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Sumário:
Coagulação sanguínea: as plaquetas que circulam pelo sangue são responsáveis pela
coagulação sanguínea;
SANGUE E HEMATOPOESE
O SANGUE
HEMATOPOESE
E a medula óssea se mantém como o principal órgão hematopoético por toda a vida.
Para o funcionamento simultâneo dos dois circuitos são necessárias duas bombas. O
coração é uma bomba dupla: sua metade direita encarrega-se da circulação do sangue no
circuito pulmonar; a metade esquerda, na grande circulação.
VEIAS E ARTÉRIAS
O vaso que conduz o sangue do ventrículo direito até os pulmões, para que seja oxigenado,
é a artéria pulmonar. Apesar de conduzir sangue venoso, esse vaso é denominado artéria,
ao invés de veia. Mas isso é explicável. Por definição, as artérias levam o sangue do
coração para os órgãos, isto é, têm sentido centro-periferia.
Após circular pelo pulmão e ser transformado de venoso em arterial, o sangue retorna ao
coração pelas veias pulmonares. Como no caso das artérias pulmonares, esses vasos são
denominados veias, apesar de levarem sangue arterial. A direção periferia-centro é
responsável por seu nome.
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM
Após atravessar o diafragma, a aorta passa a chamar-se abdominal, lançando ramos para
todos os órgãos do abdomen e para os membros inferiores. De modo geral, estes tomam o
nome das estruturas que irrigam: artéria renal, artéria hepática, artéria ovariana, artéria
glútea, artéria retal, e assim por diante.
O sangue que retorna das pernas e da cavidade abdominal é coletado pela veia
cava inferior, que resulta da fusão das duas veias ilíacas comuns, na altura da quarta
vértebra lombar. A veia cava inferior sobe à direita da aorta abdominal, passa através do
diafragma e desemboca no átrio direito do coração.
Coração
O coração bate cerca de dois bilhões e meio de vezes em uma vida, bombeando cerca de
cento e cinqüenta milhões de litros de sangue.
Ele bombeia sangue continuamente através do sistema circulatório. Nenhum outro órgão
representa tão bem o espírito humano, pois sua própria existência é a pulsação da vida.
O coração é uma bomba que leva o sangue pelo corpo através de veias e artérias. O sangue
abastece cada célula de suprimentos essenciais para a vida e recolhe tudo que é descartado
pelos músculos.
Exercícios ou emoções, por exemplo, deixam as células famintas por alimentos e oxigênio.
O coração passa a bater mais rápido para manter o suprimento.
O coração apresenta 4 câmaras que funcionam em pares. Duas superiores, que são os átrios
direito e esquerdo; e duas inferiores, os ventrículos direito e esquerdo.
São como se fossem duas bombas independentes. Uma delas empurra o sangue sem
oxigênio para os pulmões. Enquanto a outra envia o sangue com oxigênio, que veio dos
pulmões, para todo o corpo.
As paredes das câmaras são puro músculo, que se contrai em sequência regular. Uma
parede, chamada septo, separa o lado esquerdo do direito.
Existem 4 válvulas que garantem que o sangue flua sempre num único sentido.
A cada contração do músculo, duas delas se abrem, permitindo que o sangue seja
empurrado ou para o pulmão, ou para o corpo.
No mesmo momento, as outras duas se fecham evitando o fluxo na direção errada. Quando
as duas válvulas principais se fecham numa rápida sucessão, gera-se o som duplo da batida
do coração.
Cada válvula tem um conjunto de cúspides. A válvula mitral tem duas; as demais três.
O coração bombeia sangue para os pulmões e para todas as partes do corpo por uma
sequência de contrações altamente organizadas de suas quatro câmaras.
Para o coração funcionar corretamente, as quatro câmaras devem bater de uma maneira
organizada. Este batimento é coordenado por impulsos elétricos. Uma câmara do coração
contrai quando um impulso elétrico ou sinal move-se através dela. Este sinal começa num
pequeno feixe de células altamente especializadas localizadas no átrio direito - o nodo
sino-atrial (nodo SA). O impulso elétrico que aí surge dirige-se aos átrios, determinando a
sua contração e também dirige-se a outro grupo de células, o nodo átrio-ventricular (nodo
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AV), onde um segundo impulso é levado aos ventrículos, por um feixe de fibras - o feixe
de Hiss -, provocando então as contrações. Reações emocionais e fatores hormonais podem
afetar a velocidade de disparo. Da mesma forma, quando corremos, o coração bombea
mais rapidamente. Quando dormimos, ele bombea mais lentamente.
Cada dia o coração bate em média 100.000 vezes e bombeia cerca de 2.000 galões de
sangue.
O coração do adulto em repouso bate cerca de setenta vezes/min, 100 mil batimentos por
dia, a vida toda. Cada batimento bombeia cerca de 70 ml de sangue.
Em 70 anos de vida, o coração humano bate em média mais do que 2.5 bilhões de vezes.
Nas artérias maiores o sangue alcança a velocidade de 1,5 Km/h. Quando atinge os vasos
menores, cai para 1 milésimo disso. Este ritmo lento permite ao sangue fazer suas entregas
nas bilhões de células do corpo.
O coração é melhor do que qualquer bomba projetada pelo homem, porque é auto-
suficiente e igualmente poderoso como um símbolo. Através dos tempos, as pessoas viram
nele o centro do ser humano.
Apresenta miócitos estriados com um ou dois núcleos centrais. Esse tecido ocorre apenas
no coração e apresenta contração independente da vontade do indivíduo (contração
involuntária). No músculo cardíaco essa contração é vigorosa e rítmica.
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Essas células musculares são menores e ramificadas, intimamente unidas entre si por
estruturas especializadas e típicas da musculatura cardíaca: os discos intercalares, que
fazem a conexão elétrica entre todas as células do coração. Assim, se uma célula receber
um estímulo suficientemente forte, ele é transmitido a todas as outras células e o coração
como um todo se contrai. Essa transmissão do estímulo é feita por canais de passagem de
água e íons entre as células, que facilita a difusão do sinal iônico entre uma célula e outra,
determinando a onda rítmica de contração das células. Os discos intercalares possuem
estruturas de adesão entre células que as mantêm unidas mesmo durante o vigoroso
processo de contração da musculatura cardíaca.
Existem numerosas terminações nervosas no coração, mas o sistema nervoso atua apenas
regulando o ritmo cardíaco às necessidades do organismo.
O nó sinoatrial está localizado na junção entre a veia cava superior e o átrio direito. Ele
contém miócitos que são especializados para a geração de impulsos elétricos e constituem
o marcapasso cardíaco. O feixe das vias internodais anterior continua com o feixe de
Bachman, que faz a condução do impulso do átrio direito para o esquerdo, atravessando o
septo interatrial. A condução AV é assegurada por estruturas especializadas: o nódulo AV
ou junção AV e mais distalmente o feixe AV ou feixe de Hiss, que perfura o corpo fibroso
central do coração. Este feixe se divide em dois ramos: esquerdo e direito. O ramo
esquerdo sai do tronco logo se subdividindo em seus três fascículos. O ramo direito mais
fino é uma continuação do tronco que segue pelo septo interventricular de forma
intramiocárdica até a base do músculo papilar anterior direito.
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As fibras de Purkinje penetram apenas até um terço mais interno do miocárdio, próxima a
região subendocárdica. O estímulo cardíaco começa no nodo sinoatrial, propagando-se ao
longo das fibras musculares atriais, atinge o nodo atrioventricular (AV), situado no septo
interatrial, anterior a abertura do seio coronário.
Depois de passar pelo feixe AV, o potencial de ação entra nos ramos direito e esquerdos
que cruzam o septo interventricular, em direção ao ápice cardíaco.
CICLO CARDÍACO
É o termo referente aos eventos relacionados ao fluxo e pressão sanguínea que ocorrem
desde o início de um batimento cardíaco até o próximo batimento. Em resumo, dividimos o
ciclo em dois períodos: o de relaxamento, chamado diástole, quando o coração se distende
ao receber o sangue, e o de contracção, denominado sístole, quando ele ejecta o sangue. O
ciclo cardíaco é iniciado pela geração espontânea de potencial de acção no nodo sinoatrial
(NSA), pelas células marcapasso.
Coração: responsável pelo bombeamento do sangue com grande pressão para que este
chegue a todas as partes do corpo.
Artérias: responsáveis por conduzir o sangue para fora do coração, portanto quando o
coração bombeia o sangue, ele bombeia este sangue diretamente nas artérias com grande
pressão, para que as artérias possam conduzir o sangue na direção dos tecidos.
Veias: as veias são responsáveis por conduzir o sangue de volta ao coração e removem as
toxinas dos tecidos para elas sejam eliminadas. As veias têm início após os vasos capilares,
pois os capilares representam a junção entre as artérias e as veias.
Capilares: são o local de junção entre as artérias e as veias e é nos capilares que ocorrem
as trocas de substâncias entre as células e o sangue.
Anatomicamente:
As artérias têm as paredes mais grossas devido a túnica média, pois como o sangue sai com
uma maior pressão do coração elas precisam ter uma maior resistência
As veias têm as paredes mais finas já que a túnica média é menos espessa e também a
pressão das veias é menor.
Os capilares são diferentes das artérias e veias, possuem apenas uma túnica de tecido
epitelial.
Na túnica íntima que é o endotélio do vaso, nas artérias ela é completamente lisa, mas nas
veias elas possuem válvulas que têm como função evitar o refluxo sanguíneo.
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AORTA:
Começa no coração, faz uma curva (curva da aorta), desce pelo corpo na frente da coluna
vertebral.
Artéria Vertebral
Artéria axilar
Veias Pulmonares: Essas veias se encarregam de levar o sangue rico em oxigênio dos
pulmões até o átrio esquerdo do coração.
Veia Cava: As veias cavas (superior e inferior) são responsáveis por levar o sangue pobre
em oxigênio (rico em dióxido de carbono) do corpo até o átrio direito do coração.
