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INDICE
1. Introdução............................................................................................................... 04
2. Terminologia Anatômica......................................................................................... 04
3. Sistema Respiratório............................................................................................... 06
4. Sistema Circulatório................................................................................................ 11
5. Sistema Digestório.................................................................................................. 15
6. Sistema Sensório.................................................................................................... 20
7. Sistema Nervoso..................................................................................................... 26
8. Sistema Endocrino.................................................................................................. 28
9. Sistema Excretor..................................................................................................... 30
10. Sistema Urinário...................................................................................................... 33
11. Sistema Linfático..................................................................................................... 38
12. Sistema Tegumentar............................................................................................... 42
13. Sistema Reprodutor Feminino................................................................................ 45
14. Sistema Reprodutor Masculino............................................................................... 48
15. Sistema Esqueletico................................................................................................ 51
16. Sistema Muscular.................................................................................................... 60
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1. Introdução
2. Terminologia Anatômica
Quando você procura assistência medica, precisa usar os termos anatômicos corretos
para descrever a posição, a direção e a localização da vitima, pratica que evita confusão e
ajuda a comunicar mais efetivamente a extensão do ferimento.
Posição Anatômica: a vitima esta em pé, ereta, os braços para baixo ao longo das
laterais, as palmas das mãos voltadas para a frente. “Direita” e “Esquerda” referem-se
a direita e esquerda da vitima.
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Decúbito Dorsal: a vitima esta deitada de
costas (com abdome para cima)
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3. O Sistema Respiratório
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Vias Aéreas e a Fisiologia da Respiração
A via aérea é o caminho que orienta e conduz o ar atmosférico através do nariz, boca,
faringe, traqueia, brônquios ate os alvéolos. A cada ventilação, o ar é levado para dentro
dos pulmões. A movimentação de ar para dentro e para fora dos alvéolos é causada pela
mudança na pressão intratorácica gerada pela contração e relaxamento de grupos
musculares específicos. O principal musculo da ventilação é o diafragma. Em uma pessoa
saudável, as fibras musculares do diafragma encurtam quando um estimulo é recebido do
cérebro. Este encurtamento do diafragma é um movimento ativo que cria uma pressão
negativa no interior da caixa torácica. Esta pressão negativa faz com que o ar atmosférico
entre na arvore traqueobrônquica intacta.
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Outros músculos ligados a parede torácica também contribuem para a criação desta
pressão negativa; estes incluem os músculos esternocleidomastóideo e o escaleno, o uso
destes músculos secundários é visto quando o esforço ventilatório aumenta no paciente
de trauma. Por outro lado, a expiração é normalmente um processo passivo na natureza,
causada pelo relaxamento dos músculos do diafragma e da parede torácica. Esse
relaxamento permite que o tórax retorne para sua posição de repouso, o que faz
aumentar a pressão intratorácica, forçando a saída do ar. No entanto, este processo pode
se tornar ativo conforme o esforço ventilatório aumente.
A cada ventilação, um adulto médio absorve cerca de 500 mililitros (ml) de ar. O
sistema respiratório tem capacidade de até 150 ml de ar que nunca atingem de fato os
alvéolos para participarem do processo fundamental de troca gasosa. Esse espaço é
conhecido como espaço morto. O ar no interior deste espaço morto não esta disponível
para ser usado pelo corpo para oxigenação, pois nunca atinge os alvéolos, o volume
inalado deve exceder o espaço morto da via aérea.
A avaliação da função ventilatória sempre inclui uma avaliação da capacidade com que
um paciente esta capturando, difundindo, e fornecendo oxigênio para as células do tecido.
Sem o aporte adequado entre a entrega de oxigênio para as células, processamento de
oxigênio dentro destas células para manter o metabolismo aeróbio e a produção de
energia, o metabolismo anaeróbico começará.
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1. Respiração externa é a transferência de moléculas de oxigênio da atmosfera para
o sangue. O ar contém oxigênio (20,95%), nitrogênio (78,1%), argônio (0,93%) e
dióxido de carbono (0,031%). Para fins práticos, considere o teor de oxigênio no ar
de 21% e de nitrogênio 79%, todo o oxigênio alveolar esta na forma de gás livre;
portanto cada molécula de oxigênio exerce pressão. O aumento da porcentagem
de oxigênio no ar atmosférico inspirado ira aumentar a pressão ou tensão do
oxigênio alveolar. Quando mais oxigênio é fornecido, a porcentagem de oxigênio a
cada inspirada aumenta, causando uma elevação na quantidade de oxigênio em
cada alvéolo.
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isso é a quantidade de fluido (ou edema) localizado entre as paredes dos alvéolos,
as paredes capilares e a parede das células do tecido (também conhecido como
espaço intersticial). A hiper-hidratação do espaço vascular com cristaloides, que
provoca o extravasamento do sistema vascular para o espaço intersticial de 30 a
45 minutos após a administração, é um problema importante durante a
ressuscitação, podendo prejudicar a difusão de oxigênio dos alvéolos para os
capilares. O oxigênio suplementar pode ajudar a superar esta situação,
aumentando a quantidade de oxigênio disponível para atravessar a membrana
alvéolo-capilar. Os tecidos e células não conseguirão consumir quantidades
adequadas de oxigênio se não estivem disponíveis.
