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Curso de Mamíferos

Aquáticos
Introdução e Perspectivas
Instituto Resgatando o Verde – Camila Coelho

MAMÍFEROS AQUÁTICOS

 Ursos polares
 Morsas
 Lontras
 Peixe boi
 Entre outros

CARACTERÍSTICAS GERAIS:

 Depende de água para funções vitais


 Presença de glândulas mamarias
 Cuidado parental
 Respiração pulmonar
 Dentes especializados

o Origem e Evolução:
 Surgimento – 2020 milhões de anos atrás, cetáceos 55 milhões de anos
 Sirênios 50 milhões de anos
 Pinípedes 20 milhões de anos
 Etc

 Prototherias – ornitorrincos e equidna


 Eutheria placentarios – mamíferos
 Metatheria – marsupiais

o Ordens abordadas: Carnivora, sirenia e cetacea


 Carnívora: mustelídeos (lontras), ursos e pinípides (foca)

MUSTELÍDEOS:

CARACTERÍSTICAS GERAIS:

 Pequeno porte/ médio.


 Mais diversa, presente em todos os continentes, exceto oceania.
 Habitat diversificado. Ex. Rio amazonas e tundra siberiana
 Patas curtas e cauda alongada
 Glândulas anais bem desenvolvidas
 Glândulas que geram muito odor – territorialismo
 Diversas espécies, 3 semiaquáticas (ariranha, doninha, lontra neotropical)
 Outras, terrestres: Furão, furão pequeno, irara

CARNÍVORA (SEMIAQUÁTICAS)

ARIRANHAS (PTERONURA BRASILIENSIS)

CARACTERÍSTICAS GERAIS

o Um dos maiores carnívoros da america do sul


o Manchas brancas em garganta – cor marrom, final da cauda achatada,
membranas interdigitais

DISTRIBUIÇÃO

o Dentro de florestas e áreas úmidas, rios de pouca correnteza, animais ativos


durante o dia, sofre pela caça pela pele e destruição do habitat.
o Região amazônica como ocorrência, dado como ameaçada

DONINHA AMAZÔNICA (MUSTELA AFRICANA)


CARACTERÍSTICAS GERAIS

o Um dos mamíferos menos conhecidos, marrom com ventre um pouco mais


claro.

DISTRIBUIÇÃO

o Distribuição incerta.
o Registros isolados em algumas localidades pela Amazônia.
o Dieta basicamente de invertebrados, com pouco conhecimento quanto a ameaça
(principal, destruição do habitat), pouco preocupante

LONTRA NEOTROPICAL (LONTRA LONGICAUDIS)

CARACTERÍSTICAS GERAIS

o Pelagem curta, densa e marrom.


o Patas com membranas.
o Hábito solitário.

DISTRIBUIÇÃO:

o México, argentina, praticamente toda América do sul.


o Quase ameaçada – poluição e destruição do habitat.

Projetos:

Projeto ariranhas

Pró-carnívoros

Projeto lontra

URSO POLAR (URSO MARITIMUS)


CARACTERÍSTICAS GERAIS:

o Corpo grande e encorpado


o Pelagem branca
o Pesa entre 350-700kg, até 3 metros de comprimento total
o Pescoço longo
o Dimorfismo sexual – machos maiores que as fêmeas

DISTRIBUIÇÃO:

o Círculo polar ártico (EUA, noruega, russia, canada)


o Hibernação e estivação – reclusos no inverno rigoroso
o Animais solitários, excelente nadadores
o Poligâmicos
o Alimentação diversa – focas e pequenos mamíferos, ovos, aves, peixes
o Vulnerável – mudanças climáticas, caça predatória, exposição a poluentes
o Mudanças climáticas- animal desnutrido e inanição (sem reservas energéticas)
o Obs. Pode ocorrer: Atrofia muscular – pela privação a alimentação. (Artigo em
pdf)

Projetos:

Polars Bears International

PINÍPEDES

(Focas, morsas, elefantes marinhos)

