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composição em nutrientes
Avaliação do alimento fatores antinutricionais
digestibilidade de alimentos
carnívoros:
ruminantes:
a digestão é principalmente enzimática, a fermentação
microbiana é grande
sendo a digestão microbiana mínima. E ocorre
antes da enzimática
cavalos:
suínos:
a fermentação microbiana ocorre tem digestão
principalmente
na parte distal do trato digestivo de natureza
enzimática.
Dessa forma, elabora-se tabelas com exigências de aminoácidos, energia, proteína, minerais e vitaminas. Facilitando
o uso para o cálculo de rações.
Programação linear
Ferramenta para formulação de dietas para animais
Permite otimizar a composição da dieta de forma a atender às necessidades nutricionais do animal e minimizar os custos dos
ingredientes.
O objetivo é encontrar a combinação ideal de ingredientes que atenda às necessidades nutricionais do animal, ao mesmo tempo
que minimize o custo total da dieta
A programação linear pode ajudar a alcançar esse objetivo, permitindo que os nutricionistas otimizem a composição da dieta de
forma eficiente.
Existem softwares especializados em formulação de dietas que utilizam programação linear. Eles levam em consideração:
Proteinas e aminoácidos
Carboidratos
Lipídeos
Vitaminas
Minerais
Água
termos definição
alimento Qualquer produto ou subproduto, natural ou artificial, que
possa fazer parte de uma dieta devido a alguma propriedade
nutritiva.
ingredientes Componentes de qualquer combinação ou mistura que
constitui um alimento
alimentação É o processo de fornecimento de alimento ao animal na forma
mais adaptada às suas preferências e condições fisiológicas.
Consiste no ato de os animais ingerirem, transformarem,
assimilarem e utilizarem materiais de composição e
propriedades definidas.
ração Quantidade de alimento fornecido e consumido por um animal
no período de 24 horas.
dieta Indica os componentes de uma ração, ou seja, é o ingrediente
alimentício ou mistura de ingredientes, incluindo água, a qual
é ingerida pelos animais. A dieta refere-se ao conjunto de
alimentos consumidos por um animal em particular
ração balanceada mistura de alimentos convenientemente equilibrada para
fornecer todos os nutrientes exigidos pelos animais
nutrientes Substãncias presentes nos alimentos em diferentes quantidades
com diferentes funções no organismo, que entram em
metabolismo e concorrem para a vida do organismo.
nutrição Ciência que estuda os alimentos, nutrientes, suas
ações,interação e balanço em relação a saúde e à doença, além
de processos pelos quais o organismo ingere, absorve,
transporta, utiliza e excreta nutrientes.
exigência nutricional Quantidade de cada nutriente, exigida por determinada espécie
e categoria animal, para sua boa manutenção, produção e
reprodução eficientes
nrc Nutrient requirement compendium sistema de exigências
nutricionais elaborado pela academia nacional de ciências e
conselho nacional de pesquisa dos eua.
É o componente ou constituinte de qualquer combinação ou mistura utilizado na alimentação animal, que tenha ou não valor
nutricional.
Pode ser de origem vegetal, animal,mineral, além de outras substâncias orgânicas e inorgânicas
Ração:
Substância, microrganismo ou produto formulado,adicionado intencionalmente aos produtos, que não é utilizada
normalmente como ingrediente, tenha ou não valor nutritivo e que melhore as caracteristicas dos produtos destinados à
alimentação animal ou dos produtos animais, mehore o desempenho dos animais sadios ou atenda às necessidades
nutricionais. Ex: vitaminas, minerais, aminoácidos, probióticos, enzimas, antioxidantes, acidificantes.
Premix:
É a pré-mistura de aditivos com um veículo ou excipiente, que facilite a dispersão em grandes misturas, que não pode ser
fornecida diretamente aos animais.
O veiculo ou excipiente tambem pode proteger os aditivos contra a deterioração, oxidação ou interações indesejadas com
outros componentes da ração
Premix é interessante ser usado quando usa-se aditivos em pequenas quantidades, onde é essencial garantir uma distribuição
homogênea na ração
Nem todos os aditivos são misturados em um premix, depende do aditivo
Veiculo ou excipiente:
Ingrediente ou substância que adicionado a outro, facilita a sua dispersão, mistura, diluição e que não possui função
nutricional ou função específica dentro do produto ou sobre o animal;
Ex: carbonato de cálcio, fosfato dicálcico, celulose microcristalina, amido de milho, óleos vegetais, lactose...
