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Atlas de Anatomia |Resumos diretos ao ponto Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
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SUMÁRIO
SISTEMA URINÁRIO SISTEMA TEGUMENTAR SISTEMA REPRODUTOR SISTEMA RESPIRATÓRIO

1. Introdução à anatomia.............................................................................................................................. 06
2. Anatomia Sistema Urinário........................................................................................................................09
2.1 Fisiologia Renal..........................................................................................................................................11
2.3 Controle Hormonal Renal........................................................................................................................16
2.4 Distúrbios Sistema Urinário.....................................................................................................................18
3. Anatomia Sistema Tegumentar.................................................................................................................20
3.1 Embriologia do Sistema Tegumentar......................................................................................................21
3.2 Camadas da Pele........................................................................................................................................22
3.3 Proteínas da Derme...................................................................................................................................25
3.4 Anexos da Pele............................................................................................................................................26
3.5 Disfunções Sistema Tegumentar..............................................................................................................28
4. Anatomia Sistema Respiratório...................................................................................................................29
5. Anatomia Sistema Reprodutor....................................................................................................................35
5.1 Gametogênese............................................................................................................................................37

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SUMÁRIO
SISTEMA REPRODUTOR SISTEMA NERVOSO SISTEMA MUSCULAR

5.2 Anatomia Feminina................................................................................................................................. 38


5.3 Ciclo Menstrual.........................................................................................................................................41
5.4 Anatomia Masculina.................................................................................................................................42
5.5 Ciclo da Testosterona...............................................................................................................................44
6. Anatomia do Sistema Nervoso..................................................................................................................45
6.1 Neurônios...................................................................................................................................................48
6.2 Impulso Nervoso.......................................................................................................................................50
6.3 Sinapse Nervosa........................................................................................................................................51
6.4 Neurotransmissores..................................................................................................................................52
6.5 Células da Glia............................................................................................................................................53
6.6 Sistema Nervoso Central...........................................................................................................................54
6.7 Sistema Nervoso Periférico.......................................................................................................................59
7. Anatomia Sistema Muscular.......................................................................................................................60
7.1 Tipos de Músculo........................................................................................................................................62

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SUMÁRIO
SISTEMA MUSCULAR SISTEMA ESQUELÉTICO SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA DIGESTÓRIO SISTEMA ENDÓCRINO SISTEMA ARTICULAR

7.2 Contração Muscular................................................................................................................................. 64


8. Anatomia Sistema Esquelético.................................................................................................................65
8.1 Articulações...............................................................................................................................................70
9. Anatomia Sistema Endócrino....................................................................................................................71
9.1 Glândulas...................................................................................................................................................73
9.2 Hormônios.................................................................................................................................................74
10. Anatomia Sistema Digestório..................................................................................................................79
10.1 Fisiologia Digestória................................................................................................................................80
10.2 Anatomia Digestória...............................................................................................................................81
11. Anatomia Sistema Cardiovascular..........................................................................................................86
11.1 Fisiologia Cardiovascular........................................................................................................................89
11.2 Vasos Sanguíneos....................................................................................................................................94
12. Anatomia Sistema Articular.....................................................................................................................96

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INTRODUÇÃO À ANATOMIA
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TÓPICOS
VARIAÇÕES ANATÔMICAS
BIOTIPOS CORPORAIS
TERMOS ANATÔMICAS
PLANOS ANATÔMICAS
EIXOS ANATÔMICOS
MOVIMENTOS DO CORPO

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INTRODUÇÃO À ANATOMIA
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A Anatomia é o ramo da biologia em que


se estuda, macro e microscopicamente, a
estrutura, constituição e o
Superior / Cranial = próximo ao crânio.
As variações anatômicas são as diferenças desenvolvimento dos seres vivos, desde
Inferior / Caudal = próximo aos pés.
morfológicas de acordo com alguns fatores, os sistemas até os órgãos. Já a Fisiologia,
Anterior/Ventral = estruturas próximas a frente do corpo.
é o ramo da biologia que estuda as
que se apresentam externamente ou em Posterior / Dorsal = estruturas mais próxima ao dorso
múltiplas funções mecânicas, físicas e
qualquer sistema do organismo, sem causar (costas).
bioquímicas nos seres vivos, ou seja, o
prejuízo funcional ao indivíduo. Medial = estruturas mais próximas do plano mediano
funcionamento do organismo.
(linha que divide o corpo ao meio).
Lateral = estruturas mais distantes do plano mediano.
Proximal = estrutura mais próxima da origem do membro
ou ao tronco.
Distal = estrutura distante da origem do membro ou do
tronco.

Plano Sagital Mediano = plano vertical, separando o


corpo em duas metades iguais, direito e esquerdo.

Ectomorfo = corpos mais magros e esguios, ombros


Plano Frontal = planos verticais que atravessam o
estreitos e membros compridos. Possuem metabolismo
rápido, perdem peso facilmente e apresentam dificuldade corpo, dividindo-o em parte anterior e posterior.
para ganhar peso.
Plano Transverso = plano horizontal que divide o
Mesomorfo = corpo magro e musculoso mesmo sem corpo em parte superior e inferior.
praticar atividades físicas com frequência. Tronco mais
desenvolvido, metabolismo rápido e facilidade de ganhar
massa muscular.

Endomorfo = apresentam baixa estatura, corpo mais


arredondado e largo. Possuem metabolismo lento, maior
acúmulo de gordura, dificuldade para perder peso e
facilidade para ganhar massa muscular.

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INTRODUÇÃO À ANATOMIA
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Eixo Látero-Lateral = atravessa o corpo de um lado ao Abdução = é o movimento que faz com que o
outro, além de atravessar de forma perpendicular o membro se afaste do plano sagital mediano.
plano sagital medial. Ao redor desse eixo ocorrem os
movimentos de flexão e extensão. Adução = movimento que faz com que o membro
se aproxime do plano sagital mediano.
Eixo Ântero-Posterior = atravessa o corpo de frente
para trás, além de atravessar de forma perpendicular Flexão = é o movimento que diminui o ângulo de
o plano frontal. Ao redor desse eixo ocorrem os uma articulação, aproximando os ossos.
movimentos de abdução e adução.
Extensão = movimento que aumenta o ângulo de
Eixo Longitudinal = atravessa o corpo de cima para uma articulação, afastando os ossos.
baixo, além de atravessar de forma perpendicular o
plano transverso. Ao redor desse eixo ocorre o Rotação Medial = rotações que ocorrem em
movimento de rotação. direção ao plano mediano.

Rotação Lateral = rotações que ocorrem se


afastando do plano mediano.

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SISTEMA URINÁRIO
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TÓPICOS
VISÃO GERAL DO SISTEMA URINÁRIO
SISTEMA URINÁRIO - ESTRUTURA RENAL
SISTEMA URINÁRIO - NEFRON
SISTEMA URINÁRIO - REABSORÇÃO
SISTEMA URINÁRIO - CONTROLE HORMONAL
ESQUEMA CONTROLE HORMONAL
SISTEMA URINÁRIO - DISTÚRBIOS

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VISÃO GERAL DO SISTEMA URINÁRIO
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RIM
Órgão localizado na região lombar acima da
cintura. Possui duas regiões importantes, o
córtex e a medula. Suas unidades funcionais
desempenham os processos de filtração do
sangue e reabsorção do filtrado.

URETRA
É a região por onde a urina finalmente é
eliminada para o meio externo do corpo.

URETER
Tubos musculares que ligam os rins à bexiga
possibilitando a passagem de urina para ser
armazenada. Sua principal função é realizar o
transporte da urina até a bexiga urinária.

BEXIGA
É um órgão muscular onde é armazenada a
urina após ser transportada pelos ureteres.
Funciona como um reservatório e pode sofrer
dilatação dependendo do volume de urina
armazenada.
CONCEITO
O aparelho urinário é formado por
Os ureteres, a bexiga e a uretra são
algumas estruturas as quais permitem a revestidos por um tecido de
formação, armazenamento e eliminação transição, seguido de uma camada
de urina. São elas: Dois rins, dois de tecido conjuntivo (lâmina própria).
ureteres, bexiga urinária e uretra. As camadas mais externas são
Contudo, a função urinária é formadas por tecido muscular e
desempenhada em sua maior parte tecido adiposo.
pelos rins.

Fonte das imagens e conteúdos MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017 Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos 10
SISTEMA URINÁRIO - ESTRUTURA RENAL
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MEDULA
HILO Região mais interna, localizada logo após o
CÁPSULA
É uma fenda que está localizada na córtex renal, onde encontra-se ductos Membrana que envolve todo o
região de entrada das artérias renais coletores de urina. É formada por pirâmides rim, servindo de proteção e
e saída da veia renal e dos ureteres. renais, que são intercaladas por colunas definindo os seus limites.
renais.

CÁLICE MAIOR
Espaço formado pela união de
dois cálices menores.

CÁLICE MENOR
Região próxima ao ápice da
pirâmide renal, para onde migram
os ductos coletores para a saída
da urina.

PÉLVIS RENAL
Espaço formado pela união dos
cálices maiores, que conduzirá a
urina produzida para o ureter.

PEDÍCULO
Região cuja função é delimitar
a veia renal, a artéria renal e os
ureteres.

CÓRTEX
Cada rim recebe suprimento de sangue vindo do Região mais externa e
coração através da aorta abdominal. Logo, o sangue periférica, localizada logo a
chega aos rins por duas importantes artérias, a após a capsula renal.
artéria renal esquerda e a artéria renal direita.

Fonte das imagens e conteúdos MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017 Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos 11
SISTEMA URINÁRIO - NEFRON
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CORPÚSCULO RENAL
Estrutura formada pela cápsula de Bowman, DUCTO COLETOR
que envolve uma rede de vasos capilares
Estrutura que encontra-se logo após o
chamada glomérulo.
tubo contorcido proximal no córtex
renal, entretanto ele se projeta em
TUBO CONTORCIDO PROXIMAL direção a medula renal, para que a urina
Estrutura que encontra-se próxima ao produzida seja lançada no cálice menor.
corpúsculo renal, se projeta para a região
medular e se conecta à alça de Henle.
ARTERÍOLA AFERENTE
Estrutura que leva o sangue para ser
ALÇA DE HENLE filtrado no glomérulo.
Estrutura em formato de ''U'', presente na
medula renal, com parte da alça se CAPILARES PERITUBULARES
projetando em direção ao córtex renal. Capilares que irrigam o tubo proximal
na região cortical do néfron.
Após a entrada de sangue nos rins pelas
artérias renais, esse suprimento chega ao
néfron pela artéria arqueada, que dá origem
a artéria interlobular, que por sua vez dá
seguimento a arteríola aferente, responsável
por levar o sangue até o corpúsculo renal.

TUBO CONTORCIDO DISTAL


Estrutura que encontra-se na região cortical,
mais distante do corpúsculo renal.

VASOS RETOS
Irrigam a alça de Henle, na região medular do
néfron.
Fonte das imagens e conteúdos MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017 Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos 12
SISTEMA URINÁRIO - NEFRON
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TIPOS DE NÉFRONS
Néfron cortical: Néfron que está localizado
na região cortical do rim. Tem como
característica tubos contorcidos proximais e
distais bastante irrigados por capilares
peritubulares. Entretanto possui uma alça de
Henle relativamente curta e pouco irrigada.

Néfron justamedular: Néfron que está


localizado na região medular do rim. Tem
como característica tubos contorcidos
proximais e distais pouco irrigados em
comparação com os do néfron cortical.
Entretanto, possui uma alça de Henle longa
e bastante irrigada por vasos retos.

SISTEMA URINÁRIO
PODÓCITOS: Células localizadas nas paredes externas dos capilares glomerulares. Possuem função
O sangue chega ao glomérulo com uma pressão de fornecer resistência aos capilares (esses correm o risco de rompimento a depender do fluxo de
relativamente alta, o que favorece a passagem sangue), também relacionados à capacidade de filtração dos capilares glomerulares.
do sangue filtrado para o lúmen da cápsula de
Bowman, estrutura que recobre o glomérulo. MÁCULA DENSA: Células sensoriais que estão localizadas no tubo contorcido distal, próximo às
Com a passagem do ultrafiltrado para o lúmen arteríolas,secretam substâncias que alteram o diâmetro da arteríola aferente. Logo, são capazes de
da cápsula, esse composto segue então para o controlar o fluxo de sangue no glomérulo.
tubo contorcido proximal.
PEDICÉLIO: Tornam os capilares glomerulares mais permeáveis. Os espaços
Ao chegar no corpúsculo renal, a arteríola aferente forma um entre pedicélio é chamado fenda de filtração. A fenda de filtração e os
conjunto de capilares glomerulares, que pode ser definido poros do endotélio vascular é o que permite que haja a filtração do sangue
como o glomérulo. e produção do ultrafiltrado.

Fonte das imagens e conteúdos MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017 Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos 13
SISTEMA URINÁRIO - REABSORÇÃO
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REABSORÇÃO DE FILTRADO
TUBO CONTORCIDO DISTAL

TUBO CONTORCIDO PROXIMAL


Cerca de 10% do volume do filtrado é
reabsorvido nessa parte.As células
Essa é a primeira parte do néfron por ainda são rígidas e muito impermeáveis
onde o filtrado passará depois da à água, mas reabsorvem
barreira de filtração. aproximadamente 3% do NaCl presente
no filtrado.
Cerca de 67% do volume do filtrado é
reabsorvido nessa região. Além de: O túbulo contorcido distal é um local
importante para a secreção de íons e
70% dos íons Ca+2; outros materiais e para a reabsorção de
60% a 85% dos íons HCO3-; íons sódio
67% de água, NaCl e íons K+;
100% da glicose e aminoácidos.

A reabsorção dessas substâncias


acontece primeiramente no lúmen do
tubo contorcido proximal, através de
microvilosidades presentes na
membrana apical das células.

O conteúdo que foi reabsorvido na


membrana apical das células é então
excretado pela membrana basolateral
para o interstício, onde será absorvido
pelos capilares peritubulares, voltando
então para o ciclo.

Fonte das imagens e conteúdos MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017 Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos 14
SISTEMA URINÁRIO - REABSORÇÃO
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ALÇA DE HENLE
Ramo fino (descendente): As células, com pouco citoplasma, mas com grande quantidade de
aquaporinas, formam uma fina camada permeável onde será reabsorvida 15% da água presente no
filtrado para os capilares vasos retos. Íons são pouco absorvidos nesse seguimento.

Ramo espesso (ascendente): As células são maiores e com maior quantidade de citoplasma e
mitocôndrias. As proteínas bombeadoras de Na+ e K+ estão presentes, permitindo grande reabsorção
de sódio para os capilares vasos retos. 25% dos íons Na+, Cl-, Ca2+, K+ e HCO3- são reabsorvidos
nesse segmento. A membrana dessas células possuem junções fechadas, tornando-as impermeáveis
à água.

DUCTO COLETOR
Ocorre reabsorção controlada de
água e podem ser secretados e
absorvidos íons K+, H+ e HCO3-. É
importante lembrar que o ducto
coletor começa na região cortical do
rim, mas se projeta em direção à
medula renal.

Fonte das imagens e conteúdos MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017 Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos 15
SISTEMA URINÁRIO - CONTROLE HORMONAL
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ALDOSTERONA HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO


Também é conhecido como vasopressina
É um hormônio produzido no córtex da ou ADH.
glândula adrenal. É transportado
livremente pelo plasma sanguíneo e É um hormônio de origem proteica,
quando chega ás células do tubo produzido pelo hipotálamo e secretado
contorcido distal,tem a importante função pela neuro-hipófise. Ele atua no final do
de aumentar a reabsorção de sódio tubo distal e no ducto coletor,
através do aumento da expressão de aumentando a permeabilidade e

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proteínas bombeadoras. promovendo intensa reabsorção de água
quando está presente. Portanto, a
Glândula adrenal é a responsável por reabsorção nessas regiões é variável e
produzir e secretar hormônios dependente da atuação desse hormônio.
corticoesteróides (aldosterona);
Na presença de ADH: Grande reabsorção
Por ser um hormônio de origem lipídica, a de água e produção de urina bastante
aldosterona atravessa facilmente as concentrada.
bicamadas lipídicas das células do tubo
contorcido distal e se liga a um receptor Sem a presença de ADH: Reabsorção
citoplasmático. apenas de íons e produção de grande
volume de urina pouco concentrada.
A aldosterona age no centro neural da
sede, localizado no hipotálamo, essa ação
HORMÔNIO NATRIURÉTICO
gera sensação de sede. É um hormônio produzido nos átrios cardíacos
em condições dependentes de aumento do
volume de sangue.