EVOLUÇÃO:

o Ancestrais a 27 milhões de anos no pacífico norte, primeira linhagem (família


Phocidae de focas e elefantes marinhos), no atlânticos norte
o Família da morsa 11 milhões de anos atras (Odobenidae)
o 10 milhões de anos atrás (Otariídae)

1. Teoria: Descoberta do fócil no canada Pijuula darwini (mamífero semiaquático)


– ancestrais terrestres (artigo)
CARACTERÍSTICAS GERAIS:

o Corpo alongado e fusiforme


o Camada de gordura espessa
o Orifícios respiratórios na parte frontal
o Cauda curta
o Distribuição ampla

FAMÍLIA: ODOBENIDAE

MORSA (ODOBENUS ROSMARUS)

CARACTERÍSTICAS GERAIS:

o Únicas representantes do gênero e única da família, outros membros já extintos


o Medem de 2.2m a 3,6m, 400-1800kg
o Pele coberta de uma fina camada de pelos grossos
o Presas grandes
o Não ficam muito longe da costa
o Se alimentam de moluscos e invertebrados

DISTRIBUIÇÃO:

o Circulo polar ártico – animal sociável, porem agressivo em época de


acasalamento
o Ameaças: mudanças climáticas, derretimento das calotas polares
o Venerável

FAMÍLIA: PHOCIDAE

 Focas e elefante marinhos


 19 espécies na família

CARACTERÍSTICAS GERAIS:

o Corpo fusiforme, sem pavilhões auditivos (sem orelha externa)


o Monogâmicas
o Tem filhotes em terra
 Espécies: Foca-caranguejeira, foca-leopardo e elefante marinho do sul

FOCA CARANGUEJEIRA (LOBODON CARCINOPHAGUS)

o Corpo alongado, cabeça pequena e focinho longo


o Nadadeiras anteriores em forma de remo
o Coloração clara com tons de cinza escuro
o Medem até 2,60m e pesam 225kg
o Muito abundante na região antártica
o Dimorfismo sexual acentuado – fêmeas maiores
o Distribuição: boa parte do ano em gelos antárticos (sul)
o 12 milhões de indíviduo aproximadamente
o Predadores: orcas e focas leopardos
o Sofrem com a pesca e caça
o Pouco preocupante

FOCA LEOPARDO (HYDRURGA LEPTONYX)

o Maior predador de outras focas e pinguins do continente


o Corpo alongado, com cabeça e boca grande
o Totalidade cinza, prata e azul com manchas claras no dorso escuras no ventre
o São solitários
o Medem até 3,40m e podem pesar 500kg
o Distribuição – ao redor das ilhas subantárticas
o Presença no brasil esporádica – adultos imaturos no Rio grande do Sul
o Alteração do habitat e caça
o Pouco preocupante

ELEFANTE MARINHO DO SUL (MIROUNGA LEONINA)

o Maior espécie dos Pinípedes


o Corpo robusto, cabeça grande e nadadeiras anteriores pequenas
o Coloração depende do estado do pelo
 Seco: cinza brilhante
 Molhado: tom de cinza escuro
o Proeminência das narinas no macho
o Podem chegar a 5m de comprimento e pesar até 4 toneladas
o Ótimos nadadores
o Ilhas subantárticas onde se reproduzem
o Ocorrências esporádicas no Rio Grande do sul
o Se alimentam de lulas e peixes
o Muito caçados no século 19, muito caçados e alteração do habitat
o Pouco preocupante

FAMÍLIA: OTARIDAE

 Leões marinhos e lobos marinhos


 14 espécies

CARACTERÍSTICAS GERAIS:

o Presença do pavilhão auditivo externo


o Membros anteriores longos e vibrissas longa (como se fossem bigode)
o Dimorfismo sexual – machos maiores e pela pelagem
o Menor diversidade de coloração