A veia cava superior transporta o sangue da parte superior do corpo, enquanto a veia cava
inferior transporta o sangue da parte inferior do corpo.
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Artéria Vertebral
Artéria axilar
Veias Pulmonares: Essas veias se encarregam de levar o sangue rico em oxigênio dos
pulmões até o átrio esquerdo do coração.
Veia Cava: As veias cavas (superior e inferior) são responsáveis por levar o sangue pobre
em oxigênio (rico em dióxido de carbono) do corpo até o átrio direito do coração.
A veia cava superior transporta o sangue da parte superior do corpo, enquanto a veia cava
inferior transporta o sangue da parte inferior do corpo.
Veia Jugular: essa veia está localizada no pescoço e sua função é transportar o sangue
venoso (rico em dióxido de carbono e pobre em oxigênio) do crânio para as partes do
corpo.
Veia Safena: principais veias do sistema venoso, as veias safenas são responsáveis pelo
transporte de sangue de baixo para cima.
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Na anatomia humana, o sistema porta hepático é o sistema de veias que compreende a veia
porta hepática e suas tributárias.
Atribui ao fato do fígado ser a maior víscera sólida do organismo, recebendo grande fluxo
sangüíneo arterial e venoso, pois todo sangue da cavidade abdominal drena para a veia
porta, passando obrigatoriamente pelo fígado antes de atingir a veia cava. Este sistema
fornece exclusividade de ligação entre a segunda porção do duodeno e o fígado que tem
como função de transporte de substâncias e nutrientes absorvidos para ser metabolizado.
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Sumário:
Vasos linfáticos
Gânglios linfáticos
Outros órgãos linfóides
VASOS LINFÁTICOS
Os vasos linfáticos são os canais que transportam a linfa no corpo dos animais que
possuem um sistema linfático, rede de vasos linfáticos que fazem parte do sistema
imunológico do corpo humano. Ele transporta células que lutam contra infecções, os
linfócitos, e também retira as células mortas dos tecidos. Ele fica entre os capilares. Os
vasos linfáticos possuem válvulas em forma de bolso, como as das veias, e elas asseguram
o fluxo da linfa numa só direção. Estão ausentes no sistema nervoso central (SNC), na
medula óssea, nos músculos esqueléticos (mas não no tecido conjuntivo que os reveste) e
em estruturas avasculares.
GÂNGLIOS LINFÁTICOS
Os gânglios linfáticos são pequenas glândulas pertencentes ao sistema linfático, que estão
espalhados pelo corpo e que são responsáveis por filtrar a linfa, recolhendo vírus, bactérias
e outros organismos que podem provocar doenças. Uma vez nos gânglios linfáticos, esses
microorganismos são eliminados pelos linfócitos, que são células de defesa importantes do
organismo.
Assim, os gânglios linfáticos são essenciais para o sistema imune de cada pessoa, ajudando
a evitar ou combater infecções como gripes, amigdalites, otites ou resfriados. Em casos
mais raros, a presença frequente de gânglios inflamados pode até ser sinal de câncer,
especialmente linfoma ou leucemia.
Os gânglios linfáticos podemnão ser apalpados ou sentidos, quando estão combatendo uma
infecção; aumentam de tamanho, ficam inchados e, nesses casos, podem ser sentidos perto
da região onde está ocorrendo a infecção.
Pescoço: estão mais concentrados nas laterais do pescoço, ficando inchados quando existe
garganta inflamada ou uma infecção em um dente;
Axilas: quando inflamam podem ser sinal de uma infecção na mão ou no braço ou indicar
problemas mais sérios como câncer de mama;
Virilha: surgem inflamados quando há uma infecção na perna, no pé ou nos órgãos
sexuais.
Quando algum destes grupos de gânglios está tentando combater uma infecção é comum
sentir que o local fica dolorido, quente e com pequenos inchaços debaixo da pele.
A maior parte dos gânglios linfáticos inflamados desaparece após 3 ou 4 dias, quando a
infecção fica curada, e, por isso, não são sinal de alarme. No entanto, se estiverem
aumentados por mais de 1 semana é importante consultar um clínico geral porque podem
indicar um problema mais sério, como câncer, que deve ser identificado precocemente e
tratado.
a) Amídalas Palatinas
Componentes
Importância
O MALT tem a função de regular a imunidade nas mucosas. Ele pode ser a região de
formação de linfomas.
c) Baço
Funções do baço
Este órgão não é considerado uma glândula endócrina, pois não produz secreções,
entretanto, no caso de certas doenças, este órgão libera um hormônio que afeta a produção
dos glóbulos vermelhos (hemácias) do sangue na medula óssea.
Este órgão age como parte integrante do sistema linfático e vascular, ocupando uma
posição única que lhe permite eliminar microorganismos patogênicos e destruir hemácias
anômalas, alteradas ou envelhecidas. Ele também retira o ferro a partir da hemoglobina dos
glóbulos vermelhos para seu posterior uso pelo organismo, assim como substâncias
residuais como os pigmentos biliares para sua excreção, na forma de bílis, através do
fígado.
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d) Timo
Função
Em termos fisiológicos, o timo elabora uma substância, a timosina, que mantém e promove
a maturação de linfócitos e órgãos linfoides como o baço e linfonodos.
Histologia
Externamente, o timo é envolto por uma cápsula de tecido conjuntivo, de onde partem
septos que dividem o órgão em numerosos lóbulos. Cada lóbulo apresenta uma capa, o
córtex, que é mais escura, e uma polpa interior, a medula, que é mais clara.
Fisiologia
Cada lóbulo está dividido, por tabiques de tecido conjuntivo, em folículos formados por
uma substância cortical e outra medular contendo linfócitos, leucócitos e corpúsculos de
Hassal. O timo de animais foi empregue na terapêutica do bócio exoftálmico.
Sumário:
CORDAS VOCAIS
As duas pregas vocais (ou cordas vocais) são um tecido musculoso, situadas no interior da
laringe. O expulsar do ar por elas as fazem vibrar produzindo o som pelo qual nos
comunicamos. As pregas são fibras elásticas que se distendem ou se relaxam pela acção
dos músculos da laringe com isso modulando e modificando o som e permitindo todos os
sons que produzimos enquanto falamos ou cantamos.
Todo o ar inspirado e expirado passa pela laringe e as pregas, estando relaxadas, não
produzem qualquer som, pois o ar passa entre elas sem vibrar. Quando falamos ou
cantamos, o cérebro envia mensagens pelos nervos até os músculos que controlam as
cordas vocais que fazem a aproximação das cordas de modo que fique apenas um espaço
estreito entre elas. Quando o diafragma e os músculos do tórax empurram o ar para fora
dos pulmões, isso produz a vibração das cordas vocais e consequentemente o som.
A frequência natural da voz humana é determinada pelo comprimento das cordas vocais.
Assim mulheres que têm as pregas mais curtas possuem voz mais aguda que os homens
com pregas mais longas. É por esse mesmo motivo que as vozes das crianças são mais
agudas do que as dos adultos. A mudança de voz costuma ocorrer na puberdade que é
provocada pela modificação das pregas que de mais finas mudam para uma espessura mais
grossa. Este facto é especialmente relevante nos indivíduos do sexo masculino.
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PLEURA
Pleura é uma fina membrana dupla, semelhante a um saco, que envolve o pulmão. É
formada por dois folhetos:
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
MECÂNICA VENTILATÓRIA
É composta por 12 pares de costelas arranjados por múltiplas cartilagens sobre o esterno e
as vértebras torácicas, juntamente com as clavículas.
Caixa torácica
Os ossos torácicos são cobertos por três grupos musculares:
Primários – diafragma, intercostais internos e externos;
Secundários – esternocleidomastoideo, serrátil posterior e elevadores costais;
Terceiro grupo muscular – peitorais maior e menor, trapézio e grande dorsal.
Músculos inspiratórios
Diafragma;
Músculos intercostais;
Escalenos.
Músculos expiratórios
Músculos abdominais:
Reto abdominal;
Oblíquo interno;
Oblíquo externo;
Transverso.
Músculos respiratórios
Diafragma
Na inspiração de repouso, o diafragma é responsável por 70% do volume inspirado;
É uma lâmina musculotendínea, larga e fina, em forma de cúpula, que compõem o
assoalho da cavidade torácica;
Origina nas costelas inferiores e na coluna lombar, inserindo-se no tendão central, sendo
inervado pelo nervo frênico formado a partir das raízes de C3 a C5.
Ao se contrair exerce alterações em duas porções distintas:
a) Abdominal
b) Torácica
CAVIDADE ABDOMINAL
PERITONEU
As regiões do abdómen
• Ao centro: flanco direito, região periumbilical e flanco esquerdo. Os flancos também são
denominados de zonas lombares, enquanto que a região periumbilical, no centro da qual
encontramos o umbigo, também se denomina mesogástro.
• Em baixo: fossa ilíaca direita, hipogástrio e fossa ilíaca esquerda. As fossas ilíacas
também são conhecidas por regiões inguinais, enquanto que o hipogástrio também se
denomina de região púbica.
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Constituídopor: boca, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, recto e ânus.
BOCA
É um orifício presente em grande parte dos animais. É através dela que estes animais
ingerem alimento e produzem sons para se comunicar.
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Boca Humana
No caso dos seres humanos, a boca é formada por duas partes: a cavidade bucal (situada
entre os lábios, bochechas e parte frontal dos dentes) e a cavidade oral (localizada entre a
parte interior dos dentes e da faringe). As glândulas salivares parótidas formam parte da
cavidade bucal e as demais glândulas salivares se localizam na cavidade oral. Estas
glândulas produzem, na boca, a saliva.O palato da cavidade oral é de osso, rigido na
região frontal e fibroso e mais suave na região posterior. O palato, também conhecido
como “céu da boca” termina por trás, na região da faringe, em várias dobras soltas e
membranosas.
