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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 3
SISTEMA DIGESTÓRIO........................................................................ 16
A LÍNGUA .............................................................................................. 19
FÍGADO ................................................................................................. 29
1
VASOS SANGUÍNEOS.......................................................................... 47
Grupo 1 .................................................................................................. 65
Grupo 2 .................................................................................................. 65
Grupo 4 .................................................................................................. 65
NUTRIÇÃO E EQUILÍBRIO DO CORPO ............................................... 67
VITAMINAS ........................................................................................... 73
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 80
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NOSSA HISTÓRIA
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ESTRUTURA DO CORPO HUMANO
O corpo humano possui seis níveis de organização estrutural: o químico,
o celular, o tecidual, o orgânico, o sistêmico e o de organismo.
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boca, glândulas salivares, faringe (garganta), esôfago, estômago, intestino
delgado, intestino grosso, fígado, vesícula biliar e pâncreas. O sistema é a base
para o plano estrutural geral de um corpo.
Fonte:
http://www7.bahiana.edu.br/jspui/bitstream/bahiana/2336/1/Aula%200%20Ho
meostasia%20J.pdf
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Relação entre os sistemas
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transportam-nos por longas distâncias, como entre o seu grande dedo do pé e o
seu encéfalo.
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A BASE DA VIDA: CÉLULAS E TECIDOS
A Célula
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Constituição das células: os elementos que constituem a célula são a
membrana celular (plasmática), o núcleo e o citoplasma. No citoplasma ainda
são encontradas várias estruturas, tais como o ribossomos, o lisossomos, as
mitocôndrias, o complexo de Golgi, os vacúolos, o retículo endoplasmático, o
centríolos e outros.
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Figura 2: Célula Humana
Fonte: https://www.biologianet.com/biologia-celular
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Figura 3: Organização Celular
Fonte:
http://www7.bahiana.edu.br/jspui/bitstream/bahiana/2336/1/Aula%200%20Home
ostasia%20J.pdf
Os Tecidos
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Figura 4: Tecido Celular Animal
Fonte: http://educacao.globo.com/biologia/assunto/genetica/tecidos-
animais.html
Tipos de Tecidos
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2. O tecido epitelial glandular, além de revestir, forma glândulas, que produzem
e eliminam substâncias necessárias nas superfícies dos tecidos. As glândulas
podem ser:
Descritos abaixo:
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subcutâneo do abdome e das nádegas, ele funciona como reservatório de
gordura, amortecedor de choques e contribui para o equilíbrio térmico.
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Os eritrócitos ou hemácias, são encontrados numa porção de 5 milhões
por mm3, apresentam forma de disco e não possuem núcleo nem organelas.
Sua forma facilita a penetração e saída de oxigênio, o que é importante para a
função dessas células, que é transportar oxigênio e gás carbônico. Têm origem
na medula óssea junto com os leucócitos. Os leucócitos são células incolores
nucleadas e contém as demais organelas celulares encontradas numa porção
de 8 mil por mm3, tendo quase o dobro do tamanho das hemácias. Encarregados
da defesa do organismo, eles produzem anticorpos e fagocitam micro-
organismos invasores e partículas estranhas. Apresentam a capacidade de
passar pelas paredes dos vasos sanguíneos para o tecido conjuntivo, fenômeno
chamado de diapedese.
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sistema. Caracteriza-se por ser uma célula sem capacidade de reprodução, e o
material nervoso encontra-se protegido por estruturas ósseas como a caixa
craniana, o encéfalo e a coluna vertebral (medula espinhal).
SISTEMA DIGESTÓRIO
Fonte: https://pontobiologia.com.br/sistema-digestorio-ou-digestivo/
Alimentos e Digestão
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A alimentação é a fonte de nutrientes que servem para a síntese de
matéria viva (protoplasma) e obtenção de energia para as funções vitais. Os
alimentos podem ser classificados quanto a sua origem em dois grandes grupos:
os orgânicos e os inorgânicos.
Boca
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Características dos dentes
Tipos de dentes
Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/digestao2.php
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Figura 7: O dente por dentro
Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/digestao2.php
A LÍNGUA
A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para
que seja engolido. Na superfície da língua existem dezenas de papilas
gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários:
amargo (A), azedo ou ácido (B), salgado (C) e doce (D). De sua combinação
resultam centenas de sabores distintos. A distribuição dos quatro tipos de
receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogênea.
