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ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
2. DIVISÃO DO CORPO HUMANO.......................................................................... 6
3. SISTEMA CIRCULATÓRIO ................................................................................. 7
3.1 Vasos Sanguíneos ......................................................................................... 8
3.1.1 Vasos Sanguíneos ....................................................................................... 8
3.2 Sistema Linfático ............................................................................................ 9
4. SISTEMA RESPIRATÓRIO ................................................................................ 10
5. SISTEMA RENAL............................................................................................... 11
3.1.1 Rins e Funções .......................................................................................... 11
3.1.2 Néfrons e Suas Funções ........................................................................... 12
3.1.3 Ureter ......................................................................................................... 12
3.1.4 Bexiga e Suas Funções ............................................................................. 12
6. SISTEMA DIGESTÓRIO .................................................................................... 13
7. SISTEMA REPRODUTIVO ................................................................................. 14
8. SISTEMA ENDÓCRINO ..................................................................................... 16
9. SISTEMA NERVOSO ......................................................................................... 18
10. SISTEMA ESQUELÉTICO ................................................................................. 21
Referências ............................................................................................................... 27

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1. NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em


atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com
isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível
superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de
promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras
normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e


eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética.
Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de
cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do
serviço oferecido.

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2. INTRODUÇÃO

Anatomia é a ciência que estuda macro e microscopicamente a constituição e


desenvolvimento dos seres organizados. A Anatomia (Ana = em partes; tomia = cortar)
em suma, é o estudo pela dissecação de peças previamente fixadas por soluções
apropriadas.
Sistemas e Aparelhos do Organismo
O corpo humano é composto pelos sistemas: tegumentar, esquelético, muscular,
nervoso, circulatório, respiratório, digestivo, urinário, endócrino e sensorial que,
agrupado convenientemente, formam os aparelhos locomotor e urinário.
Conceito de Normal em Anatomia, Variação Anatômica, Anomalia e
Monstruosidade
Normal: Para o anatomista, normal é puramente uma conceituação estatística,
já para o médico, é o que é sadio ou com saúde, não doente.
Variação Anatômica: São as diferenças morfológicas que podem se apresentar
externamente ou em qualquer dos sistemas do organismo sem que isto traga prejuízo
funcional para o indivíduo.
Anomalia: É um desvio funcional do padrão anatômico que perturba a função
de indivíduo ou de um sistema.
Monstruosidade: É quando a anomalia e tão acentuada, que esta se torna
incompatível com a vida.
Fatores Gerais de Variação Anatômica Normal
Existem algumas circunstâncias que determinam variações anatômicas
normais e que devem ser descritas:
Idade: É o tempo decorrido ou a duração da vida onde ocorrem notáveis
modificações anatômicas em cada fase dos indivíduos;
Sexo: É o caráter de masculinidade ou feminilidade, sendo distinguidas mesmo
fora da esfera genital;
Raça: É a denominação conferida a cada grupamento humano com caracteres
físicos comuns, externa e internamente, pelos quais se distinguem dos demais;
Tipo Morfológico Constitucional (Biótipo): é o principal fator das diferenças
morfológicas, a soma dos caracteres herdados ou adquiridos por influência do meio e
sua inter-relação. Existem em cada grupo racial.

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Evolução e Desenvolvimento: Influencia o aparecimento de diferenças
morfológicas, no decorrer dos tempos.
Características Morfológicas
Longilíneos: São indivíduos magros, altos e esguios, com pescoço, tórax e
membros longos. Nessas pessoas o estômago geralmente é mais alongado e as
vísceras dispostas mais verticalmente;
Brevilínios: São indivíduos atarracados e em geral baixos, com pescoço curto,
grande diâmetro do tórax e membros curtos em relação ao corpo;
Mediolíneos: Os mediolíneos normalmente apresentam caracteres
intermediários.
Nomenclatura Anatômica
Como toda ciência, a Anatomia tem sua linguagem própria. Ao conjunto de
termos empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o
nome de Nomenclatura Anatômica.
A nomenclatura anatômica surgiu já no tempo do homem das cavernas,
quando, obrigado a comunicar-se, cada um dizia algo que havia visto em um animal
e se repetia em outro e era diferente em outro. Com o tempo foi sendo possível
observar as diferenças sexuais, de idade, raças, etc. Assim criaram-se os nomes, que
sofreram inúmeras alterações ao longo dos séculos, acompanhando, sempre, as
descobertas científicas.
A história da anatomia coincide com a retomada do interesse científico pelo ser
humano. Até o século XII, em plena idade Média, a dissecação de cadáveres só era
permitida para esclarecer casos jurídicos. Foi com o belga Andreas Versalius (1514-
1564) que a anatomia ganhou respeito das autoridades. Muitos anatomistas, antes
dele, recorriam ao roubo de cadáveres para exercerem suas dissecações, nem
sempre precisas. Foi Versalius quem verificou os nomes anatômicos que existiam, fez
todas as mudanças necessárias e publicou o livro "De Humani Corpus Fabrica" que
serviu de referência para todo o mundo civilizado.
Mas em razão da escassez de meios para difusão em massa destas
informações, cada centro científico procurava fazer o seu livro e cada um procurou
achar coisas que estavam erradas ou eram impróprias, coisas desconhecidas até
então que precisavam ter nomes, e assim por diante. Assim, nomes foram sendo
criados e acumulando-se em diferentes partes da Europa. Em razão desta falta de

