Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APLICADA A ESTÉTICA
1
Sumário
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 3
8. REFERÊNCIAS .................................................................................... 35
1
NOSSA HISTÓRIA
2
1. INTRODUÇÃO
ANATOMIA – DEFINIÇÃO
3
Humana compreende a dissecação dos seres humanos e o estudo e descrição do
corpo humano, sua morfologia, arquitetura, estrutura e, nos últimos tempos, a
ultraestrutura, ou mais propriamente, sua estrutura fina (ao nível molecular). Ou seja,
a anatomia funcional humana relaciona a estrutura do corpo com suas características
fisiológicas. O conhecimento das funções das estruturas anatômicas facilita a
compreensão dos seus significados e fornece a indicação de suas origens. O
interesse básico desta disciplina é a investigação da natureza de cada elemento
estrutural e a razão de sua existência. A importância da anatomia funcional humana
reside no fato de ela ser um conjunto de conhecimentos essenciais ao estudo da
medicina. Sendo a medicina uma ciência biológica, cabe ao biólogo conhecer a
anatomia e compreende-la profundamente. É óbvio que somente com um preciso
conhecimento da estrutura normal, o médico será capaz de identificar a estrutura
anormal; esse reconhecimento é o primeiro passo no caminho da recuperação da
saúde. O estudo da anatomia pode ser subdividido, como por exemplo: em
Embriologia, Nepiologia (estudo da primeira infância), Anatomia do adulto, Anatomia
geriátrica, Citologia (estudo das células), Histologia (estudo dos tecidos), Anatomia
aplicada e outras.
FISIOLOGIA – DEFINIÇÃO
4
2.ORGANIZAÇÃO GERAL DO CORPO HUMANO
5
A membrana celular, o citoplasma e o núcleo atuam de maneira integrada nos
processos vitais da célula, como: absorção, metabolismo, eliminação das toxinas,
armazenamento das substâncias oferecidas em excesso, fagocitose e locomoção.
De acordo com a sua função, existem dois tipos de tecido epitelial: de revestimento e
glandular. No entanto, pode haver células com função secretora no epitélio de
revestimento.
6
Tecido Conjuntivo: conhecido como tecido conectivo. Tem como função a
sustentação, o preenchimento a defesa e a nutrição do corpo. Suas fibras podem ser
de três tipos: fibras colágenas, elastinas e reticulares.
7
Tecido Ósseo: constitui os ossos do organismo. Tecido Hematopoético:
responsável pela produção dos elementos do sangue.
8
Tecido Nervoso: É um dos tecidos mais especializados do organismo, e forma o
sistema Nervoso. É sensível a diferentes tipos de estímulos dentro ou fora do
organismo, sendo capaz de conduzir os impulsos nervosos de maneira rápida e
eficiente a todo o corpo. O tecido nervoso é um tecido de comunicação, capaz de
receber, interpretar e responder aos estímulos. As células do tecido nervoso são
altamente especializadas no processamento de informações. Os neurônios
transmitem os impulsos nervosos e as células da glia atuam junto com eles.
9
2.2 DIVISÃO DO CORPO HUMANO
Classicamente o corpo humano é dividido em cabeça, tronco e membros.
10
Homolateral/ Ipsilateral = mesmo lado
11
2.5 PLANOS SECCIONAIS ANATÔMICOS
Cortam o corpo em determinadas direções.
Plano Frontal/ Coronal: corta o corpo lateralmente, da direita para a esquerda e vice-
versa, determinando sempre uma estrutura anterior e posterior.
3. SISTEMA ESQUELÉTICO
12
Parte dos órgãos abdominais, como o fígado e o baço, encontra-se sob o gradil
costal inferior;
A medula espinhal aloja-se no interior da coluna vertebral;
Sustentação do organismo (apoio para o corpo);
Base mecânica para o movimento;
Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo);
Hematopoiética (suprimento contínuo de células sanguíneas novas).
13
divididas em sete vértebras cervicais, doze torácicas, cinco lombares, cinco
sacrais e quatro coccígeas. É importante salientar que as vértebras sacrais e as
coccígeas encontram-se fundidas no adulto. As costelas são encontradas em
doze pares, sendo que dez deles ligam-se ao esterno e os dois últimos não se
conectam (costelas flutuantes). A conexão existente entre esterno e costelas é
feita por meio da cartilagem.
