Bruno Gomes: Desbloqueie Os

BRUNO GOMES
5
DESBLOQUEIE OS
níveis de relacionamento
com sua moradia

E desenvolva melhores habilidades sociais e profissionais
para realizar seus sonhos.

Desbloqueie os
5 níveis de
relacionamento
com sua moradia
Desbloqueie os 5 níveis de relacionamento com sua moradia
Sumário
Introdução
Capítulo 1
Tudo é energia
Capítulo 2
O início da nossa jornada
Capítulo 3
Os 5 níveis de relacionamento com a
sua moradia
Capítulo 4
O nível 1 - Sobrevivência
Sumário
Capítulo 5
O nível 2 - Segurança
Capítulo 6
O nível 3 - Convívio social
Capítulo 7
O nível 4 - Estima e Bem estar
Capítulo 8
O nível 5 - Realização
Introdução
Capítulo 1
Introdução
Muito se tem falado sobre buscar o equilíbrio em

todas as esferas para que você possa desfrutar de
uma vida abundante, não só financeiramente, mas
emocional e espiritual também.
Alguns dizem que devemos começar pelo

cuidado com o lado espiritual, pois é o princípio
de tudo. Mas tente ser espiritual com suas contas
vencidas, sem condições para manter suas
necessidades básicas e de sua família?
Outros dão ênfase ao sucesso financeiro, pois

esse assunto ganha a atenção de um grupo muito
maior de pessoas. As pessoas gastam tanta
energia para conquistá-lo, que abrem mão do que
realmente é importante. Alguns abrem mão até da
integridade.
Mas o objetivo dessa obra é fazer você pensar

fora da caixa, ampliando sua visão, afim de você
encontrar o ponto de partida para que você possa
começar a organizar a sua vida, e seguir um
caminho de equilíbrio em todas as áreas, que é o
melhor que podemos fazer com nossas vidas.
Vamos começar nossa jornada com um olhar

sobre nós mesmos. Descobriremos onde estamos,
como o mundo a nossa volta está, e iremos ter
clareza do que estamos buscando. Depois vamos
tomar consciência da importância de nossa
moradia em nossas vidas, e o quanto ela interfere
em nossos pensamentos, nossas ações e em
última instância, no nosso destino.
Mas antes de começar nossa conversa, eu

gostaria de te apresentar o formato que resolvi
escrever este livro, para alinhar as suas
expectativas e te dar maior conforto durante a
leitura.
Estamos acostumados com livros escritos em uma

linguagem mais formal, repleto de palavras e
termos técnicos, ou que, utilizam palavras menos
usuais em nosso dia a dia.
Isso faz com que a leitura seja mais pesada e
menos gratificante para a grande maioria das
pessoas.
E eu garanto a você que fiz de tudo para manter

uma linguagem fluida, me aproximando ao
máximo da forma como falo e converso no dia a
dia, para dar a você meu caro leitor, mais
comodidade na hora da sua leitura.
É claro que hoje em dia, existem livros muito

bons, numa linguagem super agradável, mas
confesso que os livros que mais me marcaram
com seus ensinamentos, eu tive que ler pelo
menos meia dúzia de vezes, porque sempre me
escapava algo, ou eu não compreendia
exatamente o que o autor revelava, devido ao
linguajar formal e uso de termos desconhecidos
por mim.
Dito isso, suponho que o motivo de você buscar a

leitura dessas páginas, é porque você quer sair de
uma vida de escassez e perturbação, e buscar
uma vida de paz e prosperidade.
Mais do que isso. Quer acabar com sua

ansiedade, preocupações e falta de confiança em
si mesmo,
E se você já está feliz com sua vida atual, você

está buscando conhecimento para aprimorar e
melhorar o estilo de vida que já tem, e assim,
evitar cair em erros que te roubem a vida que
você lutou tanto para conquistar. Estou certo?
Como eu sei disso?
O homem só age por duas razões. Ou pela busca

do prazer, ou por fuga da dor. E a segunda opção
tem um poder de ação muito maior em nós seres
humanos.
Esse é um conceito muito bem estabelecido e

aceito na PNL (Programação Neuro Linguística).
Mas quem sou eu para falar de paz e prosperidade

no lar, se existem pessoas muito mais preparadas
do que eu?
Se você não havia feito essa pergunta até o

momento, não se preocupe, eu já fiz, e vou
responder pra você, porque considero que
escrever um livro é uma missão que precisa ser
levada muito a sério.
Se o autor escrever apenas para saciar seu ego e

satisfazer seu desejo de aceitação, ele pode
acabar impactando a vida de diversas pessoas
com conceitos que instalarão na mente de
algumas pessoas, crenças e hábitos que não
ajudarão em nada. Muito pelo contrário, que
podem trazer consequências a longo prazo que
afastem os leitores dos seus objetivos de vida,
levando a uma vida de frustração e cheia de
dúvida.
Então, humildemente escrevo cada linha

pensando com carinho em você que está me
entregando seu tempo, em troca do
conhecimento e das experiências que decidi
compartilhar.
Eu já tive muitas dúvidas, medos e incertezas a

respeito do meu futuro.
Ao começar a aprender com as dores da vida,

com as colheitas de minhas decisões boas e ruins,
com professores de vida que me levaram a outro
nível emocional, espiritual e intelectual, com a
minha experiência de vida pessoal e profissional,
decidi compartilhar com você leitor, uma
descoberta que fiz, no meio desse mar de
informações disponíveis.
Com tantos gurus, coaches e gente publicando

ideias e conceitos a torto e direito na internet, a
única forma de você alinhar seus desejos e
expectativas com suas ações, é cumprindo
princípios que são imutáveis, universais,
atemporais e incontestáveis, e que vão servir de
base para a construção de um caminho sólido,
com propósito e acima de tudo, muito
gratificante.
Junte a isso, a forma com que você se relaciona

com sua habitação e com os locais onde convive
social e profissionalmente, e você terá a chave
para uma vida abundante, de paz e cheia de
significado.
Escassez, medo, ansiedade e todo tipo de

sentimento de falta de merecimento, não farão
mais parte do seu dia a dia,
Mas se optar por negligenciar isso, você pode

viver o oposto, que é uma vida cheia de tropeços,
inseguranças, e todo tipo de confusão mental,
emocional e espiritual.
O que vai diferenciar em qual direção você vai

caminhar, é a forma com que você vai utilizar as
informações que estarão contidas nas próximas
páginas.
Iniciaremos nossa jornada de dentro pra fora.

Fazendo uma introspecção sobre a base de nossa
existência, para que você possa refletir em como
você se relaciona com o mundo físico e espiritual,
depois mostrarei que a relação que você tem com
sua moradia afeta todas as áreas da sua vida, e por
fim, você descobrirá como tirar o melhor proveito
dessa relação, para construir a vida que sempre
desejou.
Te desejo uma excelente leitura.

Capítulo 1
Tudo é energia
Capítulo 1
Tudo é energia
Todas as coisas são átomos interagindo entre si,

que nada mais são do que a parte invisível da
matéria, e todos os átomos são formados por
elétrons, que são a partícula mínima da matéria
física, e da qual todas as coisas são formadas. O
elétron é uniforme, de apenas uma classe,
tamanho e natureza.
Cada partícula da matéria se encontra num

estado constante de movimento altamente
agitado.
Mesmo que a olho nu pareça uma matéria sem
movimento, suas moléculas, átomos e elétrons
estão em movimento uma velocidade
inimaginável.
E se tudo é energia, a fé é a energia de um

pensamento direcionado para um propósito
definido.
Não vamos entrar no sentido religioso da fé.

Apenas concordar que fé é acreditar em algo que
se espera, tendo a convicção em fatos que não se
veem.
Quando você direciona sua atenção para um
objetivo, você coloca em movimento, ondas de
pensamentos que logo se transformarão em
sentimentos.
Esses sentimentos se transformam em ações,

essas ações repetidas, uma e outra vez, viram
hábitos, e os hábitos formam o seu caráter e o
caráter molda o seu destino.
Então saber escolher os pensamentos que você

deixa crescer em sua mente é fundamental se
você quer ter uma vida de paz e prosperidade.
Negligenciar isso, pode custar caro demais, pois

quando não entendemos o funcionamento da
nossa mente, a vida passa como uma carreta
desgovernada, batendo em tudo o que vê pela
frente e deixando entrar a bordo tudo o que está
no seu caminho, inclusive lixo.
E quando me refiro a lixo, estou falando de todo

tipo de pensamentos tóxicos que deixamos
crescer em nossa mente.
Quando você assiste filmes ou séries violentas por

horas, você costuma se sentir agitado,
incomodado, ou até propenso à tolerar
pensamentos de violência?
Eu, pelo menos, tive uma fase em que jogava

video game por horas a fio. Chegava ao ponto de
ficar mais de 17hs na frente do vídeo game, com
pequenas pausas apenas para ir ao banheiro,
comer e beber água.
Eu sempre gostei de jogos de tiro no estilo mundo

aberto, como Call of dutty, Battlefield ou Far cry,
onde você consegue ter maior liberdade de ações
dentro do jogo.
Ao ficar imerso nesse ambiente por muito tempo,

