquido;

Dietas industrializadas líquidas semiprontas para uso: São dietas


prontas, em latas ou frascos de vidro, com 230 a 260mL, em
quantidades suficientes para 1 horário de dieta;

Dietas industrializadas prontas para uso: São as que já se


apresentam acondicionadas em frascos de vidro ou bolsas
próprias com 500 e 1000mL, diretamente acopladas no equipo;

São aquelas preparadas à base de alimentos in natura ou de


mesclas de produtos naturais com industrializados (módulos),
liquidificadas e preparadas artesanalmente;

Náuseas; Hiperidratação;
Vômitos; Desidratação;
Estase gástrica; Hiperglicemia;
Gastrointestinal Refluxo gastroesofágico; Metabólicas Hipoglicemia;
Distensão abdominal; Anormalidades de
Cólicas, flatulência; eletrólitos
Diarreia/ Constipação Alterações hepáticas

Gastroenterocolites por contaminação


Infecciosas microbiano no preparo, nos utensílios e
na administração da fórmula
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Erosão nasal e necrose Aspiração pulmonar,


Abcesso septonasal Respiratórias pneumonia química
Sinusite aguda, ou infecciosa
rouquidão, otite
Faringite
Esofagite
Mecânicas Ulceração esofágica Ansiedade;
Estenose Depressão;
Fístula Falta de estímulo ao
traqueoesofáfica Psicológicas paladar;
Obstrução da sonda Monotonia alimentar;
Saída ou migração Insociabilidade;
acidental da sonda Inatividade
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Caracterizada por uma solução


estéril de nutrientes que é infundida
por via intravenosa por meio de um
acesso venoso periférico ou central,
de forma que o trato digestório é
completamente excluído do processo.

A solução parenteral é Solução parenteral


administrada diretamente administrada diretamente
em uma veia periférica. em uma veia central (em
Valor energético em torno geral, cava superior);
de 1000-1500kcal/dia. É indicada para uso superior
A osmolaridade deve ser a 7-10 dias;
menor que 900mOsm/L A osmolaridade da NPT é
para evitar flebite. superior a 1000mOsm/L.

Utilizada em trato digestivo Repouso intestinal: Fístulas;


obstruído, inacessível ou não-
funcionante. Obstrução: neoplasias,
aderências;
Vômitos intratáveis: pancreatite
aguda, quimioterapia, hiperêmese Pré-operatório: Em casos de
gravídica. desnutrição grave na qual a
cirurgia não possa ser adiada;
Diarreia grave: doença inflamatória
intestinal, síndrome de má absorção; Mucosite/Esofagite;
VIA PARENTERAL
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Em pacientes hemodinamicamente
instáveis: Hipovolemia, choque
cardiogênico ou séptico;

Edema agudo de pulmão;

Anúria sem diálise;

Graves distúrbios eletrolíticos;

Veia cava superior ou inferior;


Devem ser documentos por raios X
antes de serem utilizados.

Duplo lúmen e triplo lúmen:


Utilizaaos quando a via for
destinada exclusivamente para
NP, apresentando maior taxa de
infecção do que um único lúmen.

Curta permanência; Veia subclávia;


Longa permanência Veia jugular interna;
(tunelados); Veia axilar (pediatria)
Veia femoral (maior taxa de
complicação pela presença
de áreas potencialmente
contaminadas);
VIA PARENTERAL
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Formas: Dextrose a 25%, Quantidade mínima de


50% e 70%; glicose/dia: 200g;

Concentração máxima: Taxa de oxidação de


Permanente 10%; Via glicose máxima:
central 35%; 5mg/kg/min;

Diluição: Uma solução padrão de aminoácidos (8,5-15%) é diluída em


glicose para atingir concentração final de 3,5-5%;

Isotônicas e podem ser Taxa de infusão: Emulsões a 10%:


administradas por veia 100ml/hora; Emulsões a 20%:
periférica; 50ml/hora;
Emulsões a 10%: 1,1kcal/mL Não recomendado a infusão
Emulsões a 20%: 2kcal/mL superior a 2g/kg/dia!

Pode ser necessária em


pacientes diabéticos ou Mil unidades de heparina ou 5-
intolerantes, em razão de 10mg de hidrocortisona podem
sepse, geralmente iniciando ser adicionadas a cada litro de
com uma quantidade de NPP para diminuir o risco de
insulina regular para cada 10g flebite.
de glicose.
VIA PARENTERAL
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Monitorada diariamente;
Sódio, potássio, cloro, uréia, glicemia, cálcio, magnésio,
fósforo e hemograma (2x por semana uma vez que estejam
Metabólica estáveis);
Parâmetros semanais: atividade de protrombida,
triglicerídeos, bilirrubinas, transaminases e fosfatase alcalina;

Avaliação diária do peso;


Nutricional Semanalmente: albumina e pré-albumina;

Vigilância em pacientes febris;


Hemocultura do cateter e sistêmica;
Infecciosa Avaliar diariamente o local de inserção, quanto a presença de
sinais inflamatórios;

Pneumotórax; Septicemia;
Mecânicas Hidrotórax; Infecciosas Fungos, germes
Lesão Vascular; gram-negativos;

Hiperglicemia: Desidratação hisperosmolar e coma secundários à


diurese osmótica; Deve ser adicionado insulina regular para
manutenção da glicose < 200mg/dL; Valor energético total
prescrito: 25-30kca/kg/dia; Taxa de infusão de glicose: 3-
5mg/kg/min;

Distúrbios eletrolíticos: Se todos os cátions da NP forem


adicionados na forma de cloreto, ocorrerá acidose metabólica; A
acidose respiratória pode ocorrer secundariamente à sobrecarga
Metabólicas de carboidratos; Checar cloro e bicarbonato séricos para
aumentar ou retirar sódio e/ou potássio da formulação;

Disfunção Hepática: Oferta de NP> 6 semanas eleva as enzimas


hepáticas moderadamente; Prevenção de esteatose hepática:
Administrar a NP de forma cíclica havendo um período de jejum;

Síndrome da realimentação: Em pacientes desnutridos, a NP deve


ser iniciada de forma lenta (25mL/h) com eletrólitos monitorados
periodicamente nas primeiras 48h;
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CUPPARI, Lilian. Nutrição clínica no adulto: guias de medicina ambulatorial e


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