Esqueleto apendicular: é formado pelos membros superiores e inferiores e
pelas cinturas escapular e pélvica. O membro superior é formado por úmero
(braço), ulna e rádio (antebraço), ossos do carpo (punho), ossos metacarpais
(palma da mão) e falanges (dedos). Os ossos que unem o membro superior ao
tórax é a clavícula e a escápula, que formam a chamada cintura escapular. No
que diz respeito ao membro inferior, temos fêmur (osso da coxa), tíbia e fíbula
(perna), patela (joelho), ossos do tarso, ossos metatarsais e falanges (dedos).
Os membros inferiores unem-se ao esqueleto axial por meio da cintura pélvica,
que é formada pelos ossos do quadril, também conhecidos como ossos pélvicos.
4. ANATOMIA FACIAL
Os ossos que constituem o crânio são divididos em dois grupos: ossos faciais e
ossos cranianos. Estes destacam-se por serem ossos planos, protegerem o
encéfalo e estarem unidos, de maneira imóvel, por meio de suturas. Como
componentes do conjunto de ossos cranianos, temos:
2 parietais
2 temporais
14
1 occipital
1 frontal
1 esfenoide
1 etmoide
6 ossículos auditivos
Ossos suturais
2 zigomáticos
2 nasais
2 lacrimais
2 conchas nasais
2 palatinos
1 mandíbula
1 vômer
15
Nessa região existem os ossos frontal, parietal, temporal e esfenoide. O osso
frontal localizado na parte superior do crânio, e forma a cavidade nasal e orbital, o
osso parietal está localizado na região lateral superior do crânio, os ossos temporais
formam a região lateral do crânio é onde se origina o processo zigomático, fossa
mandibular, processo estiloide entre outras estruturas. O occipital forma a base do
crânio e diversas estruturas como o forame magno e os côndilos occipitais. O osso
esfenoide está localizado na região lateral e inferior, próximo ao arco zigomático.
4.2 FACE
16
chamadas de órbitas e são formadas por partes de vários ossos do crânio e da face.
O nariz é formado pelos ossos nasais e na sua maior parte por tecido cartilaginoso.
Os dentes se implantam nas maxilas e na mandíbula.
17
4.3 PESCOÇO
Contém várias estruturas importantes. É suportado pela coluna cervical que
abriga no seu interior a porção cervical da medula espinhal. As porções superiores do
trato respiratório e digestivo passam pelo pescoço em direção ao tórax e abdome.
Contém também vasos sanguíneos calibrosos responsáveis pela irrigação da cabeça.
As lesões do pescoço de maior gravidade são as fraturas da coluna cervical com ou
sem lesão medular, as lesões do trato respiratório e as lesões de grandes vasos com
hemorragia severa. Nessa região temos o osso hioide, que não se articula
diretamente com nenhum osso, apenas ligação muscular, está abaixo da mandíbula.
4.4 MÚSCULOS
Os músculos são formados por um tecido especial que possui a capacidade de
contrair-se quando estimulado. Todos os movimentos do corpo resultam da atividade
dos músculos, quer seja o movimento voluntário de andar ou correr ou o movimento
invisível a olho nu da contração de um vaso sanguíneo. Existem três tipos de
músculos no corpo humano: músculos esqueléticos, músculos lisos e músculo
cardíaco. Cada tipo tem características próprias e desempenha funções distintas.
O corpo humano possui em média 600 músculos cada um com uma função
especifica.
18
FUNÇÕES DOS MÚSCULOS
MÚSCULOS DA FACE
19
MÚSCULOS: Temporal, Masseter, Temporoparietal, Pterigoideo lateral e médial,
Auricular anterior, posterior e superior, Orbicular dos olhos, Corrugador dos
supercílios, Orbicular da boca, Bucinador, Levantador do lábio superior, Levantador
do ângulo da boca, Zigomático maior e menos, Risório, Mentual, Abaixador do lábio,
Abaixador do lábio inferior, Abaixador do ângulo da boca, Occipitofrontal.