para avançar nos objetivos, eu tinha que pensar e
agir com violência, porque esses jogos costumam
ser muito realistas, e as vezes eu percebia que ao
ir dormir, Tinha sonhos agitados e muitas vezes
envolvendo violência, ou tinha a impressão de
que ainda estava jogando, mas no sonho, o
personagem era eu, e o que eu fazia nesses
sonhos?
Matava os inimigos a sangue frio. E por incrível

que pareça, eu achava normal. Assim que
acordava, tinha um tempo de choque de
realidade, onde eu lembrava do sonho e me
perguntava porque eu estava fazendo aquilo
como se fosse normal?
Claro que nunca passou de sonho para a vida real,

mas essa agitação refletia no físico e na mente de
alguma forma.
Dependendo da intensidade do sonho, eu

chegava a ficar mal por algumas horas, refletindo
se eu seria capaz de fazer aquelas coisas que fazia
no jogo, e me soavam absurdo. E porque eu
continuava jogando esse tipo de jogo?
Minha resposta mais racional para essa pergunta

foi: porque eu sei que é uma forma de expressar a
agressividade natural do ser humano, tendo a
convicção de que não estou fazendo mau de
verdade a ninguém.
Estamos falando de um homem adulto, saudável e

até onde sei, tenho pleno controle das minhas
faculdades mentais. Sei o que eu sou de verdade,
não preciso me provar para ser aceito em
nenhuma tribo, e não tenho a intenção de
pertencer a nenhum grupo de elite das forças
armadas nem de ser um criminoso. Mas e um
jovem em formação?
E um adolescente buscando por aprovação e
aceitação? Será que esses jogos e filmes não
confundiriam seu julgamento?
Por esse fato, não tiro a razão de psicólogos e

outros profissionais que alertam sobre o risco de
crianças expostas a esse tipo de estímulos. Sei
que muitos jovens não vão gostar de ler isso, mas
vão por mim, não me orgulho dessa fase, e hoje
vejo que poderia ter aproveitado meu tempo
muito melhor.
Também não sou totalmente contra vídeo game

viu pais. Jovens que jogam vídeo game são
considerados mais criativos, aptos a resolver
questões complexas, e exibem melhor
coordenação motora, se comparados com jovens
que não tiveram experiências com jogos
eletrônicos.
Mas o recado que fica é: Tudo que é excessivo se

torna prejudicial.
E todo estímulo, vai gerar uma enchente de
pensamentos, que vão empilhar e fabricar
sentimentos.
Voltando para a importância de escolher os

pensamentos que deixamos entrar, conhecer o
funcionamento da nossa mente é fundamental.
Para isso, vamos entender o que são
pensamentos.
Pensamentos são sinapses cerebrais, que nada

mais são do que sinais captados por nossa mente
e enviados para serem processados com as
informações já disponíveis em nosso cérebro, que
atua como um receptor, um codificador, um
transmissor, e um arquivo com muitos gigas de
memória.
"Tudo que é excessivo se
torna prejudicial."
O fato de você não ver essas ondas de energia

atravessando as paredes da sua casa e o seu
corpo, não quer dizer que elas não existam.
A internet não está dentro do seu computador, ele

é apenas um receptor que transforma as ondas
que estão chegando de fora em dados para você
desfrutar da internet.
O mesmo acontece com seu televisor e rádio. As

ondas estão sendo enviadas de uma torre de
transmissão e estão sendo captadas pelo
aparelho, que quando ligado, transforma essas
ondas em imagem ou som para que os seus
sentidos possam perceber tais energias.
Então, tudo o que você pensa, tem interferência

das energias que estão circulando naquele
ambiente, e cada pensamento repetido, cria uma
sinapse cerebral, que nada mais é do que um
caminho para ligar uma informação a outra e
economizar energia quando precisar ser usado
novamente.
Por esse motivo, você deve cuidar das fontes que

você tem usado para alimentar seus pensamentos.
O que você assiste, o que ouve, o que lê e com

quem convive, influenciam diretamente na
formação dos seus pensamentos, sentimentos,
ações, e por fim nos seus hábitos.
De todas as fontes de influência, o convívio social

é a fonte mais poderosa de formação de
pensamentos e criação de hábitos. Não atoa
temos comportamento de manada.
Anote isso: Sempre que alguém é colocado

num contexto diferente do que estava
habituado, aos poucos seu comportamento
vai se adaptando ao novo ambiente, e chega
um momento em que o comportamento dessa
pessoa foi completamente modificado por
influência do ambiente externo.
Um jovem estudante do colegial, que passa para a

faculdade de medicina, em 6 anos ele sai falando
como um médico, se comportando como um
médico, e tem o estilo de vida da médias daquelas
pessoas que convivem naquele ambiente. Sejam
outros estudantes ou médicos já formados com
quem passam a conviver.
Da mesma forma, pegue um ex executivo que por

um infortúnio acabou perdendo a posição que
ocupava, e digamos que ele não consiga se
recolocar profissionalmente por um longo
período. Um caminho natural do ser humano
nessa situação, é tentar algo com vendas. Não é
uma regra, mas existe um grande número de
pessoas que vai por esse caminho. Ele é a única
esperança dessa pessoa tentar conseguir uma
renda próxima da que tinha em seu emprego
anterior.
No início, ele ainda tem os assuntos de um

executivo, e como está inserido em outro circulo
de pessoas, não consegue falar dos assuntos que
estava acostumado. As vezes ele se sente até
excluído.
Mas se ele tiver persistência e continuar nesse

ambiente, aos poucos ele vai se adaptando, e
passado um tempo, ele vai se comportar como
um vendedor. Conversar como um vendedor, e se
interessar por temas que vendedores se
interessam.
Isso é o que acontece com as pessoas.
Na infância, a influencia vem dos pais ou parentes

mais próximos, depois dos professores. Na
adolescência vem majoritariamente dos amigos, e
na vida adulta, de quem admiramos.
O problema é que mesmo sendo bem

intencionados, nossos pais, professores, amigos,
podem não ter a informação correta a nos passar.
Eles tem a sua própria visão do que é certo ou
errado, seus traumas e limitações, que são
transferidos pra você. E você absorve traumas,
limites impostos, sem mesmo ter experimentado
passar pelo que eles passaram.
Assim, você fica acorrentado a uma vida

frustrante, porque deixou as informações erradas
entrarem na sua mente.
Basta trocar as informações erradas pelas certas, e
você mudará radicalmente o seu destino.
Mas nem por isso você é um coitado, vítima das

circunstâncias, e se você chegou até aqui, agora
você tem a informação para mudar o seu destino.
Basta trocar as informações erradas, pelas certas.

E você mudará radicalmente o seu destino.
E como saber quem tem a informação certa?

Anote.
Quem tem o resultado que você quer ter em
determinada área.
Você vê uma pessoa próspera que sabe cuidar

das suas finanças? É com ela que você aprende
nessa área.
Conhece uma pessoa que cuida dos seus

relacionamentos do jeito que você gostaria de
fazer mas não consegue? Aprenda com ela como
tratar as pessoas e se blindar emocionalmente.
Você não está mais limitado às informações que

você acreditou serem verdadeiras até hoje.
Porque agora, você tem a clareza de que nem
sempre, as pessoas que amamos tem a
informação que precisamos.
Se você quer ter uma vida diferente da maioria,

você precisa fazer coisas que a maioria das
pessoas não estão dispostas a fazer.
E se curar das feridas do passado para corrigir o

caminho é o primeiro passo.
Como fazer isso?
Através do perdão.
O Perdão é um dor princípios mais bonitos e
profundos, Mas ele é assunto pra ouro momento.
Delete todo tipo de pensamento que te limita, e

comece a empilhar pensamentos que te motivem
e te encorajem a ser mais e ter mais.
Quanto você quer ganhar?

A pergunta não é quanto você acredita que
consegue ganhar.
É quanto você quer ganhar? Seja ousado.
Se você não mirar na lua, nunca acertará as
estrelas.
Toma pra você a responsabilidade de conquistar o

que você quer.
Quer ser bem sucedido financeiramente?

Torne-se um especialista em sua área. Os
especialistas serão colocados entre os Reis.
"Vê um homem perito em sua obra? Perante reis será
posto; não será posto perante os de baixa sorte"
Proverbios 22:29
Todos preferem os especialistas ao invés de

preço. Quer ver?
Se você descobrisse que precisa fazer uma

cirurgia para tirar um tumor da sua cabeça. Se não
tirar você morre em pouco tempo. Mas o tumor
está em uma região muito delicada e um mínimo
deslise, você pode morrer durante a cirurgia.
Você decide buscar o SUS que é de graça.
Ao chegar no hospital, você preenche o

formulário e o médico se apresenta e diz:
Preciso que você assine mais este formulário,

porque essa é a minha primeira cirurgia real. Mas
fique tranquilo. Eu estudei 6 anos, e sei tudo
sobre seu caso.
Responda com sinceridade: Você aceitaria fazer

essa cirurgia com esse médico?
Claro que não. Você vai querer um médico

particular, especialista em cirurgias como essa.
De preferência, que já tenha feito centenas delas.
Estou certo?
Mesmo que te custe todo o dinheiro que você

tem guardado para a aposentadoria, e que você
tenha até que vender seu carro para completar.
Não paramos pra pensar nisso no dia a dia. Mas

alguém já foi essa vítima do tal médico
especialista algum dia. Já pensou nisso?
Em algum momento, ele teve que sair da teoria e
fazer sua primeira cirurgia. E ela pode ter dado
certo, ou não! Você não sabe.
Ninguém nasce perito em nada. Todos nascem

iguaizinhos. Zero informação. E é a persistência e
dedicação que formam os especialistas.
Quer ser perito em sua área?

