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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4

2 SISTEMA CIRCULATÓRIO ........................................................................ 5

3 SISTEMA VASCULAR SANGUÍNEO ....................................................... 11

4 Artérias...................................................................................................... 15

4.1 Principais Artérias do Corpo Humano ................................................ 16

5 Veias ......................................................................................................... 20

5.1 Capilares ............................................................................................ 25

6 SISTEMA LINFÁTICO............................................................................... 27

6.1 Circulação linfática ............................................................................. 30

6.2 LINFA ................................................................................................. 31

6.3 Componentes do Sistema Linfático .................................................... 32

6.4 DUCTO TORÁCICO ........................................................................... 33

6.5 CAPILARES LINFÁTICOS ................................................................. 34

7 TONSILA FARÍNGEA (ADENOIDES): ...................................................... 40

8 TONSILAS PALATINAS (AMÍGDALAS): .................................................. 40

9 SISTEMA RESPIRATÓRIO ...................................................................... 43

10 RESPIRAÇÃO ....................................................................................... 45

11 AS TROCAS GASOSAS ....................................................................... 46

12 O TRANSPORTE DE GASES ............................................................... 47

13 OS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS .................................................. 48

14 ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ......................................... 49

14.1 Nariz e cavidade nariz ..................................................................... 49

14.2 Laringe ............................................................................................ 50

14.3 FARINGE ........................................................................................ 52

14.4 FUNÇÕES DA FARINGE ................................................................ 52


14.5 TRAQUEIA ...................................................................................... 53

14.6 BRÔNQUIOS .................................................................................. 54

14.7 PULMÃO ......................................................................................... 56

14.8 FUNÇÃO DO PULMÃO................................................................... 58

15 REFERÊNCIAS ..................................................................................... 60
1 INTRODUÇÃO

Prezado aluno!

O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante


ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora
que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.

Bons estudos!
2 SISTEMA CIRCULATÓRIO

Fonte: mozaweb.com

Para manter- se em vida e desempenhar as suas funções, as células do nosso


organismo necessitam receber de receber oxigênio e materiais nutritivos. A tarefa de
transportar a elas esses elementos cabe ao sangue, o qual, por sua vez, recebe das
células as substâncias de rejeição.
Para realizar essa tarefa, o sangue tem necessidade de “circular”
continuamente. Os canais na qual o sangue circula são os vasos sanguíneos,
enquanto o coração é a bomba que dá ao sangue o seu impulso para circulação.
Coração e vasos constituem, no seu conjunto, o aparelho circulatório. O
sistema circulatório é um conjunto de órgão responsável por levar oxigênio e
nutrientes para o corpo, assim como transporte de líquidos ao longo de todo o corpo,
assegurando a condução do sangue, do quilo e da linfa.
É constituído basicamente por um órgão central de impulsão, o coração, e um
conjunto de condutos que compõe o sistema vascular, o qual se subdivide em
sanguíneo e linfático, com isso corresponde a todo o percurso do sistema circulatório
que o sangue realiza no corpo humano, de modo que no percurso completo, o sangue
passa duas vezes pelo coração.
O sangue, material conduzido pelo sistema circulatório, sai do coração
carregado de oxigênio, passa pelas artérias, veias e capilares, pelo pulmão e então
retorna para o coração.
O tempo médio para que o sangue finalize um ciclo completo de circulação é
de um minuto. Os caminhos usados pelo sangue para circular são chamados de vasos
sanguíneos. São divididos nas artérias, veias e os capilares.
As artérias são os canais usados pelo sangue quando ele sai do coração em
direção ao corpo, sendo mais grossas que os outros dois tipos de canais. As veias
são canais menores, mas tão fortes quanto as artérias.

Fonte:pt.dreamstime.com

Recebem o sangue vindo dos capilares (vasos menores que as veias e que
servem para a transição de sangue entre as artérias e as veias) e levam o sangue em
direção ao coração, para serem encaminhadas para o pulmão.
A segunda passagem do sangue pelo coração é para ser encaminhada para
outro tipo de circulação: a circulação pulmonar.
Nessa circulação, o sangue já está sem oxigênio, pois percorreu o corpo todo
e já distribuiu esse oxigênio, assim como os nutrientes, para as células e tecidos do
corpo.
Quando chega ao pulmão, o sangue é oxigenado e então volta ao coração pela
segunda vez, terminando o ciclo do sangue. Agora ele será novamente bombeado
pelo corpo, levando oxigênio às células.
O material que o corpo precisa eliminar também tem a contribuição do sistema
circulatório para fazê-lo. Esses materiais, chamados de excretas, passam pelo
sistema circulatório para que sejam levados aos órgãos responsáveis para retirá-los
do corpo. Exemplo de excretas são ureia ou CO2.

O sistema circulatório desempenha importantes funções em nosso organismo:


 Defesa contra agentes invasores: no sangue há anticorpos e células
fagocitárias que promovem a defesa contra agentes infecciosos;
 Coagulação sanguínea: as plaquetas que circulam pelo sangue são
responsáveis pela coagulação sanguínea;
 Regulação da temperatura corporal: o sangue é distribuído de forma
homogênea por todo o organismo, promovendo a manutenção de uma
temperatura adequada em todas as partes do corpo. Por meio da
circulação sanguínea o corpo também consegue dissipar o calor até a
superfície corporal;
 Transporte de hormônios: os hormônios são substâncias necessárias
para o bom funcionamento do organismo, e a circulação sanguínea é a
responsável por transportar esses hormônios até os órgãos e tecidos
que farão uso deles;
 Intercâmbio de materiais: as substâncias que são produzidas em uma
parte do corpo e utilizadas em outra, também chegam ao seu destino
através da circulação sanguínea. É o que acontece com o glicogênio
armazenado no fígado, que, quando quebrado em glicose, é levado para
diversas regiões do corpo;
 Transporte de resíduos: todas as células do corpo produzem resíduos
em seu metabolismo. Esses resíduos saem das células e caem na
corrente sanguínea, são levados para o fígado e transformados em
ureia. Do fígado, a ureia é encaminhada pela circulação sanguínea até
os rins, onde serão eliminadas para o meio externo;
 Transporte de nutrientes: os nutrientes oriundos da nossa alimentação
são absorvidos ao longo do nosso tubo digestivo e caem na circulação
sanguínea, assim os nutrientes são levados aos tecidos do corpo, sendo
aproveitados pelas células;
 Transporte de gases: ao passar pelos pulmões, o sangue elimina o gás
carbônico proveniente da respiração celular enquanto absorve oxigênio.

CORAÇÃO
Coração é um órgão muscular, impar e mediano que atua como uma bomba
contrátil propulsora de sangue, auto ajustável, capaz de proporcionar pressão e
sucção, atuando em conjunto com uma imensa rede de vasos sanguíneos para
conduzir sangue a todas as partes do corpo humano.
O coração é composto por quatro câmaras e divide-se em dois lados, direito e
esquerdo, cada um dotado de um átrio e um ventrículo. Os átrios agem como
reservatórios de sangue venoso, possuindo leve ação de bombeamento para o
enchimento ventricular. Em contraste, os ventrículos são as grandes câmaras de
propulsão para a remessa de sangue à circulação pulmonar (ventrículo direito) e
sistêmica (ventrículo esquerdo). O ventrículo esquerdo é de formato cônico e tem a
missão de gerar maior quantidade de pressão do que o direito, sendo, portanto, dotado
de parede muscular mais espessa. Quatro válvulas asseguram a direção única do
fluxo do átrio para o ventrí- culo (valvas atrioventriculares, tricúspide e mitral) e depois
para as circulações arteriais (valvas semilunares, pulmonar e aórtica). O miocárdio é
composto por células musculares que podem sofrer contração espontânea e também
por células marca-passo e de condução dotadas de funções especializadas.
(NETO;2002).
Órgão muscular 1 composto por metades que consistem em duas bombas
musculares frequentemente designadas como coração direito e coração esquerdo.
Em cada uma destas metades se encontram duas cavidades, um átrio e um
ventrículo, e suas atuações em série dividem a circulação em dois componentes.