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Figura 8: A língua
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/1670661/
AS GLÂNDULAS SALIVARES
A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro,
estimulam as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase
salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias. A amilase salivar digere o
amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em moléculas
de maltose (dissacarídeo). Três pares de glândulas salivares lançam sua
secreção na cavidade bucal: parótida, submandibular e sublingual:
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pH neutro (7,0) a levemente ácido (6,7), ideal para a ação da ptialina. O alimento,
que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da
faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas
peristálticas, levando entre 5 e 10 segundos para percorrer o esôfago. Através
do peristaltismo, você pode ficar de cabeça para baixo e, mesmo assim, seu
alimento chegará ao intestino. Entra em ação um mecanismo para fechar a
laringe, evitando que o alimento penetre nas vias respiratórias. Quando a cárdia
(anel muscular, esfíncter) se relaxa, permite a passagem do alimento para o
interior do estômago.
Fonte: https://www.tuasaude.com/glandulas-salivares/
FARINGE E ESÔFAGO
A faringe, situada no final da cavidade bucal, é um canal comum aos
sistemas digestório e respiratório e por ela passam o alimento, que se dirige ao
esôfago, e o ar, que se dirige à laringe. O esôfago, canal que liga a faringe ao
estômago, localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e atravessa o músculo
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diafragma, que separa o tórax do abdômen. O bolo alimentar leva de 5 a 10
segundos para percorrê-lo.
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Figura 10: Faringe
Fonte: https://www.sanarmed.com/aparelho-digestivo-alto
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Figura 11: Esôfego
Fonte: https://www.sanarmed.com/aparelho-digestivo-alto
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grande tuberosidade, no alto, e o corpo do estômago, abaixo, que termina pela
pequena tuberosidade.
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semilíquida, o quimo. Passando por um esfíncter muscular (o piloro), o quimo vai
sendo, aos poucos, liberado no intestino delgado, onde ocorre a maior parte da
digestão.
INTESTINO DELGADO
O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6 m de comprimento
por 4 cm de diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno (cerca de 25
cm), jejuno (cerca de 5 m) e íleo (cerca de 1,5 cm). A porção superior ou duodeno
tem a forma de ferradura e compreende o piloro, esfíncter muscular da parte
inferior do estômago pela qual este esvazia seu conteúdo no intestino.
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precursor inativo quimiotripsinogênio em quimiotripsina, enzima ativa. A tripsina
e a quimiotripsina hidrolisam polipeptídios, transformando-os em oligopeptídeos.
A pepsina, a tripsina e a quimiotripsina rompem ligações peptídicas específicas
ao longo das cadeias de aminoácidos. A mucosa do intestino delgado secreta o
suco entérico, solução rica em enzimas e de pH aproximadamente neutro. Uma
dessas enzimas é a enteroquinase. Outras enzimas são as dissacaridades, que
hidrolisam dissacarídeos em monossacarídeos (sacarase, lactase, maltase).
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INTESTINO GROSSO
É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções
digestivas. Uma pessoa bebe cerca de 1,5 litros de líquidos por dia, que se une
a 8 ou 9 litros de água das secreções. Glândulas da mucosa do intestino grosso
secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo
ânus.
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durante a digestão. O pâncreas endócrino secreta os hormônios insulina e
glucagon, que serão trabalhados no sistema endócrino.
FÍGADO
É o maior órgão interno, e é ainda um dos mais importantes. É a mais
volumosa de todas as vísceras, pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto, e na
mulher adulta entre 1,2 e 1,4 kg. Tem cor arroxeada, superfície lisa e recoberta
por uma cápsula própria. Está situado no quadrante superior direito da cavidade
abdominal.
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substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do organismo; destruir
hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais, transformando sua
hemoglobina em bilirrubina, o pigmento castanho-esverdeado presente na bile.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por
vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades
pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a
traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados
nos pulmões.
Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas
e terminam na faringe. Elas são separadas uma da outra por uma parede
cartilaginosa denominada septo nasal. Em seu interior há dobras chamadas
cornetos nasais, que forçam o ar a turbilhonar. Possuem um revestimento dotado
de células produtoras de muco e células ciliadas, também presentes nas porções
inferiores das vias aéreas, como traqueia, brônquios e porção inicial dos
bronquíolos. No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis
pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar.
Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e
comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas
ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.
Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na
parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, saliência
que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe.
A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de
“lingueta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula.
Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote.
Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias. O epitélio
que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir
sons durante a passagem de ar.
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Traqueia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12
centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis
cartilaginosos. Bifurca-se (divide-se) na sua região inferior, originando os
brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar
adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado,
que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e
engolidas ou expelidas.
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Fonte: https://www.anatomiaemfoco.com.br/sistema-respiratorio/
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a. Sinais lipostáticos de longo prazo Leptina sintetizada no tecido adiposo e em
menor escala em placenta, estômago, musculo esquelético, epitélio mamário,
hipófise e hipotálamo. Está envolvida na ingestão de alimentos, regulação do
peso corporal, reprodução, termogênese, regulação de sistema imune, saúde
óssea e angiogênese. A deficiência total de leptina está associada à hiperfagia,
obesidade severa e hipogonadismo. A leptina promove inibição dos neurônios
hipotalâmicos orexigênicos (NPY/AgRP) e estímulo dos anorexigênicos
(POMC/CART) em núcleo arqueado de hipotálamo. A concentração de leptina é
diretamente proporcional ao tecido adiposo. A hiperestimulação do receptor de
leptina é proposta como um dos mecanismos para o desenvolvimento da
resistência à leptina em obesos, que resulta na incapacidade de ativação da via
de sinalização por deficiência no seu receptor ou na ativação intracelular.
Insulina A insulina também possui função lipostática. Os níveis de insulina são
proporcionais ao grau de obesidade. A administração central de insulina reduz a
ingestão alimentar. O aumento da adiposidade promove decréscimo da
sensibilidade à insulina.
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c. Peptídeos hipotalâmicos anorexigênicos POMC Pró-Ópio-Melanocortina
expressa na hipófise, SNC, pele e sistema imunológico. Esse pró-hormônio dá
origem a peptídeos bioativos (ACTH, MSH, lipotrofina, encefalinas e beta-
endorfina). Inibem as orexinas, reduzindo o apetite. O Alfa-MSH é regulado pela
ingestão alimentar, mediada pelo menos em parte pela ativação de neurônios
que expressam a POMC. CART pertence à via anorexígena e expresso em
núcleo arqueado, nas mesmas células da POMC. Cocaína e anfetaminas
possuem relação com estímulo ao CART e indução de anorexia. CRH modula o
ACTH e cortisol. Glutamato monossódico promove diminuição dos níveis de
CRH. TRH estimula a síntese de TSH e consequente de hormônios tireoidianos.
Tem efeito anorexigênico e de diminuição de sono. Aumenta termogênese e
gasto energético, indiretamente. Leptina estimula a síntese de TRH. O TRH inibe
o MCH. d. Sinais lipostáticos de curto prazo Hormônios intestinais as incretinas,
liberadas no período pós-prandial, regulam o apetite. Grelina único hormônio GI
orexígeno conhecido. Se liga ao receptor do liberador de GH, em hipotálamo e
tronco cerebral, controlando a homeostase de energia. Antagonistas para NPY r
AgRP inibem a alimentação induzida pela grelina. Infusão intravenosa de grelina
em indivíduos saudáveis pode aumentar a ingestão alimentar em 30%. A grelina
é regulada pela leptina e sugere-se interação funcional entre ambos. CCK -
Colecistoquinina reduz a ingestão alimentar com efeito dose-dependente. Seus
níveis plasmáticos aumentam cerca de 15min após início da refeição. Retarda
esvaziamento gástrico e existe receptor para CCK em hipotálamo ventromedial.
Parece reduzir o tamanho e tempo da refeição. Pode-se ter um aumento da
frequência das refeições, o que pode demonstrar não exercer tanta influência no
computo calórico total diário. PYY inibe a ingestão alimentar via receptores
acoplados à proteína G.