Cavidade oral
LÍNGUA
DENTE
Porções:
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Coroa: porção que se projeta além da gengiva. Os dentes se articulam nos ossos em
cavidades chamadas alvéolos.
Dentina: forma o corpo, ésemelhante ao osso, porém é mais duro.
Esmalte: camada epitelial calcificada, estrutura mais rica em cálcio do corpo.
Polpa: tecido conjuntivo frouxo,predominam odontoblastos de forma estrelada.
Cimento: bainha de tecido conjuntivo calcificado,mantém o tamanho da raiz e
garante a fixação do dente,sua produção na raiz é contínua para compensar o
desgaste da coroa.
Palato Duro
Palato Mole
Gengiva
Faringe: é uma dependência da cavidade bucal comum aos aparelhos digestivo e
respiratório.
GLÂNDULAS SALIVARES
As glândulas salivares são órgãos acessórios que fazem parte do sistema digestório dos
seres humanos. Os seres humanos possuem três pares de glândulas salivares.
Tipos e localização
Glândulas parótidas: estão localizadas adiante e abaixo das orelhas, entre o músculo
masseter e a cútis.
Glândulas submandibulares: localizadas no soalho da boca, sob a raiz da língua.
Glândulas sublinguais: localizada na região anterior ás glândulas submandibulares.
Liberam um líquido chamado saliva. Esta saliva é formada por 99,5% de água e 0,5% de
solutos.
MASTIGAÇÃO E DEGLUTIÇÃO
Mastigar e deglutir são tarefas encadeadas sendo a mastigação considerada uma fase
preparatória da deglutição.
o Incisão: o alimento é cortado com o auxílio dos dentes incisivos e caninos, mediante
a abertura e fechamento mandibular;
o Trituração: na zona dos dentes molares e pré-molares e, com a ajuda da língua e das
bochechas, o alimento é posicionado entre os arcos dentários de modo a que se
processe a transformação do alimento em pedaços menores;
o Pulverização: ocorre a moagem das partículas pequenas, transformando-as ainda em
partículas mais pequenas.
o Fase Oral: com o auxílio da saliva, é criado um bolo homogéneo que a língua
transporta para a linha média.
o Fase Faríngea: o bolo é levado até à entrada do esófago.
o Fase Esofágica: a pressão do bolo na entrada do esófago, bem como a subida e
anteriorização da laringe, faz abrir o esfíncter esofágico superior, permitindo a
passagem do bolo que segue até ao estômago pela acção dos movimentos
peristálticos da parede muscular esofágica.
Túnica Muscular: duas subcamadas de fibras musculares lisas, orientadas em hélice interna
e externa.
Túnica Adventícia ou Serosa: tecido conjuntivo frouxo com grande quantidade de nervos
sanguíneos e linfáticos, e células adiposas.
ESÓFAGO
Função:
De acordo com a sua localização ele pode ser classificado em esófago cervical, torácico ou
abdominal. A região cervical do esófago possui aproximadamente 4 cm, e tem contato
direto com a traqueia; a região torácica do esófago é a maior de todas as três regiões
possuindo cerca de 18 cm; e seguindo a traqueia e a coluna vertebral, atrás do brônquio
esquerdo, a ultima região - esófago abdominal - mede em média 3 cm e se encontra sobre o
diafragma e é a parte que se liga ao estômago.
Uma vez dentro do esófago o alimento será impulsionado por meio de movimentos
peristálticos, que são involuntários.
Mucosa
Submucosa
Muscular
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ESTÔMAGO
Funções:
A artéria gástrica esquerda se anastomosa com a artéria gástrica direita formando assim o
Arco Arterial da Curvatura Menor do Estômago. A artéria gastroepiplóica esquerda, assim
como na curvatura menor, se anastomosa com a Artéria Gastroepiplóica Direita formando
o Arco Arterial Veias: As veias que drenam o estômago são paralelas as artérias, sendo que
as veias gástricas esquerda e direita irão drenar diretamente para a veia porta hepática,
enquanto as veias gastromental esquerda e direita junto as veias gástricas curtas
drenam inicialmente para as veias esplénicas que ao unir a veia mesentérica superior
desembocará na veia porta do fígado.
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INTESTINO DELGADO
O intestino delgado é uma parte do tubo digestivo que começa no estômago e vai até o
intestino grosso.
Função
Características físicas:
Duodeno: tem um formato de letra “C”. É nessa parte do intestino que o suco pancreático
e o suco biliar agem, transformando a quimo em quilo. Mede cerca de 25 cm.
Jejuno: parte do intestino onde há a absorção dos nutrientes presentes nos alimentos
ingeridos. Mede cerca de 2,5 metros.
Íleo: dá continuidade à absorção dos nutrientes que começou no jejuno. Grande parte da
absorção da vitamina B12 ocorre no íleo. Possui túnicas finas e é estreito. Mede cerca de
3,5 metros.
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INTESTINO GROSSO
Quando conclui seu trajeto pelo intestino delgado, o material alimentar ainda não
absorvido é lançado no intestino grosso, em estado líquido. A absorção de água pela
mucosa do intestino grosso é tão rápida e eficaz que esse material adquire a consistência
típica do bolo fecal em 14 horas -média aproximada - depois de percorrer o órgão em todo
o seu comprimento. Essa ‘é a principal função do intestino grosso. No processo digestivo,
ele tem participação secundária, uma vez que as principais atividades de modificação
química dos alimentos realizam-se no estômago e no intestino delgado.
Função:
Estrutura
Mesmo assim, não se trata de uma superfície lisa, devido ao grande número de depressões
microscópicas, semelhantes às do intestino delgado, porém, mais profundas. Ao longo
dessas depressões da mucosa do intestino grosso, encontram-se numerosas células, em
forma aproximada de cálices, que secretam muco lubrificante, a fim de facilitar a passagem
do bolo fecal. A submucosa, rica em vasos sanguíneos e linfáticos, é toda percorrida por
terminações nervosas.
Anatomia
que se comunica com a porção terminal do intestino delgado. Para impedir o refluxo do
material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada na junção do íleo
com o cego (válvula ileocecal).
Do fundo do cego projeta-se o apêndice vermiforme, pequeno tubo oco, alongado e curvo,
do tamanho aproximado de um dedo mínimo. Nódulos linfáticos existentes no apêndice
fazem o papel de uma linha fortificada que impede sua invasão pelas inúmeras bactérias
que habitam o intestino grosso.
A porção seguinte do intestino grosso é o cólon, segmento que se prolonga a partir do cego
até o reto. Em seu primeiro trecho, o cólon sobe verticalmente pelo lado direito do
abdomen, até as proximidades da cintura (hipocôndrio direito), recebendo o nome de cólon
ascendente. Ao chegar ao hipocôndrio dobra-se abruptamente para dentro. Essa curva é a
flexura hepática, assim chamada por estar em contato com o fígado.
A partir desse ponto, constitui-se o chamado cólon transverso, que atravessa o abdomen,
em forma de linha arqueada, chegando até o hipocôndrio esquerdo. Aí, outra curva desvia
o cólon para baixo. Essa flexura é chamada de esplênica, devido à proximidade com o
baço.
Após essa segunda dobra, o cólon desce verticalmente pelo lado esquerdo do abdomen,
agora com a denominação de cólon descendente. Quando penetra na bacia, desvia-se em
direção ao centro da porção inferior do abdomen, constituindo o chamado cólon pélvico
(de pelve, região da bacia). Devido à sinuosidade, esse trecho é também conhecido pelo
nome de cólon sigmóide (de sigma, letra “5” em grego).
APÊNDICE ILEOCECAL
Função do apêndice:
O apêndice possui bactérias que podem funcionar como anticorpos para o nosso
organismo.
Aumenta a extensão da superfície do muco intestinal para secreção e absorção.
Faz parte do sistema imunológico, produzindo glóbulos brancos no período da
infância, tendo um funcionamento semelhante ao timo.
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PÂNCREAS
Anatomia
Em humanos, geralmente o pâncreas é uma glândula longa com 15–25 cm que se localiza
no abdómen. Sendo uma das glândulas retroperitoneais, ele é localizado posteriormente ao
estômago e está em associação próxima ao duodeno.
Artérias e veias
A drenagem venosa é feita através das veias pancreáticas que são tributárias das veias
esplênica e mesentérica superior, no entanto a maioria delas terminam na veia esplênica. A
veia porta hepática é formada pela união da veia mesentérica superior e veia esplênica
posteriormente ao colo do pâncreas. Geralmente a veia mesentérica inferior se une à veia
esplênica atrás do pâncreas (em outras pessoas ela simplesmente se une à veia mesentérica
superior).
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1: Cabeça do pâncreas
2: Processo uncinado do pâncreas
3: Incisura pancreática
4: Corpo do pâncreas
5: Superfície anterior do pâncreas
6: Superfície inferior do pâncreas
7: Margem superior do pâncreas
8: Margem anterior do pâncreas
9: Margem inferior do pâncreas
10: Tubérculo omental
11: Cauda do pâncreas
12: Duodeno
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É a víscera mais volumosa do corpo humano, com um peso aproximado de 1.500 gramas
no adulto. Está situado na parte superior direita da cavidade abdominal, por baixo do
diafragma e protegido pelas últimas costelas. De uma cor vermelha escura, consistência
mole e superfície lisa, está envolto por uma fina membrana fibrosa, denominada cápsula de
Glisson, e pelo peritoneu.
Embora seja um órgão compacto, podem-se distinguir no fígado diversas partes ou lóbulos.
O maior é o lóbulo direito, separado do lóbulo esquerdo por uma prega do peritoneu
denominada ligamento falciforme; na parte inferior, verificam-se outros dois mais
pequenos: o lóbulo caudado e o lóbulo quadrado.