Primeiro esteja disposto a passar pelo processo
sem reclamar. Faça o trabalho árduo do iniciante,
estude para aprender tudo, depois coloque em
prática e treine por 10.000 horas até se tornar um
especialista.
No livro Outliers (fora de série), Malcolm Gladwell

apresenta o conceito das 10mil horas necessárias
para formar um especialista, ou como
costumamos dizer (pessoas fora da curva).
Ele apresenta de forma muito interessante o
poder da prática através da repetição para gerar a
experiência necessária que toda pessoa fora de
série percorreu até se tornar grande em sua área.
O iniciante trabalha muito, ganha pouco e ainda é

mal tratado. Porque ninguém gosta de investir o
seu dinheiro, tempo ou sua vida nas mãos de um
iniciante. Pelo menos não as pessoas que sabem
dar valor ao que tem.
Se você é um iniciante, aguente firme. Vai passar.

Faz parte do processo. Todo especialista já foi um
iniciante que perseverou, treinou e nunca desistiu.
E você sabe qual a diferença entre o iniciante e o

especialista?
Somente a Experiência. O iniciante não trabalha
menos que o especialista, ele só ganha menos,
porque ele ainda não sabe juntar o conhecimento
teórico com a experiência pra transformar seu
suor em riqueza. Pense nisso!
Sua mente é o bem mais precioso que você

possui, e deve ser tratada com o devido respeito
que ela merece.
Podem te tirar tudo. Dinheiro, poder, seu status.

Só não podem tirar o seu conhecimento.
Por isso, escolha com carinho o que você deixa
entrar na sua mente.
Sua mente é o bem mais precioso que você possui, e deve
ser tratada com o devido respeito que ela merece.

Capítulo 2
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LIVROS
Capítulo 2

Para iniciar nossa jornada em busca da
consciência sobre com nos relacionamos com a
nossa moradia, quero começar trazendo pra mesa
o início da nossa trajetória enquanto espécie, para
que possamos refletir de onde viemos, e porque
fazemos o que fazemos hoje em dia.
Você já parou pra pensar, o porque de

escolhermos ter um local fixo para morar, ao invés
do nomadismo, e o quanto isso impacta em
nossas vidas nos dias de hoje?
Desde que o mundo é mundo, o ser humano vem

passando por diversas etapas no caminho da
evolução, e dentre elas, passou um longo período
sendo nômade.
Nossos antepassados eram brutos, viviam de

forma primitiva, comiam e excretavam seus
alimentos no mesmo lugar. Eles não tinham
morada fixa.
Viviam exclusivamente da caça e da coleta de

alimentos, perseguindo os animais de um lado
para o outro. Ou como se diz hoje em dia,
correndo atrás do próprio rabo.
Para iniciar nossa jornada em busca da

consciência sobre com nos relacionamos com a
nossa moradia, quero começar trazendo pra mesa
o início da nossa trajetória enquanto espécie, para
que possamos refletir de onde viemos, e porque
fazemos o que fazemos hoje em dia.
Você já parou pra pensar, o porque de

escolhermos ter um local fixo para morar, ao invés
do nomadismo, e o quanto isso impacta em
nossas vidas nos dias de hoje?
Desde que o mundo é mundo, o ser humano vem

passando por diversas etapas no caminho da
evolução, e dentre elas, passou um longo período
sendo nômade.
Nossos antepassados eram brutos, viviam de

forma primitiva, comiam e excretavam seus
alimentos no mesmo lugar. Eles não tinham
morada fixa.
Viviam exclusivamente da caça e da coleta de

alimentos, perseguindo os animais de um lado
para o outro. Ou como se diz hoje em dia,
correndo atrás do próprio rabo.
Seu objetivo de vida? Suprir suas necessidades

básicas ou fisiológicas.
Comer, botar a comida pra fora, transar, dormir e
respirar.
Seu objetivo de vida? Suprir suas necessidades

básicas ou fisiológicas.
Comer, botar a comida pra fora, transar, dormir e
respirar.
Isso ficou gravado em nosso cérebro reptiliano ou

tronco cerebral, e carregamos esse instinto
latente em nossa mente até hoje.
Deixe o ser humano mais educado e gentil sem

comer por vários dias, sem dormir, exposto a
maus tratos e perigos. Ameace as pessoas que ele
ama, e você verá esse ser angelical se transformar
em uma criatura truculenta, capaz de fazer coisas
que você jamais acreditaria se alguém
simplesmente te contasse.
Além disso, existe um famoso conceito da

psicologia, que diz que o ser humano só age por
dois motivos: busca pelo prazer e fuga da dor.
Sempre que algo aparentemente ameaçava a

segurança dos nossos amigos primitivos, eles
tinham apenas duas decisões para tomar.
Avançar e atacar, ou fugir e se esconder. Nada

complexo não é mesmo?
Esse é o nosso instinto animal na prática.
Parece insano pensar que somos descendentes

de uma sociedade que não plantava, não criava, e
não se organizava. Apenas caçava e comia os
frutos de uma região. Até tudo acabar e eles
terem que sair em busca de mais alimentos.
Saindo da vida primitiva do nomadismo, à

aproximadamente 10mil anos o ser humano
aprendeu a cultivar a terra, e começou a plantar a
própria comida, não precisando mais fazer o
mochilão e sair com sua casa nas costas toda vez
que esgotavam os alimentos de uma região. A
partir daí, o homem decide se tornar sedentário.
Eles passaram a ocupar regiões determinadas e a

estabelecer moradias fixas. E se há 10 mil anos
essa forma de viver tem prosperado, acredito que
ainda não encontramos uma forma melhor de
viver em sociedade.
Passamos a organizar as regiões em continentes,

países, estados, cidades, e ruas. Chegando ao
ponto de tanta evolução que foi possível
determinar até o local exato onde um ser humano
mora e ver no satélite a frente da sua casa.
Na verdade ainda estamos evoluindo o conceito

de moradia fixa.
A algumas décadas, era normal ouvir de nossos
avós que eles nasceram e morreriam na mesma
casa, que outrora tinha sido dos seus pais, ou
nossos bisavós.
Já nas últimas décadas, o ser humano passou a se

mudar com um pouco mais de frequência.
Chegando a fazer uma media de 7 mudanças ao
longo de sua vida adulta.
Enquanto escrevo este livro, estou com 36 anos e

devo ter me mudado umas 30 vezes desde que
eu nasci.
Meus pais se mudavam o tempo todo, sempre em
busca do lugar de oportunidade. Vivíamos quase
como ciganos. Mas depois de me casar, minha
média de tempo em uma mesma residência subiu,
e agora é de um pouco menos de 2 anos por
residência.
Só nos últimos 15 anos, que foi quando cheguei
em Porto Velho, capital de Rondônia, já me mudei
9 vezes.
Quanta mudança na forma de viver e morar em

apenas duas gerações né.
Em 2008 surgiu uma empresa chamada AirBed &

Breakfast, que popularizou o conceito de moradia
compartilhada.
Tudo começou em 2007 após os amigos Brian

Chesky e Joe Gebbia se mudarem para São
Francisco. Eles decidiram que uma casa era muita
coisa pra duas pessoas, e pensaram: Que tal
colocarmos um colchão inflável na sala e alugar
para pessoas por pernoite com café da manhã?
Bum!
Resumindo, o negócio decolou e foi se adaptando

até chegar ao que conhecemos hoje com o nome
de AirBnB.
Alguns anos depois surgiram as moradias por

assinatura. Igual sua assinatura da NetFlix.
Construtoras de renome decidiram não vender

mais seus empreendimentos. Agora eles mobiliam
e decoram os apartamentos. Você pode morar
este mês no centro da cidade, e se o mês que
vem você mudar de emprego, você se muda para
um apartamento da construtora mais próximo do
seu novo trabalho. E continua pagando sua
assinatura. Sem burocracia, sem contratos de
longo prazo, e com poucos cliques.
E agora, nos anos 20 do segundo milênio, surge a

digitalização imobiliária. A famosa tokenização de
escritura, onde você pode comprar pequenas
partes de um imóvel, ser dono de uma mínima
fração e ainda desfrutar dele.
Sabe Como? Simples.

