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Nutrição Animal

Prof. Rogério Paulo Tovo


1. Introdução, conceitos gerais: Nutrição Animal
1.1. Histórico
1.1.1. Wilissi Aldrovandi (1600): primeira observação dos minerais.
1.1.2. Século XVII: concluía-se que o organismo necessitava de vários nutrientes e que o valor
nutricional dos alimentos não era devido a um único componente, mas sim a um grupo:
proteínas, lipídeos e os carboidratos.
1.1.3. René Reamur (1678 – 1757)
1.1.4. Lázaro Spallanzani (1729 – 1799)
1.1.5. Antoine Laurent Lavoisier (1760)
1.1.6. William Beaumont (1785 – 1853): reportou observações através de uma cânula estomacal,
relatando a presença do suco gástrico;
1.1.7. Weende (1865): Primeira rotina de análise de alimentos a qual foi denominada de “análise
proximal ou método de Weende”;
1.1.8. Johan Kjeldahl (1883): Descobriu um método rápido para se determinar o conteúdo total de
compostos nitrogenados dos alimentos;
1.1.9. Karl Thomas (1909): Verificou que as proteínas tinham valores nutricionais diferentes (Valor
Biológico);
1.1.10. Willian C. Rose (1938): Verificou que ratos ecessitavam da presença de certos
aminoácidos na dieta, para obter máximo desempenho (Critérios de essencialidade).
1.2. Objetos de Estudo da nutrição animal:
1.2.1.1. Requerimentos nutricionais por fase vital (Princípios da
nutrição)
1.2.1.1.1. Crescimento
1.2.1.1.2. Mantença
1.2.1.1.3. Produção
1.2.1.1.4. Reprodução
1.2.1.2. Tipos de sistema digestório
1.2.1.2.1. Monogástricos (Galinha, porcos, cães, perus, gatos)
1.2.1.2.2. Ruminantes (bovinos, bubalinos, ovelhas, cabras, cervos)
1.2.1.2.3. Fermentadores pós-gástricos (cavalos, coelhos, avestruz)
1.2.1.3. Regime Alimentar
1.2.1.3.1. Carnívoros: são aqueles que se alimentam de carne, ou seja, de
outros animais
1.2.1.3.2. Herbívoros: São aqueles que se alimentam de plantas e sementes
1.2.1.3.3. Onívoros: são aqueles que se alimentam de outros animais, plantas
e sementes.

Helder Lucas
Eng. Agronômica
Nutrição Animal
Prof. Rogério Paulo Tovo
1.2.1.4. Principais tipos de alimentos
1.2.1.4.1. Alimentos
1.2.1.4.1.1. Volumosos
1.2.1.4.1.1.1. Secos e úmidos: Fenos e silagens
1.2.1.4.1.2. Concentrados
1.2.1.4.1.2.1. Energéticos e Proteicos
1.2.1.4.1.3. Vitaminas minerais aditivos
1.2.1.5. Análise de alimentos
1.2.1.5.1. Econômica
1.2.1.5.2. Química
1.2.1.5.3. Física
1.2.1.5.4. Biológica
1.3. A Importância da Nutrição animal para a produção Animal
1.3.1. Busca pelo melhor desempenho zootécnico e econômico (Desempenho =
Genética)
1.3.2. Custo da Nutrição x Custo total de produção
1.3.2.1. A alimentação animal corresponde aos maiores custos da produção.
1.3.3. Importância financeira na prevenção das perdas de ração
1.3.3.1. Um dos fatores que faz a alimentação ter um custo tão elevado na
produção animal está relacionado ao desperdício de ração que, em média, se
estima no Brasil que esteja em torno de 5,3%.
1.4. A importância da agricultura para a população humana
1.4.1. A evolução da Agricultura
1.4.1.1. 1º revolução na agricultura
1.4.1.2. 2º revolução na agricultura
1.4.1.3. 3º revolução na agricultura
1.4.1.4. 4º revolução na agricultura
1.4.2. Grande Potencial do Brasil como celeiro do Mundo
1.4.3. Perspectivas de crescimento da produção de carnes animais frente ao
crescimento da população humana
1.4.4. O Problema atual das desigualdades sociais e a alimentação
1.5. Ranking das principais rações animais produzidas no mundo e no Brasil
1.6. Conceitos Gerais
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1.6.1. Alimentação e Nutrição “um animal pode estar alimentado, mas não
nutrido”!
1.6.1.1. Alimentação: envolve as práticas de seleção e preparo dos
alimentos, manejo de fornecimento
1.6.1.2. Nutrição: envolve o estudo das exigências nutricionais visando
atender as necessidades de determinados nutrientes, específico para uma
espécie e categoria animal
1.6.1.3. Alimento: Substância que, consumida por um indivíduo, é capaz de
contribuir para assegurar o ciclo regular de sua vida e a sobrevivência de
sua espécie (Jacquot, 1960)
 Constituído de nutrientes
 Engloba várias substâncias
 Livre de elementos tóxicos
 Palatável
 Importância da Água como alimento
 Alimento (Ingredientes):
 Nutrientes (Carboidratos, lipídeos, aminoácidos, vitaminas
e minerais)
 Componente do alimento representando uma entidade
química, que entra no metabolismo celular e concorre
para manutenção da vida (Morisson, 1959)
 Energia não é um nutriente, mas uma propriedade. Uma
das mais importantes avaliações de um alimento
juntamente com o teor de PB e de Aminoácidos.
 Exigência Nutricional
 Quantidade de cada nutriente, necessária para
determinada espécie e categoria animal para sua boa
manutenção, cescimento, produção e reprodução
 Dieta x Ração
 Dieta conjunto de alimentos incluindo a quantidade
respectiva prescrita para atender a exigência nutricional
de determinada categoria animal