Pela parte inferior do fígado, através de um sulco denominado hilo hepático, penetram no
órgão dois grandes vasos: a artéria hepática e a veia porta, que transporta o sangue vindo
do tubo digestivo e do baço. Estes vasos ramificam-se repetidamente no interior do fígado,
formando uma rede extremamente complexa de capilares sanguíneos, que entram em
contacto com cada uma das células hepáticas, com as quais mantêm um abundante
intercâmbio de substâncias para, finalmente, confluir e constituir as veias supra-hepáticas -
estas emergem na parte superior do órgão e trazem o sangue vindo do fígado para a veia
cava inferior.
VIAS BILIARES
As vias biliares são o conjunto de canais encarregues de transportar a bílis até à vesícula,
onde a secreção se armazena e, depois, segue até ao intestino delgado, onde a bílis exerce a
sua acção digestiva. Abrangem, portanto, uma série de canais intra-hepáticos, contidos no
interior do fígado, e outra série de canais extra-hepáticos, que se encontram fora do fígado.
A sucessiva confluência dos já mencionados canalículos e dos pequenos canais biliares dá
lugar à formação de dois canais biliares maiores que emergem da parte inferior do fígado:
o canal hepático direito e o canal hepático esquerdo. Pouco antes da sua saída do fígado,
ambos se unem e formam o canal hepático comum, com cerca de 3 cm de comprimento,
que se divide em duas ramificações: o canal cístico, que chega até à vesícula biliar, e o
colédoco, que chega até ao duodeno depois de atravessar a cabeça do pâncreas.
O colédoco termina na segunda parte do duodeno, numa dilatação da parede duodenal
conhecida como ampola de Vater ou papila maior, onde também termina o canal que drena
as secreções do pâncreas. As fibras musculares localizadas na parede duodenal que
contorna a saída do colédoco adensam-se e formam uma espécie de válvula, o esfíncter de
Oddi, cuja contracção ou relaxamento regula a passagem da bílis para o interior do
intestino.
VESÍCULA BILIAR
É um órgão oco de paredes musculosas, uma espécie de saco em forma de pêra, com cerca
de 8 cm de comprimento e 3 cm de largura, situado por baixo da parte inferior do fígado.
Tem um único orifício de entrada e saída, através do qual comunica com o canal cístico. A
sua função consiste em armazenar a bílis que chega ao seu interior através do canal cístico.
39
AS FUNÇÕES DO FÍGADO
O retorno venoso do intestino é feito por duas veias, a veia mesentérica superior que drena
o intestino delgado, estômago e parte do cólon, e a mesentérica inferior que drena o
intestino grosso. A mesentérica inferior reúne-se com a veia esplénica (veia que vem do
baço) antes desta se anastomosar com a veia mesentérica superior para formar a veia porta.
Esta veia porta, por sua vez, recebe a veia gástrica e a pré-pilórica pouco antes de atingir o
hilo hepático. No fígado a veia porta ramifica-se em vénulas e posteriormente capilares que
se continuam por uma outra rede de capilares que reunindo-se vão formar vénulas e veias
para terminar dando origem à Veia Cava Inferior.
Recolhendo o retorno venoso de todo o baço, este sistema venoso permite que todas as
substâncias absorvidas no trato digestivo passem primeiro pelo fígado onde são
transformadas, antes de passarem à circulação sistémica pela veia hepática.
40
Sumário:
Hormonas
Controlo hormonal
Descriçãoanatómica das principais glândulasendócrinas: hipófise, tiróide,
paratiróide, pâncreas, supra-renal, testículos, ovários
HORMONAS
As Hormonas são os mensageiros químicos que são segregados directamente no sangue,
que os leva aos órgãos e aos tecidos do corpo para exercer suas funções. Há muitos tipos
de hormonas que actuam em aspectos diferentes de funções corporais e de processos que
são:
Crescimento
Metabolismo dos alimentos
Função Sexual
Função e humor Cognitivos
Manutenção da temperatura corporal e da sede
Glândula Pituitária
Glândula pineal
Thymus
Tiróide
Glândulas Adrenais
Pâncreas
Testículos
Ovário
CONTROLE HORMONAL
TIREOIDE?
A tireoideé uma glândula que regula a função de órgãos importantes como o coração, o
cérebro, o fígado e os rins. Ela produz os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).
Dessa forma, garante o equilíbrio do organismo. A glândula possui forma de borboleta
(com dois lobos) e se localiza na parte anterior do pescoço, logo abaixo do Pomo de Adão.
42
PÂNCREAS
O pâncreas é uma glândula que faz parte do sistema digestivo e endócrino dos vertebrados.
O pâncreas produz o suco pancreático que age no processo digestivo, pois possui enzimas
digestivas. Esta glândula também é responsável pela produção de hormônios como, por
exemplo, insulina, somatostatina e glucagon.
Localização
Regiões
Vascularização do pâncreas
- Ácino Pancreático (região exócrina): fabrica enzimas que atuam no processo de digestão
alimentar.
GLÂNDULAS PARATIREOIDES
São minúsculas glândulas endócrinas encontradas somente nos anfíbios, répteis, pássaros e
mamíferos. Essas glândulas produzem um hormónio especial – o paratormônio – com
uma única função: regular o nível de cálcio e fosfatos presente no sangue e, portanto,
em todo o organismo.
Funções
Localização
Em alguns casos, mais raros, o indivíduo possui apenas um par de paratireoides. Esta
última característica impõe um cuidado fundamental na cirurgia da tireoide: identificá-las
cuidadosamente, para evitar sua remoção involuntária.
Os dois pares paratireoideanos, portanto, têm um peso global pouco superior a um décimo
de grama. Apesar ainda não se sabe com certeza quais as células paratireoidianas que
segregam hormônio. Foram identificados três tipos celulares diferentes; e as que aparecem
em maior quantidade foram denominadas células principais.
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS
TESTÍCULOS
A primeira é a produção de testosterona, que ocorre nas células de Leydig dos testículos. A
testosterona é o hormônio sexual masculino mais importante. Os hormônios sexuais
masculinos são chamados de androgênios, ou andrógenos.
OVÁRIO
Normalmente a mulher possui dois ovários, um de cada lado do útero, e estes, são ligados
pelas trompas de Falópio.
Anatomia do ovário
47
Com relação a sua anatomia, eles possuem uma forma oval e aplanada, semelhante à de
uma amêndoa. Cada ovário apresenta duas partes: uma interna e outra externa.
Na mulher adulta, a parte externa abriga uma grande quantidade de folículos de tamanhos
diferentes, onde se encontram os óvulos.
Produção de hormônios
Fecundação
Sumário:
A circulação renal
Estrutura microscópica do rim: o nefrónio
Vias excretoras e urotélio.
Bexiga e uretra
Urodinâmica
48
CIRCULAÇÃO RENAL
Os rins são órgãos pares, em forma de caroços de feijão, situados por trás do revestimento
peritoneal da cavidade abdominal. Com cerca de 11cm de comprimento, de 5 a 7cm de
largura, e 2,5cm de espessura.
O rim é formado por um córtex externo e pela medula interna, o que reflete a posição e a
disposição dos túbulos renais (néfrons). Cada túbulo consiste do glomérulo, do túbulo
contorcido proximal, da alça de Henle e do túbulo contorcido distal. Os túbulos
contorcidos distais se unem, para formar ductos coletores, que drenam para a pelve renal e
para o ureter. Todos os glomérulos ficam no córtex; os néfrons corticais têm alças de Henle
curtas, que apenas mergulham na medula, enquanto os néfrons justamedulares têm longas
alças de Henle, que mergulham profundamente, na medula.Artéria e a veia renal, os
linfáticos renais e ureter entram e saem do rim por sua superfície côncava – o hilo.
Vascularização
Os rins são supridos pela artéria renal, que se origina da aorta. A artéria renal divide-se no
hilo em um ramo anterior e um ramo posterior. Estes ramos, dividem-se em várias artérias
segmentares que irão irrigar vários segmentos do rim. Essas artérias, por sua vez, dão
origem às artérias interlobares, que na junção cortico-medular dividem-se para formar as
artérias arqueadas e posteriormente as artérias interlobulares. Dessas artérias surgem as
arteríolas aferentes, as quais sofrem divisão formando os capilares dos glomérulos, que em
seguida, confluem-se para formar a arteríola eferente. A arteríola eferente dá origem aos
capilares peritubulares a às arteríolas rectas, responsáveis pelo suprimento arterial da
medula renal.
Anatomia microscópica
49
Cada rim é formado por cerca de 1 milhão de pequenas estruturas chamadas néfron. Cada
néfron é capaz de eliminar resíduos do metabolismo do sangue, manter o equilíbrio
hidroeletrolítico e ácido-básico do corpo humano, controlar a quantidade de líquidos no
organismo, regular a pressão arterial e secretar hormônios, além de produzir a urina. Por
esse motivo dizemos que o néfron é a unidade funcional do rim, pois apenas um néfron é
capaz de realizar todas as funções renais.
O néfron é formado pela cápsula de Bowman, pelo glomérulo, túbulo contorcido proximal,
alça de Henle, túbulo contorcido distal e túbulo (ducto) colector,arteríolas aferente e
eferente, capilares peritubulares,vênula, ramo da artéria renal, artéria renal, ramo da veia
cava renal, veia cava renal, etc.
O nefrónio é formado pela cápsula de Bowman, pelo glomérulo e pelos túbulos renais. O
glomérulo e a cápsula de Bowman formam uma estrutura denominada corpúsculo de
Malpighi.
O glomérulo é umcapilar que recebe seu suprimento sanguíneo de uma arteríola aferente
da circulação renal. A pressão sanguínea glomerular fornece a força para que a água e os
solutos sejam filtrados para fora do sangue em direção ao espaço criado pela cápsula de
Bowman. O restante do sangue (somente aproximadamente 1/5 de todo o sangue que passa
pelo rim é filtrado através da parede glomerular em direção à cápsula de Bowman) circula
para a arteríola eferente que é mais estreita. O sangue então circula para os vasos rectos,
que são capilares colectores interpostos com os túbulos contorcidos através do espaço
intersticial, nos quais as substâncias reabsorvidas também irão unir-se. Tudo isso acaba por
51
se combinar com vênulas eferentes de outros néfrons na veia renal, que volta a unir-se com
a circulação sanguínea principal.