LEÃO MARINHO DO SUL (OTARIA FLAVENSCENS)

o Corpo robusto, focinho curto e largo


o Camada de pelos e coloração marrom
o Marrom dourado (fêmeas e filhotes) e marrom escuro quase preto (machos)
o Podem medir até 2,66m e pesar até 350kg
o Animais migratórios
o Camada de pelo ao redor da face e vocalização que lembra um rugido
o Distribuição: regiões costeiras, no brasil ocorre no são jose do norte e torres no
rio grande do sul
o Normalmente os machos fazem migração
o Se alimentam de peixes
o Ameaça caça
o Pouco preocupante

LOBO MARINHO ANTÁRTICO (ARCTOPHOCA GAZELLA)

o Focinhos mais curtos e membros maiores comparados a outros lobos;


o Aparência similar ao lobo-marinho-do-Sul
o Machos: tons de cinza e marrom
o Podem medir até 1,99m e pesar até 133kg
o Comportamento de descansar em encostas rochosas
o Possuem “haréns” – Machos
o Distribuição: Continente antártico em alguns arquipélagos
o Ocorrência na região sul do Brasil

LOBO MARINHO DO SUL (ARCTOCEPHALUS AUSTRALIS)

o Corpo delgado, com focinho curto e alongado


o Duas camadas de pelo variando da cor negra e marrom – ventre mais claro
 Jovem: curta, fina e clara
 Adulto: escura com pelos grossos
o Podem medir até 2m e pesar 160kg
o Formam “haréns”
o Distribuição: continente sul-americano ate as ilhas paracas no peru, ilhas
maldivas na argentina
o Mais abundante no litoral do rio grande do sul
o Pouco preocupante

LOBO MARINHO SUBANTÁRTICO (ARCTOCEPHALUS TROPICALIS)

o Menor porte, focinho alongado e pelagem mais macia


o Coloração pardo amarelada – face, peito e garganta
o Apresentam uma mecha de pêlos no alto da cabeça
o Podem medir até 1,95m e pesar 165kg
o A população mundial desta espécie é estimada entre 300.000 e 350.000
indivíduos
o Alimentação a base de peixes, crustáceos, pinguins e cefalópodes
o Distribuição: ocorre em regiões insulares, distribuição mais longa
o Na america do sul: brasil, uruguai e argentina.
o Pouco preocupante.

Projetos:

Pinípedes do sul
PHOCIDAE X OTARIDAE

SIRÊNIOS (FAMÍLIAS: DUGONGIDAE E TRICHECHIDAE)

 Peixes-bois e dugongos
 Vaca marinha extinta

EVOLUÇÃO:

o 50 milhões de anos atras aproximadamente

 Ordem Desmostylia já extinta, próxima dos atuais Sirênios.


 Hábitos aquáticos parciais
 Hábito herbívoro e aparecimento em rios e estuários
 Hábito alimentar e metabolismo lento, prejudicou o processo evolutivo

CARACTERÍSTICAS GERAIS

o Habitam os trópicos e subtrópicos


o Os adultos medem de 2,8 metros a 4,5 metros
o Passam a vida no meio aquático
o Biogeografia: Amazônia, África, Oceano Índico e Pacífico, além das Américas
o Hábitos alimentares: herbívoros pastadores
o Habitam águas costeiras marinhas, estuarinas e doce
o Não possuem nadadeiras dorsais

ESPÉCIES

o Peixe boi amazônico


o Peixe boi africano filhote
o Peixe boi marinho
o Dungon

PEIXE-BOI-AFRICANO (TRICHECHUS SENEGALENSIS)

o Menos conhecido
o Pode chegar a 4m de comprimento e pesar 500kg
o Coloração marrom-acizentada
o Vivem em estuários e rios
o Senegal até ao gabão

PEIXE-BOI-AMAZÔNICO (TRICHECHUS INUNGUIS)

o Cabeça pequena e pouco diferenciada, mandíbula muito alargada


o Apresentam pelos sensitivos pelo corpo
o Podem chegar até 2,7m de comprimento e pesar até 420kg
o Possuem apenas os dentes molares
o Alimentação a base de plantas aquáticas
o Exclusivos de água doce
o Região amazônica – pega peru, equador e guianas
o Ameaças: caça, desde a época colonial (em 19 anos, 1935-1954 80-140 mil
animais mortos pela carne, gordura e pele), além disso, perda de habitat,
poluição e captura acidental nas linhas de pesca