Possui efeito inverso à aldosterona, pois sua


ação no hipotálamo inibe a secreção de ADH,
resultando na secreção de água e Na+, e nos
rins aumenta a taxa de filtração glomerular e
diminui a produção de renina.

Fonte das imagens e conteúdos MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017 16
ESQUEMA CONTROLE HORMONAL
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Fonte das imagens e conteúdos MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017 17
SISTEMA URINÁRIO - DISTÚRBIOS
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INSUFICIÊNCIA RENAL
A insuficiência renal ocorre quando os rins se tornam incapazes de executar as funções excretórias necessárias para manter a homeostase.
Quando a filtração renal se torna mais lenta por qualquer razão, a produção de urina diminui. Com a persistência da diminuição, aparecem os
sintomas de insuficiência renal, já que água, íons e resíduos metabólicos ficam retidos.

AGUDA
A única cura real para a insuficiência
É a perda repentina da função renal. Pode ser caracterizada pelo baixo volume de sangue renal grave é o transplante renal!
no rim e pela ausência de urina. É ainda classificada em 3 tipos:

Pré-renal: Alteração que ocorre antes do processo de filtração nos rins. Ex: Baixo
volume de sangue, baixa pressão arterial, choque hemorrágico, traumático ou O uso de rins extraídos de parentes
próximos aumenta muito a taxa de
infeccioso;
sucesso
Renal: Lesão que atinge diretamente os rins. Ex: Substâncias químicas, medicamentos,

inflamações e necrose de células do rim;


Pós-renal: Ocorre por motivos de obstrução de alguma via urinária, como pelve renal, Os receptores de transplante precisam
ureter, bexiga ou uretra. Impedindo assim, a eliminação da urina. tomar medicamentos imunossupressores
pelo resto de suas vidas

É a perda lenta e gradual das funções de filtração de resíduos dos rins.


CRÔNICA Por isso, o que o rim não consegue filtrar, acumula-se por meses ou anos.

ESTÁGIOS DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

Fonte das imagens e conteúdos MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017
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SISTEMA URINÁRIO - DISTÚRBIOS
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HEMODIÁLISE
É um procedimento realizado no dialisador e
consiste na filtração do sangue do paciente a fim
CÁLCULO RENAL
de substituir a função renal. O sangue sai do corpo Também conhecido como nefrolitíase ou pedra nos rins, o
e entra máquina, passando por membranas cálculo renal trata-se de sólidos formados por minerais,
filtrantes, onde ficará retido o excesso de água, como sais de cálcio e sais ácidos que acumulam-se
toxinas e outras substâncias.
durante a concentração de urina, e ao se juntar, eles
formam ''pedras''.

HIDRONEFROSE
É um distúrbio causado pela obstrução dos
ureteres, canais que ligam os rins à bexiga
urinária. Essa obstrução pode favorecer um
inchaço dos rins pelo acúmulo de líquido ou urina.
Entre as causas estão: Cálculo renal, Aumento da
próstata, infecções.

A hemodiálise pode aliviar os sinais e sintomas de


insufi ciência renal, mas esse tratamento não é
uma cura.

INFECÇÃO URINÁRIA
A infecção do trato urinário (ITU) é causada
principalmente pela bactéria Escherichia coli, mas na
minoria dos casos também pode ser causada por
Staphylococcus saprophyticus, algumas espécies de
Proteus e de Klebsiella e Enterococcus faecalis. Pode
ser: uretrite 9uretra), cistite (bexiga), pielonefrite (rins).

Fonte das imagens e conteúdos MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017; Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
19
SISTEMA TEGUMENTAR
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TÓPICOS
VISÃO GERAL SISTEMA TEGUMENTAR
SISTEMA TEGUMENTAR - EPIDERME
SISTEMA TEGUMENTAR - DERME
SISTEMA TEGUMENTAR - REVISÃO
SISTEMA TEGUMENTAR - PROTEÍNAS DA DERME
SISTEMA TEGUMENTAR - ANEXOS DA PELE
SISTEMA TEGUMENTAR - HIPODERME
SISTEMA TEGUMENTAR - DISFUNÇÕES

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VISÃO GERAL SISTEMA TEGUMENTAR
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CONCEITO
FUNÇÕES
O Sistema Tegumentar é relacionado ao estudo do tegumento humano, ou seja, a pele e seus anexos.
Revestimento do corpo, delimitando o meio Esse sistema cobre a superfície do corpo, protegendo-o das influências ambientais danosas, além de ser
externo e interno. um importante fator para a observação médica em exames físicos por ser um órgão de fácil acesso.

Regulação Térmica, resfriando ou aquecendo


o corpo, por meio de mecanismo como
transpiração, arrepios, etc.

Função Imunológica, sendo a barreira que


impede a entrada de microrganismos em uma
pele íntegra, além de possuir células do
sistema imune.

Proteção contra radiação solar a partir da


produção dos melanócitos.

Síntese de Vitamina D pela exposição ao sol,


que auxilia no aumento da absorção de cálcio
pelos ossos.

Função sensorial como: tato, pressão, calor e


dor, através de terminações nervosas.

Hidroregulação evitando a desidratação de


água, sais minerais e líquidos orgânicos no
corpo.

Proteção Física e Mecânica contra atritos e


choques. Os anexos da pele são:

Pelos;
Unhas;
Glândulas Sebáceas;
Fonte das imagens e conteúdos MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017;
Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
Glândulas Sudoríparas; 21
SISTEMA TEGUMENTAR - EPIDERME
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CONCEITO
A epiderme é a camada mais superficial da pele, formada por tecido epitelial do tipo estratificado,
pavimentoso e queratinizado, que representa a camada contínua estendida por toda a superfície

CÉLULAS DA EPIDERME
do corpo humano. A epiderme é repleta de queratinócitos, as células epiteliais mais abundantes
do corpo. Essas células formam várias camadas, ou estratos.
Os queratinócitos são células produtoras de
queratina, que é uma proteína fibrosa,
CAMADAS DA EPIDERME PELE FINA
promovendo a característica de proteção da
DIVISÕES epiderme. Estão em abundância no tecido
PELE GROSSA
epitelial (80%) e é responsável pela renovação
(descamação) da pele.
Os melanócitos são células que produzem um
CAMADA CÓRNEA
pigmento denominado melanina, responsáveis
Camada superficial de células achatadas, mortas, sem
núcleo e sem organelas. Membrana celular bem espessa por proteger a pele contra radiações UV, além
e citoplasma cheio de queratina. São removidas no de promover a pigmentação.
processo de descamação natural da pele.
Células de Langerhans: São células que
CAMADA LÚCIDA auxiliam na defesa imunológica da epiderme,
por reconhecer microrganismos invasores e os
Delgada camada de células achatadas, eosinófilas, cujos núcleos e
organelas foram digeridos por enzimas lisossômicas e destroem pela fagocitose.
desapareceram. Apresentam filamentos de queratina dispostos de Células de Merkel:Estão localizadas na camada
modo compacto e orientados paralelamente à superfície da pele.
mais profunda da epiderme, fazendo contato
CAMADA GRANULOSA com um terminal de um neurônio sensitivo
Células poligonais com núcleo central, nitidamente achatadas, vindo da derme, o que permite a sensibilidade
que contém numerosos grânulos de querato-hialina (basófilos).
cutânea
CAMADA ESPINHOSA
Células poligonais, cubóides ou ligeiramente achatadas, com
núcleo central e com expansões citoplasmáticas que contém
tonofibrilas. Essas expansões unem-se através de desmossomas,
o que dá a célula um aspecto espinhoso;
CAMADA BASAL
Células prismáticas ou cubóides (queratinócitos), que repousam sobre
a membrana basal, que separa a epiderme da derme. São responsáveis
pela constante renovação do epitélio, com intensa atividade mitótica,
por isto, esta camada também é conhecida como camada germinativa;

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SISTEMA TEGUMENTAR - DERME
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As fibras acabam formando uma malha


RECEPTORES ESPECIALIZADOS
entrelaçada, o que promove ao tecido grande Corpúsculo de Meissner = sensação de tato;
resistência elástica, fazendo com que a derme
tenha a capacidade de retrair e se esticar. Essa
Corpúsculo de Ruffini = sensação de
estrutura pode ser divida em derme papilar e
reticular. distensão;

Corpúsculo de Pacini = sensação de


CAMADA PAPILAR vibração;
Camada mais superficial e estreita, constituída
por papilas de tecido conjuntivo frouxo rico em
Terminações nervosas livres = sensação
fibras elásticas e colágenas, atuando na fixação mecânica, térmica e de dor;
da derme com a epiderme.
Cada uma das papilas contém uma rede de
capilares formando o plexo subpapilar,
importante para o suprimento de oxigênio e
nutrientes para as células da epiderme.
Derme
CAMADA RETICULAR
É a camada que constitui a maior parte da derme,
A derme é a camada mais profunda da
formada por tecido conjuntivo denso não
pele, sendo também considerada a
modelado. É rica em fibras colágenas e elásticas
intermediária de sustentação da pele. É
mais espessas, promovendo características de
formada de tecido conjuntivo
resistência e elasticidade.
propriamente dito, pelo qual a epiderme
se fixa à derme, possuindo grande
Possui plexo vascular cutâneo, realizando a
quantidade de fibras elásticas e
nutrição das células da própria derme e regulação
colágenas. Possui: fibroblastos,
da temperatura corporal, ajustando a quantidade
macrófagos e adipócitos.
de sangue que vai para a pele.

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SISTEMA TEGUMENTAR - REVISÃO
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Fonte das imagens e conteúdos MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017;

Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.


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SISTEMA TEGUMENTAR - PROTEÍNAS DA DERME
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ELASTINA
A elastina é uma proteína presente na pele que faz parte do sistema elástico da derme. É produzida pelos
COLÁGENO
fibroblastos, e sua função é a elasticidade e a resistência ao desgaste cutâneo. O colágeno é uma glicoproteína formada pelos
aminoácidos glicina, prolina e hidroxiprolina,
O sistema elástico é formado por 3 tipos de fibras: formando três cadeias polipeptídicas. É a principal e
mais abundante proteína que compõe o tecido
Fibras de Oxitalano: presentes em disposição perpendicular na derme papilar, consideradas jovens; conjuntivo, fazendo parte de uma família com mais
de vinte tipos de colágenos. Seus principais são:
Fibras de Elaunina: se fixam a um plexo horizontal de fibras na derme reticular, denominadas maduras;
TIPO I: O mais abundante entre os tipos de
Fibras Elásticas mais maduras: são mais espessas e encontradas na derme reticular profunda; colágeno, é encontrado nos tendões, na
cartilagem fibrosa, no tecido conjuntivo frouxo
comum e no tecido conjuntivo denso. Forma
fibrilas longas espessas que organizadas
promovem grande resistência.

TIPO II: É produzido pelos condrócitos e


aparece na cartilagem hialina e na elástica.
Possui menor diâmetro que o primeiro.

TIPO III: Também em formato fibrilar, é o


segundo mais abundante sendo encontrado na
pele, útero, vasos arteriais e intestinos.

TIPO IV: É formado por moléculas que não se


associam em fibras, mas se prendem umas às
outras por meio de suas extremidades, formando
assim uma rede.

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SISTEMA TEGUMENTAR - ANEXOS DA PELE
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PÊLOS GLÂNDULAS SEBÁCEAS


Os pelos são estruturas presentes em praticamente em As glândulas sebáceas geralmente estão associadas aos folículos pilosos, e são
toda a superfície da pele, com exceção das palmas das responsáveis pela secreção do sebo, uma substância oleosa composta por triglicerídeos,
mãos, plantas dos pés, superfícies palmares e plantares colesterol, proteínas e sais.
dos dedos e lábios.
Essa estrutura recobre os pelos, com o intuito de evitar que esses se tornem frágeis e
Estão inseridos nos folículos pilosos, que são uma haste quebradiços, além de evitar a evaporação excessiva de água. Também auxilia a manter a
rodeada de revestimento epitelial, contínuo com a pele macia e flexível.
epiderme, a glândula sebácea e o músculo eretor do
pelo. GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
As glândulas sudoríparas são responsáveis pela
Os pelos auxiliam na regulação da temperatura corporal produção de suor, substância composta por sais
por meio do arrepio, além da percepção ao toque leve, já minerais, água, ácido úrico e cloreto de sódio.
que existem receptores de sensibilidade associadas aos Tem como função auxiliar na termorregulação,
folículos pilosos. Os anexos da pele são estruturas que além de eliminar toxinas.
auxiliam nas funções do sistema
tegumentar, como a proteção e
regulação da pele. Existem dois tipos de glândulas sudoríparas, são
COMPOSIÇÃO elas:

MERÓCRINA
Estão espalhadas em quase toda a superfície do
corpo e sua porção secretora se localiza na
derme. Seu ducto atravessa a camada dérmica e
se desemborca em um poro na superfície da
pele.

APÓCRINA
Seu ducto excretor está localizado na derme,
mas se desemborca em um folículo piloso. Por
isso, a composição do suor dessa glândula terá
mais lipídeos e proteínas.

Fonte das imagens e conteúdos : Martini, F. H Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
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SISTEMA TEGUMENTAR - HIPODERME
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Absorção
Reserva de Procesos
de impactos metabólicos
energia
TIPOS DE TECIDO ADIPOSO
Isolamento A hipoderme, ou panículo adiposo, é uma
FUNÇÕES térmico camada profunda, localizada abaixo da
derme e acima da aponeurose muscular, UNILOCULAR
A unidade anatomofuncional existente na interface constituída por um agrupamento de células
adiposas que armazenam gordura e estão Nesse tecido, as gotículas de gordura vão se
entre a derme e a hipoderme denomina-se junção
separadas por finos septos conjuntivos reunir formando uma única gotícula grande. Está
dermo- hipodérmica.
(tecido conjuntivo frouxo), onde se presente na camada subcutânea corporal, mais
encontram os vasos, os nervos e o volume comum em adultos, e sua distribuição depende
As células adiposas, os adipócitos, são originadas a
de urina pouco concentrada. do biótipo do indivíduo.
partir das células embrionárias mesenquimais que
Sua principal FUNÇÃO é de reserva energética,
produzirão as células lipoblastos. Os lipoblastos
isolamento térmico, sustentação dos órgãos
são fibroblastos diferenciados que têm a finalidade
internos e proteção contra pressões externas,
de acumular gordura no citoplasma e, quando
servindo como amortecedor contra os impactos.
maduros, enchem-se de gordura para constituir os
Sua coloração amarelada é decorrente do
adipócitos.
acúmulo dos carotenoides.

MULTILOCULAR
Apresentam diversas gotículas de gordura em seu
interior, sendo mais comuns em recém nascidos e
Local importante para
animais que realizam a hibernação. Isso ocorre
armazenamento de energia
por conta da sua função de manter o calor
corporal em razão do grande número de
mitocôndrias no interior do adipócito.
A cor amarronzada é devido a grande quantidade
de vascularização e proteína (citocromos).