Núcleo:
É a pré-mistura composta por aditivos e macro minerais ( como cálcio, fósforo, magnésio, potássio e sódio)
Contendo ou não veiculo excipiente, que facilita a dispersão em grandes misturas, que não pode ser fornecido diretamente
aos animais
Concentrado:
É a mistura composta por macro minerais, ingredientes ou aditivos que, quando associada a outros ingredientes, em proporções
adequadas e devidamente especificadas pelo seu fabricante, constitua uma ração.
Ex: supra gema concentrado.
É um produto concentrado para ser misturado com o milho, fornece à ração : proteina, aminoácidos, vitaminas e minerais para
produção de ovos.
Mistura 64% de milho, 28% de supra gema concentrado e 8% de calcário calcítico (totalizando 100%)
Alimento:
É a mistura composta por ingredientes destinada exclusivamente à alimentação de animais de companhia, que constitua um
produto de pronto fornecimento e capaz de atender integralmente ou em parte às suas exigências nutricionais.
Alimento completo:
É um produto composto por ingredientes ou matérias-primas e aditivos destinado exclusivamente à alimentação de animais de
companhia, capaz de atender integralmente suas exigências nutricionais, podendo possuir propriedades específicas ou funcionais
Alimento coadjuvante:
É um produto composto por ingredientes ou matérias-primas e aditivos destinados exclusivamente à alimentação de animais de
companhia com distúrbios fisiológicos ou metabólicos, cuja formulação é incondicionalmente privada de qualquer agente
farmacológico ativo
Alimento específico:
É um produto composto por ingredientes ou matérias-primas ou aditivos destinado exclusivamente à alimentação de animais de
companhia com finalidade de agrado, prêmio ou recompensa, não se caracteriza como alimento completo, podendo possuir
propriedades específicas.
Produto mastigável:
É um produto à base de subprodutos de origem animal, podendo conter ingredientes de origem vegetal, destinado exclusivamente
aos animais de companhia, com objetivo de diversão ou agrado, com valor nutricional desprezível
Produto funcional:
Além das funções nutritivas básicas, quando consumido como parte da dieta usual, produz efeitos metabólicos e/ou fisiológicos
e/ou efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica ( rico em fibras, minerais, vitaminas,
antioxidantes.)
Seus efeitos fisiológicos devem ser constatados nas quantidades normalmente consumidas pelos indivíduos num padrão alimentar
normal, como parte de uma dieta regular, variada e equilibrada.
Alimento nutracêutico:
São produtos que contem um ou mais ingredientes biologicamente ativos ( isolados ou purificados de alimentos e utilizados para
suplementar a dieta)
Ex: tomate x licopeno ; acerola x vitamina c; iogurte x probiótico
Fases da nutrição
Fase pré-inicial 1
Estágio inicial após o nascimento do animal.
Os animais têm um sistema digestivo imaturo.
Requerem uma nutrição especializada para promover um bom desenvolvimento.
São formuladas para serem altamente digestíveis, com proteinas de akta qualidade, lipidios, vitaminas e minerais facilmente absorvíveis
Fase pré-inicial 2
As dietas são formuladas para fornecer uma nutrição balanceada com níveis adequados de proteínas, energia, vitaminas e minerais para
suportar o crescimento contínuo e o desenvolvimento continuo do sistema digestivo.
fase inicial
Nessa fase, os animais já possuem um sistema digestivo mais desenvolvido e estão prontos para uma transição gradual para uma
dieta de crescimento convencional.
1. Conversão alimentar
Capacidade de um alimento se converter em uma unidade de produto animal.
CONSUMO DE ALIMENTO
Conversão alimentar =
GANHO DE PESO
2. Eficiência alimentar
Quantidade de produto animal obtida por uma quantidade unitária de alimento.