PEIXE-BOI-MARINHO (TRICHECHUS MANATUS)

o Cabeça grande, pouco diferenciada do corpo


o Corpo robusto de causa achatada
o Coloração cinza-amarronzado, sem mancha branca
o Apresentam pelos sensitivos pelo corpo
o Podem medir 4m e pesar 800kg
o Possuem apenas os dentes molares
o Pelos grossos e vibrissas
o Baixa taxa reprodutiva – 1 filhote a cada 3 anos
o Distribuição: hábitos mais costeiros
o Regiões subtropicais da costa do atlântico (nordeste do brasil, EUA, Caribe)
o Um dos mamíferos aquáticos mais ameaçados de extinção - Muito caçado e
emalhamento em redes de pesca
o Caça e outros problemas – normalmente no Alagoas ate Panamá
o Fragmentação das espécies, pela perda de habitat, animais isolados
(Pernambuco, ceara, Maranhão e para)
o Especie venerável

Projetos:

Peixe-boi-marinho

DUGONGO (DUGONG DURON)

o Único da família Dugongidae vivo


o 19 gêneros extintos
o Grandes e lentos – gigante mais gentil do oceano
o Nadadeira caudal muito parecida com a da baleia
o Se alimentam de ervas marinhas
o Distribuição: aguas costeiras da África oriental ate a Oceania, ate o norte do
Japão
o Ótimos nadadores e silenciosos
o Alta taxa de mortalidade não natural pela intervenção humana
o Vulnerável
o Na china é considerada funcionalmente extinta – não tem mais importância
natural

Projetos:

Viva peixe boi marinho

Associação peixe-boi

AMPA – associação amigos do peixe-boi

CETÁCEOS

TAXONOMICAMENTE:

o Classe: Mammalia
o Ordem: Artiodactyla
o Infraordem: Cetacea
EVOLUÇÃO:

1. Teoria: Pakicetidae – família que aparenta ter sido precursor dos cetáceos, uma
das teorias é que foram animais que tiveram que ir pro ambiente aquático pela
necessidade de alimento e fuga de predadores. Já apresentavam algumas
especialidades como dentes e crânios especializados.
 Adaptações evolutivas que deram origem aos cetáceos modernos.
 Rápida transição – porque em 50 milhões de anos que eles viveram durou 20
milhões de anos.

2. Teoria: Hipopótamos x baleias


 Outra teoria, pelas evidencias morfológicas
 Teorias indicam que os hipopótamos seriam parentes próximos das baleias, os
ancestrais regressaram ao mar dando origem a baleias
 Por isso a nomenclatura

CETÁCEOS: ADAPTAÇÕES

o Exclusivamente aquáticos
o Corpo hidrodinâmico, sem pelos
o Membros posteriores desaparecem e anteriores se tornam as nadadeiras
o Espessa camada de gordura
o Órgãos sexuais internalizados
o Orifício respiratório foi para o alto da cabeça

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Gestação de 1 ano (12 meses)

ANATOMIA:

ODONTOCETOS X MISTICETOS
1- Odontocetos: Dentes especializados, um orifício respiratório, animais que
tendem a andar em grandes grupos
2- Misticetos: Barbatanas para filtragem dos alimentos (cerdas na cavidade oral),
dois orifícios respiratórios

 Misticetos e odontocetos compõe os cetáceos


 Misticetos: 4 famílias, 6 gêneros 14 especies
 Odontocetos: 10 famílias, 42 especies no brasil

DISTRIBUIÇÃO:

o Cosmopolitas
o Circumpolares – em algumas regiões mais temperadas
o Marinhos, dulcículas (agua doce) e estuários
o Ocupam diferentes faixas batimétricas – diferentes profundidades

FAMILIA BALAENIOPTERIDAE (8 ESPÉCIES E 2 GÊNEROS)

