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FUNDAMENTOS DA BIOLOGIA

AULA 1

Profª Elaine Ferreira Machado


INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CONVERSA INICIAL

Nesta disciplina, faremos uma revisão dos principais conceitos da Biologia


para, posteriormente, podermos aprofundar conceitos, apropriando-nos de
novos conceitos biológicos fundamentais para a compreensão dessa Ciência.
Em nosso cotidiano, nos deparamos com inúmeras informações sobre a
vida. Espécies descobertas, outras ameaçadas de extinção, aquecimento
global, novas substâncias sendo testadas como medicamentos, novas técnicas
de reprodução assistida, ética nas pesquisas com o DNA, transgênicos, células-
tronco, entre outros temas. Todos eles estão diretamente relacionados com o
estudo da Biologia, ciência que estuda a vida (bio = vida; logos = estudo).
Dessa forma, a Biologia contribui para a compreensão dos fenômenos
relacionados à vida e para a formação do cidadão que toma decisões sobre
esses fenômenos ou que os ensina em sala de aula. Por isso, tanto o bacharel
quanto o licenciado em Ciências Biológicas precisam compreender os
mecanismos biológicos e as interações entre os seres vivos para sua atuação
profissional.
Nesta aula, faremos uma reflexão sobre a o surgimento da Biologia como
ciência, seu objeto de estudo, suas principais áreas e métodos. São objetivos
dessa aula:

Objetivo geral

Analisar a evolução das Ciências Biológicas ao longo dos tempos, suas


técnicas de estudo e áreas específicas de construção do conhecimento.

Objetivos específicos

 Identificar a evolução da Biologia como ciência na história da humanidade;


 Compreender a organização das principais áreas da Biologia e seus
respectivos objetos de estudo;
 Elencar as principais características dos seres vivos e níveis de
organização;
 Relacionar o método científico à produção dos conhecimentos biológicos;

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 Realizar atividade prática sobre o método científico em revistas de
diversas áreas das Ciências Biológicas.

TEMA 1 —A HISTÓRIA DA BIOLOGIA COMO CIÊNCIA

A Biologia é uma ciência tão antiga quanto a história da humanidade.


Desde a presença dos hominídeos, em especial o homem moderno (Homo
sapiens), no planeta Terra, ela é praticada e ensinada na comunidade.
Determinar o que era ou não comestível era fator determinante na sobrevivência
dessas comunidades.
No entanto, a palavra Biologia surgiu apenas no início do século XIX.
Anteriormente ela era denominada História Natural e quem praticava estudos de
seres vivos recebia a denominação de naturalista. Segundo Araújo et al. (2012):

essa palavra surgiu pela primeira vez no título do livro Biologia ou


Filosofia da Vida Natural publicado pelo naturalista alemão Gottfried R.
Treviranus (1776-1837) em 1802. Embora o nome da ciência só tenha
surgido no século XIX, os estudos dos seres vivos começaram há muito
tempo, sendo um dos alicerces para o estabelecimento da nossa
civilização.

Dessa forma, entender historicamente as produções dos conhecimentos


biológicos nos auxilia a compreender como a ciência sofre transformações e que
essas transformações estão atreladas aos aspectos sociais, políticos,
econômicos, éticos e estéticos de uma comunidade.

1.1 Biologia na Antiguidade

Na Antiguidade, a Biologia estava muito relacionada com as práticas da


Medicina. No Egito, as mumificações contribuíram para a compreensão das
estruturas anatômicas do corpo humano. Estudiosos gregos também
contribuíram com o desenvolvimento da Biologia e muitos filósofos, entre eles
Hipócrates (pai da Medicina), estudavam o corpo humano.
Em Roma, os conhecimentos biológicos foram fundamentais para o
desenvolvimento da agricultura, do saneamento e das práticas de higiene.
“Cláudio Galeno (130-210 d.C.) foi um importante médico romano cujas ideias
persistiram na prática médica [...]. Ele escreveu mais de 300 textos abordando
diversos temas, incluindo dados anatômicos e conceitos fisiológicos” (Araújo et
al., 2012).