GANHO DE PESO
Eficiência alimentor = x 100
CONSUMO DO ALIMENTO
Energia
Capacidade que um corpo, uma substância ou um sistema físico tem de realizar trabalho. Na nutrição, a capacidade máxima de
realizar trabalho, pode ser entendida como capacidade de produção. ( ganho de peso, carne, leite, ovos...) E aproveitamento do
alimento
A energia é utilizada para: manutenção das funções vitais e temperatura corporal, energia armazenada disponível para o
trabalho.
Nas plantas, a energia provém da fotossíntese e elas a armazenam em compostos quimicos. Os animais ingerem as plantas e
usam esses compostos quimicos, gerando energia
Essa energia quimica é mantida nas ligações de alta energia, gerando atp.
A energia vem de :
Carboidratos
Lipídeos
Proteínas
O valor energético dos alimentos, é estimado via ensaios de digestibilidade/metabolismo utilizando:
Relação nutriente/caloria: deve ser considerada nas rações de monogástricos para garantir o consumo adequado de nutrientes.
Energia metabolizável: é uma medida da quantidade de energia contida em um alimento que um animal pode utilizar para suas necessidades
energéticas.
Caloria = 4,1868 joules 1j= 0,239 cal kcal = 1000 cal = 1 cal ( com c maiúsculo)
Ex: um cão consome uma ração que possui 3000 kcal de em/ kg e 25% de proteina bruta para atender sua exigência diária. Se eu reformular essa
ração para que tenha 4000 kcal de em/ kg, quanto de proteina terei de utilizar? Qual deve ser a quantidade de proteina para manter a relação
nutriente/caloria?
NUTRIENTE
r = CALORIA
25
r = 3000
r = 0,0084
mantendo agora a relação nutriente/caloria para a ração de 4.000 kcal
NUTRIENTE
r=
CALORIA
PROTEíNA
0,0084 =
4000
proteína = 0,0084 x 4000
Proteina = 33,6 %
33,6% de proteina = 336 g de proteina/kg de ração
Ex2: uma ração com 4.500 kcal, 310g de proteina; 1,10g de ácido linoléico e 0,8g de cálcio. Se alterarmos a energia para 3.200
kcal, como deverão ficar os demais nutrientes:
4500 kcal 310g de proteína
3200 kcal x
310 x 3200
X= = 220,44 g
4500
Metabolismo energético
Bomba calorimétrica
Também chamada de calorímetro. Isolada contra perda de calor e o calor produzido é medido pela mudança na temperatura de
um volume conhecido de água.
Os valores determinados por meio do calorímetro são modificados no organismo devido a perdas e a oxidações incompletas
ocorridas nele.
Devido as perdas e oxidações incompletas ocorridas no organismo, o animal possui aproximadamente uma eficiência
energética de 40%
para chegar às kcal de um alimento, multiplica-se a quantidade de gramas de carboidratos por 4, a de gorduras por 9 e
a de proteínas por 4.
energia bruta
É a energia liberada na combustão de um alimento ou ração. É determinanda em um calorímetro e indica a energia potencial de
um alimento, mas não necessariamente a quantidade de energia que será usada
Energia digestível
É a energia na alimentação depois de subtrair a energia perdida nas fezes. ( energia – fezes)
energia metabolizável
É a energia na alimentação depois de subtrair a energia perdida nas fezes, urina, e emissões gasosas.
energia liquida
É o valor determinado pela subtração do incremento calórico ( calor produzido durante a ingestão, digestão e metabolismo do
alimento)
está mais intimamente relacionada com a energia disponível para a produção.
Balanço de energia
Os estudos do balanço de energia são importantes para definir o uso da energia ingerida
O organismo distribui a energia da dieta de forma diferente com as necessidades orgânicas
A eficiência energética difere em função da espécie e finalidade fisiológica
Ex: cadelas em lactação tem alta exigência para a produção de leite
Calorias boas:
Geralmente se referem a alimentos que fornecem não apenas energia, mas tambem nutrientes essenciais e benefícios à saúde.
Calorias ruins:
Referem-se a alimentos que fornecem energia, mas têm poucos ou nenhum valor nutricional além disso.
carboidratos: 34%
Geralmente, o valor da energia metabolizável vem no rótulo da ração, mas se não vier, tem que calcular.
energia de mantença
A energia de mantença é a quantidade de energia necessária para um animal manter suas funções vitais e realizar atividades
básicas do dia a dia.