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metodologia, mais de 20.000 termos anatômicos chegaram a ser consignados (hoje,
reduzidos a pouco mais de 5.000).
Em 1887, na Alemanha, renomados professores prepararam uma lista com os
nomes para serem utilizados por todos. Houve quem adotou essa proposta, mas
muitos não o fizeram, ou porque não entendiam a língua, ou porque não estavam de
acordo com a palavra, ou por considerar o termo errado. Em 1894, o Reino Unido
apresentou sua lista, mas também não teve grande adesão. Em 1895, a Sociedade
Alemã de Anatomia organizou uma comissão e apresentou uma terceira lista para a
sociedade alemã que teve, lá, aprovação unânime. Outros países, como Itália,
Estados Unidos e alguns da América Latina passaram a usar aquela que se
chamou Nomina Anatomica de Basiléia.
Mas as divergências continuavam a existir e oito anos depois, em 1903, foi
fundada a Federação Internacional de Associações de Anatomistas, com o objetivo
de envolver todos os grupos de anatomistas dos vários países. Uma das suas
finalidades era preparar uma lista, um vocabulário aceito por todos, para facilitar a
escritura de trabalhos científicos e a comunicação entre os cientistas, pois se usassem
a mesma língua, seria mais fácil de se entenderem. A idéia era uniformizar a
nomenclatura e a cada cinco anos a Federação se reunia para discutir os nomes.
Em 1933 a Sociedade Britânica revisou a Nomina de Basiléia, e modificou
muitos termos, publicaram a Nomina Anatômica de Birmingham. Dois anos depois, os
alemães fizeram a mesma coisa e, em 1935, publicaram a Nomina Anatômica de
Jena. Cinco anos depois da II Guerra Mundial, em 1950, um grupo de ingleses se
reuniu em Oxford e procurou organizar uma comissão que preparasse outra lista e
usar uma língua única para o mundo todo. Assim, em 1955, apresentaram uma lista
no Congresso Mundial de Anatomia de Paris denominada Nomina Anatômica
Parisiensis, escrita em Latim e bem aceita entre os anatomistas, mas também houve
quem a desconsiderasse.
Na verdade, em toda a história sempre houve controvérsias, por um motivo ou
por outro quanto à uniformização dos termos anatômicos. De cinco em cinco anos
havia reunião, havia discussão, havia sugestões para modificar, criava-se uma nova
lista, uma lista atualizada, desde que houvesse razões suficientes para as
modificações e que estas fossem aprovadas em Congressos Internacionais de
Anatomia.

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3. DIVISÃO DO CORPO HUMANO

O Corpo se divide em: Cabeça, pescoço, tronco e membros.


A cabeça corresponde à extremidade superior do corpo estando unida ao
tronco por uma porção estreitada, o pescoço. O tronco compreende o tórax e o
abdome com suas respectivas cavidades torácica e abdominal. A cavidade abdominal
prolonga-se inferiormente na cavidade pélvica. Dos membros, dois são superiores ou
torácicos e dois inferiores, ou pélvicos. Cada membro apresenta uma raíz e uma parte
livre. Na transição entre o braço e o antebraço há o cotovelo; entre o antebraço e a
mão há o punho; entre a coxa e a perna há o joelho; entre a perna e o pé há o
tornozelo. A região posterior do pescoço; e denominada nuca, a região posterior do
tronco é denominada dorso e a região das nádegas é denominada região glútea.
.