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1.2 Biologia na Idade Média

Na Idade Média, muitas práticas de dissecação de corpos e estudo foram


radicalmente proibidas e severamente punidas quando ocorriam. Mesmo assim,
pesquisas biológicas foram realizadas devido ao surgimento das Universidades
no continente europeu.
No interior das Universidades, eram difundidos conhecimentos sobre
minerais, plantas e animais e também sobre o corpo humano. Dúvidas passaram
a surgir em relação aos conhecimentos produzidos por gregos e romanos, e
novas investigações científicas começaram a ser realizadas, mesmo que
discretamente, nas universidades. Pesquisas sobre plantas, animais, anatomia
e fisiologia se intensificaram nesses espaços, com uma forte participação
masculina e uma tímida participação das mulheres na Ciência.

1.3 Biologia no Renascimento

A Biologia ganha uma forte expansão e expressão no Renascimento.


Algumas obras da Antiguidade Clássica são resgatadas, principalmente as que
realizavam estudos do homem e da natureza. Muitos acontecimentos foram
importantes para o impulsionamento das Ciências nessa época: a invenção da
pólvora, da bússola e da imprensa. Somam-se a esses fatores, ainda, as
proposições do heliocentrismo em contraposição ao geocentrismo.
Na Biologia, a anatomia perde o caráter de práticas exclusivas de
sepultamento e ganha status, com direito a plateia. Técnicas de dissecação e
preservação de estruturas anatômicas foram desenvolvidas, e muitos
anatomistas realizavam a dissecação de corpos nas suas aulas. Outros
dissecavam e desenhavam minuciosamente as estruturas observadas, como foi
o caso de Leonardo da Vinci (1452–1519) que:

embora seja mais conhecido pelas pinturas de Monalisa e da Santa


Ceia, da Vinci também deixou uma boa contribuição para a anatomia,
tendo dissecado aproximadamente 30 corpos, incluindo um feto de
sete meses e um idoso, da Vinci chegou a desenvolver algumas
técnicas para a observação de peças anatômicas. (Araújo et al., 2012,
p. 45)

Já a fisiologia surgiu principalmente com os trabalhos para compreensão


da circulação sanguínea e o funcionamento do coração e dos vasos sanguíneos.

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Na Zoologia e na Botânica, as práticas de observar e registrar espécies
era uma constante. Muitas observações também se transformaram em obras de
arte, seja da estrutura externa ou interna do organismo ou ainda da sua ecologia.
Maria Sibylla Merian (1647–1717) foi uma estudiosa da ecologia dos insetos
nesse período.
A classificação biológica também ganhou ênfase nesse período,
principalmente com os trabalhos do Sistema Binominal de Nomenclatura de
Lineu. A microscopia e o desenvolvimento de técnicas de observação da vida
microscópica também ganham ênfase no desenvolvimento da Biologia dessa
época.
Com o crescente número de informações biológicas, nas palavras de
Araújo et al. (2012):

durante o Renascimento cientistas começaram a organizar novas


sociedades ou academias científicas que, além de funcionar como
locais onde as ideias eram discutidas, também estimulava os filiados a
realizar atividades práticas e experimentos para explicar os achados,
em vez de ficarem restritos a uma abordagem de caráter filosófico.

1.4 Biologia moderna e contemporânea

No século XIX, temos o surgimento das Ciências Biológicas como uma


ciência, que tem como objeto de pesquisa é a vida. O aperfeiçoamento do
microscópio, a observação de estruturas cada vez menores, entre elas os vírus,
a defesa da biogênese em oposição à abiogênese, a expedição de Charles
Darwin e a Teoria da Evolução, assim como as descobertas de Gregor Mendel
sobre a hereditariedade caracterizam a produção da Biologia Moderna.
Na contemporaneidade, as descobertas das moléculas orgânicas e suas
respectivas funções abrem caminho para revelar o DNA e o código genético,
responsável pelas características dos seres vivos, bem como para a
manipulação dessas moléculas, dando origem aos organismos geneticamente
modificados (OGM), aos estudos de clonagem, células-tronco e, mais
recentemente, estudos da Epigenética.

TEMA 2 — ÁREAS DA BIOLOGIA

A sistematização do crescente número de conhecimentos na Biologia deu


origem as diversas áreas de estudo, considerando as influências da ciência
positivista. No entanto, muitas das áreas da Biologia realizam estudos inter, trans

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e multidisciplinares, com o intuito de compreender a complexidade da vida na
Terra. Nesse sentido, as principais áreas da Biologia são: Zoologia, Botânica,
Taxonomia, Anatomia, Fisiologia, Citologia, Histologia, Embriologia, Genética,
Evolução, Ecologia, entre outras.