Fisiopatologia
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A Hipoventilação pode ser causada por:
Obstrução do fluxo de ar ao longo da via aérea superior e inferior;
Diminuição da expansão pulmonar como resultado de uma lesão direta na
parede torácica ou no parênquima pulmonar;
Perda do controle ventilatório, geralmente devido a diminuição da função
neurológica, na maioria das vezes depois de uma lesão cerebral traumática.
4. O Sistema Circulatório
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Coração
Vasos Sanguíneos
Pulso
Cada vez que o ventrículo esquerdo contrai, acorrente sanguínea pode ser sentida, na
forma de pulsação, em qualquer lugar onde uma artéria passe sobre um osso próximo a
superfície da pele.
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Sangue
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Fisiologia do Sistema Circulatório
Circulação e Oxigenação
O sistema circulatório deve funcionar de forma adequada para que o oxigênio seja
fornecido a cada célula do organismo. O coração deve bombear de forma eficaz, os vasos
sanguíneos ate cada órgão devem estar intactos, e deve haver quantidade suficiente de
sangue dentro do sistema vascular para chegar e perfundir cada órgão.
A – Quando as células do tecido estiverem perto do capilar, o oxigênio pode ser difundido até elas facilmente, e o
dióxido de carbono pode ser difundido para fora.
B – Quando as células de tecido estiverem separadas das paredes dos capilares por um aumento do edema (liquido
intersticial), é muito mais difícil para que o dióxido de carbono e o oxigênio sejam difundidos.
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Fisiopatologia
O coração pode tolerar um trauma direto que leve a diminuição da sua capacidade
de bombear eficazmente.
O trauma pode produzir condições como tamponamento cardíaco ou pneumotórax
hipertensivo, que comprometem o retorno do sangue ao coração, diminuindo assim
o debito cardíaco.
A lesão dos vasos sanguíneos ira resultar em hemorragia e comprometimento da
capacidade de transporte de oxigênio pelas hemácias.
5. O Sistema Digestório
Os órgãos abdominais podem ser ocos ou sólidos. Os órgãos ocos são mais moveis e
contem, tipicamente, uma substancia que pode extravasar para a cavidade abdominal
quando lesionados. Os órgãos sólidos são mais fixos e possuem irrigação sanguínea
maior. Os órgãos sólidos tendem a sangrar profusamente quando lesionados. Existem
também, na cavidade abdominal, vasas sanguíneos grandes que, se lesionados, podem
levar ao sangramento excessivo. Os traumatismos abdominais fechados, assim como os
penetrantes, podem levar ao sangramento acentuado ou ao extravasamento de
substancias prejudiciais para dentro da cavidade abdominal.
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Boca
A boca ou cavidade bucal é onde acontece a
primeira parte do processo do sistema digestivo. Sua
estrutura é composta pelas bochechas, palatos
(paredes) duros (superior) e moles (posterior), além
da língua. Ao ingerir os alimentos, estes são
mastigados e transformados, com a ajuda das
glândulas salivares, em bolo alimentar. Nesse
momento, eles serão enviados para a faringe, onde
será iniciado o processo automático da deglutição. As
glândulas salivares desenvolvem um líquido viscoso
contendo 99% de água e mucina, que dá mais viscosidade a saliva. Além disso, é na
boca que a digestão química dos carboidratos acontece, transformando o amido em
moléculas de glicose e maltose.
Faringe
A faringe é um tubo muscular membranoso que ao
receber o alimento transporta-o para o esôfago. Ele se
comunica com a boca, através do istmo da
garganta (espaço entre a raiz da língua, o palato mole e a
epiglote) e na outra extremidade com o esôfago. Por isso,
durante o processo, a epiglote fecha o orifício de
comunicação com a laringe para que o alimento não entre
nas vias respiratórias. Assim, o bolo alimentar passa
pela parte laríngea da faringe e entra no esôfago em até 2
segundos.
Esôfago
O esôfago consiste em um tubo que se
estende da laringe até o estômago, com
cerca de 25 cm de comprimento.
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Estômago
O estômago é um dos órgãos mais importantes do sistema digestivo, pois nele é
produzido o suco gástrico, um líquido ácido e corrosivo que auxilia na fragmentação e
deturpação das proteínas do bolo alimentar, além de atuar sobre alguns lipídios, favorecer
a absorção de substâncias e matar bactérias. O órgão está localizado no abdômen,
abaixo do diafragma, e divide-se em 4 áreas principais: cárdia, fundo, corpo e piloro. A
primeira parte recebe o nome de cárdia, visto que está localizada próxima ao coração. Ela
impede o refluxo do alimento para o esôfago.