Você paga o equivalente ao aluguel deste imóvel,
e recebe de volta o percentual em que você é
proprietário. E você pode ir fazendo aportes,
aumentando o seu percentual, até chegar a
comprar 100% do imóvel, que passa a ser seu.
Sem pagar juros de financiamentos imobiliários
que são caros, além de altamente burocráticos.
Inteligente não?
Eu inclusive ganhei uma cota d empresa

Netspaces, no valor de R$2,50 que representa
0,001% de um apartamento.
viver abaixo das expectativas é porta de entrada para a
depressão.
Quando não achávamos que podia piorar, vem a

tal da conversa sobre o metaverso. Um lugar que
ainda não existe, mas que logo, vamos poder
interagir tanto no mundo físico quanto no digital,
com possibilidades quase infinitas.
E já tem gente comprando terrenos nesse lugar e

pagando alguns milhões de dólares por um lote
feito dentro de um mapa digital, com direito de
registro de propriedade e tudo.
Não sei se você entendeu bem, eu não disse
milhares, eu disse milhões de dólares.
Você que está lendo esse livro, já tem um milhão

de reais guardado em sua conta bancária?
Isso tudo me fez pensar. Será que toda essa

comodidade dos dias atuais, não nos tornou seres
tão preguiçosos, ao ponto de a maioria das
pessoas não ter condições de bancar tal nível de
conforto, sendo obrigadas a viver abaixo das suas
expectativas?
Veja bem, não é ser miserável, ou viver como

nossos antepassados. Eu disse viver abaixo de
suas expectativas. E viver abaixo das expectativas
é porta de entrada para a depressão.
Você nunca parou pra pensar nisso?

O conceito é bem simples. Sempre que você
ultrapassa suas expectativas, você se sente feliz.
Quando você não alcança sua expectativa você se
sente frustrado.
Imagina uma linha. Existe uma escala onde 0 é o

neutro, e ela vai subindo até chegar em 10.
Se sua expectativa em uma área for 1, e você

conquistar o 2, você se sente feliz. Porque você
dobrou a sua expectativa, e isso é maravilhoso.
Mas se sua expectativa é 10 e você atingir 9, você

se sente frustrado, mesmo 9 sendo uma excelente
média.
Agora imagina nossos antepassados nômades.

Eles tinham uma expectativa. Quando acabava a
comida, eles tinham que juntar tudo e sair
andando até encontrar mais comida.
Era cansativo, gerava ansiedade, mas era o que

tinha que ser feito, senão todos morreriam e nem
eu nem você estaríamos aqui para contar história.
EXPECTATIVA
RESULTADO
FRUSTRAÇÃO
De repente, eles chegam numa nova região, e ao

cruzarem a margem do rio, se deparam com uma
caverna diferente.
Tinham alguns animais presos num cercado feito

de pedras, algumas árvores frutíferas plantadas
em fileira, e na frente da caverna tinham alguns
utensílios.
Lá eles conhecem um jovem, que domina a

agricultura e a criação, e esse jovem ensina suas
técnicas para nossos amigos nômades. Você
consegue imaginar a felicidade deles?
Eles tinham uma expectativa 1 com relação a

moradia, e atingem 5. Ual!
Eles não precisariam mais ficar mudando toda vez
que a comida acabava. Agora eles passariam a
produzir sua própria comida.
Tudo maravilhoso, mas no contexto em que eles

viviam. Porque se mudarmos o personagem, e
você for colocado nesse ambiente, e te ensinam
a plantar para você poder comer, mas não tem
fogão pra cozinhar, nem geladeira pra armazenar
sua comida. Prato? O que é isso? come com a
mão, e o que sobrar você empurra pro canto.
Dormir? encosta na pedra e se chover fica

embaixo de uma arvore grande que cai menos
água em você. Ou entra na caverna, mas cuidado
com as cobras.
Fazer suas necessidades seria uma aventura.
Imagine que te dá uma dor de barriga no meio da

noite. Não existe luz elétrica, você ouve o rugido
do leão mas não sabe ao certo onde ele está.
Você pensa! Vou segurar até de manhã.
Nesse instante sua barriga ruge mais alto que o

leão e dá sinais de que se você não correr, não vai
dar mais tempo.
Você se arriscaria e sairia para se aliviar na

escuridão, correndo risco de vida, ou pediria
licença aos seus companheiros nômades e faria
suas necessidades ali mesmo onde vocês estão
dormindo?
Creio que você se sentiria péssimo se tivesse que

viver sob essas condições, não é mesmo?
Porque? Porque suas expectativas no quesito

moradia já atingiram patamares que superam uma
escala de 100, se comparado com nossos
antepassados.
Você nasceu tendo acesso à energia elétrica,

fogão, geladeira, televisão e internet. Imagine
como seria ter que viver única e exclusivamente
pela força dos seus braços e sua capacidade de
sobreviver em ambientes selvagens.
Por outro lado, toda essa comodidade traz

prejuízos para o nosso emocional.
Estamos tão expostos à informação, que não

conseguimos mais diferenciar, o que faz parte da
nossa realidade do que não faz. Com um clique,
vemos pessoas próximas a nós visitando lugares
incríveis, morando em casas de revista, andando
em carrões, e tendo uma vida de luxo.
E ao se deparar com essa realidade você

consegue visitar esses lugares virtualmente, e
sentir uma leve experiência do que é ter acesso a
tudo isso.
Eu nunca tive uma ferrari, nem entrei fisicamente

em uma, mas já fiz test Drive em mais de uma. Vi
ela por dentro e por fora, ouvi o ronco do seu
motor, e vi ela andando com imagens em primeira
pessoa, como se eu mesmo estivesse pilotando
uma dessas belezinhas do mundo moderno.
Isso tudo faz nossa mente se confundir, porque

passamos a não ter clareza de qual é a nossa
realidade no momento, e passamos a desejar
coisas que muitos de nós as vezes nunca teremos
condições de adquirir ou desfrutar.
E quando não temos clareza da nossa realidade,

tendemos a criar expectativas acima da nossa
capacidade atual. E o que acontece você já sabe.
Frustração, que se acumulada e se sobreposta por

mais frustração, causa depressão.
Depressão sem cuidado especializado, vai

piorando até chegar ao último estágio. Que
termina por a pessoa não ver mais sentido na
própria vida.
Então para começarmos a tratar sobre nossa

moradia, que é uma necessidade básica de nossa
época, nada melhor que começar nosso papo
dando uma olhada na nossa trajetória.
Pense bem. Você nasce precisando ter um local

pra morar, e morre precisando de um lugar pra ser
enterrado.
O assunto moradia tinha que fazer parte dos seus
Top 5 temas favoritos.
Você passa mais de 1/3 da sua vida dentro da sua

casa, e mais um bom tempo no seu local de
trabalho.
Esses lugares podem ser a mola que te impulsiona

para voos cada vez mais altos, ou a corrente que
te aprisiona a uma vida de escravidão e
sofrimento, tendo que trabalhar duro somente
para sobreviver e pagar as contas, sem esperança
de que a vida pode ser muito mais.
Quando terminar essa leitura, espero que você

esteja tão alinhado com seus valores, que sua
moradia passe a ter um lugar especial no seu
coração, independente de onde você mora hoje.
Capítulo 3
Os 5 níveis de
relacionamento com a
sua moradia
Capítulo 3
Os 5 níveis de relacionamento
com a sua moradia
Ao longo da minha jornada eu venho estudando

muito o comportamento humano e
experimentando na minha vida e dos meus
clientes tudo o que venho aprendendo.
Um conceito que fez grande diferença foi a escala

das necessidades humanas, ou a pirâmide de
Maslow.
Quando conheci o conceito, passei a estudar e

meditar sobre os níveis de necessidade do ser
humano, e descobri que a moradia se encaixa em
todos os 5 níveis dessa escala, de tão importante
que a moradia é em nossas vidas.
Para cada nível da escala das necessidades

humanas, existe um nível de relacionamento do
homem com a sua moradia.
Isso porque desde que deixamos de ser nômades,

passamos a habitar locais definidos visando nossa
autopreservação, segurança, convívio social,
estima e bem estar e auto realização.
Nós só conseguimos avançar para um próximo

nível depois que dominamos o nível anterior.
Mas aí mora um problema. A maioria de nós, que

nascemos no mundo moderno, não fomos
ensinados a olhar para o nível 1 de relacionamento
com a moradia.
Nós ficamos oscilando entre os níveis 2 e 3

conforme explicarei mais ao longo dos próximos
capítulos, e olhando para esse relacionamento,
identifiquei que as pessoas que avançam na vida e
conquistam mais pelas suas próprias forças,
desenvolvem ou se resolvem, com o nível 1 de
relacionamento com a sua moradia e dominam os
níveis 2 e 3.
Pelo fato de passarmos tanto tempo dentro de

nossa habitação, o que pensamos, sentimos e
fazemos dentro dela, reforçam nossas crenças de
mundo, e moldam nosso modelo mental que será
refletido fora de casa.
E por mais que você se esforce para avançar e

prosperar, você não vai muito longe se
sentimentos de medo, insegurança e não
merecimento estiverem vivos e sendo repetidos
dentro da sua casa.
Uma vez ouvi um ditado: As coisas mudam lá fora

quando você decide mudar o que tem dentro.
Isso serve para o que se passa em sua mente, e

para o que você faz dentro de casa.
Capítulo 4
Capítulo 4
O nível 1 é o nível da conquista de território.
Precisamos escolher um lugar para nos