Figura 1 - Divisão do Corpo Humano

Fonte: Acervo Educare

Os sistemas que, em conjunto, compõem o organismo dos indivíduos são os


seguintes:
Sistema Tegumentar; Sistema Esquelético: compreende o estudo dos ossos,
cartilagens e conexões entre os ossos; Sistema Muscular; Sistema nervoso; Sistema
Circulatório; Sistema Respiratório; Sistema Digestivo; Sistema Urinário; Sistema
Genital: Masculino e Feminino Sistema Endócrino e Sistema Sensorial.
Alguns sistemas podem se agrupar formando os aparelhos:

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Aparelho Locomotor: constituído pelos sistemas esquelético e muscular e que
produz os movimentos;
Aparelho Urogenital: constituído pelos sistemas urinário e genital (masculino
e feminino);
OBS: Movimento: Qualquer ação que quebre a posição de descrição anatômica

4. SISTEMA CIRCULATÓRIO

O sistema circulatório, também chamado de sistema cardiovascular, é


composto de sangue, coração, artérias, capilares sanguíneos e veias. O sistema
circulatório humano é subdividido em sistema sanguíneo e sistema linfático.
O sangue é um fluido produzido na medula óssea, composto por plaquetas,
hemácias e leucócitos que ficam dispersos no plasma. Impulsionado pelo coração, o
sangue é levado a todas as regiões do corpo no interior de artérias, veias e capilares
sanguíneos.

 SAIBA MAIS:
Acesse https://md.uninta.edu.br/geral/anatomia-geral/pdf/anatomia-
geral.pdf

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1.1 Vasos Sanguíneos
3.1.1 Vasos Sanguíneos

Os vasos condutores do sangue são as artérias, as veias e os capilares


sanguíneos.
As artérias são os vasos que transportam o sangue centrifugamente ao
coração. Distribuem-se por praticamente todo o corpo, iniciando por grandes troncos
que vão se ramificando progressivamente. Estes ramos podem ser colaterais ou
terminais.
Coração
Pequena circulação- Também chamada circulação pulmonar, compreende o
trajeto do sangue desde o ventrículo direito até o átrio esquerdo. Nessa circulação, o
sangue passa pelos pulmões, onde é oxigenado.

Figura 2 - Pequena Circulação

Fonte: Acervo Educare

Grande circulação- Também chamada de circulação sistêmica, compreende


o trajeto do sangue desde o ventrículo esquerdo até o átrio direito; nessa circulação,
o sangue oxigenado fornece gás oxigênio os diversos tecidos do corpo, além de trazer
ao coração o sangue não oxigenado dos tecidos.

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Figura 3 - Grande Circulação

Fonte: Acervo Educare

Pelo que foi descrito, e para facilitar a compreensão:


A aorta transporta sangue oxigenado do ventrículo esquerdo do coração para
os diversos tecidos do corpo;
As veias cavas (superior e inferior) transportam sangue não oxigenado dos
tecidos do corpo para o átrio direito do coração;
As artérias pulmonares transportam sangue não oxigenado do ventrículo direito
do coração até os pulmões;
As veias pulmonares transportam sangue oxigenado dos pulmões até o átrio
esquerdo do coração.

1.2 Sistema Linfático

Sistema paralelo ao circulatório, constituído por uma vasta rede de vasos


semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem
o líquido tissular que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando-o e
reconduzindo-o à circulação sanguínea.
É constituído pela linfa, vasos e órgãos linfáticos.

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Linfa: líquido que circula pelos vasos linfáticos. Sua composição é semelhante
à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais
99% são linfócitos.
No sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos
brancos.
Figura 4 - Sistema Linfático

Fonte: Acervo Educare

5. SISTEMA RESPIRATÓRIO

Figura 5 - Sistema Respiratório

Fonte: Acervo Educare

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O sistema respiratório é responsável por executar a troca de gases ligados ao
processo de respiração das células.
O conjunto de órgãos facilita a captação do oxigênio na atmosfera e a liberação
do gás carbônico (CO2), produzido pelo organismo, para o meio ambiente. Ele é
composto por nariz ou fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, pulmões e diafragma.