1 Marina Mota; 2012


Fonte: pt.depositphotos.com

A circulação pulmonar e a sistêmica (descritas posteriormente).


Embora as metades do coração estejam separadas por um septo, cada um
dos átrios se comunica como ventrículo correspondente por um óstio provido de
válvulas que asseguram, em cada metade do coração, uma circulação sanguínea em
sentido único. Aos átrios chegam as veias e dos ventrículos partem as artérias.

MORFOLOGIA EXTERNA DO CORAÇÃO

Pericárdio
Saco fibro-seroso que envolve o coração separando-o dos órgãos do
mediastino e limitando a sua expansão durante a diástole ventricular.
Fibroso
Externo e inelástico
Seroso – interno
O pericárdio é constituído por 2 lâminas: lâmina parietal (externa que forra a
superfície interna do pericárdio fibroso, constituindo com o último um pequeno espaço
virtual); e lâmina visceral (ou epicárdico que é a reflexão ao nível dos grandes vasos
da lâmina parietal em direção ao coração recobrindo-o totalmente). Cavidade
pericárdica é a cavidade virtual compreendida entre os dois folhetos do pericárdio.
O coração a forma de um cone truncado e apresenta uma base (parte superior),
ápice (parte inferior), três faces; esternocostal (anterior), diafragmática (inferior) e
pulmonar (esquerda), bordas (direita e esquerda), superfície inferior e sulcos.

Fonte: pt.slideshare.net

MORFOLOGIA INTERNA DO CORAÇÃO


As camadas da parede do coração são:
Epicárdio
Essencialmente constituído por tecido conjuntivo, e é o músculo situado na
parte externa da parede do coração, entre o miocárdio e o pericárdio.
Miocárdio
É a parte média da parede do coração, composto por tecido muscular especial,
o músculo cardíaco, e tem como a função básica ejetar o sangue que se encontra no
interior do coração.
Endocárdio
É a membrana que reveste internamente o coração, forrando os átrios e os
ventrículos.
Esta é a camada de tecido que intervém ainda na formação das valvas
cardíacas, as quais são responsáveis pelo controle do sentido do fluxo de sangue, no
interior do coração.

Os septos do coração são:


Septo Horizontal ou átrio-ventricular – divide o coração em duas porções,
superior e inferior;
Septo Sagital Superior ou inter-atrial – divide em duas câmaras: átrios
direito e esquerdo;
Septo Sagital Inferior ou inter-ventricular – divide em duas câmaras:
ventrículo direito e esquerdo.

Fonte: pt.slideshare.net

3 SISTEMA VASCULAR SANGUÍNEO

SANGUE
O sangue humano faz parte do sistema circulatório, formado também pelo
coração e vasos sanguíneos. Sua principal função é a distribuição dos nutrientes, gás
oxigênio e hormônios para as células do corpo humano.

Fonte: amato.com.br
Enquanto vai passando pelo corpo, ele deixa alimento e oxigênio e recolhe os
resíduos (excretas) produzidos durante o metabolismo das células dos diferentes
tecidos.
Na maioria dos vertebrados o sangue é formado pelo plasma (parte líquida do
sangue que contém diversas substâncias), hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos
(glóbulos brancos) e plaquetas (fragmentos celulares).
Os glóbulos e as plaquetas representam 45% da composição do sangue, que
circula pelos vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares).
As artérias o conduzem do coração para os órgãos e tecidos do corpo,
enquanto nas veias ele flui em sentido inverso.

Plasma sanguíneo
É uma solução aquosa amarelada constituída de água, sais minerais e
proteínas. Sua função é transportar essas substâncias pelo corpo.

Fonte: leparoledellascienza

O plasma representa cerca de 55% do volume sanguíneo. A água constitui 95%


de sua massa. Os outros 5% são de proteínas, sais, hormônios, nutrientes, gases e
excreções.
Entre as proteínas do plasma, encontramos a albumina – a mais abundante e
fundamental na manutenção da pressão osmótica do sangue com papel importante
na manutenção da pressão osmótica do sangue, e a imunoglobulinas, importantes
anticorpos, as alfa, beta e gamaglobulinas (imunoglobulinas) e o fibrinogênio,
necessário para a formação da fibrina.
As alfa e betaglobulinas atuam como transportadores de substâncias
insolúveis ou pouco solúveis em água, como os lipídeos.

Hemácias
Também chamadas de eritrócitos ou glóbulos vermelhos, elas são células
compostas por moléculas de hemoglobina, proteína responsável pela cor vermelha do
sangue.
Sua função é transportar o oxigênio para o corpo. As hemácias correspondem
a cerca de 42 a 47% do volume do sangue.
Homens adultos saudáveis possuem entre 4,1 e 6 milhões de hemácias por
milímetros cúbicos de sangue.
Já mulheres adultas saudáveis, entre 3,9 e 5,5 milhões por milímetros cúbicos
de sangue.

Fonte: fatosdesconhecidos.com.br

Leucócitos
Conhecido como glóbulos brancos, os leucócitos são células responsáveis por
defender o organismo contra microrganismos invasores e correspondem a 1% do
volume do sangue no corpo.
Fonte: biowiki.com.br

Em condições normais há entre quatro e 12 mil leucócitos em cada milímetro


cúbico de sangue humano.

Plaquetas (trombócitos) - são agentes importantes na coagulação do sangue


e correspondem a menos de 1% do volume do sangue.

O organismo humano possui cerca de 300 mil por milímetro cúbico. No caso de
um ferimento as plaquetas são ativadas e aderem ao local da lesão liberando a enzima
tromboplastina, que resulta no coagulo do sangue.

Fonte: bioquimicayfisiologia.com
4 ARTÉRIAS

As artérias desenvolvem uma rede de vasos ramificados que conduzem o


sangue arterial do coração para o corpo.
O sangue é bombeado do ventrículo esquerdo e distribuído pela artéria
principal do corpo: a aorta.
Dela partem ramos arteriais, que se ramificam cada vez mais para irrigar todos
os tecidos.
As artérias pulmonares agem de outro modo, levam o sangue venoso do
coração (que sai do ventrículo direito) até os pulmões para ser oxigenado.
As artérias de grande calibre são chamadas elásticas, as de médio calibre são
as musculares e as mais finas são as arteríolas.
As artérias de maior diâmetro possuem paredes mais espessas e elásticas.
Elas se ramificam em outras de menor diâmetro e assim progressivamente até
formar as arteríolas.
Possuem paredes mais elásticas do que as veias e ajudam a controlar a
pressão sanguínea. Enquanto as veias possuem válvulas para evitar que o sangue
retorne.
As artérias são vasos do sistema circulatório, que saem do coração e
transportam o sangue para as outras partes do corpo.
A parede da artéria é espessa, formada de tecido muscular e elástico, que
suporta a pressão do sangue.
O sangue venoso, rico em gás carbônico, é bombeado do coração para os
pulmões através das artérias pulmonares.
Enquanto o sangue arterial, rico em gás oxigênio, é bombeado do coração para
os tecidos do corpo através da artéria aorta.
As artérias se ramificam pelo corpo, ficam mais finas, formam as arteríolas, que
se ramificam ainda mais, originando os capilares
Fonte: bioquimicayfisiologia.com

4.1 Principais Artérias do Corpo Humano

Conjunto de vasos que saem do coração e se ramificam sucessivamente


distribuindo-se para todo o organismo.
Do coração saem o tronco pulmonar (relaciona-se com a pequena circulação,
ou seja, leva sangue venoso para os pulmões através de sua ramificação, duas
artérias pulmonares uma direita e outra esquerda) e a artéria aorta (carrega sangue
arterial para todo o organismo através de suas ramificações)
Algumas artérias importantes do corpo humano

1 – Sistema do Tronco Pulmonar:


O tronco pulmonar sai do coração pelo ventrículo direito e se bifurca em duas
artérias pulmonares, uma direita e outra esquerda.
Cada uma delas se ramifica a partir do hilo pulmonar em artérias segmentares
pulmonares.
Ao entrar nos pulmões, esses ramos se dividem e subdividem até formarem
capilares, em torno alvéolos nos pulmões.
O gás carbônico passa do sangue para o ar e é exalado. O oxigênio passa do
ar, no interior dos pulmões, para o sangue. Esse mecanismo é denominado
HEMATOSE.