estabelecermos e garantir a nossa
autopreservação.
Esse é o estágio mais primitivo e destrava nosso

lado animal.
Você pode até ser todo educadinho, sociável e

não gostar de fazer mau pra uma formiga. Mas
precisa ter consciência de que se te faltar os
elementos básicos para a sobrevivência, um lado
muito diferente e que provavelmente você nunca
viu irá se revelar.
Nesse nível, o ser humano é facilmente

comparado com os animais selvagens, pois ele
age somente pelo instinto de sobrevivência.
Níveis de socialização, auto estima e vem estar, e

de realização não fazem a menor diferença, pois
seu sistema biológico está em estado de alerta
máximo.
As pessoas que ocupam esse nível nos dias de

hoje, são os moradores de rua, e os detentos em
uma penitenciária.
Principalmente os detentos, que não podem

escolher outro local pra se estabelecer usando o
instinto de fuga, e acabam aflorando o instinto de
luta para manter a sua integridade.
Imagine. Eles estão presos em uma moradia com

dezenas de outros homens nas mesmas
condições. Eles precisam se preocupar com sua
sobrevivência e necessidades vitais dentro
daquele ambiente.
NECESSIDADES VITAIS
-Comer
-Excretar
-Dormir
-manter a integridade física
O problema é que, como existe pouco espaço,

cada um é considerado uma ameaça à
sobrevivência do próximo, e todos estão
habitando o mesmo espaço confinados, cada um
em busca da sua autopreservação.
E por não poder ativar o modo fuga, eles acabam

atacando antes mesmo de serem atacados, pois
vale lembrar que o homem por ser racional, é o
único animal que busca o domínio da própria
espécie antes de ser ameaçado.
Só depois que eles dominam esse lugar, é que o 2° nível
de relacionamento com a moradia entra em cena.
Por isso não é tão simples entendemos a dinâmica

de uma detenção.
Nós nem de perto, estamos expostos ao nível de

pressão que eles estão enquanto cumprem sua
pena pelos delitos praticados.
Mas deixando a penitenciária, vamos voltar aos

moradores de rua.
Eles precisam encontrar um lugar que os abrigue

primeiro para garantir a manutenção de suas
vidas, e precisam dominar esse lugar, para se
certificar de que não haja ameaças enquanto
fazem suas necessidades vitais.
Só depois que eles dominam esse lugar, é que o

2° nível de relacionamento com a moradia entra
em cena.
Mas diferente dos detentos, se a situação no

ambiente que escolheram para se abrigar ficar
insustentável, eles tem a possibilidade de usar o
modo fuga, e buscar outro local que represente
menos perigo à sua integridade física.
Só depois que eles dominam esse lugar, é que o 2° nível
de relacionamento com a moradia entra em cena.
Outro ponto importante é que eles precisam ter

como buscar alimento e água sem ter que andar
muitos quilômetros, pois isso acabaria com sua
energia.
Então para saber se você está apto a passar para o

nível 2 de relacionamento com a sua moradia,
responda a essas perguntas:
-Eu sei o que fazer para buscar abrigo caso um dia

precise? Ou adaptando para os dias atuais. Eu
tenho para onde ir se minha moradia sofrer um
desastre natural ou eu perder minha renda?
-Eu sei encontrar água potável na natureza, caso

um dia precise?
-Sei o básico de defesa pessoal para me defender

de agressores?
-Sei o básico de primeiros socorros, caso

necessite, até encontrar ajuda?
Se você respondeu um sim absoluto a todas essas

perguntas, você está pronto para ir para o
próximo nível.
Capítulo 5
Capítulo 5
Após conquistar um território e sobreviver por

tempo suficiente nele, o ser humano passa a se
preocupar com a segurança e manutenção desse
local.
Essa é uma forma de segurança contra o que vem

de fora. Pois dentro da sua habitação ele já
aprendeu a sobreviver.
Mas ainda existem os desastres naturais, os

predadores invasores, as doenças, a falta de Agua
e alimento, etc…
Concorda que não adiantaria nada você não ter

um predador dentro da sua habitação, mas
também não ter água num raio de 100km?
Você certamente morreria antes de alcançar um

ponto de hidratação.
Então depois que a adrenalina do nível 1 baixa, o

ser humano olha para a sua segurança e garantia
da sobrevivência.
NECESSIDADES DE SEGURANÇA
-Acesso à água
-Acesso à comida
-Distância de perigos ou desastre naturais
-Proteção contra predadores e invasores externos
E nós, seres modernos, quando muito, tomamos

consciência da nossa relação com a moradia a
partir daqui. Olhando apenas para a segurança
contra invasores, e busca por manutenção da vida
moderna (pagar contas para ter onde morar e o
que comer).
As facilidades desse estilo de vida nos deixaram

muito parecidos com animais domésticos.
Não vamos a lugares muito distantes diariamente,

não fazemos coisas tão diferentes todos os dias, e
nem pensamos coisas muito diferentes todos os
dias.
E é aqui que muitas pessoas ficam estagnadas.

Porque elas querem olhar para o próximo nível,
mas ainda tem algo que não está totalmente
estabelecido.
Que é a sua consciência ampla dos níveis 1 e 2.

Por mais que você não precise conquistar
território e lutar por sua sobrevivência, você
precisa saber que é a partir desse lugar que você
é gerado enquanto espécie.
E essas perguntas ficam rondando o seu

subconsciente, porque no fundo você sabe que
deverias saber como proceder nesse estágio.
Ou você acha que seus pais, seus avós e bisavós

não precisaram lutar para garantir que você
nascesse tendo onde morar, o que comer e beber,
vestir e se proteger contra os perigos e infortúnios
da vida?
Faz sentido?
Essas dias, conversando com meu pai num

sábado enquanto minha esposa preparava uma
feijoada, começamos a falar das gerações
anteriores.
Meu avô sabia construir uma casa de tijolo com

suas próprias mãos.
E segundo meu pai, ele era um pedreiro dos bons.

Daqueles que o reboco não dava desnível, como
vemos em qualquer obra por aí a torto e direito
hoje. Ele disse que meu avô fazia tudo, depois ia
com o prumo conferindo a parede de fora a fora.
E adivinha? Nenhum milímetro torto.
Meu pai disse que chegou a trabalhar como

ajudante de pedreiro com meu avô. Mas acabou
seguindo outro caminho, e se tornou corretor de
imóveis.
Já vendi imóveis do tipo e do tamanho que você imaginar,
mas não consigo colocar de pé um quiosque de palha pra
me proteger da chuva.
Ele teve acesso a mais informações e a mais

dinheiro que meu avô. Mas ele não consegue
erguer uma casa sozinho como meu avô fazia.
Eu, por crescer dentro de plantões com meu pai,

acabei me tornando corretor de imóveis também,
porém aos 25 anos já tinha minha própria
imobiliária.
Ajudo pessoas a construir seus patrimônios a mais

de 20 anos. Já vendi imóveis do tipo e do
tamanho que você imaginar, mas não consigo
colocar de pé um quiosque de palha pra me
proteger da chuva. Nem como o primeiro
porquinho da história dos 3 porquinhos, que
crescemos chamando de preguiçoso porque ele
fez sua casa de palha.
Acho até que se fosse na história, o lobo nem

precisaria soprar meu rascunho de casa pra
derrubar. Bastava espirrar.
E parar pra pensar que a apenas 2 gerações, o

lobo não daria conta de derrubar a casa que meu
avô fez sozinho. Que foda!
Geralmente nossos avós e bisavós, sabiam

plantar, cultivar e colher o próprio alimento. Eles
preparavam tudo com o que tinha disponível na
natureza. Tinham frutas para dar energia. Carne
para sustentar longos períodos de trabalho, e
ainda sabiam mltiplicar esses alimentos para que
não acabassem.
Hoje, nós compramos tudo pronto e não nos

importamos se amanhã teremos o que comprar
novamente, porque à décadas, fomos
acostumados a buscar comida pronta nos
mesmos lugares. Igual os animais domésticos
sabe?
Isso tudo me fez pensar que precisamos resgatar

nossa essência urgente. E mesmo que não
tenhamos necessidade de edificar a própria casa,
plantar ou criar a própria comida, encontrar Agua,
etc…
Devemos ter um conhecimento básico sobre tudo
isso, para termos mais confiança e auto estima.
Volte um pouco na história e veja todos os reis

que temos notícia. A maioria deles eram
guerreiros, que cresceram no campo de batalha e
formaram seus exércitos.
E mesmo não precisando mais fazer o mesmo

esforço depois de alcançar o ápice, eles sabiam
batalhar caso um dia precisassem.
Eu acredito que o conhecimento deve ser

passado de pai pra filho, tanto para os tempos
bons, como para os tempos ruins.
Pois caso um dia seja necessário, seus

descendentes possam ter mais condições de
preservar a espécie.
Mas por algum motivo, os tempos bons fizeram o

homem esquecer rápido os tempos difíceis, e
estamos sendo ensinados a nos tornar homens
domesticados. Que precisam que homens mais
fortes e inteligentes nos alimentes, protejam e nos
digam o que fazer.
Então como você faz pra saber se você está