6. SISTEMA RENAL

Figura 6 - Sistema Renal

Fonte: Acervo Educare

A principal função do sistema renal é auxiliar na homeostase controlando a


composição e o volume do sangue. Este controle é realizado removendo ou
restaurando quantidades selecionadas de água e solutos.
O sistema renal é composto pelos seguintes órgãos: rins, néfrons, pelve renal,
ureter, bexiga e uretra.

5.1.1 Rins e Funções

A principal e mais conhecida função renal é a excreção de substâncias tóxicas,


mas os rins também desempenham muitas outras funções. Abaixo estão listadas as
principais funções renais:
- Eliminar substâncias tóxicas oriundas do metabolismo, como por exemplo, a
uréia e creatina;
- Manter o equilíbrio de eletrólitos no corpo humano, tais como: sódio, potássio,
cálcio, magnésio, fósforo, bicarbonato, hidrogênio, cloro e outras, etc.

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5.1.2 Néfrons e Suas Funções

O néfron é formado por dois componentes principais:


Corpúsculo Renal: cápsula Glomerular (de Bownan); Glomérulo – rede de
capilares sangüíneos enovelados dentro da cápsula glomerular.
Túbulo Renal: túbulo contorcido proximal; alça do Néfron (de Henle); túbulo
contorcido distal; túbulo coletor

5.1.3 Ureter

Os ureteres entram na bexiga posteriormente, e fazem de forma obliqua,


envolvida pelas diversas camadas musculares da bexiga, de modo a prevenir o refluxo
da urina.
A função dos ureteres é a propulsão da urina. O método é a contração por
peristalse (em ondas) da sua camada de músculo liso. Esta contração é
completamente inconsciente.

5.1.4 Bexiga e Suas Funções

A bexiga urinária como um reservatório temporário para o armazenamento da


urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e
posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade
abdominal. É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente
anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero.
A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800 ml; é menor nas
mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga .

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7. SISTEMA DIGESTÓRIO

Figura 7 - Sistema Digestório

Fonte: Acervo Educare

O aparelho digestivo ou digestório ou ainda sistema digestório é o sistema que,


nos humanos, é responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes
necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para
reprodução, locomoção, etc. É composto por um conjunto de órgãos que têm por
função a realização da digestão. Sistema Digestório é constituído pelo tubo digestivo
e suas glândulas anexas, sua função é retirar os nutrientes indispensáveis dos
alimentos ingeridos, para o desenvolvimento e manutenção do organismo.
Apresenta as seguintes regiões: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino
delgado, intestino grosso e ânus.

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8. SISTEMA REPRODUTIVO

O sistema genital masculino compreende dois testículos, bolsa escrotal (ou


escroto), dois epidídimos, dois ductos deferentes, dois ductos ejaculatórios, uretra,
pênis e as glândulas anexas: uma próstata, duas glândulas vesiculosas e duas
glândulas bulbouretrais.

Figura 8 - Sistema Reprodutor Masculino

Fonte: Acervo Educare

Pênis e a Ejaculação – O pênis é um órgão de forma cilíndrica e constituído


principalmente por tecido erétil, ou seja, que tem capacidade de se erguer. Com a
excitação sexual, esse tecido e banhado e preenchido por maior quantidade de
sangue, o que torna o pênis ereto e rígido. Na ponta do pênis, há a glande (a “cabeça”),
que pode estar coberta pelo prepúcio.
Na glande, há o orifício da uretra, canal que no corpo masculino se comunica
tanto com o sistema urinário quanto com o sistema reprodutor. O tamanho do pênis
varia entre os homens e não tem relação biológica com fertilidade e nem com potência
sexual.
Saco escrotal os espermatozoides, gameta sexual masculino, são produzidos
nos testículos. Os testículos ficam no saco escrotal, que tem aparência flácida e um
pouco enrugada. É importante eles se localizarem fora do abdome, pois os
espermatozoides são produzidos em uma temperatura mais baixa do que a do
restante do corpo.
Testículos os testículos são glândulas sexuais masculinas. São formadas por
tubos finos e enovelados, chamados túbulos seminíferos. Diferentemente do que
ocorre com as garotas, que já nascem com “estoque” de gametas (óvulos) “prontos”

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no corpo, é na puberdade, sob ação dos hormônios, que se inicia no corpo masculino
a produção de gametas (os espermatozoides) nos testículos.
A produção de espermatozoides começa na puberdade, por volta dos 12 ou 13
anos de idade e vai até o fim da vida. Cada espermatozoide é formado basicamente
de três partes: cabeça, colo e cauda com flagelo.
Os testículos produzem também o hormônio sexual masculino, chamado
testosterona. O hormônio testosterona estimula o aparecimento das características
sexuais secundárias masculinas: pêlos no rosto e no restante do corpo, modificações
na voz etc.
O sistema genital feminino é o conjunto de órgãos responsáveis pela
reprodução na mulher. Esse sistema é composto por órgãos gametógenos
(produtores de gametas) e órgãos gametóforos (por onde transitam os gametas), além
de um órgão que proporciona o desenvolvimento de um novo ser vivo (o útero).

