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O GUIA PRÁTICO PARA

INTERPRETAÇÃO DE

EXAMES LABORATORIAIS

MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES


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Perfil Lipídico

MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES


IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70
Dislipidemias
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Conceito: Metas no tratamento nutricional


Redução dos níveis de LDL-colesterol e
As dislipidemias são caracterizadas por
triglicerídeos;
anormalidades no metabolismo de lipídios, e podem
incluir aumento das concentrações de triglicerídeos,
colesterol, lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) E/ou aumento do HDL-colesterol.
plasmáticos ou redução nas concentrações de
lipoproteína de alta densidade (HDL-c) plasmático.

Terapia nutricional está sempre


Classificação: indicada nas dislipidemias.

ATENÇÃO: A conduta nutricional


Hipercolesterolemia isolada: aumento isolado do LDL-c
deve ser INDIVIDUALIZADA
(LDL-c ≥ 160 mg/dL).
Hipertrigliceridemia isolada: aumento isolado dos triglicérides
Suplementos com
(TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a amostra for obtida sem jejum).
benefícios nas dislipidemias
Hiperlipidemia mista: aumento do LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dL) e dos
TG (TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a amostra for obtida sem Ômega 3:
jejum). Se TG ≥ 400 mg/dL, considerar a hiperlipidemia mista Coenzima Q10;
quando o não HDL-c ≥ 190 mg/dL. Fitoesterois;
HDL-c baixo: redução do HDL-c (homens < 40 mg/dL e Fibras Solúveis;
mulheres < 50 mg/dL) isolada ou em associação ao aumento
Probióticos
de LDL-c ou de TG.

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Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de
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Colesterol LDL
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O que significa o resultado do exame?


Como níveis elevados de colesterol LDL podem indicar
Conceito: risco de doença cardíaca, os resultados são avaliados
em termos de limites superiores desejáveis
As lipoproteínas de baixa densidade (LDL) são um
tipo de lipoproteínas composta principalmente de
colesterol e uma única apo, a ApoB100. Com jejum Sem jejum Categoria de
(mg/dL) (mg/dL) Risco

Classificação:
<130 <130 Baixo
Em geral, a quantidade de colesterol LDL é calculada
usando os resultados do perfil lipídico, que consiste em
colesterol total, HDL colesterol, e triglicerídeos: <100 <100 Intermediário

Fórmula de Friedewald, [LDL] = (CT - HDL) - (TG/5), <70 <70 Alto

Na maioria dos casos, essa é uma boa avaliação do colesterol <50 <50 Muito Alto
LDL, mas é menos precisa quando o nível de triacilglicerois
está alto, como, por exemplo, quando a amostra é colhida
sem a pessoa estar em jejum
Tratamento
Nesses casos, o único modo de determinar com
precisão o nível do colesterol LDL é por medida O primeiro passo para diminuir os níveis de colesterol LDL é
direta. mudar o estilo de vida, incluindo diminuição da quantidade de
gorduras saturadas na dieta, manutenção de um peso corporal
desejável e exercícios regulares. Podem ser prescritos
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Colesterol HLDL
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O que significa o resultado do exame?


Conceito:
O colesterol HDL, como parte do perfil lipídico, pode ser
As partículas de HDL são formadas no fígado, no intestino e na pedido com maior frequência em pessoas com fatores
circulação. Seu principal conteúdo proteico é representado pelas de risco de doença cardíaca.
apos AI e AII;
Com jejum Sem jejum
Categoria de Risco
O colesterol livre da HDL, recebido das membranas celulares, é (mg/dL) (mg/dL)
esterificado por ação da LecitinaColesterol Aciltransferase (LCAT);
O processo de esterificação do colesterol, que ocorre
principalmente nas HDL, é fundamental para sua estabilização >40 >40 Desejável
e seu transporte no plasma, no centro desta partícula.

O colesterol HDL, como parte do perfil lipídico, pode ser


Por que é conhecido com colesterol "bom"? pedido com maior frequência em pessoas com fatores de
risco de doença cardíaca.:
Realiza o transporte reverso do colesterol dos tecidos
e o transportam para ser metabolizado no fígado. Fumo;
Idade (homens com 45 anos de idade ou mais e mulheres
com 55 anos de idade ou mais);
Hipertensão arterial (pressão arterial acima de 140/90 ou
Quando solicitar?
mais, ou pessoa em uso de medicamentos anti-
hipertensivos);
Como acompanhamento após um resultado alto de colesterol. História familiar de doença cardíaca prematura (doença
Em geral isso é feito com outros exames relacionados, incluindo cardíaca em parentes próximos – homens com menos de
colesterol, colesterol LDL, e triglicerídeos, como parte de um 55 anos de idade e mulheres com menos de 65 anos de
perfil lipídico durante uma revisão de saúde de rotina. idade);
Doença cardíaca preexistente ou infarto do miocárdio no
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passado;
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Diabetes melito.
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Colesterol Total
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O exame de colesterol total é a soma do HDL, LDL e do VLDL


Este exame de sangue ajuda a determinar o risco de O que significa o resultado do exame?
obstrução das artérias por formação de placas de gordura O desejável é que esteja com valor abaixo de 190 mg/dL,
(aterosclerose). já que quando está alto também aumenta o risco de
doenças como infarto, AVC e angina.