20
5. SISTEMA LINFÁTICO
O Sistema Linfático é responsável pelo retorno do liquido dos tecidos em
excesso, de volta para a corrente sanguínea. É uma via alternativa de drenagem, que
auxilia na drenagem do sistema venoso e no sistema imune através dos Linfonodos.
Os vasos linfáticos retiram o líquido extra das células e dos capilares, acumulados
durante o processo de nutrição celular. Por não ser um sistema fechado e não ter
uma bomba central, a linfa depende exclusivamente da ação de agentes externos
para poder circular.
COMPONENTES
Capilar linfático
Vasos linfáticos
Linfa
Linfonodos
21
LINFA
LINFONODOS
22
Submentonianos;
Retroauricular;
CAPILARES LINFÁTICOS
As células dos capilares estão unidas entre as células dos tecidos adjacentes.
Esse arranjo permite a formação de válvulas, que impedem o refluxo da linfa para os
espaços intersticiais. A elevação da pressão do líquido intersticial, com exceção da
obstrução no sistema linfático, faz com que aumente o fluxo de linfa. Dessa forma, o
sistema linfático é caracterizado como uma via unidirecional de drenagem. A linfa
move-se lentamente e sob baixa pressão devido à compressão pela contração dos
músculos, pela contração rítmica da parede dos vasos, pela respiração, atividade
intestinal e outras compressões externas, como a massagem.
23
5.1 ÓRGÃOS LINFOIDES
BAÇO
Possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose, destroem
micróbios, restos de tecido, substâncias estranhas, células do sangue em circulação
já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Dessa forma, o baço “limpa”
o sangue, funcionando como um filtro. Além disso, participa da resposta imune,
reagindo a agentes infecciosos e funciona como reservatório de eritrócitos do sangue.
TIMO
TONSILAS
24
6. ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE
6.1 EPIDERME
A epiderme consiste em um epitélio pavimentoso estratificado e queratinizado,
de origem ectodérmica. Sua espessura varia aproximadamente de 0,04 a 1,5 mm de
acordo com a topografia; 95% das células que compõem a epiderme são
queratinócitos organizados em 4 camadas que se renovam continuamente. São elas:
camada basal ou germinativa, camada espinhosa, camada granulosa e camada
córnea. A camada mais profunda, a basal, apresenta atividade mitótica, e os
queratinócitos resultantes da divisão celular sofrem diferenciação à medida que são
empurrados para as camadas mais superiores, sintetizando quantidade crescente de
queratina no seu citoplasma. O tempo de maturação de uma célula basal até atingir
a camada córnea é de aproximadamente 26 dias.
25
As camadas da epiderme estão dispostas de modo que sua superfície é
relativamente plana, com exceção das áreas das pregas cutâneas, submetidas a
extensões e contrações. A base da epiderme é sinuosa, formada por cones
epidérmicos que se projetam na derme e encontram-se intercalados com projeções
digitiformes da derme denominadas papilas. Essa disposição confere grande adesão
da epiderme com a derme e maior superfície de contato entre elas, permitindo uma
área eficaz de troca entre esses dois componentes, já que a epiderme é avascular e
sua nutrição deriva dos capilares dérmicos.
População Queratocítica
Camada Basal
É a camada mais profunda da epiderme, delimitando-se com a derme. É
constituída habitualmente por única camada de queratinócitos que possuem
citoplasma basófilo e núcleos grandes, alongados, ovais e hipercromáticos, em
contínua divisão mitótica.
26
Camada Granulosa
É composta por 1 a 3 camadas achatadas de queratinócitos com formato
losangulare citoplasma repleto de grânulos de querato-hialina, que dá origem à
filagrina, importante componente do envelope das células corneificadas. Nesta
camada, já se observam, além da filagrina, os outros componentes necessários para
a morte programada das células e a formação da barreira superficial impermeável à
água, como involucrina, queratolinina, pancornulinas e loricrina.
Camada Córnea
É a camada mais superficial da pele. Sua espessura é variável de acordo com
a topografia anatômica, sendo maior nas palmas e plantas. O processo de maturação
dos queratinócitos está completo no estrato córneo, apresentando células anucleadas
com um sistema de filamentos de queratina imerso em uma matriz contínua
circundada por membrana celular espessada.