 Baleia de brade
 Baleia Jubarte
 Baleia-Fin
 Baleia-Azul
 Baleia Minke
 Baleia-Sei

BALEIA AZUL (BALAENNOPTERA MUSCULUS)

o Cabeça em forma de “U” muito característica


o Nadadeira dorsal pequena comparada ao tamanho
o Coloração – cinza azulada
o Borrifo – ar quente espelido pelo orificio respiratorio, em média 12m
normalmente
o Cosmopolita – mundo todo – regioes de alta produtividade marinha, sem padrao
migratorio claro. No brasil poucos registros da espécie.
BALEIA FIN (BALAENOPTERA PHYSALUS)

o Cabeça estreita triangular, com quilha na parte medial da cabeça


o Coloração distinta nas maxilas – parte ventral branca e parte de cima cinza
o Cicatrizes únicas na espécie
o Borrifo considerável, em media de 6m de altura
o Distribuição: cosmopolita (zonas temperadas, tropicais e polares)
o Poucos registros no Brasil de avistagens e encalhes
o Águas mais profundas
o Espécie: vulnerável
Cabeça pontiaguda, com uma única crista dorsal longitudinal
o Borrifo não muito característico – cerca de 3m
o Pode chegar em media 20m de comprimento
o Cosmopolita (trópicos ate zonas polares)
o Realiza migrações
o Registros ocasionais no Brasil, normalmente no inverno e primavera – em aguas
mais profundas
o Espécie ameaçada
BALEIA DE BRYDE (BALAENOPTERA EDENI)

o Muito mais comum no brasil


o Cabeça larga com 3 cristas dorsais no topo da cabeça – característica única da
espécie
o Sem borrifo característico
o Espécie circunglobal (tropicais e subtropicais)
o Pequenas migrações
o Espécie generalista – oportunista – dieta variada
o Populações residentes principalmente na primavera, em época da sardinha, e
verão

BALEIA MINKE COMUM (BALAENOPTERA ACUTOROSTRATA)

o Faixa branca no peitoral marcante e diferencia entre a outra minke


o Cabeça triangular e pontuda
o Menor espécie de misticeto
o Borrifo não evidente e característico
o Cosmopolita
o Latitudes inferiores
o No brasil entre janeiro a dezembro, maior ocorrência no inverno e primavera,
normalmente em aguas mais profundas
o Pouco preocupante
BALEIA MINKE ANTÁRTICA (BALAENOPTERA BONAERENSIS)

o Um pouco maior que a comum, podendo chegar a 11m


o Não possui a faixa branca da comum, característica mais marcante é a cabeça em
forma de “V”
o Nadadeira peitoral com coloração acinzentada com borda mais escura
o Cosmopolita no hemisfério sul
o No brasil ocorre no inverno e primavera, sendo incomum visualizar, em aguas
mais profundas

JUBARTE (MEGAPTERA NOVAEANGLIAE)

o Cuidado parental
o Nadadeira peitoral (1/2 do comprimento do corpo) – cerca de 5m em um animal
adulto
o Espécie que faz muitos saltos e demonstração das nadadeiras
o Apresenta tubérculos – nódulos no corpo
o Os sucos ventrais ajudam a expandir a boca, sendo uma característica marcante
o Coloração da nadadeira caudal – podendo ir de branco total ate preto total,
podendo variar. Sendo uma impressão digital para identificação.
o Distribuição: circo global, pouco preocupante (esforços da conservação)
o Realiza migrações anuais, saem das latitudes altas para as subtropicais no
inverno (se reproduzir)
o No mundo tem 7 estoques reprodutivos da espécie, sendo o brasil o grupo A –
principalmente no nordeste do brasil
o Saem da antártica e vão para a área de reprodução
o Borrifo – mais disperso, em forma de balão.
o Spy-hope: coloca a cabeça pra fora ereta para espiar o que ocorre ao redor.

BALEIA-DE-OMURA (BALAENNOPTERA OMURAI)

o Descoberta em 2013 no Japão, com poucas informações e estudos aprofundados.


Sem saber muito sobre distribuição e comportamentos.