Com jejum Sem jejum


Importante! (mg/dL) (mg/dL)
Categoria de Risco

Ter o colesterol total alto nem sempre significa que a


pessoa está doente, pois pode ocorrer por um aumento
<190 <190 Desejável
colesterol bom (HDL), o que também faz subir os valores
do colesterol total

Quando solicitar? Tratamento

A avaliação do colesterol total é recomendada nos programas de Mudanças na dieta: deve-se evitar alimentos ricos em
rastreamento populacional para mensurar o risco cardiovascular. gordura, como frituras ou carnes gordas, e excesso de
Porém, para a avaliação adequada do risco cardiovascular é carboidratos;
imperativa a análise das frações não HDL-c, HDL-c e LDL-c Hábitos de vida saudáveis: como por exemplo, prática de
atividade física;
Adultos devem ser examinados a cada cinco anos ou com Medicação: o principais incluem as estatinas, como
maior frequência se estiverem em tratamento por causa de Sinvastatina
colesterol alto ou apresentarem outros fatores de risco de
O perfil lipídico completo pode ser coletado sem
doença cardíaca. Também deve ser examinado o colesterol de
jejum, mantendo-se o estado metabólico estável e
crianças e adolescentes com fatores de risco. dieta habitual. Os valores de colesterol total, HDL-c,
não HDL-c e LDL-c não sofrem influência do estado
alimentar
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VLDL Colesterol
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Conceito: O que significa o resultado do exame?


Níveis aumentados de colesterol VLDL , são
As VLDLs (sigla em inglês) são as lipoproteínas de densidade considerados fatores de risco para doenças
muito baixa. Elas transportam colesterol, mas são cardíovasculares uma vez que podem contribuir
constituídas principalmente por triglicerídeos, para a aterosclerose.
transportando-os para células em tecidos periféricos e
adiposos, sendo então convertidas em LDL. O aumento na VLDL, além do aumento da LDL, pode
influenciar na escolha do tratamento para reduzir o
Quando solicitar? colesterol.

O VLDL geralmente não é solicitado como teste específico. Com jejum Sem jejum
Categoria de Risco
(mg/dL) (mg/dL)
Seu valor pode ser relatado junto com o perfil lipídico,
solicitado quando se deseja determinar o risco de doença
cardiocascular de um paciente. <30 <30 Desejável

Como o exame é usado? Como o VLDL é basicamente formado por triglicerídeos, a


medida do colesterol VLDL é feita indiretamente através
dos níveis de triglicérides encontrados no sangue.
Níveis aumentados de VLDL podem refletir a presença de
partículas denominadas remanescentes de lipoproteínas Normalmente, o VLDL é cerca de um quinto do nível de
que são intermediárias na via de conversão de VLDL a LDL. triglicerídeos. Porém, pacientes que apresentam níveis
extremamente altos de triglicerídeos no sangue não têm
Quando há níveis elevados de LDL presentes, a conversão uma estimativa precisa dos níveis de VLDL.
de VLDL a LDL é retardada e o acúmulo de partículas
intermediárias parece contribuir para o desenvolvimento Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção
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de aterosclerose e de doença arterial coronariana. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
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Triglicerídeos
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Conceito: O que significa o resultado do exame?


O aumento dos triglicerídeos, corresponde a
Triacilglicerois, também denominados triglicerídeos ou hipertrigliceridemia, que, comumente, está
triacilglicerídeos, são transportados pelo sangue do intestino associada a outras condições metabólicas, como,
para serem armazenados no tecido adiposo. por exemplo, obesidade, diabetes mellitus,
A maior parte dos triglicerídeos é transportada no sangue sedentarismo e aumento o risco de doenças
por lipoproteínas chamadas lipoproteínas de densidade cardiovasculares.
muito baixa (VLDL).

Vale lembrar... Com jejum Sem jejum Categoria de


(mg/dL) (mg/dL) Risco

Níveis elevados de triacilglicerois se associam


frequentemente a baixos níveis de HDL-c e a altos níveis de <150 <175 Desejável
partículas de LDL pequenas e densas;

Os triacilglicerois aumentam muito após as refeições,


chegando a valores 5 a 10 vezes maiores que os de jejum
Há um interesse crescente na medida dos triglicerídeos em
algumas horas após a pessoa se alimentar;
pessoas que não estão em jejum. A razão para isso é que a
amostra sem jejum pode ser mais representativa dos níveis
Mesmo os níveis em jejum variam bastante de um dia para circulantes “usuais” de triglicerídeos porque, na maior parte
o outro. Assim, variações modestas entre exames feitos em do dia, os níveis de lipídios são pós-prandiais, e não em jejum.
dias diferentes não são consideradas anormais;

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Apolipoproteínas
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Conceito:
Valores de Referência:
São as proteínas constituintes das partículas lipoprotéicas
responsáveis pela estabilização de sua estrutura e que têm APO A1:
diferentes funções no metabolismo lipídico. Mulher: 90 a 170mg/dL
Foram identificadas as apos B, A, C, D, E, J, (a). O percentual e o Homem: 107 a 214mg/dL
tipo de apo divergem nas classes das lipoproteínas
APO B:
Mulher: 56 a 162mg/dL
Classificação:
Homem: 51 a 171mg/dL