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GLP1 Peptídeo Glucagon-like é liberado pelo intestino delgado e nas
células L da mucosa colônica, de forma proporcional à ingestão calórica. Possui
efeito anorexígeno, reduz esvaziamento gástrico e suprime a secreção de HCl.
Aumenta a saciedade e reduz peso corporal. Após cirurgia gástrica, obesos
apresentam melhora de resposta pós-prandial ao GLP-1. Tem sido usado como
adjuvante no tratamento de DM2. Oxintomodulina possui ação inibitória às
células oxínticas do estômago. É secretada durante a refeição, de acordo com o
valor calórico da mesma. Em modelo animal, reduz a ingestão alimentar e
aumenta o gasto energético. Em humanos, a administração crônica promove
aumento do gasto energético e saciedade.
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Dietas de baixo IG parecem ser mais apropriadas para perda de peso ou
prevenção de obesidade que aquelas que reduzem a ingestão de gorduras ou
carboidratos de forma geral, ou que aumentam a ingestão de proteínas.
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Ingestão excessiva de gorduras e desbalanço fisiológico
A gordura é o terceiro recompensador da dieta moderna. O que significa
que quanto mais se come, mais se deseja comer, ou seja, o organismo não inibe
a ingestão quando sua necessidade energética é atingida.
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neuroepiteliais do terceiro ventrículo do hipotálamo embrionário e aumentam sua
migração para o hipotálamo, resultando no aumento do número de neurônios
que expressam agentes orexígenos, promovendo fome.
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Adultos mantém constante até os 70 anos, onde, em idosos tem-se a
predominância de Enterobactérias e redução de bactérias anaeróbias. Com o
avançar da idade, as Bifidobactérias reduzem, enquanto que as Enterobactérias
(maléficas) aumentam.
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lipídico. O armazenamento de gordura, captação e homeostase de energia
também está associada à microbiota.
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SISTEMA CIRCULATÓRIO
Os principais componentes do sistema circulatório são o coração, os
vasos sanguíneos, o sangue, os vasos linfáticos e a linfa.
Fonte: http://se3.adam.com/content.aspx?productid=126&pid=70&gid=8747
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Figura 15: Sistema Circulatório (2)
Fonte: http://se3.adam.com/content.aspx?productid=126&pid=70&gid=8747
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Coração
6 – Aorta.
7 - Artéria Pulmonar.
8 - Veias Pulmonares.
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9 - Átrio Direito.
10 - Ventrículo Direito.
11 - Átrio Esquerdo.
12 - Ventrículo Esquerdo.
13 - Músculos Papilares.
14 - Cordoalhas Tendíneas.
15 - Válvula Tricúspide.
16 - Válvula Mitral.
17 - Válvula Pulmonar.
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aproximadamente 6 vezes maior do que o músculo cardíaco normal, cerca de 2
m por segundo, em contraste com 0,3 m por segundo no músculo cardíaco.
(4) diminuição do fluxo sanguíneo através dos vasos coronários que mantêm a
nutrição do próprio músculo cardíaco. Todos esses efeitos podem ser resumidos,
dizendo-se que a estimulação parassimpática diminui todas as atividades do
coração.
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(2) aumento da força de contração, e
(3) aumento do fluxo sanguíneo através dos vasos coronários visando a suprir o
aumento da nutrição do músculo cardíaco.
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Circulação pulmonar: Ventrículo direito artéria pulmonar aos pulmões
veias pulmonares átrio esquerdo. Circulação sistêmica: Ventrículo esquerdo
artéria aorta sistemas corporais veias cavas átrio direito.
VASOS SANGUÍNEOS
Os vasos sanguíneos são de três tipos básicos: artérias, veias e capilares.