Intestino delgado
Dentro do sistema digestivo o intestino delgado
é responsável pela fase principal da digestão, que é
a absorção dos nutrientes dos alimentos. Sua
estrutura começa pelo piloro e se estende até a
junção ileocólica. Ele fica próximo ao intestino
grosso, dividindo- se em três porções: duodeno,
jejuno e íleo. Após ser produzido, o quimo chega
até o duodeno e com a ajuda do suco
gastrointestinal transforma as proteínas em
aminoácidos.
Intestino grosso
O intestino grosso é maior que o delgado, com cerca
de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de
comprimento. Ele é responsável pela absorção da
água, decomposição e fermentação dos restos
alimentares, pela formação das fezes e sua
eliminação. Ele está dividido em três partes: ceco,
cólon e reto. O ceco é a primeira parte, pois tem a
função de receber o “quilo” vindo do intestino delgado
e iniciar o processo de absorção da água e
nutrientes. O colo é a segunda e maior parte do intestino grosso, onde as substâncias que
não foram digeridas permanecem por muitas horas, preenchendo as porções da curva
sigmoide e do reto até que sejam eliminadas pelas fezes.
Pâncreas
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Fígado
Cada lobo é formado por várias células conhecidas como hepatócitos. O fígado está
relacionado com funções importantes do nosso corpo, tais como a regulação do
metabolismo de vários nutrientes (proteínas, carboidratos e lipídios), síntese de proteínas
e outras moléculas, degradação de hormônios, armazenamento de substâncias, como o
glicogênio, e excreção de substâncias tóxicas.
Baço
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Este órgão age como parte integrante do sistema linfático e vascular, ocupando uma
posição única que lhe permite eliminar micro-organismos patogênicos e destruir hemácias
anômalas, alteradas ou envelhecidas. Ele também retira o ferro a partir da hemoglobina
dos glóbulos vermelhos para seu posterior uso pelo organismo, assim como substâncias
residuais como os pigmentos biliares para sua excreção, na forma de bílis, através do
fígado.
Vesícula Biliar
A função da vesícula é armazenar a bile segregada pelo fígado, que chega nela
através dos condutos hepático e cístico e lá permanece até ser solicitada pelo aparelho
digestório. Quando funciona dentro da normalidade, a vesícula esvazia seu conteúdo
através do conduto biliar no duodeno para facilitar a digestão, favorecendo assim, os
movimentos dos intestinos e a absorção dos nutrientes. Além disso, evita a putrefação e
emulsiona as gorduras.
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Os organismos precisam de informações para resolver pelo menos três tipos de
problemas:
(a) manter um ambiente adequado, ou seja, homeostase;
(b) atividades de tempo (por exemplo, mudanças sazonais de comportamento) ou
sincronizar atividades como os de conspecíficos; e
(c) localizar e responder a recursos ou ameaças (por exemplo, movendo-se para recursos
ou evadindo ou atacando
Os organismos também precisam transmitir informações para influenciar o
comportamento de outro: identificar-se, alertar conspecíficos de perigo, coordenar
atividades ou enganar.
O objetivo de todo sistema sensorial é enviar as informações obtidas para o sistema
nervoso central ou para alguma região que possa corretamente analisar e processar a
informação, como a medula vertebral ou até mesmo alguns gânglios nervosos. Isso
garante que organismos desenvolvam uma resposta apropriada para determinado
estimulo, mesmo que esta resposta seja nula. A transmissão de informações dos
receptores sensoriais ocorre pelos neurônios aferentes.
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Visão
Visão é a habilidade que nos permite ver o que ocorre em nossa volta, a janela para o
mundo. A luz forma imagens nos fotorreceptores da retina, dentro de cada olho, e a
informação é levada ao cérebro pelos nervos ópticos. A visão não é um sentido por si só,
mas um aglomerado de mais de um deles,
pois há mais de um receptor para mais de uma
informação. O primeiro é a capacidade de
detectar intensidade luminosa; os receptores
são células chamadas bastonetes, que
trabalham bem até em menores intensidades
de luz, mas não possuem a capacidade de
detectar cor.
O outro sentido é a capacidade de
detectar cores, e as células receptoras são
os cones, que exigem uma quantidade maior
de luz para funcionarem bem; há o debate se
este constitui um ou três sentidos diferentes,
pois há três tipos de cones, um para cada cor
primária.
Há, ainda, discussão sobre um terceiro
sentido, o da estereopsia, a percepção de
profundidade e distância usando ambos os
olhos, mas geralmente ela é considerada uma
função cognitiva (pós sensorial)
do córtex visual do cérebro, ou seja, a
interpretação de informação previamente adquirida de outra forma.
A energia luminosa (luz) chega aos nossos olhos trazendo informações do que existe
ao nosso redor. Nossos olhos conseguem transformar o estímulo luminoso em uma outra
forma de energia (potencial de ação) capaz de ser transmitida até o nosso cérebro. Esse
último é responsável pela criação de uma imagem a partir das informações retiradas do
meio.