Fonte: auladeanatomia.com

2 – Sistema da Artéria Aorta (sangue oxigenado):


É a maior artéria do corpo, com diâmetro de 2 a 3 cm. Suas quatro divisões
principais são a aorta ascendente, o arco da aorta, a aorta torácica e aorta abdominal.
A aorta é o principal tronco das artérias sistêmicas. A parte da aorta que emerge
do ventrículo esquerdo, posterior ao tronco pulmonar, é a aorta ascendente.

Fonte: auladeanatomia.com
O começo da aorta contém as válvulas semilunares aórticas.
A artéria aorta se ramifica na porção ascendente em duas artérias coronárias,
uma direita e outra esquerda que vão irrigar o coração.
Fonte: auladeanatomia.com

Artéria Coronária Esquerda


Passa entre a aurícula esquerda e o tronco pulmonar. Divide-se em dois ramos:
ramo interventricular anterior (ramo descendente anterior esquerdo) e um ramo
circunflexo.

Fonte: auladeanatomia.com
A ramo interventricular anterior passa ao longo do sulco interventricular em
direção ao ápice do coração e supre ambos os ventrículos.
O ramo circunflexo segue o sulco coronário em torno da margem esquerda até
a face posterior do coração, originando assim a artéria marginal esquerda que supre
o ventrículo esquerdo.
Artéria Coronária Direita
Corre no sulco coronário ou atrioventricular e dá origem ao ramo marginal
direito que supre a margem direita do coração à medida que corre para o ápice do
coração.

Fonte: ciencias.seed.pr.gov.br

Após originar esses ramos, curva-se para esquerda e contínuo o sulco


coronário até a face posterior do coração, então emite a grande artéria interventricular
posterior que desce no sulco interventricular posterior em direção ao ápice do coração,
suprindo ambos os ventrículos.

Fonte:.ciencias.seed.pr.gov.br
Logo em seguida a artéria aorta se encurva formando um arco para a esquerda
dando origem a três artérias (artérias da curva da aorta) sendo elas:
1 – Tronco Braquiocefálico Arterial
2 – Artéria carótida Comum Esquerda
3 – Artéria Subclávia Esquerda
O tronco braquiocefálico arterial origina duas artérias:
4 – Artéria Carótida Comum Direita
5 – Artéria Subclávia Direita

Fonte: ciencias.seed.pr.gov.br

5 VEIAS

As veias surgem da fusão dos capilares e são responsáveis em trazer o sangue


pobre em oxigênio até o coração (exceto as veias pulmonares, que levam sangue
oxigenado dos pulmões ao átrio esquerdo do coração), através de um fluxo
sanguíneo, que lhes dá um formato cilíndrico, o qual perdem quando não transportam
o sangue.
Esta capacidade de se contrair e expandir permite que as veias armazenem
pequenas ou grandes quantidades de sangue e disponibilizem-no quando necessário.
Isso porque as veias funcionam como um reservatório, já que mais de 60% do
sangue em nosso corpo é venoso. Por este motivo, quando há perda de sangue e,
consequentemente, queda de pressão arterial, ocorre uma vasoconstrição das veias
para compensar a perda de sangue.
Outro aspecto da anatomia das veias é a existência das válvulas venosas, que
agem unidirecionalmente para evitar o contra fluxo causado pela gravidade.
Estas válvulas unidirecionais são constituídas de músculo esfíncter ou de duas
ou três dobras membranosas, além de uma fina camada externa de colágeno, que
auxilia na manutenção da pressão sanguínea e na prevenção de um acúmulo de
sangue.
Outro aspecto da anatomia das veias é a existência das válvulas venosas, que
agem unidirecionalmente para evitar o contra fluxo causado pela gravidade.
Estas válvulas unidirecionais são constituídas de músculo esfíncter ou de duas
ou três dobras membranosas, além de uma fina camada externa de colágeno, que
auxilia na manutenção da pressão sanguínea e na prevenção de um acúmulo de
sangue.
O diâmetro das veias é muito diverso, pois oscila entre menos de 1 mm, as
mais finas, e pouco mais de 10 mm, no caso das mais grossas.
Na periferia, onde são uma continuação dos vasos capilares, o seu diâmetro é
muito exíguo, mas conforme confluem entre si, unem-se e formam vasos de maior
diâmetro, sendo as de maior calibre as que acabam no coração.
O sangue flui pelas veias através de uma cavidade chamada luz, reduzida pela
constrição dos músculos lisos. Já as paredes das veias são formadas por três
camadas:

Túnica íntima:

É a camada interna e possui uma constituição mais delgada, composta por


células planas sobre uma membrana basal fina de tecido conjuntivo.
Fonte: slideplayer.com

Túnica média:
É a camada mais resistente é formada por tecidos elástico e muscular;
Túnica adventícia:
É a camada mais externa é formada por uma fina camada de tecido conjuntivo
laxo e flexível, que nutrem as outras duas túnicas e fixam as veias aos tecidos que as
rodeiam.
Por sofrerem uma pressão menor do que a sofrida pelas artérias, as veias
possuem as paredes mais delgadas.
Uma característica interessante na anatomia venosa é a percepção que temos
de sua coloração.
Na luz ambiente, vemos o sangue vermelho porque a maioria das cores é
absorvida pela hemoglobina, pigmento que contém o oxigênio, com exceção do
vermelho.
No entanto, quando temos um filtro bloqueando a cor refletida, no caso a pele,
essa percepção muda e vemos então nossas veias na cor verde.
Isso porque o espectro de cor é definido pelos níveis de ferro oxigenado (HbO)
e o dióxido de carbono (CO2) contidos no sangue.
As altas taxas de CO2 refletem a cor azul, que misturada com o tom amarelado
da nossa pele dá a cor esverdeada que vemos.

Principais Veias do Corpo Humano


Veias Pulmonares
Essas veias se encarregam de levar o sangue rico em oxigênio dos pulmões
até o átrio esquerdo do coração.

Fonte: mind42.com/mindmap

Veia Cava
As veias cavas (superior e inferior) são responsáveis por levar o sangue pobre
em oxigênio (rico em dióxido de carbono) do corpo até o átrio direito do coração.
Nesse ínterim, a veia cava superior transporta o sangue da parte inferior do
corpo, enquanto a veia cava inferior transporta o sangue da parte superior do corpo,
ou melhor, da cabeça e dos membros superiores.
Fonte: slideshare.net

Veia Jugular:
Essa veia está localizada no pescoço e sua função é transportar o sangue
venoso (rico em dióxido de carbono e pobre em oxigênio) do crânio para as partes do
corpo.

