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Conteúdo
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 3
UNIDADE I. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA ........................................................... 4
1.1 CONCEITO DE ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA ...................................... 4
1.2. O CORPO HUMANO ........................................................................................................ 6
1.2.1. CONSTITUIÇÃO (Unidades estruturais) ........................................................................ 6
1.2.2. NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO.................................................. 7
1.2.3. DIVISÃO E PLANOS ANATÓMICOS .......................................................................... 9
1.2.4. POSIÇÃO ANATÔMICA ............................................................................................. 10
1.3. PLANOS DE DELIMITAÇÃO E SECÇÃO DO CORPO HUMANO .............................. 10
1.3.1 PLANOS DE DELIMITAÇÃO: ..................................................................................... 11
1.3.2. EIXOS DO CORPO HUMANO .................................................................................... 11
UNIDADE II. SISTEMA OSTEOMUSCULAR ..................................................................... 13
2.1.CONCEITO ...................................................................................................................... 13
2.1 SISTEMA ESQUELÉTICO .............................................................................................. 13
2.1.6. TIPOS DE MOVIMENTOS.................................................................................. 40
2.2. MÚSCULOS .............................................................................................................. 41
2.3. CARTILAGENS........................................................................................................ 73
Constituição do tecido cartilaginoso ................................................................................. 74
Classificação do tecido cartilaginoso ................................................................................ 75
2.4. ARTICULAÇÕES ..................................................................................................... 76
UNIDADE III. SISTEMA CIRCULATÓRIO ......................................................................... 79
3.1. O SANGUE ..................................................................................................................... 87
GRUPOS SANGUÍNEOS....................................................................................................... 90
SISTEMA LINFÁTICO.......................................................................................................... 92
UNIDADE IV: SISTEMA RESPIRATÓRIO ........................................................................ 100
FISIOLÓGICOS DA RESPIRAÇÃO.................................................................................... 107
TRANSPORTE DE GASES RESPIRATÓRIOS ................................................................... 107
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO ......................................................................................... 108
UNIDADE V: SISTEMA DIGESTIVO ................................................................................ 110
UNIDADE VI: APARELHO URINÁRIO E EXCRETOR .................................................... 123
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INTRODUÇÃO
Na última página deste manual de apoio, constam as fontes bibliográficas, que serviram
como ponte basilar na feitura desta brochura académica.
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Subtema
1.1. Conceito
1.2. Corpo Humano
Constituição (Unidades estruturais)
Divisão e planos anatómicos
A palavra Anatomia é derivada do grego Anatome (Ana: através de; tome: corte).
Dissecação deriva do latim (dis: separar; secare: cortar) e é equivalente
etimologicamente a Anatomia. Contudo, actualmente, Anatomia é a ciência, enquanto
dissecar é um dos métodos desta ciência.
Nomenclatura anatómica
Como toda ciência, a Anatomia tem sua linguagem própria. Ao conjunto de termos
empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de
Nomenclatura Anatómica. Com o extraordinário acúmulo de conhecimentos no final do
século passado, graças aos trabalhos de importantes “escolas anatómicas” (sobretudo na
Itália, França, Inglaterra e Alemanha), as mesmas estruturas do corpo humano recebiam
denominações diferentes nestes centros de estudos e pesquisas. Em razão desta falta de
metodologia e de inevitáveis arbitrariedades, mais de 20.000 termos anatómicos
chegaram a ser consignados (hoje reduzidos a poucos mais de 5000). A primeira
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A célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. Foi descoberta em 1667 pelo
inglês Robert Hooke, que observa uma célula de cortiça (tecido vegetal morto) usando o
microscópio. A partir daí, as técnicas de observação microscópicas avançam em função
de novas técnicas e aparelhos mais possantes. O uso de corantes, por exemplo, permite a
identificação do núcleo celular e dos cromossomos, suportes materiais do gene (unidade
genética que determina as características de um indivíduo). Pouco depois, comprova-se
que todas as células de um mesmo organismo têm o mesmo número de cromossomos.
Este número é característico de cada espécie animal ou vegetal e responsável pela
transmissão dos caracteres hereditários. O corpo humano tem cerca de 100 trilhões de
células.
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Cabeça
A cabeça é dividida em duas partes: crânio e face. Uma linha imaginária passando pelo
topo das orelhas e dos olhos é o limite aproximada entre estas duas regiões. O crânio
contém o encéfalo no seu interior, na chamada cavidade craniana. As lesões
crânioencefálicas são as causas mais frequentes de óbito nas vítimas de trauma. A face é
a sede dos órgãos dos sentidos da visão, audição, olfato e paladar. Abriga as aberturas
externas do aparelho respiratório e digestivo. As lesões da face podem ameaçar a vida
devido ao sangramento e obstrução das vias aéreas.
Tronco
Pescoço
Contém várias estruturas importantes. É suportado pela coluna cervical que abriga no
seu interior a porção cervical da medula espinhal. As porções superiores do trato
respiratório e digestivo passam pelo pescoço em direcção ao tórax e abdómen. Contém
também vasos sanguíneos calibrosos responsáveis pela irrigação da cabeça. As lesões
do pescoço de maior gravidade são as fracturas da coluna cervical com ou sem lesão
medular, as lesões do trato respiratório e as lesões de grandes vasos com hemorragia
severa.
Tórax
Membros
Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatómicas, considerando-se que a
posição pode ser variável, optou-se por uma posição padrão, denominada posição de
descrição anatómica (posição anatómica). Deste modo, os anatomistas, quando
escrevem seus textos, referem-se ao objecto de descrição considerando o indivíduo
como se estivesse sempre na posição padronizada. Nela o indivíduo está em posição
erecta (em pé, posição ortostática ou bípede), com a face voltada para a frente, o olhar
dirigido para o horizonte, membros superiores estendidos, aplicados ao tronco e com as
palmas voltadas para frente, membros inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas
para frente.
Planos anatómicos
Plano mediano ou Sagital: é um plano vertical que passa através do eixo mais longo
que cruza o corpo, dos pés até a cabeça; separa o corpo em antímeros direito e esquerdo.
O que quer que esteja situada próximo a este plano é chamado medial, e o que está
longe dele, lateral.
Plano coronal ou frontal: é um plano vertical que passapelo eixo maior (dos pés à
cabeça), perpendicular ao plano mediano, separando a frente do corpo, ou ventre, da
parte de trás ou dorso.
Algo em posição à frente do plano coronal é chamadoanterior, ao passo que algo situado
atrás desse plano é chamado posterior.
São aplicados nas partes do corpo humano que permitem graus de movimentosamplos
(articulações diartrose).
Normolíneos,
Longilíneos
Brevilíneos.
Objectivos específicos:
Subtemas:
2.1. Conceito
2.3. Articulações
2.1.CONCEITO
É um sistema formado por ossos, músculos e articulações, que tem como o objectivo
principal a locomoção e a sustentação do corpo humano.
Os tecidos ósseos são o mais duro e resistênte à pressão do corpo Humano. É graças a
ele que se organiza a nossa estrutura.
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1-Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torácica.
Esqueleto Axial
Esqueleto
apendicular
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Caixa craniana
O neurocrânio é formado por 8 ossos, assim denominados: Osso frontal (1), occipital
(1), etmóide (1), esfenoide (1), temporais (2), parietais (2).
Osso frontal: osso impar forma a fronte (testa), o teto da cavidade nasal e as
órbitas.
Osso parietal: osso par, direito e esquerdo, formam os lados e o teto do crânio,
estão articulados na linha mediana formando a sutura sagital.
Osso temporal: osso par, direito e esquerdo, constituem as paredes laterais do
crânio. São formados por uma porção escamosa, a qual se articula com o parietal
na sutura escamosa, uma porção mastóidea, porção timpânica e porção petrosa
ou rochosa.
Osso esfenoide: osso impar, irregular e situado na base do crânio na frente dos
temporais e à porção basilar do occipital.
Osso etmoide: osso ímpar e mediano. Localizado na base do crânio, mais
precisamente na zona anterior medial.
Osso occipital: osso impar, forma a parte posterior e parte da base do crânio,
estão articulados anteriormente com os ossos parietais formando a sutura
lambdoide.
Osso maxilar: formado pelas maxilas, direita e esquerda, ocupando quase toda
face.
Osso palatino: osso par, direito e esquerdo em forma de L, apresentam uma
lâmina vertical e outra lâmina horizontal, estão localizados atrás das maxilas e
participam diretamente da delimitação das cavidades nasal, bucal e orbitária.
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Ossos do ouvido
Tipos de suturas
Ossos do pescoço
Ossos do tronco
Coluna vertebral
É uma coluna de vértebras que apresentam cada uma um buraco, que se sobrepõem
constituindo um canal que aloja a medula nervosa ou espinhal; é dividida em regiões
típicas que são: coluna cervical (região do pescoço), coluna torácica, coluna lombar,
coluna sacral, coluna cocciciana (coccix).
Caixa torácica
É formada pela região torácica de coluna vertebral, osso esterno e costelas, que são em
número de 12 de cada lado, sendo as 7 primeiras verdadeiras (se inserem diretamente no
esterno), 3 falsas (se reúnem e depois se unem ao esterno), e 2 flutuantes (com
extremidades anteriores livres, não se fixando ao esterno).
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Cada membro superior é composto de braço, antebraço, pulso e mão. O osso do braço
(úmero) úmero, articula-se no cotovelo com os ossos do antebraço: rádio e ulna. O
pulso constitui-se de ossos pequenos e maciços, os carpos. A palma da mão é formada
pelos metacarpos e os dedos, pelas falanges. Cada membro inferior compõe-se de coxa,
perna, tornozelo e pé. O osso da coxa é o fémur, o mais longo do corpo.