Fonte das imagem e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
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SISTEMA TEGUMENTAR - DISFUNÇÕES
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MELANÓCITOS ENVELHECIMENTO

MELASMA INTRÍNSECO
É uma HIPERPIGMENTAÇÃO da pele, O envelhecimento intrínseco ocorre por fatores
decorrente da DEPOSIÇÃO aumentada genéticos e hereditários que o indivíduo não
de MELANINA, resulta na formação de consegue controlar. Trata-se da modificação
manchas escuras, com limites bem estrutural e funcional das células, em razão da
demarcados. passagem do tempo, também chamado de
envelhecimento cronológico.

Ocorre também a degeneração e a diminuição da


VITILIGO síntese das fibras colágenas, elásticas e reticulares,
promovendo assim espessamento das fibras
colágenas existentes, perda da elasticidade das fibras
As lesões formam-se devido à
elásticas remanescentes e diminuição das defesas
DIMINUIÇÃO ou ausência de
antioxidantes e imunológicas da pele.
MELANÓCITOS em certas áreas do
corpo, gerando manchas brancas nos
locais afetados.
EXTRÍNSECO
A pele é constantemente exposta a radiações
ALBINISMO ultravioleta, radiações ionizantes, ozônio e poluentes
ambientais que podem, deleteriamente, aumentar o
estresse oxidativo, levando a um processo
É um distúrbio genético que se degenerativo mais precoce. O envelhecimento
caracteriza pela AUSÊNCIA total ou extrínseco ocorre principalmente pela exposição
parcial da produção de MELANINA contínua e excessiva à radiação solar, sendo
desde o nascimento. denominado fotoenvelhecimento.

Fonte das imagem e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
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TÓPICOS
TIPOS DE RESPIRAÇÃO
DIVISÃO FUNCIONAL
FUNÇÕES
DIVISÃO ANATÔMICA
CAVIDADES NASAIS
FARINGE
BRÔNQUIOS
LARINGE
TRAQUEIA
BRÔNQUÍOLOS
PULMÕES
ALVÉOLOS
HILO PULMONAR
PLEURA
DIAFRAGMA

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SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA
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CONCEITO
FUNÇÕES DIVISÃO FUNCIONAL
O Sistema Respiratório compreende
um conjunto de órgãos que permite o
Realizar as trocas gasosas transporte do oxigênio (O2) para o ZONA DE CONDUÇÃO
Auxiliar no controle do pH sanguíneo sangue, a fim de ser distribuído para
Também chamada de vias aéreas, esses órgãos
as células. Além disso, ocorrerá o
Filtrar e aquecer o ar inspirado conduzem o ar do meio externo do corpo até a
processo de retirada do dióxido de
zona respiratória.
Responsável pela sensação do olfato carbono (CO2) do sangue para o meio
Fazem parte dessa zona:
exterior, por ser considerado dejeItos

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Responsável pela emissão de sons (voz) do metabolismo celular.

TIPOS DE RESPIRAÇÃO
VENTILAÇÃO PULMONAR
A respiração pode ser conceituada
é o processo mecânico que como a troca de gases entre a
move o ar para o interior dos atmosfera, o sangue e as células.
pulmões (inspiração) ou dos Esse mecanismo pode ser dividido
pulmões para o meio exterior em 3 processos.
(expiração).

RESPIRAÇÃO PULMONAR

é a troca de gases entre o ZONA RESPIRATÓRIA


pulmão e os capilares
sanguíneos, onde o sangue é a região onde ocorrem as trocas gasosas.
recebe oxigênio e libera dióxido Fazem parte dessa zona:
de carbono - sangue passa a
ficar oxigenado..

RESPIRAÇÃO TECIDUAL
consiste na troca de gases entre o sangue e
as células dos tecidos do corpo. O sangue
libera oxigênio para as células e recolhe o
dióxido de carbono derivado do
metabolismo celular. Fonte das imagem e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA
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CAVIDADES NASAIS
DIVISÃO ANATÔMICA
Aquece o ar
NARIZ Umidifica o ar
Filtra o ar

No NARIZ INTERNO, o AR PASSA pelas conchas


nasais, também conhecidas por CORNETOS,
uma estrutura bastante vascularizada que faz
com que o ar que passe seja aquecido. São
divididas em 3 tipos, sendo separadas por
depressões denominadas meatos nasais.

VIAS AÉREAS SUPERIORES

Órgãos que estão localizados


FARINGE
acima do tórax.
Conduz o ar até a laringe ou o alimento até o
esôfago. Além disso, amplifica os sons da fala.
VIAS AÉREAS INFERIORES

Órgãos que estão localizados


dentro do tórax.

Fonte das imagem e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA
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LARINGE BRÔNQUIOS
Os brônquios são órgãos do sistema respiratório
que se originam da traqueia e penetram os pulmões.
Passagem para o ar
Após entrarem nos pulmões, ramificam-se,
FUNÇÕES Produção do som
formando a chamada árvore brônquica.
Impede a entrada de alimentos
Respiração (epiglote)

É uma estrutura triangular constituída


principalmente de:

Cartilagem tireoide
Cartilagens, Músculos e
Epiglote
Ligamentos
Cartilagem cricoide

TRAQUEIA BRÔNQUÍOLOS
Os bronquíolos são estruturas tubulares minúsculas
Tubo cilíndrico formado por músculo liso, que se inicia
com menos de 1 mm de diâmetro, a partir dele
a partir da cartilagem cricoide da laringe, penetra no
surgem outras ramificações, os ductos alveolares,
tórax e termina se bifurcando em dois brônquios.
os quais terminam nos alvéolos pulmonares.
FUNÇÃO: Garantir a passagem de ar para que ele atinja os pulmões.
FUNÇÃO: Transportar o ar até os alvéolos pulmonares, onde ocorre
a hematose, ou seja, o processo de trocas gasosas.

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SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA
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ALVÉOLOS PULMÕES
São bolsas de ar, formado por finos Responsável por realizar a troca gasosa a
epitélios que fazem contato com capilares partir de seus componentes internos, na
sanguíneos, permitindo as trocas gasosas. qual o ar inspirado permite que o sangue
receba O2 e elimine CO2.
Responsáveis pelas trocas
FUNÇÃO: O tecido pulmonar funcional é basicamente
gasosas entre o meio ambiente e
o organismo (hematose). composto por duas células diferentes:

Pneumócito Estruturação e troca gasosa,


Após a formação dos bronquíolos
TIPO I compondo mais de 90% da área
terminais, essas estruturas fazem conexão
alveolar.
com os ductos alveolares, que se ligam as
estruturas do saco alveolar contendo Pneumócito
alvéolos. O SURFACTANTE pulmonar é uma secreção TIPO Ii Função de produzir surfactante.
lipídica que forma um revestimento superficial
sobre uma camada fina de água, no qual REDUZ de
forma significativa a TENSÃO SUPERFICIAL dentro
do alvéolo pulmonar, prevenindo o colapso durante
a expiração.

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SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA
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É um músculo estriado esquelético que


HILO PULMONAR DIAFRAGMA separa a cavidade abdominal da torácica e
é o principal responsável pela respiração.
ORIFÍCIO localizado na porção mediastinal dos pulmões, por
onde vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e brônquios entram
e saem dos pulmões. Inspiração

Contração do diafragma, se movimentando


Repouso
para baixo, tracionando os pulmões junto
PLEURA com as pleuras e aumentando o volume dos
pulmões. Assim, a pressão alveolar se torna
É uma dupla membrana cerosa que envolve os pulmões, menor do que a pressão atmosférica,
protegendo-os e sendo um importante mecanismo para a fazendo com que o ar seja sugado para o
mecânica pulmonar. Pode ser dividida em: interior do corpo.

Pleura Membrana mais externa, que


Parietal fica aderida a cavidade torácica
e ao diafragma.
Inspiração
Pleura Membrana mais interna e
Visceral
aderida à parede dos pulmões.

Expiração

Relaxamento do diafragma, retração elástica


Entre as duas pleuras, existe a CAVIDADE dos pulmões e da caixa torácica,
PLEURAL. Esse espaço contém um líquido comprimindo o volume pulmonar. Assim, a
denominado LÍQUIDO PLEURAL, que auxilia na pressão alveolar aumenta em relação a
diminuição do atrito entre as duas membranas, pressão atmosférica, onde o ar é empurrado
devido a constante movimentação dos pulmões. para fora do corpo.

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SISTEMA REPRODUTOR - ANATOMIA
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FUNÇÕES CONCEITO
PELVE
O Sistema Reprodutor compreende ao É a porção mais inferior do tronco, formada pela
conjunto de órgãos responsáveis pela junção de 3 ossos do quadril e uma vértebra atípica
reprodução humana, a partir das (sacro) que resultam em um tipo de "anel". Esses
FEMININO relações sexuais. Se diferem de acordo
ossos se articulam anteriormente à sínfise púbica, e
com o sexo do indivíduo e possuem
Produção de óvulos a partir dos ovários grande influência do Sistema posteriormente ao sacro pelas articulações
Produção de estrógeno e progesterona Endócrino, pois os processos hormonais sacroilíacas.
Nutrição e acomodação do feto são fundamentais para o
Regulação do ciclo menstrual desenvolvimento dos órgãos sexuais.
Permite a implantação do embrião

MASCULINO
Produção e transporte de espermatozoides
Produção de testosterona
Produção do líquido seminal (esperma)
Introdução dos gametas na genital feminina

É o local em que se ABRIGA A BEXIGA, porção


final dos ureteres, órgãos genitais, reto, vasos e
nervos. Atua como suporte e proteção aos
órgãos intrapélvicos.

AMPLIAM os MOVIMENTOS do QUADRIL e da


COLUNA VERTEBRAL, auxiliando no
alinhamento postural. Além disso, suas
contrações isométricas possuem controle
esfincteriano anal, uretral e vaginal.

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SISTEMA REPRODUTOR
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TÓPICOS
OVULOGÊNESE
ESPERMATOGÊNESE
ANATOMIA FEMININA
ANATOMIA MASCULINO
CICLO MENSTRUAL
CICLO DA TESTOTERONA

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SISTEMA REPRODUTOR - GAMETOGÊNESE
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A gametogênese compreende a
formação dos gametas masculinos FUNÇÃO: Gametas ORIGEM: Ovários
FUNÇÃO: Gametas ORIGEM: Testículos - Túbulos
(espermatogênese espermatozoides) e
Masculino seminíferos Feminino
femininos (ovulogênese - óvulos), a
partir de células germinativas que Células germinativas
sofrem processos de divisão.
Células germinativas
As células germinativas iniciam o processo
de proliferação mitótica - divisões
As células germinativas entram em processo
equacionais, até formar a ovogônia.
de mitose até formarem a espermatogônia no
início da puberdade. FORMAÇÃO DO OVÓCITO MADURO
FORMAÇÃO DO ESPARTOZOIDE A OVOGÔNIA entra em processo de INTÉRFASE,
aumentando o seu tamanho e dividindo o material genético
A meiose I é um evento reducional, diminuindo
em duas porções, porém sem alterar o número de
o número de cromossomos ao meio.
cromossomos.
Dessa forma, o ESPERMATÓCITO I (2n), irá gerar
Essa célula agora é denominada OVÓCITO I, sendo que
duas células haploides (n), denominada
todo esse processo ocorre ainda em FASE FETAL.
ESPERMATÓCITO II.
No momento da PUBERDADE, ocorre a
Após esse processo, o ovulação e a menstruação, dando
espermatócito II irá realizar continuidade ao processo de meiose I.
a meiose II (semelhante a
Como a mulher só libera um
mitose equacional).
gameta por vez, o OVÓCITO II é
Dessa forma, a célula irá dar uma célula grande, com vasto
origem a duas haplóides conteúdo citoplasmático.
(ESPERMÁTIDE).
O ovócito II irá se desprender do
A espermátide irá ser ovário, migrando para as TUBAS
lançada no túbulo UTERINAS.
seminífero, dando origem ao
ESPERMATOZOIDE. Esse se
desloca para o epidídimo, Caso o ovócito II seja fecundado
pelo espermatozoide, continua seu
onde terminará sua desenvolvimento se dividindo por
maturação. meiose II em 1 óvulo e 1 glóbulo
polar.
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SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
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É um conjunto de músculos, ligamentos e fáscia endopélvica que


O diafragma pélvico é composto por um
ASSOALHO PÉLVICO fazem a sustentação dos órgãos pélvicos, situado na pelve menor,
par de músculos e suas fáscias: o músculo
separando a cavidade pélvica do períneo.
levantador do ânus e o músculo
isquiococcígeo.
Bexiga O assoalho pélvico é formado pelo diafragma
Órgãos pélvicos de Órgãos genitais pélvico, que possui um formato de funil.
sustentação: Terminais dos ureteres
Reto

É a parte da pelve que contém a genitália externa e o


PERÍNEO ânus, sendo inferior ao diafragma pélvico.

Região entre as coxas,


estendendo-se desde a
ANATOMIA DE
sínfise púbica anteriormente,
SUPERFÍCIE
até os sulcos interglúteos
posteriormente.

Uma linha imaginária conectando as


tuberosidades isquiáticas divide o períneo em
um trígono urogenital (TUG) anteriormente, e
um trígono anal posteriormente.

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SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
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MONTE DO PUBIS VESTÍBULOS

É uma eminência arredondada, formada por Espaço circundado pelos lábios menores,
O aparelho genital feminino é onde se encontra a abertura da vagina,
tecido adiposo, coberta por pelos e situada formado por órgãos internos e
sobre a sínfise púbica e ao osso púbis externo da uretra e abertura das glândulas
externos, que juntos compõem o
adjacente. vestibulares.
sistema reprodutor feminino.

LÁBIOS MAIORES BULBO VESTIBULAR

São pregas cutâneas que se estendem do Se encontram em cada lado da abertura da


monte do púbis ao ânus, preenchido por vagina, sendo massas longas, eréteis, e com
tecido subcutâneo de músculo liso e uma cerca de 3 cm de comprimento.
extremidade do ligamento redondo do São homólogos ao bulbo do pênis.
útero.

LÁBIOS MENORES
GLÂNDULAS VESTIBULARES MAIORES
São pregas cutâneas desprovidas de tecido
adiposo e situadas na rima do pudendo, que São duas massas ovais situadas em cada
circundam o vestíbulo da vagina. lado do vestíbulo da vagina. Quando se
abrem, secretam muco claro e lubrificante
durante a relação sexual.
CLITÓRIS

É uma estrutura erétil envolta pelas


extremidades dos lábios menores, contendo GLÂNDULAS VESTIBULARES MENORES
com uma raiz, corpo e glande. VAGINA
São pequenas glândulas que se abrem entre
Seu corpo é composto por dois corpos É um tubo fibromuscular, que se estende da o óstio da uretra e da vagina. Também
cavernosos, compostos de tecido erétil e abertura da vagina (externo) até o útero secretam muco para o vestíbulo, com o
coberto pelo prepúcio. Serve como órgão de (interno). Orgão da cópula que recebe o intuito de lubrificar os lábios do pudendo.
excitação sexual, já que o seu epitélio tem alta sêmen, servindo também como canal para
sensibilidade ao toque. saída do sangue durante a menstruação e
outras secreções, além da passagem do
bebê durante o parto.
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SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
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ÚTERO ÓVARIO

É um órgão musculoso, oco, com paredes espessas


ÓRGÃOS INTERNOS Gônadas femininas bilaterais, produtoras de
gametas femininos (óvulos), liberando-os para a
que aloja o embrião, onde se desenvolverá até o fertilização. Além disso, produzem e secretam os
O aparelho genital feminino é
nascimento. hormônios - principalmente estrógeno e
formado por órgãos internos e
É formado por 4 partes: externos, que juntos compõem o progesterona., que controlam o desenvolvimento
sistema reprodutor feminino. sexual secundário, menstruação e fertilidade,
Maior porção, se atuando sobre o útero, e agindo como glândulas
Corpo comunicando com as tubas endócrinas.
uterinas. VAGINA
É um órgão que estende-se do útero ao pudendo
(vulva). Sua extremidade superior está ligada ao colo
Estrutura em forma de do útero, possuindo estruturas que formam o fórnix
Fundo cúpula, localizada vaginal (anterior, posterior e lateral). O orifício vaginal
superiormente ao corpo. se abre para o vestíbulo vaginal logo atrás do orifício
uretral.
Porção estreita que faz a TUBAS UTERINAS
Istmo do Útero transição do corpo com o
Órgãos musculares que se estendem dos cornos
colo do útero.
uterinos até os ovários. São a passagem dos
espermatozoides para os ovários para a fecundação,
Se localiza abaixo do istmo, realizando a transição entre a e tem como função o transporte dos óvulos.
Colo do útero vagina e o útero. A porção da endocérvice se encontra mais Divididas em 4 porções:
internamente, enquanto a ectocérvice mais externamente. É dividida em 4 porções:

Istmo É a parte mais estreita, em


contato com o corpo uterino.