2.1 Principais áreas da Biologia

Cabe, então, saber quais são as principais áreas da Biologia e seus


respectivos estudos:

 Zoologia: estuda os animais em seus aspectos anatômicos, fisiológicos


e relacionais.
 Botânica: estuda as características anatômicas, de crescimento, de
reprodução e de evolução das plantas.
 Taxonomia ou Sistemática: estuda a classificação dos seres vivos e as
relações evolutivas entre eles.
 Anatomia: estuda a morfologia macroscópica dos seres vivos.
 Fisiologia: estuda o funcionamento das estruturas dos seres vivos tais
como células, órgãos, tecidos e sistemas.
 Citologia: estuda a célula, unidade básica dos seres vivos.
 Histologia: estuda a origem, formação e funcionamento dos tecidos dos
seres vivos.
 Embriologia: estuda o desenvolvimento embriológico dos seres vivos
 Genética: estuda o mecanismo de transmissão das características
hereditárias bem como a ação e interação entre os genes.
 Evolução: estuda as transformações ocorridas ao longo dos tempos nos
seres vivos bem como o surgimento e parentesco evolutivo das espécies.
 Ecologia: estuda a biodiversidade na Terra bem como as relações entre
os seres vivos entre si e com o meio.

TEMA 3 – CARACTERÍSTICAS DOS SERES VIVOS E NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO

Os seres vivos apresentam características próprias que os distinguem da


matéria sem vida, tais como a célula, a reprodução, a composição química
orgânica, o metabolismo, a evolução, a hereditariedade e a resposta aos
estímulos ambientais. Além disso, os seres vivos se organizam do nível mais
simples, a célula, até a complexidade da reunião dos ecossistemas, a Biosfera.
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3.1 Características dos seres vivos

As principais características dos seres vivos são:

 Célula: todos os seres vivos são formados por células. Podem


apresentar-se como seres unicelulares ou multicelulares.
 Composição química: os seres vivos, além da composição química
inorgânica, contam com uma complexa composição química orgânica,
caracterizada por moléculas ricas em átomos de carbono, tais como
carboidratos, lipídios, ácidos nucleicos, etc.
 Reprodução: os seres vivos têm a capacidade de se reproduzir como
uma das características do seu ciclo vital. Essa reprodução pode ser
assexuada ou sexuada.
 Hereditariedade: no mecanismo de reprodução, os seres vivos
transmitem suas características aos descendentes para que esses
manifestem características iguais ou semelhantes às da espécie à qual
pertencem, no que se denomina hereditariedade.
 Evolução: característica dos seres vivos que permite mudanças ao longo
de gerações permitindo a adaptação e a ação da seleção natural.
 Metabolismo: envolve reações de degradação e síntese de moléculas
pelos seres vivos.
 Resposta aos estímulos ambientais: capacidade dos seres vivos de
responder aos estímulos ambientais para a homeostase.

3.2 Níveis de organização dos seres vivos

Os seres vivos apresentam os seguintes níveis de organização, partindo


das estruturas microscópicas até as estruturas macroscópicas, em evolução do
grau de complexidade das estruturas.
O primeiro nível de organização de um ser vivo é a célula, uma vez que
todo ser vivo é formado por célula. Quando os seres vivos são multicelulares, as
células se reúnem e formam os tecidos que, por sua vez, originam, em conjunto,
os órgãos. Vários órgãos reunidos e com a mesma função formam o sistema.
Os sistemas em conjunto dão origem ao organismo.
Organismos da mesma espécie que interagem entre si e vivem em um
mesmo espaço físico formam uma população. O conjunto de diferentes

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populações que também vivem em um mesmo espaço geográfico formam uma
comunidade biológica. As comunidades biológicas interagem com o meio físico
onde se estabelecem (temperatura, luminosidade, umidade etc.) constituindo um
ecossistema. Todos os ecossistemas da Terra formam, por sua vez, a Biosfera.