Figura 9 - Sistema Reprodutor Feminino

Fonte: Acervo Educare

Ovários- os ovários são órgãos sexuais primários, produzem os óvulos e os


hormônios sexuais femininos estrógeno e progesterona. Os ovários possuem o
tamanho aproximado de uma azeitona.
A camada mais externa de tecido é chamada de córtex e possui milhares de
células, que são os óvulos imaturos, chamados de folículos primários, que completam
seu desenvolvimento durante a ovulação. Esses folículos começam crescer e se
desenvolver sob a ação dos hormônios, processo que começa na adolescência.

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Útero o útero possui a forma de uma pêra invertida, é musculoso e oco. Na sua
região superior/lateral está ligado com as tubas uterinas e na região inferior está ligado
com a vagina. Está situado na cavidade pélvica, atrás da bexiga urinária e
anteriormente ao reto.
O útero é formado pelas seguintes regiões: corpo, istmo, colo, óstio e fundo. O
corpo é a porção superior do útero, que se estreita logo abaixo, formando o istmo. O
colo do útero é a região onde o istmo encontra a vagina e possui forma cilíndrica. O
óstio é a abertura do útero na vagina. O fundo do útero é a região próxima das ligações
com as tubas uterinas.
Vagina a vagina é um canal musculoso que liga o colo do útero até o exterior,
na genitália. Próximo à entrada da vagina há uma membrana vascularizada, chamada
hímen, que bloqueia a entrada da vagina total ou parcialmente e normalmente se
rompe nas primeiras relações sexuais.
A mucosa vaginal possui pH ácido para impedir a proliferação de micro-
organismos nesta região. Na parede da vagina há células produtoras de muco para
lubrificar a região durante a relação sexual, facilitando a penetração do pênis. Estas
células são chamadas de glândulas de Bartolin.

9. SISTEMA ENDÓCRINO

Os tecidos epiteliais de secreção ou epitélios glandulares formam as glândulas,


que podem ser uni ou pluricelulares.
As glândulas pluricelulares não são apenas aglomerados de células que
desempenham as mesmas funções básicas e têm a mesma morfologia geral e origem
embrionária - o que caracteriza um tecido. São na verdade órgãos definidos com
arquitetura ordenada. Elas estão envolvidas por uma cápsula conjuntiva que emite
septos, dividindo-as em lobos. Vasos sanguíneos e nervos penetram nas glândulas,
fornecendo alimento e estímulo nervoso para as suas funções.
Os hormônios influenciam praticamente todas as funções dos demais sistemas
corporais.

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Figura 10 - Sistema Endócrino

Fonte: Acervo Educare

As glândulas endócrinas e as suas funções as glândulas endócrinas


produzem e lançam no sangue substâncias reguladoras denominadas hormônios –
estes, ao serem lançados no sangue, percorrem o corpo até chegar aos órgãos-alvo
sobre os quais atuam.
Hipófise a hipófise pode ser considerada a “glândula-mestre” do nosso corpo.
Ela produz vários hormônios e muitos deles estimulam o funcionamento de outras
glândulas, com a tireóide, as supra-renais e as glândulas-sexuais (ovários e
testículos).
O hormônio do crescimento é um dos hormônios produzidos pela hipófise. O
funcionamento do corpo depende do equilíbrio hormonal.
O excesso, por exemplo, de produção do hormônio de crescimento causa uma
doença chamada gigantismo (crescimento exagerado) e a falta dele provoca o
nanismo, ou seja, a falta de crescimento do corpo.
Outro hormônio presente no corpo humano e também produzido pela hipófise
é o antidiuréticos (ADH).
Essa substância permite ao corpo economizar água na excreção (formação de
urina).