A cintura superior se chama cintura torácica ou escapular (formada pela clavícula e pela
escápula ou omoplata); a inferior se chama cintura pélvica, popularmente conhecida
como bacia (constituída pelo sacro, osso volumoso resultante da fusão de cinco
vértebras, por um par de ossos ilíacos e pelo cóccix, formado por quatro a seis vértebras
rudimentares fundidas). A primeira sustenta o úmero e com ele todo o braço; a segunda
dá apoio ao fémur e a toda a perna.
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C - Planos ou Chatos: são formados por duas camadas de tecido ósseo compacto,
tendo entre elas uma camada de tecido ósseo esponjoso e de medula óssea Exemplos:
esterno, ossos do crânio, ossos da bacia, escápula.
Ossos pneumáticos: têm forma variável. São revestidos por uma mucosa e
limitam uma cavidade cheia de ar (osso etmóide e esfenóide);
Os ossos sesamoides: são ossos pequenos de forma geralmente arredondadas.
Ex: a rótula
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Patela
Juntas e articulações
Junta é o local de junção entre dois ou mais ossos. Algumas juntas, como as do crânio,
são fixas; nelas os ossos estão firmemente unidos entre si. Em outras juntas,
denominadas articulações, os ossos são móveis e permitem ao esqueleto realizar
movimentos
Ligamentos
Os ossos de uma articulação mantêm-se no lugar por meio dos ligamentos, cordões
resistentes constituídos por tecido conjuntivo fibroso. Os ligamentos estão firmemente
unidos às membranas que revestem os ossos.
Arquitectura óssea
Saliências: podem ser articulares (encaixe para articular) como cabeça, tróclea e
côndilo e não articulares (fixação de músculos e ligamentos) como tuberosidade,
tubérculo, trocânter, espinha e linha.
Depressões: encontramos as articulares (encaixe), que são as cavidades e fóveas
e não articulares (apoio de estruturas) como fossa, impressão e sulco.
Aberturas: os orifícios de passagem, denominados forames e os orifícios que
não são contínuos, os meatos.
Coluna Vertebral
As vértebras ou espôndilos são peças ósseas irregulares que unidas formam a coluna
vertebral. Em anatomia convencionou-se que a referência das vértebras é feito por
abreviação, por exemplo, colocar a região da coluna (C para cervical, T para torácica, L
para lombar, S para sacral e Co para coccígea) e o número da vértebra em algarismos
romanos. As vértebras são em número de 33 e estão distribuídas nas regiões da coluna,
Apesar das características particulares das vértebras de cada uma das regiões da coluna,
todas elas possuem uma estrutura típica, comum. Estas estruturas de uma vértebra típica
(torácica) são: corpo vertebral, pedículo vertebral, forame vertebral, processo
transverso, processo articular superior e inferior, lâmina vertebral e processo espinhoso.
Região torácica: é formada por doze vértebras. Cada vértebra se articula com
um par de costelas. Estende da vértebra TI até TXII. No início da coluna torácica
as vértebras apresentam um corpo em forma de coração e na parte distal,
assemelham-se às lombares por ser uma região de transição.
Região lombar: é formada por cinco vértebras e é nesta região que se concentra
todo o peso do tronco, por isso as vértebras são mais robustas e maiores. Estende
de LI até LV.
A coluna vertebral em ângulo anterior ou posterior deve ser linear, sem desvios ou
curvaturas, no entanto, analisada em vista lateral deve apresentar curvaturas
fisiológicas. Estas curvaturas servem para aumentar a resistência da coluna, melhorar a
distribuição de carga e evitar compressões. Reconhecemos a curvatura cervical e sacral
como primárias e com o tempo, ou seja, a postura bípede desenvolve as curvaturas
secundárias (cervical e lombar)
+-+-
A pronação;
A supinação
Circundução
2.2. MÚSCULOS
Músculo estriado esquelético: é inervado pelo sistema nervoso central e, como este se
encontra em parte sob controlo consciente, chama-se músculo voluntário. As
contracções do músculo-esquelético permitem os movimentos dos diversos ossos e
cartilagens do esqueleto.
Músculo cardíaco: este tipo de tecido muscular forma a maior parte do coração dos
vertebrados. O músculo cardíaco carece de controlo voluntário. É inervado pelo sistema
nervoso vegetativo.
Flexibilidade.
Elasticidade;
Respiração;
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Regulação de temperatura;
Proteção;
Sustentação;
Musculatura Esquelética
Musculatura Lisa
A estriação não existe nos músculos viscerais, que se chamam, portanto, músculos lisos.
Os músculos viscerais são também constituídos de fibras fusiformes, mas muito mais
curtas do que as fibras musculares esqueléticas: têm, na verdade, um tamanho que varia
de 30 a 450 mícrons. Têm, além disso, um só núcleo e não são comandados pela
vontade, ou seja, sua contração é involuntária, além de lenta. As fibras lisas recebem,
também, vasos e nervos sensitivos e motores provenientes do sistema nervoso
autônomo.
Musculatura Cardíaca
Os músculos estriados esqueléticos ainda têm a fáscia muscular, que é uma lâmina de
tecido conjuntivo que reveste externamente cada músculo. Sua espessura varia de
músculo para músculo, dependendo da sua função. A fáscia muscular envolve as fibras
musculares mantendo-as juntas, permitindo o fácil deslizamento dos músculos entre sim
durante a contração muscular.
Quanto ao Movimento
Devemos ter em mente que nesta classificação esses movimentos são provocados pela
contração muscular:
Músculo Curto: este tipo de músculo é encontrado nas articulações, seu movimento
tem pouca amplitude, fato que não exclui sua força e nem especialização, podemos citar
os músculos da mão.
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Reto: apresenta-se paralelo à linha média e podemos citar como exemplo o músculo
reto abdominal.
Quanto à Função
Músculo Sinergista: músculo que tem função de estabilizar as articulações para que
não ocorram movimentos indesejáveis durante uma ação normal. Ex.: um dos músculos
sinergista do movimento de abdução da coxa é o reto femoral.
A inervação dos músculos esqueléticos ocorre no sistema nervoso central que envia
através dos nervos o comando para que haja a contração dos músculos. Algumas lesões
ou cortes nestes nervos deixam o músculo sem movimento, causando sua atrofia, que é
a diminuição da massa muscular pelo desuso.
Sabemos que os músculos são estruturas que contêm uma grande rede vascular que os
nutrem de sangue arterial, abastecendo-os de oxigênio e nutrientes, necessários ao seu
dispêndio de energia com o trabalho muscular. Para efeito de informação destacamos
aqui o porquê da aplicação de medicamentos por via intramuscular. O músculo funciona
como um depósito da substância nele injetada e que aos poucos vai sendo absorvida
pela presença da grande rede vascular nele contido.
Vale ressaltar também que nem todos os músculos podem receber medicamentos
injetáveis, por localizarem-se próximos a nervos e por não terem boa quantidade de
tecido carnoso. Os músculos mais utilizados atualmente para injeções são o deltoide, na
face lateral do ombro para pequenas quantidades de substancia injetada (até 3 ml ou
menos), substâncias irritantes no deltoide não pode ultrapassar os 2ml e o glúteo
(nádegas) para injeções até 5ml.
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● Músculo Orbicular dos Olhos (Parte orbital) Função: tem como função fechar as
pálpebras de maneira forçada
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● Músculo Prócero Função: responsável por tracionar para baixo o ângulo medial das
sobrancelhas, produzindo rugas transversais sobre o nariz.
● Músculo Orbicular da Boca Função: tem como função fechar os lábios e fazer
protrusão (biquinho) dos lábios.
● Músculo Zigomático Maior. Função: tem como função tracionar o ângulo da boca
para cima e lateralmente.
● Músculo Zigomático Menor. Função: tem como função tracionar (repuxar, puxar,
mover) o lábio superior para cima.
● Músculo Platisma ou Cutâneo do Pescoço Função: tem como função tracionar o lábio
inferior e o ângulo bucal, abrindo parcialmente a boca (expressão de espanto). Puxa a
pele sobre a clavícula em direção a mandíbula.
● Músculo Esplênio da Cabeça. Função: sua função em conjunto com outros músculos
da região move a cabeça para trás, e individualmente movem e rodam a cabeça para o
lado, virando a face para o mesmo lado.
● Músculo Reto Anterior da Cabeça Função: tem como função flexionar a cabeça na
articulação atlanto-occipital.
● Músculo Reto Lateral da Cabeça. Função: tem como função flexionar a cabeça
lateralmente para o mesmo lado.
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COLUNA VERTEBRAL
● Músculo Iliocostal Lombar, Torácico e Cervical Função: tem como função estender a
coluna vertebral.
● Músculo Diafragma Origem: origina-se no processo xifoide, face interna das seis
últimas costelas e vértebras lombares.
● Músculo Transverso do Tórax Função: tem como função puxar a porção anterior da
caixa torácica para baixo, auxiliando a expiração.
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PAREDE ABDOMINAL
● Músculo Quadrado Lombar. Função: tem como função puxar a caixa torácica em
direção à pelve, inclinar a coluna vertebral lateralmente para o lado que está sendo
contraído.
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● Músculo Piramidal Origem: Função: tem como função tracionar a linha Alba.
● Músculo Psoas Maior Função: tem como função a flexão da coxa e articulação do
quadril.
● Músculo Psoas Menor. Função: tem como função a flexão sutil da coluna vertebral
lombar.
PAREDE PÉLVICA
● Músculo Obturado Interno Função: tem como função a rotação lateral da articulação
do quadril estendida e a abdução do quadril flexionado.
● Músculo Piriforme Função: tem como função a rotação lateral do quadril estendida e
a abdução do quadril flexionado.
OMBRO
● Músculo Trapézio Função: sua função é levantar a escápula, rodar a escápula durante
abdução horizontal do úmero, suas fibras médias retraem a escápula e as fibras mais
baixas abaixam a escápula.
● Músculo Deltoide Função: tem como função abduzir o braço além dos 15° iniciais
determinados pelo supra-espinal (principal abdutor do braço), suas fibras claviculares
auxiliam na flexão do braço, as fibras posteriores auxiliam na extensão.