pronto para sair do nível 2 e evoluir rumo ao nível
3?
RESPONDA ESSAS PERGUNTAS
-Me sinto seguro no meu local de abrigo, contra

invasores externos?
-Me sinto seguro quanto ao que comer e beber

em qualquer situação?
-Sinto-me seguro durante a noite no meu lugar de

descanso?
-Sinto-me emocionalmente seguro diante de

outras pessoas ou me sinto ameaçado?
-Eu consigo manter a segurança de quem

depende de mim?
Se suas respostas foram sim para essas perguntas,

você está apto a começar a dominar o nível 3 do
relacionamento com sua moradia.
Pode parecer óbvio, mas se a algumas dessas

perguntas, sua resposta não for um sim unânime,
você vai levar para o próximo nível preocupações
do nível anterior, e não será benéfico durante seu
aprendizado, ter que ficar voltando a questões do
nível anterior.
Vou abrir um parênteses aqui. Lembra daquele vô

bravo, bruto, mas que todos corriam pra ele
quando o bicho pegava?
Você acha que ele tinha ansiedade por algum

motivo?
Você acha que ele tinha medo de fazer alguma

coisa?
Você acha que ele se sentia inferior a alguém?
Eu aposto que a resposta é um NÃO GIGANTE.
Sabe porque?
Porque ele sabia plantar, colher, criar. e matar os

animais para comer. Sabia encontrar água e se
abrigar. Mais do que isso. Ele sabia se proteger e
proteger os seus.
Pouca coisa os emocionava. Carro, roupas,

dinheiro, não faziam eles moverem uma palha.
Mas bastava nascer um novo membro da sua

família, para perpetuar sua espécie e você via o
vovô durão com os olhos cheios de lágrima.
Mas vivemos em outros tempos né? Pois é.

Por isso estamos com o número alarmante de
pessoas ansiosas, depressivas, inseguras e
carentes.
Mas calma. Até o final do livro você estará mais

preparado para as situações da vida moderna e
saberá como utilizar a sua casa para melhorar a
sua qualidade de vida.
E assim, ganhará mais autocontrole,

autoconfiança, e com isso a sua auto estima
melhorará absurdamente.
Capítulo 6

Capítulo 6
Depois de conquistar o território e garantir sua

segurança, o ser humano passa a buscar o
convívio social, pois essa habilidade faz o homem
diferente dos demais animais.
A capacidade de viver em tribo, para cooperar, se

proteger e perpetuar a espécie.
Nesse nível, o homem passa a dar valor aos

relacionamentos. Porém essa é a parte mais difícil.
O ser humano passa a formar laços e dividir sua

moradia com seus pares e começam a formar suas
famílias.
Mas a falta de auto conhecimento, faz com que

indivíduos que foram criados de formas diferentes
se choquem ao passar a dividir o espaço.
Então no 3° nível, não temos mais ameaças vitais

internas, estamos seguros contra ataques e falta
de suprimentos, mas precisamos alinhar nossa
energia emocional para ter um convívio
harmonioso.
Nesse nível, precisamos ficar atentos à sutilezas,

pois o que pensamos, sentimos e falamos, ressoa
no ambiente e forma a assinatura vibracional
daquele lugar.
Vou te dar um contexto para ficar mais claro.

Nossa mente é como uma antena, que capta e
transmite ondas eletromagnéticas.
Então o tempo todo você está recebendo e

emitindo ondas de pensamentos que estão sendo
combinados e formam base para novos
pensamentos. Como já vimos anteriormente.
O que é justo dizer, que toda interação que você

tem com outras pessoas, é na verdade troca de
pensamentos, que são captados, interpretados e
transformados em base para novos pensamentos.
Isso me lembra uma história de um fazendeiro que

criava cavalos puro sangue.
O POTRINHO E O FAZENDEIRO
Numa cidade do interior, um fazendeiro criava
cavalos puro sangue.
Um belo dia nasceu um potrinho com uma

genética muito boa pra ser um futuro garanhão.
O cavalinho era diferenciado. Muito superior aos
demais cavalos que o fazendeiro tinha.
Então o fazendeiro resolveu separar o recém

nascido dos outros cavalos, e o levou pra ser
criado perto da sede da fazenda, onde seus olhos
pudessem ver o animal sempre que ele quisesse.
O fazendeiro se orgulhava do potrinho, Ficava

horas e horas observando o seu novo xodó correr
e brincar em volta da sede.
Sempre que alguém ia lhe visitar, o fazendeiro

dava um jeito de mostrar o seu potrinho de ouro,
como ele o chamava.
Acontece que o vizinho de cerca criava galinha.

E elas cacarejavam e comiam milho o dia inteiro.
O potrinho foi crescendo e logo ele começou a

falar. Mas ele não fazia irrorró. Como os demais
cavalos.
Ele só fazia pó. E começou a ciscar igual as

galinhas.
Então o fazendeiro percebeu que o animal estava

sendo influenciado pelas galinhas do vizinho, e
teve a brilhante ideia de arrumar uma distração
pro bichinho, para que ele não tivesse tempo de
ficar imitando as galinhas e pudesse fazer irrorró
como um belo cavalo.
Então o fazendeiro foi até a cidade, comprou um

pato e levou pra sede. Fez um cercado pro pato
na divisa da sua cerca com a do vizinho, bem
onde ficava o galinheiro.
Assim, acreditava o fazendeiro, viraria uma

confusão e o potrinho não prestaria mais atenção
nas galinhas, e voltaria a agir como um cavalo
puro sangue.
Toda vez que as galinhas faziam pó, o pato fazia

cué. As galinhas pó, e o pato cué
Passado um tempo, o potrinho realmente não

fazia mais pó
Agora ele fazia pó pó cué.
Moral da história. Mesmo tendo um enorme

potencial, o potrinho tinha se tornado a média das
pessoas que ele convivia diariamente. Que no
caso eram as galinhas e o pato.
Anote isso: Sempre que alguém é colocado num

contexto diferente do que estava habituado, aos
poucos seu comportamento vai se adaptando ao
novo ambiente, e chega um momento em que o
comportamento dessa pessoa foi completamente
modificado por influência do ambiente externo.
E se você não tiver uma boa dose de

autoconhecimento, você se perde e aos poucos
esquece quem você é, o que você quer e passa a
apenas reagir ao meio em que está inserido.
Vivendo como um zumbi, reclamando que não

tem a vida que queria, quando nem você se
lembra o que realmente queria.
Para sair desse nível, o maior esforço é interno. E

você só vai chegar no nível 4 quando aprender a
se respeitar, e conviver com as diferenças que
existe entre você e as outras pessoas, eliminando
todos os tipos de problemas de relacionamento
dentro da sua habitação, para que ela seja o seu
refúgio, seu abrigo, onde você volta depois de um
dia duro, para recarregar as baterias, se curar das
feridas que a vida lhe causa.
Então anote: acabe com os problemas de

comunicação e adote uma postura de unidade
com os outros membros de dentro da sua casa.
Cuide dos pensamentos, sentimentos e palavras

que você deixa entrar em sua mente.
Cuidado com quem você levam para dentro de
casa. Tanto fisicamente, quanto energeticamente,
através da voz ou imagem transmitida pelas
mídias que você assiste.
E quando você dominar essa frequência, você

estará pronto para o 4 nível.
acabe com os problemas de comunicação e adote uma
postura de unidade com os outros membros de dentro da
sua casa.
Então para você saber se está pronto para avançar

para o nível 4 de relacionamento com a sua
moradia, responda essas perguntas:
-Eu estou consciente de tudo o que deixo entrar

na minha mente? Seja pelos ouvidos, pelos olhos
e pelo que sinto nos lugares que frequento.
-Eu cuido do que penso, sinto e falo dentro do

meu lar, e sou intencional nas minhas atitudes e
reações para criar harmonia com os demais
membros da minha família?
-Temos uma comunicação aberta e todos sabem

o que cada um deseja em relação ao convívio
dentro e fora de casa?
-Eu me sinto em paz dentro de casa, ou prefiro

ficar em outros lugares?
-Meus relacionamentos com os demais membros

da família (que moram com você) é bom, ou
temos evitado a companhia um do outro?
A essa altura você já sabe. Se a todas as

perguntas, você responder um sim genuíno, meus
parabéns, você está onde a maioria das pessoas
gostariam de estar, mas que por desconhecerem
que a vida pode ser mais do que problemas e
desavenças, acabam se conformando com uma
vida cheia de ansiedade, medo, frustrações, e
Capítulo 7
O nível 4 - Estima e Bem
estar
Capítulo 7
O nível 4 - Estima e Bem
estar
Nesse nível, você passa a buscar o conforto e o

prazer dentro de casa.
Você já está alinhado com seus pensamentos e

sentimentos, em relação ao que você quer
transmitir e receber desse ambiente.
Os relacionamentos já estão alinhados e todos

vivem em harmonia com os demais membros da
sua família, porque todos querem a mesma coisa,
e sabem o que devem ou não fazer para atingir
esse objetivo.
Que nada mais é do que se sentir seguro, aceito e

