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Beira
2021
Jaira Orlando
Anatomia I
Docente:
Msc.Ivo Passieque
Beira
2021
Índice
Capitulo I ................................................................................................................................... 1
1.1.Introdução ............................................................................................................................ 1
2.Objectivos ............................................................................................................................... 2
3.Metodologia ............................................................................................................................ 2
Capitulo II .................................................................................................................................. 3
4.2.Conceito da Anatomia.......................................................................................................... 7
4.4.Planos Anatômicos............................................................................................................... 8
5.Conclusão.............................................................................................................................. 11
1.1.Introdução
O presente trabalho enquadra-se na cadeira de Anatomia I, no curso de Medicina Geral 1º ano
laboral, na Faculdade de Ciências de Saúde, no ISCTAC.
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2.Objectivos
2.1.Objectivo Geral
Abordagem dos aspectos históricos da Anatomia.
2.2.Objectivos específicos
Conceituar a anatomia em 3 vertentes;
Identificar a divisão da anatomia;
Caracterizar o plano da anatomia;
Mencionar o método de estudo da anatomia;
Descrever o movimento da anatomia;
Identificar a termologia anatómica.
3.Metodologia
De acordo PRODANOV e FREITAS (2013) metodologia é a aplicação de procedimentos e
técnicas que devem ser observados para construção de conhecimento com propósito de
comprovar a sua validade e utilidade nos diversos âmbitos da sociedade, os mesmos autores
consideram métodos como uma forma de abordagem em nível de abstracção dos fenómenos.
Para efectivação deste trabalho recorreu-se a pesquisa bibliográfica dos manuais físicos,
electrónicos e auxiliando com alguns meios da internet.
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Capitulo II
4.Fundamentação Teórica
O mais antigo relato conhecido de uma dissecação pertence ao grego Teofrasto (287 a. C.),
discípulo de Aristóteles. Ele a chamou de anatomia (em grego, “anna temnein”), o termo que
se generalizou, englobando todo o campo da biologia que estuda a forma e a estrutura dos seres
vivos, existentes ou extintos. O nome mais indicado seria morfologia (que hoje indica o
conjunto das leis da anatomia), pois “anna temnein” tem, literalmente, um sentido muito
restrito: significa apenas “dissecar”.
Conforme seu campo de aplicação, a anatomia se divide em vegetal e animal (esta, incluindo
o homem).
A anatomia animal, por sua vez, divide-se em dois ramos fundamentais: descritiva e
topográfica. A primeira ocupa-se da descrição dos diversos aparelhos (ósseo, muscular,
nervoso, etc...) e subdivide-se em macroscópica (estudo dos órgãos quanto a sua forma, seus
caracteres morfológicos, seu relacionamento e sua constituição) e microscópica (estudo da
estrutura íntima dos órgãos pela pesquisa microscópica dos tecidos e das células). A anatomia
topográfica dedica-se ao estudo em conjunto de todos os sistemas contidos em cada região do
corpo e das relações entre eles.
A anatomia humana se define como normal quando estuda o corpo humano em condições
de saúde, e como patológica ao interessar-se pelo organismo afetado por anomalias ou
processos mórbidos.
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Alcméon, na Grécia, lutando contra o tabu que envolvia o estudo do corpo humano, realizou
pesquisas anatômicas já no século VI a.C. (por isso muitos o consideram o “pai” da anatomia).
Entre 600 e 350 a.C. , Empédocles, Anaxágoras, Esculápio e Aristóteles também se dedicaram
a dissecações. Foi, porém, no século IV a.C, com a escola Alexandrina, que a anatomia prática
começou a progredir. Na época, destacou-se Herófilo, que, observando cadáveres humanos,
classificou os nervos como sensitivos e motores, reconhecendo no cérebro a sede
da inteligência e o centro do sistema nervoso. Escreveu três livros “Sobre a Anatomia”, que
desapareceram. Seu contemporâneo Erasístrato descobriu que as veias e artérias convergem
tanto para o coração quanto para o fígado.