● Músculo Romboide Maior Função: Tem como função levantar e retrair a escápula.
● Músculo Romboide Menor Função: tem como função levantar e retrair a escápula
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REGIÃO ESCAPULAR
● Músculo Supraespinhal. Função: tem como função abduzir o braço com discreta
rotação lateral.
● Músculo Infraespinhal. Função: tem como função rodar lateralmente o braço com
discreta adução.
● Músculo Redondo Menor. Função: tem como função rodar lateralmente o braço,
aduzir fracamente e estender o braço.
● Músculo Redondo Maior: Função: tem como função aduzir, estender e rodar o braço
medialmente.
● Músculo Cabeça Longo do Tríceps Braquial. Função: tem como função a extensão do
antebraço na articulação do cotovelo, adutor acessório e extensor do braço na
articulação do ombro
● Músculo Peitoral Maior. Função: tem como função a flexão, adução e rotação medial
do braço na articulação do ombro, a parte clavicular é responsável pela flexão do braço
estendido, a parte esternocostal responsável pela extensão do braço fletido.
● Músculo Serrátil Anterior. Função: tem como função estabilizar e baixar o cíngulo
peitoral.
● Músculo Latíssimo do Dorso. Função: tem como função a adução, rotação medial e
extensão do braço na articulação do ombro.
● Músculo Pronador Quadrado Origem: origina-se na crista linear na face anterior distal
da ulna. Inserção: insere-se na face anterior distal do osso rádio. Inervação: inervado
pelo nervo mediano (ramo interósseo anterior).
● Músculo Flexor Ulnar do Carpo. Função: sua função é flexionar e aduzir a mão.
● Músculo Flexor Radial do Carpo. Função: sua função é flexionar e abduzir a mão,
auxiliar na flexão e pronação do antebraço.
● Músculo Flexor Profundo dos Dedos. Função: sua função é flexionar e abduzir a mão,
auxiliar na flexão e pronação do antebraço.
● Músculo Flexor Longo do Polegar. Função: tem como função a flexão das
articulações interfalângicas do polegar, como também pode fletir as articulações
metacarpofalângicas do polegar.
Muitos dos músculos dos membros inferiores são usados na manutenção da postura
ereta e por isso, devem resistir constantemente à força da gravidade. Os músculos dos
membros inferiores estão divididos em quatro segmentos: quadril, coxa, perna e pé.
Relação dos Principais Músculos dos Membros Inferiores
● Músculo Glúteo Máximo. Função: tem como função estender e rodar lateralmente a
coxa.
● Músculo Glúteo Mínimo. Função: tem como função abduzir e rodar medialmente a
coxa.
COXA
● Músculo Tensor da Fáscia Lata. Função: sua função é tracionar a fáscia lata, auxiliar
na flexão, abdução e rotação medial da coxa.
● Músculo Sartório. Função: sua função é flexionar a coxa e a perna, rodar lateralmente
a coxa.
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● Músculo Bíceps Femoral. Função: sua função é flexionar a perna e a cabeça longa
estende a coxa.
● Músculo Adutor Longo, Adutor Curto e Adutor Magno Função: estes músculos têm
a função de aduzirem e rodarem lateralmente a coxa.
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PERNA E PÉ
● Músculo Extensor Longo dos Dedos Função: sua função é de dorsiflexão e eversão
do pé, estende os dedos.
● Músculo Fibular Longo. Função: sua função é de flexão plantar e eversão do pé.
● Músculo Fibular Curto. Função: sua função é de flexão plantar e eversão do pé.
● Músculo Plantar. Função: sua função é de flexão da perna e flexão plantar do pé.
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● Músculo Flexor Longo dos Dedos. Função: sua função é de flexionar os dedos,
realizar flexão plantar e inversão do pé.
● Músculo Tibial Posterior. Função: sua função é de flexão plantar e inversão do pé.
● Músculo Flexor Curto dos Dedos. Função: sua função é de flexão do 2° ao 5° dedos.
● Músculo Extensor Curto dos Dedos. Função: sua função é de estender os dedos do pé,
do 1° ao 4°.
Obs: alguns músculos mais profundos dos membros inferiores, como citamos
anteriormente, não serão abordados neste estudo por se tratar de músculos profundos e
nossa proposta aqui foi apenas abordar os principais e mais superficiais de cada região
corporal. Mas, você estudante não deverá se prender apenas nestas informações, se fará
necessário que procure aprimorar seus conhecimentos sobre estas estruturas tão
importantes em outras literaturas especializadas
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2.3. CARTILAGENS
O tecido cartilaginoso pode ser classificado, de acordo com sua constituição, em três
tipos:
1. Cartilagem hialina: é a cartilagem mais comum no organismo. Ela apresenta
cor branco-azulada e translúcida e sua matriz é constituída principalmente por
colágeno tipo II, além de ácido hialurônico, glicoproteínas e proteoglicanos. A
cartilagem hialina é encontrada constituindo o esqueleto de embriões e, no
adulto, é encontrada na traqueia, fossas nasais, brônquios, articulação de ossos
longos e extremidade das costelas. É importante destacar a sua presença no disco
epifisário, responsável pelo crescimento dos ossos longos.
2. Cartilagem elástica: apresenta uma cor amarelada e é constituída por uma grande
quantidade de fibras elásticas e poucas fibrilas colágenas do tipo II. A cartilagem
elástica é encontrada no pavilhão auditivo, tuba auditiva, laringe e epiglote.
2.4.ARTICULAÇÕES
As sinartroses
São aquelas que unem de forma contínua os ossos entre si. Os meios de união são de
natureza diversa. Trata-se de articulações sem mobilidade (sutura dos ossos do crânio e
sínfise púbica).
As anfiartroses
São aquelas que unem de forma descontínua os ossos entre si. São as articulações
semimóveis que apresentam superfícies articulares, uma cápsula articular, ligamentos,
mas não uma cápusla sinovial (disco intervertebral).
As diartroses
São aquelas que unem os ossos entre si de forma descontínua. São articulações móveis
que apresentam superfícies articulares, uma cápsula articular, ligamentos e igualmente
uma cápsula sinovial. São também chamadas articulações sinoviais e, por vezes
articulações verdadeiras, pois permitem a a maioria dos movimentos que fazemos
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Objectivos específicos
Subtemas:
3.1. Conceito
Coração
Vasos sanguíneos
Sangue e
Linfa
Coração
O coração é um órgão muscular oco que se localiza no meio do peito, sob o osso
esterno, ligeiramente deslocado para a esquerda. Em uma pessoa adulta, tem o tamanho
aproximado de um punho fechado e pesa cerca de 400 gramas.
O coração humano, como o dos demais mamíferos, apresenta quatro cavidades: duas
superiores, denominadas átrios (ou aurículas) e duas inferiores, denominadas
ventrículos. O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito através da válvula
tricúspide. O átrio esquerdo, por sua vez, comunica-se com o ventrículo esquerdo
através da válvula bicúspide ou mitral.A função das válvulas cardíacas é garantir que o
sangue siga uma única direcção, sempre dos átrios para os ventrículos.
mediano. O ápice do coração, situado na região inferior, é mais lateral, enquanto a base
é medial. Na base do coração estão os grandes vasos que chegam e saem deste órgão.
O pericárdio fibroso é percebido como uma camada externa de tecido conjuntivo denso
que define os limites do mediastino médio. O pericárdio seroso apresenta-se fino e
consiste em duas partes:
Todos esses efeitos podem ser resumidos, dizendo-se que a estimulação parassimpática
diminui todas as atividades do coração. Usualmente, a função cardíaca é reduzida pelo
parassimpático durante o período de repouso, juntamente com o restante do corpo. Isso
talvez ajude a preservar os recursos do coração; pois, durante os períodos de repouso,
indubitavelmente há um menor desgaste do órgão.
Esses efeitos podem ser resumidos, dizendo-se que a estimulação simpática aumenta a
atividade cardíaca como bomba, algumas vezes aumentando a capacidade de bombear
sangue em até 100 por cento. Esse efeito é necessário quando um indivíduo é submetido
a situações de estresse, tais como exercício, doença, calor excessivo, ou outras
condições que exigem um rápido fluxo sangüíneo através do sistema circulatório. Por
conseguinte, os efeitos simpáticos sobre o coração constituem o mecanismo de auxílio
utilizado numa emergência, tornando mais forte o batimento cardíaco quando
necessário.
Vasos sanguínios
Os vasos sanguíneos são compostos por artérias, veias e capilares. As artérias são tubos
cilindroides e elásticos que conduzem o sangue oxigenado do coração para as demais
estruturas corpóreas. As artérias têm uma elasticidade que se adapta à demanda de fluxo
sanguíneo e permite o controle dos níveis pressóricos. Sua espessura está diretamente
relacionada à composição tecidual das camadas que formam este tipo de vaso. De
acordo com esta composição, elas podem dividir-se em artérias de grande, médio e
pequeno calibre e arteríolas.
estruturas. Estes ramos podem ser terminais e colaterais. Outra classificação que as
artérias podem sofrer é com relação a sua situação: superficial e profunda. A grande
maioria está inserida nas regiões mais profundas do corpo, próxima a músculos e ossos.
Esta localização pode ser considerada como um mecanismo de proteção, visto que, ao
se apresentarem distantes da pele elas ficam menos suscetíveis a rompimento por
trauma ou algum outro tipo de lesão. As artérias superficiais, pela sua fácil localização,
são bem utilizadas para se aferir os batimentos cardíacos.
As veias são estruturas cilíndricas responsáveis por recolher o sangue que sofreu trocas
gasosas com os tecidos do corpo de volta ao coração. As veias podem ser divididas pelo
grande, médio e pequeno calibre e vênulas. Elas são menos calibrosas e em maior
quantidade do que as artérias. Comumente uma artéria vem acompanhada por duas
veias satélites, enquanto as veias mais superficiais não são acompanhadas por artérias.