acolhido dentro de casa, para que suas
necessidades vitais, emocionais e sociais sejam
supridas.
Do 4º nível pra cima, a sutileza é quem manda no

jogo. Não existe mais espaço para erros grosseiros
e descontrole emocional.
Forçar a entrada nesse nível sem estar preparado

pode causar danos irreparáveis.
Porque para se sustentar nesse nível, você deve

estar alinhado com os princípios que norteiam sua
vida para evitar retroceder e cair em armadilhas
que podem atrasar demais a sua jornada. Não vou
me aprofundar, porque não é o tema desse livro,
mas eu costumo dizer que os princípios são como
lanternas na escuridão da vida, que iluminam seu
caminho e te livram de armadilhas, tropeços e de
cair nos buracos.
Já viu pessoas que parecem que estão

progredindo, seus negócios estão em ascensão,
elas estão sob os holofotes, e de repente elas
escorregam e acabam com uma família linda,
porque a pessoa quebrou um dos princípios que
fez com que ela chegasse até ali? Os filhos por sua
vez se rebelam e começam a dar um monte de
problema para os pais, isso quando não acontece
coisa pior?
Isso acontece porque os níveis superiores

necessitam de energias mais sutis, e quando você
ainda tem energias mais densas para lapidar, você
até consegue alcançar esse lugar, mas você faz
muita força e uma hora cansa. E a lei da gravidade
não perdoa. Ela te puxa pra baixo. Nesse nível
você já precisa ter energias mais leves, para que
você não tenha resistência pra permanecer ali, ou
melhor, para continuar subindo.
Deu pra entender?
E como fazer para cuidar da sua energia?
Você deve ficar sempre atento aos sinais de

descompasso nos seus sentimentos e atitudes,
que podem ser facilmente influenciados por
mudanças de rotina, quebras de padrão, ou
simplesmente por imprevistos.
E principalmente pelos ambientes que você

frequenta e pelas pessoas que você mantém
perto de você.
O nível do Bem estar tem mais haver com

resiliência do que com tentar manter tudo sob o
seu controle.
Porque a única certeza é que imprevistos

acontecerão, que coisas para tirar você e os
demais membros da sua casa de um estado calmo
e tranquilo vão acontecer, e é como você lida
com isso que faz a diferença.
A única coisa que está sob o seu controle é a sua

reação ao que acontece. Todo o resto não
depende de você.
Quando você está presente para esse fato e não

tem questões de níveis anteriores para se
preocupar, você entende que uma resposta mau
dada, ou uma impaciência de alguém, não são
necessariamente questões propositais para atingir
você.
E a sua reação tende a ser muito mais tranquila do

que se você estivesse pegando essa energia
como um ataque direto contra você.
Expandindo a zona conforto e Bem estar
Nesse nível, se você souber como usar a harmonia

a seu favor, além dos seus pensamentos,
sentimentos e atitudes influenciarem na energia
do local, a energia da sua casa pode influenciar o
estado de energia dos membros da família,
gerando experiências positivas, porque você
aprendeu a utilizar a harmonia ao seu favor.
Nesse estágio, você pode usar seu lar para

melhorar sua auto-confiança, seu sentimento de
gratidão, seus níveis de energia, e até de
criatividade.
Pessoas de relacionamento nível 4, preparam

intencionalmente sua casa para recebê-las ao final
de um dia duro de trabalho, com conforto,
aconchego, e experiências sensoriais que nutrem
e revigoram suas energias.
Para tirar o melhor proveito dessa experiência,

você também precisa ficar atento aos aspectos
físicos. A manutenção, a decoração, ao cheiro,
etc…
Ser intencional na limpeza, na forma como você

decora sua casa, e na manutenção diária. Sim, na
manutenção diária.
Porque igual a sua pele, o seu cabelo, e seu corpo,

a sua casa precisa de cuidados e manutenções
diariamente, para ficar como uma aparência
agradável e acolhedora.
É por isso que as vezes entramos em algumas

casas que você olha e não vê nada de errado, mas
ela não passa uma impressão de que recebe
cuidados. Não aparenta conforto. Já passou por
isso?
São imóveis que só recebem manutenção quando

quebra alguma coisa. E as vezes ainda demoram
muito tempo para resolver os problemas.
Enquanto isso, toda aquela energia de reclamação

dos seus moradores, desconforto e
descontentamento, vão sendo enviadas para esse
ambiente e formando a egrégora desse lar.
É igual uma pessoa tentar parecer limpa e fazer a

higiene somente onde sujou ao longo do dia.
Você acha que daria certo?
Porque com a sua casa seria diferente? Você usa

ela todos os dias.
Faz suas necessidades, leva sujeira pra dentro,
desgasta os móveis e cômodos da casa e só quer
arrumar o que quebra?
No nível 4 você entrega aquilo que quer receber

de volta. Você cuida, você recebe cuidado.
Você mantém limpo e organizado, recebe

conforto e aconchego.
Simples assim.
Se você mantém a casa desorganizada, não

espere algo diferente.
Provavelmente é um reflexo de como sua vida

inteira está.
Se faltam cuidados com a sua casa,

provavelmente você também reflete essa falta de
cuidado na sua aparência, nos seus
relacionamentos, e na sua carreira.
Quando você internaliza esse conceito, você

passa a cuidar do seu lar, independente dele ser
imóvel próprio ou de aluguel.
Porque você entende que independente de

qualquer coisa, você passará parte da sua vida se
relacionando com aquele ambiente, e o maior
beneficiado ou prejudicado pelo cuidado ou a
falta dele, em última instância será você.
Se faltam cuidados com a sua casa, provavelmente você
também reflete essa falta de cuidado na sua aparência,
nos seus relacionamentos, e na sua carreira.

Para você verificar se já dominou a frequência do

nível 4, responda a essas perguntas?
-O meu lar está programado para renovar minhas

energias, ou ainda preciso fazer um esforço
consciente para manter o equilíbrio dentro de
casa?
-Minha casa recebe cuidados diariamente, ou só

consertamos algo quando estraga?
-Eu consigo sentir a diferença no ambiente

quando um ou mais membros da família se irritam
ou se desalinham com a egrégora do ambiente?
-Eu preciso fazer força para me manter nesse nível

ou tenho facilidade para manter tudo em
harmonia?
Se você respondeu sim a todas as perguntas,

você está pronto para o nível 5 de relacionamento
com a sua moradia.
Capítulo 8
Capítulo 8
O último nível desse relacionamento é o da

ausência de escassez em todos os níveis.
Preocupação, medo, inseguranças, já não fazem

mais parte do seu sistema de crenças cotidiano.
Não que você nunca sinta um deles uma vez ou

outra. Mas eles já não fazem mais parte dos
pensamentos e sentimentos predominantes.
Para se atingir esse nível, é necessário que sua

vida financeira esteja bem resolvida.
Isso não tem nada haver com quanto você ganha

em comparação a qualquer outra pessoa. Mas
quanto você ganha em comparação com a vida
que você deseja ter.
Pra você entender, deixe me contar uma

passagem da minha história.
Eu iniciei minha jornada profissional no mercado

imobiliário aos 17 anos. Nessa época eu visitava
algumas mansões e ficava deslumbrado.
Eu dizia que queria ter uma casa de 1.000m2, um

monte de quartos e banheiros, com sauna, piscina
com cascata, muita área verde, etc....
Porém, como minha realidade naquele momento
era muito diferente, eu me pegava tendo
pensamentos de escassez desse tipo:
"Nossa, quanto será que custa o corrimão dessa

escada? É mais do que eu tenho pra sobreviver."
(que era quase nada).
E pensamentos como esse, viviam rondando
minha cabeça. Mas eu colocava minha
expectativa em um dia ter, e achava que só seria
feliz quando conquistasse esse e outros objetivos
megalomaníacos que eu tinha na época, que
serviam apenas para mostrar às pessoas que eu
não era tão medíocre quanto eu mesmo achava
que era.
Os anos foram se passando e minha condição foi

melhorando. Porém, durante um período, não
importava o quanto dinheiro eu ganhava, não
parecia suficiente, porque o meu padrão de
comparação estava muito distante da minha
realidade.
Precisei quebrar muito a cara pra aprender que

onde eu estava, era exatamente o que eu dava
conta de ter naquele momento. E eu precisava
entender que enquanto eu não aprendesse a
cuidar com gratidão daquele lugar, eu não teria
mais.
Então eu comecei a aplicar intuitivamente os

níveis 2, 3 e 4 de relacionamento com a minha
casa, e passei a não me preocupar com o
tamanho de casa que eu teria quando eu me
tornasse alguém apto a cuidar de um patrimônio
daquele tamanho.
Comecei a olhar para o que eu tinha, e como eu

poderia aproveitar a vida da melhor forma
naquelas condições.
Sabe o que eu descobri nesse processo?
Que para o meu estilo de vida, não é necessário

uma casa daquelas.
Somos 3 pessoas morando sob o mesmo teto, e

nosso apartamento comporta receber umas 15
pessoas ao mesmo tempo com tranquilidade, se
quisermos. O que raramente acontece.
Nossa casa não vive cheia, até porque nós não

trazemos qualquer pessoa para dentro do nosso
lar.
Eu e minha família aproveitamos intensamente a

nossa moradia, e não gostamos de pessoas
entrando e saindo o tempo todo pra fazer
manutenção.
Hoje moramos em um apartamento duplex super

confortável de 168m2 com espaço suficiente para
o nosso estilo de vida.
Isso fez com que minha expectativa em relação a

moradia tenha sido atingida com sucesso, o que
aumenta minha percepção de gratidão.
Mas e se eu ainda estivesse buscando os