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10. SISTEMA NERVOSO

O sistema nervoso é o regulador das atividades corporais e se subdivide em


três segmentos: Sistema Nervoso Central (SNC), Sistema Nervoso Periférico (SNP) e
o Sistema Nervoso Autônomo (SNA).

Figura 11 - Sistema Nervoso

Fonte: Acervo Educare

Principais órgãos do Sistema Nervoso


Sistema Nervoso Central
- Cérebro: a função do cérebro é diferente, dependendo da espécie tratada.
Nos vertebrados, o cérebro é quem controla os comportamentos, as atitudes em
relação à reprodução e território. Nos mamíferos, o cérebro serve para a memória, a
inteligência, a visão, audição e etc.
O diencéfalo possui:
- tálamo: leva as informações das demais partes do corpo para serem
interpretada pelo cérebro.
- epitálamo: porção dorsal que, para os vertebrados, desempenhava a função
de fotorreceptor.
- hipotálamo: regula a temperatura do corpo, a fome, o balanço hídrico e etc.
Exerce influência na hipófise; dessa forma, controla várias atividades do organismo.
- mesencéfalo: responsável pelos reflexos visuais e auditivos.

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- cerebelo: atua na coordenação de funções motoras. Também é trabalha com
o tônus (tensão elástica) e vigor muscular.
- medula oblonga ou bulbo: controla a respiração e a digestão, bem como os
batimentos cardíacos. Influencia na deglutição, vômito, tosse e sucção.

Sistema Nervoso Periférico

Figura 12 - Sistema Nervoso Periférico

Fonte: Acervo Educare

Leva mensagens a diversas partes do corpo humano. Os gânglios nervosos,


reunião de corpos celulares de neurônios, ficam fora do SNC. Existem três tipos de
nervos cranianos, que são:
Sensitivos: fibras nervosas que transmitem mensagens dos órgãos sensoriais
para os centros nervosos.
-Motores: fibras nervosas que transmitem mensagens partindo dos centros
nervosos para os músculos e glândulas.
-Mistos: possuem as fibras sensitivas e motoras.

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Sistema Sensorial

Figura 13 - Sistema Sensorial

Fonte: Acervo Educare

Função: responsável por nos ajudar a ter um contato maior com o ambiente.
O corpo humano possui vários receptores: os receptores sensoriais que traduzem o
estímulo que sentimos em impulsos elétricos para o cérebro. Estes são analisados no
sistema nervoso central, onde produzirá uma resposta que pode ser voluntária ou
involuntária.

Cinco Sentidos

Figura 14 - Cinco Sentidos

Fonte: Acervo Educare

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Visão – composto pela pupila, o cristalino, a retina e o nervo óptico. Por ele,
podemos visualizar as cores, os objetos e suas formas, etc.
Audição – interage pelas orelhas e dentro delas existem vários elementos do
sistema auditivo que contribuem para o funcionamento do mesmo. Com ele é possível,
ouvir os sons produzidos pelo meio.
Tato – sua principal fonte de interação com o ambiente é a pele.
Paladar – é através da língua que sentimos o gosto daquilo que ingerimos.
Olfato - é feita através do nariz que, junto com o nervo olfativo, o bulbo olfativo
e as narinas, é possível sentir o cheiro ou odor das coisas.

11. SISTEMA ESQUELÉTICO

Osteologia, em sentido restrito e etimologicamente, é o estudo dos ossos. Em


sentido mais amplo inclui o estudo das formações intimamente ligadas ou
relacionadas com os ossos, com eles formando um todo — o esqueleto.

Figura 15 - Sistema Esquelético

Fonte: Acervo Educare

Este, a julgar pelo emprego rotineiro do termo, poderia significar a simples


reunião dos ossos, mas na realidade transcende este sentido significando "arcabouço"
(daí esqueleto fibroso do coração, esqueleto cartilagíneo, etc.). Assim sendo,