Essa maior quantidade, compensa o fato da velocidade sanguínea ser menor no interior
das veias em relação às artérias. Essa maior quantidade ajuda a transportar todo o
sangue de volta ao coração num intervalo de tempo proporcional ao gasto pelas artérias
para levar o sangue do coração para os tecidos.
As veias são ainda classificadas quanto à sua localização em: superficiais e profundas.
As veias superficiais estão na região subcutânea, onde absorvem a circulação cutânea e
auxiliam a circulação profunda por intermédio das veias comunicantes. As veias
profundas são responsáveis por transportar ao coração uma quantidade maior de sangue
e geralmente recebem o nome da artéria associada.
O coração recebe e distribui sangue por todo o organismo, e isso ocorre através de
grandes vasos situados na base do coração. No átrio direito chegam às veias cavas,
inferior e superior trazendo sangue do corpo para o coração. No átrio esquerdo chegam
às veias pulmonares, que carregam sangue rico em oxigênio dos pulmões até o coração.
São as únicas veias da circulação pós-fetal do corpo humano que carregam sangue
oxigenado. O tronco pulmonar, formado pelas artérias pulmonares direito e esquerda,
sai do ventrículo direito em direção aos pulmões. E do ventrículo esquerdo, sai a artéria
aorta, que leva sangue rico em oxigênio para o corpo.
As estruturas valvares também estão presentes nos grandes vasos da base do coração.
No orifício de saída da aorta, encontramos a valva aórtica, e no tronco pulmonar existe a
valva do tronco pulmonar. Essas valvas são compostas por três válvulas semilunares, as
quais têm o fundem voltadas para o ventrículo, e se fecham quando ocorre a diástole
ventricular, impedindo que o sangue retorne ao coração.
87
3.1. O SANGUE
Componentes do sangue
O plasma
por 90% de água, porém é um líquido complexo que contem um número importante de
substâncias orgânicas e inorgânicas.
As albuminas
As albuminas
O fibrogénio
O plasma contém igualmente iões, por exemplo, sódio, potássio, cloro, cálcio,
magnésio, bicarbonato e fosfato. Transporta uma pequena quantidade de gás, bem como
hormonas, enzimas e nutrientes.
O glóbulo vermelho é uma célula sem núcleo que tem forma de um disco bicôncavo de
7-8 micrómetro de diâmetro. A sua única função é assegurar o transporte de oxigénio e
uma parte do gás carbónico, por intermédio da hemoglobina que ncontém. Os glóbulos
89
vermelhos são capazes de se deformar para se adaptar aos diferentes diâmetros dos
capilares.
O ponto comum do conjunto dos leucócitos é sua função defensiva contra as células ou
substâncias estranhas que agridem o nosso organismo.
Os polinucleares têm uma duração de vida que vai de algumas horas a alguns dias.
As plaquetas
GRUPOS SANGUÍNEOS
Quando o anticorpo natural encontra o antigénio natural que lhes corresponde, produz-
se uma reacção, dita aglutinação, que imobiliza totalmente os glóbulos vermelhos. Não
é possível ter no mesmo indivíduo um antigénio e o seu anticorpo correspondente (A e
anti-A, B e anti B). o que implica que os quatro grupos sanguíneos estão organizados da
seguinte forma.
O sistema Rhesus
O sistema Rhesus retira o seu nome de factor Rhesus descoberto há uns cinquenta anos
no sangue de um macaco, o macacus rhesus. Compreende vários antigénios, sendo o
principal antigénio D.
No ser humano, as pessoas que possuem o antigénio D à superfície das hemácias dizem-
se Rhesus positivos (Rh positivo igual a 85% das pessoas), as outras são ditas Rhesus
negativos (Rh negativo igual a 15% das pessoas).
Numa transfusão de sangue, é imperativo respeitar o grupo do receptor, bem como o seu
Rhesus (os acidentes de imcompatibilidade são menos graves no que respeita o sistema
Rhesus). As rpessoas Rh negativo que recebem uma transfusão de sangue Rh positivo
desenvolvem anticorpos (aglutiminas) anti-Rh positivo no seu soro. Isso só constitui um
problema numa nova transfusão de Rh positivo (risco, então, de aglutinação).
SISTEMA LINFÁTICO
O sistema linfático é um sistema vascular - a parte - por onde circula a linfa.
A linfa
Geralmente é um líquido claro, porém a do intestino delgado torna-se leitosa pela ação
dos lipídios digestivos.
1. Capilares linfáticos;
2. Vasos linfáticos;
3. Ductos linfáticos e
4. Linfonodos
Capilares linfáticos
As células superpostas agem como valvas formando aberturas nos capilares por onde o
líquido entra. Quando se fecham, evitam o refluxo para fora.
Vasos linfáticos
Bombas linfáticas
Ductos linfáticos
Foi estimado, a partir de pesquisas, que cerca de 50% da proteína perdida nos capilares
é recuperada pela circulação linfática.
Linfonodos
São pequenas estruturas ovais localizadas interpostas no trajeto dos vasos linfáticos.
Sua função é criar uma barreira ou filtro contra a penetração, na corrente sanguínea, de
microrganismos, toxinas ou substâncias estranhas e/ou nocivas ao organismo.
Órgãos relacionados:
1) Baço
2) Timo
3) Tonsilas
O baço
A região por onde entram e saem os vasos no baço é chamada de hilo esplênico. Seu
corpo é revestido por uma cápsula de tecido fibroelástico e algumas células musculares
lisas.
97
Funções do baço
2. Função imunológica: O baço, junto com outros tecidos linfóides, participa na resposta
imune.
Tonsilas
Vários grupos de tonsilas formam um anel de tecido linfóide que protegem a entrada
dos tratos, alimentar e respiratório contra microrganismos.
3. Tonsilas linguais
98
O timo
Resposta imunológica
Subtemas:
4.1. Conceito
CONCEITO
O Sistema Respiratório pode ser dividido de acordo com sua estrutura anatômica em
porção superior e inferior, e funcionalmente em porção condutora e respiratória.
O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos
que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são
as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e
os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões.
O Sistema Respiratório pode ser dividido de acordo com sua estrutura anatômica em
porção superior e inferior, e funcionalmente em porção condutora e respiratória.
101
O nariz
O nariz externo ou pirâmide nasal, estruturalmente apresenta uma parte óssea e uma
parte cartilaginosa visível na forma de uma pirâmide, onde a base é formada pelas
narinas (dois canais separados pelo septo nasal), que são responsáveis pela comunicação
do meio externo com a cavidade nasal conduzindo o ar inspirado até o vestíbulo nasal e
o ápice, denominado raiz.
A cavidade nasal ou fossa nasal inicia-se nas narinas e está dividida em esquerda e
direita pelo septo nasal. Esta é formada pela articulação da cartilagem quadrangular com
os ossos nasais no limite superior, com o osso vômer e maxilas no limite inferior e,
posteriormente com a lâmina perpendicular do etmoide e coanas.
Cada cavidade nasal possui um teto formado pela lâmina crivosa do osso etmoide, duas
paredes laterais formadas pelas conchas nasais superior, medial e inferior e um assoalho
formado pelo palato duro (lâminas horizontais dos ossos palatinos e processo palatinos
das maxilas) e posteriormente pelo palato mole. O palato separa a cavidade do nariz da
cavidade da boca.
Seio maxilar
O seio maxilar, conhecido como Antros de Highmore, é o maior seio paranasal e está
localizado no interior do osso maxilar. O espaço pneumático contido no interior do osso
maxilar comunica-se com a cavidade nasal através do óstio sinusal maxilar no meato
nasal, um segundo orifício, o acessório, estão em geral presentes no meato nasal médio,
posterior ao primeiro (figura 06). Em algumas circunstâncias forma-se o que podemos
chamar de comunicação buco-sinusal que se dá pelo acesso direto do espaço
pneumático a cavidade bucal. O seio maxilar relaciona-se na parte superior com o
103
assoalho da órbita, na parte inferior com o processo alveolar, na parte anterior com a
fossa canina e posteriormente com a tuberosidade do maxilar.
Seios frontais
Os seios frontais estão localizados logo atrás dos arcos superciliares. Esse tipo de seio
começa a se desenvolver após os dois anos de nascimento do indivíduo na extremidade
ântero-superior do infundíbulo, ocorrendo um rápido crescimento da lâmina externa da
região supra-orbitária que aparentemente afasta-se da lâmina interna, formando uma
crista acima do bordo superior da entrada da órbita. Inicialmente o espaço entre estas
lâminas é ocupado por um osso esponjoso que será substituído pelo seio frontal.
Aproximadamente aos vinte anos, o crescimento do seio frontal cessa, e sua parte
superior e lateral apresenta-se de forma extensa entre a lâmina interna e externa da
região supra-orbitária.
Seio etmoidal
Seio esfenoidal
Fossas nasais
São duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe. Elas são
separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa denominada septo nasal. Em seu
interior há dobras chamada cornetos nasais, que forçam o ar a turbilhonar. Possuem um
104
No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato.
Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar. Faringe: é um canal comum aos
sistemas digestório e respiratório e comunicase com a boca e com as fossas nasais. O ar
inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir
a laringe.
Faringe
É o canal responsável por associar o sistema respiratório e digestivo. Por sua localização
ser posterior as cavidades nasais, oral, laringe e esôfago, esta permite que seja dividida
em três partes:
Laringe
Traquéia
Pulmões
Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas
(tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sangüíneos, denominadas
alvéolos pulmonares. Diafragma: A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, órgão
músculo-membranoso que separa o tórax do abdomen, presente apenas em mamíferos,
promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios.
Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico controla os movimentos do
diafragma (ver controle da respiração)
107
FISIOLÓGICOS DA RESPIRAÇÃO
Ventilação pulmonar
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
Sistema Digestivo
Subtemas:
5.1. Conceito
5.3. Anexos
CONCEITO
O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão
associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as seguintes
regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
Boca
esmalte, é a substância mais dura. Sob o esmalte, circulando a polpa, da coroa até a raiz,
está situada uma camada de substância óssea chamada dentina. A cavidade pulpar é
ocupada pela polpa dental, um tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e
inervado. Um tecido duro chamado cemento separa a raiz do ligamento peridental, que
prende a raiz e liga o dente à gengiva e à mandíbula, na estrutura e composição química
assemelha-se ao osso; dispõe-se como uma fina camada sobre as raízes dos dentes.
Através de um orifício aberto na extremidade da raiz, penetram vasos sanguíneos,
nervos e tecido conjuntivo.
Tipos de dentes
Em sua primeira dentição, o ser humano tem 20 peças que recebem o nome de dentes
de leite. À medida que os maxilares crescem, estes dentes são substituídos por outros 32
do tipo permanente. As coroas dos dentes permanentes são de três tipos: os incisivos, os
caninos ou presas e os molares. Os incisivos têm a forma de cinzel para facilitar o corte
do alimento. Atrás dele, há três peças dentais usadas para rasgar. A primeira tem uma
única cúspide pontiaguda. Em seguida, há dois dentes chamados pré-molares, cada um
com duas cúspides. Atrás ficam os molares, que têm uma superfície de mastigação
relativamente plana, o que permite triturar e moer os alimentos.
A língua
As glândulas salivares
A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas
salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais
e outras substâncias. A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o
glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo). Três pares de
glândulas salivares lançam sua secreção na cavidade bucal: parótida, submandibular e
sublingual:
o alimento penetre nas vias respiratórias. Quando a cárdia (anel muscular, esfíncter) se
relaxa, permite a passagem do alimento para o interior do estômago.
FARINGE E ESÔFAGO
A faringe, situada no final da cavidade bucal, é um canal comum aos sistemas digestório
e respiratório: por ela passam o alimento, que se dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige
à laringe. O esôfago, canal que liga a faringe ao estômago, localiza-se entre os pulmões,
atrás do coração, e atravessa o músculo diafragma, que separa o tórax do abdômen. O
bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos para percorre-lo.
O bolo alimentar pode permanecer no estômago por até quatro horas ou mais e, ao se
misturar ao suco gástrico, auxiliado pelas contrações da musculatura estomacal,
115
INTESTINO DELGADO
INTESTINO GROSSO
É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Uma
pessoa bebe cerca de 1,5 litros de líquidos por dia, que se une a 8 ou 9 litros de água das
secreções. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as
fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus.
A saída do reto chama-se ânus e é fechada por um músculo que o rodeia, o esfíncter
anal. Numerosas bactérias vivem em mutualismo no intestino grosso. Seu trabalho
consiste em dissolver os restos alimentícios não assimiláveis, reforçar o movimento
intestinal e proteger o organismo contra bactérias estranhas, geradoras de enfermidades.
O intestino grosso não possui vilosidades nem secreta sucos digestivos, normalmente só
absorve água, em quantidade bastante consideráveis. Como o intestino grosso absorve
muita água, o conteúdo intestinal se condensa até formar detritos inúteis, que são
evacuados
119
Colon Sigmoide
GLÂNDULAS ANEXAS
6.8.1 - Pâncreas
Fígado
O tecido hepático é constituído por formações diminutas que recebem o nome de lobos,
compostos por colunas de células hepáticas ou hepatócitos, rodeadas por canais
diminutos (canalículos), pelos quais passa a bile, secretada pelos hepatócitos. Estes
canais se unem para formar o ducto hepático que, junto com o ducto procedente da
vesícula biliar, forma o ducto comum da bile, que descarrega seu conteúdo no duodeno.
As células hepáticas ajudam o sangue a assimilar as substâncias nutritivas e a excretar
os materiais residuais e as toxinas, bem como esteróides, estrógenos e outros
hormônios. O fígado é um órgão muito versátil. Armazena glicogênio, ferro, cobre e
vitaminas. Produz carboidratos a partir de lipídios ou de proteínas, e lipídios a partir de
carboidratos ou de proteínas. Sintetiza também o colesterol e purifica muitos fármacos e
muitas outras substâncias. O termo hepatite é usado para definir qualquer inflamação no
fígado, como a cirrose.
121
Funções do fígado:
~
123
OBJECTIVOS
Subtemas:
6.1. Conceito
CONCEITO
Cada rim é formado de tecido conjuntivo, que sustenta e dá forma ao órgão, e por
milhares ou milhões de unidades filtradoras, os néfrons, localizados na região renal
O néfron é uma longa estrutura tubular microscópica que possui, em uma das
extremidades, uma expansão em forma de taça, denominada cápsula de Bowman, que se
conecta com o túbulo contorcido proximal, que continua pela alça de Henle e pelo
túbulo contorcido distal; este desemboca em um tubo
O sangue chega ao rim através da artéria renal, que se ramifica muito no interior do
órgão, originando grande número de arteríolas aferentes, onde cada uma ramifica-se no
interior da cápsula de Bowman do néfron, formando um enovelado de capilares
denominado glomérulo de Malpighi.
O sangue arterial é conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo. Essa pressão,
que normalmente é de 70 a 80 mmHg, tem intensidade suficiente para que parte do
plasma passe para a cápsula de Bowman, processo denominado filtração. Essas
substâncias extravasadas para a cápsula de Bowman constituem o filtrado glomerular,
queé semelhante, em composição química, ao plasma sanguíneo, com a diferença de
que não possui proteínas, incapazes de atravessar os capilares glomerulares.
O filtrado glomerular passa em seguida para o túbulo contorcido proximal, cuja parede é
formada por células adaptadas ao transporte ativo. Nesse túbulo, ocorre reabsorção ativa
125
de sódio. A saída desses íons provoca a remoção de cloro, fazendo com que a
concentração do líquido dentro desse tubo fique menor (hipotônico) do que do plasma
dos capilares que o envolvem. Com isso, quando o líquido percorre o ramo descendente
da alça de Henle, há passagem de água por osmose do líquido tubular (hipotônico) para
os capilares sangüíneos (hipertônicos) – ao que chamamos reabsorção. O ramo
descendente percorre regiões do rim com gradientes crescentes de concentração.
Conseqüentemente, ele perde ainda mais água para os tecidos, de forma que, na
curvatura da alça de Henle, a concentração do líquido tubular é alta.
Esse líquido muito concentrado passa então a percorrer o ramo ascendente da alça de
Henle, que é formado por células impermeáveis à água e que estão adaptadas ao
transporte ativo de sais. Nessa região, ocorre remoção ativa de sódio, ficando o líquido
tubular hipotônico.
passar pelo túbulo contorcido distal, que é permeável à água, ocorre reabsorção por
osmose para os capilares sangüíneos. Ao sair do néfron, a urina entra nos dutos
coletores, onde ocorre a reabsorção final de água.
Dessa forma, estima-se que em 24 horas são filtrados cerca de 180 litros de fluido do
plasma; porém são formados apenas 1 a 2 litros de urina por dia, o que significa que
aproximadamente 99% do filtrado glomerular é reabsorvido. Além desses processos
gerais descritos, ocorre, ao longo dos túbulos renais, reabsorção ativa de aminoácidos e
glicose.
Desse modo, no final do túbulo distal, essas substâncias já não são mais encontradas. Os
capilares que reabsorvem as substâncias úteis dos túbulos renais se reúnem para formar
um vaso único, a veia renal, que leva o sangue para fora do rim, em direção ao coração.
126
A ELIMINAÇÃO DE URINA
Ureter
Os néfrons desembocam em dutos coletores, que se unem para formar canais cada vez
mais grossos. A fusão dos dutos origina um canal único, denominado ureter, que deixa o
rim em direção à bexiga urinária.
Bexiga urinária
A bexiga urinária é uma bolsa de parede elástica, dotada de musculatura lisa, cuja
função é acumular a urina produzida nos rins. Quando cheia, a bexiga pode conter mais
de ¼ de litro (250 ml) de urina, que é eliminada periodicamente através da uretra.
Uretra
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Subtemas:
7.1. Conceito
7.2. Constituição: Órgãos e funções
7.3. Órgãos acessórios: constituição e funções
7.4. Reprodução
Testículos ou gônadas
Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.
Pênis
Escroto
Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.
Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os
espermatozóides são armazenados.
Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga
urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais.
O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e
é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não
protéico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado como integrante do
complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos
tecidos do corpo.
O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma
secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente
em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a
glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a
pessoa tem fimose.
sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo
corpo dentro de algum tempo.
Puberdade
os testículos da criança permanecem inativos até que são estimulados entre 10 e 14 anos
pelos hormônios gonadotróficos da glândula hipófise (pituitária) O hipotálamo libera
fatores liberadores dos hormônios gonadotróficos que fazem a hipófise liberar FSH
(hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante). FSH à estimula a
espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos.
TESTOSTERONA
Efeito na Espermatogênese.
A testosterona faz com que os testículos cresçam. Ela deve estar presente, também,
junto com o folículo estimulante, antes que a espermatogênese se complete.
Depois que um feto começa a se desenvolver no útero materno, seus testículos começam
a secretar testosterona, quando tem poucas semanas de vida apenas. Essa testosterona,
então, auxilia o feto a desenvolver órgãos sexuais masculinos e características
secundárias masculinas. Isto é, acelera a formação do pênis, da bolsa escrotal, da
próstata, das vesículas seminais, dos ductos deferentes e dos outros órgãos sexuais
masculinos. Além disso, a testosterona faz com que os testículos desçam da cavidade
abdominal para a bolsa escrotal; se a produção de testosterona pelo feto é insuficiente,
134
Além dos efeitos sobre os órgãos genitais, a testosterona exerce outros efeitos gerais por
todo o organismo para dar ao homem adulto suas características distintivas. Faz com
que os pêlos cresçam na face, ao longo da linha média do abdome, no púbis e no tórax.
