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APOSTILA:

MORFOLOGIA EXTERNA

DOS

Universidade Federal de Viçosa - UFV

ENT 668: Morfologia Externa dos Insetos

Docente: Frederico Falcão Salles

Discentes: André Mazochi Barroso, Carolina Calderón Arroyo e


Ingrid Sousa Costa.
1-INTRODUÇÃO

Os insetos são uma classe de artrópodes que se destaca entre os


animais pela biodiversidade. Há cerca de 1 milhão de espécies descritas e
especula-se que o número total seja pelo menos três vezes maior. O sucesso
evolutivo é devido a diversas razões e as especializações morfológicas surgidas
nos insetos são fatores importantes.

O corpo de um inseto é composto por segmentos, que formam três


regiões distintas, chamadas tagmas, que são:

1. Cabeça, onde estão presentes os olhos e ocelos, as antenas e o aparelho


bucal;
2. Tórax, onde estão os 3 pares de pernas e as asas;
3. Abdômen, onde está a terminália feminina ou masculina.

Figura 1: Tagmas de um inseto.


Os tagmas serão abordados separadamente. Mas antes, será feita uma
breve revisão da anatomia geral dos artrópodes para que o entendimento da
morfologia dos insetos seja facilitado.

A classe Insecta possui um ancestral comum com todos os outros


artrópodes, e algumas características importantes são anteriores ao
surgimento dos insetos. Os artrópodes ancestrais, possuíam o corpo já
segmentado, mas sem distinção de regiões (não era tagmatizado), e possuíam
um par de apêndices não diferenciados por segmento para locomoção. Essas
características são importantes para entender muitas das estruturas do corpo
dos insetos, que provêm da especialização destes apêndices.

Figura 2: Remipedia, parente relativamente próximo dos insetos, ilustrando um par de


apêndices por segmento.

Os insetos, assim como os outros artrópodes existentes, caracterizam-


se pelo exoesqueleto de quitina. Esta carapaça que envolve todo o corpo é
formada por subdivisões que podem estar fundidas ou não, determinando as
articulações e partes móveis. A epiderme fica abaixo da cutícula quitinosa e é
responsável por secretá-la. Esta cutícula é trocada em processos de muda
chamados ecdise.

Estas foram algumas etapas do caminho evolutivo dos insetos. A seguir


estão as principais características e especializações morfológicas do grupo.
2-CABEÇA

A cabeça é o tagma anterior, onde estão o cérebro internamente e


aparelho bucal, olhos compostos, ocelos e antenas externamente. Este tagma
é composto por seis segmentos geralmente difíceis de distinguir, pois são
muito fusionados.

Figura 3: Cabeça de um Louva-a-deus.

2.1- Aparelho bucal

O aparelho bucal é composto por peças bucais. Há peças derivadas das


pernas (apêndices) dos relativos segmentos dos ancestrais: mandíbulas,
maxilas e lábio. E há peças sem origem apendicular conhecida: labro,
epifaringe e hipofaringe. O tipo básico de aparelho bucal dos insetos é o
mastigador do qual todas as especializações derivaram. Os tipos são:
● Mastigador: o labro é a parte
anterior. A epifaringe fica na
face interna do lábio. As
mandíbulas têm função de
morder, cortar e mastigar
alimentos e, às vezes, de defesa
e são bem rígidas. Em seguida,
estão as maxilas, que possuem
subdivisões, como palpos
sensoriais e uma parte rígida

Figura 4
chamada lacínia. O lábio
funciona como o assoalho da
cavidade bucal e possui palpos
sensoriais. Por fim, a
hipofaringe possui a base dentro
da cavidade bucal, funcionando
como uma língua e separa os
canais alimentar e salivar.
● Lambedor: Típico de abelhas,
as mandíbulas são presentes e
pouco modificadas. Caracteriza-
se pelo alongamento das
maxilas e dos palpos labiais,
formando um canal alimentar e
pelo alongamento da parte
central do lábio, formando uma
língua protrátil. Esta língua fica
contida dentro deste canal e

Figura 5 lambe os alimentos líquidos e


semilíquidos.
● Sugador-maxilar: Típico de
Lepidoptera, caracteriza-se por
maxilas muito alongadas,
formando uma probóscide
chamada espirotromba. As
maxilas formam um canal por
onde o alimento líquido é
sugado. A espirotromba se
Figura 6
mantém enrolada quando em
repouso.

