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LÍNGUA BRASILEIRA

DE SINAIS - LIBRAS
A SURDEZ E SUAS CAUSAS

Unidade de Aprendizagem 2

Patrícia Tomaz Mattão Rodrigues


APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo!

Já parou para pensar, que durante 24h do nosso dia, recebemos um


bombardeamento de informações sonoras? O despertador tocando,
buzinas, músicas, a voz, o choro, o tic-tac do relógio, campainha,, entre
outros. Estes sons, nos permite perceber o quanto a audição é
importante para a nossa rotina. Imagine! Depois de um dia
extremamente cansativo, você se prepara para uma boa noite de sono e
lembra que no outro dia, você irá participar de uma reunião e não
poderá chegar atrasado, automaticamente o despertador será acionado.
Com este pequeno exemplo, não podemos desconsiderar a contribuição
da audição, com ela podemos distinguir e discriminar sons.

Sabemos que a audição é um dos cincos sentidos, e para que possamos


escutar o despertador ou qualquer outro som, um mecanismo é
acionado, onde o som produzido será propagado, atingindo o aparelho
auditivo, em seguida irá transmitir informações do som em uma
determinada frequência, ampliando o som para o nervo auditivo
enviando tais informações ao encéfalo que interpretará o som, e assim,
escutamos, discriminamos e detectamos o som, interagindo com o
mundo. E quando falamos em interação com o mundo, nos remete a
comunicação, e a deficiência auditiva traz mudanças especialmente na
forma de se comunicar com o outro e com o mundo, mas a deficiência
só será sentida na medida em que a sociedade não está preparada para
acolher a diversidade comunicativa. Portanto, é importante destacar,
que para acolher o surdo se faz necessário conhecer como ocorre a
audição, as causas da perda auditiva, os tipos de surdez, grau e
classificação, assim, o ouvinte poderá proporcionar uma comunicação
efetiva, seja ela, pela leitura labial ou a Libras, por esse motivo, se faz
necessário conhecer esse universo que não é o silêncio, mas outra
forma de comunicação, a Língua Brasileira de Sinais. Nesta Unidade de
Aprendizagem, serão apresentados conteúdos sobre A SURDEZ E SUAS
CAUSAS

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Bons estudos!
CONHEÇA O
CONTEUDISTA
Patrícia Tomaz Mattão Rodrigues

Possuo graduação em Pedagogia pelo Centro Universitário ICESP,


sou especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela
Faculdade Albert Einstein. Possuo experiência na área da educação,
atuando e pesquisando os seguintes temas: formação de
professores, linguagem, processamento auditivo, educação
inclusiva e língua brasileira de sinais. Em busca de aprimorar o
atendimento à pessoa com surdez, conclui a segunda graduação
em Fonoaudiologia, pelo Centro Universitário Planalto do Distrito
Federal – UNIPLAN. Estou cursando pós-graduação em Análise do
Comportamento Aplicada (ABA) a pessoas com TEA no contexto
clínico.

Sou professora titular do Centro Universitário ICESP, desde 2010,


nos cursos de Pedagogia e Enfermagem com as disciplinas de
LIBRAS, Alfabetização e letramento, Ludicidade: movimento e
corporeidade, Didática, Planejamento, Metodologia de Ciências,
Estágio II e TCC. Atuo como professora do Ensino Fundamental I
(alfabetização) e realizo atendimento fonoaudiológico na área da
linguagem, comunicação, dislexia, TDAH (Transtorno do déficit de
atenção e hiperatividade), TPAC (Transtorno no processamento
auditivo central), TEA (Transtorno do Espectro Autista) e gagueira.

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UNIDADE DE
APRENDIZAGEM 2

OBJETIVO DA UNIDADE:

Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de:

Conhecer a fisiologia da audição;


Identificar o caminho do som;
Compreender a classificação e os tipos de surdez;
Conhecer as causas da surdez.

INTRODUÇÃO

Nesta Unidade de Aprendizagem, iremos conhecer e aprofundar acerca


da fisiologia da audição. É através dos cinco sentidos (audição, paladar,
olfato, visão e tato) que recebemos informações e construímos
experiências positivas e negativas. Quando perdemos parcial ou total de
um desses sentidos, o nosso corpo busca a homeostase, equilíbrio,
resultando numa percepção do mundo por canais alternativos. Diante
disso, levantamos o seguinte questionamento, como ocorre esta
transformação, ou seja, a reestruturação corporal? O quanto a surdez
interfere no desenvolvimento humano?