Galeno, nascido a 131 na Ásia Menor, onde provavelmente morreu em 201, aperfeiçoou seus
estudos anatômicos em Alexandria. Durante toda a Idade Média, foi atribuída enorme
autoridade a suas teoria, que incluíam errôneas transposições ao homem de observações feitas
em animais. Esse fato, mais os preconceitos morais e religiosos que consideravam sacrílega a
dissecação de cadáveres, retardaram o aparecimento de uma anatomia científica. Os grandes
progressos da medicina árabe não incluíram a anatomia prática, também por questões
religiosas. As numerosas informações do “Cânon de Medicina”, de Avicena, por exemplo,
referem-se apenas à anatomia de animais, apesar que "a enciclopédia médica de
Jurjānī, Zakhīrah-i Khvārazm’Shāhī (O tesouro de Khvarazm’Shah) é o primeiro grande livro
de medicina no Irã pós-islamismo escrito em persa"[1] .
"Na terminologia médica atual, as dez partes discutem os seguintes tópicos: (1) anatomia,
fisiologia e temperamentos, humores e elementos conhecidos; (2) fisiopatologia geral
(incluindo um capítulo que descreve os tipos de pulsos e um capítulo sobre causas de morte);
(3) higiene e nutrição (incluindo capítulos separados sobre doenças da infância, da velhice, e
especialmente doenças contraídas durante viagens); (4) diagnósticos e prognósticos; (5) febre
e suas classificações; (6) tratamentos (o volume da enciclopédia mais pesquisado pelos
médicos do período); (7) doenças infecciosas; (8) doenças da pele; (9) toxicologia e (10)
farmacologia. O presente manuscrito, criado no século XII, contém ilustrações e iluminuras
impressionantes, e é uma das cópias mais antigas existentes do Zakhīrah. Ela está preservada
nas coleções de manuscritos da Biblioteca Nacional e Arquivos da República Islâmica do Irã"
Na Europa do século IX, o estudo do corpo humano voltou a interessar os sábios, graças
à escola médica de Salerno, na Itália, e à obra de Constantino, o Africano, que traduziu do
árabe para o latim numerosos textos médicos gregos. Logo depois, Guglielmo de
Saliceto, Rolando de Parma e outros médicos medievais enfatizaram a afirmação
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de Galeno segundo a qual o conhecimento anatômico era importante para o exercício da
cirurgia: “Pela ignorância da anatomia, pode-se ser tímido demais em operações seguras ou
temerário e audaz em operações difíceis e incertas”.
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sobre a circulação do sangue, e também a descobrir a estrutura mais íntima de muitos órgãos.
Introduzia-se, assim, o estudo microscópico da anatomia. Gabriele Aselli punha em evidência
os vasos linfáticos; Bernardino Genga falava, então, em “anatomia cirúrgica”.
Nos séculos XVIII e XIX, o estudo cada vez mais pormenorizado das técnicas operatórias
levou à subdivisão da anatomia, dando-se muita importância à anatomia topográfica. O estudo
anatômico-clínico do cadáver, como meio mais seguro de estudar as alterações provocadas pela
doença, foi introduzido por Giovan Battista Morgani. Surgia a anatomia patológica, que
permitiu grandes descobertas no campo da patologia celular, por Rudolf Virchow, e dos
agentes responsáveis por doenças infecciosas, por Pasteur e Koch.
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4.2.Conceito da Anatomia
Ezequiel Rubinstein, (1986). No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda,
macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados.
Anatomia é o campo da biologia que estuda a organização estrutural dos seres vivos, incluindo
os sistemas, órgãos e tecidos que os constituem, a aparência e posição das várias partes, as
substâncias de que são feitos, a sua localização e a sua relação com outras partes do corpo.
Anatomia é uma ciência que estuda a estrutura física dos seres vivos. Os órgãos internos e
externos, suas interações, funcionamento, localização e disposição são os principais aspectos
estudados pela Anatomia.