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 É tudo que o animal ingere em 24h, capaz de cobrir
ou não suas necessidades, incluindo a dieta hídrica
 Ração: Quantidade total de alimento fornecido e
consumido por um animal em 24h. Ração comercial,
formulação pronta
 Concentrado e Volumoso
 Ração Balanceada
 Mistura alimentar tecnicamente elaborada no
sentido de fornecer a quantidade de nutrientes
específicos a determinada espécie ou categoria
animal

1.6.1.4. Conversão Alimentar (Melhor, pior)


1.6.1.4.1. C.A = Consumo / ganho de peso – ex. C.A = 1,82 ou 1,78
1.6.1.5. G.P.D – ganho de peso diário
1.6.1.6. Desempenho Zootécnico = performance produtiva
1.6.1.7. Ad libitum = à vontade
1.6.1.8. On top: Adição sobre a dieta formulada (ex.: Aditivos)
1.6.1.9. Aditivos: Substâncias não nutritivas, adicionadas aos alimentos
para melhorar suas propriedades ou aproveitamento. Ex,: enzimas,
acidulantes, antifúngicos, corantes, emulsificantes, etc.
1.6.1.10. Suplemento: Ingrediente ou mistura, para suprir a ração em
aminoácidos, vitaminas ou minerais.
1.6.1.11. Passo a passo da formulação de uma dieta
1.6.1.11.1. Conhecer a categoria animal (NRC, tabelas brasileiras, Etc.)
1.6.1.11.2. Conhecer o alimento e seus sucedâneos (Tabelas brasileiras,
análises bromatológicas).
1.6.1.11.3. Avaliação econômica (cotações, mercado global).
1.6.1.12. Informática: Auxilia, mas não substitui o conhecimento humano
(Nutricionista)!
1.6.2. Peso Vivo metabólico do animal:
1.6.2.1. Estimativa de exigência de consumo de EM;
1.6.2.2. PV0,75. Proporcional a superfície/volume;

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Eng. Agronômica
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1.6.2.3. Animais menores tem maior taxa metabólica;
1.6.2.3.1. Ex. Caninos : EM = K . W0,67
1.6.2.3.2. K = fator de correção para diferentes níveis de atividade
1.6.2.3.3. K = 132(animal sedentário); 145 = Animal...
1.6.3. Digestibilidade de um alimento/infrediente:
1.6.3.1. A digestibilidade é o fator que revela qual o potencial que um
ingrediente tem de ser digerido, absorvido e aproveitado pelo organisdo do
animal, seja em nutrientes ou em energia.
1.6.3.2. Estão envolvidos na digestão dos alimentes os seguintes processos:
1.6.3.2.1. Ingestão: introdução do alimento no estômago
1.6.3.2.2. Digestão: desdobramento do alimento em partes menores;
1.6.3.2.3. Absorção: processo realizado pelos intestinos
1.6.3.2.4. Metabolismo: utilização dos nutrientes nas atividades fisiológicas
de construção (anabolismo) e destruição (Catabolismo) das substâncias
celulares;
1.6.3.2.5. Defecação eliminação de substâncias não digeridas ou aproveitadas
pelo organismo
1.6.4. Coeficiente de Digestibilidade de um alimento/ingrediente
1.6.4.1. O Coeficiente de digestibilidade (CD) é a proporção de nutriente
consumido que na realidade está disponível para a absorção e utilização
pelo organismo animal (Case et al., 1988).
1.6.4.2. Fatores que podem variar o CD
1.6.4.2.1. Idade do animal;
1.6.4.2.2. Porcionamento diário;
1.6.4.2.3. Composição química;
1.6.4.2.4. Elementos tóxicos;
1.6.4.2.5. Tamanho das partículas;
1.6.4.2.6. Processamento.
1.6.5. Estação de Nutrição Animal
1.6.6. Valores dos combustíveis fisiológicos
1.6.7. Valor energético dos alimentos
1.7. Métodos Laboratoriais de análises de alimentos
1.7.1. Para cereais: método de WEENDE ou Análise proximal

Helder Lucas
Eng. Agronômica
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1.7.1.1. Mais de 40 nutrientes são conhecidos e a análise de todos eles em
cada amostra de alimento/ingrediente – seria demorado, extremamente caro
e pouco prático.
1.7.1.2. UMIDADE = matéria natural – matéria seca
1.7.1.2.1. A Amostra é seca em estufa até o peso constante e por diferença, é
determinada a quantidade de “água evaporada” (umidade). O restante é
denominado de matéria seca.
1.7.1.3.

Pesquisar: quais as associações de formulação de preços para ração animal

Helder Lucas
Eng. Agronômica
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Eng. Agronômica

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