Ampola Parte mais longa, sendo o local


mais comum de fertilização.

Infundíbulo Porção distal da tuba uterina.

Fimbrias São projeções do infundíbulo, que se estendem


sobre a superfície medial dos ovários.

Fonte das imagem e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
Silverthorn, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed, 2017.
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SISTEMA REPRODUTOR - CICLO MENSTRUAL
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O processo se inicia no hipotálamo, que libera de forma


pulsátil o hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH),
com o intuito de estimular a hipófise a produzir as FASE PROLIFERATIVA
gonadotrofinas (bloqueados até a puberdade).
Ciclo Endometrial
Na hipófise, a adenohipófise secreta o hormônio O hormônio principal é o
1° fase: ESTROGÊNIO, tendo como função a
folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante
(LH) que irão pela corrente sanguínea para os proliferação do endométrio.
ovários. FASE SECRETORA OU LÚTEA
Ocorre durante o período fértil, e tem
como principal hormônio a Se a mulher não engravidar, o corpo lúteo vai se
FASE FOLICULAR 2° fase:
PROGESTERONA, no qual organiza o degenerar, ou seja, os hormônios secretados não
endométrio por meio de nutrientes, serão mais liberados (estrogênio, progesterona e
como forma de preparar o útero para inibina A).
Os folículos primordias se desenvolvem em folículos receber o feto.
primários após a puberdade. Esse processo ocorre de Gera a formação do corpo
forma independente da ação das gonadotrofinas. albicans pela degeneração do
Estrogênio corpo lúteo, causando a
Com o decaimento dos hormônios, a hipófise libera o Progesterona menstruação, ou seja, o início de
FSH, que tem como objetivo estimular o Inibina A um novo ciclo com o estimulo
desenvolvimento folicular (1° fase do ciclo). da hipófise para a liberação das
gonadotrofinas.
O aumento da produção de estrogênio inibe o FSH,
que leva a atresia dos demais folículos, exceto pelo
folículo dominante.

O folículo dominante cresce mais agora denominado


folículo pré-ovulatório. Logo após, se dá o início da
fase LH dependente. O ciclo menstrual compreende interações
hormonais, que dura aproximadamente
28 dias. Nesse processo, ocorre a perda da
camada interna do útero, ou seja, a
descamação do endométrio, ocasionando
a menstruação.

Fonte das imagem e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual,
7ª edição, 2014. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos 41
ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
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ÓRGÃOS EXTERNOS CIRURGIA DE POSTECTOMIA


O aparelho genital masculino é ou
PÊNIS formado por órgãos internos e CIRCUNCISÃO
É o órgão sexual masculino, em que possui externos, que juntos compõem
formato cilíndrico, com tamanho variável. o sistema reprodutor
masculino. Postectomia é o procedimento de remoção
Através do pênis é que o esperma e a urina
cirúrgica do prepúcio, pele que recobre a cabeça
são eliminados pelo canal da uretra. do pênis.

CORPO DO PÊNIS É indicada para homens em geral que tenham


FIMOSE PATOLÓGICA, causada pelo
Maior porção do pênis, correspondente ao crescimento excessivo da pele.
prolongamento do órgão.

PREPÚCIO Sua realização AUXILIA na DIMINUIÇÃO da


chance de CONTÁGIO contra DOENÇAS
É a pele retrátil que encobre a glande. Sua
sexualmente transmissíveis e infecções, além de
função é produzir a lubrificação natural do
melhorar a higiene local.
pênis e proteger a glande, que é
extremamente sensível.

SACO ESCROTAL

É uma bolsa feita de músculo e pele onde


estão contidos os testículos, epidídimo e a
primeira parte dos ductos deferentes,
órgãos indispensáveis na fertilidade.

GLANDE

É um alargamento que constitui a porção


final do pênis, revestida por uma mucosa
lisa, além de possuir na sua extremidade a
abertura do meato urinário (uretra).

Fonte das imagem e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual,
7ª edição, 2014. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos 42
ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
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PÊNIS ÓRGÃOS INTERNOS GLÂNDULAS SEMINAIS

Órgão responsável pela cópula, sendo São estruturas alongadas, responsáveis por
atravessado pela uretra, além de fornecer secretar um líquido alcalino espesso, e um
uma via de saída comum para a urina e o agente coagulante que se mistura aos
sêmen. espermatozoides (líquido seminal) no seu
O aparelho genital masculino é
trajeto para o ducto ejaculatório e a uretra.
formado por órgãos internos e
TESTÍCULOS O líquido seminal também ajuda a neutralizar
externos, que juntos compõem
a acidez da vagina durante a relação sexual.
São duas gônadas sexuais masculinas, que o sistema reprodutor
estão situadas na bolsa escrotal. Em sua masculino.
PRÓSTATA
estrutura, encontra-se os tubos seminíferos.
É no testículo que ocorre a produção dos É a maior glândula acessória do sistema
espermatozoides (espermatogênese). genital masculino. Esta divide-se em lobos
Além disso, é responsável pela produção de direito e esquerdo, separados anteriormente
hormônios, principalmente a testosterona. pelo istmo. Produz o líquido prostático, uma
secreção que integra 20% do volume do
EPIDIDIMO sêmen secretado na uretra durante a
ejaculação.
São canais alongados, localizados na
superfície posterior de cada testículo. URETRA
É constituído por uma série de ductos, e sua
Tem como função a condução da urina do
principal função é o armazenamento e
óstio interno da uretra na bexiga até o óstio
maturação dos espermatozoides.
externo da uretra, além de ser uma via de
DUCTO DEFERENTE saída do sêmen durante a ejaculação.

É a continuação do sistema de ductos do


epidídimo. Tem como função levar os intramural
espermatozoides do epidídimo para próstata, Pode ser Prostática
onde se mistura com o sêmen originário das dividida em: Membranâcea
vesículas seminais, movendo-se pela Esponjosa
próstata até a uretra durante a ejaculação.

Ducto da glândula seminal + Ducto deferente


=
Ducto ejaculatório Fonte das imagem e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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CICLO DA TESTOSTERONA
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A partir da ADOLESCÊNCIA, os testículos começam a produzir testosterona


e espermatozoides diariamente. A TESTOTERONA é o principal hormônio
masculino, o que faz com que os órgãos reprodutivos se desenvolvam,
além de promover o comportamento sexual e as ereções.

SÍNTESE
O hipotálamo inicia o ciclo da síntese da testosterona.

A partir de uma baixa concentração da testosterona no


FUNÇÕES
organismo, o hipotálamo começa a secretar o
hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH).
Após a produção da testosterona e
Aumento da genitália
elevação da sua quantidade, o
Esse irá atuar na adenohipófise, estimulando a
hipotálamo reconhece esse
liberação do hormônio folículo estimulante (FSH) e Cordas vocais aumentam de espessura
processo e inibe a liberação de
hormônio luteinizante (LH).
GnRH.
Aparecimento de pelos no rosto e corpo
Atuam nas Células
FSH E LH
de Leydig Ombros mais largos

Estimulação do metabolismo ósseo e


As gonadogtrofinas estimulam a síntese e secreção de proteínas
de testosterona, a partir da molécula de colesterol.
Aumento de libido, agressividade e
atitude ativa
Atuam nas Células FSH
de Sertoli

O FSH estimula o início do processo de


espermatogênese. Fonte das imagem e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
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Silverthorn, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed, 2017.
SISTEMA NERVOSO
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TÓPICOS
ANATOMIA GERAL
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
NEURÔNIOS
IMPULSOS NERVOSOS
SINAPSES
NEUROTRANSMISSORES
CÉLULAS DA GLIA

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SISTEMA NERVOSO - ANATOMIA
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CONCEITO DIVISÃO GERAL


O Sistema Nervoso é uma rede de
comunicações únicas do organismo que SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP)
tem a capacidade de controlar os
outros sistemas do corpo. É formado por Localizado centralmente ao corpo, é responsável
Localizado na periferia do corpo, realiza a
um conjunto de órgãos que são capazes pela integração de informações sensitivas,
condução de impulsos nervosos do SNC aos
de perceber milhares de estímulos, formação de pensamentos e emoções, além de
órgãos periféricos, por meio de nervos cranianos
transmiti-los a diferentes partes do armazenamento de memória (tarefas mais
(emergem do encéfalo) e nervos espinhais
corpo e efetuar respostas. complexas).
(emergem da medula espinhal).
Encéfalo É composto por neurônios sensoriais (aferentes)
É composto por:
Medula Espinhal e neurônios eferentes.

DIVISÃO SN Autônomo
Cérebro MOTORA - SN Somático
EFERENTES
FUNÇÕES Cerebelo
Tronco Encefálico
ENCÉFALO

DIVISÃO Receptores
Sensitiva: Responsável por receber estímulos vindos
SENSITIVA - Especiais
AFERENTES Receptores
do meio externo e interno do corpo.
Somático
Integradora: Armazena parte das informações sensitivas Receptores
e toma decisões sobre comportamentos SNC Vicerais
apropriados dependendo do tipo de Informações Eferentes = SNP
estímulo. carrega comandos motores do SNC
para os tecidos e sistemas
Motora: Envia uma resposta aos estímulos de periféricos.
contração muscular ou secreção glandular.
Informações Aferentes = SNP leva
ao SNC a informação recebida por
receptores nos tecidos e órgãos
periféricos

SNP
Fonte das imagem : Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem
visual, 7ª edição, 2014.
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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO - CLASSIFICAÇÃO
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SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO


CORRER
Sistema nervoso Ativado em situações de tensão e estresse, esse
É composto por NEURÔNIOS SENTITIVOS E sistema tem origem entre os segmentos
MOTORES que mandam informações para os medulares T1-L2 (toracolombar), sendo a conexão
músculos esqueléticos, controlando as reações entre os dois neurônios (sinapse) longe da víscera.
voluntárias por meio da contração muscular Os axônios dos neurônios pré-ganglionares são
(que pode ser controlado). curtas (paravertebral) e pós-ganglionares longas.

CONVERSAR

BATIMENTO
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
CARDÍACO

É composto por NEURÔNIOS SENSORIAIS E


MOTORES que mandam informação para os
músculos lisos, cardíacos e glândulas, sendo
responsável por controlar as reações involuntárias
(que não podem ser controlados).
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO
Ativado em situações de relaxamento e calmaria,
CONTROLE esse sistema tem origem no tronco encefálico ou
DIGESTÃO
região sacral S2-S4 (craniossacral), sendo a
conexão entre os dois neurônios perto ou dentro
Sistema nervoso Simpático da víscera. Os axônios dos neurônios pré-
Dividido em:
Sistema Nervoso Parassimpático ganglionares são longos e pós-ganglionares
curtos.

Fonte das imagens e conteúdos MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.


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SISTEMA NERVOSO - NEURÔNIOS
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ESTRUTURAS DO NEURÔNIO
TERMINAL DO AXÔNIO
CORPO CELULAR

É a porção final do neurônio, tendo como


Abriga o núcleo e as organelas citoplasmáticas dessa
função se ligar aos dendritos de outra célula
célula, sendo a região onde se inicia o estímulo elétrico
nervosa. Nessa estrutura há o botão
que percorre o neurônio. Possui ramificações em sua
sináptico, que produz vesículas sinápticas
extremidade denominadas dendritos, que tem como
Os neurônios, também chamados de contendo neurotransmissores.
função realizar a ligação de um neurônio com outros e
células nervosas, são as unidades
receber estímulos funcionais do Sistema Nervoso,
DENDRITOS
responsáveis pela recepção,
transmissão, comando e
AXÔNIO Altamente ramificados, cada ramo origina
processamento de estímulos.
É o prolongamento eferente do neurônio, que tem processos finos com 0,5 a 1 µm de
como função conduzir o impulso elétrico do corpo comprimento. Os neurônios do SNC recebem
celular para o terminal sináptico. Nele há a presença da a maior parte de sua informação nos
bainha de mielina que recobre essa estrutura e atua dendritos.
como um isolante elétrico, evitando a perda do impulso
e aumentando a velocidade de condução desse SINAPSE
estímulo. A bainha de mielina é produzida pelas células
de Schwann, e entre elas há os nódulos de Ranvier,
Àrea especializada em que o neurônio se
pulando diretamente de um nódulo para o outro comunica com outra célula, o qual envolve
(condução saltatória), fazendo que com isso acelere a uma célula pré-sináptica e uma célula pós-
velocidade de condução. sináptica.

Fonte das imagem e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
Silverthorn, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed, 2017.
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SISTEMA NERVOSO - NEURÔNIOS
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NEURÔNIOS MOTORES
PSEUDO-UNIPOLAR
São multipolares e levam informações do sistema
Possui corpo celular no centro e um único nervoso central para os músculos e gânglios do
prolongamento que se ramifica em dois, com corpo presentes na extremidade, dessa forma se
corpo celular ramificado para o lado de fora, no classificam como eferentes.
qual o axônio e o dendrito permanece
contínuo. São neurônios sensitivos e estão NEURÔNIOS SENSITIVOS
relacionados com a sensibilidade da pele. Existem três classes anatômicas
principais de neurônios. São pseudo-unipolares, e recebem estímulo do
organismo ou do ambiente, transmitindo-os para o
sistema nervoso central, dessa forma são
classificados como aferentes.
BIPOLAR
NEURÔNIOS INTERNEURÔNIO
Possui corpo celular
localizado no centro e duas Encontrados no sistema nervoso central e tem
ramificações que são como função transmitir o sinal desde os neurônios
correspondentes aos sensitivos ao SNC. Também ligam os neurônios
dendritos e ao axônio. motores entre si.

MULTIPOLAR

Pode possuir diversos dendritos a partir


do corpo celular, podendo fazer
comunicação de vários neurônios, e
apenas 1 axônio.
São predominantemente neurônios
motores.

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SISTEMA NERVOSO - IMPULSO NERVOSO
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DESPOLARIZAÇÃO
POTENCIAL DE AÇÃO
O impulso nervoso (ou potencial de ação) é
uma rápida alteração do potencial elétrico das Quando uma célula nervosa
membranas dos neurônios. Dessa forma, por recebe um estímulo, os canais
breves instantes a carga elétrica do interior da de sódio (Na+) se abrem,
célula nervosa torna-se mais positiva que o permitindo a entrada desse
exterior. elemento na célula por difusão.
Dessa forma, o meio intracelular
se torna menos negativo devido
a positividade do Na+.

POTENCIAL DE REPOUSO
Quando o neurônio está em repouso, o seu REPOLARIZAÇÃO
interior é carregado negativamente em
comparação ao meio extracelular, o qual se Em resposta à despolarização,
encontra positivo. Além disso, há 2 íons que os canais de sódio se fecham,
participam desse processo, ambos dando lugar para a abertura
Os potenciais de ação são, muitas
positivos, sendo o potássio (K+) - o vezes, chamados de fenômenos tudo dos canais de potássio (K+),
elemento em maior quantidade no interior, ou nada, pois ou ocorrem como permitindo a passagem desse
e o sódio (Na+) no meio exterior. despolarização máxima (se o estímulo elemento por difusão de dentro
atinge o limiar) ou não ocorrem (se o para fora da célula. Com isso,
estímulo está abaixo do limiar). devido o potássio ter carga
positiva, sua saída faz com que
o potencial de membrana torne
o meio intracelular menos
positivo, até chegar à
negatividade de novo
(repolarização).