População Não-queratocítica
Melanócitos
São células dendríticas de origem ectodérmica que sintetizam pigmento
melânico. Localizam-se na camada basal e seus dendritos estendem-se por longas
distâncias na epiderme, estando em contato com muitos queratinócitos para os quais
transfere melanina. O melanócito e os queratinócitos com os quais se relaciona
constituem as unidades epidermomelânicas da pele, numa proporção de 1 para 36,
respectivamente.
Células de Langerhans
São células dendríticas originadas na medula óssea que constituem 2 a 8% das
células da epiderme e localizam-se na camada espinhosa. Na microscopia eletrônica,
são caracterizadas por estruturas citoplasmáticas denominadas grânulos de Birbeck,
que se assemelham a uma raquete de tênis. Têm função imunológica, como células
apresentadoras de antígenos aos linfócitos T.
27
Células de Merkel
São células de origem controversa encontradas nas extremidades distais dos
dedos, lábios, gengivas e bainha externa dos folículos pilosos. Alguns acreditam que
sejam de origem neuroendócrina, pois apresentam grânulos intracitoplasmáticos com
substâncias neurotransmissoras e estão em contato íntimo com fibras nervosas da
derme, constituindo os discos de Merkel, que provavelmente são mecanorreceptores.
Junção Dermoepidérmica
As células da camada basal da epiderme repousam sobre uma estrutura
chamada membrana basal. À microscopia óptica, essa zona limítrofe corada pelo
ácido periódico de Schiff (PAS) revela uma delgada zona uniforme de reação intensa.
Os estudos de microscopia eletrônica esclareceram a complexidade dessa região, o
que vem facilitando a compreensão de várias doenças cutâneas. A zona da
membrana basal é constituída por 4 áreas distintas: a membrana celular da célula
basal; a lâmina lúcida, sob a membrana plasmática dos queratinócitos basais, com
seus hemidesmossomos; a lâmina densa, formada por colágeno tipo IV; e a lâmina
fibrorreticular, que se continua com a derme subjacente.
6.2 DERME
A derme é a camada situada logo abaixo da epiderme, formada por denso
estroma fibroelástico de tecido conectivo em meio a uma substância fundamental, que
serve de suporte para extensas redes vasculares e nervosas, e anexos cutâneos que
derivam da epiderme. Os principais componentes da derme incluem o colágeno (70
a 80%) para resistência, a elastina (1 a 3%) para elasticidade e os proteoglicanos,
que constituem a substância amorfa em torno das fibras colágenas e elásticas.
28
A derme divide-se em papilar (mais externa), reticular (mais interna) e derme
perianexial. A derme papilar é mais delgada, altamente vascularizada e preenche as
concavidades entre as cristas epidérmicas, dando origem às papilas ou cristas
dérmicas. É formada por feixes delicados de fibras colágenas (principalmente do tipo
III) e elásticas, dispostas em uma rede frouxa, circundada por abundante gel de
mucopolissacarídeos. A derme reticular compõe a maior parte da espessura da
derme, está abaixo do nível das cristas epidérmicas e é constituída de fibras
colágenas (principalmente do tipo I) entrelaçadas, além de fibras elásticas que estão
dispostas paralelamente à superfície da pele. A derme perianexial tem a mesma
estrutura da derme papilar, mas localiza-se em torno dos anexos cutâneos.
Vascularização
O suprimento vascular da pele é limitado à derme e constitui-se de um plexo
profundo em conexão com um plexo superficial. Estes plexos correm paralelos à
superfície cutânea e estão ligados por vasos comunicantes dispostos
perpendicularmente. O plexo superficial situa-se na porção superficial da derme
reticular, com arteríolas pequenas das quais partem alças capilares que ascendem
até o topo de cada papila dérmica e retornam como capilares venosos.
29
6.3 HIPODERME
A hipoderme ou panículo adiposo é a camada mais profunda da pele e está
organizada em lóbulos de gordura divididos por septos fibrosos compostos de
colágeno, por onde correm vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Une a derme à
fáscia profunda subjacente, absorve choques e funciona como isolante térmico.