O ser humano possui a capacidade de emitir e compreender o conjunto


de sons simples e complexos que denomina a linguagem. Sabemos que
a linguagem é considerada uma evolução da humanidade, sendo um
marco cultural, possibilitando interação entre os seus pares. Diante toda
evolução humana, o sentido da audição é talvez o mais importante, pois
permite detectar e conhecer o mundo que o cerca. Lopes (2019), afirma
que, “todos os pensamentos, inclusive os mais profundos, são
interpretados na nossa mente através da linguagem, cujo órgão receptor
– o ouvido” (p.6). 3
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AUDIÇÃO

Anteriormente, conversamos sobre a comunicação, e foi relatado o quão


ela é importante para nos expressarmos e garantir ao emissor e receptor
uma conversa eficaz. E diante a um processo tão natural, não
imaginamos como acontece o processo auditivo. O ato de escutar é tão
natural quanto respirar, o barulho do despertador pela manhã, a
conversa entre amigos, distinguir o barulho dos objetos ao cair ou um
simples ruído fora da casa, no entanto, a naturalidade com que
exercemos esse sentido pode mudar gradativamente ou subitamente.
Antes de abordarmos sobre a Libras, iremos aprender como ocorre
audição.

Vamos refletir sobre alguns questionamentos?

Aprofundar os nossos conhecimentos sobre a Língua Brasileira de Sinais


exige o conhecimento acerca do conceito, classificação e caracterização
da surdez, e para além disso, compreender fisiologicamente o que
significa não ouvir. É importante destacar que há uma estimativa que
pelo menos uma em cada mil crianças nascem com surdez profunda.
Muitas pessoas desenvolvem alguma perda auditiva ao longo da vida,
devido a algum acidente ou doenças. Segundo o Censo, realizado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, em 2000, 2% da
população brasileira possui uma perda auditiva, ou seja, cerca de 5,7
milhões de pessoas.
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No último Censo realizado em 2010, estima-se que 5,1% da


população brasileira possuem deficiência auditiva, isso corresponde
a cerca de 9,7 milhões de brasileiros, observa-se que este número
vem crescendo cada vez mais. Diante dos números crescentes de
pessoas com surdez, se fez necessário aprofundar os estudos de
como ocorre a surdez, antes de entendermos a fisiologia, trago para
vocês o conceito de surdez. Conforme o Decreto 5.626/05, em seu
capítulo I, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais, “considera-
se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e
interage com o mundo por meio de experiências visuais,
manifestando sua cultura principalmente pelo uso de Libras”
(BRASIL, 2005). O mesmo documento que regulamenta a Lei
10.436/02, considera “deficiência auditiva a perda bilateral, parcial
ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por
audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e
3.000Hz” (BRASIL, 2005).

CONCEITO DE SURDEZ

A surdez é a diminuição da capacidade de percepção normal dos


sons. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a
pessoa que não percebe sons acima de 26 dB é diagnosticada com
algum tipo de surdez.

Ao relatar a temática da surdez, deve-se considerar dois itens de


suma importância, são eles:

Os diferentes graus de perda auditiva,


Quando ocorreu a perda auditiva, uma vez que essas diferenças
influenciam no aprendizado da língua oral pelos surdos (SACKS,
1998)

Agora, que já sabemos o conceito de surdez, convido a vocês a


conhecerem um pouco sobre a fisiologia da audição. É importante
destacar que o som é um fenômeno resultante da movimentação
de pequenas partículas do ar. Com isso, qualquer evento capaz de
causar ondas de pressão no ar considera-se uma fonte sonora.
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O sistema auditivo pode ser definido por um conjunto de órgãos


responsáveis pela captação e transmissão (orelha externa), transdução
(orelha média) e processamento de sons (orelha interna) até a via
auditiva central. A orelha é um órgão vestíbulo-coclear, que está
relacionada com a audição e o equilíbrio. Está localizada no osso
temporal e é dividida em três porções: orelha externa, orelha média e
orelha interna, mas antes iremos compreender a trajetória do som.

Agora que entendemos o percurso do som, iremos compreender com


maior facilidade a anatomia da orelha.

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ORELHA EXTERNA

Primeira porção da orelha, é responsável pela captação e condução


do som para a membrana timpânica. É constituída por duas
estruturas: o pavilhão auricular e o meato acústico externo.

