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ZOO 440

DEFINIÇÕES E CONCEITOS — Alimento x Nutrientes


Alimento: veículo pelo qual o
— Nutrição:
organismo apodera-se de nutrientes
É a soma dos processos pelo qual o
Nutriente: Compostos com função
animal ou planta apodera-se e
biológica que supre a demanda do
utiliza as substâncias do alimento
organismo por substratos para
Envolve várias atividades químicas e
desempenho de funções vitais
fisiológicas que transformam
— Alimentação x Nutrição
elementos contidos no alimento em
Alimentação: Envolve práticas de
elementos do corpo
escolha do alimento, preparo e formas
Interpreta a relação do alimento com o
de fornecimento
organismo vivo funcional.
Nutrição: Exige o conhecimento da
Estudo se direciona para:
demanda (exigência) por nutriente pelo
Destino do alimento
animal
Quais nutrientes o corpo precisa
Visa atender as demandas por
para funcionar normalmente
nutrientes para cada espécie/categoria
Funções dos diferentes
animal
nutrientes no corpo
Varia de acordo com o foco de
O que animal consome
produção
— Nutrição animal
Entender processos bioquímicos
resultantes do consumo de nutrientes,
metabolismo dos nutrientes
Processos metabólicos ocasionam
alterações de produtividade
Conhecer a demanda (exigência) — Alimento x Nutrientes
nutricional dos animais, exigência de Nutrientes: representado por uma
cada nutriente e/ou entidades entidade química, utilizado no
nutricionais metabolismo celular, como substrato
Atender a demanda nutricional para para reações celulares, manutenção de
diferentes categorias de animais, funções vitais do organismo
variação de raça, sexo, idade Carboidratos, gordura, proteína
Atender a demanda nutricional de ANÁLISE DOS ALIMENTOS
acordo com as expectativas de
Conhecer a composição da matéria-
produção, de acordo com meta de
prima e do produto acabado
produção em termos de produto
Determinar o padrão de identidade e
gerado
qualidade dos alimentos
— Importância da nutrição para
Controlar e garantir a qualidade da
animais de produção
matéria-prima e do produto
Otimização de uso de recursos naturais,
Estabelecer a composição nutricional
maximização da transformação do
nos rótulos
alimento em produto animal,
Obter dados para o planejamento
atendimento de demandas nutricionais
dietético
de animais de forma precisa
Segurança no consumo de alimentos
Gerar banco de dados e validação de
processo

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Desenvolver novos produtos e padrões Sofreu alterações por apresentar


de qualidade limitações de quantificação e
Conhecer os efeitos do processamento representatividade biológica de alguns
e da estocagem na qualidade do compostos
produto
— Qualidade dos alimentos
Principal aspecto a ser observado em
programas de alimentação animal
— Classificação dos alimentos
Variação da composição dos alimentos
pode ser decisiva em determinar o
sucesso ou fracasso de um programa
nutricional
— Composição nutricional de alimentos
Objetivo da análise nutricional é
predizer a capacidade produtiva do Alimentos volumosos:
alimento > 18% de fibra bruta
Quanto esse alimento vai gerar em Menor disponibilização de energia
produto animal Secos: fenos, palhas, cascas
— Tabelas de composição de alimento Úmido: pastagens, silagens, capineiras
nos dão uma média a ser usada em Alimentos concentrados
casos da não possibilidade de análise Concentrados energéticos
— Sempre que possível recomenda-se <20% de proteína bruta
a analise dos alimentos, visto ser um Origem vegetal (grãos de cereais)
método mais acurado Origem animal (sebos e gorduras)
— Método de Weende Proteicos
Desenvolvido na estação experimental >20% de proteína bruta
de Weende (1984) Origem vegetal (resíduos de
Permite obter análise aproximada dos oleaginosas)
alimentos Origem animal (resíduos de frigoríficos)
Caracteriza as frações — ANÁLISES
1) Matéria seca 1) Física
2) Proteína bruta Método pouco preciso, rápido, fácil,
3) Extrato bruta --> EE primeiro passo da avaliação
4) Extrativos não nitrogenados Exemplos)
5) Matéria mineral (cinzas) Silagens: odor, coloração, umidade,
ausência de fungos
Fenos: relação haste/folha, coloração,
umidade, ausência de fungos
Grãos: umidade, ausência de fungos,
ausência de danos causados
por insetos, roedores, pureza (livre de
objetos estranhos)
Propicia quantificação de grupos de 2) Química
compostos químicos com Segunda etapa da avaliação, avalia os
características semelhantes constituintes químicos dos alimentes,
divide em 6 componentes

