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60 horas Introdução ao Estudo da

Anatomia Humana
Samara Calixto Gomes
Com certificado
online

Este material é parte integrante do curso online "Introdução ao Estudo da AnatomiaHumana" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial
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Introdução ao Estudo da
Anatomia Humana
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 4
POR QUE O TERMO “ANATOMIA”?............................................................................5
HISTORIA DA ANATOMIA............................................................................................. 6
ANATOMIA HUMANA E SUAS CLASSIFICAÇÕES...................................................8
4.1 SEGUNDO O MÉTODO DE OBSERVAÇÃO.......................................................... 9
4.2 SEGUNDO O MÉTODO DE ESTUDO......................................................................9
DIVISÃO DO CORPO HUMANO...................................................................................10
NOMENCLATURA ANATÔMICA................................................................................ 12
6.1 PRINCÍPIOS GERAIS...............................................................................................12
6.2 POSIÇÃO ANATÔMICA......................................................................................... 13
6.3 PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO............................................................13
6.3.1 Planos de Delimitação.........................................................................................13
6.3.2 Eixos Ortogonais.................................................................................................14
6.3.3 Planos de Secção................................................................................................. 15
6.4 TERMOS DE TERMOS DE DIREÇÃO...................................................................16
6.5 TERMOS DE SITUAÇÃO........................................................................................ 17
6.6 TERMOS DE MOVIMENTO................................................................................... 17
6.7 OUTROS TERMOS DE DESCRIÇÃO ANATÔMICA........................................... 18
CAVIDADES DO CORPO................................................................................................20
7.1 CAVIDADE DORSAL..............................................................................................21
7.2 CAVIDADE VENTRAL........................................................................................... 21
DENTES..............................................................................................................................23
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DO CORPO HUMANO................... 25
AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 27
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 31
Introdução ao Estudo da Anatomia Humana

01
INTRODUÇÃO

A anatomia refere-se ao estudo da estrutura e das relações entre estas estruturas. A


fisiologia lida com as funções das partes do corpo, isto é, como elas trabalham. A função
nunca pode ser separada completamente da estrutura, por isso você aprenderá sobre o
corpo humano estudando a anatomia e a fisiologia em conjunto.

Entenderemos como cada estrutura do corpo está designada para desempenhar uma
função específica, e como a estrutura de uma parte, muitas vezes, determina sua função.

Por exemplo, os pelos que revestem o nariz filtram o ar que inspiramos. Os ossos
do crânio estão unidos firmemente para proteger o encéfalo. Os ossos dos dedos, em
contraste, estão unidos mais frouxamente para permitir vários tipos de movimento.

A anatomia humana, a anatomia vegetal e a anatomia comparada são


especializações da anatomia.

Na anatomia comparada faz-se o estudo comparativo da estrutura de diferentes


animais, ou plantas, com o objetivo de verificar as relações entre eles, o que pode elucidar
sobre aspectos da sua evolução.

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Unidade 2 – Por que o Termo “Anatomia”?

02
POR QUE O TERMO “ANATOMIA”?

Anatomia é a ciência que estuda a forma, a estrutura e organização dos seres vivos, tanto
externa quanto internamente.

O termo “anatomia” deriva do grego “Ana”, que significa em partes, e “Tomein”,


que significa cortar. Então, anatomia significa cortar separando em partes. Podemos ainda
ampliar esse conceito dizendo que a Anatomia é a parte da ciência que estuda a forma e a
estrutura do corpo humano.

A anatomia tem como metas principais a compreensão dos princípios arquitetônicos


da construção dos organismos vivos, a descoberta da base estrutural do funcionamento das
várias partes e a compreensão dos mecanismos formativos envolvidos no desenvolvimento
destas.

Seu estudo tem uma longa e interessante história, desde os primórdios da


civilização humana. Inicialmente limitada ao observável a olho nu e pela manipulação dos
corpos, expandiu-se, ao longo do tempo, graças à aquisição de tecnologias inovadoras.

A anatomia humana, a anatomia vegetal e a anatomia comparada são


especializações da anatomia.

Na anatomia comparada faz-se o estudo comparativo da estrutura de diferentes


animais, ou plantas, com o objetivo de verificar as relações entre eles, o que pode elucidar
sobre aspectos da sua evolução.