Origina, porém, a calvície nos homens que tenham predisposição hereditária para ela.
Estimula o crescimento da laringe, de maneira que o homem, após a puberdade fica com
a voz mais grave. Estimula um aumento na deposição de proteína nos músculos, pele,
ossos e em outras partes do corpo, de maneira que o adolescente do sexo masculino se
torna geralmente maior e mais musculoso do que a mulher, nessa fase. Algumas vezes,
a testosterona também promove uma secreção anormal das glândulas sebáceas da pele,
fazendo com que se desenvolva a acne pós-puberdade na face. Na ausência de
testosterona, as características sexuais secundárias não se desenvolvem e o indivíduo
mantém um aspecto sexualmente infantil.
vagina
135
A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha
parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter
formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais.
Vulva
a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris, formado por tecido
esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem.
Ovários
Útero
A pituitária (hipófise) anterior das meninas, como a dos meninos, não secreta
praticamente nenhum hormônio gonadotrópico até à idade de 10 a 14 anos. Entretanto,
por essa época, começa a secretar dois hormônios gonadotrópicos. No inicio, secreta
principalmente o hormônio foliculo-estimulante (FSH), que inicia a vida sexual na
menina em crescimento; mais tarde, secreta o harmônio luteinizante (LH), que auxilia
no controle do ciclo menstrual.
realmente, vários hormônios diferentes chamados estradiol, estriol e estrona, mas que
têm funções idênticas e estruturas químicas muito semelhantes. Por esse motivo, são
considerados juntos, como um único hormônio.
Funções do Estrogênio:
Funções da Progesterona
REPRODUÇÃO
CICLO MENSTRUAL
O ciclo menstrual na mulher é causado pela secreção alternada dos hormônios folículo-
estimulante e luteinizante, pela pituitária (hipófise) anterior (adenohipófise), e dos
estrogênios e progesterona, pelos ovários. O ciclo de fenômenos que induzem essa
alternância tem a seguinte explicação:
2. Acredita-se que o estrogênio tenha, então, dois efeitos seqüenciais sobre a secreção
da pituitária anterior. Primeiro, inibiria a secreção dos hormônios folículoestimulante e
luteinizante, fazendo com que suas taxas declinassem a um mínimo por volta do décimo
dia do ciclo. Depois, subitamente a pituitária anterior começaria a secretar quantidades
muito elevadas de ambos os hormônios mas principalmente do hormônio luteinizante. É
essa fase de aumento súbito da secreção que provoca o rápido desenvolvimento final de
um dos folículos ovarianos e a sua ruptura dentro de cerca de dois dias.
3. O processo de ovulação, que ocorre por volta do décimo quarto dia de um ciclo
normal de 28 dias, conduz ao desenvolvimento do corpo lúteo ou corpo amarelo, que
secreta quantidades elevadas de progesterona e quantidades consideráveis de estrogênio.
140
5. Nessa ocasião, a pituitária anterior, que estava inibida pelo estrogênio e pela
progesterona, começa a secretar outra vez grandes quantidades de hormônio
folículoestimulante, iniciando um novo ciclo. Esse processo continua durante toda a
vida reprodutiva da mulher.
141
OBSERVAÇÃO:
A ovulação ocorre aproximadamente entre 10-12 horas após o pico de LH. No ciclo
regular, o período de tempo a partir do pico de LH até a menstruação está
constantemente próximo de 14 dias. Dessa forma, da ovulação até a próxima
menstruação decorrem 14 dias. Apesar de em um ciclo de 28 dias a ovulação ocorrer
aproximadamente na metade do ciclo, nas mulheres que têm ciclos regulares, não
importa a sua duração, o dia da ovulação pode ser calculada como sendo o 14º dia
ANTES do início da menstruação. Generalizando, pode-se dizer que, se o ciclo
142
menstrual tem uma duração de n dias, o possível dia da ovulação é n – 14, considerando
n = dia da próxima menstruação.
Exemplo: determinada mulher, com ciclo menstrual regular de 28 dias, resolveu iniciar
um relacionamento íntimo com seu namorado. Como não planejavam ter filhos,
optaram pelo método da tabelinha, onde a mulher calcula o período fértil em relação ao
dia da ovulação. Considerando que a mulher é fértil durante aproximadamente nove dias
por ciclo e que o último ciclo dessa mulher iniciou-se no dia 22 de setembro de 2006,
calcule seu período fértil.
concentr
Resposta: Considerando o primeiro dia do ciclo como 22 e que seu ciclo é de 28 dias,
temos:
3. subtrair pelo menos 3 dias do dia da ovulação do ciclo mais curto e somar 3 dias ao
dia da ovulação do ciclo mais longo.
Exemplo: suponha que o ciclo mais curto da mulher exemplificada anteriormente tenha
sido de 26 dias e o mais longo, de 30 dias. O cálculo do período fértil será feito assim:
HORMÓNIOS DA GRAVIDEZ
O HCG também concede uma imunossupressão à mulher, para que ela não rejeite o
embrião (inibe a produção de anticorpos pelos linfócitos); tem atividade tireotrófica e
também estimula a produção de testosterona pelo testículo fetal (estimula as células de
Leydig a produzirem maior quantidade de androgênios), importante para a diferenciação
sexual do feto do sexo masculino.
Progesterona: relaxa a musculatura lisa, o que diminui a contração uterina, para não ter
a expulsão do feto. Aumenta o endométrio, pois se o endométrio não estiver bem
desenvolvido, poderá ocorrer um aborto natural ou o blastocisto se implantar (nidação)
além do endométrio. Este hormônio é importante para o equilíbrio hidro-eletrolítico,
além de estimular o centro respiratório no cérebro, fazendo com que aumente a
ventilação, e conseqüentemente, fazendo com que a mãe mande mais oxigênio para o
feto. Complementa os efeitos do estrogênio nas mamas, promovendo o crescimento dos
elementos glandulares, o desenvolvimento do epitélio secretor e a deposição de
nutrientes nas células glandulares, de modo que, quando a produção de leite for
solicitada a matériaprima já esteja presente.
HORMÔNIOS DO PARTO
estrogênio tende a aumentar mais que a progesterona, o que faz com que o útero consiga
ter uma contratilidade maior.
Ainda não se conhecem os fatores que realmente interferem no trabalho de parto, mas
uma vez que ele tenha iniciado, há um aumento no nível de ocitocina, elevando muito
sua secreção, o que continua até a expulsão do feto.
O início da lactação se dá com a produção de leite, que ocorre nos alvéolos das
glândulas mamárias. O leite sai dos alvéolos e caminha até o mamilo através dos seios
lactíferos.
149
Durante a gravidez, há a necessidade de uma proliferação dos alvéolos e dos dutos para
a lactação. Isto ocorre devido à ação dos hormônios progesterona e estrogênio. O
lactogênio placentário e a prolactina também são muito importantes na preparação das
mamas.
Estes dois hormônios estão presentes durante toda a gravidez, porém suas quantidades
não são aumentadas, devido a inibição causada pelos altos níveis de progesterona e
estrogênio. Ao final do trabalho de parto, há uma queda nos níveis destes dois últimos
hormônios, ocasionando um aumento nas quantidades de prolactina e lactogênio
placentário, o que possibilita o início da produção de leite. Enquanto houver a sucção do
mamilo pelo bebê, a prolactina continuará produzindo leite. Isto acontece porque
quando o bebê faz esta sucção nos mamilos, estimula o hipotálamo a secretar o fator
liberador da prolactina, mantendo seus níveis e, conseqüentemente, a produção de leite.
A produção de leite só irá diminuir ou cessar completamente se a mãe não amamentar
seu filho, pois neste caso, não haverá mais a estimulação decorrente da sucção do
mamilo. A sucção do mamilo também estimulará a hipófise posterior, que irá secretar
ocitocina. Este hormônio é o responsável pela ejeção do leite. Tal mecanismo ocorre
porque a ocitocina contrai os músculos ao redor dos alvéolos, fazendo com que o leite
caminhe até o mamilo. O leite só começa a ser produzido depois do primeiro dia do
nascimento. Até este período, haverá a secreção e liberação do colostro, que é um
líquido aquoso, de cor amarelada, que contém anticorpos maternos.
150
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Subtemas:
8.1. Conceito
8.2. Divisões (sistema nervo central, periférico, autónomo)
Funções
8.1.SISTEMA NERVOSO
Irritabilidade é a capacidade que permite a uma célula responder a estímulos, sejam eles
internos ou externos. Portanto, irritabilidade não é uma resposta, mas a propriedade que
torna a célula apta a responder. Essa propriedade é inerente aos vários tipos celulares do
organismo. No entanto, as respostas emitidas pelos tipos celulares distintos também
diferem umas das outras.
153
Os axônios são prolongamentos longos que atuam como condutores dos impulsos
nervosos. Os axônios podem se ramificar e essas ramificações são chamadas de
colaterais.
local onde o axônio entra em contato com outros neurônios e/ou outras células e passa a
informação (impulso nervoso) para eles. A região de passagem do impulso nervoso de
um neurônio para a célula adjacente chama-se sinapse. Às vezes os axônios têm muitas
ramificações em suas regiões terminais e cada ramificação forma uma sinapse com
outros dendritos ou corpos celulares. Estas ramificações são chamadas coletivamente de
arborização terminal.
O axônio está envolvido por um dos tipos celulares seguintes: célula de Schwann
(encontrada apenas no SNP) ou oligodendrócito (encontrado apenas no SNC) Em
muitos axônios, esses tipos celulares determinam a formação da bainha de mielina -
invólucro principalmente lipídico (também possui como constituinte a chamada proteína
básica da mielina) que atua como isolante térmico e facilita a transmissão do impulso
nervoso. Em axônios mielinizados existem regiões de descontinuidade da bainha de
mielina, que acarretam a existência de uma constrição (estrangulamento) denominada
nódulo de Ranvier. No caso dos axônios mielinizados envolvidos pelas células de
Schwann, a parte celular da bainha de mielina, onde estão o citoplasma e o núcleo desta
célula, constitui o chamado neurilema.