Fonte: dicasdesaude.info

Veia Safena:
Principais veias do sistema venoso, as veias safenas são responsáveis pelo
transporte de sangue de cima para baixo.
5.1 Capilares

Os capilares sanguíneos são vasos finíssimos, com um diâmetro microscópico,


que fazem a comunicação entre uma arteríola e uma vênula. Isto é, uma veia de
pequeno diâmetro

Fonte: escolakids.uol.com.br
Suas delicadas paredes são formadas por uma única camada de finas células
endoteliais, o que, em conjunto com a baixa velocidade do fluxo sanguíneo local, torna
os capilares sanguíneos o ponto ideal para a troca de oxigênio, substâncias nutritivas
e resíduos metabólicos entre o sangue e os tecidos irrigados por ele.
Esse pequeno diâmetro interno dos capilares obriga as hemácias, as células
vermelhas do sangue, sofrerem uma leve deformação, já que os aproximados
0,008mm das hemácias superam os 0,006mm do diâmetro interno dos capilares.
Este fluxo sanguíneo, porém, não é constante, pelo contrário, é intermitente. A
cada poucos segundos ou minutos ocorre um fenômeno conhecido como
vasomotilidade, que consiste na contração das metarteríolas e dos esfíncteres pré-
capilares.
O principal fator que irá determinar o grau de abertura e fechamento das
metarteríolas e dos esfíncteres pré-capilares será a concentração de oxigênio nos
tecidos.
Em outras palavras, quanto maior o consumo de sangue pelos tecidos, maior
os períodos intermitentes de fluxo sanguíneo capilar, que permanecem mais
frequentes e sua duração também. Isso permite que o sangue capilar transporte maior
quantidade de oxigênio para os tecidos.

Fonte: infoescola.com

Em certas áreas do corpo, principalmente na pele, o sangue não circula pelos


capilares, sendo desviado diretamente das arteríolas para as vênulas.

Fonte: afh.bio.br/cardio/cardio3.asp
Esse desvio é conhecido por anastomose arteriovenosa ou Shunt AV, com
paredes espessas e musculares e supridas por fibras nervosas vasomotoras. O Shunt
AV, além de controlar o fluxo sanguíneo, ajudam a regular a temperatura corporal. À
medida em que o sangue flui pelo capilar, moléculas de água e partículas dissolvidas
vão passando para dentro e para fora através da difusão.
Algumas substâncias, como o oxigênio e o dióxido de carbono, podem se
difundir através das membranas celulares do capilar diferentemente de outras que só
podem atravessar através de poros.
A permeabilidade da parede dos capilares sanguíneos varia muito, depende da
necessidade de cada órgão em receber grandes ou pequenas quantidades de
nutrientes, líquidos ou outras substâncias.
A intensidade da difusão de uma substância através da membrana capilar se
dá a diferença de concentração entre os dois lados, quanto maior essa diferença mais
fácil fica o transporte de substância em uma das direções (transporte passivo).
A concentração de oxigênio no sangue capilar é maior que no líquido
intersticial, portanto uma grande quantidade de oxigênio se move para os tecidos, ao
contrário a concentração de dióxido de carbono que é maior nos tecidos e esse fato
faz com que esse dióxido se mova para o sangue.

6 SISTEMA LINFÁTICO

É uma rede complexa de órgãos linfoides, linfonodos, ductos linfáticos, tecidos


linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos que produzem e transportam o fluido
linfático (linfa) dos tecidos para o sistema circulatório, ou seja, é constituído por uma
vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por
todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sanguíneos,
filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea.
O sistema linfático tem sua origem embrionária no mesoderma, desenvolvendo
se junto aos vasos sanguíneos. Durante a vida intra-uterina, algumas modificações no
desenvolvimento embrionário podem constituir características morfológicas pessoais,
que variam entre os indivíduos (GARRIDO, 2000)
Fonte: cn.depositphotos.com
O sistema linfático também é um importante componente do sistema
imunológico, pois colabora com glóbulos brancos para proteção contra bactérias e
vírus invasores.
O estudo do sistema linfático na sala de dissecação não é muito satisfatória
porque a tenuidade das paredes dos vasos e seu pequeno tamanho fazem com que
sejam indistinguíveis dos tecidos vizinhos.
A maior parte da informação sobre o sistema linfático tem sido obtida por
estudos em laboratórios, com injeção de massa corada dentro de vasos muito
pequenos.
O sistema linfático representa uma via auxiliar de drenagem do sistema venoso.
Os líquidos provenientes do interstício são devolvidos ao sangue através da circulação
linfática, que está intimamente ligada à circulação sanguínea e aos líquidos teciduais.
(RIBEIRO, 2004).
A injeção em grandes vasos não apresenta resultado satisfatório para estudo
do sistema linfático devido a presença de numerosas válvulas.
Possui três Funções Inter-relacionadas:
 Remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais;
 Absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para
o sistema circulatório;
 Produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células
produtoras de anticorpos conhecidas como plasmócito).

Fonte: saude.hsw.uol.com.br/sistema-linfatico.htm
Os Vasos Linfáticos têm a função de drenar o excesso de líquido que sai do
sangue e banha as células. Esse excesso de líquido, que circula nos vasos linfáticos
e é devolvido ao sangue, chama-se linfa.
Para Frank (2008), o sistema linfático possui 3 funções básicas:
Conservação das proteínas plasmáticas: A circulação da linfa faz voltar à
corrente sanguínea substâncias vitais que escapam dos capilares, como proteínas.
Absorção de lipídios: Os vasos linfáticos intestinais são as vias de absorção
de lipídios.
Defesa contra doenças: O sistema linfático protege o corpo contra
microrganismos e outros agentes invasores de 2 maneiras:
a) Pela fagocitose: Processo de englobamento e digestão de material estranho.
b) Pela resposta imunológica: Dois tipos de linfócitos proliferam em resposta ao
contato com substâncias estranhas, dando origem a células que fabricam anticorpo
Segundo Spence (1991), o sistema linfático possui várias funções importantes,
como: destruição de bactérias e substâncias estranhas, que são removidas da linfa
através dos fagócitos presentes nos linfonodos. Respostas imunes específicas à
presença de bactérias ou substâncias estranhas, com a produção de anticorpos que
destroem as substâncias invasoras. Retorno do líquido intersticial para corrente
sanguínea, através dos capilares que estão primariamente envolvidos com a coleta
do plasma dos espaços tissulares e o transporte desse plasma o sistema venoso. No
seu caminho a linfa passa através dos linfonodos onde partículas são eliminadas por
fagócitos, prevenindo desse modo que essas partículas entrem pelo sangue.

6.1 Circulação linfática

A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos e macromoléculas


que as células produzem durante seu metabolismo, ou que não conseguem ser
captadas pelo sistema sanguíneo.
O sistema linfático coleta a linfa, por difusão, através dos capilares linfáticos, e
a conduz para dentro do sistema linfático. Uma vez dentro do sistema, o fluido é
chamado de linfa, e tem sempre a mesma composição do que o fluido intersticial.

