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Alimentos:
Perigos e Riscos
professorjarbasbio.com.br
Imagem: aldoadv.wordpress.com
Imagem: atandapron.wordpress.com/tag/lasanha/
Fonte: Decreto-Lei nº 986/69
QUAL A
IMPORTÂNCIA DE
DISCUTIR SOBRE OS
ALIMENTOS?
ALIMENTO:
bomba de combustível do
organismo
PERIGOS E RISCOS
CONTAMINAÇÕES
RISCO?
Um espirro:
Veloc. inicial gotícula 325 km/h
10.000 a 100.000 bactérias
Madigan [et al], 2010
ALGUMAS FONTES CONTAMINANTES
Abundância e diversidade
1 colher de chá = 1.000.000 moo’s
CHAN, 1997
Utensílios Equipamentos
Ambiente e
superfícies
Produtos sem
inspeção
Fonte: Codex Alimentarius
ALGUMAS FONTES CONTAMINANTES
Homem (mãos, olhos, boca, nariz, genitálias, ...)
Observe-se em um espelho.
SIMBIOSE
MICROBIOTA NORMAL
Toxinas bacterianas e
fúngicas;
Tintas;
Cianeto (mandioca brava);
(...).
AGENTES FÍSICOS
Objetos metálicos;
Fragmentos de
Rocha (Pedras); Dano físico ao
vidro; consumidor
Ossos;
Pelos,....
AGENTES BIOLÓGICOS
Bactérias; Tempo/temperatura;
Fungos; Fermentação/pH;
Vírus; Sal/conservadores;
Desidratação;
Protozoários;
Inativação pelo frio;
Helmintos (vermes).
Remoção de parasitas;
Irradiação;
(...)
Fatores
Extrínsecos
ALIMENTOS – FATORES INTRÍNSECOS
Atividade de água (Aa/Aw)
O parâmetro que mede a disponibilidade de água em um alimento.
É possível reduzir a Aa de um
alimento?
Sim ou Não?
Aa
nacozinha.files.wordpress.com/2008/08/doce-de..
blogmais.files.wordpress.com/2009/01/2007_12_...
http://images.quebarato.com.br/photos/big/6/3/304F63_1.jpg
ALIMENTOS – FATORES INTRÍNSECOS
Acidez (pH)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Ácido Alcalino
Neutro
www.agrapapaya.com/.../data/produto_limao.jpg
www.cepolina.com/.../Banana.verde.polpa.jpgcce
ALIMENTOS – FATORES INTRÍNSECOS
Composição química:
Água;
Proteínas de origem animal
ou vegetal (polímeros de
aminoácidos/ligação peptídica);
Carboidratos (Glicose, Frutose,
Galactose, Sacarose, Lactose,
Maltose, Amido);
Lipídeos de origem animal
(ac. graxos saturadas) ou
vegetal (ac. graxos insaturadas);
Vitaminas;
Minerais.
ALIMENTOS – FATORES INTRÍNSECOS
Potencial de Oxi-Redução
https://www.nutrigenes.com.br/blog/154-alicina-um-antibiotico-natural
ALIMENTOS – FATORES INTRÍNSECOS
Interação entre Microrganismos
Microrganismos/Multiplicação
Metabólitos (ácido/alcalino)
(H202 Lactobacilos)
Capacidade de sobrevivência
(inibe Pseudomonas spp., Bacillus spp e Proteus spp.)
ALIMENTOS
FATORES
EXTRÍNSECOS
ALIMENTOS – FATORES EXTRÍNSECOS
Temperatura
Ambiental
http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/alimentos/cartilha_gicra_final.pdf
ALIMENTOS – FATORES EXTRÍNSECOS
UR > Aa = Aa
UR < Aa = Aa
ALIMENTOS – FATORES EXTRÍNSECOS
Composição gasosa do ambiente
O2 = aeróbio O2 = anaeróbio
s
SEGURANÇA
ALIMENTAR
SEGURANÇA ALIMENTAR
ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL:
FIQUE ESPERTO!
nutricaosadia.com.br
Alimentação saudável e segura
Animálculos
Mikros + bio + logos
MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS
Biofilmes.
(HETEROTRÓFICOS X AUTOTRÓFICOS)
Bactérias, fungos,
Bactérias nitrificantes Bactérias Púrpuras Plantas, algas, bactérias do
protozoários, animais
enxofre
MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS
Depende:
Temperatura
pH
Aa
Nutrientes,...
ESPORULAÇÃO (endósporos)
Formas de resistência;
Quando as condições ambientais e nutricionais
Tornam - se desfavoráveis, as bactérias pertencentes aos gêneros
Bacillus, Clostridium e Sporosarcina, heliobacterium (Gram +) formam
estruturas de resistência conhecidas como esporos.
Formados no interior da célula, são chamados de endósporos, sendo
constituídos por uma membrana que envolve o DNA bacteriano e uma
série de enzimas.
Com a morte e a desintegração da célula, o esporo é libertado.
ESPORULAÇÃO
Alimentos Alvo:
Os muito
manipulados, como
cremes, leite e
derivados, tortas
recheadas com
cremes, salada de
batatas, atum,
frango, carnes
cozidas,...