BALEIAS FRANCAS (EUBALAENA)

3 REPRESENTANTES (BALEIA FRANCA AUSTRAL – EUBALAENA AUSTRALIS, NO


BRASIL)

o Cabeça grande chegando a ¼-1/3 do comprimento.


o Não possui nadadeira dorsal – corpo liso
o Calosidades no rosto, usadas para identificação da espécie, como impressões
digitais.
o Borrifo em forma de “V”, muito diferente das demais baleias.
o Grandes migrações
o Circumpolar no hemisfério sul
o Península Valdez e sul do brasil

OUTRAS DUAS ESPÉCIES

o Baleia franca do atlântico norte


o Baleia franca do pacifico
o Não ocorrem no brasil

BALEIA DA GROENLANDIA E BALEIA CINZENTA, AMBAS NÃO OCORREM


NO BRASIL

ODONTOCETOS

Golfinhos e baleias dentadas

FAMÍLIA: PHYSETERIDAE

CACHALOTE (PHYSETER MACROCEPHALUS)

o Maior odontoceto, podendo chegar a 19m


o Características marcantes: cabeça grande, quadrangular
o Corpo robusto e achatado
o Mandíbula estreita
o Presença ou ausência de calos na linha dorsal (dimorfismo sexual)
o Peitoral como se fosse uma espátula
o Nadadeira caudal mais triangular, sendo pouco exposta pelo animal
o Cosmopolita – nos trópicos, ate as regiões mais temperadas. Vistas mais
esporádicas no brasil – em aguas mais profundas. Se alimentam de grandes
animais (como lulas gigantes), conseguem mergulhar em altas profundidades.

FAMÍLIA: DELPHINIDAE

Composta pelas orcas e golfinhos

ORCAS (ORCINUS ORCA)

o Cabeça arredondada e pequena, rosto mal definido


o Nadadeira dorsal dos machos é maior do que as femeas
o Cosmopolitas – muita variedade, em praticamente todo o mundo
o Varia: animais que ficam mais no mesmo local (residentes), costeiras, que
habitam em locais mais profundos, e que migram.
o Se alimentam de uma diversidade de animais: focas, leões marinhos, aves,
tubarões. Predadoras de topo, ate mesmo baleias.
o Muito comunicativas.

GOLFINHO-NARIZ-DE-GARRAFA (TURSIOPS TRUCATUS)

o Protótipo perfeito de golfinho


o Ampla distribuição – áreas tropicais, temperadas e subtropicais
o Mais oceânicos e mais costeiros, varia.

BOTO CINZA (SOTALIA GUIANENSIS)

o Muitos indivíduos foram acometidos pelo Morbulivirus


o Muito comum no Brasil
o Quase ameaçado

GOLFINHO-DE-DENTE-RUGOSOS (STENO BREDANENSIS)

o Mandíbula branca/ mais rosada


o Coloração no ventre um pouco mais clara
o Distribuição mais costeira porem pode ocorrer em áreas mais profundas também

STENELLA SP

o Mais costeiros

Stenella frontallis – mais no Atlântico

S. attenuata – bastante no nordeste, porem bastante amplo

S. longirostris – distribuição bastante ampla

S. clymene e S. coeruleoalba – mais pro nordeste, e regiões mais profundas em bacias


no nordeste

BALEIAS-PILOTO (GLOBICEPHALA SP.)

o G. melas e G. macrohynchus (peitorais longos e peitorais curtos,


respectivamente)
o Difícil identificar, pois é difícil expor a peitoral.

GOLFINHOS PRETOS E BRANCOS

 Golfinho Austral
 Golfinho de commerson (patagônia)
 Golfinho liso do sul (sem nadadeira dorsal)
 Golfinho cruzado
 Golfinho escuro
 Golfinho de óculos
OUTROS GOLFINHOS:

FAMÍLIA: MONODONTIDAE

BELUGA (DELPHINAPTERYS LEUCAS)

o Comum no Ártico

FAMÍLIA: ZIFIÍDEOS

BALEIAS BICUDAS (ZIPHIUS SP.)

o Incomuns de encontrar, mais em águas mais profundas

FAMÍLIA: PONTOPORIIDAE

TONINHA (PONTOPORIA BLAINVILLEI)

o Tímido, rosto bem longo marcante e coloração clara.