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Introdução ao Estudo da Anatomia Humana

03
HISTORIA DA ANATOMIA

Em termos mais restritos e clássicos, a anatomia confunde-se com a morfologia interna


(estudo da organização interna dos seres vivos), o que implicava uma vertente
predominantemente prática que se concretizava através de métodos precisos de corte e
dissecação de seres vivos, com o intuito de revelar a sua organização estrutural.

O mais antigo relato conhecido de uma dissecação pertence ao grego Teofrasto,


discípulo de Aristóteles. O desejo natural de conhecimento e as necessidades vitais
levaram o homem, desde a pré-história, a interessar-se pela anatomia. A dissecação de
animais, para fins de sacrifícios, antecedeu a de seres humanos.

Todos os seres vivos possuem estruturas diferenciadas. Dentro do corpo humano,


por exemplo, há milhões de células vivas e que por sua vez são formadas por outras formas
e sistemas. Seria impossível descrevermos todos os tipos de seres vivos e cada estrutura
que ele apresenta, já que existem seres que não apresentam algumas estruturas. Dessa
forma existem seres mais desenvolvidos e menos desenvolvidos estruturalmente,
apresentando diferenças e semelhanças entre eles.

Alcméon, na Grécia, lutando contra o tabu que envolvia o estudo do corpo humano,
realizou pesquisas anatômicas já no século VI a.C., por esse motivo o consideram o “pai”
da anatomia. Entre 600 e 350 a.C., Empédocles, Anaxágoras, Esculápio e
Aristóteles também se dedicaram a dissecações.

Foi, porém, no século IV a.C, com a escola Alexandrina, que a anatomia prática
começou a progredir. Na época, destacou-se Herófilo, que, observando cadáveres humanos,
classificou os nervos como sensitivos e motores, reconhecendo no cérebro a sede da
inteligência e o centro do sistema nervoso. Escreveu três livros “Sobre a Anatomia”, que
desapareceram. Seu contemporâneo Erasístrato descobriu que as
veias e artérias convergem tanto para o coração quanto para o fígado.

Durante toda a Idade Média, foi atribuída enorme autoridade as teorias de Galeno,
que incluíam errôneas transposições ao homem de observações feitas em animais. Esse
fato, mais os preconceitos morais e religiosos que consideravam sacrílega a dissecação de
cadáveres, retardaram o aparecimento de uma anatomia científica.

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Unidade 3 – História da Anatomia

No século IX, o estudo do corpo humano voltou a interessar os sábios, graças à


escola de médica de Salerno, na Itália, e à obra de Constantino, o Africano, que traduziu do
árabe para o latim numerosos textos médicos gregos. O clima geral do
Renascimento favoreceu o progresso dos estudos anatômicos. A descoberta de textos
gregos sobre o assunto, e a influência dos pensadores humanistas, levou a Igreja a ser mais
condescendente com a dissecção de cadáveres.

Artistas como Michelangelo, responsável pela construção da Capela Sistina,


inspirado na anatomia do coração e seus vasos da base, Leonardo da Vinci e Rafael
mostraram grande interesse sobre a estrutura do corpo humano. Leonardo dissecou, talvez,
meia dúzia de cadáveres.

O maior anatomista da época foi o médico flamengo André Vesalius. Dissecou


cadáveres durante anos e descreveu detalhadamente suas descobertas. Seu “De
HumaniCorporis Fabrica”, publicado em Basileia em 1543, foi o primeiro texto anatômico
baseado na observação direta do corpo humano e não no livro de Galeno.

Entretanto, provavelmente as técnicas de dissecação e preservação das pecas


anatômicas da época não permitiam um processo mais detalhado, incorrendo Vesalius em
alguns erros, talvez pela necessidade de dissecções mais rápidas. Entre seus discípulos,
continuadores de sua obra, estão Gabriele Fallópio, célebre por seus estudos sobre órgãos
genitais, tímpanos e músculos dos olhos.

A partir de então, o desenvolvimento da anatomia acelerou-se. Berengario da Carpi


estudou o apêndice e o timo, e Bartolomeu Eustáquio os canais auditivos. A nova anatomia
do Renascimento exigiu a revisão da ciência. Nos séculos XVIII e XIX, o estudo cada vez
pormenorizado das técnicas operatórias levou à subdivisão da anatomia, dando-se muita
importância à anatomia topográfica.

O estudo anatômico-clínico do cadáver, como meio mais seguro de estudar as


alterações provocadas pela doença, foi introduzido por Giovan Battista Morgani. Surgia a
anatomia patológica, que permitiu grandes descobertas no campo da patologia celular, por
Rudolf Virchow, e dos agentes responsáveis por doenças infecciosas, por Pasteur e Koch.