Fonte:keywordsuggest.org/gallery
A linfa percorre o sistema linfático graças a débeis contrações dos músculos,
da pulsação das artérias próximas e do movimento das extremidades.
Todos os vasos linfáticos têm válvulas unidirecionadas que impedem o refluxo,
como no sistema venoso da circulação sanguínea. Se um vaso sofre uma obstrução,
o líquido se acumula na zona afetada, produzindo-se um inchaço denominado edema.
Pode conter microrganismos que, ao passar pelo filtros dos linfonodos (gânglios
linfáticos) e baço são eliminados. Por isso, durante certas infecções pode-se sentir
dor e inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço, axila ou virilha, conhecidos
popularmente como “íngua”.
Para Guirro e Guirro,(2002) os capilares linfáticos são dotados de alta
permeabilidade, permitindo a passagem de proteínas, cristaloides e água. O fluxo da
linfa é relativamente lento; aproximadamente três litros de linfa penetram no sistema
cardiovascular em 24 horas. Esse fluxo é lento porque, ao contrário do sistema
cardiovascular, o sistema linfático para fluir depende de forças externas e internas ao
organismo, tais como: a gravidade, os movimentos passivos, a massagem e/ou a
contração muscular, a pulsação das artérias próximas aos vasos, o peristaltismo
visceral e os movimentos respiratórios. A linfa absorvida nos capilares linfáticos é
transportada para os vasos pré- coletores, passando através de vários linfonodos,
sendo aí filtrada e recolocada na circulação até atingir os vasos sanguíneos. Toda
linfa do organismo acaba retornado ao sistema vascular sanguíneo através de dois
grandes troncos: o ducto torácico e ducto linfático direito (GUIRRO E GUIRRO, 2002).

6.2 LINFA

A linfa é um líquido que se acumula no espaço intersticial, ou seja, entre os


tecidos e que está presente nos vasos linfáticos. Sua composição é semelhante a do
plasma, exceto pela baixa concentração de proteínas. Possui grande quantidade de
leucócitos, particularmente linfócitos. Geralmente é um líquido claro, porém a do
intestino delgado torna-se leitosa pela ação dos lipídios digestivos. (Netter;2008).
Fonte: sistemacardiorespiratorio.webnode

Segundo Ribeiro (2004), a linfa representa um tecido imunológico circulante


que transporta uma grande quantidade de leucócitos, predominando quase que
exclusivamente os linfócitos. As vias linfáticas são constituídas por capilares linfáticos,
vasos linfáticos e troncos linfáticos.
A linfa desempenha importante papel no transporte de substâncias no
organismo, ajuda a eliminar o excesso de líquido e produtos que deixaram a corrente
sanguínea, tendo ação imunológica, isto é, a linfa é rica em anticorpos. Quando o
sistema circulatório e/ou linfático não cumpre corretamente suas funções, o corpo fica
sobrecarregado por excesso de líquido que não consegue absorver. Na maioria dos
casos, esse fenômeno se traduz por sintomas como celulite, retenção de líquidos,
peso nas pernas e aparecimento de edema, mais conhecido como linfedema.
(CUNHA E BORDINHON, 2004).

6.3 Componentes do Sistema Linfático

DUCTO LINFÁTICO DIREITO


Esse ducto corre ao longo da borda medial do músculo escaleno anterior na
base do pescoço e termina na junção da veia subclávia direita com a veia jugular
interna direita.
Fonte: auladeanatomia.com
Seu orifício é guarnecido por duas válvulas semilunares, que evitam a
passagem de sangue venoso para o ducto.
Esse ducto conduz a linfa para circulação sanguínea nas seguintes regiões do
corpo: lado direito da cabeça, do pescoço e do tórax, do membro superior direito, do
pulmão direito, do lado direito do coração e da face diafragmática do fígado

6.4 DUCTO TORÁCICO

Conduz a linfa da maior parte do corpo para o sangue. É o tronco comum a


todos os vasos linfáticos, exceto os vasos citados acima (ducto linfático direito). Se
estende da segunda vértebra lombar para a base do pescoço.

Fonte: pt.slideshare.net

Ele começa no abdome por uma dilatação, a cisterna do quilo, entra no tórax
através do hiato aórtico do diafragma e sobe entre a aorta e a veia ázigos.
Termina por desembocar no ângulo formado pela junção da veia
subclávia esquerda com a veia jugular interna esquerda.

6.5 CAPILARES LINFÁTICOS

Os capilares linfáticos possuem um endotélio mais delgado em relação ao


sanguíneo. Suas células endoteliais sobrepõem-se em escamas, formando
microválvulas que se tornam pérvias, permitindo sua abertura ou fechamento
conforme o relaxamento ou a contração dos filamentos de proteção.
Quando tracionados os filamentos permitem a penetração de água, partículas,
pequenas células e moléculas de proteínas no interior do capilar, iniciando então a
formação da linfa (GARRIDO, 2000).

Fonte: emecolombia.foroactivo.com

Segundo Leduc e Leduc (2000) os capilares linfáticos constituem a rede de


absorção que coletam o líquido da filtragem carregada de dejetos do metabolismo
celular. Os capilares ou linfáticos iniciais são valvulados. Eles encontram-se dispostos
em dedos de luvas, isto é, num sistema tubular fechado. A progressão da linfa no nível
dos capilares é facilitada por pressões exercidas pelas concentrações dos músculos
vizinhos e pela pulsação arterial. As mobilizações de diversos planos tissulares entre
si, durante movimentos do corpo, favorecem a progressão da corrente linfática. Enfim,
as pressões líquidas e tissulares têm um papel discreto, mas essencial, na
manutenção da corrente linfática.
BAÇO
O baço está situado na região do hipocôndrio esquerdo, porém sua
extremidade cranial se estende na região epigástrica. Ele está situado entre o fundo
do estômago e o diafragma. Ele é mole, de consistência muito friável, altamente
vascularizado e de uma coloração púrpura escura. O tamanho e peso do baço varia
muito, no adulto tem cerca de 12 cm de comprimento, 7 cm de largura e 3 cm de
espessura.

Fonte: novosite/sistemas/sistema-linfatico

O baço é um órgão linfoide apesar de não filtrar linfa. É um órgão excluído da


circulação linfática porém interposto na circulação sanguínea e cuja drenagem venosa
passa, obrigatoriamente, pelo fígado. Possui grande quantidade de macrófagos que,
através da fagocitose, destroem micróbios, restos de tecidos, substâncias estranhas,
células do sangue em circulação já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e
plaquetas.
Dessa forma, o baço “limpa” o sangue, funcionando como um filtro desse fluído
tão essencial. O baço também tem participação na resposta imune, reagindo a
agentes infecciosos. Inclusive, é considerado por alguns cientistas, um grande nódulo
linfático.
Fonte: novosite/sistemas/sistema-linfatico

Suas principais funções são as de reserva de sangue, para o caso de uma


hemorragia intensa, destruição dos glóbulos vermelhos do sangue e preparação de
uma nova hemoglobina a partir do ferro liberado da destruição dos glóbulos
vermelhos.

LINFONODOS (NÓDULOS LINFÁTICOS):


São pequenos órgãos em forma de feijões localizados ao longo do canal do
sistema linfático. São os órgãos linfáticos mais numerosos do organismo.
Armazenam células brancas (linfócitos) que tem efeito bactericida, ou seja, são
células que combatem infecções e doenças.
Quando ocorre uma infecção, podem aumentar de tamanho e ficar doloridos
enquanto estão reagindo aos microrganismos invasores.
Eles também liberam os linfócitos para a corrente sanguínea. Possuem
estrutura e função muito semelhantes às do baço.

Fonte: fisioterapiaparatodos.com
Distribuem-se em cadeias ganglionares (ex: cervicais, axilares, inguinais etc).
O termo popular “íngua” refere-se ao aparecimento de um nódulo doloroso.
Os linfonodos tendem a se aglomerar em grupos (axilas, pescoço e virilha).
Quando uma parte do corpo fica infeccionada ou inflamada, os linfonodos mais
próximos se tornam dilatados e sensíveis.
Existem cerca de 400 gânglios no homem, dos quais 160, encontram-se na
região do pescoço.
Os vasos que chegam aos linfonodos (linfáticos aferentes) são mais numerosos
e mais finos do que os que saem (linfáticos eferentes) e é por esse motivo que o fluxo
nessa região é lento. Há grupos de linfonodos na axila, virilha, pescoço, perna, bem
como em várias regiões profundas do corpo. (GUIRRO, 2002).
Algumas células de defesa do nosso organismo são fundamentais entre elas
estão:

Macrófagos
Eles têm capacidade de fagocitose, podendo ingerir até 100 bactérias antes
deles mesmos morrerem, o que os tornam também, importantes na eliminação de
tecidos necrosados.

