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Evolução da raposa-do-ártico

1º diapositivo:
O ser vivo que escolhi para o meu trabalho é a raposa-do-ártico.

2º diapositivo:
A evolução, do ponto de vista genético, pode ser definida como
qualquer alteração no número de genes ou na frequência dos alelos de
um conjunto de genes numa população e ao longo das gerações.
A recombinação genética, que resulta da fecundação e meiose,
aumenta a variabilidade intraespecífica. Além disso, as mutações
também podem levar ao aparecimento de novas características. E, as
novas características também podem surgir pela transferência de
genes entre populações, como resultado de migração.
A evolução ocorre quando estas diferenças hereditárias se tornam
mais comuns ou raras numa população, quer de maneira não-aleatória,
por seleção natural, ou aleatoriamente, através de deriva genética.

3º diapositivo:
A raposa-do-ártico é um animal incrivelmente resistente que consegue
sobreviver às gélidas temperaturas árticas que chegam a alcançar os -
50° C, nas planícies sem árvores, onde habitam.
O seu nome científico é Vulpes lagopus, pertence á classe dos
mamíferos e a sua dieta é omnívora.
Tem patas felpudas, orelhas e focinho pequenos — características
importantes para se adaptarem ao clima frio. As raposas-do-ártico
vivem em tocas, e quando há nevões conseguem cavar túneis na neve
para criar abrigos.
4º diapositivo:
Acredita-se que a raposa do Ártico ( Vulpes lagopus ) tenha evoluído
na Europa à medida que a camada de gelo se expandiu quando um
período glacial varreu a Terra cerca de 2,6 milhões de anos atrás.
As raposas-do-ártico têm uma linda pelagem branca (por vezes
acinzentada), que funciona como uma eficaz camuflagem nas
paisagens invernosas.
As tonalidades naturais do pelo permitem que este animal se misture
com a tundra de constante neve e gelo. Quando as estações mudam, a
pelagem das raposas também muda, adaptando uma tonalidade
castanha ou cinzenta que serve de disfarce na paisagem de rochas e
plantas, típica da tundra de verão.
Estas camuflagens ajudam as raposas a caçar roedores, aves e até
peixes. Mas, no inverno, são escassas as presas existentes no terreno.
Nessa altura, as raposas-do-ártico seguem o principal predador da
região — o urso polar — para comerem as sobras das suas caçadas.
Além disso, também comem vegetais, quando existem.
Tal como acontece com os gatos, a espessa cauda da raposa ajuda-a a
equilibrar-se. Mas, para uma raposa-do-ártico, a cauda é
especialmente útil para se manter quente no tempo frio.
5º diapositivo:
Este animal apresenta inúmeras características que o deixam
sobreviver nas baixas temperaturas que o seu habitat proporciona.
As principais são as seguintes:
• uma densa camada de pelos considerada como a que mais isola
calor entre todos os mamíferos;
• Uma abundante reserva de gordura no corpo;
• Uma área superficial pequena em relação ao seu volume, isto é,
pernas e orelhas curtas, dando-lhe um formato mais compacto,
o que permite uma menor perda de calor para o ambiente);
• um sistema especial de circulação sanguínea que mantém o calor
interno mais ´preso´.

Com todas estas adaptações, ela é um dos únicos mamíferos dessa


região que não hibernam durante os períodos de clima mais severo.
Durante os períodos mais quentes do ano, com maior fartura de
alimento, elas chegam a aumentar a massa do corpo em cerca de 50%,
em uma forma de reserva para o inverno. O que leva, então, à
abundante reserva de gordura antes referida.
6º diapositivo:
Sendo assim, pode ser concluído que a raposa-do-ártico evoluiu de
outras espécies de raposas, provavelmente com a pelagem mais
escura. Como estas não se conseguiam camuflar durante o inverno,
devido às tundras de neve e gelo, começaram a aparecer raposas com
o pelo cada vez mais claro, através de mutações, até atingir a cor
branca.
Depois disso, através de mais mutações, foi possível as raposas
adquirirem a característica para alternar a tonalidade do pelo entre as
diversas estações do ano.
Além desta hipótese também existem cientistas que acreditam que o
ancestral das raposas, com a pelagem escura, se possa ter cruzado com
outro animal, como um lobo ou chacal, com a pelagem mais clara, e
através da recombinação génica proveniente da meiose e fecundação,
se tenha originado uma raposa com a pelagem mais curta, no caso, a
raposa-do-ártico.

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