FAMÍLIA: INIIDAE

BOTO-COR-DE-ROSA (INIA GEOFFRENSIS)

o Concentrado no nordeste e norte

Projetos:

Projeto baleia jubarte

Baleias na serra
Amigos da jubarte

Pro franca

Projeto Baleia a vista

Projeto cetaceos da costa branca

Brydes do brasil

Golfinho rotador

Instituto mamirauá

Instituto boto cinza

ECoMAR – antigo LBEC

MAQUA

Baleias & golfinhos

AMEAÇAS QUE OS CETÁCEOS SOFREM

o Pesca
o Colisão com embarcação
o Caça

REGISTROS:

 Desde o antigo Egito, Roma e antiga Grécia


 Primeiros registros de caça: japoneses e pinturas rupestres (aproximadamente 8
mil anos)
 Fenícios – civilização antiga, registros de embarcação vendo “o borrifador”
 Esquimós – caça com arpão com veneno para subsistência

BALEAÇÃO:

 Pré-histórica e caça costeira – 8 mil anos atrás, em pequenas dimensões e


ocorrem ate hoje, reduzida aos povos do ártico
 Baleação basca 1400-1700, se alargando além da costa, sendo a baleia-franca a
mais caçada. Europeia.
 Baleação do grande norte 1600-1900 – Atlântico norte
 Oceano antártico e pacifico 1800-1900, após o esgotamento no Atlântico norte,
foi expandida a Baleação para outros animais, sendo caçada também a baleia
azul e cinzenta
 Caça da cachalote – 1780-1940, mais especifica para coletar o espermacete (óleo
na cabeça da cachalote)
 A moderna baleação das roquais 1880-1986, estoques reprodutivos de 80-90%
esgotadas. Quase levando a extinção.

 Holandeses no século 17, norte americanos ingleses e franceses século 19 e


holandeses japoneses no século 20.
 Entre 1868 e 1939 – 822.381 animais mortos pela caça

 Baleação nos açores – introduzida pela marinha norte-americana, sendo


substituída após para uma caça mais costeira (12mil baleias aropoadas)
 No final do século 60, teve um declínio na caça.
 1989 – proibição da caça de todos os animais marinhos

NO BRASIL

 Inicialmente o brasil colônia, tentaram investimentos em algarve para a


baleação. Os indígenas se alimentavam da carne desses animais. Em 1587 foi
trazido os biscainhos – caçadores de baleia franca para ocorrer essa caça,
ensinando e trazendo os arpões.
 Em 1602 começou a baleação, onde os navios vinham na época de junho a
setembro.
 1612 acabou o contrato com os biscainhos
 1614 a coroa portuguesa pegou o monopólio dessa pesca.
 Tática muito utilizada no brasil, sendo chamados de peixe real.

 Na época colonial – caça rudimentar (remo e vela)


 Sendo usado o óleo, as barbatanas, carne…
 Armações baleeiras no rio de janeiro-são domingos-cabo frio- ilha grande-ilha
de são Sebastião-região de Imbituba.
 Arpoador no rio de janeiro também era um local de caça.
CAÇA MODERNA 1900

 Copesbra (companhia de pesca do norte do brasil) – 1910-1985


 Extraiam óleo ate 1928, em 1940 óleo e carne, 1970 turismo de observação de
corte.

 Sociedade de Pesca Tayo limitada – Rj, arraial do cabo.


 Atuou durante 3 anos, capturando diversas baleias (dentre elas 1 baleia azul)

 International whaling comission – ordenando a industria baleieira


 1970 – diversos governos começaram a ser contra

PROTEÇÃO

 Todas as baleias tiveram suas populações reduzidas


 1986 entrou em vigor a moratória da caça comercial
 CIB – medidas de proteção
 Roger Payne – importante pra preservaça2o, estudo dos sons dos cetáceos, sendo
armazenados em uma coletânea.
 Trouxe conscientização quanto as espécies.