Com o tempo, a anatomia tornou-se submicroscópica. A fisiologia, a bioquímica, a


microscopia eletrônica e positrônica, as técnicas de difração com raios X, aplicadas ao
estudo das células, estão descrevendo suas estruturas íntimas em nível molecular.

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Introdução ao Estudo da Anatomia Humana

04
ANATOMIA HUMANA E SUAS
CLASSIFICAÇÕES

Anatomia humana é um campo especial dentro da anatomia. Ele estuda grandes


estruturas e sistemas do corpo humano, deixando o estudo de tecidos para a histologia e
das células para a citologia. O corpo humano, como no corpo de todos os animais, consiste
de sistemas, que são formados de órgãos, que são constituídos de tecidos, que por sua vez
são formados de células.

Para facilitar o estudo da anatomia, podemos classificá-la em:

 Osteologia: parte da anatomia que estuda os ossos.

 Miologia: parte da anatomia que estuda os músculos.

 Sindesmologia/Artrologia: parte da anatomia que estuda as articulações.

 Angiologia: parte da anatomia que estuda o coração e os grandes vasos.

 Neuroanatomia: parte da anatomia que estuda o sistema nervoso central e o


periférico.

 Estesiologia: parte da anatomia que estuda os órgãos que se destinam à captação


das sensões.

 Esplancnologia: parte da anatomia que estuda as vísceras que se agrupam para o


desempenho de uma determinada função como: fonação, digestão, respiração,
reprodução e urinária.

 Endocrinologia: parte da anatomia que estuda as glândulas sem ducto, que


segregam hormônios, os quais são drenados diretamente na corrente sanguínea.

 Tegumento comum: parte da anatomia que estuda a pele e os seus anexos.

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Unidade 4 – Anatomia Humana e suas Classificações

A disciplina de Anatomia Humana pode ser dividida em várias partes de acordo


com os seguintes critérios:

4.1 SEGUNDO O MÉTODO DE OBSERVAÇÃO


Neste caso, leva-se em consideração a maneira com que se observa a estrutura que vai ser
estudada.

Se há necessidade de um microscópio para aumentar as dimensões das estruturas


para uma melhor visualização, chamamos de anatomia microscópica.

Se conseguirmos observar as estruturas sem o uso de aparelho, então elas são vistas
a olho nu, denominamos de anatomia macroscópica.

Se utilizarmos lentes de aumento para ampliar as estruturas, por exemplo, uma lupa,
então denominamos de anatomia mesoscópica.

4.2 SEGUNDO O MÉTODO DE ESTUDO


Neste caso, leva-se em consideração o estudo do corpo humano mediante:

 Divisão por sistemas orgânicos: anatomia sistêmica ou descritiva;

 Divisão por segmentos ou regiões: anatomia topográfica ou regional;

 Uso de imagem: anatomia radiológica;

 Estudo dos relevos e das depressões existentes na superfície do corpo humano:


anatomia de superfície;

 Cortes seriados: anatomia seccional;

 Comparações com a morfologia de outros animais: anatomia comparada.

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05
DIVISÃO DO CORPO HUMANO

Podemos dividir o corpo humano por segmentos ou por sistemas orgânicos. Os segmentos
compreendem a cabeça, o pescoço, o tronco e os membros.

 A cabeça se divide em face e crânio;

 O tronco em pescoço, tórax e abdome;

 Os membros em superiores e inferiores. Os membros superiores são divididos em


ombro, braço, antebraço e mão e os membros inferiores são divididos em quadril,
coxa, perna e pé.

Figura 01 – Divisão do corpo por segmentos

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Unidade 5 – Divisão do Corpo Humano

Outra maneira de dividir o corpo humano é por intermédio dos sistemas orgânicos.

 Sistema tegumentar: constituído de pele, tela subcutânea e seus anexos;

 Aparelho locomotor: formado pelos sistemas ósseo, muscular e articular.

 Sistema circulatório: compreende o sistema cardiovascular, linfático e pelos


órgãos hemopoieticos.

 Sistema digestorio: contém o tubo digestorio e as glândulas anexas.

 Sistema respiratório;

 Sistema endócrino;

 Aparelho urogenital: formado pelo sistema urinário, pelo sistema genital


masculino e feminino.

