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Adaptações do Urso Pardo

Nome: Júlia Marcon de Moraes


Características Morfológicas
• O Urso Pardo é caracterizado por possuir uma
pelagem castanho-escura, embora possam existir
variações entre machos e fêmeas. O seu peso é
influenciado pelo gênero, disponibilidade de
alimentos, idade e época do ano, podendo oscilar
entre os 250 e 300Kg.

• Pode atingir uma altura variável, em posição vertical,


entre 1,5 e 2,5 metros e tem uma esperança média
de vida, em estado selvagem, de 25 (vinte e cinco)
anos. A sua alimentação é muito diversificada,
baseando-se, principalmente, em nozes, bagas,
frutos, folhas e raízes, mas também se alimentam de
carne, principalmente de peixes.
-- O Urso Pardo pode, atualmente, ser encontrado nas florestas e montanhas do
norte da América do Norte, da Europa e da Ásia (National Geographic, 2010).

-- São animais surpreendentemente rápidos, podendo atingir velocidades de até


48km/h.

-- Podem ser bastante perigosos para os humanos, principalmente quando são


surpreendidos ou então quando alguém se interpõe entre as mães e as suas crias.
Hiperfagia
-- O nome já diz tudo, é hora de comer bastante! Desde o meio do verão até um pouco mais da
metade do outono, os ursos-negros com acesso ilimitado a alimento bebem pelo menos 30 litros
de água por dia e estocam calorias (enquanto o gasto calórico continua o mesmo de antes).

-- Este é um período “tranquilo”, quando o clima está favorável, há alimento disponível e o


metabolismo do animal funciona em 100% da capacidade. Em geral, começa no final do primeiro
mês da primavera e no verão.

-- O período reprodutivo típico desta espécie é entre os meses de maio a julho (no hemisfério
norte), mas a implantação do blastocisto só ocorre no outono (IUCN, 2010).
Transição de Outono
-- Neste período, começam a diminuir o metabolismo para a hibernação. Comem menos que na
hiperfagia, mas o consumo de água e a urinação seguem em alta. Os batimentos cardíacos caem de
cerca de 80 batimentos por minuto para cerca de 50 (e, durante as 22 horas diárias de sono, chegam
a 22 por minuto).
Transição de outono
-- No fim do outono, os ursos procuram abrigos para passar o inverno, que podem ser cavernas
ou buracos já existentes ou feitos por eles próprios.

-- Neles irão permanecer, em estado de letargia, durante todo o período invernal até ao início
da primavera. Este hábito corresponde a uma adaptação comportamental destinada a
ultrapassar os problemas que o Inverno tipicamente coloca aos animais que habitam na área
em que esta espécie ocorre: temperaturas ambiente baixas e escassez de alimento (Sahlén,
2009).

-- Este é um período em que os ursos estarão mais vulneráveis, estando propícios a ataques por
parte de predadores (Sahlén, 2009).
A Hibernação
• Para enfrentar o frio e a escassez de alimentos do inverno do hemisfério norte, eles tiram o
time de campo, passando um tempo sem beber, comer, urinar e defecar. No caso dos ursos-
negros, esse período varia entre cinco e sete meses por ano.
A Hibernação
-- Pode chegar a sete meses. Durante o período, o consumo de calorias diárias, extraídas
da gordura acumulada na hiperfagia, cai para entre 4 e 6 mil. O metabolismo é reduzido a
25%. Até a entrada de oxigênio é muito reduzida: em geral, o urso respira só uma vez a
cada 45 segundos.

-- Segundo uma pesquisa da Universidade do Alasca, divulgada em fevereiro, o


metabolismo dessa espécie fica reduzido a 25% de sua capacidade, nesse período, quando
a temperatura do corpo baixa em média 6 ºC e a frequência cardíaca cai de 55 para só 9
batimentos por minuto.

-- A queima da gordura estocada no corpo libera a água e as poucas calorias de que ele
necessita para sobreviver. Também acontece uma reciclagem de componentes nitrosos,
como a ureia. Combinados com a glicerina resultante do uso da gordura, esses dejetos
formam aminoácidos que ajudam a manter as proteínas corporais.
Referências
MIRANDA, Sheyla. 2011. Como os ursos hibernam? Disponível em:
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-os-ursos-hibernam.

SAHLÉN, E., 2009. Brown bear (Ursus arctos) den site concealment in relation to human
activity in Scandinavia, Dept. of Wildlife, Fish, and Environmental Studies. Swedish
University of Agricultural Sciences, Faculty of Forestry pp. 16.

IUCN. 2010. The IUCN Red List of Threatened Species. http://www.iucnredlist.org/


Acesso em 10 de maio de 2.023

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