APO B- Apresenta-se sob duas formas: B-48 e B-100, A apo B-


100 é essencial para ligação das partículas de LDL aos Estes valores devem ser usados como uma
receptores celulares, permitindo a entrada de LDL nas células; orientação, podendo variar ligeiramente
logo um excesso de apo B representa um fator desencadeante entre laboratórios.
para o processo aterogênico.
Os resultados de estudos clinico-epidemiológicos
- APO A - Apresenta duas formas: A-I e A-II e está envolvida no e de intervenção terapêutica nas dislipidemias
transporte reverso do colesterol; apontam para a importância da determinação de
- Relação APO B / APO A - Esta relação reflete, de modo simples, apos B e da relação apo B/apo A-I para o
o balanço do transporte do colesterol. Algumas investigações prognóstico de risco.
clinico-epidemiológicas a apontam como determinante de

No entanto, a dosagem de rotina da ApoB e ApoA


risco de aterosclerose;
não são recomendadas na avaliação ou
- Demais APOS - As outras apos não são determinadas na rotina
estratificação do risco cardiovascular.
clínica e laboratorial.
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Perfil Glicídico

MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES


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TESTE DE TOLERÂNCIA ORAL À GLICOSE
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Quando solicitar o TTOG?


O que avalia?
Indivíduos com glicemia de jejum entre 100
Reflete a eficiência com que o e 125 mg/dL.
organismo metaboliza a glicose Indivíduos com glicemia normal mas com
após uma carga oral desse substrato pelo menos dois fatores de risco.
Diabetes gestacional prévio, com glicemia
de jejum normal.
Preparo e coleta

Coleta: Interpretação
Glicemia jejum e 2h após a ingestão de 75g de
glicose anidra dissolvida em água (250-300ml)
ingerido em aproximadamente 5 min.
Glicemia entre 140 mg/dl e 199 mg/dl confirma
Padronização para o teste o pré-diabetes, também chamado de
Alimentação com pelo menos 150g de HC nos 3 intolerância à glicose. Isso significa que o
dias que antecedem o exame; indívíduo está mais propenso a desenvolver o
Atividade física habitual; diabetes tipo 2.
No dia do teste jejum de 8-12h (permite-se
Glicemia igual ou superior a 200mg/dl,
ingerir água);
confirmada por repetição do teste em outro
Não fumar ou caminhar durante o teste; dia, é diagnóstico de diabetes.
Medicações e intercorrências que podem alterar
o teste devem ser controladas.

Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6. IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70
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PEPTÍDEO C

Por que fazer este exame? Por que utilizar?


Avaliação da reserva de insulina endógena,
Após a clivagem da pró-insulina, o
auxiliando na orientação terapêutica.
peptídeo C é secretado em proporção
equimolar, junto com a insulina
Sua dosagem não se altera na presença
Valores de referência
de anticorpos anti-insulina, refletindo,
nestes casos, melhor que a insulina, a
1,1 até 4,4 ng/ml.
capacidade secretória das células beta.

Quando fazer este exame? Interpretando:

Se o peptídeo C é muito baixo, é possível inferir


Para determinar a produção da insulina em um
que a produção da insulina pelo pâncreas
paciente com diabetes.
também é reduzida e será necessária a
Para verificar a hora de suplementar a
administração da insulina subcutânea para
medicação oral com injeções de insulina ou com controle da glicemia;
uma bomba de insulina. Se a dosagem do peptídeo C é alta, o pâncreas
Quando existe suspeita de resistência à insulina. ainda produz insulina, mas não suficiente para
Quando o paciente tem hipoglicemia. controlar a glicemia e precisa de medicação
adicional.
Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M.
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Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6. IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70
Homeostasis Model Assessment - HOMA-IR
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O que é? Como entender o resultado:


Uma medida que serve para avaliar a
De acordo com o resultado do exame, pode
resistência à insulina (HOMA-IR) , assim,
verificar se o pâncreas está funcionando
auxiliar no diagnóstico da diabetes.
corretamente, se há risco de diabetes
descompensada ou do desenvolvimento da
Como calcular? diabetes:
Quando os valores do Índice Homa são
superiores aos de referência, pode ser
indicativo de:
Pontos de corte:
Resistência à insulina;

Mau funcionamento das células do pâncreas;

Risco aumentado de diabetes do tipo 2;

Risco aumentado de síndrome metabólica;

Diabetes descompensada;

Cetoacidose diabética.
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Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70
Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.
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Diagnóstico de Diabetes Tipo 2


O diagnóstico de diabetes mellitus (DM) deve ser estabelecido pela identificação de
hiperglicemia. Para isto, podem ser usados a glicemia plasmática de jejum, o teste de
tolerância oral à glicose (TOTG) e a hemoglobina glicada (A1c).

Critérios laboratoriais para diagnóstico de DM2 e pré-


diabetes.

