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ANIMAIS

INVERTEBRADOS
E
VERTEBRADOS
OS INVERTEBRADOS :
 Os animais que não possuem coluna
vertebral são invertebrados que são
divididos em grupos:
 Insetos- Eles têm 6 patas.

 Aracnídeos- Eles têm oito patas.

 Crustáceos- Eles possuem várias patas e muitas


vezes apresentam garras.

 Centopéias - Elas têm muitas patas: podem
chegrar a cem!
 Moluscos- Eles possuem um corpo mole, com ou
sem casca
 Vermes - Eles têm o corpo mole, cilíndrico ou
achatado.
FILOGENIA DOS INVERTEBRADOS:
ARACNÍDEOS:
 Os aracnídeos são uma classe do filo dos artrópodes que inclui, dentre
outros, aranhas, carrapatos,ácaros, opiliões e escorpiões, compreendendo
mais de 60.000 espécies. O nome desta classe tem origem na figura
da mitologia grega Arachne, por que as aranhas foram os primeiros
membros à pertencer a esta classe. Quase todas as espécies
são animaisterrestre
Características:
 Possuem quatro pares de patas inseridas no cefalotórax(prossoma), que é
coberto por uma carapaça quitinosa, um par de apêndices modificado
em quelícera que pode ser disposta de modo paraxial ou diaxial, um par de
pedipalpos que variam em forma dependendo da ordem e com funções
diferenciadas, sem antenas, abdome (opistossoma) sem divisão definida.
Podem haver particularidades, como no caso das aranhas, com a presença
de fiandeiras que são utilizadas para a produção de seda e os escorpiões
com a presença do aguilhão no último segmento do abdome.
Classificação dos aracnídeos:
 Em algumas espécies os pedipalpos são estruturas presentes que servem
para capturar as presas e noutras ainda como órgão da reprodução. Nos
solpugídeos os pedipalpos são semelhantes às patas, fazendo parecer que
têm cinco pares. As larvas dos ácaros têm apenas 6 patas - o último par só se
forma na fase de ninfa.
 Os aracnídeos não possuem antenas nem mandíbulas.
Apresentam quelíceras ao redor da boca como estruturas envolvidas na
manipulação do alimento. Possuem também ao redor da boca um par
de pedipalpos, estruturas que podem ter diversas funções. As aranhas e os
escorpiões são basicamente carnívoros. Muitos desses predadores possuem
glândulas de veneno, que utilizam para paralisar sua presa.
Respiração:
 Os aracnídeos respiram por filotraquéias, também denominadas pulmões
foliáceos, as quais possuem lamelas que aumentam a superfície de troca
gasosa no indivíduo. Nas aranhas, além das filotraquéias existem as
traquéias, embora em algumas espécies menores a respiração seja cutânea.