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Umidade apresenta um problema na armazenagem.
ZOO 440 - Não deixar a umidade abaixo de 13%. --> Evita perdas do alimento na forma de pó

Análise Proximal (ou de Weende) Corte total não é um reflexo da


1) % Água — umidade e/ou teor alimentação, o animal não consome
de matéria seca = MS toda a planta. Evitar as bordas do
2) % cinzas — ou matéria mineral piquete, amostras em zigue-zague
= MM antes do animal entrar no piquete,
3) % Proteína Bruta — PB evitar pontos onde forragem está
4) % Extrato etéreo — ou gordura maior, significa que o animal defecou
= EE ali
5) % Fibra Bruta (FB) — Sistema de 2) Silagens Só faz a coleta após a abertura do silo
fibra em detergente Conserva sem O2
neutro/detergente ácido Amostragem de todo perfil do silo,
6) % Extrativo não nitrogenado evitar amostragens próximas a
(ENN) — carboidratos não extremidades (contaminantes), maior
fibrosos ação da umidade, maior presença de
— PREPARO DE AMOSTRAS contaminantes
Amostragem — deve ter Silo preenchido na horizontal, por
representatividade camadas de forragem
Adequação da amostra — deve manter Coleta em zigue-zague, evitar
a representatividade do todo extremidades (15 a 20 cm), coleta por
Análise — gera resultados que serão painel
extrapolados para o todo Painel de
Há um erro acumulativo que deve ser 20 m2 — 6 amostras
levado em conta 20 – 50 m2 — 10 amostras
> 50 m2 — 15 amostras
3) Grãos e farelos
A granel:
Utilização de caladores (amostradores),
Erros podem Amostragem aleatória em locais
ser reduzidos (*) análise de proteína deve ser em diferentes; amostragem em todo perfil
com
padronizações
duplicata, e as duas devem dar Reduz erros vertical, estratificação do material;
resultados parecidos de amostragem a certa distância das
das amostragem
metodologias, Erro total) calculado por erro de bordas do container (caminhão).
tanto para a amostragem, erro de preparo e erro de Contaminações durante o transporte
coleta, preparo
e amostragem
análise. Complicado de detectar erro de No transporta há estratificação, grãos
amostragem e de preparo > grande pesados para o fundo e os leves para
impacto no desempenho final cima
— AMOSTRAGEM Pontos de amostragem
1) Animais à pasto 6 pontos para caminhões menores, e
Corte em vários pontos do pasto, 10 a 12 ou 12 a 16 em caminhões
observação da preferencia do animal, maiores
obtenção de partes das plantas que são
preferidos pelos animais
Quanto mais piquetes mais amostras
devem ser coletadas
Uso de um quadrado de área conhecida
(0,5m x 0,5m) especifico para tipos de
forrageira

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Um afunilamento, com tubo para ligar Realizada em estufa de ventilação