TEMA 4 – AS INVESTIGAÇÕES CIENTÍFICAS NA BIOLOGIA

A Biologia se constitui como ciência por apresentar um objeto específico


de estudo, a vida, e também metodologias investigativas que contribuíram com
a organização dessa ciência, como vimos, ao longo dos tempos.
Existem vários métodos de estudo para a formulação e validação dos
conhecimentos biológicos, e todos eles exigem a curiosidade epistemológica, o
questionamento, a cooperação, a investigação minuciosa dos eventos, bem
como a ética do fazer ciência com e para a sociedade.
Dessa forma, entre tantos métodos que podem ser utilizados nas Ciências
Biológicas, destaca-se o método científico que pode sofrer adaptações em
diferentes contextos socioculturais e de estudo dos pesquisadores. Esse
método, de caráter positivista, apresenta etapas a serem seguidas para que se
produzam novos conhecimentos em Ciência.

4.1 Etapas do método científico

As principais etapas do método científico são: o problema, a revisão de


literatura, a hipótese, a experimentação, a comprovação ou refutação da
hipótese, a conclusão e a publicação de novos conhecimentos na área.
Um problema caracteriza-se como uma dúvida, uma indagação que surge
a partir da observação de um dado fenômeno ou uma situação a sua volta.
Diante do problema, fazemos questionamentos e, muitas vezes, lançamos uma
ou várias hipóteses que poderiam auxiliar na sua resolução. Essas hipóteses
precisam ser testadas, experimentadas e analisadas para serem validadas ou
não. Dessa forma, o pesquisador conclui sobre o tema e relata os resultados
conclusivos da sua pesquisa e, para dar publicidade e legitimidade a esse
conhecimento, através da formulação de uma teoria, ocorre a publicação em
eventos, congressos, simpósios e/ou artigos científicos.

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TEMA 5 – ANALISANDO A PRODUÇÃO CIENTÍFICA NA ÁREA DA BIOLOGIA

Todas as áreas da Biologia contam com eventos e revistas específicas


para divulgar os conhecimentos elaborados por seus pesquisadores. Tanto na
área do Bacharelado como da Licenciatura, acontecem muitas chamadas para
eventos como congressos, simpósios, mostras, bem como para publicação de
artigos científicos em revistas ocorrem todos os anos, em diferentes períodos.
Nesse sentido, os pesquisadores ficam atentos para publicar os resultados de
suas pesquisas desenvolvidas em universidades, laboratórios particulares e no
ensino.
Para ilustrar a importância da pesquisa biológica e as etapas que a
envolvem, ou seja, a metodologia da pesquisa científica, elencou-se uma
produção na área da Zoologia, uma das mais antigas áreas da Biologia. A análise
desse artigo científico possibilitará exercícios futuros de ler e compreender como
o conhecimento é elaborado nas Ciências Naturais ou em qualquer outra área
do conhecimento científico.

5.1 Análise de um artigo científico da área da zoologia

Todas as áreas da Biologia realizam pesquisas e fazem publicações para


os seus pares. O artigo escolhido para ser analisado, considerando a
metodologia científica adotada, tem o título original “Is the spider a good
biological control agent for Plutella xylostella (Lepidoptera: Plutellidae)?” e,
traduzido, “A aranha é um bom agente de controle biológico para Plutella
xylostella (Lepdoptera: Plutelidae)?”.
Esse artigo foi publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Zoologia,
no ano de 2018 e seus autores fizeram a pesquisa na China, local onde
plantações importantes são atingidas por esse lepidóptero.
Huang et al. (2018) queriam investigar as possibilidades de aranhas, de
diferentes espécies, atuarem efetivamente no controle biológico de lepidópteras
sobre as quais há um uso intenso de inseticidas e caracteriza-se como uma
praga bastante resistente à maioria dos agentes químicos utilizados.
Considerando que outras pragas são controladas biologicamente por aranhas
que demonstram bom potencial biológico para tal tarefa, quatro espécies de
aranhas foram testadas no combate à Plutella xylostella.

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Testes controlados em laboratório foram utilizados tanto para a
reprodução das espécies de aranha bem como das larvas da lepidóptera. A taxa
de predação foi sistematicamente analisada como dados da pesquisa,
considerando as quatro espécies de aranha, a predação das larvas, bem os
diferenciais do sexo masculino e feminino das aranhas na taxa de predação.
Como resultados da pesquisa, os autores Huang et al. (2018) concluíram
que duas espécies de aranhas se mostraram potencialmente significativas no
controle biológico da traça diamante, nome popular da Plutella xylostella.