O olho é revestido por três membranas: esclera, coroide e retina. A esclera á a
camada mais externa, o que chamamos de "branco do olho" ou "parte branca"
A parte anterior da esclera é constituída pela córnea, que é uma membrana curva e
transparente por onde passa a luz.
Além da córnea, há a coroide – essa membrana intermediária apresenta muitos vasos
sanguíneos que nutrem as células oculares.
Na parte anterior da coroide, sob a córnea, encontra-se a íris, que é a parte colorida do
olho. No centro da iria, há uma abertura, a pupila, por onde a luz entra no olho. A cor da
íris depende da quantidade de melanina (substância também responsável pela cor da
pele) que a pessoa possui.
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Audição
Audição é a percepção do som pelo ouvido. O som é a propagação de ondas
mecânicas em meios materiais, fazendo, portanto, da audição a percepção da vibração.
As ondas sonoras chegam até o aparelho auditivo, fazem o tímpano vibrar que, por sua
vez, faz os três ossos da orelha (martelo, bigorna e estribo) vibrarem; as vibrações são
passadas para a cóclea, onde viram impulsos nervosos que são transmitidos ao cérebro
pelo nervo auditivo. Dado que as ondas sonoras normalmente possuem uma quantidade
minúscula de energia, o ouvido é excepcionalmente sensível, e, portanto, frágil.
A frequência de audição de um ser humano é padronizada na faixa de 20 a 20000 Hertz,
mas há variação na literatura científica. A capacidade de ouvir em altas frequências
diminui com a idade, e mais
acentuadamente em homens que em
mulheres. Algumas das frequências
mais baixas que podem ser detectadas
pela audição também podem ser
sentidas tactualmente.
Nossos ouvidos também nos
ajudam a perceber o que está
ocorrendo a nossa volta. Além de
perceberem os sons, eles também nos
dão informações sobre a posição de
nossos corpos, sendo parcialmente
responsáveis por nosso equilíbrio.
O pavilhão auditivo (orelha externa)
concentra e capta o som para
podermos ouvir os sons da natureza, diferenciar os sons vindos do mar do som vindo de
um automóvel, os sons fortes e fracos, graves e agudos.
Por possuirmos duas orelhas, uma de cada lado da cabeça, conseguimos localizar a
que distância se encontra o emissor do som. Percebemos a diferença da chegada do som
nas duas diferentes orelhas. Desse modo, podemos calcular a que distância se encontra
o emissor. Nossas orelhas captam e concentram as vibrações do ar, ou melhor, as
ondas sonoras, que passam para a parte interna do nosso aparelho auditivo, as orelhas
médias, onde a vibração do ar faz vibrar nossos tímpanos - as membranas que separam
as orelhas externas das médias.
Paladar
Paladar (ou gustação) é a capacidade de reconhecer os gostos de substâncias
como comida, alguns minerais, até venenos etc. Existem cinco sabores básicos bem
aceitos: salgado, doce, amargo, ácido e umami; e há o debate se também há os sabores
de ácidos graxos e cálcio.
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Os receptores envolvidos neste sentido são células que se agrupam nas
chamadas papilas gustativas. As papilas gustativas se espalham em concentrações
diferentes por toda a língua, e estão presentes, ainda que em menor número, até no céu
da boca, garganta, esôfago e nariz; suas concentrações variam consideravelmente de
indivíduo para indivíduo. Isso significa que, ao contrário da lenda popular, a língua
percebe sabores diferentes de forma razoavelmente igual por toda a sua extensão.
Mesmo com os olhos vendados e o nariz tapado,
somos capazes de identificar um alimento que é
colocado dentro de nossa boca. Esse sentido é o
paladar. Partículas se desprendem do alimento e se
dissolvem na nossa boca, onde a informação é
transformada para ser conduzida até o cérebro, que vai
decodificá-la. Os seres humanos distinguem as
sensações de doce, salgado, azedo e amargo através
das papilas gustativas, situadas nas diferentes regiões
da língua.
Para sentirmos os diferentes sabores, os
grupamentos atômicos dos alimentos são dissolvidos
pela água existente em nossa boca e estimulam nossos
receptores gustativos existentes nas papilas.
Nossos sentidos nos informam, de várias maneiras, sobre o que está acontecendo a
nossa volta. Podemos ver e ouvir, cheirar e sentir sabores. Podemos sentir a textura e a
temperatura das coisas que tocamos. Nossos sentidos são impressionados pela matéria e
a energia e, assim, nosso organismo entra em contato com o meio ambiente.
No entanto, nossos órgãos dos sentidos são limitados, percebem apenas uma
determinada quantidade de comprimentos de ondas luminosas, sonoras, etc. Do mesmo
modo, nosso corpo suporta somente uma determinada quantidade de pressão. Mas o
homem passou a criar instrumentos para ampliar a sua percepção do mundo, podendo
enxergar objetos cada vez menores e maiores, compreender e identificar ultra-sons e
infra-sons. Com a possibilidade de um novo olhar, o homem foi encontrando novos
problemas, levantando novas hipóteses, chegando a novas conclusões e conhecendo
novas realidades.