Fonte: misistemainmune.es

Linfócitos
Um tipo de glóbulo branco do sangue. 99% dos glóbulos brancos presentes na
linfa são linfócitos. Produzem anticorpos para defender o organismo de infecções. Tal
como outros tipos de células sanguíneas, os linfócitos se desenvolvem na medula
óssea e se deslocam no sistema linfático.

Fonte: mundoeducacao

Células T
Eles começam a viver como células imaturas chamadas de células-tronco.
Ainda na infância, alguns linfócitos migram para o timo, onde amadurecem e se
transformam em células T.
Em condições normais, a maioria dos linfócitos em circulação no corpo são
células T. Sua função é a de reconhecer e destruir células anormais do corpo (por
exemplo, as células infectadas por vírus). Os linfócitos T aprendem como diferenciar
o que é próprio do organismo do que não é ainda no timo. Os linfócitos T maduros
deixam o timo e entram no sistema linfático, onde eles atuam como parte do sistema
imune de vigilância.

Fonte: visao.sapo.pt/actualidade
Células B
Permanecem na medula óssea e amadurecem transformando-se em células
B. As células B reconhecem células e materiais ‘estranhos’ (como bactérias que
invadiram o corpo).
Quando essas células entram em contato com uma proteína estranha (por
exemplo, na superfície das bactérias), elas produzem anticorpos que ‘aderem’ à
superfície da célula estranha e provocam sua destruição. Derivados de uma célula-
tronco (célula-mãe) da medula óssea e amadurecem até transformarem-se em
plasmócitos, os quais secretam anticorpos.
Ambos linfócitos T e B desempenham papel importante no reconhecimento e
destruição de organismos infecciosos como bactérias e vírus.
As células assassinas naturais, discretamente maiores que os linfócitos T e B,
são assim denominadas por matarem determinados micróbios e células cancerosas.

Fonte: linfocitos.net/celulas-b/
O “natural” de seu nome indica que elas estão prontas para destruir uma
variedade de células-alvo assim que são formadas, em vez de exigirem a maturação
e o processo educativo que os linfócitos B e T necessitam.
As células assassinas naturais também produzem algumas citocinas,
substâncias mensageiras que regulam algumas das funções dos linfócitos T, dos
linfócitos B e dos macrófagos.
7 TONSILA FARÍNGEA (ADENOIDES):

As Tonsilas que são massas pequenas de tecido linfoide incluídas da mucosa


de revestimento das cavidades bucal e faríngea. As tonsilas palatinas estão
localizadas na parede póstero-lateral da garganta, uma em cada lado. As tonsilas
faríngeas se localizam na parte nasal da faringe. As tonsilas linguais estão localizadas
na face dorsal da língua, próxima a sua base. Compostas por tecido linfóide e
circundando a união das vias bucal e nasal, as tonsilas desempenham papel adicional
contra invasão bacteriana (SPENCE, 1991).
É uma saliência produzida por tecido linfático encontrada na parede posterior
da parte nasal da faringe.
Esta, durante a infância, em geral se hipertrofia em uma massa considerável
conhecida como adenoide.

Fonte: drauziovarella.com.br

8 TONSILAS PALATINAS (AMÍGDALAS):

A tonsila palatina encontra-se na parede lateral da parte oral da faringe, entre


os dois arcos palatinos. Produzem linfócitos.
Fonte: paulosaraceniotorrino

TIMO
O timo de uma criança é um órgão proeminente na porção anterior do
mediastino superior, enquanto o timo de adulto de idade avançada mal pode ser
reconhecido, devido as alterações atróficas. Durante seu período de crescimento ele
se aproxima muito de uma glândula, quanto ao aspecto e estrutura.

http://www.teliga.net/2011/08

O timo consiste de dois lobos laterais mantidos em estreito contato por meio de
tecido conjuntivo, o qual também forma uma cápsula distinta para o órgão todo. Ele
situa-se parcialmente no tórax e no pescoço, estendendo-se desde a quarta
cartilagem costal até o bordo inferior da glândula tireóidea.
Os dois lobos geralmente variam em tamanho e forma, o direito geralmente se
sobrepõe ao esquerdo. Ele apresenta uma coloração cinzenta rosada, mole e
lobulado, medindo aproximadamente 5 cm de comprimento, 4 cm de largura e 6 mm
de espessura.
O timo confere a determinados linfócitos a capacidade de se diferenciarem e
maturarem em células que podem efetuar o processo de imunidade mediada por
células. Há certas evidências de que o tio também produz um hormônio que pode
continuar a influenciar os linfócitos após eles terem deixado a glândula.
(CAMARGO;2000).
Considerado um órgão linfático por ser composto por um grande número de
linfócitos e por sua única função conhecida que é de produzir linfócitos é um órgão
linfático que mais desenvolve no período pré-natal, evolui desde o nascimento até a
puberdade.
O sistema linfático que antes vinha sendo considerado apenas um sistema
paralelo ao sistema circulatório sanguíneo, passou a ser valorizado e reconhecido
como auxiliar do sistema sanguíneo e imunológico. Desde o século XVII, quando os
vasos linfáticos e o sistema linfático foram reconhecidos começaram as pesquisas
nesse assunto, com o intuito de divulgar mais sobre o assunto e principalmente
enfocar a importância do sistema linfático no funcionamento geral do organismo.
(GARRIDO;2002).
Fonte: tuasaude.com

9 SISTEMA RESPIRATÓRIO

O sistema respiratório é responsável pelo mecanismo de troca gasosa


(hematose) com o ar atmosférico para garantir que a concentração de oxigênio seja
mantida no sangue. Além das trocas gasosas, o sistema respiratório também auxilia
na regulação da temperatura corporal e na manutenção do pH do sangue. O
mecanismo de hematose pulmonar é fundamental para manter o equilíbrio
acidobásico do sangue. (DÂNGELO 2005).
Fonte: educador.brasilescola.uol.com.br

O sistema respiratório permite o transporte do O2 para o sangue, a fim de ser


distribuído para as células, e a retirada do CO2, dejeto do metabolismo celular, do
sangue para o exterior.
Ele está envolvido na fala e nele ocorre ainda o olfato e, implicado com este, a
percepção de sabores mais apurados.1
O sistema respiratório é um conjunto de canais, cuja última e fina ramificações,
os bronquíolos terminam em câmaras microscópicas.
Nos dois pulmões existem cerca de 300 milhões de alvéolos para a troca de
gases(hematose) os pulmões são dois sacos róseos, infláveis protegidos por duas
membranas, as pleuras.
Entre a pleura e o pulmão há uma fina camada de liquido viscoso, que lhes
permite escorregar um sobre o outro durante os movimentos respiratórios
Os dois pulmões ocupam a cavidade torácica, limitada pelo os ossos (costelas,
esterno) e, inferiormente, por um músculo membranoso o diafragma, que separa o
tórax do abdome
Do meio exterior até atingir os alvéolo, pulmonares, o ar atmosférico faz um
percurso relativamente curto.
A função do sistema respiratório é facultar ao organismo uma troca de gases
com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue,
necessária para as reações metabólicas, e em contrapartida servindo como via de
eliminação de gases residuais, que resultam dessas reações e que são representadas
pelo gás carbônico. Este sistema é constituído pelos tratos (vias) respiratórios superior
e inferior. O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa
torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traquéia. O
trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte
inferior da traquéia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas das
pleura e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato
respiratório inferior. (ARTMED; 2000.).