Túbulo renal
O túbulo renal é a porção do néfron que contém o filtrado glomerular, formado através do
glomérulo. Após passar através do túbulo renal, o filtrado continua através do sistema de
ductos colectores, que não é uma parte do néfron.
Túbulo proximal
Túbulo intermediário
Sistema de ductos colectores
Os resíduos formados a partir das reacções químicas que ocorrem no interior das células
podem ser eliminados através:
Urotélio é a camada tecidual (epitélio) que recobre grande parte do trato urinário,
incluindo a pelve renal, os ureteres, a bexiga urinária e partes da uretra. O urotélio é um
epitélio pseudoestratificado e classificado como epitélio de transição uma vez que as
células que o constituem variam na sua morfologia, podendo ter desde forma de medusa ou
de guarda chuva até forma mais achatada/pavimentosa.
BEXIGA E URETRA
URODINÂMICA
Aurodinâmica é o estudo das várias fases do acto de produzir, transportar, reter e excretar
urina, gerando parâmetros como volume produzido, excretado ou retido, tempo de
produção, capacidade volumétrica das vias urinárias, pressão de fluxo no interior das vias
urinárias, etc., os quais podem ser confrontados com dados normais. Enfim, é um método
para avaliar as condições funcionais do trato urinário baixo, comprometido muitas vezes
por condições urológicas ou neurológicas disfuncionais, estudando, por exemplo, as fases
53
Sumário:
Períneo e escroto
Testículos
Espermatogénese e funçãoendócrina testicular
Eixo hipotálamo-hipófise-testículo
Via espermática
Vesícula seminal
Próstata
Uretra e esfíncteres uretrais
Pénis e mecanismos da erecção
Orgasmo e ejaculação
PERÍNEO
ESCROTO
O escroto, ou saco scrotal ou ainda bolsa escrotal, é parte do sistema reprodutor masculino
que segura o testículo em posição afastada do corpo.
O saco escrotal é uma estrutura de pele que divide-se em dois compartimentos dentro dos
quais cada testículo é posicionado, ligado por seus canais que levam o esperma ao resto do
sistema reprodutivo.
Os testículos devem sempre estar a uma temperatura pouco menor que o corpo para
produzirem esperma fértil.
Função do escroto
Na prática, é necessário que os testículos sejam mantidos em temperatura pouco mais baixa
do que a do organismo humano. Por isso, tanto o frio extremo quanto o calor excessivo são
prejudiciais para este processo.
Quando, pelo contrário, o clima é mais frio do que o necessário, o saco escrotal é
contraído, aproximando os testículos do calor do corpo, favorecendo – novamente – a
produção em condições de fecundação.
55
TESTÍCULO
Nos seres humanos, os testículos são suspensos pelos cordões espermáticos formados por
vasos sanguíneos e linfáticos, nervos, músculo cremaster, epidídimo e canal deferente.
Tamanho e crescimento
Após a puberdade, o volume dos testículos pode ser aumentado em até 500% se
comparado com o tamanho antes da puberdade.
A função dos testículos à semelhança dos ovários (nas mulheres) é a produção das células
responsáveis pela fecundação, os espermatozóides, além da produção de esperma os
testículos são também os principais responsáveis pela produção de hormonas masculinas,
de onde se destaca a testosterona. Estas hormonas controlam o desenvolvimento de
algumas características do homem de onde se destacam, o crescimento dos pêlos, bem
como a voz, barba, largura dos ossos ou o desenvolvimento muscular.
Posição
É mais comum que um dos testículos esteja pendurado um pouco mais abaixo que o outro.
Isto ocorre devido a diferenças na estrutura anatómica vascular nos lados esquerdo e
direito.
ESPERMATOGÉNESE
Espermatogênese, é o conjunto dos processos celulares que se realizam na luz dos túbulos
seminíferos do testículo, a partir das células germinativas masculinas ou espermatogônios,
e terminam com a formação de espermatozóides.
Etapas da espermatogênese
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Meiose: após cruzar a barreira para dentro das células de Sertori, a espermatogônia se
modifica até formar um espermatócito primário. No final de 24 dias cada espermatócito
primário se divide para formar dois espermatócitos secundários, cada um com 23
cromossomas. Dentro de 2 a 3 dias, uma segunda divisão meiótica ocorre, na qual
novamente cada espermatozóide fica com 23 cromossomas.
A circulação sanguínea, por sua vez, também transporta a testosterona para o hipotálamo e
a hipófise, de maneira que esses órgãos registam continuamente os níveis de produção do
hormónio no sangue. Se essa produção for grande, a actividade do hipotálamo e da hipófise
se reduz; pelo contrário, se houver pouca produção de testosterona no sangue, o
hipotálamo e a hipófise determinam o aumento da produção do LH para estimular os
testículos a iniciar nova geração de testosterona. Em resumo, todo esse eixo
hipotálamo/hipófise/testículos é regulado por um sistema de retro - alimentação, ou
feedback.
GnRH-HormonioLiberador de Gonadotrofina
FSH-HormónioFolículo Estimulante
LH- HormónioLuteinizante
VIAS ESPERMÁTICAS
Ducto Deferente
Vesículas Seminais
São dois pequenos reservatórios bilaterais situados atrás da bexiga e na frente do recto cada
uma dessas vesículas tem direcção póstero-anterior, latero-medial e supero –inferior. A
vesícula seminal é alongada, piriforme e tem uma extremidade superior alargada e uma
extremidade inferior, ou colo, que se une ao ducto deferente para formar o ducto
ejaculador.
A vesícula seminal é circundada por um tecido conjuntivo que contém fibras elásticas e
algumas fibras musculares, grande número de pequenos vasos.
Ducto Ejaculador
Formado pela união, em ângulo agudo, da vesícula seminal com o ducto deferente, seu
trajecto tem obliquidade ínfero-antero-medial,na espessura da próstata. Após um trajecto
de 15 a 20mm , no adulto,desemboca na parede posterior da parte prostática da uretra por
um pequeno óstio situado na parte anterior do colículo seminal, à direita e à esquerda do
utrículo prostático; abaixo deste encontra-se o seio prostático; este é o recesso situado entre
o colículo seminal e a parede uretral na qual se abrem os ductos ejaculadores.
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VESÍCULA SEMINAL
As vesículas seminais, são duas glândulas que produzem um líquido viscoso alcalino, o
líquido seminal, que vai se misturar à secreção prostática e aos espermatozóides vindos do
ducto deferente, para formar o sêmen. É o local onde se produz a maior quantidade (60%)
do líquido seminal. Esse líquido nutre os espermatozóides e facilita sua mobilidade.
PRÓSTATA
A próstata é uma glândula exócrina que faz parte do sistema genital masculino.
ESFÍNCTER URETRAL
URETRA
Uretra é a denominação dada ao canal condutor da urina, que parte da bexiga e termina na
superfície exterior do corpo, no pénis ou vulva.
Anatomia
Na mulher, a uretra está logo detrás da sínfise púbica e anteriormente à vagina e tem
apenas 4 cm. Passa no diafragma urogenital que contém músculo esquelético sob a
forma do esfíncter uretral externo (voluntário). Existem várias glândulasparauretrais,
activadas na função sexual. Estas glândulas têm uma função de lubrificação e da
ejaculação feminina. O orifício uretral externo localiza-se logo acima da vagina, e
debaixo do clítoris, protegida pelos grandes lábios da vulva.
Histologia
Fisiologia
A uretra é um canal e sua função é eliminar a urina desde a bexiga até o exterior. O seu
esfíncter permite o controle consciente por parte do indivíduo do esvaziamento da bexiga.
No homem a uretra é também a porção terminal do trato reprodutor. Ela recebe na sua
porção média os espermatozóides dos canais seminíferos e atravessa a próstata, da qual
recebe o líquido viscoso produzido por esta glândula, que juntamente com os
espermatozóides constitui o esperma. O esperma é eliminado pelas contracções
peristálticas da camada muscular da uretra aquando da ejaculação. Na mulher a uretra
não tem funções reprodutivas.
ERECÇÃO
Fisiologia da Ereção
1ª Fase flácida
Esta é a fase denormalidade para quase a totalidade dos homens. Otônus do sistema
nervoso simpático é predominante.O fluxo sanguíneo é baixo e os músculos lisos das
trabéculas estão contraídos. Assim sendo, os espaços lacunares (sinusoides) contém
somente uma pequena quantidade de sangue.
A pressão dentro dos corpos cavernosos está um pouco abaixo da pressão sanguínea
sistólica e o pénis está totalmente expandido. O fluxo sanguíneo para dentro e para fora
dos corpos cavernosos é mínimo (cerca de 3-5 ml/min). Esta corresponde à erecção
normalmente vista depois de uma injecção intra cavernosa ou depois de uma estimulação
audiovisual, quando o reflexo bulbocavernoso não foi activado por estimulação genital.
A pressão intracavernosa pode ultrapassar muitas vezes a pressão sistólica nessa fase
devido a compressão do músculoisquiocavernoso na base do pénis e a completa queda de
ambos os fluxos arterial e venoso. A compressão do bulbo do corpo esponjoso também
incrementa a tumescência da glande do pénis.
62
Esta fase ocorre durante a masturbação ou no coito quando a estimulação peniana directa
dispara o reflexo bulbocavernoso. Se a estimulação peniana é interrompida ou ocorre
fadiga muscular, a pressão intra cavernosa cai e o pénis retorna para a fase de plena
erecção.
5ª Fase de detumescência.
O retorno do tônus dos músculos lisos depois do orgasmo ou depois da estimulação sexual
resulta em constrição arterial, reabrindo os canais venosos e causando a detumescência.