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4.4.Planos Anatômicos
Têm o objetivo de separar o corpo em partes para facilitar o estudo e nomear as
estruturas anatômicas com relação espacial. Ou seja, através dos planos anatômicos
podemos dividir o corpo humano em 3 dimensões e assim podemos localizar e
posicionar todas estruturas.
Plano Sagital: é o plano que corta o corpo no sentido antero-posterior, possui esse nome
porque passa exatamente na sutura sagital do crânio.
Plano Coronal: é o plano que corta o corpo lateralmente, de uma orelha a outra. Possui esse
nome porque passa exatamente na sutura coronal do crânio. Também pode ser chamado de
plano frontal.
Plano Transversal: é o plano que corta o corpo transversalmente, também é chamado de plano
axial. Através desse plano podemos dizer se uma estrutura é superior ou inferior.
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Anatomia Sistêmica
É a vertente de estudo que visa analisar cada sistema corporal em sua individualidade e como
se relaciona com os outros.
Anatomia Clínica
Enfatiza aspectos da estrutura e de sua função no corpo. Inclui métodos regionais e sistêmicos
de estudo da anatomia e está voltada para aplicação na prática clínica. Portanto, envolve análise
da função de determinada estrutura, suas alterações em caso de lesão, ausência, incapacidade
funcional, e além disso, utiliza da análise de métodos diagnósticos por imagem para orientação.
4.6.Movimentos da anatomia
Os movimentos anatômicos não são diferentes. Eles usualmente envolvem ossos ou partes do
corpo se movendo ao redor de articulações fixas em relação aos eixos anatômicos principais
(sagital, coronal, frontal, etc.) ou planos paralelos a estes.
A organização dos movimentos anatômicos consiste dos seguintes (nem todos sendo exigidos
para todos os tipos de movimentos):
4.7.Terminologia Anatomica
Terminologia Anatómica (TA) é o padrão internacional em terminologia anatômica humana.
Foi desenvolvido pelo Comitê Federativo de Terminologia Anatômica (FCAT) e pela
Federação Internacional de Associações de Anatomistas (IFAA) e foi lançado em 1998.
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Nomenclatura ou terminologia anatômica
É preciso usar termos apropriados da forma correta. Embora você conheçam termos comuns e
coloquiais que sugerem partes e regiões do corpo, devemos aprender a terminologia
anatômica internacional, ou seja, axila em vez de “sovaco” e patela em vez de “rotula”.
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Capitulo III
5.Conclusão
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6.Referencias bibliográficas
PRADANOV e FREITAS, Metodologia do Trabalho Científico, 2ª Edição, Universidade
Feevale, Brasil, 2013.
Dorit, R. L.; Walker, W. F.; Barnes, R. D. (1991). Zoology. [S.l.]: Saunders College
Publishing. pp. 547–549.
Ruppert, Edward E.; Fox, Richard, S.; Barnes, Robert D. (2004). Invertebrate Zoology, 7th
edition. [S.l.]: Cengage Learning. pp. 59–60.
Dorland's (2012). Illustrated Medical Dictionary. [S.l.]: Elsevier Saunders. p. 203, 1002.
McGrath, J.A.; Eady, R.A.; Pope, F.M. (2004). Rook's Textbook of Dermatology 7ª ed. [S.l.]:
Blackwell Publishing. pp. 3.1–3.6.
Bernt, Karen (2010). «Glandular epithelium». Epithelial Cells. Davidson College. Consultado
em 25 de junho de 2013
Liem, Karel F.; Warren Franklin Walker (2001). Functional anatomy of the vertebrates: an
evolutionary perspective. [S.l.]: Harcourt College Publishers. p. 277.
Romer, Alfred Sherwood (1985). The Vertebrate Body. [S.l.]: Holt Rinehart & Winston.
Dorit, R. L.; Walker, W. F.; Barnes, R. D. (1991). Zoology. [S.l.]: Saunders College
Publishing. pp. 861–865. www.unifr.ch. Consultado em 12 de janeiro de 2020
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