10 RESPIRAÇÃO

Entende-se por respiração a união do oxigênio com o alimento (substâncias


dissolvidas) nas células e a liberação de energia, calor, gás carbônico e água.
A respiração é uma das características básicas dos seres vivos, em qualquer
forma que se apresente. A respiração consiste na absorção de oxigênio, pelo
organismo. É a eliminação do gás carbônico resultante de oxidações celulares.
A respiração é essencial à manutenção da vida e pode ser definida, de um
modo simplificado, como uma troca de gases entre as células do organismo e a
atmosfera.

Fonte: htpilates.wordpress.com
É um processo bastante simples nas formas de vida unicelulares, como as
bactérias, por exemplo.
Nos seres humanos, depende da função de um sistema complexo, o sistema
respiratório.
Embora viva imerso em gases, o organismo humano precisa de mecanismos
especiais do sistema respiratório, para isolar o oxigênio do ar e difundi-lo no sangue
e, ao mesmo tempo, remover o dióxido de carbono do sangue para eliminação na
atmosfera.

11 AS TROCAS GASOSAS

Na hematose o oxigênio passa dos alvéolos para o sangue, e o gás carbônico


passa do sangue para os alvéolos. Essa difusão e passiva, dependendo de um
gradiente de concentração.
Dessa maneira, as trocas se explicam pelo fato de haver diferença na
concentração dos gases CO₂ e O₂ entre o sangue venoso e o ar que chegam aos
alvéolos: como a concentração de O₂ no sangue venoso é menor do que a
concentração desse gás no ar, ocorre difusão passiva de O₂ do ar para o sangue Já
para o CO₂ observa-se o contrário.

Fonte: explorarasciencias.yolasite.com
A difusão se dá por meio de duas camadas celulares que separam o ar alveolar
do plasma sanguíneo. Uma e o epitélio pavimentoso dos próprios alvéolos; a outra e
o endotélio dos capilares que envolvem esses alvéolos.

12 O TRANSPORTE DE GASES

A hemoglobina é um pigmento formado por um radical heme, contendo ferro,


responsável pela cor vermelha, e pela globina, uma proteína conjugada.
Muitos milhões de moléculas de hemoglobina distribuem-se homogeneamente
uma citoplasma de uma hemácia, que pode assim, capacitar os gases respiratórios
(gás oxigênio e gás carbono) que atravessam a sua delicada membrana plasmática.
A hemoglobina forma, com esses gases, compostos instáveis, ou seja, pode
recebê-los e doá-los com facilidade.
Praticamente todo gás oxigênio que deixa os pulmões em direção aos tecidos
é transportado pela hemoglobina. Já o CO₂, muito mais solúvel em água do que o O₂,
tem outras formas de transporte, em valores aproximados, são:
• 9% dissolvidos no plasma
• 27% combinados a hemoglobina
• 64% sob a forma de íons HCO₃ (íons bicarbonatos).

Fonte: slideplayer.com.br
Nesse último caso, o transporte depende de enzima anidrase carbônica
presente nas hemácias.
Essa enzima catalisa a reação de informação do ácido carbônico quando o CO₂
dos tecidos chega aos glóbulos vermelhos.
Em seguida, o ácido carbônico se dissocia em H⁺ e o HCO₃⁻ o íon H⁺ não
permanece livre, pois combina-se com hemoglobina formando a HHB no interior das
hemácias, enquanto o HCO₃⁻ passa para o plasma.

13 OS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS

Os movimentos de inspiração e expiração dependem da ação dos músculos


intercostais e do diafragma.

Fonte: pt.slideshare.net/

A contração dos músculos intercostais, situados entre as costelas faz com que
elas se elevem e a caixa torácica aumente o plano horizontal. Simultaneamente o
diafragma de contrai e abaixa, determinando a expansão da caixa no plano vertical.
Com isso aumenta o volume interno do tórax e diminui a pressão sobre os
pulmões que se dilatam recebendo o ar do exterior.
Este movimento é a inspiração. Na expiração os músculos relaxam, o volume
interno da caixa torácica diminui, a pressão sobre as paredes pulmonares aumenta e
ocorre expulsão do ar.
14 ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

As cavidades nasais, faringe, laringe, traquéia e os brônquios formam a parte


condutora do ar até os pulmões, também chamadas espaços mortos, pois, não há
troca gasosa nessas regiões.

14.1 Nariz e cavidade nariz

O nariz, situado no andar médio da face, tem importantes aspectos estéticos e


funcionais. Sua presença é fundamental para a concepção de urna face normal,
mesmo que se apresente com maior ou menor tamanho ou de melhor e pior desenho.
O forro nasal, local frequente de ulcerações, pode ser destruído levando a
retrações cicatriciais. O septo cartilaginoso resulta exposto e tornar-se perfurado. Se
houver destruição total do septo, teremos o desabamento nasal.
Além da sua participação fundamental na estética facial, o nariz tem relevantes
funções de admissão e expulsão do ar de que necessitamos. Esta estrutura apresenta
condições anatômicas especiais para aquecer, umidificar e filtrar o ar que aspiramos,
além de perceber odores (KERNAHAN, 1993).
É uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte exterior
denominada nariz externo e a escavação que apresenta interiormente conhecida por
cavidade nasal.
O ar penetra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas narinas.

Fonte: anatomiaonline.com/nariz
Em seguida, flui pelas cavidades nasais, direita e esquerda, que estão
revestidas por mucosa respiratória. O septo nasal separa essas duas cavidades.
Os pêlos do interior das narinas filtram grandes partículas de poeira que podem
ser inaladas. Além disso, a cavidade nasal contém células receptoras para o olfato.

Fonte: anatomiaonline.com

Na parede lateral de cada cavidade nasal, encontramos saliências ósseas


recobertas por mucosa especializada chamadas de cornetos: superior, médio e
inferior. O corneto superior é revestido principalmente por mucosa do tipo olfatório. O
corneto inferior, o maior deles, é um órgão erétil revestido por mucosa do tipo
respiratório que se projeta para o interior da cavidade nasal. Por outro lado, o corneto
médio geralmente tem pequeno tamanho e é pouco visível. (LOCKHART; 1995).

14.2 Laringe

É um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte


superior do pescoço, em continuação à faringe.
O pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das
peças cartilaginosas da laringe.
A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de
“lingueta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula.
Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote.
Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias.
O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes
de produzir sons durante a passagem de ar, que resulta na fonação.
Na sua superfície interna, encontramos uma fenda ântero-posterior
denominada vestíbulo da laringe, que possui duas pregas: prega vestibular (cordas
vocais falsas) e prega vocal (cordas vocais verdadeiras).
A parede da laringe é composta de nove peças de cartilagens. Três são
ímpares (cartilagem tireóidea, cricóidea e epiglótica) e três são pares (cartilagem
aritenóidea, cuneiforme e corniculada).

