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Squamata

Colégio João d’Abreu


Professora: Kássia Madaleno
Alunos: Lavínia,Gabriely,Marcos
Paulo,Anderson,Isadora
Turma: 23.01
Principais Características:
Os squamata (ou escamados) incluem os representantes que possuem corpo
recoberto por escamas. Exemplos: Cobras (ofídios) e lagartos (lacertílios), sendo
características importantes para seu reconhecimento:

*Escamas - Estrutura óssea (ou de queratina) formada pela pele desses animais
como órgão de proteção.

*Ectotermia - Mecanismo de regulação da temperatura corporal a partir de uma fonte


de calor externa ao corpo do animal;

*Respiração pulmonar - Consiste nas trocas gasosas que ocorrem entre o pulmão e
o ambiente.

*Fecundação interna - Ocorre quando o espermatozoide encontra o óvulo dentro do


corpo da fêmea.
Principais famílias:
Amphisbaenidae: Caracterizada por répteis ápodes (sem patas), com aparência
vermiforme. Pode ocorrer autotomia caudal (perda da cauda), mas não há
regeneração da cauda perdida;

Anguidae: É uma família de répteis escamados pertencentes à subordem Sauria.


Apesar de serem lagartos, muitos membros dessa família não possuem membros.

Gekkonidae: São as conhecidas lagartixas de parede, elas, assim como as


serpentes, possuem espectáculos (escamas modificadas) que cobrem os seus
olhos. Todos são ovíparos;

Viperidae: Consiste em uma grande família, com mais de 300 espécies pelo mundo;
são serpentes de dentição solenóglifa, com presença de fosseta loreal, de escamas
comumente ásperas e cabeças triangulares;
Espécies mais conhecidas: Teiú
gigante
*Draco volans - Lagarto voador;
*Salvator merianae - Teiú gigante;
*Basiliscus basiliscus - Basilisco;
*Heloderma suspectum - Monstro de gila;
*Micrurus sp - Coral verdadeira;
Monstro de
*Bothrops jararaca - Jararaca; gila
*Lachesis muta - Surucucu;
Habitat
Os escamados são encontrados em praticamente todo o planeta, sendo existência
nula apenas na Antártida. Conclui-se portanto que esses animais apresentam
características fisiológicas, ecológicas e comportamentais importantes que lhes
permitem a sobrevivência nos mais diferentes ambientes.
Lagartos, serpentes e anfisbênias se adaptam nos quesitos temperatura, terreno e
alimentação variando de espécie para espécie, sendo comum sua presença em
ambientes mais áridos.
Ecologia
Os Squamata totalizam 10.450 espécies, contando com organismos de extrema
importância no equilíbrio do ambiente terrestre e aquático.
Animais como as serpentes se alimentam de grandes vetores de doenças ( como os
ratos ) e servem de alimento a diversos outros seres (como aves predatórias) que
farão o controle desse mesmo ambiente de forma cadenciada.
Assim também são muitas espécies de lagartos ovíparos ( como o teiú gigante)
realizando uma “limpeza” em grupos que se reproduzem de maneira excessiva como
as pítons, serpentes com alto potencial de reprodução e são um grande risco à fauna
e à flora onde se instalam ( em exemplo, os Estados Unidos ).
Ciclo de vida
Lagartos se reproduzem por meio de ovipar e também pode ser ovovivipar, onde
os ovos eclodirão no corpo do lagarto adulto. Ovos de lagarto levam cerca de 3
meses para eclodir, mas isso depende da espécie e da localização. A fêmea
tentará encontrar locais estratégicos para ajudar a manter os ovos aquecidos.
Vivem em média 5 a 15 anos.
Já as cobras botam o ovo fecundado e o filhote se desenvolve fora do corpo da
mãe. Mas o filhotinho só sai do ovo depois de terminado o seu desenvolvimento.
Em outras espécies, o desenvolvimento do filhote acontece todo dentro do corpo
da fêmea. Cobras vivem em média 9 a 10 anos.
A maior parte das espécies de anfisbenas se reproduzem de maneira ovípara, isto
é, por meio de ovos. Os ovos são alongados e as ninhadas são com uma baixa
quantidade, entre 2 a 6 unidades. Além disso, existem espécies ovovivíparos, isto
é, que retêm os ovos dentro do corpo até a eclosão, e ainda os vivíparos, que se
alimentarem de tecidos maternos. Vivem em média 5 a 8 anos.
Descritas no Brasil
São conhecidas entre 7546 a 10.450 espécies
de squamata no mundo, das quais 703 ocorrem
no Brasil, tornando-o o segundo país de maior
diversidade neste grupo, sendo conhecido até o
momento 248 espécies de lagartos, 368 de
serpentes e 68 de anfisbênias.
Interesse médico e econômico
Diversas pesquisas vêm explorando o potencial farmacológico de peçonhas de
diferentes espécies de serpentes na busca por biomoléculas que possam ser utilizadas
como fonte para o desenvolvimento de novos medicamentos analgésicos,
anti-inflamatórios, antivirais e antibióticos, da mesma maneira com espécies de lagarto
que contém veneno de grande importância para a indústria farmacêutica.

O interesse econômico entra na parte da confecção de roupas, calçados e acessórios


de couro, entrando inclusive numa das causas de exploração excessiva e caça ilegal
para movimentar o mercado da moda. Peles de cobra e de variadas espécies de
lagarto são de grande valia também para o empalhamento desses animais, servindo
de enfeites rústicos em casas rurais.
Guilda alimentar
Reflete também a variedade desses animais, abrangendo alimentações a base de:

Plantas ( herbívoros ): Iguanas, Mabuia de Noronha;

Carne com predação intensa ( carnívoros ): Dragões de komodo e todas as


serpentes que conhecemos;

Base de insetos ( insetívora ): Calango, lagartixa;

Alimentação onívora: O lagarto teiú come carcaças, insetos e ovos, possuindo uma
alimentação onívora.
Características anatômicas
Apresentam locomoção rastejante e uma extraordinária capacidade de abrir a boca,
graças à articulação móvel entre suas maxilas e o crânio e também devido ao fato
de as duas metades de suas maxilas, a esquerda e a direita, não serem unidas na
região anterior.
Características sociais
Dos três grupos de animais citados vemos comportamento semelhante em suas
características sociais, pois tanto os lagartos, serpentes e anfisbênias são, de
maneira geral, solitários em suas vivências desde filhotes até a fase adulta.
É raridade encontrarmos um grupo de lagartos, um grupo de serpentes etc.
Entretanto, pesquisadores descobriram que sáurios dos grandes desertos,
lagartos que vivem somente no norte da Austrália, constroem e mantêm
passagens subterrâneas elaboradas, onde vivem em grupos cooperativos de
várias gerações.
Além disso, suas relações com o ser humano variam, porém o melhor é manter a
distância e deixá-los confortáveis sem a chance de se sentirem ameaçados.
Preservação e conservação
A grande maioria das espécies de serpentes, lagartos e anfisbênias ameaçadas de
extinção possui distribuição bastante restrita ou ocorre em habitat bastante
específicos. Das 80 espécies de répteis oficialmente consideradas ameaçadas, 72 são
endêmicas do Brasil. As demais possuem a maioria dos registros na região sul do
país, ocorrendo também em países vizinhos dessa região.

A lagartixa das Granadinas, o Camaleão Pigmeu e a Boa de Santa Lúcia são


exemplos de animais dessa ordem ameaçados de extinção principalmente devido à
alteração do ambiente por atividades agropecuárias, à expansão urbana e ao
comércio ilegal praticado com esses animais.

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