Fonte das imagem e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma


abordagem visual, 7ª edição, 2014.
Silverthorn, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed, 2017.
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SISTEMA NERVOSO - SINAPSES
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SINAPSE QUÍMICA TIPOS SINAPSE ELÉTRICA


Os neurônios se aproximam um do outro. Sendo Os neurônios se apresentam extremamente
assim, sua ligação ocorre através de próximos, conectados por proteínas de
Existem dois tipos de sinapses
NEUROTRANSMISSORES - substâncias químicas membrana denominadas CONEXINAS.
nervosas, que possibilitam a
que passam a informação de um neurônio para
transmissão sináptica:
o outro de forma unidirecional.
Essas proteínas se unem e formam junções
Os neurotransmissores são produzidos pelos CONCEITO
comunicantes (GAP), permitindo a passagens de
neurônios e armazenados dentro de vesículas A sinapse é a região de íons diretamente de um neurônio para outro, de
sinápticas que estão posicionadas no botão comunicação entre dois forma bidirecional.
terminal. neurônios, ou entre neurônio
e órgão efetor, com o intuito A informação passada é a própria carga elétrica
Quando o potencial de ação chega no botão de permitir a troca de do potencial de ação que será passada através da
terminal, os canais de cálcio se abrem, fazendo informações. passagem de íons entre as células como forma de
com que esse elemento entre por difusão no compensar a alteração do potencial de
meio intracelular pré-sináptico. Ocorre assim, a membrana.
liberação dessas substâncias químicas na fenda Neurônio Pré-Sináptico: o que vai passar informação
sináptica, onde irão se ligar a receptores
específicos na membrana dos neurônios pós- Neurônio Pós-Sináptico: o que vai receber informação
sinápticos.
Fenda Sináptica: espaço estreito entre duas células

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SISTEMA NERVOSO - NEUROTRANSMISSORES
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Classificação CONCEITO
PRINCIPAIS
Os neurotransmissores são mensageiros
químicos, que transportam, excitam,
inibem ou equilibram os sinais entre ADRENALINA LUTA OU FUGA
EXCITATÓRIOS neurônios por meio de sinapses. Liberado pelas glândulas supra-renais, ou epinefrina, é
Geralmente são produzidas pelo próprio um hormônio produzido em situações de alto estresse ou
Quando os neurotransmissores se ligam aos neurônio e se armazenam em vesículas emocionantes. Estimula o aumento da frequência
receptores das células pós-sinápticas, há a excitação cardíaca, contraia os vasos sanguíneos e dilata as vias
nas células nervosas pré-sinápticas, com
da membrana e a despolarização dessa célula-alvo. aéreas.
o intuito de serem liberadas na fenda e
Desta maneira, gera um potencial de ação - excitação,
ou seja, aumentam a probabilidade do neurônio transmitir o impulso. NORADRENALINA CONCENTRAÇÃO E ALERTA
disparar um potencial de ação.
Também conhecida como NOREPINEFRINA, afeta a
Exemplo - Acetilcolina atenção e as ações de resposta do cérebro. Relaciona-se
com processos cognitivos de aprendizagem, criatividade

INIBITÓRIOS e memória.

SEROTONINA HUMOR E BEM-ESTAR


Alguns neurotransmissores podem impedir que a
Relacionado ao humor, bem-estar e felicidade,
transmissão do impulso continue, evitando assim, que
com níveis afetados pelo exercício e exposição à
a mensagem seja propagada - inibição. Deste modo,
luz solar.
diminui a probabilidade do neurônio disparar um
potencial de ação, por promover a hiperpolarização da DOPAMINA PRAZER
membrana pós-sináptica. Associada ao prazer e satisfação. Também pode se
relacionar com movimentações e vícios.

ACETILCOLINA APRENDIZADO
De caráter excitatório,pode agir em sinapses neuronais e
em placas motoras, que enviam sinais para os músculos. É
o principal neurotransmissor envolvido no pensamento,
aprendizado e memória.

ENDORFINA EUFORIA

GABA CALMA, FOCO MENTAL

GLUTAMATO MEMÓRIA E APRENDIZADO

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SISTEMA NERVOSO - CÉLULAS DA GLIA
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Sistema nervoso EPENDIMÁRIAS Sistema nervoso


Essas células são epiteliais e
cilíndricas, tendo como FUNÇÃO
DE REVESTIR VENTRÍCUULOS
(cavidades do cérebro) e o canal central da
OLIGODENDRÓCITOS medula espinhal. Além disso, podem
apresentar cílios que auxiliam na
CÉLULAS DE SCHWANN
Essas células são movimentação do líquido cefalorraquidiano
responsáveis pela Também são responsáveis
(LCR).
FORMAÇÃO DA BAINHA pela FORMAÇÃO DA BAINHA
DE MIELINA DE MIELINA, porém em
(revestimento do axônio) neurônios presentes no
dos neurônios do Sistema Nervoso Central. As Células da Glia, Neuroglias ou Sistema Nervoso Periférico.
Gliócitos, são um conjunto de células,
que tem funções como ajudar a isolar,
ASTRÓCITOS apoiar e nutrir os neurônios. Estão
presentes no SNC e não são capazes de
transmitir impulsos nervosos (sinapses),
CÉLULAS SATÉLITES
São células com FORMATO DE ESTRELA,
devido a sua quantidade de prolongamentos. É uma célula de Schwann não
São células numerosas que possuem mielinizadora, que formam cápsulas
diversas funções, como SUSTENTAÇÃO, de suporte ao redor dos corpos dos
NUTRIÇÃO (através da união que realiza neurônios localizados nos gânglios.
entre capilar sanguíneo e neurônio),
RESPOSTA A SINAIS QUIMÍCOS, etc.

MICRÓGLIA
Menores e com pequenos prolongamentos,
tem FUNÇÃO de realizar a PROTEÇÃO do
neurônio por realizar fagocitose. Elas
localizam-se no Sistema Nervoso Central e
atuam em processos inflamatórios e
reparando esse sistema.
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL
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As meninges são membranas MENINGES


conjuntivas que revestem todo o
sistema nervoso central, e estão
localizadas logo abaixo do crânio.

As membranas de origem O Sistema Nervoso Central é a


Dura-Máter
mesenquimal, são região composta por encéfalo
Aracnóide
constituídas por 3 e suas subdivisões, além da
Pia-Máter medula espinhal.
folhetos:

DURA-MÁTER
É a MEMBRANA MAIS SUPERFICIAL, firmemente
aderida a calota craniana, sendo formada por
tecido conjuntivo e rica em fibras colágenas,
vasos e nervos. É composta por um folheto
externo - vascularizado - e um folheto interno.

É rica em inervações, sendo responsável por uma


parte da informação sensitiva da região
intracraniana, pois o encéfalo não apresenta
receptores sensoriais.

ARACNÓIDE PIA-MÁTER
É uma MEMBRANA MAIS DELICADA, localizada É a MEMBRANA MAIS INTERNA e a mais
entre a dura-máter e a pia-máter, carecendo de FINA, porém resistente, sendo aderida
inervações e vascularizações. Além disso, dela é firmemente ao encéfalo e a medula. Tem
derivada as granulações aracnóideas, que são como função dá consistência/sustentação
responsáveis pela absorção do líquor. ao tecido nervoso, que se apresenta flexível.

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SISTEMA NERVOSO CENTRAL
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ENCÉFALO Substância Cinzenta


Corresponde a parte superficial do telencéfalo,
Derivados da porção anterior do tubo neural, o composta por corpos de neurônios, também
encéfalo COMPREENDE o CERÉBRO (telencéfalo denominada de córtex cerebral.
e diencéfalo), CEREBELO e TRONCO
ENCEFÁLICO (mesencéfalo, ponte e bulbo). Substância Branca

As estruturas, contidas na cavidade craniana, É composta por axônios de neurônios,


juntam-se à medula espinhal para formar o localizada logo abaixo do córtex cerebral. Sua
SNC. cor é clara devido a bainha de mielina.

TELENCÉFALO
Compreende os dois hemisférios cerebrais, separados
superiormente por uma fissura longitudinal e
conectados pelo feixe de fibras denominado corpo
caloso, além da lâmina terminal. É composto pelos giros
e sulcos cerebrais - seus conjuntos formam os lobos
cerebrais.

SULCOS: depressões no telencéfalo que delimitam


os giros cerebrais

GIROS: circunvoluções / saliências do córtex


cerebral, separados pelos sulcos

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SISTEMA NERVOSO CENTRAL
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FRONTAL PARIETAL
LOBOS CEREBRAIS
Localizado na parte da frente do cérebro (testa), Localizado na região superior do cérebro.
o lobo frontal é responsável pelo O cérebro é subdividido em Dividido:
PLANEJAMENTO de AÇÕES e MOVIMENTOS, quatros lobos cerebrais: Anterior: função de possibilitar a percepção de
bem como o pensamento abstrato.
sensações como o tato, a dor e o calor.
Posterior: área secundária e analisa, interpreta
Giro Pré-Central e integra as informações recebidas pela
anterior.
Área motora primária - motricidade
voluntária. Giro Pós-Central
Giro Frontal Superior Área somestésica primária, com a função
de sensibilidade à temperatura, dor,
Área do comportamento, funções de juízo
pressão, tato e propriocepção consciente.
moral.

Giro Frontal Inferior Lobo Parietal Superior

É o centro motor da palavra falada e escrita. Área somestésica secundária, responsável


por interpretar as informações sensitivas.

Lobo Parietal Inferior


integra as informações das áreas
secundárias auditiva, visual e somestésica.

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SISTEMA NERVOSO CENTRAL
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TEMPORAL OCCIPITAL
Localizado acima das orelhas e abaixo do Localizado na parte inferior do cérebro.
sulco lateral, tendo como principal função O cérebro é subdividido em
processar os estímulos auditivos por meio de quatros lobos cerebrais: Sua função é processar os estímulos visuais,
associação. sendo conhecido como córtex visual. Seus giros
e sulcos da área externa dependem de pessoa
Giro Transverso Superior para pessoa.
Centro cortical da audição, onde as
informações são recebidas.

Giro Temporal Superior

Compreensão da palavra falada e escrita.


INSULAR
Giro Temporal Médio

Entre o giro temporal superior e inferior. Visualizado afastando-se os lábios do sulco


lateral.
Giro Temporal Inferior
Giros Curtos / Córtex Insular Anterior
Abaixo do giro temporal médio.
Relacionadas com funções límbicas (empatia),
percepção dos componentes subjetivos das
emoções.

Giros Longos / Córtex Insular Posterior

Área gustativa primária (paladar).

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Fonte das imagem e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
Silverthorn, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed, 2017.
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL
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TRONCO ENCEFÁLICO CEREBELO


O cerebelo é um órgão importante para a
MESENCÉFALO manutenção da postura, equilíbrio,
coordenação dos movimentos e aprendizagem
O mesencéfalo é o segmento mais curto do das habilidades motoras.
tronco encefálico, interpõe-se entre a ponte e
Função
o diencéfalo e sua maior parte se encontra na
face posterior do crânio. O mesencéfalo é Fundamentalmente motora e funciona em
responsável por algumas funções como a nível inconsciente e involuntário.
visão, audição, movimento dos olhos e
movimento do corpo.

PONTE
A ponte, no tronco encefálico, encontra-se
situada entre o mesencéfalo, cranialmente e o
bulbo distalmente. Tem como função transmitir
as informações da medula e do bulbo até o
córtex cerebral.

CORPO CALOSO
BULBO
MEDULA ESPINAL É o conjunto de axônios que conectam os
hemisférios.
É a porção mais inferior do tronco cerebral, tem
a forma de um tronco de cone. Ele recebe as Leva estímulo sensorial e motor do corpo Função
informações de diversos órgãos e controla para o cérebro e vice-versa.
Contralateralidade, o qual o Hemisfério Direito,
funções como os batimentos cardíacos,
controla os movimentos do lado esquerdo e
respiração, pressão do sangue, entre outros. Coordenar atividades musculares e
vice-versa.
reflexos.

Fonte da imagem e conteúdos: Silverthorn, D.U. Fisiologia Humana - Uma Abordagem Integrada 5º Edição, 2010. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos 58
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
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NERVOS
São estruturas anatômicas formados a partir de Sua função é transmitir
prolongamentos de múltiplos axônios, que partem informações motoras e
do encéfalo ou da medula espinhal. sensoriais, entre o sistema
nervoso central e os tecidos do
Função corpo periférico.

Transmitir informações motoras e sensoriais


entre o sistema nervoso central e os tecidos do
corpo periférico.
GÂNGLIOS
Nervos do Encéfalo - Nervos
Subdivisões Cranianos São aglomerados de corpos celulares de
dos nervos Nervos da Medula Espinhal - neurônios fora do sistema nervoso central,
Nervos Espinhais próximo à coluna vertebral, que se associam aos
nervos, funcionando como estações de
interligação entre neurônios e estruturas do
CRANIANOS organismo.
Os 12 pares de nervos cranianos se conectam
diretamente com o encéfalo e são visíveis na sua
superfície ventral.

ESPINHAIS
Os nervos espinhais são aqueles que possuem
origem na medula espinhal, totalizando em 31
PARES DE NERVOS, a partir dos segmentos
medulares.

Os neurônios sensitivos entram na medula pelo


corno posterior, já os neurônios motores saem
pelo corno anterior da medula. Dessa forma, os
nervos também são mistos, pois saem os dois
tipos de neurônios.

Fonte das imagem e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
Silverthorn, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed, 2017.
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SISTEMA MUSCULAR
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SISTEMA MUSCULAR - ANATOMIA
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CONCEITO
FUNÇÕES POR FORMA DE CONTRAÇÃO
O Sistema Muscular corresponde ao conjunto
Voluntári:o ocorre quando a contração é coordenada
de músculos do corpo, formados por fibras Permite a movimentação do corpo pelo sistema nervoso (desejo).
musculares que permitem a contração e
Promove estabilidade corporal
produção de movimentos. Involuntário: a contração e o relaxamento do músculo
Manutenção da temperatura corporal acontecem de forma regular, sem
depender da vontade do indivíduo.
Auxilia na circulação sanguínea

Auxilia na sustentação do corpo


CLASSIFICAÇÃO Permite o movimento de substâncias dentro
do corpo
POR FUNÇÃO
Agonista
Músculos principais que se contraem para ativar
um movimento específico do corpo (movimento: POR DIREÇÃO DA FIBRA
flexão de cotovelo - agonista: bíceps braquial).
Reto Músculos paralelos à linha média do corpo.
Antagonista
Músculos que se opõe à ação do agonista - Transverso Músculos perpendiculares à linha média.
quando o agonista contrai, o antagonista relaxa e
Oblíquo Músculos na diagonal à linha média.
alonga.
Sinergista
Músculos que auxiliam a movimentação
principal, contraindo na mesma direção que o
agonista para evitar movimentos indesejáveis.

Fixador
Músculos que estabilizam a origem do agonista
para que ele possa agir mais eficientemente.

Fonte das imagem e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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SISTEMA MUSCULAR - TIPOS
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CLASSIFICAÇÃO Contração

POR ORIGEM E INSERÇÃO Sua contração ocorre pelo estímulo do


Origem sistema nervoso somático, o que dá a
possibilidade da escolha do movimento
Extremidade fixada mais perto do tronco ou do
para o indivíduo (voluntária), além da
osso fixo - quando se originam de mais de um
contração ser caracterizada como
tendão.
rápida.
Inserção
Porção mais distal ou mais móvel do músculo - CAMADA DE REVESTIMENTO DO MÚSCULO
quando se inserem em mais de um tendão.