Fonte: anatomiaonline.com/traqueia

A laringe tem três funções:


 Atua como passagem para o ar durante a respiração;
 Produz som, ou seja, a voz (por esta razão é chamada de caixa de voz).
 Impede que o alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas
respiratórias (como a traquéia).
14.3 FARINGE

A faringe é um órgão tubular que inicia-se nas coanas com prolongação para
baixo no pescoço com a forma de um funil, seu tamanho varia de 12 à 15 cm de
comprimento e de cerca de 35 mm em seu início e cerca de 15 mm no seu término.
Possui comunicação com o esôfago, fossas nasais e os ouvidos. A faringe
situa-se atrás das fossas nasais e a frente às vértebras cervicais, se mantém ligada a
laringe e o esôfago.
Contudo é possível distinguir estas ligações em diferentes segmentos:
A laringofaringe ou faringe inferior, é denominada a continuação da orofaringe
ou faringe média, pela frente possui ligação com a laringe o por baixo com o esôfago;
A orofaringe ou faringe média, está ligada pela parte anterior com a cavidade
bucal e comunica-se com a faringe superior.
A nasofaringe, rinofaringe ou faringe superior, é ligada pelas cavidades nasais,
fazendo uma ligação com a orofaringe, é a parte mais espessa da faringe,
compreende-se da base do crânio até o palato mole (céu da boca).
A faringe é composta por uma camada de músculo circular na parte externa,
um revestimento fino. A parte interna é de músculos esqueléticos e revestida por uma
túnica mucosa (sempre úmida com o muco produzido).
Nessa membrana mucosa consta acumulações de células do sistema
imunológico, chamados de folículos linfoides.
Funcionam como um “filtro” protegendo a mucosa faríngea dos microrganismos
presentes no ar e nos alimentos. Alguns dos folículos são denominado de amígdalas,
volumosos e salientes.
Destacam-se: as amígdalas tubárias (duas saliências situadas na faringe
superior), as amígdalas palatinas (duas saliências localizadas nas faces laterais da
faringe média) e as amígdalas faríngeas (situada no teto da laringe superior).
Os ouvidos também se comunicam com a faringe, isso ocorre através do ósteo
farínico da tuba auditiva, ele é ligado na parte nasal da faringe com a cavidade média
timpânica do ouvido.

14.4 FUNÇÕES DA FARINGE


A função da faringe é a circulação de alimentos e ar. Ao respirarmos o ar entra
nas fossas nasais ou pelo orifício da boca passando pela faringe, encaminhando-se
para traqueia e pelos brônquios até chegar aos pulmões.
No caso dos alimentos, eles sempre entram pelo orifício da boca, seguindo até
a faringe média, indo ao esôfago e seguem para o estômago. É graças a presença da
epiglote que ocorre essa dupla função na faringe.
Ela situa-se na parte superior da laringe e serve para controlar a entrada de ar
para a laringe e os alimentos para o esôfago, pois, durante a deglutição ela fecha-se,
não permitindo a entrada do alimento na laringe.

Fonte: blocs.xtec.cat/jvvmusica/2008/05/31

14.5 TRAQUEIA

A traquéia é um tubo de 10 a 12,5cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro.


Constitui um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se
bifurcando nos 2 brônquios principais.
Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua terminação,
desvia-se ligeiramente para a direita.
O arcabouço da traquéia é constituído aproximadamente por 20 anéis
cartilagíneos incompletos para trás, que são denominadas cartilagens traqueais.
Internamente a traquéia é forrada por mucosa, onde abundam glândulas, e o
epitélio é ciliado, facilitando a expulsão de mucosidades e corpos estranhos.
Inferiormente a traquéia se bifurca, dando origem aos 2 brônquios principais:
direito e esquerdo.

Fonte: pt.slideshare.net

A parte inferior da junção dos brônquios principais é ocupada por uma saliência
ântero-posterior que recebe o nome de carina da traquéia, e serve para acentuar a
separação dos 2 brônquios.

14.6 BRÔNQUIOS

Os brônquios principais fazem a ligação da traquéia com os pulmões, são


considerados um direito e outro esquerdo.
A traquéia e os brônquios extrapulmonares são constituídos de anéis
incompletos de cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras musculares, mucosa e
glândulas.
O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais largo do que o
esquerdo. Como a traquéia, os brônquios principais contêm anéis de cartilagem
incompletos.
Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada HILO. Ao
atingirem os pulmões correspondentes, os brônquios principais subdividem-se nos
brônquios lobares.
Os brônquios lobares subdividem-se em brônquios segmentares, cada um
destes distribuindo-se a um segmento pulmonar.

Fonte: pt.dreamstime.com

Os brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada vez menores


denominados bronquíolos.
As paredes dos bronquíolos contêm músculo liso e não possuem cartilagem.

Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a minúsculos túbulos


denominados ductos alveolares.
Estes ductos terminam em estruturas microscópicas com forma de uva
chamados alvéolos.
Os alvéolos são minúsculos sáculos de ar que constituem o final das vias
respiratórias. Um capilar pulmonar envolve cada alvéolo.
Fonte: canstockphoto.com.br

A função dos alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono através da


membrana capilar alvéolo-pulmonar.

14.7 PULMÃO

John B(1996) afirma que o pulmão direito é dividido em três lobos (superior,
médio e inferior), enquanto que o pulmão esquerdo tem apenas dois (superior e
inferior). Ambos se dividem em segmentos bronco-pulmonares (dez à direita, nove à
esquerda). No total, são aproximadamente 23 divisões da via aérea entre a traquéia
e os alvéolos.
As paredes bronquiais contém músculo liso e tecido elástico, bem como
cartilagens nas vias aéreas maiores.
O movimento de gás ocorre como um fluxo de volume nas vias maiores, ao
passo que nas menores (a partir da 17a geração) ocorre apenas por difusão.
Fonte: infoescola.com

A pleura é uma membrana dupla. A pleura parietal envolve a cavidade torácica,


enquanto que a pleura visceral envolve diretamente os pulmões.
Em circunstâncias normais, o espaço inerpleural contém apenas uma pequena
quantidade de fluido lubrificante.
A pleura e os pulmões estendem-se a partir de debaixo das clavículas até as
costelas anteriormente, as 10as costelas lateralmente e o nível de T12
posteriormente.
Os pulmões são órgãos pares em forma de cone, localizados na cavidade
torácica, no mediastino médio. São divididos por fissuras.
O pulmão direito possui as fissuras horizontal e oblíqua que o divide em 3 lobos,
superior, médio e inferior.
O esquerdo possui apenas a fissura oblíqua e 2 lobos, o superior e o inferior.
O pulmão adulto é uma massa esponjosa de cor cinza-azulada em virtude da poeira
e fuligem inalada.
Fonte: slideplayer.com.br

Na criança ele é róseo e antes do nascimento cheio de líquido. O pulmão


esquerdo é menor e possui apenas 2 lobos em virtude do coração.
Ao ceder espaço para o coração, o pulmão esquerdo sofreu uma involução no
lobo médio, o que o tornou menor.
Um resquício desse processo é a presença de uma estrutura chamada lígula,
presente apenas no pulmão esquerdo. Os pulmões são a mais extensa área do corpo
em contato com o meio ambiente.

14.8 FUNÇÃO DO PULMÃO

A principal finalidade dos pulmões é fornecer ao nosso sangue oxigênio, que é


transportado para as células do corpo.
Os demais órgãos respiratórios têm a função de encaminhar o ar aos pulmões,
é nos mesmos que ocorre conversão do sangue venoso (sangue pobre em oxigênio
e rico em dióxido de carbono) em sangue arterial (sangue rico em oxigênio).
Fonte: assovia.blogspot.com.br

Ao respirarmos iniciamos um caminho complexo, o ar entra pelas narinas (ou


pela boca), encaminha-se para traqueia seguindo por pequenos tubos, os brônquios.
A partir dos brônquios o ar é levado para outras regiões pulmonares. Um
movimento involuntário que é controlado pelo cérebro controla a entrada e saída de
ar dos pulmões.
Os pulmões são órgãos essenciais na respiração. São duas vísceras situadas
uma de cada lado, no interior do tórax e onde se dá o encontro do ar atmosférico com
o sangue circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas (HEMATOSE). Eles
estendem-se do diafragma até um pouco acima das clavículas e estão justapostos às
costelas.
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