EM
Cm = EB x 100
Fibra bruta 5%
Água
Nutriente indispensável
Nutriente essencial mais importante depois do o2
70% do corpo animal adulto
Privação de água
É suportada por poucos dias.
O animal pode perder praticamente toda a sua gordura, metade da sua proteina e 40% de seu peso e ainda se manter vivo,
perder 10% de água leva a morte.
Economicamente, representa o nutriente de “mais baixo custo”
Propriedades e funções
Participa dos processos de digestão, absorção e excreção
Composição de liquidos corporais
Termorregulação corporal ( 575 cal para vaporizar 1g de água)
Manutenção da pressao osmótica intracelular
Equilíbrio ácido-básico
Facilita reações enzimáticas
Quanto maior a idade menor a quantidade de água no corpo e maior a gordura orgânica
Distribuição heterogênea da água : intracelular corresponde a + de 50% do peso vivo e a extracelular 15% nos espaços intersticiais
e 5% no plasma sanguineo
Origem da água
Bebida ingerida
Metabólica
Coloidal (alimentos)
ÁGUA INGERIDA
Principal fonte para os animais
Deve ser livre de contaminações
Consumo de ração se relaciona ao consumo de água
ÁGUA COLOIDAL
Representa a água presa nos alimentos
Vegetação verde e suculenta pode conter 75% a 90% de água
ÁGUA METABÓLICA
Água formada durante o processo de oxidação dos H2 contidos nas proteínas, carboidratos e gorduras.
EXIGÊNCIA INGESTÃO
FUNÇÃO FISIOLÓGICA TEMPERATURA AMBIENTE
ESPÉCIE UMIDADE DO AR
IDADE TEMPERATURA DA ÁGUA
NIVEL DE CONSUMO DO
ALIMENTO
TEOR DE SAL DO
ALIMENTO
TEOR DE PROTEINA
CONSUMIDO
TIPO DE BEBEDOURO E
SUA REGULAGEM
EXIGÊNCIA
FUNÇÃO FISIOLÓGICA:
EX: PORCAS EM LACTAÇÃO EXIGEM MAIS AGUA QUE AS GESTANTES. PORCAS GESTANTES EXIGEM MAIS AGUA DO QUE OS
ANIMAIS EM CRESCIMENTO.
LACTAÇÃO GESTAÇÃO ANIMAIS EM CRESCIMENTO
EX2: POEDEIRAS FORA DE POSTURA INGEREM EM CONDIÇÕES NORMAIS 166 mL DE AGUA, QUANDO EM POSTURA, INGEREM 306
mL
ESPÉCIE ANIMAL:
Aves exigem menos agua do que mamíferos, em % de peso vivo.
Excreção de ácido úrico necessita de menor quantidade de agua para excreção, enquanto que nos
mamíferos a eliminação da uréia exige mais água.
IDADE DO ANIMAL:
Animais jovens exigem mais água por kg de PV, do que os animais mais velhos
O consumo se eleva com a idade
1.INGESTÃO:
TEMPERATURA AMBIENTE E UMIDADE RELATIVA
AUMENTO DA TEMPERATURA AMBIENTE = AUMENTO DO CONSUMO DE ÁGUA
AUMENTO DO CALOR AMBIENTE = AUMENTO DO INCREMENTO DA TRANSPIRAÇÃO
AUMENTO DO INCREMENTO DA TRANSPIRAÇÃO = AUMENTO DA NECESSIDADE DE ÁGUA.
TEMPERATURA DA ÁGUA
NO FRIO, A ÁGUA ESTÁ MAIS FRIA E O ANIMAL BEBE MENOS
A UMA TEMPERATURA AMBIENTE DE 35° C, O ANIMAL BEBE MAIS A ÁGUA MAIS FRIA.
NÍVEL DE CONSUMO:
ALIMENTAÇÃO AD LIBITUM:
Consome mais alimento do que água
O animal tem acesso continuo e ilimitado aos alimentos
Disponibilidade de comida
ALIMENTAÇÃO RESTRITA:
Animal tende a consumir mais água
Quantidade ou o tempo de acesso aos alimentos é controlado
Ao limitar a quantidade de alimentos, o animal pode buscar uma satisfação volumétrica, compensando a falta de alimentos com
um maior consumo de água.