ao silo, amostragem na hora de forçada — 55 a 65 graus
despejar no silo Problemas causados por
Ensacados: temperaturas muito elevadas:
Uso de caladores manuais, amostragem alterações químicas do material, perda
de número representativo de sacarias, de compostos voláteis (ou com alto
retirada de amostra sem abrir sacaria teor de gordura), perda de
Avaliar 10% do lote, homogeneizar representatividade da amostra
amostras recolhidas Uso de secagem por calor
— ADEQUAÇÃO DO TAMANHO DA Deve ser avaliado com cautela.
AMOSTRA Determinadas amostras não podem ser
Necessário para envio ao laboratório secas por calor. Outro método deve ser
Análises requerem pequenas utilizado para preservar as
quantidades de amostra para análises características químicas da amostra
— Quarteamento Liofilização
Redução do tamanho da amostra deve Processo de secagem de amostras
ser feita sem perda de congeladas. Água removida
Normalmente representatividade diretamente por sublimação. Material
manda 0,5
kg para Quarteador, a mão, processo repete mantido congelado durante todo o
laboratório (quartear) até adequar em tamanho processo
ideal Baixa temperatura e baixa pressão
(vácuo), amostra congelada, vácuo,
cristais de gelo são arrastados
Com o processo de sublimação (sólido –
gasoso)
— CÁLCULO DO VALOR DA UMIDADE
PERDIDA
Denomição = Amostra seca ao ar (ASA)
% ASA = (ASA/MN) x 100
1 amostra — laboratório diminui pela MN = (T + MN) –T
metade, e metade fica guardada de ASA = (T + ASA) – T
segurança *%ASA = % amostra seca ao ar
PREPARO DA AMOSTRA PARA *MN = massa de amostra em termos de
ANÁLISE (PRÉ-SECAGEM) matéria natural (g);
Importância *ASA = massa de amostra seca em
Adequação da amostra para análise equilíbrio com a temperatura ambiente
Sem alteração da constituição do (g);
material *T = Tara ou peso do recipiente
Alteração mínima possível utilizado;
Na grande maioria das vezes, envolvem Matéria seca MS > pré-secagem > ASA g
processos de secagem ASA %, quantidade de material que
utilizando calor ou não. recuperamos após a pré-secagem
Redução do teor de umidade — REDUÇÃO DO TAMANHO DE
para: PARTÍCULAS
Processamento físico do material (moer Necessário padronização da superfície
em pó), conservação de materiais com específica do alimento
umidade acima de 15%

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Melhor homogeneização para futura propagam para os demais compostos


subamostragem avaliados.
Demanda processo de desintegração — Acondicionamento da amostra
mecânica do material Utilização de pesa-filtro com
Realizado por moagem em moinho de tampa
facas ou similar Colocado entreaberto dentro da estufa
Moinho de facas (Willey) de secagem. Após o período de
Peneira determina tamanho máximo secagem, é fechado (ainda dentro da
das partículas, usado para forragem, estufa). Após removido da estufa deve
fezes ser resfriado livre de
Moinhos de bolas umidade
Indicado para materiais com Dessecador
alta resistência, desintegra partículas Possibilitar o resfriamento do pesa-
duras, alta resistência, material com filtro (com ou sem amostra) sem que o
maior porcentagem de gordura viram mesmo obtenha umidade do ar
pasta durante o processo
DETERMINAÇÃO DA SECAGEM — Cálculo da concentração de amostra
DEFINITIVA seca em estufa ASE
%ASE = Amostra após a secagem (g) X 100
Amostra manejada em
Amostra antes da secagem (g)
laboratório apresenta umidade
Amostra antes da secagem — 100%
Remanescente após realização de pré-
Amostra após secagem — % ASE
secagem; Umidade total para alimentos
— Cálculo da matéria seca na matéria
com baixo teor de umidade (grãos e
natural
farelos);
Deve considerar o número de etapas
Essa umidade é representada
envolvidas na secagem da amostra
pela “amostra seca em estufa” (ASE)
Amostras com baixo teor de umidade
Deve ser quantificada para
(grãos, farelos, fenos) a umidade é
determinação dos teores dos demais
avaliada APENAS por intermédio da ASE
componentes químicos analisados no
Amostras com alto teor de umidade
alimento
(silagens, forragens frescas) a umidade
Trata-se de uma medida
é retirada em duas etapas
importante pois a umidade:
Está relacionada a estabilidade do
alimento; Qualidade e composiçãoS
O correto conhecimento da ASE
se faz necessário devido à:
Não ser possível trabalhar com
amostras totalmente secas em
laboratório;
O Teor da ASE é utilizado para correta
expressão dos teores obtidos com base
na matéria
seca da amostra
Trata-se de um denominador comum a
todos os demais procedimentos. Assim,
erros na determinação da ASE se

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2) Extração com solvente à frio