FISIOLOGIA DA EREÇÃO
Então, de que modo opénis fica erecto, rígido, para permitir uma boa penetração vaginal
ou anal, e consentir assim a cópula?
a) Erecção psicogênica
b) Ereçãoreflexogênica
ERECÇÃO PSICOGÊNICA
Como foi dito anteriormente, estímulos eróticos como a visão, a audição, o olfacto, o
tacto e a imaginação actuam sobre o cérebro do homem, facto este que, na maioria dos
casos, poderá desencadear uma erecção.
O cérebro também envia estímulos inibitórios ao pénis, por meio do sistema nervoso
simpático. Então, o status do pénis depende do equilíbrio entre as mensagens pró- erécteis
e anti- erécteis. Fisiologicamente, as erecções são continuamente inibidas pelo sistema
nervoso simpático, explicando o porquê do flacidez do pénis na maior parte do tempo, o
que, sem dúvida é de suma importância estética e, principalmente, social.
ERECÇÃO REFLEXOGÊNICA
A erecção reflexogênica é induzida por estimulação directa dos órgãos genitais, transmitida
por meio do nervo dorsal do pénis para o centro sacral da erecção. Os estímulos eferentes
partem da medula sacral envolvendo fibras parassimpáticas, através do plexo pélvico e dos
nervos cavernosos.
O centro sacral tem conexões com o cérebro que pode modular essas acções. Toques
eróticos podem facilitar o reflexo (é o chamado arco reflexo).
Essas erecções podem existir em pessoas com lesões da medula espinhal, quando essas
lesões são suficientemente altas.
Nos desenhos esquemáticos abaixo podem ser vistos os locais de actuação dos dois
importantes sistemas.
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3. Diminuição do retorno venoso por compressão dos plexos venosos intra cavernosos e
subtunicais devido a dilatação dos espaços lacunares dentro dos corpos cavernosos.
Quando o fluxo arterial nos espaços lacunares ébaixo e está em equilíbrio com o retorno
venoso, o pénis permaneceflácido. Quando o fluxo arterial aumenta e oretorno venoso
diminui, ocorre a tumescência.
Durante a erecção, as fibras dos músculos lisos das veias e dos espaços lacunares estão
relaxadas. As artérias helicinas e os espaços lacunares estão dilatados e ingurgitados de
sangue.
É bem conhecido que o cérebro é o mais importante órgão sexual. A erecção é, portanto,
coordenada no sistema nervoso central. Os estímulos sexuais são integrados no
hipotálamo e a mensagem é transmitida para o pénis através da medula espinhal e do
centro sacral da erecção.
EJACULAÇÃO
A ejaculação é causada por contracções rítmicas dos músculos isquiocavernosos e
principalmente do músculobulbocavernoso que expele o sémen através da luz uretral.
Quando se fala de prazer sexual masculino, são muitos os que pensam que alcançar o
clímax, o topo máximo do prazer, tem a ver directamente com a ejaculação. E embora
certamente na maior parte dos casos os homens têm o orgasmo em simultâneo com a
ejaculação, não tem de ser necessariamente assim, pois entre ambos os conceitos existem
diferenças.
Por orgasmo entende-se o momento culminante do prazer sexual, o que acontece após
receber a estimulação adequada. O orgasmo inclui uma contracção dos músculos genitais e
o aumento da frequência respiratória, acompanhada de uma intensa sensação de prazer
generalizada.
Como fica claro trata-se de dois processos distintos que se costumam dar em conjunto, por
isso existe uma confusão generalizada em acreditar que ao ejacular o homem alcançou o
orgasmo, mas a surpresa é que nem sempre é assim.
É possível ejacular sem sentir todo o prazer que gera um orgasmo, da mesma forma que se
pode alcançar o orgasmo sem ejacular.
Por outro lado, pode-se ejacular sem se sentir o máximo prazer que se tem com o orgasmo.
Um caso comum que serve como prova desta ideia é quando, devida à estimulação, o
homem sente desejos de ejacular, mas tenta parar a ejaculação com pensamentos que não
sejam de carácter erótico. No entanto, a ejaculação ocorre, mas dado que o homem não
estava completamente concentrado na situação e no estímulo sexual, a sensação de
orgasmo e prazer é muito menos intensa.
Sumário:
Ovários e funçãoovárica
Ciclo ovárico
Trompa de Falópio
Útero
Vagina e vulva
O ciclo uterino
Mama e lactação
Sexualidade da mulher
Gravidez
- Aumentam a tolerância à glicose, uma vez que o tecido vaginal é capaz de utilizá-la para
produzir glicogênio, substância usada pela flora bacteriana vaginal para produzir ácido
lático a qual origina um pH ácido que actua como uma barreira protectora contra as
bactérias causadoras de doenças.
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Normalmente a mulher possui dois ovários, um de cada lado do útero, e estes, são ligados
pelas trompas de Falópio.
Anatomia do ovário
Possuem uma forma oval e aplanada, semelhante à de uma amêndoa. Cada ovário
apresenta duas partes: uma interna e outra externa.
Na mulher adulta, a parte externa abriga uma grande quantidade de folículos de tamanhos
diferentes, onde se encontram os óvulos.
Produção de hormônios
Fecundação
CICLO OVARIANO
O primeiro dia do ciclo é o primeiro dia da menstruação e, portanto, o dia em que começa a
fase folicular. Nesta fase, o folículo é desenvolvido a partir da fase primordial até a fase
pré-ovulatória, passando pelas fases pré-antral e antral. Os folículos primordiais são
constituídos por oócitos imaturos, que ainda devem terminar a formação do óvulo. O
hormônio folículo estimulante ou FSH aumenta ligeiramente na primeira metade desta
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O folículo primordial seleccionado crescerá e evoluirá para sua fase pré-antral e depois
para o antral. Na fase folicular antral há um acúmulo de fluido dentro do folículo, que
serve para a nutrição das células e pode ser observado por ultra-som à medida que atinge
um tamanho de cerca de 20 mm. As células foliculares produzem estrogênios, basicamente
17-beta estradiol, que atingirá o pico alguns dias antes da ovulação. Após esse pico de
estrogênios, produz-se hormônioluteinizante ou LH e FSH. Estes picos hormonais
desencadeiam a ovulação e são detectados por testes de ovulação.
TROMPAS DE FALÓPIO
As tubas uterinas, também conhecidas por trompas de Falópio, são dois tubos
contrácteis, com 10 cm aproximadamente, que se estendem do ângulo súpero-lateral do
útero para os lados da pelve. As tubas uterinas transportam os óvulos que romperam a
superfície do ovário até a cavidade do útero. Por elas passam em direcção oposta os
espermatozoides e é onde, habitualmente, ocorre a fecundação.
Localização
Partindo do ovário para o útero, a tuba uterina é subdividida em quatro partes: infundíbulo,
ampola, istmo e porção uterina (na parede do útero).
Infundíbulo
Porção mais lateral da tuba uterina, possui forma que assemelha à parte larga de um funil a
qual tem orientação inferior e postero-medial. É móvel e sua face lateral é envolvida pelo
peritónio. Sua base é irregular, e circundada por fímbrias, uma das quais, a fímbria ovárica,
é a mais desenvolvida e está anexada ao ligamento tubo-ovárico situado posteriormente ao
infundíbulo.
Ampola
É a parte mais longa, com aproximadamente 7 cm, e a mais calibrosa, curva-se sobre o
ovário, sendo ligeiramente tortuosa e com paredes delgadas. Considerada a parte mais
importante da tuba por ser a porção onde ocorre a fecundação.
Istmo
Parte Uterina
Estrutura
Fisiologia
Um ovócito liberado pelo ovário é captado pelas fimbrias e passa através do óstio
abdominal da tuba e quando os espermatozoides alcançam a tuba, depois de algumas horas,
ocorre a fecundação,o que é geralmente na ampola.
Fecundado ou não, o movimento do óvulo até o útero é mediado por células ciliadas do
epitélio interno e por peristaltismo da túnica muscular o que requer de três a quatro dias.
Há casos em que o óvulo fixa-se na tuba ocorrendo a gravidez ectópica.
71
Vasos e Nervos
A irrigação das tubas ocorre por meio de ramos das artérias ováricas e uterinas.
Os ramos das artérias uterinas, que são ramos das artérias ilíacas internas, seguem pelas
faces laterais do útero e se aproximam medialmente as tubas.
A drenagem venosa é feita pelas veias tubáricas, que conduzem para as veias ováricas e
para o plexo venoso uterino.
Os vasos linfáticos drenam para os vasos sanguíneos ováricos até os linfonodos lombares
direitos e esquerdos.
ÚTERO
O útero é um dos órgãos do aparelho reprodutor nas fêmeas da maioria dos mamíferos,
incluindo os humanos. Durante uma gravidez, o útero se expande e o feto se desenvolve
em seu interior. É também responsável pela expulsão do feto, através de contracções, no
momento do parto.
Uma de suas extremidades, o cérvix, se abre na vagina; a outra é conectada às duas tubas
uterinas.
Função
Situação
Camadas
As camadas do útero, da mais interna para a mais externa, são as seguintes: endométrio
(camada vascularizada), miométrio (camada muscular) e perimétrio (camada serosa). É
envolvido pelo peritónio.
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Principais ligamentos
O útero é mantido em seu lugar por diversos ligamentosperitoneais, dos quais os seguintes
são os mais importantes:
VAGINA
A vagina, é o canal que, em mulheres virgens, é fechado pelo hímen. É ela que faz a
ligação entre a vulva e o colo do útero e que recebe o pénis durante a relação sexual
heterossexual. A vagina, portanto, é a parte interna do órgão genital.
73
O orifício vaginal.
74
FUNÇÕES DA VULVA
A vulva actua como a porta para o útero e fornece-lhe protecção abrindo e fechando os
bordos da vulva – os lábios maiores e minores.
Além disto, a vagina limpa-se com uma flora microbiana saudável que flui de dentro para
fora e a vulva ajuda expulsando os líquidos vulvovaginais e mantém geralmente a saúde
vaginal normal sem necessidade para a limpeza interna em mulheres normais.