BEBEDOUROS:
SISTEMA DE FORNECIMENTO DE ÁGUA
A INGESTÃO DE ÁGUA DEPENDE DO NÚMERO DE BEBDOUROS, DISPOSIÇÃO E REGULAGEM.
EXISTEM:
BEBEDOUROS EM TANQUES OU COCHOS
BEBEDOUROS TIPO CONCHA
BEBEDOUROS TIPO NIPPLE
BEBEDOUROS TIPOS BITE BALL
CONSUMO VOLUNTÁRIO:
CONSUMO VOLUNTÁRIO E FATORES FISIOLÓGICOS QUE AFETAM O CONSUMO.
O CONSUMO VOLUNTÁRIO DE ALIMENTO, DETERMINA O NÍVEL DE NUTRIENTES CONSUMIDOS PELO ANIMAL E TEM UM
IMPACTO SIGNIFICATIVO NA EFICIÊNCIA PRODUTIVA.
QUANTO MAIOR O CONSUMO DIÁRIO, MAIOR POSSIBILIDADE DE AUMENTO DE PRODUÇÃO
CONHECER O CONSUMO VOLUNTÁRIO E OS FATORES QUE O INFLUENCIAM PARA REALIZAR MUDANÇAS NAS FORMULAÇÕES
TERMOS:
FOME: SENSAÇÃO FISIOLÓGICA E NATURAL QUE INDICA A NECESSIDADE DO CORPO POR ALIMENTOS
SACIEDADE: SATISFAÇÃO APÓS A REFEIÇÃO
APETITE: DESEJO OU VONTADE DE COMER, INFLUENCIADO POR FATORES PSICOLÓGICOS, EMOCIONAIS, AMBIENTAIS, NÃO É
FISIOLÓGICO COMO A FOME
CONSUMO VOLUNTÁRIO: QUANTIDADE DE ALIMENTOS QUE O ANIMAL CONSOME DE FORMA CONSCIENTE, LEVANDO EM
CONSIDERAÇÃO SUA FOME, APETITE E OUTROS FATORES.
Metabolismo adaptativo
O organismo interpreta a redução de peso como uma ameaça a sua saúde e sobrevivência.
Ocorre mecanismos para reduzir a perda de peso e recuperar o peso perdido
O metabolismo desacelera para conservar energia.
O corpo queima menos calorias em repouso, para assim, estarem aptos para suportar um novo período de escassez de
alimentos.
Explica o motivo da maioria dos animais conseguir manter o peso meio que constante quando alimentado ad libitum
Obesidade
Incapacidade de compensar os desequilíbrios entre gasto e consumo de energia
O organismo adapta o gasto energético conforme sua situação e, com isso, deve ocorrer ajuste proporcional na ingestão de
energia para conseguir que o peso se mantenha estável.
GRELINA
Hormônio da fome, estimula o apetite e aumenta a ingestão de alimentos. A sua produção é estimulada pelo estômago vazio e
diminui após as refeições. Produzida pelo estômago e pelo pâncreas.
COLECISTOCININA ( CCK)
Promove a sensação de saciedade, reduzindo o apetite e a ingestão de alimentos. Liberado em resposta à presença de alimentos
no intestino delgado. Estimulada pela distensão intestinal e presença de nutrientes.
Estimula a liberação de enzimas digestivas do pâncreas, como a amilase, lipase e tripsina, além da vesícula biliar, que libera bile
para ajudar na digestão de gorduras.
Diante dos estímulos periféricos de natureza química e física, o hipotálamo pode inibir ou ativar o NVM ou o AHL
2. SINAIS QUIMIOSTÁTICOS
As concentrações plasmáticas de nutrientes fornecem direta ou indiretamente sinais ao centro de saciedade ou fome
3. TEORIA GLICOSTÁTICA
Sugere que a regulação do apetite e da ingestão de alimentos é controlada pela concentração de glicose ( açúcar) no sangue.
Quando os níveis de glicose no sangue caem abaixo de um certo ponto, ocorre uma sensação de fome e quando os níveis de
glicose sobem, ocorre uma sensação de saciedade.