Olfato
O nariz é constituído pelas fossas nasais e pela pirâmide nasal. Na cavidade
nasal encontra-se a pituitária que possui inúmeras terminações nervosas. As substâncias,
ao passarem pela mucosa, estimulam as terminações nervosas e o nervo
olfativo encaminha as mensagens até o córtex cerebral.
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Podemos adivinhar o que está no forno apenas pelo cheiro que sentimos no ar da
cozinha. Esse é o sentido do olfato. Partículas saídas dos alimentos, de líquidos, de
flores, etc. chegam ao nosso nariz e se dissolvem no tecido que reveste a região interna
do teto da cavidade nasal, a mucosa olfatória. Ali a informação é transformada, para ser
conduzida, através do nervo olfatório, até o cérebro, onde será decodificada.
Já a nossa pele nos permite perceber a textura dos diferentes materiais, assim como
a temperatura dos objetos, pelas diferenças de pressão, captando as variações da
energia térmica e ainda as sensações de dor. Podemos sentir a suavidade do
revestimento externo de um pêssego, o calor do corpo de uma criança que seguramos no
colo e a maciez da pele de um corpo que acariciamos. Sem essas informações, nossas
sensações de prazer seriam diminuídas, poderíamos nos queimar ou nos machucaríamos
com frequência. Essa forma de percepção do mundo é conhecida como tato.
Tato
O tato, sistema
somatossensorial ou mecanorreceptor,
é uma percepção resultante da ativação
de receptores neuronais, geralmente na
pele, incluindo os folículos de cabelo,
mas também na língua, na garganta, e
mucosa.
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7. Sistema Nervoso
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O sistema nervoso entérico, localizado no intestino, controla todos os impulsos
nervosos que ocorrem dentro deste. Seu funcionamento também é involuntário, pois não
podemos controlá-lo.
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8. Sistema Endócrino
Hipófise
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Tireoide
Paratireoides
Timo
O timo está situado entre os pulmões. Produz um hormônio que atua na defesa do
organismo do recém-nascido contra infecções.
Suprarrenais
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Contração dos vasos sanguíneos da pele, de modo que o organismo envia mais sangue
para os músculos esqueléticos e, por isso, ficamos “pálidos de susto” e também “gelados
de medo”.
Pâncreas
A insulina controla a entrada da glicose nas células (onde será utilizada na liberação
de energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio.
Nesse caso o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando a "quebra"
do glicogênio em moléculas de glicose. Por fim, a glicose é enviada para o sangue
normalizando a hipoglicemia.
Glândulas sexuais
9. Sistema Excretor
O sistema excretor tem a função de eliminar os resíduos das reações químicas que
ocorrem dentro das células, no processo de metabolismo. Dessa maneira, muitas
substâncias que não são aproveitadas no organismo, principalmente as tóxicas, são
excretadas do corpo. Importante ressaltar que o sistema excretor é encarregado de muito
mais que apenas a eliminação de resíduos. Trata-se do principal responsável pelo
controle da composição química do ambiente interno.
Os produtos da excreção são denominados "excretas", que são lançadas das células
para o líquido que as banha (líquido intersticial), e daí são passadas para a linfa e para o
sangue.
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No processo de degradação de glicídios e lipídeos são produzidos gás carbônico e
água. As proteínas também são metabolizadas, e do seu metabolismo resultam
substâncias prejudiciais ao organismo entre elas, o gás carbônico e os produtos
nitrogenados, como a amônia, a ureia e o ácido úrico.
Excreção da Urina
Além disso, a água também é eliminada sob a forma de vapor, por meio da expiração.
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Excreção do Gás Carbônico
Excreção do Suor
No entanto através do suor são eliminados sais minerais, como o cloreto de sódio, e
água sendo que, devido a sua enorme importância para a célula, ela fica conservada em
grande parte no organismo.
Para eliminar os resíduos das reações químicas que nosso corpo produz, diferentes
órgãos desempenham funções de extrema importância. Conheça a seguir quais são
esses órgãos e como eles atuam no sistema excretor.
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Rins
Os rins são órgãos do sistema urinário, porém que atuam diretamente na eliminação
de resíduos que resultam da ação do metabolismo do organismo. Considerando as
substâncias eliminadas pelos rins destacam-se a ureia, a creatina e toxinas do sangue.
Além dessa função, ele também atua na regulação do volume de líquidos do organismo e
no controle da pressão arterial sanguínea.
Néfrons
Os néfrons são estruturas presentes nos rins e que tem como principal ação a
formação da urina. Ele filtra os elementos do plasma sanguíneo para então eliminar na
urina. Localizados nos rins, eles estão presentes em grandes quantidades no corpo
humano, sendo aproximadamente 1.200.000 néfrons em cada rim.