No material FISIOLOGIA GERAL, todos esses sistemas estão detalhados.

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06
NOMENCLATURA ANATÔMICA

No final do século XX, na Europa, havia muitas denominações para descrever uma mesma
estrutura, então, houve a necessidade de uniformizar os termos anatômicos.

A primeira tentativa de uniformização dos termos anatômicos ocorreu em 1895 na


Basiléia, conhecida com a sigla de BNA (Basle Nomina Anatomica). A partir dessa data,
sucessivas reuniões foram feitas em congressos internacionais, mas a sua uniformização
internacional foi realizada em 1955, no Congresso de Anatomia em Paris, e adotada a
nomenclatura que ficou conhecida por PNA (Paris Nomina Anatômica).

A cada cinco anos novas revisões da nomenclatura anatômica são feitas em


congressos de Anatomia. Portanto, ao conjunto de termos empregados para descrever todo
o organismo, ou em partes, bem como as estruturas que compõem o corpo humano, deu-se
o nome de Nomenclatura anatômica.

6.1 PRINCÍPIOS GERAIS


Então, para se criar um novo termo anatômico, alguns princípios foram seguidos:

 A língua oficial passou a ser o latim;

 Aboliram-se os epônimos. Chama-se de epônimos a denominação de uma estrutura


pelo nome de uma pessoa, por exemplo, Trompa de Falópio, nome dado em
homenagem ao seu descobridor, o anatomista italiano do século XVI Gabriele
Falloppio.

 Os termos anatômicos deveriam indicar a forma, a posição e a situação da estrutura,


como, por exemplo, m. quadrado femoral e m. flexor profundo dos dedos da mão;

 Abreviatura dos termos usuais: (a) artéria, (v) veia, (n) nervo; e

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Unidade 6 – Nomenclatura Anatômica

 Tradução para o vernáculo do país, como, por exemplo, flexor ‘digitorumsublimis’,


m. flexor superficial dos dedos.

6.2 POSIÇÃO ANATÔMICA


A figura abaixo mostra a posição anatômica adotada em todo o mundo com o objetivo de
facilitar a descrição das estruturas que compõem o corpo humano.

Figura 02 - Posição anatômica

Deve-se considerar a posição de sentido de um atleta, a posição ereta, ou seja, de pé


com as mãos espalmadas, dedos unidos, palmas voltadas para frente, dedos dos pés para
diante e pés unidos.

Toda descrição anatômica é feita considerando o indivíduo em posição anatômica.

6.3 PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO


Agora que já conhecemos a posição anatômica, podemos delimitar o corpo humano por
meio dos planos de delimitação, os quais passam tangenciando a sua superfície.

6.3.1 Planos de Delimitação

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Imaginemos um indivíduo dentro de uma caixa retangular, conforme mostra a figura


abaixo:

Figura 03 - Indivíduo na posição anatômica dentro da caixa retangular

Observe que a caixa possui 04 planos verticais e 02 planos horizontais que


tangenciam a superfície do corpo.

 Plano Ventral (Anterior): Se dividirmos o corpo em duas partes pelo plano


coronal que passa paralelamente ao abdome, lado da frente da caixa.

 Plano Dorsal (Posterior): Se dividirmos o corpo em duas partes pelo plano


coronal que passa paralelamente ao dorso, lado de trás da caixa;

 Planos laterais direto e esquerdo, lado direito e lado esquerdo da caixa que
passam paralelamente de cada lado do corpo.

 Plano Cranial (Superior ou cefálico): Se dividirmos o corpo ao meio no plano


transversal, a parte cranial ou superior estaria acima do corte.

 Plano Caudal (Inferior ou podálico): Se dividirmos o corpo ao meio no plano


transversal, a parte caudal ou inferior estaria abaixo do corte.

6.3.2 Eixos Ortogonais

Agora vamos traçar eixos imaginários que vão unir os centros dos planos de delimitação
opostos, considerando, ainda, o indivíduo dentro da caixa retangular.

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Unidade 6 – Nomenclatura Anatômica

Vejam que os eixos principais seguem três direções diferentes, conforme visto na
figura abaixo:

Figura 04 - Distribuição dos três eixos do corpo humano

 O eixo longitudinal ou crânio-podálico une o centro do plano superior ao centro


do plano inferior.

 O eixo sagital ou ântero-posterior une o centro do plano dorsal ao centro do plano


ventral.