Exames para diagnóstico:

Glicemia plasmática de jejum;


Teste de tolerância oral à glicose
(TOTG);
Hemoglobina glicada (HbA1c).
Rastreamento de diabetes mellitus:
É RECOMENDADO o rastreamento para
todos os indivíduos com 45 anos ou mais,
No indivíduo assintomático, É RECOMENDADO
mesmo sem fatores de risco;
utilizar como critério de diagnóstico :
E para indivíduos com sobrepeso/obesidade
Glicemia plasmática de jejum maior ou igual a que tenham pelo menos um fator de risco
126 mg/dl; adicional para DM2.
A glicemia duas horas após uma sobrecarga de
75 g de glicose igual ou superior a 200 mg/dl;
Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G,
Ou a HbA1c maior ou igual a 6,5%. Bercoluci M. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de
Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.
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Glicemia em Jejum
Interpretação dos valores de
O que é Glicemia? Glicemia em jejum:
A glicemia é a quantidade de açúcar no sangue.
Essa concentração varia durante o dia, por depender
da alimentação, atividade física, tempo de jejum,
Normal Pré DM DM2
medicamentos, etc.
Glicemia em
<100 100 - 125 >125
jejum (mg/dL
Quando fazer o exame de
glicemia em jejum?
Sempre que houver suspeita de diagnóstico de Possíveis riscos da glicemia
diabetes e para controle metabólico ao menos em jejum aumentada:
uma vez por ano
Infecções frequentes e com maior
gravidade;
O que pode alterar o exame? Cicatrização mais lenta;
Consumo de alimentos ou bebidas Maior risco cardiovascular;
açucaradas antes da realização do exame; Problemas renais;
Jejum prolongado; Alterações no sistema nervoso;
Medicamentos; Redução e perda da visão.
Atividade física e estresse.
Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G,
Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos Bercoluci M. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de
IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.
Hematologia

MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES


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Plaquetograma
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Definição
Alterações Laboratorias:
As plaquetas são produzidas na medula óssea, sendo
fundamentais na promoção e agregação à células Trombocitopenia: redução do
endoteliais próximas às lesões. Durante essas atividades número de plaquetas no sangue.
hemostáticas, as plaquetas funcionam como tampões e
promovem o desencadeamento da coagulação sanguínea. Trombocitose: aumento do
número de plaquetas no sangue.
Interpretação dos valores ;
O valor normal das plaquetas varia entre 150.000 a
450.000 por microlitro (uL).
Porém, até valores próximos de 50.000, o
organismo não apresenta dificuldades em iniciar a
coagulação.
Importância:
A dosagem de plaquetas é importante antes de
Quando esses valores se encontram abaixo das cirurgias, para saber se o paciente não encontra-se
10.000 plaquetas/uL há risco de morte, uma vez sob elevado risco de sangramento, e na investigação
dos pacientes com quadros de hemorragia ou com
que pode haver sangramentos espontâneos. frequentes equimoses (manchas roxas na pele).

Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
ROSSI; CARUSO; GALANTE, (2015) Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca: Centro Universitário São Camilo. IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70
Hemoglobina Glicada (HbA1c)
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Utilização
Diagnóstico de Diabetes Melitus (DM2) e acompanhamento
dos pacientes diabéticos, por ser uma forma eficaz de avaliar Os pacientes portadores de
os níveis médios da glicose sanguínea nos últimos 2 ou 3 meses. diabetes mellitus apresentam
uma taxa de glicação da
Interpretação dos valores de HbA1c: hemoglobina bem mais alta que o
normal. Portanto, não é esperado
que a hemoglobina A1c dos

Normal Pré DM DM2
pacientes diabéticos esteja
dentro dos valores normais.
HbA1c(%) <5,7 5,7 a 6,4 >6,4

O valor desejável de HbA1c é até 7%


Interpretando:
O teste da HbA1c conta o número de células vermelhas Situações que podem interferir no resultado:
do sangue que estão ligadas a uma molécula de glicose. Alcoolismo.

Insuficiência renal.
Se um paciente tem uma hemoglobina glicada de 7%, por
Anemia por deficiência de ferro.
exemplo, isso significa que 7 de cada 100 células
Anemia por carência de vitamina
vermelhas do seu sangue estão glicadas.
B12 ou ácido fólico.

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Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. Diagnóstico do diabetes e
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rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.
Hemograma
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É o exame que avalia as principais linhagens de células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas

Avalia:
Hemograma completo: aquele que
Anemia;
contém resultados das três
linhagens de células.
Infecções;
O estudo do hemograma pode ser Inflamações;
dividido em: análise dos eritrócitos Leucemias;
(série vermelha), dos leucócitos Distúrbios de coagulação
(série branca) e das plaquetas.

Análise dos Eritrócitos: são avaliados os eritrócitos, a


hemoglobina e hematócrito e calculados os índices
Valores de Referência - Série Vermelha hematimétricos;
Hematócrito (%) – 35 a 47
Eritrócitos (milhões/mm3) – 4,0 a 5,6 Análise dos Leucócitos: ão realizadas as contagens global e
Hemoglobina (g/100ml) – 12 a 16,5 diferencial de leucócitos. As céulas são classificadas em
Volume corpuscular médio / VGM (µ3) – 81 a 101 diferentes linhagens: neutrófilos, basófilos, eosinófilos,
Hemoglobina corpuscular média / HbCM (pg) – 27 a linfócitos e monócitos;
34

Hematócrito (%) – 40 a 54 Análise das plaquetas: feita a contagem total de plaquetas, a


Eritrócitos (milhões/mm3) – 4,5 a 6,5 determinação da massa de plaquetas (plaquetócrito) e são
Hemoglobina (g/100ml) – 13,5 a 18 calculados os índices volume plaquetário médio (VPM) e
Volume corpuscular médio / VGM (µ3) – 82 a 101 anisocitose plaquetária (PDW).
Hemoglobina corpuscular média / HbCM (pg) – 27 a
34
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Leucograma
É uma parte do exame de sangue que consiste em avaliar os leucócitos, também chamados
de glóbulos brancos, que são as células responsáveis pela defesa do organismo.