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c) As pressões arteriais: máxima e mínima podem ser detectadas nas
artérias do braço e medidas com um aparelho chamado
esfigmomanômetro.
e) Veias: são vasos que chegam ao coração, trazendo o sangue dos órgãos
e tecidos. A parede das veias, como a das artérias, também é formada
por três camadas. A diferença, porém, é que a camada muscular e a
conjuntiva são menos espessas que suas correspondentes arteriais. Além
disso, diferentemente das artérias, as veias de maior calibre apresentam
válvulas em seu interior, que impedem o refluxo de sangue e garante sua
circulação em um único sentido. Depois de passar pelas arteríolas e
capilares, a pressão sanguínea diminui, atingindo valores muito baixos no
interior das veias. O retorno do sangue ao coração deve-se, em grande
parte, às contrações dos músculos esqueléticos, que comprimem as
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veias, fazendo com que o sangue se desloque em seu interior. Devido às
válvulas, o sangue só pode seguir rumo ao coração.
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A proliferação dessas células provocada pela presença de bactérias ou
substâncias/organismos estranhos determina o aumento do tamanho dos
gânglios, que se tornam dolorosos, formando a íngua.
SISTEMA IMUNOLÓGICO
O sistema imunológico ou sistema imune é de grande eficiência no
combate a micro-organismos invasores. Mas não é só isso; ele também é
responsável pela “limpeza” do organismo, ou seja, a retirada de células mortas,
a renovação de determinadas estruturas, rejeição de enxertos, e memória
imunológica. Também é ativo contra células alteradas, que diariamente surgem
no nosso corpo, como resultado de mitoses anormais. Essas células, se não
forem destruídas, podem dar origem a tumores.
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Células do sistema imune são altamente organizadas como um exército.
Cada tipo de célula age de acordo com sua função. Algumas são encarregadas
de receber ou enviar mensagens de ataque, ou mensagens de supressão
(inibição), outras apresentam o “inimigo” ao exército do sistema imune; outras só
atacam para matar, outras constroem substâncias que neutralizam os “inimigos”
ou neutralizam substâncias liberadas pelos “inimigos”.
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normal, entre outros. Se as barreiras físicas, químicas e biológicas do corpo
forem vencidas, o combate ao agente infeccioso entra em outra fase.
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mecanismos mais específicos e sofisticados, dos quais tomam parte vários tipos
celulares, o que chamamos resposta imune específica.
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Figuras 16: Sistema Imunológico ou imune
Fonte: https://conhecimentocientifico.r7.com/sistema-imunologico/
SISTEMA EXCRETOR
O sistema excretor é formado por um conjunto de órgãos que filtram o
sangue, produzem e excretam a urina - o principal líquido de excreção do
organismo.
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grão de feijão enorme e possuem uma cápsula fibrosa, que protege o córtex
(mais externo), e a medula (mais interna).
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do equilíbrio hidro iônico do organismo: a aldosterona, produzida nas glândulas
suprarrenais. Ela aumenta a reabsorção ativa de sódio nos túbulos renais,
possibilitando maior retenção de água no organismo.
Ureter
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Figura 17: Sistema Excretor
Fonte: https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2433235&chapterid=19356
SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso, juntamente com o sistema endócrino, capacita o
organismo a perceber as variações do meio (interno e externo), a difundir as
modificações que essas variações produzem e a executar as respostas
adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo (homeostase).
São os sistemas envolvidos na coordenação e regulação das funções corporais.
57
a manutenção da homeostase. Para exercerem tais funções, contam com duas
propriedades fundamentais: a irritabilidade (também denominada excitabilidade
ou responsividade) e a condutibilidade. Irritabilidade é a capacidade que permite
a uma célula responder a estímulos, sejam eles internos ou externos.
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Às vezes os axônios têm muitas ramificações em suas regiões terminais
e cada ramificação forma uma sinapse com outros dendritos ou corpos celulares.
Estas ramificações são chamadas coletivamente de arborização terminal. Os
corpos celulares dos neurônios são geralmente encontrados em áreas restritas
do sistema nervoso, que formam o Sistema Nervoso Central (SNC), ou nos
gânglios nervosos, localizados próximo da coluna vertebral. Do sistema nervoso
central partem os prolongamentos dos neurônios, formando feixes chamados
nervos, que constituem o Sistema Nervoso Periférico (SNP).
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e tronco cefálico, que se divide em: BULBO, situado caudalmente;
MESENCÉFALO, situado cranialmente; e PONTE, situada entre ambos.