 Jubartes – animais que usam muito a vocalização, tendo o canto como


característica (apenas os machos vocalizam)
 Sons de vocalização, sons sociais e cantos dos machos.
 Em 1971 ocorreu a criança2o da ocean alliance
 No mesmo ano se juntou ao Scott Mcavay e publicam artigos sobre os sons das
jubartes, tendo mudanças anuais.

 Save the whales – inspirado pela coletânea. Pelo green peace, iniciado em 1975,
confrontando as embarcações baleeiras.

 Lei da moratória da caça – no brasil, proibiu a pesca de qualquer espécie de


cetáceo nas áreas brasileiras. Podendo ser capturadas para meios científicos.
 Casos ainda ocorrem. Com a brecha, o Japão e Noruega fala que caçam
cientificamente, não sendo verdadeiramente.

 Sea Shepherd – fundada em 1977. Conservação de animais marinhos como um


todo. Sediada em Washington nos EUA.
 Paul Watson – ex membro do green peace.
 1979 – foi embarcado ao gelo para proteção das focas
 200 viagens cobrindo todo oceano.
 Em julho de 1979 – operação criminosa, o navio Sierra precisava de reformas,
sendo acompanhado e quando foi para a reforma, o navio foi desviado. Com isso
em 1980 ocorreu o fim do Sierra.

1980, 1986 E 1990

 Com a caça ilegal de baleias cinzentas, com os ataques a baleia piloto e tentando
parar uma frota japonesa.
 Eco 92 – recado no rio de janeiro que ele iria agir sobre todas as nações que não
cumprissem as normas baleeieiras.
 Em 1997 ele focou na pesca ilegal de barbatanas de tubarão.
 Em 2003, ele chega a Taji, para interferir na caça.
 Em 2015 ocorreu acordos para defender a vaquita.
 E nos dias de hoje tentam combater a pesca ilegal.

 Empty the tanks – movimento pela Rachel Greenhalgh.


 Normalmente ocorre em maio – campanha de conscientização para soltura de
animais em cativeiro e anti-caça.

CAPTURA INCIDENTAL:

 Captura onde as espécies capturadas não são os alvos, sendo emaranhados em


redes de pesca.
 Captura de espécies proibidas e animais juvenis.
 Números alarmantes dessa captura.
 300 mil golfinhos por ano.

SOBREPESCA E PESCA PREDATÓRIA


 Pesca excessiva com ação devastadora, sem capacidade ambiental de repor esses
indivíduos. Sendo uma ameaça tão grande quanto a poluição.

CAPTURA INTENCIONAL:

 Capturas com cetáceos para servir de iscas pra outras espécies.


 Crescimento do turismo de observação, feito de forma incorreta e sem
fiscalização. Comprometendo populações locais.

COLISÃO COM EMBARCAÇÃO

 Podendo ser evitada – não pode aproximar com motor ligado, sem poder ligar ou
poder perseguir. Não interromper o deslocamento dos cetáceos. Não poder se
aproximar a animais já submetidos a outras embarcações, não encurralar baleias
e não nadar com esses animais.

POLUIÇÃO SONORA
 Muitos ruídos de embarcações – sons mais enfatizados na água.
 Esses animais tem um sotifiscado sistema auditivo e atrapalha na comunicação
entre eles.

CETÁCEOS EM CATIVEIRO

 Belugas
 Golfinhos nariz de garrafa
 Sem viés de entretenimento

CAPTURA DE ORCAS

1. Sem viés de entretenimento


2. 1965 com fiés de entretenimento
 Iniciando um grande processo de captura desses animais para entretenimento e
venda.
 Problemas:
 Comportamentos violentos
 Reprodução pode passar adiante – mais tardia
 Orcas vivem menos em cativeiro
 Problemas bucais e sintomas pelo cloro na água.
 Tilikum – documentário blackfish – mostra a carencia e precariedade nesses
ambientes.

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