Epimísio: membrana de tecido conjuntivo que


envolve o músculo.
TIPOS Perimísio: membrana de tecido conjuntivo que
envolve um feixe de fibras (separa os
conjunto de fibras).
Estriado Esquelético
Endomísio: membrana de tecido conjuntivo que
Intimamente aderido ao sistema esquelético, envolve uma fibra (célula) muscular.
auxiliando na locomoção do corpo.

O músculo estriado esquelético é assim


denominado por apresentar algumas
ESTRIAÇÕES TRANSVERSAIS escuras e claras
em sua histologia.
MICROSCOPICAMENTE

Fonte das imagem e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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SISTEMA MUSCULAR - TIPOS
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Estriado Cardíaco Liso


O músculo Estriado Cardíaco, mais conhecido
O músculo liso está presente na parede dos
como miocárdio, é o músculo exclusivo do
órgãos e tubos viscerais como estômago, vasos
coração que possui contração involuntária,
sanguíneos, útero e intestino.
rítmica e vigorosa a fim de garantir a efetividade
do bombeamento sanguíneo. É responsável por auxiliar nos movimentos
internos e de substâncias no organismo, além
de possuir muita variabilidade funcional, e são
caracterizados por apresentar movimentos
involuntários com contração lenta.

Esse músculo NÃO POSSUI ESTRIAS, sendo


constituído por células mononucleadas e
alongadas. Suas fibras são envolvidas pela rede
de filamentos de proteína endomísio, sem a
presença do perimísio e epimísio.

As fibras cardíacas são envolvidas pelo


envoltório endomísio, sem a presença do
O controle da contração dos músculos
perimísio e epimísio.
lisos é realizado pelo sistema nervoso
autônomo, sendo involuntário,
Esse músculo apresenta DISCOS
sincronizado e lento.
INTERVCALARES, que são responsáveis por
promover a junção das células, além de Apesar de ter a contração lenta, esses músculos
transmitir sinas de uma célula para outra, o conseguem se manter contraídos por um
que garante a sincronização da contração período de tempo muito mais longo,
cardíaca. dificultando a sua fadiga.

Fonte das imagem e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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SISTEMA MUSCULAR - CONTRAÇÃO
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Fibras musculares TIPOS


Miofribrilas Contração Isotônica

As fibras musculares são organizadas em


diversos sarcômeros, que dão a característica
estriada das fibras musculares pelas diferentes
colorações de suas faixas, que são elas:

Banda A: faixa escura

Banda H: região mais clara da Banda A A tensão aumenta e o comprimento do


músculo esquelético se altera.
Banda I: faixa clara
Contração Isométrica
Linha Z: linha escura na Banda I

Sarcômero: espaço entre duas Linhas Z

Não há alteração no comprimento do músculo


e a tensão produzida nunca excede a carga.
Sarcômeros

Sarcômeros são unidades funcionais básicas Quando o potencial de ação passa para o
das fibras musculares estriadas. músculo e chega até o retículo
O encurtamento de cada unidade de sarcômero, sarcoplasmático, o cálcio é liberado no
gera um encurtamento da fibra e do músculo, o sarcoplasma para se ligar a troponina,
que causa a contração. O sarcômero é constituído permitindo a exposição do sítio de ligação
por diversas miofibrilas que são compostas por entre actina e miosina.
filamentos proteicos contráteis, principalmente a
actina e a miosina. Fonte das imagens e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
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humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
SISTEMA ESQUELÉTICO
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SISTEMA ESQUELÉTICO - ANATOMIA
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CONCEITO FUNÇÕES CÉLULAS


O Sistema Esquelético Proteção de órgãos vitais
compreende um conjunto de Osteoblastos
Base mecânica para locomoção
ossos e cartilagens (denominado São células jovens que produzem componentes
Armazenamento de íons e minerais
esqueleto), juntamente com da matriz extracelular, ou seja, sintetizam a região
ligamentos e tendões, que se Produção de células sanguíneas
orgânica da matriz óssea e permitem a
interligam com o intuito de formar Suporte para partes moles do corpo mineralização da mesma. Estão relacionadas com
o arcabouço do corpo humano. Suporte para músculos e demais tecidos os processos de crescimento e regeneração
Promove forma e crescimento do corpo óssea.
Osteócitos
São osteoblastos maturados e em menor
OSSIFICAÇÃO atividade. São mais encontrados em ossos já
TIPOS DE TECIDO ÓSSEO formados, apresentando uma pequena atividade
O processo de ossificação pode ocorrer pelo na manutenção dos componentes da matriz,
MEIO ENDOCRINAL, que caracteriza o modelo encontrados em lacunas dentro da matriz
Tecido óseeo Primário
cartilaginoso, ou INTRAMEMBRANOSA, que a extracelular.
formação de tecido ósseo diretamente a partir Também chamado de imaturo, é o primeiro
do mesênquima. tipo de tecido que aparece em um osso e
caracteriza-se por sua menor quantidade de Osteoclastos
minerais.
São as maiores células
do sistema, com vários
Tecido óseeo Secundário núcleos. Responsáveis
por reabsorver o tecido
Também chamado de lamelar, aparece em
ósseo, com importante
substituição ao tecido ósseo primário.
papel na remodelação
óssea, destruindo áreas
lesadas da matriz.

Fonte das imagens e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia


humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos 66
SISTEMA ESQUELÉTICO - ANATOMIA
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OSSOS PLANOS

ESTRUTURA DOS CLASSIFICAÇÃO São ossos finos e compostos por duas lâminas
paralelas de tecido ósseo compacto, com uma
OSSOS LONGOS OSSOS LONGOS camada esponjoso.

Possui comprimento maior que a largura. Suas


diáfises são formadas por tecido ósseo compacto
OSSOS ALONGADOS
Diáfise e grande quantidade de tecido esponjoso na
epífise. São ossos longos e achatados e sem
Haste longa do osso, constituída um canal central.
principalmente de tecido ósseo OSSOS CURTOS
compacto, proporcionando considerável Se assemelham a um cubo, com comprimento
resistência ao osso longo. muito similar à largura. OSSOS PNEUMÁTICOS
São ocos, com cavidades cheias de ar e
Epífise revestidas por mucosa, apresentando pequeno
peso.
Extremidades alargadas de um osso
longo. A epífise de um osso o articula ou
OSSOS IRREGULARES
une a um segundo osso, em uma
articulação. Cada epífise consiste de São ossos com forma complexa, com
uma fina camada de osso compacto que quantidades variáveis de osso esponjoso e
reveste o osso esponjoso e recobertas compacto.
por cartilagem.

OSSOS SESAMOIDES
Metáfise
Estão presentes no interior de alguns tendões
Parte dilatada da diáfise, mais que realizam considerável fricção, tensão e
próxima da epífise. estresse físico.

OSSOS SUTURAIS

Pequenos ossos localizados dentro das


articulações, denominadas suturas.

Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos Fonte das imagem e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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SISTEMA ESQUELÉTICO AXIAL - ANATOMIA
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OSSOS DO CRÂNIO
Os ossos do crânio são divididos em duas
porções, que são elas:

Neurocrânio: Os ossos do neurocrânio formam a


calvária, que protege o encéfalo.

Viscerocrânio: Os ossos do viscerocrânio protegem


e sustentam as entradas para os
aparelhos digestório e respiratório.

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Fonte das imagens e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014. 68
SISTEMA ESQUELÉTICO - ANATOMIA
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COSTELAS COLUNA VERTEBRAL


A caixa torácica é formada por ossos Todas as costelas estão ligadas aos ossos da
denominados costelas, que, em sua maioria, se coluna, que são denominados vértebras.
ligam ao osso esterno.
7 cervicais
Apresentam 12 costelas, divididas em: 12 Torácicas
33 Ossos
5 Lombares
COSTELAS VERDADEIRAS 5 Sacrais
São as 7 primeiras costelas, e são assim 4 Coccigeas
denominadas pois cada uma delas possui uma
cartilagem própria que as ligam diretamente ao
esterno.
COSTELAS FALSAS

8 a 10° costela, abaixo das verdadeiras, assim


denominadas pois sua cartilagem não é ligada
diretamente ao esterno. Suas cartilagens se ligam
às superiores.
COSTELAS FLUTUANTES

11 a 12° costela, assim denominadas por não


possuírem cartilagens e não se ligarem ao osso
esterno. Localizadas apenas na porção posterior
do tórax.

Fonte das imagens e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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SISTEMA ESQUELÉTICO - ARTICULAÇÕES
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SINOVIAIS FIBROSAS
Também chamadas de DIARTROSES, essas Também chamada de SINARTROSES, esse
articulações são as que mais permitem o CONCEITO tipo de articulação une os osso por tecido
movimento, ou seja, possuem uma grande fibroso, não permitindo movimento ou apenas
mobilidade. São mais complexas e possuem As articulações são uniões entre movimentos limitados.
características específicas. dois ou mais ossos, possuindo
diversas formas e funções
Suturas: os ossos ficam bem unidos e encaixados,
em articulações que formam linhas (ex:
relacionadas com a
Os ossos, nas articulações sinoviais, ficam ossos do crânio).
movimentação. Existem 3 tipos
ligados pela cápsula articular, que possui
principais. Sindesmose: os ossos são unidos por uma lâmina de
uma cavidade contendo o líquido sinovial.
tecido fibroso (ligamento ou membrana
Por permitirem uma grande amplitude de fibrosa), permitindo um movimento
movimento, essas articulações possuem parcial (ex: ligação rádio e ulna).
ligamentos, que auxiliam na realização
específica de movimentos. Sindesmose é um tipo de sindesmose localizada
Gonfose: entre a raiz do dente e o processo
alveolar das maxilas.

CARTILAGINOSAS
Também chamadas de ANFIARTROSES, essas articulações unem os
ossos por cartilagem hialina ou fibrocartilagem.

Sircondroses: são articulações primárias, sendo temporárias e unidas


por cartilagem hialina.

Sínfises: são articulações secundárias, fortes, que permitem uma


leve movimentação, compostas por fibrocartilagem.

Fonte das imagens e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos 70
SISTEMA ENDRÓCRINO
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FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO
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ANATOMIA CONCEITO
O sistema endócrino é responsável por
O sistema endócrino é formado pelas controlar diversas funções fisiológicas
glândulas endócrinas e por alguns através da produção e secreção de
tecidos e órgãos capazes de produzir e hormônios. A interação entre células
secretar hormônios. endócrinas e células alvo garantem que
os sistemas funcionem de forma
coordenada para manter a homeostase,
o metabolismo, o crescimento e a
Tecido cardíaco reprodução.

Produz o hormônio peptídio natriurético, importante


para a regulação da liberação de sódio pelos túbulos
ANOTAÇÕES
renais.

Tecido adiposo

Produz adipocinas, peptídeos relacionados com o


metabolismo e comportamento alimentar.
TIPOS
Hipotálamo

Os núcleos hipotalâmicos produzem neuro-hormônios Glândula endócrina: É irrigada por vasos


que controlam a função da glândula hipófise. sanguíneos, onde secreta seu conteúdo para ser
direcionado às células alvo. Por isso, esse
hormônio poderá atingir tecidos distantes e sua
ação será de longo alcance.

Glândula exócrina: Está localizada próximo às


cavidades de órgãos como o estômago, onde
secreta seu conteúdo diretamente naquele local.
Por isso a ação desse hormônio será
relativamente de curto alcance.

Fonte das imagens: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma


abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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GLÂNDULAS DO SISTEMA ENDÓCRINO
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Pienal

Localizada na parte central do cérebro, sendo HORMÔNIOS


responsável pela produção de MELATONINA. Os hormônios, independente de serem secretados por glândulas endócrinas ou por
células nervosas, são moléculas sinalizadoras e responsáveis por funções
Hipófiise específicas no seu tecido alvo.
Localizada próximo ao hipotálamo e regula a
atividade de outras glândulas como as adrenais, Uma das características dos hormônios bastante discutida é a sua capacidade
a tireoide, o musculo esquelético, mamas, as de exercer suas funções a partir de baixas concentrações. Porém, existem
gônadas, os testículos e os ovários. algumas substâncias classificadas como hormônio que necessitam de maior
quantidade para ter efeito biológico. Como por exemplo, as adipocinas.
Tireoide
De forma geral, a caracterização de uma substância como sendo um hormônio
Localizada na região anterior do pescoço. Regula
pode ser feita analisando algumas funções:
o metabolismo a partir da produção dos
hormônios T3 e T4.

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Controle de
Paratireoide
01. reações
enzimáticas.

Localizada na porção posterior da tireoide e regulam os níveis


de cálcio no sangue através da produção do hormônio PTH.
Controle do
transporte de íons e
Adrenais 02. moléculas para
dentro das células.
Também conhecidas como suprarrenais, localizadas acima
Função
dos rins. Faz a regulação de sódio, de potássio e da pressão
arterial. Regulação da
03. expressão gênica
e da síntese
Pâncreas proteica.

Possui função endócrina e exócrina ao produzir hormônios -


Insulina, glucagon, somatostatina, e enzimas.

Ovários
Testículos
Produção das células reprodutoras (óvulos) e de
Produção das células reprodutoras (espermatozoides) e de progesterona e estrógeno, principalmente.
testosterona.
Fonte das imagens: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014. 73
SISTEMA ENDÓCRINO - HORMÔNIOS
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Quanto à composição química


Classificação Quanto à solubilidade química

Os hormônios podem ser classificados


Peptídicos Hidrossolúveis
de acordo com diferentes esquemas
Suas cadeias são São hormônios que possuem afinidade com água,
formadas por por isso, podem ser dissolvidos no plasma
Derivados de Aminoácidos
peptídeos ou por sanguíneo, facilitando seu deslocamento até o
proteínas. Estão tecido alvo.
São formados a partir de resíduos de
incluídos nesse grupo, aminoácidos. Como por exemplo a
hormônios como a Lipossolúveis
noradrenalina e adrenalina, ou por dois
prolactina ou os resíduos de aminoácidos, como o T4. São hormônios que possuem afinidade por
neuro-hormônios lipídeos, por isso, são facilmente dissolvidos em
produzidos pelo gordura e têm a capacidade de atravessar a
hipotálamo. membrana das células.

Esteroides
MECANISMO DE AÇÃO
Ação endócrina: Quando ocorre a liberação de um
hormônio pela célula endócrina e ele entra na
corrente sanguínea para exercer sua função em um
tecido alvo distante.

Ação parácrina: Quando ocorre a liberação do


hormônio pela célula endócrina e ele exerce sua
função em um tecido ou célula alvo próxima, na
região da célula que o produziu.

Ação autócrina: Quando ocorre a liberação do


São formados a partir da metabolização de hormônio pela célula endócrina e ele exerce sua
moléculas de colesterol. Como por exemplo a função na mesma célula que o produziu.
testosterona, estradiol, progesterona, aldosterona e
cortisol. 74
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SISTEMA ENDÓCRINO - HIPÓFISE
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NEURO-HIPÓFISE
ADENO-HIPÓFISE A porção não está diretamente ligada à
produção de hormônios, porém, armazena e
Porção formada por células epiteliais e muito secreta dois importantes hormônios
vascularizada. Além disso, possui conexão limitada produzidos no hipotálamo. São eles:
com o hipotálamo, portanto, não liga-se diretamente
ao sistema nervoso. Ela responsável pela
sintetização de importantes hormônios, designados
abaixo:
Hormônios Hipotalâmicos

GnRH: Hormônio liberador de


gonadotrofinas.
TRH: Hormônio liberador de tireotrofina.
CRH: Hormônio liberador de corticotrofina.
GHRH: Hormônio liberador de GH.
PIF: Hormônio inibidor de prolactina.
SS (Somastatina): Inibidor de secreção e
síntese de GH e TSH na adeno-hipófise.