Ureteres
O ureter é um tubo que liga o rim à bexiga, ou seja, ele transporta a urina dos rins para
a bexiga, sendo um ureter para cada rim. Ele é um dos elementos do sistema urinário e
que auxiliam na excreção das substâncias indesejadas. Para desempenhar sua função,
ele realiza movimentos peristálticos que auxiliam a condução da urina até a bexiga. Para
isso, sua parede é formada por três camadas diferentes, sendo estas formadas por uma
camada mucosa, uma muscular e outra adventícia.
Bexiga urinária
A bexiga urinária é o órgão responsável por armazenar a urina produzida pelos rins e
transportada pelos ureteres. Além do armazenamento é ela quem elimina a urina. Este é
um órgão muscular com alta capacidade elástica, visto que pode armazenar até 800 ml de
urina.
Uretra
A uretra é o canal responsável por conduzir o caminho da urina para fora do corpo. Ela
está ligada à bexiga urinária. Nos homens a uretra termina no pênis, já nas mulheres
termina na vulva.
Rins
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Os rins se ligam ao sistema circulatório através da artéria renal e da veia renal, e com
as vias urinárias pelos ureteres. As artérias renais são ramificações muito finas que
formam pequenos emaranhados chamados glomérulos. Cada glomérulo é envolvido por
uma estrutura arredondada, chamada cápsula glomerular ou cápsula de Bowman.
Por conseguinte, a unidade básica de filtragem do
sangue é chamada néfron, que é formada pelos
glomérulos, pela cápsula glomerular e pelo túbulo
renal.
Substâncias úteis como água, glicose e sais minerais, contidas nesse líquido,
atravessam a parede do túbulo renal e retornam à circulação sanguínea. Assim, o que
resta nos túbulos é uma pequena quantidade de água e resíduos, como a ureia, ácido
úrico e amônia: é a urina, que segue para as vias urinárias. Observe no esquema a
seguir as fases de formação da urina dentro no néfrons.
Vias Urinárias
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Bexiga Urinária
Órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa, que está situada na parte inferior do
abdome com a função de acumular a urina que chega dos ureteres. Portanto, a bexiga
recebe e armazena temporariamente a urina e quando o volume chega a mais ou menos
300 ml, os sensores nervosos da parede da bexiga enviam mensagens ao sistema
nervoso, fazendo com que tenhamos vontade de urinar.
Ureteres
Uretra
Tubo muscular, que conduz a urina da bexiga para fora do corpo. A uretra feminina
mede cerca de 5 cm de comprimento e transporta somente a urina. A uretra masculina
mede cerca de 20 cm e transporta a urina para fora do corpo, e também o esperma.
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Sistema Urinário Feminino
Muitas doenças estão associadas ao sistema urinário seja nos rins ou nas vias
urinárias (ureteres, bexiga e uretra).
Doenças Renais
Nefrite
A nefrite é uma infecção dos néfrons, resultado de diversos fatores, por exemplo, a
superdosagem de medicamentos e a presença no organismo de algumas substâncias
tóxicas, como o mercúrio, o que pode lesar ou destruir os néfrons, causando dores,
redução da produção da urina, aparência turva da urina e o aumento da pressão.
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Hipertensão Arterial e Problemas Renais
Quando os rins não funcionam de modo eficiente, os sais e a água em excesso se
acumulam no sangue, provocando aumento da pressão arterial. O processo de filtragem
renal nas pessoas hipertensas é deficiente, o que pode resultar no desenvolvimento de
doenças renais.
Infecções Bacterianas
Em especial a bactéria Escherichia coli, que pode penetrar no sistema urinário por meio
da uretra causando infecção bacteriana.
Cálculos Renais
Popularmente conhecido como "pedra nos rins", os cálculos renais podem se alojar
nos rins, nos ureteres ou na bexiga.
São formados na medida em que ocorre alta concentração de cálcio ou de outros tipos
de sal contidos nos líquidos do organismo (no caso a urina).
Cistite
A Cistite é uma infecção ou inflamação na bexiga urinária. O doente sente ardor na
uretra no ato de urinar e por não conseguir reter a urina, libera em pouca quantidade.
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Uretrite
A Uretrite é uma infecção na uretra desenvolvida por bactérias que ocorre
normalmente junto com a cistite.
Além disso, ele possui outras funções como a proteção de células imunes, pois atua
junto ao sistema imunológico. Outro importante papel do sistema linfático está na
absorção dos ácidos graxos e no equilíbrio dos fluidos (líquidos) nos tecidos.
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Como funciona o Sistema Linfático
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Componentes do Sistema Linfático
Linfonodos
Formados por tecido linfoide e distribuídos pelo corpo, os linfonodos são responsáveis
por filtrarem a linfa antes dela retornar ao sangue. Além disso eles também atuam na
defesa do organismo, impedindo a permanência de partículas estranhas no corpo.
Linfa
Responsável pela eliminação das impurezas, a linfa é produzida pelo intestino delgado
e fígado. Seu transporte é feito pelos vasos linfáticos num único sentido (unidirecional),
filtrada pelos linfonodos e lançada no sangue.