ORELHA MÉDIA

A orelha média começa na membrana timpânica e possui os


menores ossos do corpo humano (martelo, bigorna e estribo), ela
transmite a onda sonora para a orelha interna, que é onde se
encontra a cóclea, que é o órgão responsável pela audição.

ORELHA INTERNA

É composta pela cóclea (órgão sensorial da audição) e pelo labirinto


(responsável pelo equilíbrio). A cóclea é revestida por cerca de
30000 células ciliadas, que convertem as vibrações sonoras em
impulsos nervosos. Estes são conduzidos pelo nervo auditivo ao
cérebro, onde serão reconhecidos e interpretados.

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TIPOS DE PERDA AUDITIVA

São vários os fatores que contribuem para a perda auditiva que vão
desde bastantes comuns até graves, como: exposição a barulho
intenso, ruído constante, hereditariedade, envelhecimento,
medicamentos ototóxicos, doenças, lesões traumáticas, rubéola, sífilis,
citomegalovírus entre outros. Há três tipos de perdas, são elas:

Perda condutiva

Ocorre quando há interferência na transmissão do som e impede a


chegada das ondas sonoras à orelha interna. O acúmulo de cera, a
perfuração do tímpano, o excesso de líquidos no ouvido médio ou o
crescimento ósseo anormal na orelha média (otosclerose) são algumas
causas de perda auditiva condutiva. Em alguns casos pode ser
temporária, por exemplo, infecções do ouvido médio, acumulação de
fluído, bloqueio do ouvido externo (geralmente causados por rolhas de
cera).

Perda Sensório- neural

Refere-se à lesão das células ciliadas, na orelha interna, embora perda


auditiva sensório-neural muitas vezes seja por envelhecimento das
estruturas, ela também pode ser causada por ruídos, traumas,
infecções severas, tratamentos medicamentosos ou ter origem
genética. Nas perdas auditivas deste tipo dificilmente a audição é
recuperada.

Perda Mista

A perda mista é a junção da perda condutiva e sensório-neural, causada


por alterações no ouvido interno e médio ou externo, um exemplo
comum é quando um idoso tem alterações causadas pela a idade e
concomitante a uma otite do ouvido médio. As intervenções são
medicamentos, cirurgias, implantes cocleares ou aparelhos auditivos.

Outro item importante destacar são os níveis de perda auditiva e suas


caraterísticas, observe o quadro abaixo:
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Para que possamos entender a complexidade da perda auditiva,


apresento a vocês um audiograma que mostra o que escutamos em
cada nível de audição. A região ao centro é denominada “banana da
fala”, nesta região estão localizados os sons necessários para
compreender a fala.

O audiograma dos sons da fala é um gráfico que representa os limiares


auditivos, ou seja, o som mínimo que o sujeito consegue perceber e
compreender tipos de sons e intensidade diferente.

Os números do audiograma que estão na horizontal, são as


frequências, o tipo de som. Os da direita da tabela são os graves, os
grossos- 125/250 Hz. Os que estão no meio são os médios (nem muito
grossos, nem muito finos- 500/1000 e 2000 Hz) e os que estão na
esquerda são os mais agudos/finos- 4000 e 8000 Hz).

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Todos os sons são apresentados durante o exame em diferentes


intensidades. As figuras sobre o audiograma mostram em qual
intensidade e frequência cada tipo de som se encontra. Na mesma
tabela, na vertical os níveis de audição: normal, perda leve, moderada,
severa e profunda.

CAUSAS DA SURDEZ: A surdez pode ter muitas origens, mas


didaticamente pode-se separá-las em causas, há diferentes definições
para o termo surdo e deficiente auditivo. O surdo é o indivíduo cujo
sentido da audição não é funcional para os objetivos comuns da vida.
Este grupo é constituído de duas classes baseadas no período em que
ocorre a surdez.

A surdez congênita – o indivíduo nasce surdo

A surdez adquirida – o indivíduo nasce com audição normal, mas


a perdeu devido a doença ou acidente.