Utilizado pra extração de gordura a ser
analisada qualitativamente. Não
indicado para quantificação
— Etapas extração com solvente à
quente
Extração da gordura da amostra com
solvente, eliminação do solvente por
evaporação, a gordura extraída é
quantificada por pesagem
Eficiência da extração:
Natureza do material a ser extraído
Tamanho da partícula
Para alimentos que não passaram por Umidade da amostra
pré-secagem: Circulação do solvente pela amostra
%MS na MN = %ASE Quantidade relativa do solvente
Para alimentos que passaram por pré- 1) Goldfisch
secagem Extração > remoção > pesagem
%MS = %ASA x %ASE 2) Soxleht
100 Extração por imersão
(Amostra seca/ amostra inicial) x 100 = Limitações: variações do peso do
ASE cartucho, maior tempo de extração,
DETERMINAÇÃO DO EXTRATO maior necessidade de reagente
ETÉREO OU GORDURA Extrator com refluxo
O termo extrato etéreo Processo de extração intermitente
Substâncias insolúveis em água Evita temperaturas elevadas do
Solúveis em solventes orgânicos solvente na amostra
Éter de petróleo Quantidade maior de solvente para
Éter etílico atingir o sifão
Hexano Pode ocorrer saturação do solvente
Benzeno — Cálculo de EE
Resíduo obtido da extração
Fração heterogênea
Lipídeos, cerídeos, pigmentos,
fosfatídeos etc..
(*) Motivo pelo qual é chamado de
gordura bruta ou extrato etéreo?
Há contaminantes
— Métodos utilizados para extração de %EE na MS do alimento
gordura da amostra %ASE — %EE
1) Extração com solvente à quente 100% — % EE na MS
Utilizado para quantificação da gordura %EE na MSmn
bruta. Não indicado para análises ASE% — EE na MS%
qualitativas da gordura extraída MSmn% — EE na MN%

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— Método Bligh-Dyer Considera-se o fato do percentual


Utilizado para extração de gordura da aproximadamente constante de
amostra sem aquecimento do nitrogênio nas proteínas (16%)
solvente; Conteúdo de proteína é calculado de
Indicado para casos em que a gordura forma indireta a partir da concentração
extraída é o foco da análise de nitrogênio total da amostra. Tem-se:
Permite extração do conteúdo Fator de conversão de
gorduroso sem sofrer alteração por N em proteína bruta
calor
Usado como procedimento prévio à
análise qualitativa da gordura Y% de proteína na amostra = X% de N
Perfil de ácidos graxos, por exemplo na amostra x 6,25
Mistura de três solventes: clorofórmio, — Princípio do método de Kjeldhal
metanol e água Digestão
Funil de separação, fase aquosa para Aquecimento da amostra em ácido
descarte e extrato gorduroso sulfúrico para oxidação de compostos
A extração a frio NÃO deve ser utilizada orgânicos.O nitrogênio é reduzido e
para quantificação do total de gordura transformado em sulfato de amônia
Método não preciso e subjetividade na (inorgânico)
forma de obtenção do extrato Destilação
gorduroso; É adicionado hidróxido de sódio
Nesse método tem-se por objetivo concentrado e é elevada a temperatura
obter uma alíquota da da solução
fração extraída contendo sulfato de amônia
Utilização para análises qualitativas; A amônia é liberada em solução de
Manutenção da integridade da gordura ácido bórico, formando borato ácido de
extraída; amônia
— Quantificação do Nitrogênio Total Titulação
(PB) A solução de borato ácido de amônia é
Principio: titulada com ác. Clorídrico padrão
Termo proteína bruta envolve grande Volume e concentração do ácido são
grupo de substâncias utilizados para determinação do teor
Apresentam semelhanças químicas de N na amostra. Borato ácido de
Funções biológicas e bioquímicas amônia é titulado. Utiliza-se ac.
distintas Clorídrico Pelo volume de ácido
Proteínas apresentam como elemento utilizado obtem-se o teor de nitrogênio
distintor o Nitrogênio na amostra
Contudo, outros componentes PB% = (Va – Vb) x N x 6,25 x 0,014 x
presentes nos alimentos também 100/ P
apresentam nitrogênio na sua Va = volume de ácido gasto na titulação
constituição (ácidos nucleicos, aminas, (mL); Vb= volume
AA não proteicos); de ácido gasto no branco(mL);
A quantificação do nitrogênio total na N = Normalidade do ácido;
amostra não distingue a origem do 6,25 = fator de transformação de
nitrogênio; nitrogênio em proteína;
0,014 = miliequivalente grama de
nitrogênio;