CONCEITO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE


O eixo hipotálamo-hipófise é a interface entre o
A hipófise, também conhecida como Sistema Nervoso Central e o sistema endócrino.
glândula pituitária, está localizada Essa pequena região localizada na base do cérebro,
dentro de uma estrutura óssea na entre a glândula hipófise e o hipotálamo, está
região da base do cérebro. Essa relacionada a identificação e organização dos
glândula é dividida em duas partes, a estímulos endócrino, e a partir disso, a liberação de
adeno-hipófise (ou hipófise anterior) respostas aos estímulos.
e a neuro-hipófise (ou hipófise
posterior).

Fonte das imagens: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos 75
SISTEMA ENDÓCRINO - GLÂNDULAS
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GLÂNDULA PINEAL GLÂNDULA PARATIREOIDE


A pineal é uma pequena glândula localizada na região As paratireoides são quatro
central do cérebro, próximo ao epitálamo. pequenas glândulas localizadas
na porção posterior da tireoide.
Função Sua principal função é a
regulação do níveis de cálcio
Regulação do ciclo circadiano, que está relacionado no sangue através da produção
com o sono e com as sensações de claro e escuro. do hormônio PTH
(paratormônio).
Essas funções são realizadas a partir da produção de
secreção do hormônio melatonina, que ocorre à noite. As funções do PTH no organismo está ligada com dois
importantes eventos: A formação óssea e a reabsorção óssea.

GLÂNDULA TIREOIDE Funções

A tireoide é uma glândula pequena, localizada na parte


Aumenta a liberação de cálcio no sangue pelos ossos;
anterior do pescoço. Sua importância se dá pela PRODUÇÃO
Impede os rins de excretarem grandes quantidades de
dos hormônios T3 e T4, que são sintetizados e secretados a
cálcio pela urina;
partir do estímulo de TSH, vindo da hipófise.
Estimula uma maior absorção de cálcio pelo sistema
digestivo, a partir da atuação da Vitamina D.
A secreção desses hormônios está relacionada com a taxa
metabólica do celular. A produção hormonal da tireoide
necessita de iodo para ser eficaz, por isso, uma quantidade
desse elemento é estocada na glândula e a cada secreção de
T4 e T3, parte do iodo volta para as células com o objetivo de
ser utilizado na próxima sintetização.

Hipertireoidismo: Aumento da produção de T3 e T4 pela tireoide, causando maiores


taxas metabólicas e os sintomas incluem aumento da glândula, taquicardia e
emagrecimento.

Hipotireoidismo: Diminuição da produção de T3 e T4, causando sintomas


normalmente opostos aos do hipertireoidismo. Como ganho de peso, fadiga,
sonolência e baixa frequência cardíaca. Fonte das imagens: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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SISTEMA ENDÓCRINO - GLÂNDULAS
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GLÂNDULA ADRENAL Porção endócrina do pâncreas

A glândula suprarrenal (adrenal), de coloração amarela e formato Formada por um conjunto de células
piramidal, acomoda-se na borda superior de cada rim, nos quais as denominado ilhotas pancreáticas.
suas superfícies anteriores são cobertas por uma camada de
peritônio parietal. Células alfa: Secretam o glucagon, hormônio
antogonista da insulina.
Córtex: É dividido em três zonas. A zona Células beta: Secretam insulina e amilina,
glomerulosa, onde o hormônio aldosterona é que realizam a regulação da glicose no
produzido. A zona fasciculada, é onde ocorre a sangue.
produção de glicocorticoides, cortisol e Células delta: Secretam a somatostatina,
corticosterona. Por fim, a zona reticular, cuja hormônio inibidor da liberação de GH.
principal função é a produção de hormônios
sexuais e de glicocorticoides. Porção exócrina do pâncreas

Medula: É formado por células cromafins, que


É responsável por produzir enzimas ao invés de
são responsáveis pela produção e secreção das
hormônios. Essas enzimas compõem suco
catecolaminas (adrenalina, noradrenalina).
pancreático, substância que contribui para a
Além disso, essas células também sintetizam
digestão de carboidratos, triglicerídeos,
peptídeos, como a histamina, a serotonina, as ANOTAÇÕES IMPORTANTES proteínas e ácidos nucleicos.
cromograninas e os neuropeptídeos.

PÂNCREAS
O pâncreas é uma glândula mista ,no qual possui
atividades endócrina e exócrina, o qual está
localizado dentro da cavidade abdominal, parte
dele alojada na curva formada entre a borda inferior
do estômago e a porção proximal do intestino
delgado, ele faz parte do sistema endócrino e
digestivo, onde exerce funções distintas.

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Fonte das imagens: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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SISTEMA ENDÓCRINO - GLÂNDULAS
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OVÁRIOS
Também conhecidos como gônadas femininas, os ovários são pequenos órgãos, localizados na porção
superior da cavidade pélvica. Contudo, pelo fato de suas células produzirem hormônio, são
classificadas de glândula endócrina.
Produção de gametas femininos imaturos, ou ovócitos
Secreção de hormônios sexuais femininos, incluindo o estrogênio e a
Função progesterona
Secreção da inibina, envolvida no controle de feedback da produção hipofi
sária do FSH

TESTÍCULOS
Hormônios Ovarianos
Conhecidos como gônadas masculinas, são dois órgãos que fazem parte do sistema reprodutor
Corpo Lúteo
masculino e estão localizados dentro da bolsa escrotal, na região anterior do períneo, atrás do
O corpo lúteo é uma célula endócrina que se pênis.
desenvolve dentro dos ovários após cada período
de ovulação. Capacidade de produção de testosterona
Função
Sua FUNÇÃO é a produção de progesterona. Produz gametas masculinos chamados espermatozoides

Presente nessa fase de ovulação, a progesterona é A testosterona é produzida pelas células de Leydig e sua produção e secreção é regulada pelo
responsável pela regulação do ciclo menstrual. A hormônio LH.
diminuição dos níveis de progesterona causa
descamação do endométrio (menstruação). A testosterona está relacionada com o aumento das fibras
A secreção de progesterona é regulada pelo LH musculares, com o crescimento de pelos e com o desenvolvimento
(Hormônio luteinizante), produzido na adeno- do tecido ósseo. Assim, como a progesterona nos ovários, a
hipófise. testosterona também influencia as características do corpo
masculino e o comportamento sexual.
Estrogênio
Grupo de hormônios (estradiol, estrona e estriol)
Controle da função reprodutiva, com as
produzidos pelos folículos em formação. Essa
características do corpo feminino e com o
produção é estimulada pelo LH e pelo FSH, vindos
comportamento sexual.
da adeno-hipófise.
Fonte das imagens: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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SISTEMA DIGESTÓRIO
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SISTEMA DIGESTÓRIO - FISIOLOGIA
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1 Absorve líquidos e
micronutrientes CONCEITO - Sistema Digestório
O Sistema Digestório é formado por um conjunto
de órgãos responsáveis pelo processamento dos
2 Barreira física e imunológica para possíveis
corpos estranhos consumidos nos alimentos alimentos, além de extrair os nutrientes
necessários para as células, com o intuito de
promover o bom funcionamento do organismo.
FUNÇÕES
Sistema Digestório
3 Transforma macromoléculas
em micromoléculas

4 Ingere, mistura e PROCESSOS DIGESTÓRIOS


movimenta os alimentos

Mastigação = é a desintegração parcial dos alimentos por processos mecânicos.

5 Elimina resíduos alimentares não


digeridos e não absorvidos Deglutição = é a condução do alimento da faringe até o esôfago.

Ingestão = consiste na introdução do alimento no estômago.


ANATOMIA
Digestão Mecânica = digestão feita pela mastigação e movimentos peristálticos dos
órgãos.

Digestão Química = digestão feita por enzimas (catalisa) e hormônios (sinaliza)


realizada nos órgãos.

Absorção =É o movimento de substâncias do lúmen do trato GI para o líquido


extracelular.

Defecação = Eliminação das substâncias que não foram ingeridas do trato


gastrointestinal.

Fonte das imagens e conteúdos MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.


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SISTEMA DIGESTÓRIO - ANATOMIA
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FARINGE BOCA

A faringe, uma cavidade revestida por


membrana mucosa posterior ao nariz e à
boca, é uma passagem comum para
alimentos sólidos, líquidos e ar. Glândula Parótida = é a maior glândula salivar,
GLÂNDULAS SALIVARES possuem uma forma achatada e está
A epiglote - válvula cartilaginosa, é responsável por localizada a frente da orelha e atrás da
impedir que o alimento entre no sistema respiratório e mandíbula. Responsáveis por secretar a maior
cause um engasgo (na deglutição essa cartilagem parte da saliva.
abaixa, fechando a passagem da laringe).
Glândula Submandibular = são glândulas
ovoides e está localizada sob o assoalho da
boca.
Processos do alimento
Glândula Sublingual = possuem forma de
BOLO ALIMENTAR = é o alimento misturado amêndoa e estão localizadas por baixo da
inicialmente na boca e depois deglutido até o língua.
estômago.
QUIMO = é o bolo alimentar no estômago misturado
com o suco gástrico e com o ácido clorídrico.
QUILO = é o quimo do estômago misturado no intestino Fonte das imagens: MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
com os sucos entérico, pancreático e com a bile. Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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SISTEMA DIGESTÓRIO - ANATOMIA
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ESÔFAGO HISTOLOGIA
ESTÔMAGO
Porção Cervical = porção que está em contato íntimo com Túnica Mucosa = camada
a traqueia. mais INTERNA, composta
por tecido epitelial
Porção Torácica = passa por trás do brônquio esquerdo. simples, fazendo contato
direto com o meio interno
Porção Abdominal = repousa sobre o diafragma e do trato, tecido conjuntivo
pressiona o fígado, formando uma impressão esofágica. frouxo e músculo liso.

Túnica Submucosa = formada por


tecido conjuntivo frouxo e é responsável por
ESTÔMAGO unir a túnica mucosa com a túnica muscular.

Secreções gástricas protegem e digerem


Túnica Muscular = camada ESPESSA de
músculo, na qual contém músculo estriado
esquelético na boca, faringe e começo do
esôfago, com o intuito de realizar o ato
voluntário da deglutição. Já no restante do trato,
é composta por músculo liso, possuindo
contrações involuntárias com o intuito de
auxiliar na movimentação e digestão.

Túnica Serosa = camada mais EXTERNA, possuindo


tecido epitelial, tecido conjuntivo, além de secretar
líquido seroso para auxiliar o deslizamento dos
órgãos digestivos contra outros órgãos do abdômen.

Fonte das imagens: MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.


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SISTEMA DIGESTÓRIO - ANATOMIA
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INTESTINO DELGADO
Secreções do Intestino Delgado INTESTINO GROSSO
As enzimas digestórias são produzidas pelo epitélio No intestino grosso não há vilosidades, mas o
intestinal e pelo pâncreas exócrino. epitélio invagina-se nas glândulas intestinais,
PREENCHE GRANDE PARTE DA CAVIDADE
que são glândulas exócrinas tubulares simples e
PERITONEAL As enzimas da borda em escova intestinal são retas.
ancoradas à membrana luminal das células e não
O intestino delgado tem o papel principal na
são varridas para fora do intestino, conforme o Nesse órgão ocorre a captação de água e
digestão e na absorção dos nutrientes, em que
quimo é empurrado para a frente. sais inorgânicos, levando à formação do
90% da absorção de nutrientes ocorre no
bolo fecal.
intestino delgado, e o restante é absorvido no
intestino grosso.
Ceco = parte inicial do intestino grosso que recebe o
quimo vindo do intestino delgado. É nele que se
Dividido em 3 porções: encontra o apêndice vermiforme.

Duodeno = é a primeira porção do intestino delgado Colo = é o local onde ocorre a absorção de água e sais
minerais, que reduz o volume dos resíduos para formar o
Jejuno = sua parede é mais espessa bolo fecal. Pode ser dividido em 4 partes: Ascendente,
Transverso, Descendente, Sigmoide.
Íleo = é a parte final do intestino delgado
Reto = se localiza logo após o colo sigmoide e, ao seu
final, passa a se chamar de canal anal.

Fonte das imagens: MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.


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Cinco hormônios estão envolvidos na regulação das atividades digestórias

Fonte das imagens: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos 84
SISTEMA DIGESTÓRIO - ANATOMIA
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PÂNCREAS Principais enzimas pancreáticas FÍGADO


Alfa-amilase pancreática:
carboidrase, quase idêntica à
O pâncreas é um órgão situado posteriormente ao amilase salivar
estômago, considerado uma glândula mista por possuir
Lipase pancreática:
secreção endócrina (Ilhotas de Langerhans, células alfa e
decompõe lipídios
células beta) e exócrina (ácinos pancreáticos).
Nucleases:
decompõem RNA ou DNA
Ácnios pancreáticos são glândulas, que produzem uma
Enzimas proteolíticas:
série de enzimas digestivas formando o suco pancreático.
tripsina, quimiotripsina,
Liberado diretamente no duodeno, juntamente com a bile, O fígado é a maior órgão visceral do organismo, localizado
carboxipeptidase e elastase
conduzido através do ducto pancreático e ducto colédoco. abaixo do diafragma, na porção superior direita do
- quebram as proteínas
abdômen. Esse órgão é responsável pela produção da
O suco pancreático é um líquido claro, composto bile, que é uma substância originada pelas células do
em sua maioria por água, sais, bicarbonato de sódio fígado - hepatócitos.
e enzimas, possuindo pH levemente alcalino com o VESÍCULA BILIAR
intuito de interromper a ação da pepsina vinda do Bile - Armazenada na vesícula biliar
estômago, diminuindo a acidez. Órgão localizado abaixo do A bile é um líquido amarelo/esverdeado, secretada pela
fígado, sendo uma espécie vesícula biliar, e é uma solução não enzimática que
de bolsa em armazena a bile. facilita a digestão de gorduras.
Esse órgão possui o ducto cístico, que é Um dos pigmentos biliares é a BILIRRUBINA, que é
responsável por levar a bile para o resultado da degradação dos eritrócitos que
duodeno pela junção com o ducto ocorrem no fígado.
hepático comum.

Fonte das imagens e conteúdos: MARTINI, F. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.


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SISTEMA CARDIOVASCULAR
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SISTEMA CARDIOVASCULAR - ANATOMIA
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O Sistema Cardiovascular é um conjunto de


órgãos responsáveis pela circulação do
CORAÇÃO
sangue, ou seja, transporta os nutrientes e
O coração é um órgão muscular que apresenta
oxigênio por todo o corpo, além de remover
gás carbônico e metabólitos. É composto FUNÇÕES pequeno tamanho se comparado a seu poder e
carga de trabalho.
pelo coração, veias, artérias e capilares
sanguíneos, sendo um sistema fechado.
Transporte do oxigênio para o corpo Abrigado dentro da caixa torácica, no mediastino
Transporte de nutrientes para as células (espaço entre os dois pulmões), com o ápice
Recolhe os resíduos metabólicos voltado para a porção esquerda.
SANGUE Regular a temperatura corporal
Defesa do organismo - sistema imunológico Sua principal FUNÇÃO bombear o sangue para todo
O sangue é formado na medula óssea vermelha e o corpo.
tem como principal FUNÇÃO:

Distribuição de oxigênio, nutrientes e hormônios O órgão realiza dois movimentos básicos, o de


para todas as células do corpo. sístole (contração) e diástole (relaxamento), de
acordo com a despolarização e repolarização
É constituído por duas porções: Parte sólida e Parte líquida. de suas cargas elétricas, estimuladas por íons
A PARTE SÓLIDA é composta por hemácias, leucócitos e plaquetas. como: sódio, potássio, magnésio, cálcio.

A PARTE LÍQUIDA é constituída pelo plasma.