Valores de Referência
O que indica?
1 a 3 anos 4 a 14 anos acima de 14 anos
Leucograma
%/x 1000/mm3 %/x 1000/mm3 %/x 1000/mm3

Leucócitos totais --- / 5.0 a 15.0 --- / 4.5 a 13.5 --- / 4.0 a 11.0
Este exame indica o número de neutrófilos
bastões ou neutrófilos segmentados, Bastonetes
0 a 4 / 0.1 a 0.4 0 a 4 / 0.1 a 0.4
linfócitos, monócitos, eosinófilos e
Segmentados 20 a 40 / 2.0 a 6.0 35 a 55 / 2.0 a 6.0 36 a 66 / 2.0 a 7.5
basófilos presentes no sangue.
Eosinófilos 4 a 10 / 0.2 a 1.5 4 a 8 /  0.3 a 1.0 2 a 4 / 0.1 a 0.4

Basófilos 0 a 1 / 0.0 a 0.1 0 a 1 / 0 a 0.1 0 a 1 /  0.0 a 0.1


Pra que serve? Linfócitos 40 a 60 / 2.0 a 8.0 30 a 55 /  1.5 a 6.5 25 a 45 / 1.5 a 4.0

Monócitos 4 a 10 / 0.2 a 1.5 4 a 10 / 0.2 a 1.0 2 a 10 / 0.2 a 0.


Para avaliar o sistema de defesa do
organismo e, assim, verificar se há Neutrófilos: combate a infecções, podendo ser indicativo de infecção
alguma inflamação ou infecção por bactérias quando os valores encontram-se aumentados;
acontecendo. Esse exame faz parte Linfócitos: combate a vírus e tumores e produção anticorpos
do hemograma e é feito a partir da Monócitos: fagocitar microrganismos invasores;
coleta de sangue em laboratório. Eosinófilos: ativadas em caso de alergia ou em infecções por parasitas;
Basófilos: ativadas em caso de inflamação crônica ou alergia
prolongada e, em condições normais, só é encontrado até 1%.

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Ferro
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O ferro é um elemento essencial, necessário para a


produção de hemácias normais. Faz parte da Quando pode ser solicitado?
hemoglobina, a proteína das hemácias que transporta Podem ser pedidos um ou mais exames
oxigênio dos pulmões para o resto do corpo. do ferro quando os resultados de um
hemograma e rotina estão anormais, com
hematócrito e hemoglobina baixos, ou
O que está sendo pesquisado? quando o médico suspeita de deficiência
de ferro por causa de presença de sinais e
Níveis baixos de ferro causam anemia e a sintomas como:.
produção de hemácias microcíticas e
Fadiga crônica
hipocrômicas. Tontura
Quantidades excessivas de ferro são tóxicas, e a Fraqueza
absorção em excesso provoca acúmulo nos Cefaleias
órgãos e tecidos, podendo causar lesão do
fígado, do coração e do pâncreas.

Valores de Referência
O estado do ferro pode ser avaliado por um ou mais exames que
determinam a quantidade desse metal no sangue, a capacidade
que o sangue tem de transportá-lo e a quantidade de ferro de
reserva. Os exames podem incluir:
Ferro sérico
Capacidade total de ligação de ferro
Saturação da transferrina
Ferritina
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MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES
Tireóide
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Hipertireoidismo
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Problema na tireoide (glândula que regula a função de órgãos importantes como o coração, o
cérebro, o fígado e os rins), que se caracteriza pela produção excessiva dos hormônios T3
(triiodotironina) e T4 (tiroxina).

Diagnóstico:
É feito através de exames de sangue, com a
dosagem dos hormônios tireoidianos (T3 e T4, que
ficam aumentados) e do hormônio que regula a
tireoide, o TSH (teste mais confiável para
Principais causas:
diagnosticar as formas primárias de
Pode ocorrer devido ao hipotireoidismo e hipertireodismo)
excesso de iodo presente em
alguns medicamentos, ao Valores de Referência:
surgimento de nódulos na
glândula, ao funcionamento
mais acelerado da tireoide ou
à ingestão dos hormônios da
tireoide.

A causa mais comum de hipertireoidismo é a Doença de Graves,


que ocorre quando o sistema imunológico começa a produzir
anticorpos que atacam a própria glândula tireoide.
O TSH e o T4L são utilizados de rotina na avaliação da
função tireoidiana e no seguimento do tratamento do
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Hipotireoidismo
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O hipotireoidismo é um problema na tireoide (glândula que regula a função de órgãos


importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins), que se caracteriza pela queda na
produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).

Diagnóstico:
É feito através da dosagem sérica de TSH e
Principais causas:
T4 livre (T4L). O TSH é padrão-ouro para
Em adultos, na maioria das vezes, avaliação da função tireoidiana.
o hipotireoidismo é causado por
uma inflamação denominada Valores de Referência:
Tireoidite de Hashimoto,
podendo, também, ser provocada
pela falta ou pelo excesso de iodo
na dieta.