A presença de glicoreceptores no hipotálamo sugere que a glicose esteja envolvida no controle da alimentação
Sugere que a concentração de aminoácidos no sangue regula o apetite. Níveis mais elevados de aminoácidos no sangue levam à
saciedade e redução do apetite
Os aminoácidos podem ser inibitórios ou excitatórios ( Ácido glutâmico tem atividade neural excitatória e GABA e glicina, em
geral, tem atividade inibitória)
EM AVES:
VIA DO TRIPTOFANO E SEROTONINA
O triptofano é um aminoácido essencial que é convertido em serotonina.
A serotonina é um neurotransmissor que desempenha um papel importante no apetite
A serotonina atua no VHM ( núcleo ventromedial do hipotálamo) para promover a saciedade. ( inibe a ingestão de alimentos)
Nos leitões:
Triptofano também estimula a concentração plasmática e a expressão no duodeno e no estômago da grelina ( hormônio da fome)
Nos leitões, o aumento desse hormônio está relacionado ao aumento do consumo
TEORIA LIPOSTÁTICA
Regulação de longo prazo. Sugere que os depósitos de gordura no corpo são monitorados e regulam o apetite. Quando os níveis
de gordura corporal diminuem, ocorre uma sensação de fome para estimular a ingestão de alimentos e restaurar as reservas de
gordura.
TEORIA IONOSTÁTICA
Sugere que o equilíbrio iônico do corpo desempenha um papel na regulação do apetite.
Clima/ temperatura
Teoria termostática: os animais consomem o alimento para manter a temperatura corporal e param de comer para prevenir
hipertermia
A homeotermia é a capacidade de manter uma temperatura corporal interna relativamente constante, independentemente das
variações na temperatura ambiente.
Os animais homeotérmicos apresentam um consumo inversamente proporcional à temperatura do meio ambiente
Quanto menor a temperatura ( frio), mais come.
Quanto maior a temperatura ( calor), menos come... Ou seja, a alteração no consumo é um mecanismo de homeotermia
( estratégia para manter a temperatura constante)
O calor reduz a atividade de hormônios t3 e t4 que são hormônios tireoidianos
Densidade do alojamento
Tamanho dos grupos
Tipo de comedouros
Área do comedouro
Condições higiênico-sanitárias
Carboidratos
Hidratos de carbono, glicídios, açúcares, são compostos orgânicos constituídos de carbono, hidrogênio e oxigênio.
C N ( H2O) N
Os carboidratos são classificados em: Poli-hidroxialdeídos ou poli-hidroxicetonas, ou como substâncias que podem ser
hidrolisadas para produzir esses compostos
Ex: Glicose é um poli-hidroxialdeído e a frutose é uma poli-hidroxicetona.
Sacarose não tem a estrutura de poli-hidroxialdeído ou poli-hidroxicetona, mas podem ser hidrolisadas em seus monossacarídeos
constituintes ( glicose+ frutose).
FOTOSSÍNTESE
Fornecimento de glicose
Biossíntese de lipídeos no tecido adiposo
Poupar proteínas
Função estrutural
Receptores de membranas ( reconhecimento celular)
Biossíntese de aminoácidos não essenciais
Biossíntese de vitamina C
Fonte de energia para os processos metabólicos
Mesmo sendo proporcionalmente os maiores constituintes da dieta, não existe uma exigência por carboidratos.
Não são considerados nutrientes essenciais em termos de exigência absoluta
Não há uma quantidade mínima absoluta de carboidratos que precise ser consumida para manter as funções fisiológicas básicas
do organismo.
NÃO AÇÚCARES
Alto peso molecular
Moléculas complexas
Insolúveis em água
EX: homopolissacarídeos ( amido + glicogênio) e heteropolissacarídeos (hemiceluloses)
MONOSSACARÍDEOS
Açúcares simples ou monoses
Classificados de acordo com a quantidade de carbonos
Intermediários no metabolismo de carboidratos
Geradores de energia para homeostase do organismo
Não aparecem em forma de monossacarídeo na natureza, apenas nas células.
DISSACARÍDEOS
Combinação de dois monossacarídeos com perda de molécula de água