Fonte das imagens e conteúdo: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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Camadas da parede cardíaca


MIOCÁRDIO
Envoltório Cardíaco
PERICÁRDIO Músculo estriado cardíaco que realiza contração e relaxamento do coração, com o intuito de
promover o bombeamento sanguíneo. Consiste em feixes entrelaçados de células estriadas
Membrana que reveste externamente o cardíacas, imersas em tecido conjuntivo altamente vascularizado.
coração e pode ser dividido em dois
folhetos: pericárdio fibroso e pericárdio As células do miocárdio são denominados MIÓCITOS, que são
seroso. compostos por membrana plasmática, núcleo no centro e diversas
fibras musculares que se conectam através de discos intercalares.
Entre as duas lâminas do pericárdio seroso,
há um espaço denominado cavidade Para realizar essa atividade, o músculo necessita de energia contínua,
pericárdica, contendo o líquido pericárdico. proveniente do oxigênio, fornecidas pelas artérias coronárias.
Este tem como função permitir a
movimentação do coração - deslizamento.

Cavidade
pericárdica

ENDOCÁRDIO
Membrana que fica na superfície interna do
miocárdio, reveste as câmaras cardíacas e cobre o
esqueleto fibroso das valvas.

Ele é contínuo com os revestimentos endoteliais


dos vasos sanguíneos que fluem e partem do
coração.

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As válvulas do coração tem como função controlar a direção do fluxo sanguíneo


durante a circulação, e determinar o momento exato no qual o sangue passa entre as
VÁLVULAS CARDÍACAS câmaras do coração, bem como para dentro e fora do órgão.

As valvas atrioventricular são formadas por folhetos de tecido


fibroso e permitem o fluxo de sangue em uma única direção: Septo interventricular: O septo mais espesso, no qual separa os dois ventrículos
dos átrios para os ventrículos.
Septo interatrial : O septo mais fino, separa os dois átrios

Válvula Tricúspide: Possui 3 folhetos (cúspides), permitindo o fluxo de sangue


do átrio direito para o ventrículo direito.

Válvula Bicúspide ou Mitral: Possui 2 folhetos (cúspides) e permite o fluxo do


sangue entre o átrio esquerdo e o ventrículo
esquerdo.

Válvula Pulmonar: Permite a passagem do sangue do ventrículo direito para a


artéria pulmonar.

Válvula Aórtica: Permite o fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a


aorta.

Fonte das imagens e conteúdos: SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed, 2017.
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SISTEMA CARDIOVASCULAR - FISIOLOGIA
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CICLO CARDÍACO
O ciclo cardíaco corresponde aos eventos que ocorrem entre o Com o início da contração ventricular, sua pressão
início de um batimento cardíaco até o começo do seguinte. Esse interna se eleva rapidamente, provocando o
processo ocorre por meio da sístole e diástole do coração, fechamento das válvulas atrioventriculares (tricúspide e
através de estímulos elétricos exercidos sobre o miocárdio - mitral). Nessa fase o volume ventricular se apresenta
músculo. constante.

Sendo assim, para que o sangue flua


corretamente, os átrios e os ventrículos não

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poderão exercer suas contrações e relaxamentos
de forma simultânea, pois o sangue iria sair por
Com o sangue nos ventrículos e as válvulas
todas as saídas do coração ao mesmo tempo.
atrioventriculares fechadas, ocorre o início da contração
ventricular. Nessa etapa, é necessário que a pressão
interna dessas câmaras se eleve acima da pressão das
grandes artérias, para que ocorra a abertura das válvulas
semilunares aórtica e pulmonar, permitindo a ejeção do
sangue.
O início do ciclo cardíaco ocorre quando os átrios recebem o sangue vindo das
veias. O átrio direito recebe sangue vindo das veias cava, já o átrio esquerdo
recebe das veias pulmonares.

A partir desse momento, cerca de 70% do sangue é escoado de forma natural


para os ventrículos. Logo após, ocorre a sístole atrial, onde o restante do
sangue dos átrios é empurrado para os ventrículos pela contração. Conforme o sangue vai sendo ejetado, a pressão interna
dos ventrículos diminui gradativamente, até o momento em
que se torna inferior à pressão das grandes artérias (aorta e
pulmonar). Diante disso, as válvulas semilunares se fecham
novamente e os ventrículos voltam ao seu estado de
relaxamento.

Fonte das imagens e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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CICLO CARDÍACO

Fonte das imagens e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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BULHAS CARDÍACAS
Sistema de condução
As bulhas cardíacas são os sons emitidos pelo
fechamento das válvulas do coração, sendo melhor
O sistema de condução é uma rede de células musculares cardíacas especializadas responsáveis por
perceptível através da ausculta com o estetoscópio
iniciar e distribuir o estímulo para a contração.
(tum ta).

Componentes do sistema de condução do coração:


B1 = referente ao fechamento da válvula mitral e
tricúspide, sendo um som mais grave (tum) e de Nó Sinoatrial = considerado o marcapasso natural do coração, está localizado entre o átrio direito,
maior duração. Coincide com o ictus cordis e o responsável pela geração dos impulsos nervosos determinantes da contração cardíaca (determina a
pulso carotídeo. frequência cardíaca).
Nó Atrioventricular = localizado na porção inferior do átrio direito, tem como função gerar um pequeno
B2 = fechamento das valvas aórtica e pulmonar, atraso no estímulo vindo do nó sinoatrial, fazendo com que os ventrículos contraiam depois dos átrios,
sendo o aórtico escutado em toda região mas geralmente não interferem na frequência cardíaca.
precordial, enquanto o ruído da pulmonar é Feixe de His = estrutura localizada no septo interventricular que recebe o estímulo vindo do nó
auscultado no foco pulmonar. Durante a atrioventricular.
expiração as duas valvas fecham dando origem Fibras de Purkinje = são ramificações do feixe de his, onde o estímulo elétrico passa diretamente para o
ao som (ta). miocárdio dos ventrículos, gerando a despolarização simultânea dessas câmaras, a qual propagam
potenciais de ação muito rapidamente – tão rapidamente quanto pequenos axônios mielinizados..
B3 = é um ruído protodiastólico de baixa
frequência, se iniciando na vibração da parede
ventricular distendida pela corrente sanguínea
que penetra na cavidade durante o enchimento
ventricular rápido.

B4 = ruído fraco que ocorre no fim da diástole e


pode ser ouvida mais raramente em crianças e
adultos jovens.

Fonte das imagens e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
Porto, Celmo Celeno. Semiologia Médica. 7ª Edição. Editora Guanabara Koogan. 2013. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos 92
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Sistema de condução

Fonte das imagens e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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SISTEMA CARDIOVASCULAR - VASOS SANGUÍNEOS
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Conceito Pequena Circulação


Os vasos sanguíneos são órgãos Os vasos sanguíneos que vão do ventrículo
responsáveis pelo transporte do sangue para direito para os pulmões e os que voltam para o
as demais estruturas do corpo, sofrendo átrio esquerdo são denominados circulação
diversas ramificações para efetivar sua pulmonar.
função.
Podem ser divididos em tipos conforme sua
organização e função.

ARTÉRIAS
CAPILARES
As artérias transportam o sangue do coração para
Os capilares são os menores e mais
os órgãos e tecidos, carregando sangue rico em
numerosos vasos sanguíneos, que possuem
oxigênio, com exceção das artérias pulmonares
uma única camada de epitélio simples
(levam sangue pobre em oxigênio para ser
pavimentoso, fazendo conexão entre as
oxigenado nos pulmões).
artérias e as veias.
Nas artérias de grande calibre (ex: aorta), há maior
FUNÇÃO: facilitar as trocas de substâncias
quantidade de tecido elástico e menor de tecido
entre o sangue e as células, penetrando em
muscular, isso garante mais resistência ao vaso.
tecidos para formar um leito capilar.

VEIAS

As veias transportam o sangue pobre em oxigênio dos


órgãos e tecidos em direção ao coração, com exceção Grande Circulação
das veias pulmonares (levam sangue oxigenado dos
Os vasos sanguíneos que levam o sangue do lado
pulmões para o coração).
esquerdo do coração para os tecidos e de volta para o lado
direito do coração são denominados circulação sistêmica.
Muitas veias de maior calibre possuem válvulas que
impedem que o sangue retorne para baixo. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos 94
Fonte das imagens e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
SISTEMA CARDIOVASCULAR - VASOS SANGUÍNEOS
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PRESSÃO ARTERIAL
ARTÉRIAS CORONÁRIAS
A pressão arterial (PA) corresponde à tensão exercida
pelo sangue dentro da parede das artérias, a partir da
O coração, como todos os órgãos do corpo, também
força proveniente dos batimentos cardíacos.
necessita de uma boa irrigação sanguínea para
conseguir produzir energia e
realizar suas contrações.
Esse parâmetro pode ser aferido a partir da sístole e
diástole realizada pelo coração. Dessa forma, é
determinada conforme a seguir:
Dessa forma, em situação de repouso, o sangue
recebe cerca de 5% do sangue bombeado por ele
- A pressão arterial sistólica (PAS) sendo essa a
mesmo, e 20% em situações de atividade física Pressão sanguínea x Pressão arterial pressão que o sangue é ejetado pelas artérias
intensa. Portanto, os primeiros ramos - artérias
(número maior).
coronárias direita e esquerda. que saem da aorta são A pressão sanguínea é a - A pressão arterial diastólica (PAD), sendo essa a
redirecionados para o próprio coração, garantindo a pressão no sistema pressão de enchimento, ou seja, aquela em que o
irrigação do miocárdio. circulatório como um todo. coração relaxa (número menor).
Artéria Coronária Direita: irriga o átrio e ventrículo direito, a
parede posterior do coração e uma pequena porção do A pressão arterial é muito
septo interventricular. maior que a pressão venosa. Débito Cardíaco (DC) = quantidade de sangue que sai
do coração pelas artérias em 1 minuto.
Artéria Coronária Esquerda: irriga o átrio e ventrículo
esquerdo, e maior parte do septo interventricular. Frequência Cardíaca (FC) = quantidade de vezes que
o coração bate em 1 minuto.

Resistência Vascular Periférica (RVP) = resistência


com que o sangue passa no interior das artérias , ou
seja, espessura do sangue x calibragem do vaso.

Hipotensão = queda da pressão arterial


<100/70 mmHg.

Hipertensão = aumento da pressão arterial


>140/90 mmHg.
Fonte das imagens e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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SISTEMA ARTICULAR
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SISTEMA ARTICULAR - ANATOMIA
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CONCEITO Exemplos
CLASSIFICAÇÃO As articulações são estruturas localizadas Sinartrose
entre os ossos, responsáveis por uní-los e
Por Função permitir o movimento corporal, além de
promover estabilidade através de suas
Anfiartrose
Diartroses: articulações móveis. atividades realizadas de maneira coordenada.
Anfiartroses: articulações levemente móveis.
Sinartroses: articulações imóveis.
Diartrose
Por Estrutura
Articulações fibrosas: São responsáveis por unir os ossos ao tecido conjuntivo fibroso. Neste tipo de articulação não há a presença de cavidades articulares.

Articulações sinoviais: Os ossos que se articulam são recobertos de cartilagem, onde geralmente existem ligamentos que lhes conferem suporte. Neste tipo
de articulação há a presença de cavidades articulares preenchidas de líquido sinovial.

Articulações cartilagíneas: São responsáveis por unir os ossos à cartilagem. Neste tipo de articulação não há a presença de cavidades articulares.

FIBROSAS CARTILAGÍNEAS SINOVIAIS


SUTURAS: Articulação fibrosa que possui uma SÍNFISES: Os ossos que se articulam em uma Este tipo de articulação possui uma larga
fina camada de tecido conjuntivo denso, e é sínfise são recobertos de cartilagem hialina, capacidade de movimentos precisos e estáveis,
encontrada no crânio, onde realiza a união dos sendo esta infiltrada com fibras de colágeno, o que trazem firmeza ao corpo.
ossos que se articulam. que promove a formação de uma estrutura que
amortece a articulação, e permite movimento As articulações sinoviais são envolvidas por
SINDESMOSES: As sindemoses são articulações limitado. uma cápsula articular constituída de líquido
fibrosas ligadas através de lâminas de tecido sinovial presente no interior da cavidade, sendo
fibroso ou fibras colágenas. SINCONDROSES: Possuem cartilagem hialina este secretado pela membrana sinovial que
entre os ossos que se articulam, algumas das recobre a cápsula por dentro.
GONFOSES: São articulações fibrosas presentes quais ossificam- se quando o corpo atinge um
entre os dentes e os ossos de sustentação, determinado crescimento.
mandíbula e maxilas.

Fonte das imagens e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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TIPOS DE SINOVIAIS
Plana: Permite um movimento de deslizamento sobre uma superfície relativamente plana

Cilíndrica: Permite movimento em apenas um plano, como a dobradiça de uma porta.

Trocóidea: Permite rotação ao redor de um eixo fixo.

Elipsóidea: Permite movimento em dois planos, mas impede a rotação

Selar: Permite movimento mais amplo em dois planos e impede a rotação.

Esferóidea: Permite movimentos em múltiplas direções, rotação e circundução.

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MOVIMENTOS SINOVIAIS
Flexão: Movimento relacionado à redução do ângulo da articulação no plano ântero-posterior.

Extensão: Movimento relacionado ao aumento do ângulo da articulação, chegando a 180° entre os ossos que se articulam.

Abdução: Movimento relacionado ao afastamento de uma parte do corpo em relação ao seu eixo principal.
Rotação: Movimento que uma região do corpo tem ao redor de seu próprio eixo.

Circundação: Movimento que descreve a forma de um cone no espaço, feito de maneira circular.

Inversão: Movimento do pé para o interior ou medialmente.

Eversão: Movimento do pé para o exterior ou lateralmente.

Protração: Movimento de uma região do corpo para diante, de forma paralela ao solo.

Elevação: Movimento que eleva determinada região do corpo.

Abaixamento: Movimento que abaixa determinada região do corpo.


Fonte das imagens e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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Exemplos de Articulações
TEMPOROMANDIBULAR
Movimentos coordenados de articulação sinovial cilíndrica com articulação sinovial plana.

É formada através da mandíbula coma fossa mandibular e tubérculo articular do osso temporal, pelo processo condilar, e possui um disco responsável por
separar a cavidade articular em frações superior e inferior.

ESTERNOCLAVICULAR
É formada através da extremidade esternal da clavícula e o manúbrio do esterno e, devido à presença de um disco no interior da cápsula articular, é uma
articulação que permite uma grande amplitude de movimentos.

DO QUADRIL
Articulação sinovial esferóidea, formada através da cabeça do fêmur e do acetábulo do osso do quadril. Esta articulação é bastante forte, e possui uma cápsula
articular fibrosa, além de vários ligamentos responsáveis por fornecer sustentação,

GLENOUMERAL
Articulação do ombro, é formada através da cabeça do úmero e da cavidade glenoidal da escápula, com a presença do lábio glenoidal, que envolve a
articulação do ombro e é responsável por aprofundar a cavidade glenoidal.

TIBIOFEMORAL
Trata-se de uma articulação sinovial cilíndrica. Em seu lado anterior, é estabilizada e sustentada pelo ligamento da patela, formando uma articulação plana
patelofemoral.

TALOCRURAL
Ambas as articulações do tornozelo são sinoviais cilíndrica, sendo uma delas formada através da articulação do maléolo lateral da fíbula com o tálus, enquanto
a outra é formada através da articulação do maléolo medial com o tábus.

METACARPOFALÂNGICAS
Tratam-se de articulações sinoviais elipsóidea, tendo os ossos metacarpais e as falanges como os ossos que se articulam, enquanto as interfalângicas tratam-
se de articulações sinoviais cilíndrica, tendo as falanges adjacentes como ossos que se articulam.

Fonte das imagens e conteúdos: Martini, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
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SUGESTÕES DE REFERÊNCIAS
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GUYTON, A.C. e Hall J.E. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017.
MARTINI, F. H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual, 7ª edição, 2014.
NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia humana. 7ª ed. RIO DE JANEIRO: Elsevier, 2019.
SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed, 2017.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2000.
TORTORA, Gerald J.; GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

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