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Na tundra

Vamos viajar até zonas mais frias, as tundras, podemos encontrar este tipo de habitat junto ao polo norte - Ártico.
Caracterizam-se por terem um permafrost, ou seja, uma camada de gelo que é permanente ao longo do ano, o seu
clima é frio e seco, designado por clima polar, as temperaturas apresentam-se em média sempre negativas.

Mas será que este tipo de habitat permite a existência de vida? Sim, também há vida, mas subsiste com as
devidas adaptações, as plantas são rasteiras, é disso exemplo, o Salix artica e também podemos encontrar musgos e
líquenes.

E quanto à fauna, existem mamíferos e aves que vivem nestes habitats, o Boi-almiscarado, o Urso-polar, são animais
que vivem durante todo o ano na tundra, já a Coruja-das-neves (Bubo scandiaca), efetua migrações para zonas mais
quentes, no sul. Esta espécie apresenta dimorfismo sexual, ou seja, conseguimos facilmente distinguir os machos das
fêmeas. Os machos apresentam penas brancas, já as fêmeas apresentam penas brancas com pintas castanhas. As
pintas permitem que a fêmea se camufle facilmente quando se encontra no ninho.

Será que podemos encontrar répteis na tundra? Não. O seu tipo de metabolismo não lhes permitiria sobreviver, neste
tipo de habitat devido às baixas temperaturas ao longo do ano.
O que se verificou no terreno é que, desde a extinção do Dodo não existiam árvores Tambalacoque a crescer no
terreno, assim as sementes foram dadas a perus e verificou-se que depois de serem eliminadas nas fezes destes
animais (tal como acontecia com o Dodo), as sementes germinavam.

Este é um exemplo real da forma como as ligações existentes entre os elementos de um ecossistema são cruciais para
o seu bom funcionamento.

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