A fase menstrual determina o primeiro dia deste ciclo e continua por 3-5 dias, ocorre a
destruição parcial do endométrio que se desloca da parede do útero devido a baixa
concentração de hormônios ováricos, interrompe-se o fornecimento de nutrientes
necessários levando a morte das células e a expulsão de fragmentos de tecido e sangue
através da vagina como fluxo menstrual. Enquanto isso nos ovários os folículos crescem.
A fase proliferativa estende-se desde o final da fase menstrual até cerca de 8 dias mais. O
aumento dos níveis de estrogênio dos folículos em crescimento estimula o crescimento em
espessura do endométrio e o desenvolvimento de glândulas e vasos sanguíneos. No final
desta fase nos ovários ocorre a ovulação.
A fase secretora corresponde a fase lútea do ciclo ovárico, a acção conjunta entre o
estrogénio e a progesterona produzida pelo corpo lúteo que estimula o espessamento do
endométrio e o aumento da actividade secretora das glândulas existentes. Caso não ocorra
fertilização o corpo lúteo, nos ovários, nos ovários, começa a degenerar levando à
menstruação e ao início de um novo ciclo, caso contrário, o corpo lúteo mantém-se assim
como o endométrio que abrigará o embrião durante a gestação.
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MAMA E LACTAÇÃO
Cada mama é formada por 7 a 10 lóbulos. O volume da mama e seu contorno arredondado
estão directamente ligados a quantidade de gordura que circunda o tecido glandular, e não
indica sua capacidade funcional.
Normalmente, há uma assimetria de volume entre ambas. Na mulher adulta não gestante, a
mama pesa em média 200 a 400 g, durante a gestação pode atingir aproximadamente 600 g
e no período da lactação o peso varia de 600 a 800 g.
Glândula mamária
Alvéolos
Os alvéolos, responsáveis pela produção do leite, são constituidos de uma membrana basal
e uma de células cilíndricas secretoras produtoras de leite. O leite materno fica armazenado
nos alvéolos e ductos, no período entre as mamadas.
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1. Parede torácica
2. Músculos peitorais
3. Lobo mamário
4. Mamilo
5. Aréola
6. Ductos lactíferos
7. Tecido adiposo
8. Pele
O início da lactação se dá com a produção de leite, que ocorre nos alvéolos das glândulas
mamárias. O leite sai dos alvéolos e caminha até o mamilo através dos seios lactíferos.
Durante a gravidez, há a necessidade de uma proliferação dos alvéolos e dos ductos para a
lactação. Isto ocorre devido a acção dos hormônios progesterona e estrogênio. O lactogênio
placentário e a prolactina também são muito importantes na preparação das mamas.
Estes dois hormônios estão presentes durante toda a gravidez, porém suas quantidades não
são aumentadas, devido a inibição causada pelos altos níveis de progesterona e estrogênio.
Ao final do trabalho de parto, há uma queda nos níveis destes dois últimos hormônios,
ocasionando um aumento nas quantidades de prolactina e lactogênio placentário,
possibilitando, assim, o início da produção de leite.
Enquanto houver a sucção do mamilo pelo bebé, a prolactina continuará produzindo leite.
Isto acontece porque quando o bebé faz esta sucção nos mamilos, estimula o hipotálamo a
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A produção de leite só irá diminuir ou cessar completamente se a mãe não amamentar seu
filho, pois neste caso, não haverá mais a estimulação decorrente da sucção do mamilo.
A sucção do mamilo também estimulará a hipófise anterior que irá secretarocitocina. Este
hormônio é o responsável pela ejecção do leite. Tal mecanismo ocorre porque a ocitocina
contrai os músculos ao redor dos alvéolos, fazendo com que o leite caminhe até o mamilo.
O leite só começa a ser produzido depois do primeiro dia do nascimento. Até este período,
haverá a secreção e liberação do colostro, que é um líquido aquoso, de cor amarelada, que
contém anticorpos maternos.
A sexualidade é definida como uma energia que encontra a sua expressão física,
psicológica e social no desejo de contacto, ternura e às vezes amor.
Neste contexto vamos conhecer as fases psico-sexuais da mulher, embora cada vez mais,
estas fases sejam oscilantes ou até ausentes em algumas mulheres.
Dos 15 a 25 anos
Dos 25 a 35 anos
É a fase em que a mulher começa a gerir vários papéis que passa a ter na sua vida,
experimenta novidade, especialmente no trabalho ou na estrutura familiar - geralmente,
quando sai de casa dos pais e passa a dividir uma casa com outroalguém e é fundamental
que aprenda a preservar um tempo para a intimidade com o parceiro. É também uma fase
em que pode começar a sentir a necessidade de viver a maternidade.
Dos 35 a 45 anos
É nesta fase que começa a queda lenta e gradual dos níveis de hormonas sexuais femininas,
que culmina com o fim do ciclo menstrual, cessando a capacidade de reprodução. As
transformações do corpo também começam a ficar mais evidentes: começam as primeiras
rugas, cabelos brancos. A mulher tem de aprender a adaptar-se e aceitar-se com estas
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mudanças.
Dos 45 a 55 anos
O início da menopausa varia muito de mulher para mulher. Calores, alterações hormonais e
um longo período de questões se for emocional começam. Apesar de ser uma fase muito
conturbada, sobretudo devido a questões hormonais, esta pode também ser uma fase em
que a mulher vai perdendo medo e vivendo uma vida mais madura, aproveitando as suas
conquistas e liberdade.
1. Fase de Desejo
É a fase em que os instintos são estimulados e os desejos crescem. Isso acontece por
mensagens neurofisiológicas que estimulam a vontade sexual.
O desejo pode ser desencadeado por estímulos internos ou externos, por exemplo, o
simples facto de vermos alguém que nos atrai ou sentir o cheiro dessa pessoa.
Na mulher o que é mais responsável pelo aumento do desejo sexual é o olfacto e
principalmente o tacto.
2. Fase de Excitação
A fase da excitação caracteriza-se por uma reacção fisiológica ao desejo e à atracção física,
em que ocorrem uma série de alterações que preparam o nosso corpo para uma relação
sexual.
Na mulher o que determina a excitação é a produção de uma secreção que é responsável
pela lubrificação da vagina. Há duas alterações fisiológicas no organismo, a congestão
vascular que consiste no aumento da quantidade de sangue acumulada em órgãos do
aparelho genital feminino; e a miotonia, que consiste na contracção das fibras musculares.
Podemos verificar mais estímulos como o aumento e erecção dos seios. Pode ser observado
também o aumento da frequência cardíaca e respiratória.
Também ocorre contracção muscular nos órgãos próximos aos genitais, já que o aparelho
genital feminino é constituído pelo clítoris, os grandes e pequenos lábios, a vagina e o
útero. E com a excitação tanto o clítoris, quanto os pequenos e grandes lábios aumentam o
seu tamanho, ficando avermelhados e a parte mais funda da vagina "expande-se em forma
de balão” pelo que só a parte exterior se encontra em contacto directo com o pénis durante
as relações sexuais.
A mulher nem sempre pode atingir o orgasmo ou clímax. O orgasmo consiste na explosão
de contracções rítmicas e involuntárias onde há uma frequência de aproximadamente 12
vezes, a cada 0,8 segundos. A mulher pode ainda, logo em seguida, ser estimulada a ter
novos orgasmos; o que não ocorre no homem. Durante o orgasmo, na mulher, ocorrem
alterações fisiológicas como contracções das paredes vaginais e dos músculos pélvicos,
aumento do ritmo da respiração e dos batimentos cardíacos.
4. Fase de resolução
Nesta fase, a sensação de excitação no geral, pode demorar mais tempo a desaparecer,
especialmente se não atingiu o clímax.
As mulheres não têm o seu potencial orgásmico limitado por um período refractário, como
no homem, ou seja, se uma mulher for submetida a novas carícias, novos estímulos, ela
poderá estar em condições físicas de ter novamente um orgasmo.
GRAVIDEZ
Gravidez é o período de cerca de nove meses de gestação nos seres humanos, contado a
partir da fecundação e implantação de um óvulo no útero até ao nascimento. Durante a
gravidez, o organismo materno passa por diversas alterações fisiológicas que sustentam o
bebé em crescimento e preparam o parto. A fecundação pode dar-se através de relações
sexuaisou sermedicamente assistida. Após a fecundação, o óvulo fecundado desloca-se ao
longo de uma das trompas de Falópio e implanta-sena parede doútero, onde forma o
embrião e a placentaque o alimentará. O desenvolvimento do embrião tem início com a
divisão do óvulo em múltiplas células e é nesta fase que se começam a formar a maior
parte dos órgãos, muitos deles funcionais. A partir das oito semanas de idade gestacional, o
embrião passa a ser designadofeto e apresenta já a forma humana que se desenvolverá
continuamenteaté ao nascimento. O parto ocorre em média cerca de 38 semanas após a
fecundação, o que corresponde a aproximadamente 40 semanas após o início do último
período menstrual. Uma gravidez múltipla é a gravidez em que existe mais do que um
embrião ou feto, como é o caso dos gémeos.
Os primeiros sinais que indicam uma possível gravidez são a ausência de menstruação,
sensibilidade nas mamas, náuseas, vómitos e aumento da frequência urinária. Uma
gravidez pode ser confirmada com um teste de gravidez disponível em farmácias. A
gravidez é convencionalmente dividida em três trimestres, de forma a simplificar a
referência às diferentes fases do desenvolvimento pré-natal. O primeiro trimestre tem
início com a fecundação e termina às doze semanas de idade gestacional, durante o qual
existe risco acrescido de aborto espontâneo (morte natural do embrião ou do feto). Durante
o segundo trimestre, o risco de aborto espontâneo diminui acentuadamente, a mãe começa
a sentir o bebé, são visíveis os primeiros sinais exteriores da gravidez e o seu
desenvolvimento é mais facilmente monitorizado. O terceiro trimestre é marcado pelo
desenvolvimento completo do feto até ao nascimento.