Congênitas:
1. Hereditariedade.
2. Incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o feto (RH - ) ou
consanguinidade dos pais.
3. Malformações.
4. Doenças infecciosas maternas.
5. Intoxicações endógenas da mãe na gestação.
6. Intoxicações hexógenas da mãe.
7. Traumatismos obstétricos

Adquiridas:
1. Obstrução da trompa de Eustáquio
2. Otites
3. Infecções (tifo, caxumba, meningite, sarampo, etc.)
4. Inflamações, tumores, traumas.
5. Intoxicações (as mais frequentes são por medicamentos)
6. Tóxicos

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IMPLANTE COCLEAR

Por muitas décadas a perda auditiva foi considerada irreversível, porém


com avanço tecnológico, grandes estudiosos da área audiológica
buscaram meios para proporcionar ao surdo com perda auditiva
sensório-neural, qualidade de vida, surgiram o implante coclear, tendo
como objetivo estimular eletronicamente as fibras nervosas, permitindo
a transmissão do sinal elétrico para o nervo auditivo, sendo
decodificado no cérebro, permitindo que o sujeito perceba o som.

O implante coclear é indicado para o sujeito que apresenta perda


auditiva unilateral ou bilateral (nas duas orelhas) com grau severo ou
profundo. O implante pode ser realizado a partir dos 12 meses de vida,
o ideal que seja realizado com o mais curto tempo de perda. É
importante que a estrutura anatômica esteja em condição para receber
o implante, caso haja ausência do nervo auditivo ou malformação da
cóclea, o implante não poderá ser realizado.

O implante coclear é composto por duas unidades, uma externa,


contendo um microfone, um processador de fala e uma antena
transmissora; e uma unidade interna, cirurgicamente implantável, que
contém um receptor/estimulador e um fino cabo de elétrodos.

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O resultado do implante coclear está correlacionado a reação do


organismo de cada sujeito, não há um prognóstico exata dos níveis de
audição que poderão ser alcançados antes do implante coclear. É
importante destacar que o Sistema Único de Saúde (SUS) fornece
gratuitamente a implantação coclear desde 1999, e existem no Brasil
cerca de 8.400 implantados, atualmente, existem 28 hospitais no Brasil
que realizam a cirurgia de Implante Coclear pelo SUS.

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Concluindo a Unidade

Nesta unidade de aprendizagem aprendemos sobre a fisiologia da


audição, a estrutura anatômica. Foi destacado a divisão da orelha e
suas funções e toda a trajetória do som. Além da estrutura
fisiológica, foram apresentados os tipos de surdez, perda e sua
classificação. Pontuamos sobre as causas da surdez e como ocorre
o implante coclear. Na próxima unidade de aprendizagem iremos
conhecer um pouco mais sobre Língua Brasileira de Sinais.

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DICA DO
PROFESSOR

Nesta unidade de aprendizagem conhecemos a fisiologia da


audição, sugiro o filme “ Sr. Holland: o adorável professor”, que
relata a história de um professor que não aceita a condição do seu
filho.

https://youtu.be/VehmqGIl3ss

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EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO

1. Faça um mapa mental com as três partes que compõem o


sistema auditivo e seus principais órgãos?
2. Escreva alguns dos principais fatores etiológicos causadores da
surdez?
3. Escreva os tipos de surdez e suas características?

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SAIBA MAIS

Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja


abaixo as sugestões do professor:

Leitura:
Texto: “Surdez e Diagnóstico: narrativas de surdos adultos”

Monteiro, Rosa, Silva, Daniele Nunes Henrique e Ratner,


CarlSurdez e Diagnóstico: narrativas de surdos adultos.
Psicologia: Teoria e Pesquisa [online]. 2016, v. 32, n. spe
[Acessado 20 fevereiro 2022] , e32ne210. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/0102-3772e32ne210>. Epub 23 Mar
2017. ISSN 1806-3446. https://doi.org/10.1590/0102-
3772e32ne210.

Link: https://doi.org/10.1590/0102-3772e32ne210

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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a
Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira
de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, n. 246, p. 28-
30, 22 dez. 2005. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm.
Acesso em: 2 fev. 2022.

BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua


Brasileira de Sinais. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil],
Brasília, DF, n. 79, p. 23, 25 abril 2002. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/2002/L10436.htm . Acesso em: 02 fev.
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Casamitjana Claramunt, J. F. (2005). Anatomía y fsiologia del oído. Em E.


Salesa, E. Perelló, & A. Bonavida, Tratado de Audiología (pp. 1-22).
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Harrison, K. M. P. O momento do diagnóstico de surdez e as


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Lima, M.C. (Org.). Fonoaudiologia: surdez e abordagem bilíngue. São Paulo:
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LOPES, Paula. Interdisciplinaridade e Audiologia. 2019.

Muncinelli, S. E.. Libras: Língua Brasileira de Sinais. Revista Extensão em


Foco, Caçador, 2013.

SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo,
Companhia das Letras, 1998.

SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem


integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
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