Fonte: https://www.sanarmed.com/resumo-de-sistema-nervoso-histologia-snc-
snp-e-autonomo
60
Figura 18: Sistema Nervoso Central (2)
Fonte: https://www.sanarmed.com/resumo-de-sistema-nervoso-histologia-snc-
snp-e-autonomo
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Figura 19: Sistema Nervoso Autônomo
NUTRIÇÃO E SAÚDE
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Os nutrientes presentes nos alimentos podem ser enquadrados em três
grupos, de acordo com suas funções: plásticos ou
estruturais (1), energéticos (2) e reguladores (3).
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Figura 20: Pirâmide Alimentar
No século XX, surgiu a Pirâmide Alimentar. E, por muito tempo, foi a base de
uma alimentação saudável que nos permitiu adquirir todos os nutrientes
necessários para manter a saúde.
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Através dos estudos realizados pela equipe da Faculdade de Saúde Pública de
São Paulo, os alimentos foram divididos em grupos, formando a nova pirâmide
alimentar.
Grupo 1
Grupo 2
Grupo 3
Grupo 4
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A melhor maneira de cuidar da alimentação em tempos de constantes mudanças
é cozinhando, comendo comidas naturais e usando os alimentos industrializados
de forma bem diferente dos que estão sendo ofertados.
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Figura 21: Nova Pirâmide Alimentar
Fonte: https://setyou.com.br/blogs/novidades/a-nova-piramide-alimentar
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Figura 22: Organograma Homeostase
Fonte:
http://www7.bahiana.edu.br/jspui/bitstream/bahiana/2336/1/Aula%200%20Hom
eostasia%20J.pdf
SAIS MINERAIS
Quem tem uma dieta equilibrada entre carnes, vegetais, ovos e leite não
precisa se preocupar com a falta desses ingredientes químicos. Alguns estão
presentes em maior quantidade nos vegetais verdes, outros na carne, mas todos
são comuns na maioria dos alimentos
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considerados micronutrientes (nutrientes necessários em pequenas
quantidades, mas essenciais ao bom funcionamento do organismo). Outros
elementos, como cálcio, fósforo, enxofre, potássio, sódio, cloro e magnésio, são
necessários em quantidades relativamente altas, que ultrapassam os 100 mg por
dia - são os macronutrientes.
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3- SÓDIO: principal cátion (íon positivo) do líquido extracelular. Importante no
balanço de líquidos do corpo (atua na retenção de líquidos corporais); essencial
para a condução do impulso nervoso. É encontrado no sal de cozinha, em
alimentos marinhos, os de origem animal e industrializados. O consumo
excessivo predispõe à hipertensão e sobrecarrega os rins.
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cardíaco, bem como ao funcionamento normal da
membrana plasmática (permeabilidade seletiva).
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aumentar a absorção de ferro em até 30%. Encontrado no fígado, coração,
ostras, feijão, carnes, gema de ovo, legumes e vegetais verdes. Quantidades
excessivas de zinco ou ingestão conjunta com cálcio interferem na absorção de
ferro. Ferro em excesso aumenta a produção de radicais livres e está associado
a doenças cardíacas. Sua deficiência provoca anemia, hemorragia intestinal e
fluxo menstrual excessivo.
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14- ENXOFRE: componente de muitas proteínas, essencial para a atividade
metabólica normal; importante na conversão de alguns metais pesados tóxicos
em compostos solúveis em água, ajudando na sua eliminação. Encontrado em
carnes e legumes.
16- CROMO: seu papel não é totalmente conhecido, mas sabe-se que ele
participa, junto com a insulina na metabolização de açúcares dentro do
organismo, mantendo os níveis ideais de açúcar no sangue. Reduz os níveis de
colesterol. Encontrado em carne, queijos e laticínios, cereais integrais, batata,
fígado, levedo de cerveja, frutas e legumes verdes.
VITAMINAS
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sendo fundamentais ao bom funcionamento do organismo. Na ausência de uma
determinada vitamina, não se forma a holoenzima correspondente, o que altera
o metabolismo das células.
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depositam com facilidade nas paredes das artérias, criando placas que crescem
até o sangue não conseguir passar.