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P = massa da amostra (g). Deve-se abrir apenas perto dos 100oC,


%PB na MS se aberto com altas temperaturas
ASE% — %PB (asa) injeta ar frio que pode dilatar o
100% — PB na MS% material e quebrar, além de que o O2
%PB na MN serve de combustível para explodir
ASE% — PB% (asa) Amostra em recipiente de porcelana:
MSmn% — PB na MS % cadinho
AVALIAÇÃO DE CINZAS OU DETERMINAÇÃO DA FIBRA
MATÉRIA MINERAL INSOLÚVEL EM DETERGENTE
Princípio NEUTRO E DA FIBRA INSOLÚVEL
Matéria mineral constitui o resíduo EM DETERGENTE ÁCIDO
inorgânico da amostra — Termo fibra na nutrição animal
Obtido após incineração da matéria Tem definição complexa devido à
orgânica incompatibilidade do aspecto
Convertida em CO2, H2O e NO2 nutricional e analítico
Matéria inorgânica) estimador indireto A fibra constitui termo nutricional que
de componentes orgânicos totais compreende: Compostos indigestíveis
Incineração do alimento > CO2, NO2, ou de lenta digestão. Ocupam espaço
H2O no trato gastrintestinal dos animais
Minerais na forma de óxidos, sulfatos, Do ponto de vista químico a fibra
fosfatos, silicatos e cloretos. constitui: Fração do alimento que
Altas quantidades) Potássio, sódio, contém majoritariamente a mistura de
cálcio, magnésio celulose, hemicelulose, lignina, pectina
Pequenas quantidades) Alumínio, ferro, (*) defina fibra: compostos,
cobre, manganês, zinco carboidratos estruturais, mistura
Traços) Iodo, flúor, outros celulose, hemicelulose, lignina, pectina
As cinzas obtidas não são — Fibra Bruta
necessariamente da mesma Muita perda de informação,
composição que a matéria mineral insuficiente para garantir o aporte de
original, pode haver perdas por nutriente dos animais. Analise com
volatilização erro, perda de material, não mostra
Ex: KCO3, NaCO3 volatizam a 900oC constituintes verdadeiros
Exemplos quantitativos e qualitativos Originalmente desenvolvido para
das cinzas em alimentos separar carboidratos vegetais
Cinzas ricas em: Frações menos digestíveis
Ca) laticínios, nozes, cereais, peixes Prontamente digestíveis (ENN)
P) Laticínios, carnes, cereais, ovos, Nutricionalmente não muito relevante
peixes, leguminosas Não discrimina teor das frações da
Fe) Graos, frutos do mar, cereais, fibra. Teor de celulose, hemicelulose,
peixes, ovos e leguminosas lignina
Na) sal, laticínios, frutas, cereais A celulose e hemicelulose são
S) rico em proteína degradadas pelos microrganismos
Zn) frutos do mar intestinais (ruminais em ruminantes).
— Incineração Produção de ácidos orgânicos que são
MUFLA usados como precursor de energia
Determina os graus, resistência elétrica
envolvendo, e refratário

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FDN/FDA --> Aquele material que
ZOO 440 não foi solubilizado em detergente
neutro ou ácido

— Sistema FDN/FDA — A lignina


Desenvolvido por Van Soest (1967) Polímero de subunidades aromáticas
Baseia-se na recuperação do resíduo Reconhecido por limitar a digestão de
fibroso insolúvel em meio neutro ou polissacarídeos fibrosos no rúmen
ácido Desempenha papel de proteção sobre
Utiliza-se extração em meio aquoso componentes da polissacarídeos da
mediada por calor e ação de parede celular
detergente aniônico ou catiônico Confere rigidez e resistência física das
Análise fundamental para formulação plantas
de dietas de animais ruminantes Em plantas forrageiras:
reduz o acesso de microrganismos
ruminais aos polissacarídeos, atua
como barreira física à ação de sistemas
enzimáticos dos microrganismos