Para transferir informação de um ponto para outro no sistema nervoso, é necessário que
o potencial de ação, uma vez gerado, seja conduzido ao longo do axônio. Um potencial
de ação iniciado em uma extremidade de um axônio apenas se propaga em uma direção,
não retornando pelo caminho já percorrido. Conseqüentemente, os potenciais de ação
são unidirecionais - ao que chamamos condução ortodrômica. Uma vez que a membrana
axonal é excitável ao longo de toda sua extensão, o potencial de ação se propagará sem
decaimento. A velocidade com a qual o potencial de ação se propaga ao longo do
axônio depende de quão longe a despolarização é projetada à frente do potencial de
ação, o que, por sua vez, depende de certas características físicas do axônio: a
velocidade de condução do potencial de ação aumenta com o diâmetro axonal. Axônios
com menor diâmetro necessitam de uma maior despolarização para alcançar o limiar do
potencial de ação.
SINAPSES
Nas sinapses, os axônios, dendrites e as células, estão muito próximas, mas não se
tocam, constituindo a fenda sináptica.
Impulsos nervosos.
Neuroquímica
Eléctrica
Mista.
O Sistema Nervoso Central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal, ambos
envolvidos e protegidos por três membranas denominadas meninges.
I. Encéfalo
O encéfalo, que pesa aproximadamente 1,5 quilo, está localizado na caixa craniana e
apresenta três órgãos principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. Encontra-se
na caixa craniana, ocupando todo seu espaço e junto com a medula e os nervos compõe
o sistema nervoso. É envolvido por membranas chamadas meninges, cuja função é
proteger o encéfalo e a medula contra choques mecânicos.
159
Cérebro
O cérebro é formado por dois tecidos superpostos. O córtex cerebral, mais externo, é o
mais extenso, de coloração cinza, composto pelos corpos celulares dos neurônios e
outras células nervosas.
O cérebro está dividido em quatro lóbulos (Lobos Cerebrais) com ligações entre si, no
centro das fissuras.
160
Lobo Frontal
É o maior dos quatro, se estende por trás da testa. Responsável pelos mais simples
movimentos físicos, como também pelas funções do aprendizado, do pensamento, da
memória e da fala.
Lobo Parietal
Localizado por trás do frontal, se estende até a parte posterior da cabeça. Responsável
pela percepção espacial e pelas informações sensoriais de dor, calor e frio.
Lobo Temporal
161
Localizado na base do parietal, até a altura dos ouvidos é responsável pelos estímulos
auditivos.
Lobo Occipital
Hemisférios do Cérebro
Cada hemisfério controla uma série de funções, por exemplo, o hemisfério direito é que
nos confere a capacidade de reconhecer rostos e objetos. Já o lado esquerdo do cérebro
162
controla nossa capacidade de leitura e escrita, assim como nos permite identificar regras
gramaticais.
Funções do Cérebro
A maior parte do encéfalo é o telencéfalo, que faz parte do cérebro. Ele constitui quase
90% da massa encefálica e possui uma superfície característica marcada por sulcos e
reentrâncias que formam as circunvoluções cerebrais.
A região mais externa do cérebro possui coloração mais acinzentada formando o córtex
cerebral (também conhecido como substância cinzenta) e internamente a coloração é
mais esbranquiçada (substância branca).
Além disso, há regiões delimitadas no córtex dos hemisférios que são chamadas de
lobos e são responsáveis por coordenar funções específicas, como memória, raciocínio e
audição. São quatro: lobo frontal, lobo temporal, lobo parietal e lobo occipital.
O hipotálamo é tão pequeno como um grão de ervilha, sendo encontrado logo abaixo do
tálamo. Atua na regulação da temperatura corporal e controle de água do corpo,
164
Cerebelo
Tronco encefálico
Além disso, produz os estímulos nervosos que controlam as atividades vitais como
os movimentos respiratórios, os batimentos cardíacos e os reflexos, como a tosse, o
espirro e a deglutição.
Anatomia e Fisiologia
165
Meninges
Essas membranas contêm espaços entre elas, que são lubrificados pelo líquido
cefalorraquidiano. O liquor é um fluido incolor e aquoso que ajuda a proteger o sistema
nervoso central de impactos.
Nervos Raquidianos
Os nervos raquidianos ou espinhais são nervos mistos pois contêm fibras nervosas
motoras e sensitivas. Eles se ligam à medula espinhal aos pares, um de cada lado da
coluna, através dos espaços entre as vértebras. Cada nervo é composto de dois conjuntos
de fibras nervosas, chamadas raízes dos nervos, as quais se ligam à parte dorsal (raiz
dorsal) e à parte ventral (raiz ventral) da medula.
A raiz dorsal contem somente fibras nervosas sensitivas, enquanto que a raiz
ventral contem somente fibras nervosas motoras. Na raiz dorsal de cada nervo existe um
gânglio constituído de muitos corpos celulares dos neurônios sensitivos.
As acções reflexas são respostas rápidas, involuntárias, que são controladas pela
substância cinzenta da medula antes mesmo de atingir o cérebro, sendo portanto
importantes na defesa do corpo em situações de emergência. Por exemplo, quando
encostamos a mão em local muito quente, graças ao ato reflexo tiramos a mão
imediatamente para não nos queimarmos.
Após receber o estímulo, as fibras sensitivas da raiz nervosa dorsal passam sinais
aos neurônios associativos (localizados no interior da medula, na substância cinzenta),
que por sua vez, os repassam para as fibras motoras das raízes nervosas ventrais. Estas
fibras enviam resposta aos órgãos que efetuarão a ação.
Os nervos do corpo humano são estrutura filamentosas distribuídas por todo organismo,
responsáveis pelas transmissões dos impulsos nervosos (impulsos elétricos),
conhecidos como “potencial de acção”.
Tipos de Nervos
3. Nervos Mistos: Nesse caso, os nervos são formados por fibras sensoriais e
fibras motoras, por exemplo, os nervos raquidianos.
169
A partir disso, torna-se evidente que os nervos do corpo humano fazem parte do sistema
nervoso periférico caracterizado como uma rede de comunicação que percorre todo o
organismo, ligando o sistema nervoso central com os órgãos, sendo constituídos por
vias sensitivas e motoras que se encarregam de receber e enviar as informações a partir
dos estímulos recebidos do meio externo ou interno.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Subtemas:
9.1. Conceito
9.2. Órgãos dos sentidos
Localização
Constituição
Funções
9.1.Conceito
Os órgãos dos sentidos Os sentidos fundamentais do corpo humano - visão, audição,
tato, gustação ou paladar e olfato - constituem as funções que propiciam o nosso
relacionamento com o ambiente. Por meio dos sentidos, o nosso corpo pode perceber
muita coisa do que nos rodeia; contribuindo para a nossa sobrevivência e integração
com o ambiente em que vivemos.
Tipos de receptores:
Em geral, os receptores sensitivos podem ser simples, como uma ramificação nervosa;
mais complexos, formados por elementos nervosos interconectados ou órgãos
complexos, providos de sofisticados sistemas funcionais.
Dessa maneira: è pelo tato - sentimos o frio, o calor, a pressão atmosférica, etc; è pela
gustação identificam os sabores; è pelo olfato, sentimos o odor ou cheiro; è pela audição
captam os sons; è pela visão observamos as cores, as formas, os contornos, etc.
Portanto, em nosso corpo os órgãos dos sentidos estão encarregados de receber
estímulos externos. Esses órgãos são: è a pele - para o tato; è a língua - para a gustação;
è as fossas nasais -para o olfato; è os ouvidos - para a audição; è os olhos para a visão.
A VISÃO
ANATOMIA DO OLHO
173
Túnicas:
Possui uma estrutura muscular de cor variável, a íris, a qual é dotada de um orifício
central cujo diâmetro varia, de acordo com a iluminação do ambiente, a pupila.
A coróide une-se na parte anterior do olho ao corpo ciliar, estrutura formada por
musculatura lisa e que envolve o cristalino, modificando sua forma.
174
A imagem fornecida pelos cones é mais nítida e mais rica em detalhes. Há três tipos de
cones: um que se excita com luz vermelha, outro com luz verde e o terceiro, com luz
azul. São os cones as células capazes de distinguir cores.
175
Os bastonetes não têm poder de resolução visual tão bom, mas são mais sensíveis à luz
que os cones. Em situações de pouca luminosidade, a visão passa a depender
exclusivamente dos bastonetes. É a chamada visão noturna ou visão de penumbra. Nos
bastonetes existe uma substância sensível à luz, a rodopsina produzida a partir da
vitamina A. A deficiência alimentar dessa vitamina leva à cegueira noturna e à
xeroftalmia (provoca ressecamento da córnea, que fica opaca e espessa, podendo levar à
cegueira irreversível).
Há duas regiões especiais na retina: a fovea centralis (ou fóvea ou mancha amarela) e o
ponto cego. A fóvea está no eixo óptico do olho, em que se projeta a imagem do objeto
focalizado, e a imagem que nela se forma tem grande nitidez. É a região da retina mais
altamente especializada para a visão de alta resolução. A fóvea contém apenas cones e
permite que a luz atinja os fotorreceptores sem passar pelas demais camadas da retina,
maximizando a acuidade visual.
No fundo do olho está o ponto cego, insensível a luz. No ponto cego não há cones nem
bastonetes. Do ponto cego, emergem o nervo óptico e os vasos sangüíneos da retina.
176
Meios transparentes:
Humor aquoso: fluido aquoso que se situa entre a córnea e o cristalino, preenchendo a
câmara anterior do olho.