AVITAMINOSE PRINCIPAIS
VITAMINA USO NO CORPO
(DEFICIÊNCIA) FONTES
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integridade dos espessamento batata doce,
epitélios; combate os da córnea, milho),
radicais livres; evita a lesões de pêssego,
“cegueira noturna”. pele. nectarina,
ovo, leite e
derivados.
Auxilia na oxidação
dos carboidratos
(coenzima da Cereais
respiração celular); Perda de integrais,
estimula o apetite, apetite, fadiga feijão,
mantém o tônus muscular, fígado,
B1
muscular e o bom nervosismo, carnes,
funcionamento do beribéri ovos,
(Tiamina)
sistema nervoso, (deficiência fermento de
previne o beribéri cardíaca, padaria,
(enfraquecimento dos neurite) vegetais
músculos que pode folhosos.
levar a uma total
paralisia).
Auxilia a oxidação
dos alimentos Vegetais
(componente do FAD folhosos
Lesões de
e de outras (couve,
epitélios:
coenzimas do repolho,
ruptura da
B2 metabolismo espinafre
mucosa da
energético). etc), carnes
boca, dos
(Riboflavina) Essencial à magras,
lábios, da
respiração celular; ovos,
língua e das
mantém a tonalidade fermento de
bochechas.
saudável da pele. padaria,
Atua na coordenação fígado, leite.
motora.
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alterações
neurológicas).
Fermento
Doenças de de padaria,
pele, cereais
Auxilia a oxidação
distúrbios integrais,
dos alimentos,
B6 nervosos, fígado,
mantém a pele
inércia e carnes
saudável; coenzima
(Piridoxina) extrema magras,
do metabolismo dos
apatia, leite, peixe,
aminoácidos.
cálculos cereais
renais. integrais e
verduras.
Importante na
fabricação dos
glóbulos vermelhos
Anemia
do sangue e no bom
perniciosa,
B12 funcionamento das Fígado,
hemácias
células do corpo peixe,
malformadas,
(Cianocobalamina) (coenzima do carne, ovos.
alterações
metabolismo dos
neurológicas.
ácidos nucléicos;
importante na divisão
celular).
Folhas
Coenzima do
verdes,
metabolismo dos Anemia,
Ácido fólico (*) cerais
ácidos nucléicos e diarreia
integrais,
dos aminoácidos.
fígado.
Fadiga,
Componente da
distúrbios do Amplamente
Ácido coenzima A, sendo
sono, distribuído
Pantotênico importante na
incoordenação na dieta.
respiração celular.
motora.
Fadiga,
Coenzima do depressão, Verduras,
Biotina metabolismo dos náusea, legumes e
aminoácidos. dermatite, dor carnes.
muscular.
77
Mantém a integridade
dos vasos
sanguíneos e a
saúde dos dentes.
Importante na Inércia e
Frutas
cicatrização de fadiga em
cítricas
feridas e adultos,
(limão, lima,
queimaduras, na insônia e
laranja),
C (*) absorção de ferro e nervosismo
tomate,
no combate aos em crianças,
couve,
(Ácido radicais livres. sangramento
repolho e
ascórbico) Previne infecções e o das gengivas,
outros
escorbuto dores nas
vegetais
(hemorragias juntas, dentes
folhosos,
espontâneas nas alterados,
pimentão.
mucosas, redução na escorbuto
ossificação e
deficiência nos
processos de
cicatrização)
Atua no metabolismo
do cálcio e do fósforo;
mantém os ossos e
os dentes em bom Problemas Óleo de
estado; previne o nos dentes, fígado de
D (**) raquitismo ossos fracos, bacalhau,
(alterações e contribui para fígado,
(Calciferol) deformidades do os sintomas ovos, leite e
esqueleto) em de artrite, derivados,
crianças e a raquitismo cereais.
osteomalácia
(amolecimento dos
ossos) nos adultos.
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Atua na coagulação Vegetais
do sangue (produção Hemorragias verdes,
K
de fatores de graves, tomates,
coagulação pelo sangramentos castanha,
(Naftoquinona)
fígado), previne internos sementes
hemorragias oleaginosas.
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REFERÊNCIAS
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GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de
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ROSS, Michael H. & ROWRELL, Lynn J. Histologia Texto e Atlas. 2ª Edição.
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