 O eixo transversal ou laterolateral une o centro do plano lateral direito ao centro


do plano lateral esquerdo.

6.3.3 Planos de Secção

O termo “secção” significa cortar. Portanto, os planos de secção são planos que dividem
(cortam) o corpo do indivíduo em partes menores.

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 O plano mediano é um plano vertical que divide o corpo do indivíduo em duas


metades, aparentemente semelhantes: direita e esquerda.

 Os planos sagitais são aqueles planos de secção do corpo feitos paralelamente ao


plano mediano.

 O plano frontal ou coronal são todas aquelas secções paralelas aos planos ventral
ou dorsal que dividem o corpo do indivíduo em duas partes: uma anterior (ventral)
e a outra posterior (dorsal).

 O plano transversal são todas aquelas secções paralelas aos planos superior ou
inferior. Este plano de secção divide o corpo do indivíduo em duas partes: superior
e inferior.

Figura 05 - Planos de secção fundamental do corpo humano.

Obs1.: Toda secção do corpo feita por planos paralelos ao plano mediano é uma
secção sagital, e os planos de secção são também chamados sagitais

Obs2.: O nome sagital se deve ao fato de seguir a direção da sutura sagital (em
forma de seta) entre os ossos parietais.

6.4 TERMOS DE TERMOS DE DIREÇÃO


Acompanham os eixos ortogonais:

 Longitudinal ou crâniocaudal,

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 Ânteroposterior ou dorsoventral

 Látero-lateral

Exemplos:

 As falanges estão alinhadas em direção craniocaudal, os ossos carpais na direção


láterolateral;

 A traqueia e o esôfago estão alinhados na direção ânteroposterior.

6.5 TERMOS DE SITUAÇÃO

 Mediano: situada exatamente ao longo do plano de secção mediano. Médio e


Intermédio são termos que indicam situação de uma estrutura entre outras duas:

 Médio: quando as estruturas estão alinhadas na direção craniocaudal ou


ânterodorsal.

 Intermédio: quando as estruturas estão em alinhamento látero-lateral

6.6 TERMOS DE MOVIMENTO

 Flexão: diminuição do ângulo de uma articulação ou aproximação de duas


estruturas ósseas.

 Extensão: aumento do ângulo de uma articulação ou afastar duas estruturas ósseas.

 Adução: aproximar o membro do eixo sagital mediano.

 Abdução: afastar o membro do eixo sagital mediano.

 Rotação medial / Interna: gira a face anterior do membro para dentro.

 Rotação lateral / Externa: gira a face anterior do membro para fora.

Pé:

 Adução + Supinação (rotação medial) = inversão.

 Abdução + Pronação (rotação lateral) = eversão.

Antebraço:

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 Rotação medial = supinação.

 Rotação lateral = pronação.

6.7 OUTROS TERMOS DE DESCRIÇÃO ANATÔMICA


Proximal e Distal: são usados para comparar a distância de pelo menos duas estruturas em
relação:

 A raiz do membro,

 Ao coração e

 Ao encéfalo e medula espinhal.

Proximal: estrutura que se encontra mais próxima da raiz dos membros (tronco),
do coração ou do encéfalo e medula espinhal.

Distal: estrutura que se encontra mais distante da raiz dos membros, do coração ou
do encéfalo e medula espinhal.

Palmar ou volar: face anterior da mão. A face posterior das mãos é chamada
dorsal.

Plantar: face inferior do pé. A face superior dos pés é chamada dorsal.

Oral e aboral são termos restritos ao tubo digestivo e indicam estruturas mais
próximas ou distantes da boca, respectivamente.

Aferente e eferente indicam direção e são usados em anatomia para vasos e nervos.

 Aferente: significa que impulsos nervosos ou o sangue são conduzidos da periferia


para o centro;

 Eferente se refere à condução do centro para a periferia.

No sistema circulatório, as veias cavas superior e inferior são aferentes por


drenarem todo o sangue da periferia para o coração, que é o centro deste sistema. A artéria
aorta é eferente, pois impulsiona o sangue do coração para a periferia.

Fáscias são tecidos conjuntivos fibrosos que revestem ou delimitam órgãos e


músculos.

Os termos superficial e profundo indicam as distâncias relativas entre as estruturas


e a superfície do corpo. São também termos de situação que indicam estar contido nos
planos superficiais ou nos planos profundos. Nesse caso, o limite entre superficial e
profundo é a fáscia muscular.