5.2 Sintetizando o processo de análise de um artigo científico

O Quadro 1 sintetiza a pesquisa analisada e auxiliará na análise de outras


pesquisas científicas desenvolvidas nas Ciências Biológicas:

Quadro 1 – Síntese das etapas do método científico

Etapa do método Conceito Ideia no artigo analisado


científico
Problema Dúvida ou indagação a A aranha é um bom agente de
partir de uma observação. controle biológico da traça
diamante?
Revisão de literatura Busca sistemática na Segundo pesquisas realizadas as
literatura sobre o tema. aranhas demonstraram eficácia no
controle biológico de outros
lepidópteros.
Hipóteses Explicação que possa ser Ideia positiva dos autores na eficácia
testada, experimentada. das aranhas no controle biológico
das lepidópteras.
Experimentação Experimentos controlados Criação de quatro espécies de
em laboratório, aranhas, criação das larvas do
observações da natureza e lepidóptero, resposta das larvas a
interpretação. predação, relações de predação das
espécies e dos sexos das aranhas.
Comprovação ou Após as atividades Duas espécies de aranhas foram
refutação experimentais ou de potencialmente controladoras da
observação, a hipótese espécie de lepidóptero.
pode ser comprovada ou
não.
Conclusão Respostas encontradas As aranhas X e Y são interessantes
para o problema de no controle biológico, diminuindo o
pesquisa que podem iniciar uso de inseticidas para controle da
novas perguntas e praga.
hipóteses.
Publicação Informações Publicado em 2018 pela Sociedade
compartilhadas entre pares Brasileira de Zoologia.
para o debate dos
conhecimentos científicos.

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NA PRÁTICA

1. Pesquise um pouco mais sobre a História da Biologia. Explore sites, vídeos e


elabore uma linha do tempo com os principais acontecimentos da Biologia,
desde a Antiguidade até os dias atuais.
2. A ciência, em muitos períodos históricos, caracterizou-se como uma atividade
essencialmente masculina, no entanto, muitas mulheres, mesmo
negligenciadas na história oficial, participaram dessa produção. Assista ao
vídeo “A Ciência tem gênero?” disponível em
<https://www.youtube.com/watch?v=4sYqMQqp40Q> (acesso em: 8 dez.
2018) e elabore uma pequena síntese do documentário.
3. Pesquise sobre um(a) biólogo(a). Descreva o período em que viveu e as
contribuições que trouxe para as Ciências Biológicas.
4. Selecione um artigo científico de uma das áreas da Biologia,
preferencialmente umas das que você mais gosta. Identifique, como fizemos
no modelo proposto na aula, as etapas do método científico que aparecem no
artigo.

FINALIZANDO

Encerrando a nossa aula vamos revisar os temas estudados:

 A história da Biologia;
 As áreas da Biologia;
 As características dos seres vivos e níveis de organização da vida;
 O método científico como um dos métodos de produção do conhecimento;
 As produções científicas nas diversas áreas da Biologia.

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REFERÊNCIAS

A CIÊNCIA tem gênero? In: Representação de temas do campo ‘ciência,


tecnologia e sociedade’ (cts): concepção, produção e divulgação de produtos
informacionais e audiovisuais. UFSCAR: 2013. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=4sYqMQqp40Q>. Acesso em: 8 nov. 2018.

ARAÚJO, M. F. F. de.; MENEZES, A.; COSTA, I. A. S. da. História da biologia.


2. ed. Natal: EDUFRN, 2012.

CARNEIRO, J., JUNQUEIRA, L.C. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

HUANG, X., QUAN, X., XIA, W., PENG, Y. Is the spider a good biological control
agent for Plutella xylostella (Lepidoptera: Plutellidae)? In: Zoologia 35: e23481 |
DOI: 10.3897/zoologia.35.e23481 | August 10, 2018. Disponível em
<file:///C:/Users/Elaine/Downloads/Zoologia_article_23481.pdf>. Acesso em: 10
nov. 2018.

ROONEY, A. A história da biologia: da ciência dos tempos antigos a genética


moderna. São Paulo: Mcbooks, 2018.

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