● Picador-sugador: Comum em
várias ordens, caracteriza-se
por modificações de diferentes
peças bucais em estiletes
alongados que perfuram o
substrato do alimento e sugam.
É chamado também de
Sugador-labial, pois os
Figura 7
estiletes ficam protegidos
dentro do lábio, que também é
alongado, mas não é rígido e
nem penetra o substrato. A
determinação de quantas e de
quais peças são modificadas em
estiletes varia muito entre os
grupos.
● Esponjoso: Comum em
moscas, caracteriza-se por um
grande lábio esponjoso com
pseudotraqueias que absorvem
o alimento líquido por
capilaridade. Acima do lábio, a
hipofaringe e o labro formam
um canal para sucção ativa do
alimento absorvido por
capilaridade. Há perda de
peças, como mandíbulas.
Figura 8

Figura 9: Alguns dos tipos de aparelhos bucais com cores iguais correspondentes a partes
homólogas: Mastigador (A), Lambedor (B), Sugador-maxilar (C) e Picador-sugador com seis
estiletes (D). As partes destacadas são labro (lr), mandíbulas (md), maxilas (mx), lábio (lb),
olhos compostos (c) e antenas (a). As setas representam o aparelho mastigador como originário
dos outros tipos.
2.2-Antenas

As antenas são apêndices derivados do segundo segmento da cabeça e


possuem função sensorial. Com frequência são utilizadas para encontrar o
parceiro sexual, principalmente por parte do macho, podendo haver
dimorfismo sexual, em que a antena do macho possui mais sensilas. A antena
é formada por antenômeros e é dividida em três regiões:

● Escapo: Composto pelo primeiro antenômero, que é um artículo basal


e robusto;
● Pedicelo: Composto pelo segundo antenômero, que assimila e reage
aos estímulos recebidos nas partes distais da antena;
● Flagelo: Parte filamentosa da antena, composta pelos antenômeros
três até o último.

Figura 10: Antena e suas subdivisões em um inseto.


As antenas possuem diferentes morfologias. Alguns tipos são:

● Filiforme: Tipo pouco


derivado, linear e com
aspecto de um fio delgado,
com antenômeros não
diferenciados entre si.
Encontrada em baratas e
esperanças, por exemplo.

● Moniliforme: Os
antenômeros são pequenas
“bolinhas” semelhantes
entre si. Encontrada em
cupins.

● Clavada: A parte distal é


dilatada, parecendo uma
clava. Comum em borboletas
e alguns besouros.

● Serreada: Antenômeros
com expansões pontiagudas
que dão aspecto serreado à
antena.

● Pectinada: Antenômeros
com expansões longas, que
dão forma de pente à antena.
● Flabelada: Antenômeros
com expansões bem longas e
de aspecto laminar que dão
forma de leque à antena.

● Geniculada: Escapo longo


ligado em ângulo ao pedicelo,
como um joelho. Encontrada
em formigas, abelhas e
besouros.

● Plumosa: Circundada de
muitas cerdas, que dão
aspecto de pluma à antena.
Típica de pernilongos
machos.

● Aristada: O flagelo é
composto por apenas um
artículo arredondado de
onde sai uma cerda chamada
arista. Típica de moscas.

● Lamelada: Os três
antenômeros do ápice
possuem expansão laminar,
que se sobrepõem. Típica de
escaravelhos (Scarabaeidae).
● Setácea: Espessura dos
antenômeros vai diminuindo
desde o da base até o mais
apical. Encontrada em
cigarras e libélulas.
Figura 11

2.3- Olhos compostos e ocelos

Os principais órgãos de visão dos insetos são os dois olhos compostos e


os ocelos. Os olhos são compostos de diversos omatídeos, que variam em
número de uma espécie para outra. Geralmente têm formato arredondado,
possibilitando visão panorâmica, em que cada omatídeo capta uma fração do
campo visual.