Anticorpos Antiperoxidase (Anti TPO), Anticorpos


Antitireoglobulina (Anti-Tg), Anticorpos Anti-receptores de O T3 tem baixa acurácia para o diagnóstico de
TSH (TRAb): Detectam doenças tireoidianas auto-imunes hipotireoidismo, já que a conversão aumentada
(DTA) como Doença de Graves e Tireoide de Hashimoto.
de T4 para T3 mantém concentração sérica de T3
nos limites normais até o hipotireoidismo se
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tornar grave.
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Função Tireoidiana
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Existem diferentes doenças que acometem a glândula tireoide, que podem atrapalhar a
produção de hormônios, seja hipo ou hipertireoidismo e doenças que afetam a anatomia
da tireoide, como por exemplo, os nódulos tireoideanos.
Quais exames devem ser solicitados em
Valores de Referência: pacientes assintomáticos?
A mensuração do TSH tem sido utilizada
T4 total (adultos): de 4,5 a 12 g/dl ou de 58 a 154 nmol/l
como triagem no diagnóstico de
T4 total (crianças de 5 a 12 anos): de 6,4 a 13,3 g/dl ou de 82 a 171
nmol/l disfunção tireoidiana, especialmente na
T4 livre (adultos): de 0,7 a 1,5 ng/dl insuficiência tireoidiana mínima
A dosagem de TSH está recomendada a cada
T3 - Crianças (5 a 12 anos): de 94 a 241 ng/dl ou de 1,44 a 3,71
cinco anos em indivíduos com idade igual ou
nmol/l
superior a 35 anos.
T3 - 20 a 50 anos: de 70 a 200 ng/dl ou de 1,13 a 3,14 nmol/l
T3- Acima de 50 anos: de 40 a 180 ng/dl ou de 0,63 a 2,83
nmol/l. A dosagem o TSH é o melhor método para triagem
TSH - Superior ou Igual a 12 anos: de 0,38 a 5,33 microUI/mL de disfunções tireoidianas e para monitoramento
dos pacientes em tratamento do hipotireoidismo;
O T4L é utilizado de rotina na avaliação da função
Quais exames essenciais devem tireoidiana e no seguimento do tratamento do
ser solicitados para diagnóstico hiper e do hipotireoidismo;
de tireoidopatias? Não existe indicação de uso rotineiro da medida
do T3 sérico no diagnóstico e seguimento do
paciente com hipotireoidismo.
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Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012. IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70
MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES
Exames
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Sumário de Urina
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Nomenclatura oficial
Valores de Referência:

Urina Tipo 1, embora também seja chamado


de EAS (Elementos Anormais e Sedimentos) pH: 5,5 e 7,5;
Densidade: de 1,005 a 1,030
Características: Ausência de
Quando devemos solicitar o exame? glicose, proteínas, cetonas,
bilirrubina, urobilinogênio, sangue e
Avaliar o sistema urinário e renal, sendo útil para nitrito, alguns (poucos) leucócitos e
identificar infecções urinárias e problemas nos rins, raras células epiteliais.
como pedras nos rins e insuficiência renal, por
exemplo. Se o exame de urina revelar nitrito positivo,
presença de sangue e numerosos leucócitos,
por exemplo, pode ser indicativo de infecção
Quais critérios são avaliados?
urinária, mas só o exame de urocultura é que
confirma a presença ou não de infecção.
Aspectos físicos: cor, densidade e aspecto;
Aspectos químicos: pH, nitritos, glicose, proteínas, cetonas,
O exame de urina tipo 1 não deve de ser
bilirrubinas e urobilinogênio;
utilizado sozinho para o diagnóstico de
Elementos anormais: sangue, bactérias, fungos, protozoários, algum problema urinário.
espermatozoides, filamentos de muco, cilindros e cristais.
Pesença e quantidade de leucócitos e células epiteliais na urina.
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Proteína C Reativa - PCR
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Quando solicitar?
Conceito:
A dosagem de PCR permite diagnosticar,
A proteína C reativa (PCR) faz parte das proteínas precocemente, a presença de uma infecção ou de
sintetizadas pelo fígado. alguma doença em curso.
Acompanhar os respectivos tratamentos, ajudando a
De fase aguda, ela aumenta em momentos de estresse do avaliar a resposta das medidas adotadas. Conforme a
organismo, como quando há uma infecção relevante em infecção é vencida, os valores da PCR começam a
curso ou lesões em órgãos e/ou tecidos. diminuir;
O valor da PCR ainda serve para estimar o risco de o
paciente ter problemas cardiovasculares (como infarto,
Como o exame é usado?
AVC, entre outros).

A concentração sanguínea de proteína C reativa pode ser Valores de Referência


dosada por meio de um exame de sangue simples, que
não exige jejum. Indicador de risco cardiovascular
Abaixo de 0,1 mg/dL: risco baixo
De 0,1 e 0,3 mg/dL: risco intermediário
Se o resultado da PCR estiver alto, existem grandes
Acima de 0,3 mg/dL: risco aumentado.
chances de um processo infeccioso ou inflamatório estar

em curso. Indicador de processos infecciosos e/ou inflamatórios:


De 1,0 e 5,0 mg/dL: encontrado em infecções virais e
No entanto, o exame não é específico, pois não revela a processos inflamatórios leves
origem do problema — ou seja, o local e o agente causador. De 5,1 e 20,0 mg/dL: encontrado em infecções
bacterianas e processos inflamatórios sistêmicos
Acima de 20,0 mg/dL: encontrado em infecções graves,
grandes queimaduras e em politraumatismo
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de
Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online]. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
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Provas de Função Hepática
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Definição
Quais substâncias são avaliadas?
Exames de sangue que representam uma maneira não
invasiva de detectar a presença de doença hepática 5’-nucleotidase (5’NTD);
(por exemplo, hepatite em sangue doado) e medir a Transaminases ou aminotransferases (alanina
gravidade e progressão da mesma, bem como sua aminotransferase (ALT) e aspartato
resposta ao tratamento. aminitransferase (AST), antigamente chamadas de
TGO e TGP, respectivamente);
Alfafetoproteína (AFP);
Pra que serve? Bilirrubinas (direta, indireta ou total);
Desidrogenase láctica ou lactato desidrogenase
Detectar inflamação, lesão ou disfunção do fígado; (LDH);
Fosfatase alcalina (FAL);
Avaliar a gravidade da lesão do fígado;
Gama-glutamil transpeptidase (gama GT ou GGT);
Monitorar a evolução de uma doença do fígado e a Proteína total e albumina;
resposta da pessoa ao tratamento; Tempo de protombina ativada (TAP) ou tempo de
Especificar o diagnóstico; protombina (TP).

Nos exames de rotina realizados em pacientes


Alguns valores na prova de função hepática podem assintomáticos, costuma-se checar apenas a ALT
estar acima do normal sem ter, necessariamente,
(ou TGO), AST (ou TGP), FAL e GGT. Esses exames
relação com distúrbios no fígado ou nas vesículas
são solicitados para a identificação de alguma
biliares.
doença oculta no fígado ou nas vias biliares.
Já nos pacientes com doenças hepáticas
conhecidas, é necessária a dosagem completa.
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Vitamina D
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Indicações para solicitação de 25(OH)D


Definição
Grupos de Risco
A vitamina D é considerada um pré-hormônio e Idosos – acima de 60 anos;
apresenta papel crucial na homeostase do cálcio e, Indivíduos com fraturas ou quedas recorrentes;
consequentemente, na saúde óssea. A maior fonte de Gestantes e lactantes;
vitamina D é a pele, em resposta à luz solar Osteoporose (primária e secundária);
Doenças osteometabólicas;
Doença Renal Crônica;
Metabólito avaliado: Síndromes de má-absorção;;
Medicações que possam interferir com a
A determinação laboratorial do metabólito 25 formação e degradação da vitamina D;
hidroxivitamina D [25(OH)D] deve ser utilizada na Neoplasias Malignas;
Sarcopenia;
avaliação do status de vitamina D de um indivíduo.
Diabetes;
Indivíduos que não se expõem ao sol ou que
Intervalo de Referência tenham contraindicação à
exposição solar;
Acima de 20 ng/mL é o valor desejável para Obesidade;
população saudável (até 60 anos); Indivíduos com pele escura
Entre 30 e 60 ng/mL é o valor recomendado para
grupos de risco;
Acima de 100 ng/mL: risco de toxicidade e Não existem evidências para solicitação do nível sérico
hipercalcemia. de 25(OH)D para a população adulta sem comorbidades,
portanto, a triagem populacional indiscriminada não
está indicada Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
Posicionamento Oficial da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) e da Sociedade Brasileira
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de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) – Intervalos de Referência da Vitamina D - 25(OH)D
Proteínas Totais
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Valores de referência
Importância

A medida das proteínas totais no sangue reflete o estado O intervalo de referência no soro varia entre 6,4 a
nutricional da pessoa, e pode ser usada no diagnóstico 8,3 g/dl;
de doenças renais, hepáticas e de outros distúrbio; Albumina: 3,9 a 5,1 g/dℓ (53,1 a 69,4%)
α-1-globulinas: 0,2 a 0,4 g/dℓ (2,7 a 5,4%)
A albumina é a principal fração proteica, que, somada às α-2-globulinas: 0,4 a 0,8 g/dℓ (5,4 a 10,9%)
globulinas, perfaz o total. β-globulinas: 0,5 a 1 g/dℓ (6,8 a 13,6%)
γ-globulinas: 0,6 a 1,3 g/dℓ (8,2 a 17,6%)
Relação albumina/globulina: 0,9 a 2.

Interpretação Estes valores devem ser usados como uma orientação,


podendo variar ligeiramente entre laboratórios.

A variação da quantidade de proteínas totais pode significar a


Quando fazer?
presença de proteína anormal (paraproteína) quando o valor
está aumentado;
Pode fazer parte de um exame de rotina, ou
pode ser realizado em casos de perda de
O valor diminuído (hipoproteinemia) pode ser decorrente da
peso recente, quando há sinais e sintomas de
diminuição da síntese de proteína por desnutrição ou
doenças renais ou hepáticas, ou para
hepatopatia, por perda de proteína devido à síndrome nefrótica e
investigar acúmulo de líquidos nos tecidos.
estados catabólicos ou, ainda, por hipoalbuminemia.