1.000m2 que nem faziam sentido para o tamanho
de família e estilo de vida que eu escolhi ter?
Eu estaria frustrado porque 15 anos depois eu

ainda estaria longe de atingir esse objetivo, e se
tivesse atingido, provavelmente constataria que
gastei energia demais para chegar a um destino
que não me agradava.
Ao longo da minha carreira, vendi diversos

imóveis luxuosos e enormes, para clientes que
lutaram uma vida inteira e abriram mão de muitas
coisas pra conquistar esse objetivo.
E muitos deles chegaram no resultado esperado,

mas pelos motivos errados.
Tive a oportunidade de conversar com vários

deles depois da venda, e alguns me disseram que
se tivessem pensado direito, jamais teriam
comprado um imóvel daqueles. E colocaram o
imóvel para vender em menos de 3 anos após ter
realizado seus sonhos.
Alguns fizeram tanta força pra chegar nesse

resultado que perderam o bem mais precioso no
caminho. O convívio com a família.
Teve quem divorciou pouco depois de realizar

seus objetivos, teve o que foi preso porque ficou
tão obcecado por conquistar que abriu mão da
sua integridade, e teve até um que mesmo
conquistando vários objetivos materiais, acabou
tirando a própria vida, porque o esforço para
obter foi muito além da sua capacidade de
desfrutar.
Ter iniciado minha jornada muito cedo me deu a

oportunidade de conviver com homens mais
experientes, e pude ver os que cresceram muito
rápido e caíram tempo depois, mas também pude
acompanhar homens que cresceram ao longo de
15, 20 anos de forma sólida e sem abrir mão da
sua integridade, da sua liberdade e da sua família.
Não estou aqui pra te desanimar na busca por

uma vida extraordinária. Mas pra te dizer que
somente você pode decidir se esse é um objetivo
que vale a pena lutar para conquistar. E se a sua
decisão for baseada apenas no ter para mostrar
aos outros o seu sucesso, aposto que você vai se
frustrar.
Quando você aprende a ser grato pelo que tem e

curte cada etapa da jornada, você passa a
transbordar na vida de outras pessoas a mesma
alegria que você sente.
E quando você se sente completo, você consegue

influenciar outras pessoas a trilhar o mesmo
caminho, porque a sua alegria contagia.
Pessoas magnéticas são pessoas que conseguem

viver de forma 100% autoral. Não copiam o estilo
de vida de outra pessoa, nem querem ter o que o
outro tem, porque entendem que a felicidade está
em ter e ser aquilo que faz sentido para elas
mesmas.
E isso é eletrizante demais para quem vive a vida

copiando e tentando sugar a energia de outras
pessoas.
Sua vida é uma só. E passa muito rápido. Vai viver

e ser feliz.
O resto é só história
E para finalizar, responda às perguntas abaixo

para você poder verificar se está sintonizado na
frequência do nível 5 de relacionamento com a
sua moradia.
-Você sente-se pleno e abundante a maior parte

do seu dia?
-Quando algo sai de forma diferente ao que você

gostaria, você consegue se manter tranquilo e
otimista, ou demora para voltar ao estado natural?
-Você está resolvido com relação à sua vida

financeira? Você pode considerar que tem o
necessário para a vida que você gostaria de ter?
-Você sente a necessidade de servir e transbordar

na vida das pessoas?
-Você tem vivido de forma 100% autoral, e

tomando suas decisões motivadas no que você
gosta e deseja pra você, ou suas decisões ainda
são motivadas por agradar ou impressionar outras
pessoas?
Todas as perguntas realizadas ao final de cada

capítulo não são para te enquadrar num padrão
de certo e errado, mas para te ajudar a medir o
seu próprio progresso.
Então, tenha sempre em mente que as respostas

servem única e exclusivamente para você, e não
servem de base para julgar outras pessoas, ok?
Foque em construir a sua melhor versão para que

você viva em paz e prosperidade aqui neste
mundo.
Agradecimentos
Quero dedicar essa obra à pessoas mais
importantes da minha vida.
Primeiro à minha esposa Fabiana e minha filha

Emanuelle, que estão a quase duas décadas ao
meu lado, e viveram os maiores desafios e
crescimento que tive nesse período.
Elas foram as maiores incentivadores para que

esse projeto florescesse e terminasse com um
material completo sobre o relacionamento do ser
humano com sua moradia.
Também quero agradecer aos meus pais,

Fernando e Regina, que deram o melhor que
tinham pra entregar, e dedicaram suas vidas a
cuidar de mim e da minha irmã.
Pra completar essa lista, ao meu sogro e sogra,

Nelson e Isabel, que me receberam em sua
família, e com quem morei no primeiro ano de
casado.
Eles foram os pais que a vida me deu, e tem igual
importância aos meus pais biológicos.
Agradeço a todos os desafios que tive que

superar até aqui, pois foram eles que moldaram o
meu caráter, e quebraram meu orgulho, para que
hoje eu tivesse o desejo de compartilhar com
você, que chegou até aqui, à quem eu também
agradeço pelo seu tempo dedicado à esta obra.
Os 5 níveis de relacionamento com sua
moradia é um manual de como viver bem e
desbloquear áreas estagnadas da sua vida,
através do seu comportamento dentro do
seu lar.
Ao analisar a escala das necessidades

humanas, o autor identificou um padrão, e
descobriu que a forma com que você se
relaciona com a sua moradia, reflete nos
seus resultados fora de casa.
De forma surpreendente e didática ele

mostra como usar essa relação para
conseguir melhores relacionamentos
interpessoais, ter mais autoconfiança, auto
estima e realizar projetos até então
estagnados por procrastinação, medo e
ansiedade.
Você passa mais de 1/3 da sua vida dentro

de casa, e o seu comportamento dentro dela,
reflete os seus resultados fora dela.

Bruno Gomes: Desbloqueie Os

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BRUNO GOMES

com sua moradia

para realizar seus sonhos.

O início da nossa jornada

Os 5 níveis de relacionamento com a

O nível 3 - Convívio social

O nível 4 - Estima e Bem estar

Muito se tem falado sobre buscar o equilíbrio em

Alguns dizem que devemos começar pelo

Outros dão ênfase ao sucesso financeiro, pois

Mas o objetivo dessa obra é fazer você pensar

Vamos começar nossa jornada com um olhar

Mas antes de começar nossa conversa, eu

Estamos acostumados com livros escritos em uma

E eu garanto a você que fiz de tudo para manter

É claro que hoje em dia, existem livros muito

Dito isso, suponho que o motivo de você buscar a

Mais do que isso. Quer acabar com sua

E se você já está feliz com sua vida atual, você

Como eu sei disso?

O homem só age por duas razões. Ou pela busca

Esse é um conceito muito bem estabelecido e

Mas quem sou eu para falar de paz e prosperidade

Se você não havia feito essa pergunta até o

Se o autor escrever apenas para saciar seu ego e

Então, humildemente escrevo cada linha

Eu já tive muitas dúvidas, medos e incertezas a

Ao começar a aprender com as dores da vida,

Com tantos gurus, coaches e gente publicando

Junte a isso, a forma com que você se relaciona

Escassez, medo, ansiedade e todo tipo de

Mas se optar por negligenciar isso, você pode

O que vai diferenciar em qual direção você vai

Iniciaremos nossa jornada de dentro pra fora.

Te desejo uma excelente leitura.

Todas as coisas são átomos interagindo entre si,

Cada partícula da matéria se encontra num

E se tudo é energia, a fé é a energia de um

Não vamos entrar no sentido religioso da fé.

Quando você direciona sua atenção para um

objetivo, você coloca em movimento, ondas de

pensamentos que logo se transformarão em

Esses sentimentos se transformam em ações,

Então saber escolher os pensamentos que você

Negligenciar isso, pode custar caro demais, pois

E quando me refiro a lixo, estou falando de todo

Quando você assiste filmes ou séries violentas por

Eu, pelo menos, tive uma fase em que jogava

Eu sempre gostei de jogos de tiro no estilo mundo

Ao ficar imerso nesse ambiente por muito tempo,

Matava os inimigos a sangue frio. E por incrível

Claro que nunca passou de sonho para a vida real,

Dependendo da intensidade do sonho, eu

Minha resposta mais racional para essa pergunta

Estamos falando de um homem adulto, saudável e

Por esse fato, não tiro a razão de psicólogos e

Também não sou totalmente contra vídeo game

Mas o recado que fica é: Tudo que é excessivo se

Voltando para a importância de escolher os

Pensamentos são sinapses cerebrais, que nada

"Tudo que é excessivo se

O fato de você não ver essas ondas de energia

A internet não está dentro do seu computador, ele