Inervação
A inervação da pele é abundante e constituída por nervos motores autonômicos
e por nervos sensoriais somáticos. O sistema autonômico é composto por fibras
simpáticas e é responsável pela piloereção, constrição da vasculatura cutânea e
secreção do suor. As fibras que inervam as glândulas écrinas são simpáticas, mas
têm como neurotransmissor a acetilcolina.
30
sebácea, musculatura lisa piloeretora e, em certas regiões corpóreas, ducto excretor
de uma glândula apócrina que desemboca acima da glândula sebácea.
A haste pilosa é a parte do pelo que se projeta para fora da pele, e sua raiz é a
região que fica dentro da pele. A haste é composta por cutícula externa, córtex
intermediário e medula. A bainha epitelial da raiz divide-se em bainhas radiculares
externa e interna. A externa dá continuidade às células da camada espinhosa da
epiderme superficial, e a interna é formada por três camadas celulares distintas:
camada de Henle, camada de Huxley e cutícula, formada por escamas que se
entrelaçam com as escamas da cutícula do pelo. Na porção mais inferior do folículo
piloso, há uma expansão chamada de bulbo piloso, que contém a matriz do pelo. Nela
ocorre a atividade mitótica do pelo e encontram-se os melanócitos, sendo, portanto,
responsável pelo crescimento e pigmentação do pelo.
Há dois tipos de pelo: o lanugo ou pelo fetal, que são curtos, delicados e claros,
idênticos aos pelos velus do adulto; e o terminal, mais grosso, escuro e grande,
encontrado nas axilas, cabelos, barba e região púbica. Os pelos não crescem
continuamente, e sim de maneira cíclica, podendo-se identificar 3 fases distintas:
31
enovelado situado na derme e um ducto reto que se estende até a superfície da pele.
São inervadas por fibras simpáticas, mas têm a acetilcolina como mediador.
Unhas
São placas córneas localizadas no dorso das falanges distais dos quirodáctilos
e pododáctilos. São compostas por 4 partes: a raiz, parte proximal recoberta por uma
prega de pele chamada de prega ungueal proximal; a lâmina, que está aderida sobre
o leito ungueal; as dobras laterais, que cobrem as bordas laterais da lâmina ungueal;
e a borda livre.
32
O estrato córneo atua como barreira para a perda de água das camadas
epidérmicas internas e para lesão proveniente do ambiente externo, como a
entrada de agentes tóxicos e micro-organismos.
Os melanócitos exercem proteção contra os efeitos indesejáveis da radiação
solar ultravioleta por meio da melanina, que a absorve amplamente.
Os nervos dérmicos têm a importante função de percepção do meio.
As fibras colágenas e elásticas da derme e sua substância fundamental
conferem à pele propriedades viscoelásticas e de resistência que a protegem
contra as forças de cisalhamento.
A termorregulação se dá pela extensa rede vascular cutânea, através do
controle do fluxo sanguíneo, e pelas glândulas sudoríparas écrinas, cuja
secreção proporciona o resfriamento por evaporação a partir da superfície da
pele.
O papel da pele na proteção imunológica do organismo se deve principalmente
à célula de Langerhans, que participa de várias reações imunológicas,
inclusive na interação macrófago-célula T e nas interações entre linfócitos T e
B.
A pele desempenha uma função endócrina, pois a ação da radiação ultravioleta
sobre o 7-deidrocolesterol nos ceratinócitos forma a vitamina D3, que estimula
a absorção de cálcio e fosfato no intestino.
33
7. CONCLUSÃO
34
8. REFERÊNCIAS
CALAIS-GERMAIN, Blandine. Anatomia para o Movimento. V. I: Introdução à
Análise das Técnicas Corporais / Blandine Calais - Germain; [tradução Sophie
Guernet]. São paulo: Manole, 1991.
GRAY, Henry. Anatomia. 29ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1988.
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001.
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre:Artmed, 2000.
35
THIBODEAU, Gary A.; PATTON, Kevin T. Estrutura e Funções do Corpo Humano.
11ed. São Paulo: Manole, 2002.
36