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podemos definir o esqueleto como o conjunto de ossos e cartilagens que se interligam
para formar o arcabouço do corpo do animal e desempenhar varias funções. Por sua
vez os ossos são definidos como peças rijas, de número, coloração e forma variáveis
e que, em conjunto, constituem o esqueleto.
Funções do Esqueleto
Como funções importantes para o esqueleto podemos apontar: proteção (para
órgãos como o coração, pulmões e sistema nervoso central); sustentação e
conformação do corpo; local de armazenamento de íons Ca e P (durante a gravidez a
calcificação fetal se faz, em grande parte, pela reabsorção destes elementos
armazenados no organismo materno); sistema de alavancas que movimentadas pelos
músculos permitem os deslocamentos do corpo, no todo ou em parte e, finalmente,
local de produção de certas células do sangue.
Tipos de Esqueletos
O esqueleto pode-se apresentar com todas as peças ou com ossos isolados
inteiramente uns dos outros. No primeiro caso fala-se em esqueleto articulado; no
segundo, esqueleto desarticulado.
No caso de tratar-se de um esqueleto articulado, podemos verificar que a união
entre os ossos pode ser natural (isto é, feita pelos próprios ligamentos e cartilagens
dessecadas), artificial (ligação dos ossos por meio de peças metálicas) e pode
ser misto (quando são usados os dois processos de interligação). Quando se percorre
a escala zoológica, verifica-se interessante modificação na posição do arcabouço de
sustentação dos organismos.
Há várias maneiras de classificar os ossos. Eles podem, por exemplo, ser
classificados pela sua posição topográfica, reconhecendo-se ossos axiais (que
pertencem ao esqueleto axial) e apendiculares (que fazem parte do esqueleto
apendicular). Entretanto, a classificação mais difundida é aquela que leva em
consideração a forma dos ossos, classificando-os segundo a predominância de uma
das dimensões (comprimento, largura ou espessura) sobre as outras duas. Assim,
reconhecem-se:
Osso Longo: È aquele que apresenta um comprimento consideravelmente
maior que a largura e a espessura. Exemplos típicos são os ossos do esqueleto
apendicular: fêmur, úmero, rádio, ulna, tíbia, fíbula, falanges.

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Figura 16 - Osso Longo

Fonte: Acervo Educare


Observe como o osso longo apresenta duas extremidades,
denominadas epífises e um corpo, a diáfise. Esta possui, no seu interior, uma
cavidade – canal medular, que aloja a medula óssea. Por essa razão os ossos longos
são também chamados tubulares. Nos ossos em que a ossificação ainda não se
completou, é possível visualizar entre a epífise e a diáfise um disco cartilaginoso
— cartilagem epifisial, relacionado com o crescimento do osso em comprimento.
Osso Laminar: Também chamado (impropriamente) plano, é o que apresenta
comprimento e largura equivalentes, predominando sobre a espessura. Ossos do
crânio, como o parietal, frontal, occipital e outros como a escápula e o osso do quadril,
são exemplos bem demonstrativos.

Figura 17 - Osso Laminar

Fonte: Acervo Educare

Osso Curto: È aquele que apresenta equivalência das três dimensões. Os


ossos do carpo e do tarso são excelentes exemplos.

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Figura 18 - Osso Curto

Fonte: Acervo Educare


Existem ossos que não podem ser classificados em nenhum dos tipos descritos
acima e são, por esta razão e por características que lhe são peculiares, colocados
dentro de uma das categorias seguintes:
Osso Irregular: Apresenta uma morfologia complexa que não encontra
correspondência em formas geométricas conhecidas. As vértebras e o osso temporal
são exemplos marcantes.

Figura 19 - Osso Irregular

Fonte: Acervo Educare

Osso Pneumático: Apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável,


revestidos de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome
de sinus ou seio. Os ossos pneumáticos estão situados no crânio: frontal, maxilar,
temporal, etmóide e esfenóide.

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Figura 20 - Osso Pneumático

Fonte: Acervo Educare

Repare que há ossos que, dadas as suas peculiaridades morfológicas, são


classificados em mais de um grupo: o frontal, por exemplo, é um osso laminar, mas
também pneumático; o maxilar é irregular, mas também pneumático.
Ossos Sesamóides: Desenvolvem-se na substância de certos tendões ou da
cápsula fibrosa que envolve certas articulações. Os primeiros são
chamados intratendíneos e os segundos peri-articulares. A patela é um exemplo
típico de osso sesamóide intratendíneo.

Figura 21 - Osso Sesamoides

Fonte: Acervo Educare

Concluímos nesta apostila que a anatomia e a fisiologia humana possuem um


dos tecidos mais especializados do organismo animal é o tecido nervoso que atua

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com uma estrutura sensível e vários tipos de estímulos que se originam de fora ou do
interior do organismo. Ao ser estimulado, esse tecido torna-se capaz de conduzir os
impulsos nervosos de maneira rápida e, às vezes, por distâncias relativamente
grandes.

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1. REFERÊNCIAS

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