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Departamento de Zootecnia
Laboratório de Pequenos Ruminantes
Introdução à Análise de
Alimentos
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Recife, 10 de Outubro de 2022
Roteiro
1. Terminologias em bromatologia zootécnica;
3. Amostragem de alimentos;
4. Acondicionamento de amostras;
5. Processamento de amostras;
7. Considerações finais.
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O que vem à sua mente quando falamos
em BROMATOLOGIA?
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O que vem à sua mente quando falamos
em BROMATOLOGIA?
•Fatores nutricionais;
•Fatores antinutricionais.
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INTRODUÇÃO
Para conhecer bem um alimento, torna-se necessário:
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Constituição de um alimento
Matéria ou
Massa seca
Umidade
Cinzas
Carboidratos
Extrato etéreo
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Análise de alimentos
Importância: Por que analisar?
Controle de qualidade (caracterização das matérias-primas,
monitoramento dos produtos no processamento e caracterização
dos produtos finais);
Concentração de nutrientes (valor nutritivo);
Regulamentação governamental (padrões, inspeção,
fiscalização...);
Propriedades físicas, químicas, toxicológicas, adulterantes e
contaminantes (segurança alimentar). 8
Valor Nutritivo x Qualidade
Qualidade ou valor
alimentício
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Formulação de Dietas
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Segurança alimentar
Alimento
biológica Seguro química
física
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Amostragem
O que é amostragem?
POPULAÇÃO Amostra
Amostra do laboratório
Generalização
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Como atingir o objetivo?
Defini-lo
• Material apropriado:
– Coleta adequada
– Manipulação da amostra
– Correto acondicionamento
– Identificação (animal, data...)
– Conservação
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Como realizar a coleta de amostras?
Avaliação macroscópica do alimento
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A amostra deve ser
devidamente identificada!!!
Nome do alimento, nome do produtor, localidade, telefone
para contato, nome do amostrador, data da coleta, método
de coleta, se recebeu algum tratamento, número do piquete,
data da ensilagem, silo, se contém aditivos ou inoculantes,
lote e outras informações que sejam relevantes.
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Acondicionamento
Ideal: analisar amostras frescas o
mais rápido possível.
Transporte em caixas de
isopor com gelo.
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Processamento
Pressecagem ou secagem parcial
Quarteamento Manual
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Fonte: Rech (2018)
Moagem
Processamento físico (adequar a amostra para
análise)
fa cas
n ho de
M oi
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Moagem
Cuidados necessários:
1.Funcionamento do equipamento;
2.Limpeza antes de iniciar, entre amostras e ao finalizar as atividades;
3.Adicionar as amostras aos poucos no moinho (evitar sobrecarregar a
moagem);
4.Cuidado com o aquecimento do moinho;
5.Evitar o desperdício de amostra.
1 mm = composição
química
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Fonte: Acervo pessoal Fonte: Acervo pessoal Fonte: Acervo pessoal
Método de Weende
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Método de Weende
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Detergente Detergente
Neutro Ácido
PAREDE CELULAR PAREDE CELULAR
Pectina
Hemicelulose
Amido
Hemicelulose
Celulose
Açúcares e
Celulose
ác.
Orgânicos
Lignina Lignina
Celulose
Lignina
CONTEÚDO CELULAR
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Os carboidratos (CHO’s) são a principal fonte de energia para os
ruminantes, representando a maior fração da dieta.
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Aspectos nutricionais:
FDN
Menor digestibilidade e degradação ruminal mais lenta que a
observada para CNF.
Manutenção de boas condições ruminais.
Fibra fisicamente efetiva: ruminação e salivação = ↑ pH
ruminal.
CNF
Fermentação ruminal mais intensa e maior digestibilidade.
Maior formação de AGV e lactato: ↓ pH ruminal.
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Método de Weende e Van Soest
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É FAMILIAR PRA VOCÊS?
Manuais específicos
Alimentos úmidos: % MS =
UMIDADE = 100 - MS (%ASA* %ASE)/100
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MATÉRIA SECA
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Fonte: Acervo pessoal
Fonte: Acervo pessoal
Secagem Liofilizador
Micro-ondas
AirFryer
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PROCEDIMENTO MS
Amostra Cadinho Amostra Cad + ASE (g) ASE (g) ASE (%)
(g) (g)
M3-1 51,3026 2,0051 53,0622 1,7596 87,75
M3-2 45,2315 2,002 46,9901 1,7586 87,84
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MATÉRIA MINERAL OU CINZAS
• MS+MM
• Cadinho + ASE: mufla para incineração por 3 horas em temperatura de
600°C.
• Cadinho + MM: dessecador
• Registro do peso
Amostra ASE (g) Cadinho + Cinzas (g) Cinzas (g) Cinzas (% na MS)
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PROTEÍNA BRUTA
(Nitrogênio Total)
N (x 6,25);
Método Kjeldahl;
Destilação;
Titulação;
Reagentes (ambiental e
manipulador).
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Fonte: Acervo pessoal
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RESULTADOS (PB)
Branco = 0,1
Amostra Massa (g) Massa (mg) HCl (mL) Fator Normalidade %N %PB
(ASA) (ASA)
M3-1 0,2004 200,4 4,8 0,99 0,1 3,25 20,32
NT ASA = (Vt-Vb)*(0,014*F*N)*100
ASA (g)
ASE
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PROTEÍNA BRUTA
N (x 6,25);
Método de Dumas;
Oxidação da amostra;
N e C produzidos;
Rapidez (5 minutos);
Automação;
Reagentes menos
nocivos.
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(RIBEIRO, 2010)
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EXTRATO ETÉREO
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PROCEDIMENTO EXTRATO ETÉREO
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Fonte: Acervo pessoal
Amostra Amostra Copo (g) Copo+gordura EE (g) EE (% na MS)
(g) (g)
M3-1 2,0073 126,1188 126,1711 0,0523 2,60
M3-2 2,004 136,6208 136,6743 0,0535 2,66
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Extrato Etéreo
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FDN e FDA
Autoclave;
Erlenmeyrs ou potes
autoclaváveis;
Economia de Solução.
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FDN
14,58%
FDN ASA = (Sacog+FDNg)-(Sacog) %FDN ASA = (FDNg*100)
ASA (g)
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LIGNINA
Celulose
Hemicelulose
Lignina
Fibra nas hastes
Maioria das folhas
Carboidratos solúveis
Proteínas
Vitaminas
Relação folha/haste
Avanço da idade fisiológica da planta
LIGNINA
Mensurar cutina como sendo lignina (GOERING & VAN SOEST,
1970);
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Elaboração de fichas para anotação de dados
Alimento rico em
Encontrada na lamela média entre a parede Análise
celular, o detergente ácido não extrai toda
pectina
a pectina. sequencial
Queima
Contaminação com
minerais
Os detergentes neutro e ácido não podem
removê-los totalmente.
em mufla a
600°C
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Considerações Finais