Cristalino: lente biconvexa coberta por uma membrana transparente. Situa-se atrás da
pupila e e orienta a passagem da luz até a retina. Também divide o interior do olho em
dois compartimentos contendo fluidos ligeiramente diferentes:
O cristalino fica mais espesso para a visão de objetos próximos e, mais delgado para a
visão de objetos mais distantes, permitindo que nossos olhos ajustem o foco para
177
Humor vítreo: fluido mais viscoso e gelatinoso que se situa entre o cristalino e
a retina, preenchendo a câmara posterior do olho. Sua pressão mantém o globo
ocular esférico. Como já mencionado anteriormente, o globo ocular apresenta,
ainda, anexos: as pálpebras, os cílios, as sobrancelhas ou supercílios, as
glândulas lacrimais e os músculos oculares. As pálpebras são duas dobras de
pele revestidas internamente por uma membrana chamada conjuntiva. Servem
para proteger os olhos e espalhar sobre eles o líquido que conhecemos como
lágrima. Os cílios ou pestanas impedem a entrada de poeira e de excesso de luz
nos olhos, e as sobrancelhas impedem que o suor da testa entre neles. As
glândulas lacrimais produzem lágrimas continuamente. Esse líquido, espalhado
pelos movimentos das pálpebras, lava e lubrifica o olho. Quando choramos, o
excesso de líquido desce pelo canal lacrimal e é despejado nas fossas nasais, em
direção ao exterior do nariz.
AUDIÇÃO
ANATOMIA DA ORELHA
178
a) ORELHA EXTERNA
b) ORELHA MÉDIA
c) ORELHA INTERNA
O MECANISMO DA AUDIÇÃO
A GUSTAÇÃO (PALADAR)
Amargo (A),
Azedo ou ácido (B),
Salgado (C) e
Doce (D).
Até os últimos anos acreditava-se que existiam quatro tipos inteiramente diferentes de
papila gustativa, cada qual detectando uma das sensações gustativas primárias
particular. Sabese agora que todas as papilas gustativas possuem alguns graus de
sensibilidade para cada uma das sensações gustativas primárias. Entretanto, cada papila
183
normalmente tem maior grau de sensibilidade para uma ou duas das sensações
gustativas. O cérebro detecta o tipo de gosto pela relação (razão) de estimulação entre as
diferentes papilas gustativas. Isto é, se uma papila que detecta principalmente salinidade
é estimulada com maior intensidade que as papilas que respondem mais a outros gostos,
o cérebro interpreta a sensação como de salinidade, embora outras papilas tenham sido
estimuladas, em menor extensão, ao mesmo tempo.
O sabor diferente das comidas Cada comida ativa uma diferente combinação de sabores
básicos, ajudando a torná-la única. Muitas comidas têm um sabor distinto como
resultado da soma de seu gosto e cheiro, percebidos simultaneamente. Além disso,
outras modalidades sensoriais também contribuem com a experiência gustativa, como a
textura e a temperatura dos alimentos. A sensação de dor também é essencial para
sentirmos o sabor picante e estimulante das comidas apimentadas.
O OLFATO
A cavidade nasal, que começa a partir das janelas do nariz, está situada em cima da boca
e debaixo da caixa craniana. Contém os órgãos do sentido do olfato, e é forrada por um
epitélio secretor de muco. Ao circular pela cavidade nasal, o ar se purifica, umedece e
esquenta. O órgão olfativo é a mucosa que forra a parte superior das fossas nasais -
chamada mucosa olfativa ou amarela, para distingui-la da vermelha - que cobre a parte
inferior.
A mucosa vermelha é dessa cor por ser muito rica em vasos sangüíneos, e contém
glândulas que secretam muco, que mantém úmida a região. Se os capilares se dilatam e
o muco é secretado em excesso, o nariz fica obstruído, sintoma característico do
resfriado.
Dessa forma, geram impulsos nervosos, que são conduzidos até o corpo celular das
células olfativas, de onde atingem os axônios, que se comunicam com o bulbo olfativo.
Os axônios se agrupam de 10-100 e penetram no osso etmóide para chegar ao bulbo
olfatório, onde convergem para formar estruturas sinápticas chamadas glomérulos. Estas
se conectam em grupos que convergem para as células mitrais. Fisiologicamente essa
convergência aumenta a sensibilidade olfatória que é enviada ao Sistema Nervoso
Central (SNC), onde o processo de sinalização é interpretado e decodificado.
Aceita-se a hipótese de que existem alguns tipos básicos de células do olfato, cada uma
com receptores para um tipo de odor. Os milhares de tipos diferentes de cheiros que
uma pessoa consegue distinguir resultariam da integração de impulsos gerados por uns
cinqüenta estímulos básicos, no máximo. A integração desses estímulos seria feita numa
região localizada em áreas laterais do córtex cerebral, que constituem o centro olfativo.
185
A mucosa olfativa é tão sensível que poucas moléculas são suficientes para estimula-la,
produzindo a sensação de odor. A sensação será tanto mais intensa quanto maior for a
quantidade de receptores estimulados, o que depende da concentração da substância
odorífera no ar.
Tato
O tacto afecta todo o organismo, assim como a cultura em meio da qual ele vive e aos
individuos com os quais estabelece contacto.
A transmissão da informação desde os receptores se produz através das vias que vão à
medula espinal e o cérebro, aonde o processo tem lugar principalmente na área
somatosensorialprimaria localizada no lobo parietal da córtex cerebral.
São eles os que nos permitem desviar a cabeça de um galho, mesmo sem precisar a
distância segura para se passar, conseguir tocar os dedos do pé com os olhos vendados,
andar, coordenar os movimentos da fala, segurar e manipular objetos, manter-se em pé
ou posicionar-se para realizar alguma atividade.
Propriocepção ou cinestesia
Uma das técnicas mais usadas para o desenvolvimento da cinestesia é vendar os alunos
para que com a ausência da visão eles se focalizem na cinestesia no uso de suas
técnicas.
Subtemas:
10.1. Conceito
10.2. Glândulas endócrinas
10.3. Relaçõe anatómicae funcionais entre hipotálamo e a hipófise
10.1.CONCEITO
nervoso pode fornecer ao endócrino a informação sobre o meio externo, ao passo que o
sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação. Dessa
forma, o sistema endócrino, juntamente com o sistema nervoso, atuam na coordenação e
regulação das funções corporais.
Além de exercerem efeitos sobre órgãos não endócrinos, alguns hormônios, produzidos
pela hipófise são denominados trópicos (ou tróficos) porque actuam sobre outras
glândulas endócrinas, comandando a secreção de outros hormônios. São eles:
Hipotálamo
O hipotálamo também produz outros fatores de liberação que actuam sobre a adeno-
hipófise, estimulando ou inibindo suas secreções. Produz também os hormônios
ocitocina e ADH (antidiurético), armazenados e secretados pela neurohipófise.
Tireóide
Localiza-se no pescoço, estando apoiada sobre as cartilagens da laringe e da traquéia.
Seus dois hormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), aumentam a velocidade dos
processos de oxidação e de liberação de energia nas células do corpo, elevando a taxa
metabólica e a geração de calor. Estimulam ainda a produção de RNA e a síntese de
proteínas, estando relacionados ao crescimento, maturação e desenvolvimento. A
calcitonina, outro hormônio secretado pela tireóide, participa do controle da
concentração sangüínea de cálcio, inibindo a remoção do cálcio dos ossos e a saída dele
para o plasma sangüíneo, estimulando sua incorporação pelos ossos.
Paratireóides
São pequenas glândulas, geralmente em número de quatro, localizadas na região
posterior da tireóide. Secretam o paratormônio, que estimula a remoção de cálcio da
matriz óssea (o qual passa para o plasma sangüíneo), a absorção de cálcio dos alimentos
195
Pâncreas
É uma glândula mista ou anfícrina – apresenta determinadas regiões endócrinas e
determinadas regiões exócrinas (da porção secretora partem dutos que lançam as
secreções para o interior da cavidade intestinal) ao mesmo tempo. As chamadas ilhotas
de Langerhans são a porção endócrina, onde estão as células que secretam os dois
hormônios: insulina e glucagon, que atuam no metabolismo da glicose.
196
Subtemas:
11.1. Conceito
11.2. Composição: pele e anexos
Relações anatómicas
Funções
Conceito
Estrutura do tegumento (pele), O tegumento humano, mais conhecido como pele, é
formado por duas camadas distintas, firmemente unidas entre si: a epiderme e a derme.
Epiderme
Nas regiões da pele providas de pêlo, existem terminações nervosas específicas nos
folículos capilares e outras chamadas terminais ou receptores de Ruffini. As primeiras,
formadas por axônios que envolvem o folículo piloso, captam as forças mecânicas
aplicadas contra o pêlo. Os terminais de Ruffini, com sua forma ramificada, são
receptores térmicos de calor.
Na pele desprovida de pêlo e também na que está coberta por ele, encontram-se ainda
três tipos de receptores comuns:
4) Corpúsculos de Meissner: táteis. Estão nas saliências da pele sem pêlos (como nas
partes mais altas das impressões digitais). São formados por um axônio mielínico, cujas
ramificações terminais se entrelaçam com células acessórias.
5) Bulbos terminais de Krause: receptores térmicos de frio. São formados por uma fibra
nervosa cuja terminação possui forma de clava.Situam-se nas regiões limítrofes da pele
com as membranas mucosas (por exemplo: ao redor dos lábios e dos genitais).
Derme
Tecido subcutâneo
Sob a pele, há uma camada de tecido conjuntivo frouxo, o tecido subcutâneo, rico em
fibras e em células que armazenam gordura (células adiposas ou adipócitos). A camada
subcutânea, denominada hipoderme, atua como reserva energética, proteção contra
choques mecânicos e isolante térmico.
Unhas e pêlos
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2012
Guanabara Koogan,