Staphylococcus aureus
Habitat:
Os homens e animais são os principais cocos gram-positivos;
reservatórios. Homem: cavidade nasal e a Imóveis;
partir deste foco, o ar, água, superfícies, Não esporulados;
objetos, etc. (mastite em vacas) Aeróbios e Anaeróbios facultativos;
Enterotoxinas (termorresistente – até
4 h. ebulição);
Transmissão: Temperatura ótima : 35 – 37 º C (7° a
48,5ºC);
Água e alimentos contaminados pH mínimo: 4,3 e pH máximo:9,3
Halofíticos (10 a 20% de sal);
Perigo: 105 e ou 106 UFC por g. de
Período de Incubação: alimento é capaz de causar
4 a 12 horas (1 a 8 horas). toxiinfecção (1 mgrama de toxina)
Aa mín.: 0,83 % máx. de NaCl: 20
Staphylococcus aureus
Bastonete gram-negativos;
Móveis; EIEC- EPEC – ETEC – EHEC... (CFA –
antígenos de fator de colonização – fimbrial)
Com ou sem cápsula;
Aeróbias e Anaeróbios facultativos;
Entero-invasivas e enterotoxigênicas
(termolábil ou termo-estável);
Temperatura ótima : 35 – 37 º C (44ºC);
Fermentadores de lactose, sacarose e
glicose;
pH ótimo: 6,5 – 7,2 (4,0 a 9,0);
Aa: 0.95;
% máxima de NaCl: ?
Escherichia coli
Habitat:
Microbiota intestinal de homens e animais de sangue quente.
Transmissão:
Água e alimentos contaminados com fezes de humanos e animais .
Período de Incubação:
Varia de acordo com a linhagem podendo ser de 5 horas a 10 dias (
média de 36 horas).
Escherichia coli
Quadro clínico:
Diarréia aquosa ou sanguinolenta, cólicas, presença ou não de febre,
vômitos, dependendo da linhagem.
Habitat:
Trato intestinal do homem e de animais (galinhas, perus, suínos,
bovinos,...) * Aves importantíssimas.
Transmissão:
Água e alimentos contaminados ou contato com animais
infectados.
Período de Incubação:
Salmonelose (salmonela spp.): 18 a 36 horas (6 a 72 horas);
S. enteritidis (gema): semelhante ao da S. typhi;
Febre tifóide (S. Typhi/reservatório homem): Em média, 2
semanas.
Salmonella
Quadro clínico:
Salmonelose: Febre, cólicas, diarréia (às vezes com sangue),
náuseas, vômitos, mal-estar. Pode haver infecção localizada ou
septicemia;
Fonte: www.restaurantlaw.wordpress.com
Fonte:www.colegioweb.com.br
Fonte: aapredbook.aapublications.org
Aspergillus flavus
FUNGOS Amanita muscaria
Candida albicans
Penicillium roqueforti
Rhizopus stolonifer
Saccharomyces cerevisiae
Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus
Fungos Filamentosos;
Produtores de Micotoxinas: Aflatoxinas (termorresistentes -
calor não reduz toda a contaminação: B1 em 70% e B2 em 45%);
Esporos para reprodução;
Temperatura/toxinas: 23° a 26° C;
Resolução-RDC nº 7, de 22 de fevereiro de 2011;
VMP: 20 ug/Kg de B1+B2+G1+G2
Eucariontes, multicelulares(Filamentosos – bolores – hifas) e
unicelulares (leveduras)
Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus
Habitat
Toda a natureza, grãos, frutas, vegetação em decomposição no solo.
Transmissão
Forma alimentar: alimentos contaminados com aflotoxinas
Forma pulmonar: aspiração de Aspergillus
Incubação
Quando ingerido: pouco descrito;
Aspirado: dois dias a semanas
Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus
Alimentos Alvo:
Amendoim, semente de algodão, castanhas e grãos de outros cereais como
milho.
Quadro Clínico:
Potencial carcinogênico e associação com doença do fígado, as aflatoxinas
podem afetar o rim, baço e pâncreas.
e outros fungos
Aspergillus alutaceus : Ocratoxinas;
Cryptococcus neoformans (pombos);
Claviceps spp (cereais embolorados);
Penicillium roquefort ( queijo);
Penicillium notatun (antibiótico);
Saccharomyces cerevisiae ( pão, cerveja);...
VÍRUS
Parasitas
intracelulares
obrigatórios
Viroses de Origem Alimentar
Forma comum de transmissão: fecal - oral
Fonte:google.com.br
Protozoários
Entamoeba histolytica
ovo de Oxiurus
Taenia spp.
Ascaris lumbricoides
saudeng.blogspot.com
idadecerta.com.br
ALIMENTOS APTOS
X
ALIMENTOS NÃO APTOS
COMO OS AGENTES
BIOLÓGICOS, FÍSICOS E
QUÍMICOS VÃO PENETRAR
NO NOSSO ORGANISMO?
NESTE MOMENTO NOS INTERESSA:
Quando?
Doenças Veiculadas Por
Alimentos
DOENÇA VEÍCULADA POR ALIMENTOS – DVA’S
DOENÇA TRANSMITIDA POR ALIMENTOS – DTA’S
http://bp2.blogger.com/_s4X1rjf-amE/SAzaxepT35I/AAAAAAAAGDQ/A3m1243NpyY/s1600-h/diarreia-2.jpg
diariodebiologia.com/tag/vomito/
SURTOS DE DVA’S – ÁREAS ENVOLVIDAS
Vigilância Sanitária;
Vigilância Epidemiológica;
Educação em Saúde;
Laboratório;
Assistência à Saúde;
Vigilância Ambiental;
Saneamento;
Notificação Compulsória.
PREVENÇÃO AINDA É O
MELHOR REMÉDIO CONTRA AS
DOENÇAS VEICULADAS POR
ALIMENTOS E ...
1ª Reunião 2009
Núcleo de Vigilância Sanitária
Serviços de Alimentação
REFERÊNCIAS
BRASIL. Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe
sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de
Alimentação. Disponível em:<http://e-
legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=12546>. Acesso em:
21 set. 2009.
Veja o necessário
para
fazer um bom
trabalho, nada
além disso.
Ivone Maria de Melo Carneiro
Autoridade Sanitária
NUVISA/SRS/URA
visa.ura@saude.mg.gov.br