Plantas mais velhas tem teores maiores


de lignina, polímero natural que Amostra > Digestão detergente neutro
impede o acesso da microbiota a > conteúdo solubilizado (conteúdo
celulose > ponte de corte fundamental celular + pectina) > conteúdo insolúvel
para otimizar o uso da planta, boa em detergente neutro FDN
qualidade e período de maior produção (hemicelulose, celulose, lignina) >
de massa digestão com detergente ácido >
Pectina) grande digestibilidade (casca conteúdo solubilizado (hemicelulose) >
de laranja), solúvel em FDN e FDA conteúdo insolúvel em detergente
— ANÁLISE FDN ácido FDA > celulose e lignina >
Solubiliza o conteúdo celular composto tratamento com KMnO4 (celulose +
principalmente por: Proteínas, resíduo mineral) / tratamento com
Gorduras, Carboidratos solúveis, H2SO4 (lignina + resíduo mineral)
Pectina — Carboidratos não fibrosos
Parte insolúvel em detergente neutro: Fração facilmente digerida pelo animal
Celulose Digestão quase completa
Hemicelulose Principalmente Engloba principalmente:
Lignina Ácidos orgânicos
Proteína danificada por calor Mono e oligossacarídeos
Proteína de parede celular Amido
Minerais %CNF = 100 – (%PB +%EE + %FDN +
— ANÁLISE DE FDA %cinzas)
Parte insolúvel em detergente ácido
Celulose Principalmente
Lignina
Proteína danificada por calor
Proteína de parede celular
Minerais

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DIGESTIBILIDADE DOS NUTRIENTES Passo 2) calcular quanto de PB foi


excretado
Partição de energia do alimento
PB excretada = %PB x (fezes(g) x %MS
Energia bruta do alimento (EB) >
fezes)
energia fecal (origem alimentar)
Passo 3) calcular o coeficiente de
(origem endógena) > Energia digestível
digestibilidade da PB
(ED) > produtos gasosos da digestão,
dPB=PB ingerida (g) – PB excretada(g) X 100
energia urinaria, origem alimentar e
PB ingerida (g)
endógena > Energia metabolizável (EM)
Mesmo processo para outros
> incremento calórico, fermentação /
componentes
processos metabólicos > energia liquida
— Nutrientes digestíveis totais
(EL) >
NDT: Medida energética muito utilizada
El de mantença: metabolismo basal,
na pratica
atividades voluntarias, calor de
Leva em consideração o teor dos
manutenção corporal
nutrientes no alimento bem
El de produção: crescimento, engorda,
como sua digestibilidade
lactação, trabalho
Pode variar de espécie para espécie
— Energia Digestível
Digestibilidade = interação alimento x
Energia química absorvida pelo
animal
organismo
Tem como inconvenientes:
Obtida a partir do desconto da energia
Medir energia em Kg e não em
perdida nas fezes
unidades energéticas
— Energia Metabolizável
Não considerar perda de energia na
É aquela disponível para células do
forma de gases, calor
animal. Maior relevância em
— Cálculo de NDT
ruminantes devido à produção de gases
%NDT = (%PB x Dig. PB) + (2,25 x %EE x
no rúmen. Obtida a partir do desconto
Dig. EE) + (%FDN x Dig. FDN) + (%CNF x
de perdas com gases e urina
Dig. CNF)
— Energia Líquida
*EE x 2,25 = lipídeos produzem 2,25
Obtida a partir do desconto da energia
vezes mais energia/ unidade que os
perdida em incremento calórico
carboidratos
Incremento calórico: perda de energia
*1Kg de NDT = 4410 Kcal de energia
na forma de calor inerente à
digestível (aproximadamente)
metabolização dos alimentos
— Digestibilidade de um alimento
É a porção do alimento que não é
excretado com as fezes
Conteúdo disponível para ser absorvido
É representado na forma de coeficiente
com base na matéria seca
Mensurado pela taxa de recuperação
do nutriente nas fezes
Passo 1) calcular quanto de PB foi
ingerida
PB ingerida= (%PB x (Alimento
ingerido(g)) x %MS alimento)

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