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Sumário:
Período fetal
Nascimento
Infância
Adolescência
Adultícia
Para compreender como ocorre a reprodução humana é preciso saber como dois
importantes integrantes desse processo são formados: o gâmeta masculino
(espermatozóide) e o gâmeta feminino (óvulo). Ambos são originados durante a
gametogênese.
Espermatogênese
Ao redor dos túbulos seminíferos estão as células de Leydig, responsáveis pela produção
do hormônio masculino testosterona. As células que iniciam o processo são chamadas
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Ovulogênese
GENES E ALELOS
Imagine que você tem um livro. Seu livro tem informações. Todas as nossas células têm
livros com informações. Esse livro é uma molécula que possui quatro nucleotídeos
(Adenina, Guanina, Citosina e Timina), formando sequências que serão convertidas em
proteínas responsáveis por todos os processos biológicos do organismo – DNA.
O DNA tem páginas com determinadas informações, bem específicas, como por exemplo:
você terá 5 dedos em cada mão! Essa página é seu gene. Ou seja: o gene é essa sequência
de nucleotídeos que dará a informação de como seu corpo será ou como serão os processos
biológicos.
Agora, pegue outro livro semelhante ao primeiro. Por exemplo, você tem em mãos dois
livros do mesmo autor e com o mesmo título, porém de edições diferentes. Então, vamos
combinar que, seus livros tratam do mesmo assunto, mas têm informações ligeiramente
diferentes. Lembre-se que a página que estamos, por analogia, dizendo que a página é o
seu gene. Você abre a página 100 dos dois livros e vê que existe uma diferença entre as
duas páginas. Essas páginas que tratam da mesma informação são os alelos
Alelos são os genes que se unem para formar uma determinada característica e se
encontram no mesmo lócus (pedacinho do gene) nos cromossomos homólogos (os que
tratam da mesma informação).
DNA = livro
Gene = página
Alelo = são duas páginas de livros de edições diferentes. Tratam do mesmo assunto, mas
têm algumas diferenças ou são iguais.
CROMOSSOMA
Um cromossoma é uma longa sequência de DNA que contém vários genes outras
sequências de nucleótidos (nucleotídeos) com funções específicas nas células dos seres
vivos.
O primeiro investigador a observar cromossomas foi Karl Wilhelm Von Nageli em 1842 e
o seu comportamento foi descrito em detalhe por Walther Flemming em 1882. Em 1910,
Thomas Hunt Morgan provou que os cromossomas são os portadores dos genes.
Diferentes níveis de condensação do DNA. (1) cadeia de DNA em dupla hélice. (2)
Filamento de cromatina. (3) cromatina condensada em interfase com centrómeros. (4)
cromatina condensada em prófase. (existem agora duas cópias da molécula de DNA) (5)
cromossoma em metáfase.
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Ali se formam novas estruturas (placenta, cordão umbilical, entre outros) e começa a
gestaçãodo feto até o seu nascimento durante o parto.
O processo desde a fecundação até a nidação dura cerca de uma semana, sendo que a
primeira divisão do zigoto ocorre nas primeiras 24 horas a seguir da fertilização. Etapas:
Clivagens do Zigoto
MÓRULA E BLÁSTULA
Este estágio se caracteriza por uma massa sólida com cerca de 12 a 32 blastômeros, que
mudam sua forma e se juntam uns aos outros para formar uma bola compacta de células.
Mórula em humanos
a - estágio de 2 células
b - Estágio de 4 células
c - Estágio de 8 células
d e e - Estágio de mórula
Nesse momento o embrião como um todo mantém o mesmo tamanho, ou seja, as células
filhas recém formadas, são menores que a célula de origem.
O período de mórula ocorre durante a migração do zigoto pela tuba uterina em direção ao
útero.
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Ectoderme
Mesoderme
Endoderme
- Fígado e pâncreas.
É importante lembrar que o desenvolvimento do zigoto se inicia durante o trajecto dele até
o útero, que pode demorar de três a quatro dias.
Antes de chegar ao útero, o zigoto sofre inúmeras divisões até se transformar em uma
mórula com cerca de dezasseis blastômeros.
Por volta do quinto dia após a fecundação, o embrião já está em fase de blástula, que
também pode ser chamada de blastocisto ou blastócito, e já se encontra implantado no
útero em um processo chamado de nidação.
Na fase de blástula podemos observar uma camada de células, chamada de trofoblasto, que
produz enzimas que digerem os tecidos do útero, abrindo cavidades no endométrio, a fim
de conseguir retirar nutrientes para o embrião que está implantado no útero.
Por volta da nona semana após a fecundação, o embrião mede cerca de 2,5 centímetros.
Nessa fase há o surgimento das células ósseas (osteoblastos) nas cartilagens do embrião,
iniciando o processo de ossificação.
Nesse período, o embrião já tem aparência humana e passa a ser chamado de feto.O
crescimento e o desenvolvimento do feto continuam.
PERÍODO FETAL
Nesse período a cabeça retarda seu crescimento e toma suas devidas proporções em relação
ao corpo.
9ª Semana
As pálpebras ainda estão fundidas, as orelhas com uma implantação baixa, sinais oculares,
os membros estão curtos.
10-11ª Semanas
12ª Semana
14ª Semana
A cabeça vai ficando mais erecta e os olhos adiquirem certa capacidade de moviemnto.
16ª Semana
18ª Semana
20ª Semana
Acúmulo de gordura nas regiões retroesternal, cervical e perirrenal para produção de calor.
Uma vez que é nessa semana a transição de aborto para nascimento prematuro.
22ª Semana
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24ª Semana
O feto tem condições de sobrevivência. A pele ainda é fina, gelatinosa avermelhada e sem
tecido adiposo subcutâneo. As unhas já aparecem nas mãos.
26ª Semana
Devido ao retardo de desenvolvimento caudal, apenas nessa semana as unhas dos pés se
tornam visíveis.
28ª Semana
O feto toma um aspecto emagrecido, já que ainda não tem tecido celular subcutâneo.
30-34ª Semanas
O feto tem reflexo pupilar à luz. As unhas alcançam as pontas dos dedos das mãos – o que
é curioso por mostrar que está chegando a hora do parto.
32ª Semana
O pavilhão auricular apresenta consistência cartilaginosa, junto com a pele que se torna
mais rosada.
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Nos pés a pele forma os sulcos e as unhas chegam à ponta dos dedos.
O tecido mamário á palpável, o cordão umbilical assume posição mais central no abdómen.
Nos meninos, apenas aqui os testículos terminam de descer, pela formação da bolsa
escrotal. Nas meninas, se formam os grandes lábios. Corpo é relativamente roliço, uma vez
que o abdómen e a cabeça têm circunferências simulares. As mãos já têm certa firmeza
para agarrar.
NASCIMENTO
INFÂNCIA
Diminuição do egocentrismo;
Melhora da capacidade de tirar proveito da educação formal através dos ganhos cognitivos;
ADOLESCÊNCIA
Adolescência é a fase que marca a transição entre a infância e a idade adulta. Caracteriza-
se por alterações em diversos níveis - físico, mental e social - e representa para o indivíduo
um processo de distanciamento de formas de comportamento e privilégios típicos da
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Os termos "adolescência" e “juventude" são por vezes usados como sinónimos e por vezes
como duas fases distintas mas que se sobrepõem: para Steinberg a adolescência se estende
aproximadamente dos 15 aos 21 anos de vida, enquanto a ONU define juventude como a
fase entre 15 e 24 anos de idade - sendo que deixa aberta a possibilidade de diferentes
nações definirem o termo de outra maneira; a OMS define adolescente como o indivíduo
que se encontra entre os 10 e 19 anos de idade e no Brasil se estabelece dos 12 anos
completos aos 18 anos.
O Estatuto da Juventude, no Brasil, diz que a juventude vai dos 15 anos até aos 29 anos - o
que diverge da Assembleia Geral das Nações Unidas, que afirma que a juventude vai até os
24 anos.
O início e o fim da adolescência variam culturalmente de nação para nação, e entre cultura
e legislação.
A adolescência é uma fase dinâmica que, para o seu estudo, exige uma maior
diferenciação. Steinberg propõe uma divisão em três fases: (1) Adolescência inicial, dos 11
aos 14 anos; (2) adolescência média, dos 15 aos 17 anos e (3) adolescência final, dos 18
aos 21 anos.
Essa última fase sobrepõe-se à "juventude" em sentido estrito, que marca o início da idade
adulta, definida por Oerter e Montada como a fase entre os 18 e os 29 anos de idade.
O crescimento muscular dos rapazes é, no entanto, maior, o que explica a maior força
física média dos homens na idade adulta.
Mudanças corporais
Para as moças, no entanto, esse processo tem início, em média, dois anos mais cedo do que
nos rapazes.
10-11 anos: início da formação dos quadris com a acumulação de gordura, 1º crescimento
dos seios e dos mamilos;
11-14 anos: surgem os pêlos pubianos, a voz torna-se mais grave, rápido crescimento dos
ovários, da vagina, do útero e dos lábios da genitália, os seios começam a tomar forma,
amadurecimento dos óvulos (menarca-primeira menstruação).
14-16 anos: crescimento dos pelos axilares, os seios adquirem a forma adulta.
12-13 anos: surgem os pelos pubianos; início do crescimento dos testículos, escroto e do
pênis, mudanças temporárias no peito; formação de esperma.
13-16 anos: início da mudança de voz, crescimento acelerado do pênis, dos testículos, do
escroto, da próstata e da vesícula seminal, primeira ejaculação, crescimento dos pelos
axilares.
ADULTÍCIA
Este processo varia de cultura para cultura e é influenciado por diferentes aspetos da vida
do indivíduo.
Decisões independentes;
Independência económica;
A adultícia acarreta um conjunto de mudanças na vida do indivíduo que são fruto das suas
vivências anteriores e adaptação a várias novidades, tais como a entrada no mercado de
trabalho, a saída da casa dos pais e a constituição de família própria.
Elaborou: A.Chitungo