Os ocelos são tipicamente três e se encontram entre os olhos, no topo


da cabeça. Apesar de os olhos serem os principais órgãos de visão, os ocelos
complementam o reconhecimento de luzes ambientais, incrementando a
precisão de se situar no ambiente.

Figura 12: Olhos compostos e ocelos


3-TÓRAX

O tórax é o tagma onde se encontram os apêndices que mantiveram a


função da locomoção: as pernas. Este tagma se divide em três segmentos, cada
um com um par de pernas: o prótorax, o mestórax e o metatórax. Nos insetos
alados, tanto o meso quanto o metatórax possuem um par de asas.

Figura 13: Segmentos do tórax de um inseto.

3.1- Pernas

As pernas dos insetos são compostas por 6 artículos: coxa, trocanter,


fêmur, tíbia, tarso e pretarso, indicados na imagem abaixo.

Figura 14
Destes segmentos, geralmente o fêmur e a tíbia são os mais compridos,
mas a proporção pode variar dependendo da função das pernas. Os principais
tipos de pernas são:

● Ambulatória: Os insetos
caminhadores e corredores
possuem fêmur e tíbia bem
desenvolvidos nos três pares de
pernas.

Figura 15

● Saltatória: Insetos saltadores têm


maior desenvolvimento do fêmur e
da tíbia posteriores. Presente em
besouros saltadores (Coleoptera),
gafanhotos, grilos e esperanças
(Orthoptera).

Figura 16

● Natatória: Insetos nadadores tem


modificações na tíbia e/ou no tarso
de um ou mais pares de pernas com
franjas de cerdas longas e finas.
Presente em besouros aquáticos
(Coleoptera) e percevejos aquáticos
(Hemiptera).
Figura 17
● Raptatória: Alguns insetos
predadores têm o primeiro par de
pernas modificadas para capturar
de presas. Presente em louva-a-
deus (Mantodea) e Mantispidae
(Neuroptera).

Figura 18

● Fossorial: Alguns insetos que


vivem no solo têm o primeiro par de
pernas robustas e modificadas para
escavar. Presente em paquinhas
(Orthoptera), besouros rola-bosta
(Coleoptera) e ninfas de cigarras
(Hemiptera).
Figura 19

● Coletora: Muitas abelhas


possuem o terceiro par de pernas
modificadas para coletar pólen. A
modificação é observada na tíbia
apresentando uma depressão

Figura 20
côncava, denominada corbícula ou
a presença de muitas cerdas.
3.2-Asas

Insetos geralmente possuem dois pares de asas localizadas no


mesotórax e no metatórax e estão desenvolvidas completamente na idade
adulta. As asas têm o aspecto básico membranoso e transparente, a partir do
qual houve derivações em diferentes grupos desde o tamanho e forma até grau
de esclerotização. Os principais tipos são:

● Membranosas: A maioria dos


insetos possui pelo menos um par
de asas membranosas. A ordem
Hymenoptera ganhou este nome
por ter esse tipo de asas (Hymen =
membrana).

Figura 21

● Membranosa escamosa: Asas


membranosas cobertas por
escamas como em Lepidoptera
(Lepidos = escamas).

Figura 22

● Élitro: São as asas anteriores de


Coleoptera (Coleo vem de Koleos =
bainha) que são completamente
esclerosadas.

Figura 23
● Hemiélitro: Em Hemiptera (Hemi
= metade) o primeiro par de asas
tem uma parte enrijecida e o ápice
membranoso e são chamadas de
hemiélitro.

Figura 24

● Tégmina: Comum em Orthoptera,


Dermaptera e Blattodea, são asas
engrossadas e coriáceas.

Figura 25

● Halteres: Em Diptera (Di = dois),


o segundo par se encontra reduzido
e tem a função de estabilizar o voo.
Por isso os insetos desta ordem
aparentam ter apenas um par de
asas.

Figura 26
4-ABDÔMEN

O abdômen é a terceira região do corpo dos insetos, com segmentação


tipicamente simples e ausência de apêndices locomotores. Primitivamente, o
abdômen apresenta 11 segmentos (denominados de urômeros), embora o segmento
1 possa ser reduzido ou incorporado ao tórax (tal como em muitos Hymenoptera) e
os segmentos terminais normalmente sejam modificados de modo variado e/ou
reduzidos.