Vasos linfáticos
Os vasos linfáticos são canais, distribuídos pelo organismo, os quais possuem válvulas
que transportam a linfa na corrente sanguínea num único sentido, impedindo assim o
refluxo.
Eles atuam no sistema de defesa do organismo, visto que retiram células mortas e
transportam os linfócitos (glóbulos brancos) que combatem as infecções no organismo.
Baço
Timo
É curioso notar que o timo é um órgão que ao longo da vida diminui de tamanho.
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Tonsilas palatinas
Elas são responsáveis pela seleção dos microrganismos que penetram no corpo,
principalmente pela boca. Nesse caso, auxiliam no processo de defesa do organismo
visto que produzem linfócitos.
Elefantíase
Seu nome está associado com a retenção de líquido ou o inchaço dos membros,
fazendo com que as pernas dos doentes tenham aspecto de elefante.
Linfedema
Funções do Tegumento
Atua na relação do corpo com o meio externo através dos sentidos, trabalhando em
conjunto com o sistema nervoso;
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Anatomia da Pele
Epiderme
Quando chegam na camada mais superficial (camada córnea) as células estão mortas
(e sem núcleo) e são compostas em grande parte por queratina. Entre a camada
basal (mais interna) e a córnea (mais externa), há a camada granulosa, onde as células
estão repletas de grânulos de queratina e a espinhosa, na qual as células possuem
prolongamentos que as mantêm juntas, dando-lhe esse aspecto.
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Derme
Apêndices da Pele
As unhas são placas de queratina localizadas nas pontas dos dedos que ajudam a
agarrar os objetos. Os pelos estão espalhados pelo corpo todo, com exceção das
palmas das mãos, das solas dos pés e de certas áreas da região genital.
Receptores Sensoriais
Corpúsculos de Ruffini,
Corpúsculos de Paccini,
Bulbos de Krause,
Corpúsculos de Meissner,
Discos de Merkel,
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Terminais do Folículo Piloso e
Terminações Nervosas Livres.
Glândulas
São exócrinas já que liberam suas secreções para fora do corpo. As glândulas
sebáceas são bolsas que secretam o sebo (substância oleosa) junto aos folículos pilosos
para lubrifica-los. Já as glândulas sudoríparas têm forma tubular enovelada e secretam o
suor (fluido corporal constituído de água e íons de sódio, potássio e cloreto, entre outros
elementos) através de poros na superfície da pele. O suor ajuda a controlar a temperatura
corporal.
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O sistema reprodutor feminino é formado pelos seguintes órgãos: ovários, tubas
uterinas, útero e vagina.
Ovários
Assim, durante a fase fértil da mulher, aproximadamente uma vez por mês, um dos
ovários lança um óvulo na tuba uterina: é a chamada ovulação.
Tubas Uterinas
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Tubas uterinas são dois tubos, com aproximadamente 10 cm de comprimento, que
unem os ovários ao útero. A partir disso, o óvulo amadurecido sai do ovário e penetra na
tuba.
Útero
Vagina
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Menstruação
Ciclo Menstrual
O ciclo menstrual é o período entre o início de uma menstruação e outra. Esse período
dura, em média, 28 dias, mas pode ser mais curto ou mais longo.
Os órgãos que compõem o sistema reprodutor masculino são: uretra, pênis, vesícula
seminal, próstata, canais deferentes, epidídimo e testículos.
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Testículos
Epidídimos
Canal Deferente
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O conjunto dos espermatozoides, do líquido seminal e do líquido prostático, constitui o
“esperma” ou “sêmen”.
Vesícula Seminal
Próstata
A próstata é uma glândula localizada sob a bexiga que produz o "líquido prostático",
uma secreção clara e fluida que integra a composição do esperma.
Uretra
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Pênis
O pênis é um órgão cilíndrico externo, que possui dois tipos de tecidos: cavernoso e
esponjoso. Através do pênis são eliminados a urina (função excretora) e o sêmen (função
reprodutora).
A ereção, no entanto, não ocorre apenas como preparação para uma atividade sexual.
Ela pode acontecer por diversos estímulos fisiológicos, por exemplo, quando a bexiga
está cheia ou quando o homem tem um sonho à noite.
Os sintomas mais comuns são: ardência ao urinar, levantar-se várias vezes à noite
para urinar, diminuição do jato urinário, sensação de não ter esvaziado completamente a
bexiga após urinar, presença de sangue na urina, entre outros.
Por outro lado, o câncer de testículo representa 1% dos cânceres masculinos, sendo
que o aparecimento de nódulos (caroços) é indolor.
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muito resistente e dinâmica pois tem a capacidade de se regenerar quando sofre uma
fratura.
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Divisão do esqueleto
O esqueleto humano é composto por 206 ossos com diferentes tamanhos e formas.
Eles podem ser longos, curtos, planos, suturais, sesamoides ou irregulares.
Cada um deles apresenta suas funções próprias e para isso, o esqueleto é dividido em
axial e apendicular.