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Estruturas superficiais são aquelas contidas no tegumento. Estruturas profundas


estão abaixo do tegumento. Lesões limitadas ao tegumento são superficiais, e lesões que
atingem a fáscia muscular já são consideradas profundas.

Interno e externo se referem às faces dos órgãos ocos ou de cavidades e também


se referem às faces das costelas.

 Interno: mais próximo do centro de um órgão ou cavidade;

 Externo: mais afastado do centro de um órgão ou cavidade.

Pedículo: é o conjunto de estruturas, vasos, nervos e ductos destinados a um órgão.

Hilo: de um órgão é o sítio por onde entram e saem os elementos do pedículo.

O pedículo renal, por exemplo, é composto pelas artérias e veia renais, ureter e
nervo simpático. O pedículo pulmonar, por exemplo, são compostos por artéria e veias
pulmonares e brônquicas, brônquios, nervos e vasos linfáticos do pulmão.

Plexo ou rede é uma malha situada em territórios arteriais, venosos, linfáticos ou


nervosos, formado por anastomoses e subdivisões dessas estruturas. Os plexos vasculares
garantem um fluxo sanguíneo adequado para todos os órgãos e segmentos do corpo.

Feixe vásculo-nervoso é um conjunto de vasos e nervos enfeixados por uma bainha


conjuntiva comum.

O feixe vásculo-nervoso é composto pelo plexo braquial, artéria e veia subclávia. O


plexo braquial é a rede de nervos motores e sensoriais que inervam o braço a mão e ombro.
O componente vascular do feixe, a artéria e veia subclávia, transportam sangue para e do
braço, mão ombro e regiões do pescoço e cabeça.

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07
CAVIDADES DO CORPO

Os espaços dentro do corpo que contêm os órgãos internos são chamados de cavidades do
corpo. As cavidades ajudam a proteger isolar e sustentar os órgãos internos. A figura
mostra as duas principais cavidades do corpo: dorsal e ventral.

Figura 06 – cavidades do corpo

Essas duas cavidades dividem-se da seguinte forma:

 Dorsal

Craniana

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Unidade 7 – Cavidade do Corpo

Vertebral

 Ventral

Torácica

Pleural

Pericárdica

Mediastino

Abdominopélvica

Abdominal

Pélvica

7.1 CAVIDADE DORSAL


Está localizada próxima à superfície posterior ou dorsal do corpo. É composta por uma
cavidade craniana, que é formada pelos ossos cranianos e contêm o encéfalo e suas
membranas, chamadas de meninges.

E por um canal vertebral que é formado pelas vértebras (ossos individuais) da


coluna vertebral e contém a medula espinhal e suas membranas, também chamadas de
meninges, bem como as raízes dos nervos espinhais.

7.2 CAVIDADE VENTRAL


Localiza-se na porção anterior ou ventral do corpo e contém órgãos coletivamente
chamados de vísceras. Como a cavidade dorsal, a cavidade ventral do corpo apresenta duas
subdivisões principais - uma porção superior, chamada de cavidade torácica, e uma porção
inferior, chamada de cavidade abdominopélvica.

O diafragma, uma camada muscular em forma de domo e importante músculo da


respiração, dividem a cavidade ventral do corpo em cavidades torácica e abdominopélvica.

A cavidade torácica contém duas cavidades pleurais em torno de cada pulmão, e a


cavidade pericárdica, espaço em torno do coração. O mediastino, na cavidade torácica,
contém uma massa de tecidos entre os pulmões que se estende do osso esterno à coluna
vertebral.

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Introdução ao Estudo da Anatomia Humana

O mediastino inclui todas as estruturas na cavidade torácica, exceto os próprios


pulmões. Entre as estruturas localizadas no mediastino estão o coração, o esôfago, a
traqueia e muitos grandes vasos sanguíneos, como a aorta. A cavidade abdominopélvica,
como o nome sugere, está dividida em duas porções, embora nenhuma estrutura específica
as separem.

A porção superior, a cavidade abdominal, contém o estômago, o baço, o fígado, a


vesícula biliar, o pâncreas, o intestino delgado e a maior parte do intestino grosso. A
porção inferior, a cavidade pélvica, contém a bexiga urinária, porções do intestino grosso e
os órgãos genitais internos.

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Unidade 8 – Dentes

08
DENTES

Para os dentes são usadas expressões que definem suas faces.