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Doença Renal Crônica
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Importância Creatinina

A quantidade de creatinina produzida em um


Em pacientes com doenças renais, os sinais e indivíduo é proporcional à sua massa muscular
sintomas podem ser inespecíficos ou ausentes até esquelética.
que a doença torne-se grave, ou ambos. A produção diária de creatinina mantém-se
relativamente constante;
A creatinina é eficientemente excretada pelos rins;
Avaliação sofre filtração glomerular e não sofre reabsorção

Os passos iniciais na avaliação a procura de Referência:


doenças renais são:
Exame de urina
Nível de creatinina

Exame de Urina

Inspeção visual quanto à cor, à aparência e ao odor;


Medida de pH, densidade, teor de proteínas, glicose, eritrócitos,
nitritos e esterase de leucócitos por meio de reagentes
químicos em tiras; Clearence de creatinina:
Exame microscópico quanto à presença de cilindros, cristais e
células (sedimento urinário).
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Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática.
Diretrizes Clínicas para o Cuidado ao paciente com Doença Renal Crônica – DRC no Sistema Único de Saúde/ Ministério da Saúde. SMinistério da Saúde, 2014. p.: 37 p.: il.
Doença Celíaca
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Conceito
CreatininaIndicações
É uma doença autoimune causada pela intolerância
Indicações dos autoanticorpos anti-Gliadina:
ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveia,
.
Diagnóstico e monitoramento do tratamento da
cevada, centeio e seus derivados, provocando
Doença Celíaca.
dificuldade do organismo de absorver os nutrientes
dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água. Indicações dos autoanticorpos anti-Endomísio:
Diagnóstico e monitoramento do tratamento da
Doença Celíaca;
Diagnóstico Mais específico e mais sensível que os testes anti-
Gliadina. .
O diagnóstico se baseia na correta interpretação dos achados de
biópsia do intestino delgado, em conjunto com os marcadores Indicações dos autoanticorpos anti-tTG:
sorológicos para a doença celíaca. Diagnóstico e monitoramento do tratamento da
Doença Celíaca;
Diagnóstico de Doença Celíaca em indivíduos com
Marcadores Sorológicos deficiência seletiva de IgA (testes de anti-tTG de
classe IgG);
Ig Sensibilidade Especificidade Mais sensível que os testes anti-Endomísio.
Teste
pesquisada (%) (%)
>IgG – 65-85 IgG – 73-90
Embora o exame de sangue não confirme o
Antigliadina IgA/IgG IgA – 75-90 IgA – 82-95
diagnóstico da doença, ele reduziu
Ambas – 95 Ambas – 80
significativamente o número de biópsias
Antiendomísio IgA 85-98 97-100 desnecessárias, um procedimento mais
Antitransglutaminase IgA 95-98>99 95>99 invasivo para o paciente.

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Clinical Advice Guides – European Society for Paediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition (ESPGHAN) – New Guidelines for the Diagnosis of Paediatric Coeliac Disease. IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70

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Teste de Tolerância à Lactose
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Diagnóstico Esquema Diagnóstico:

O diagnóstico de intolerância à lactose pode ser feito


clinicamente, pela presença dos sintomas da doença
após ingestão e pela melhora clínica após exclusão
de produtos contendo lactose por 3 semanas.
O teste pode auxiliar e corroborar o diagnóstico.

Testes:

A dosagem de lactase na mucosa duodenal, em fragmento


colhido por endoscopia, tem sensibilidade de 95% e
especificidade de 100%, porém é um exame invasivo.

No teste oral, o paciente ingere uma quantidade fixa desse


dissacarídeo e a glicemia é dosada antes e depois da ingesta.
O indivíduo capaz de digerir a lactose apresenta um
incremento de 20 mg/dL na glicemia.

É possível medir o H2 no ar expirado após a sobrecarga oral,


pois, pela fermentação da lactose pelas bactérias colônicas, O objetivo do tratamento é a melhora dos
quando essa não é digerida, há produção de H2, que é sintomas com uma ingesta adequada de
absorvido no intestino e parcialmente eliminado pelos cálcio para evitar doença óssea por baixo
pulmões. consumo de leite.

Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames L


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aboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012.
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Sociedade Brasileira de Gastroenterologia, 2017.
Solicitação de Exames Laboratoriais
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O Nutricionista pode
Conceito: solicitar exames?
SIM!
Exames complementares que possibilitam
Pode solicitar exames laboratoriais necessários ao
averiguar a individualidade bioquímica de
diagnóstico nutricional, à prescrição dietética e ao
cada indivíduo, em conjunto com os sinais
acompanhamento da evolução nutricional do
clínicos e avaliação dietética
cliente/paciente
Lei Federal 8.234/91, artigo 4º, inciso VIII;
Como solicitar exames? Resolução CFN nº 306/03; Legislação
Resolução CFN nº 600/18;
Resolução CFN nº 417/08.
Nome do paciente
Exames solicitados
Data

Carimbo e assinatura do profissional solicitante


(com número de inscrição no Conselho Regional
de Nutricionistas – CRN e respectiva jurisdição)

Relação de Procedimentos Laboratoriais: Pág. 53 a 74, do Anexo I – Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde – RN/ANS nº 428/2017
Resolução CFN nº 306/2003, dispõe sobre critérios para solicitação de exames laboratoriais, sem ainda listá-los Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
Atendimento com nutricionista (Item 7): Item 103, do Anexo II – Diretrizes de utilização, da RN/ANS nº 428/2017: IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70
procedimentos e eventos de cobertura mínima e Relação de Procedimentos Laboratoriais: Pág. 54 a 76, do Anexo I – Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.

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