Esqueleto Axial
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o tórax (costelas e esterno)
o osso hioide
Coluna Vertebral
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A coluna é formada por vértebras que são ligadas entre si por articulações, o que torna
a coluna bem flexível. Possui curvaturas que ajudam a equilibrar o corpo e amortecem os
choques durante os movimentos.
Tórax
O tórax é constituído por 12 pares de costelas ligadas umas às outras pelos músculos
intercostais. São ossos chatos e encurvados que se movimentam durante a respiração.
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As costelas são ligadas às vértebras torácicas na sua parte posterior. Anteriormente, os
sete primeiros pares de costelas (chamadas verdadeiras) ligam-se ao esterno, os três
seguintes (falsas) ligam-se entre si, e os dois últimos pares (flutuantes) não se ligam a
nenhum osso. O esterno é um osso plano que se liga às costelas por meio de cartilagem.
Osso hioide
O osso hioide possui forma de U e atua como ponto de apoio para os músculos da
língua e do pescoço.
Esqueleto Apendicular
Além disso, o esqueleto apendicular possui os ossos que os ligam ao esqueleto axial,
as chamadas cinturas escapular e pélvica, além de ligamentos, juntas e articulações.
Cintura Escapular
Membros Superiores
Os membros superiores corresponde aos braços, onde tem-se o úmero, que é o osso
mais longo do braço. Ele se articula com o rádio, que é o mais curto e lateral, e também
com a ulna, osso chato e bem fino.
Os ossos da mão são 27, divididos em carpos (8), metacarpos (5) e falanges (14).
Cintura Pélvica
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A cintura pélvica é formada pelos ossos do quadril, os ossos ilíacos (constituído pelo
ílio, ísquio e púbis fundidos) e são firmemente ligados ao sacro.
A união dos ossos ilíacos, do sacro e do cóccix formam a pelve, que nas mulheres é
mais larga, menos profunda e com a cavidade maior. É essa formação que permite a
abertura da pélvis no momento do parto para a passagem do bebê.
Membros Inferiores
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Ossificação e Remodelação Óssea
O processo de formação óssea se inicia por volta das primeiras 6 semanas de vida e
termina no início da vida adulta. No entanto, o osso sofre continuamente um processo de
remodelação, onde parte do tecido existente é reabsorvido e novo tecido é formado.
Outro tipo de células ósseas, os osteoclastos, são responsáveis por absorver o tecido
ósseo formado. Os osteoclastos agem na porção central da matriz óssea e formam o
canal o medular.
Fraturas
As fraturas podem acontecer também por estresse, quando pequenas pressões atuam
repetidamente no local. Outra situação que pode causar fraturas é por doença, como é o
caso da osteoporose, condição em que o osso sofre desmineralização perdendo cálcio
para o sangue. Na superfície do local em que ocorreu a fratura é formado um coágulo de
sangue, morrem células e a matriz óssea é destruída.
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Uma intensa vascularização toma conta do local e há proliferação de células
precursoras das células ósseas originando um tecido reparador, nessa região é formado
um calo ósseo.
Dependendo do tratamento e das atividades realizadas pela pessoa, com o passar do
tempo, o calo será substituído pelo osso esponjoso e, mais tarde pelo osso compacto,
reconstituindo o tecido como era antes.
As fibras musculares, por sua vez, são controladas pelo sistema nervoso, que se
encarregam de receber a informação e respondê-la realizando a ação solicitada.
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Funções do Sistema Muscular
O Sistema Muscular apresenta algumas funções que são fundamentais para o corpo
humano. Veja a seguir quais são essas funções:
Estabilidade corporal;
Produção de movimentos;
Aquecimento do corpo (manutenção da temperatura corporal);
Preenchimento do corpo (sustentação);
Auxílio nos fluxos sanguíneos.
Grupos Musculares
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Músculos da Cabeça e do Pescoço
Veja no quadro abaixo como alguns dos principais músculos deste grupo atuam:
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Os músculos do grupo do tórax e abdômen permitem a respiração, impedem o corpo
de se curvar e ceder ao próprio peso, entre outros movimentos.
No quadro abaixo estão alguns dos músculos deste grupo e como eles atuam no
nosso corpo:
Os músculos dos membros superiores são capazes de fazer a pressão exata e permitem
flexibilidade e precisão para tarefas delicadas ou que exigem muita força.
Alguns exemplos desses músculos e suas respectivas ações estão descritas do quadro
abaixo:
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Músculos dos Membros Inferiores
Os músculos dos membros inferiores são os mais fortes do corpo. Graças aos
músculos das pernas, podemos ficar de pé e manter o equilíbrio.
Tipos de Músculos
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Músculo Liso ou Não estriado
Eles estão localizados nas estruturas ocas do corpo, ou seja, estômago, bexiga, útero,
intestino, além da pele e dos vasos sanguíneos.
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Músculo Estriado Esquelético
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BIBLIOGRAFIA:
2. Joseph J. Mistovich, Keith J.; Karren, Howard A.; Werman, Brent Q. Hafen. Primeiros
Socorros para estudantes, 10th edição. 2013, Manole.
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