Oclusal: é a face livre e mastigadora dos dentes, que nos incisivos e caninos
encontra-se reduzida a uma simples borda mastigadora.

Vestibular é a face dirigida para o vestíbulo bucal:

 Face labial a que está voltada para os lábios;

 Face bucal a que está voltada para a bochecha.

Lingual: face oposta a vestibular está dirigida para a cavidade da boca.

Mesial é a expressão usada para as duas faces do dente voltadas para os dentes
vizinhos.

Fazem parte da anatomia dos dentes:

 Coroa: parte superior do dente, geralmente a única parte visível. O formato da


coroa determina a função do dente. Por exemplo, os dentes anteriores são mais
afiados, têm a forma de um cinzel e servem para cortar, enquanto os molares têm
superfície plana e servem para triturar os alimentos.

 Linha de junção dos dentes e da gengiva: sem a escovação e uso adequado do fio
dental, nesta área podem se formar a placa e o tártaro, causando gengivite e outros
males.

 Raiz: parte do dente que está dentro do osso. A raiz, que mantém o dente inserido
no osso, constitui mais ou menos dois terços do seu tamanho.

 Esmalte: a camada mais externa da superfície do dente. É o tecido mais duro e


mineralizado de todo o corpo humano, mas pode ser danificado se os dentes não
forem higienizados adequadamente.

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 Dentina: camada dentária situada abaixo do esmalte. Se a cárie conseguir


atravessar o esmalte, ela passa a atacar a dentina, onde há milhões de pequenos
túbulos que vão diretamente à polpa do dente.

 Polpa: tecido mole situado no centro do dente, onde se encontram o nervo e os


vasos sanguíneos. Quando a cárie atingir essa área, as pessoas geralmente sentem
dor.

Cada dente tem uma função ou tarefa específica. Veja:

 Incisivos: dentes frontais afiados em forma de cinzel (quatro superiores, quatro


inferiores) para cortar os alimentos.

 Caninos: dentes com pontas agudas (cúspides) que rasgam os alimentos.

 Pré-molares: com duas pontas (cúspides) na superfície para esmagar e moer os


alimentos.

 Molares: para triturar os alimentos, estes dentes possuem várias cúspides na


superfície de mordida.

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Unidade 9 – Níveis de Organização Estrutural do Corpo Humano

09
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL
DO CORPO HUMANO

O corpo humano consiste de vários níveis de organização estrutural que estão associados
entre si.

O nível químico inclui todas as substâncias químicas necessárias para manter a vida.
As substâncias químicas são constituídas de átomos, a menor unidade de matéria, e alguns
deles, como o carbono (C), o hidrogênio (H), o oxigênio (O), o nitrogênio (N), o cálcio
(Ca), o potássio (K) e o sódio (Na) são essenciais para a manutenção da vida. Os átomos
combinam-se para formar moléculas; dois ou mais átomos unidos. Exemplos familiares de
moléculas são as proteínas, os carboidratos, as gorduras e as vitaminas.

As moléculas, por sua vez, combinam-se para formar o próximo nível de


organização: o nível celular. As células são as unidades estruturais e funcionais básicas de
um organismo. Entre os muitos tipos de células existentes no corpo estão as células
musculares, nervosas e sanguíneas.

O terceiro nível de organização é o nível tecidual. Os tecidos são grupos de células


semelhantes que, juntas, realizam uma função particular. Os quatro tipos básicos de tecido
são tecidos epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso.

Quando diferentes tipos de tecidos estão unidos, eles formam o próximo nível de
organização: o nível orgânico. Os Órgãos são compostos de dois ou mais tecidos diferentes,
têm funções específicas e geralmente apresentam uma forma reconhecível. Exemplos de
órgãos são o coração, o fígado, os pulmões, o cérebro e o estômago.

O quinto nível de organização é o nível sistêmico. Um sistema consiste de órgãos


relacionados que desempenham uma função comum. O sistema digestório, que funciona na
digestão e na absorção dos alimentos, é composto pelos seguintes órgãos: boca, glândulas
salivares, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, fígado, vesícula
biliar e pâncreas.

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Introdução ao Estudo da Anatomia Humana

O mais alto nível de organização é o nível de organismo. Todos os sistemas do


corpo funcionando como um todo compõe o organismo: um indivíduo vivo.

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ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado.