Figura 27: Segmentos do abdômen

4.1 Tipos de abdômen

Baseado na ligação do abdômen com o tórax temos os seguintes tipos:

Figura 28: Tipos de abdômen


⚫ Séssil ou aderente: ligado ao
tórax em toda a sua extensão.
Ex: baratas, besouros,
gafanhotos.

Figura 29

⚫ Livre: ligado ao tórax através


de uma constrição pouco
pronunciada.
Ex: borboletas, moscas, abelhas.

Figura 30

⚫ Pedunculado ou peciolado:
ligado ao tórax através de
constrição bem pronunciada.
Ex: formigas e vespas.

Figura 31
4.2 Terminália

A terminália, tanto masculina quanto feminina, corresponde ao subtagma


ano-genital resultante da modificação dos segmentos mais distais do abdômen, do
VIII ou IX (raramente o VII) até o mais distal. Genitália é o nome dado à porção
genital da terminália (isto é, segmentos genitais), que inclui modificações
morfológicas relacionadas à cópula e oviposição.

⚫ Edeago ou pênis: A genitália


externa dos machos de insetos
inclui um órgão para
transferência de espermatozóides
(tanto empacotados em um
espermatóforo quanto livres no
líquido) para a fêmea e, com
frequência, envolve estruturas
que agarram e seguram a parceira
Figura 32 durante o acasalamento.
4.3 Apêndices abdominais

São estruturas abdominais que podem auxiliar na locomoção, cópula, oviposição e

liberação de substâncias.

Figura 33: Apêndice abdominal em traça, Figura 34: Apêndices abdominais em

dois cercos e apêndice caudal mediano. pulgão, par de caudas e sifúnculo.

As larvas aquáticas e ninfas


podem ter brânquias lateralmente em
alguns ou na maioria dos segmentos
abdominais. Os espiráculos com
frequência estão presentes nos
segmentos de 1 a 8, mas reduções no
número ocorrem na maioria das vezes
associadas a modificações do sistema
traqueal, em especial nos insetos
imaturos, e com as especializações dos
segmentos terminais nos adultos.

Figura 35: Brânquias em Ephemeroptera.


O ovipositor ou o final do abdômen modificado possibilitam ao inseto
depositar ovos dentro de lugares específicos, como em cavidades, solo, tecidos
de plantas, no caso de muitas espécies de parasitas, em um hospedeiro. Em
certos Hymenoptera (algumas vespas, abelhas e formigas) o ovipositor perdeu
a sua função de postura e é usado como ferrão injetor de veneno.

Figura 36: Ovipositor em fêmea de Orthoptera.


Autorização de uso de figuras

Figura 1: Meb.ilustración / CC BY-SA (https://creativecommons.org/licenses/by-


sa/4.0)

Figura 2: "File:Speleonectes tanumekes unlabeled.png" by Joris van der Ham is


licensed under CC BY 2.5

Figura 3: "Praying Mantis Head" by patrickfranzis is licensed under CC BY-NC-ND


2.0

Figura 4: "Tiger Beetle" by Johan J.Ingles-Le Nobel is licensed under CC BY-NC-ND


2.0

Figura 5: "Anthophora crinipes, F, Face, Greece, Aegean Islands_2014-12-09-


13.07.15 ZS PMax" by Sam Droege is marked with CC PDM 1.0

Figura 6: "'Wooden Wings'" by MrClean1982 is licensed under CC BY-NC 2.0

Figura 7: foto pelo professor Frederico Falcão Salles

Figura 8: "a Fly's mouth" by Rami ™ is licensed under CC BY-NC-SA 2.0

Figura 9: "File:Evolution insect mouthparts color.png" by


Evolution_insect_mouthparts_coloured.svg:
*Evolution_insect_mouthparts_coloured.png: Xavier Vázquez derivative work:
ecelan (talk) derivative work: Andrew Z. Colvin is licensed under CC BY-SA 3.0

Figura 10: "Perdita asteris, female, face_2012-08-01-15.15.25 ZS PMax" by Sam


Droege is marked with CC PDM 1.0

Figura 11: "File:Insect antennae.svg" by L. Shyamal is licensed under CC BY-SA 2.5

Figura 12: Allan Smith-Pardo, Exotic Bee ID, USDA APHIS PPQ, Bugwood.org

Figura 13: "Pediobius sp. (Chalcidoidea- Eulophidae)" by Macroscopic Solutions is


licensed under CC BY-NC 2.0
Figura 14: "Ant guard" by beerxxl is marked with CC PDM 1.0
Figura 15: "File:Velvet Ant.jpg" by Craig Pemberton at English Wikipedia is
licensed under CC BY-SA 3.0

Figura 16: "Psylliodes isatidis Heikertinger, 1912" by urjsa is licensed under CC BY-
SA 2.0

Figura 17: "Coleoptera Hydrophylidae Hydrophilidae t001 Hydrophilus brevipina


P1710216" by Edithvale-Australia Insects and Spiders is licensed under CC BY-NC-
SA 2.0

Figura 18: "File:Praying mantis india.jpg" by Shiva shankar is licensed under CC


BY-SA 2.0

Figura 19: "Scarabaeidae Scarabaeinae>Digitonthophagus gazella Dung Beetle


Female 000017" by Bill & Mark Bell is licensed under CC BY-NC-SA 2.0

Figura 20: "Bumble Bee Leg Covered With Pollen" by jwinfred is licensed under CC
BY-NC-ND 2.0

Figura 21: "Cuckoo wasp (Chrysididae, Chrysis sp.)" by insectsunlocked is marked


with CC0 1.0

Figura 22: "File:Manduca sexta leucoptera MHNT CUT 2010 0 366 Galapagos Isla
Santa Cruz (AcademyBay) female dorsal.jpg" by Didier Descouens is licensed under
CC BY-SA 4.0

Figura 23: "Jewel beetle flying" by jeans_Photos is licensed under CC BY 2.0

Figura 24: "File:Adelphocoris ticinensis (Miridae) - (imago), Texel, the


Netherlands.jpg" by This image is created by user Wim Rubers at waarneming.nl, a
source of nature observations in the Netherlands. is licensed under CC BY 3.0

Figura 25: "Gafanhoto brasileiro?" by Glauco Umbelino is licensed under CC BY 2.0

Figura 26: "Cranefly, Family Tipulidae" by David Illig is licensed under CC BY-NC-
SA 2.0

Figura 27 e 28: Apostila Entomologia Geral.


https://pt.slideshare.net/fabriciamaisademedeiros/apostilaentomologiageral
Figura 29: “Hemiptera” by Jean Hort Looking at the Ag Department bugs, it may
be a Parent bug Acanthosomatidae: Stauralia chloracantha is licensed under CC BY
2.0

Figura 30: “Tachinidae (Diptera)” by John Flannery Attribution-ShareAlike 2.0


Generic (CC BY-SA 2.0).

Figura 31: “Toilette” by Alain C. Sayrac, Midi-Pyrénées, France Attribution-


NonCommercial-ShareAlike 2.0 Generic (CC BY-NC-SA 2.0)

Figura 32: "Cópula Animal" by Noel Portugal is licensed with CC BY 2.0. To view a
copy of this license, visit https://creativecommons.org/licenses/by/2.0/

Figura 33: "Unidentified Silverfish" by Misenus1 is licensed with CC BY-NC-SA 2.0.


To view a copy of this license, visit https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.0/

Figura 34: "Pulgão" by Marcos Teixeira de Freitas is licensed with CC BY-NC 2.0.
To view a copy of this license, visit https://creativecommons.org/licenses/by-nc/2.0/

Figura 35: “Ninfadeephemeroptera” by Frederico Falcão Salles. This file is licensed


under the Creative Commons Attribution-Share Alike 2.5 Generic license.

Figura 36: "Tree hopper with long ovipositor; Estación Biologica La Selva, Heredia,
Costa Rica" by Lon&Queta is licensed with CC BY-NC-SA 2.0. To view a copy of this
license, visit https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.0/

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