1. Que nome se dá a posição adotada em todo o mundo com o objetivo de facilitar a


descrição das estruturas que compõem o corpo humano?

a. Posição Semi-Supina

b. Posição Flertida

c. Posição Anatômica

d. Posição Dorsal

2. São tipos de dentes:

a. Incisivos;

b. Raiz;

c. Coroa;

d. Dentina;

3. A anatomia refere-se ao estudo da estrutura e das relações entre estas estruturas. Em


relação a esse estudo, responda:

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Introdução ao Estudo da Anatomia Humana

I. Para se criar um novo termo anatômico, alguns princípios foram seguidos. Entre
eles: aboliram-se os epônimos. Chama-se de epônimos a denominação de uma
estrutura pelo nome de uma pessoa, por exemplo, Trompa de Falópio, nome dado
em homenagem ao seu descobridor, o anatomista italiano do século XVI Gabriele
Falloppio.

II. Anatomia humana é um campo especial dentro da anatomia e estuda grandes


estruturas e sistemas do corpo humano, incluindo a histologia e a citologia.

III. Se há necessidade de um microscópio para aumentar as dimensões das estruturas


para uma melhor visualização, chamamos de anatomia macroscópica. Se
conseguimos observar as estruturas sem o uso de aparelho, então elas são vistas a
olho nu, denominamos de anatomia mesoscópica.

IV. A anatomia tem como metas principais a compreensão dos princípios


arquitetônicos da construção dos organismos vivos, a descoberta da base estrutural
do funcionamento das várias partes e a compreensão dos mecanismos formativos
envolvidos no desenvolvimento destas.

Estão corretas:

a. Apenas I e IV;

b. Apenas I e II;

c. Apenas III;

d. Todas estão corretas.

4. O corpo humano consiste de vários níveis de organização estrutural que estão


associados entre si. Fazem parte os seguintes níveis abaixo, exceto:

a. Moléculas

b. Organismo

c. Sistêmico

d. Físico

5. Em relação ao nível Sistêmico, que consistem em:

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a. Compõe o indivíduo vivo;

b. Um sistema consiste de órgãos relacionados que desempenham uma função comum;

c. Nível em que os tecidos são grupos de células iguais e juntas;

d. Constituídas por átomos.

6. As Cavidades do corpo são espaços dentro do corpo que contêm os órgãos internos.
São compostos por dois tipos. O dorsal e ventral. Fazem parte da cavidade Dorsal:

a. Pleural;

b. Abdominal;

c. Torácica;

d. Craniana.

7. Em relação aos Termos de movimento, o movimento de aproximar o membro do eixo


sagital mediano é:

a. Adução;

b. Extensão;

c. Flexão;

d. Rotação medial e lateral.

8. O termo “secção” significa cortar. Portanto, os planos de secção são planos que
dividem o corpo do indivíduo em partes menores. O plano vertical que divide o corpo
do indivíduo em duas metades, aparentemente semelhantes, é chamado de:

a. Plano Sagital;

b. Plano Transversal;

c. Plano Mediano;

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Introdução ao Estudo da Anatomia Humana

d. Plano Coronal.

9. O corpo humano, como no corpo de todos os animais, consiste de sistemas, que são
formados de órgãos, que são constituídos de tecidos, que por sua vez são formados de
células. A parte da anatomia que estuda as vísceras que se agrupam para o desempenho
de uma determinada função como: fonação, digestão, respiração, reprodução e urinária,
é chamada de:

a. Miologia;

b. Angiologia;

c. Esplancnologia;

d. Osteologia.

10. Podemos dividir o corpo humano por segmentos ou por sistemas orgânicos. Os
segmentos compreendem, exceto:

a. Cabeça;

b. Pescoço;

c. Tronco;

d. Dentes.

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Referências

REFERÊNCIAS

Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda


mais o seu conhecimento.

BRASIL NETO, J.P. Tratado de Neurologia. 1ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

DANGELO, JG; FATTINI, CA. Anatomia humana 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2011.

GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 13ª ed. Rio de Janeiro,
Elsevier Ed., 2017.

HANSEN, JT.; LAMBERT, DR.; NETTER, FH; OPPIDO, T (Trad.).Anatomia clínica de


Netter. Porto Alegre, RS: Artmed, 2007.

JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12ª Edição. Rio de Janeiro,


Editora Guanabara Koogan. 2013.

MARTHO, GR.; AMABIS, JM. Fundamentos da Biologia Moderna. Volume único. 4ª


ed. São Paulo, Ed. Moderna.

NETTER, F.H. Atlas de anatomia Humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

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