Reprodução:
 Os aracnídeos são dióicos e reproduzem-se por fecundação interna, e
produzem ovos, de onde saem indivíduos imaturos, mas semelhantes aos
progenitores (sem metamorfoses). Os pedipalpos nas aranhas, podem ser
modificados nos machos posssuindo bulbos se enchem de esperma
funcionando como órgão copulador. Em algumas espécies de aracnídeos,
por exemplo os escorpiões, também é utilizado o espermatóforo, que são
“pacotes de espermatozóides”, sendo que o macho deve atrair a fêmea até o
espermatóforo para que ocorra a fecundação. Nos escorpiões, a abertura
genital fica ao lado dos pentes, podendo ter relação com a reprodução
(percebe também estímulos sexuais); Na hora da reprodução mantêm uma
certa distância por causa dos ferimentos que podem ser causados pelo
aguilhão (imune ao próprio veneno); O macho do escorpião produz um
espermatóforo (cápsula) e conduz a fêmea para que ela possa se fecundar
(reprodução indireta); Nas aranhas, depois de nascidos, os fihotes se
depositam sobre a fêmea; Pode-se ter casos de teia comunitária para os
filhotes. Existem espécies de aranhas que, depois do acasalamento, o macho
tem que dar de "presente" um inseto a fêmea ou será morto por ela. Após
ganhar o presente a aranha fêmea enrola o inseto nas teias e o macho foge.
BESOURO
CRUSTÁCEO:
 Os crustáceos são animais invertebrados. O grupo é bastante
numeroso e diversificado e inclui cerca de
50 000 espécies descritas. A maioria dos crustáceos
são organismos marinhos,
comoaslagostas, camarões, cracas, percebes, tatuí ( que vivem
enterrados nas areias das praias do Brasil), os siris e
os caranguejos, mas também existem crustáceos de água doce,
como a pulga- d’ água(Daphnia) e o camarão de são franciscodo
estado da Bahia (Brasil) e mesmo crustáceos terrestre como
o bicho-de-cota.
 Podem encontrar-se crustáceos em praticamente todos
os ambientes do mundo, desde as fossas abissais dos oceanos
até glaciares e lagoas temporárias dos desertos.
Alimentação:
 Existe uma grande variedade de hábitos alimentares
nos crustáceos, podendo ser filtradores de matéria orgânica em
suspensão, carníveros, herbíveros, saprófagos. Comumente,
determinados apêndices torácicos adaptaram-se para a coleta de
alimento, preção ou consumo de suspensão. A boca é ventral e o
trato digestivo quase sempre reto.
REPRODUÇÃO:
 A maioria dos crustácios é dióica, eles tem sexos separados, existem apêndices
especializados para a reprodução; por exemplo, em decápodos podem se
distinguir um par anterior de pleópodos como tendo função copulatória. Os
ovários são semelhantes aos testículos em estrutura e localização. Algumas
espécies apresentam mesmo dimorfismo sexual, não só em termos do tamanho,
mas também de outras características: no carangueijo de mangal, Scylla
serrata, uma espécie abundante da região indo-pacífica, a fêmea é maior que
o macho e têm o abdomen mais largo, podendo assim incubar os ovos com maior
segurança.
 Durante a cópula, o macho transfere para a fêmea uma cápsula com
os espermatozóides, denominada espermatóforo, que ela abre na altura em que
liberta os òvulos, este espermatóforo é depositado na espermateca, que é uma
espécie de receptáculo seminal, os ovidutos em alguns grupos conectam
diretamente com as espermatecas, e usam suas aberturas como gonóporos. A
cópula pode ser precedida por comportamentos de corte, principalmente em
alguns decápodos, por exemplo, o Caranguejo-Eremita, macho segura a fêmea
com um quelípede e bate atingindo-a com o outro, ou puxando-a para frente e
para trás. Os sexos também podem se atrair por meio de feromônios.
Os ovos são centrolécitos; nesse tipo de ovo, o núcleo é circundado por uma
pequena “ilha” de citoplasma não-gemado no meio de uma grande massa
de gema. A clivagem é superficial. Os ovos são muitas vezes incubados pela
fêmea até o embrião estar totalmente formado, não sendo incomum encontrar
camarões e caranguejos com ovos presos às patas abdominais. Os ovos
geralmente libertam larvas chamadas de náuplio que são pelágicas, fazendo
parte do zooplâncton.
MOLUSCOS:
 Os moluscos constituem um grande filo de animais invertebrados, marinhos, de água
doce ou terrestres, que compreende seres vivos como os caramujos, as ostras e as lulas.
 Tais animais têm um corpo mole e não-segmentados, muitas vezes dividido
em cabeça (com os órgãos dos sentidos), um pé muscular e um manto que protege uma
parte do corpo e que muitas vezes secreta uma concha. A maior parte dos moluscos são
aquáticos, mas existem muitas formas terrestres como os caracóis
 A biologia dos moluscos é estudada pela malacologia, mas as conchas - ainda do ponto
de vista biológico, não do ponto de vista dos coleccionadores - são estudadas
pelos concologista.
 O filo Mollusca é o segundo filo com a maior diversidade de espécies, depois
dos artropódes, (cerca de 93 000 espécies viventes confirmadas e até 200 000 espécies
viventes estimadas, e 70 000 espécies fósseis) e inclui uma variedade de animais muito
familiares. Essa popularidade deve-se, em grande parte, às conchas desses animais que
servem como peças para coleccionadores. O filo abrange formas tais como as ostras,
as lulas, os polvos e os carangueijos.
 Os moluscos são variados e diversos, incluindo várias criaturas familiares conhecidas
pelas suas conchas decorativas ou como mariscos. Variam desde os pequenos caracóis
e amêijoas até ao polvo e à lula (que são considerados os invertebrados mais
inteligentes). A lula-gigante é possivelmente o maior invertebrado, e, exceptuando as
suas larvas e, para além de alguns espécimes jovens recentemente capturados, nunca foi
observada viva. A lula-colossal poderá ser ainda maior.Uma lula-colossal foi encontrada
congelada por pescadores.O comprimento da lula chegou a aproximadamente catorze
metros e pesando cerca de 450 quilos.
 Possuem um sistema digestivo completo (da boca ao ânus). Os gastrópodes e
os celafopódes apresentam uma estrutura chamada rádula, formada por dentículos
quitinosos que raspam o alimento.
REPRODUÇÃO:

 Os moluscos não são hermafroditas e


apresentam sexos separados. Os
espermatozoides podem ser liberados na
água ou dentro do corpo da fêmea.
 A fecundação pode ser externa onde o
macho solta o espermatozoide e a fêmea o
óvulo, os dois juntam dando origem ao
indivíduo ou a reprodução interna onde o
espermatozoide é liberado no corpo da
fêmea.
CARACÓL
VERMES:
 Na original Taxonomia de Lineu, o
grupo vermes designava a todos
os invertebrados não pertencentes ao grupo
dos artrópodes, ou seja, todos os animais acelomados
desprovidos de esqueleto externo e articulações
móveis. O grupo vermes não é mais usado pela
ciência, que o dividiu em vários filos.
 Atualmente, se entende como verme o animal com
o corpo alongado e/ou achatado e
sem esqueleto interno ou externo. Não
possuem membros, embora possam
ter apêndices reduzidos na superfície para
a locomoção.
 Os vermes são encontrados em praticamente
qualquer habitat, incluindo o mar, os rios e o
subterrâneo. Muitos também são parasitas como
a tênia. Alguns vermes, notavelmente a minhoca,
desempenham um papel muito importante
na ecologia.
CENTOPÉIAS:
 As centopéias alimentam-se de vermes, insetos,
aranhas e pequenos moluscos
 Possuem pinças venenosas nas pernas do primeiro
segmento do corpo
 Na época de botar os ovos, a fêmea costuma abrir um
buraco no chão para depositá-los
 A lacraia é uma espécie de centopéia. Também
venenosas, costumam habitar em locais úmidos e
com entulhos
 As centopéias possuem de 15 a 190 pares de pernas
 O sistema digestivo desta espécie é completo, ou
seja, começa pela boca e termina no ânus.
 Excretam ácido úrico por um sistema chamado de
Túbulos de Malphigi
 A maioria das espécies tem vida noturna.
 Habitam regiões tropicais e temperadas do planeta.
 As larvas de centopéia são parecidas com os adultos
INSETOS:
 Os insetos são invertebrados com exoesqueletos quitinoso, corpo dividido
em três segmentos (cebeça , tórax e abdómen), três pares de patas
articuladas, olhos compostos e duas antenas. Seu nome vem do latim
insectum. Pertencem à classe Insecta e compõem o maior e mais largamente
distribuído grupo de animais do filo arthropoda e, consequentemente,
dentre todos os animais. A ciência que se dedica a estudar os insetos é
conhecida como emtomologia.
 Os insectos são o grupo de animais mais diversificado existente na terra.
Embora não haja um consenso entre os entomologistas, estima-se que
existam de 5 a 10 milhões de espécies diferentes, sendo que quase 1 milhão
destas espécies já foram catalogadas. Os insectos podem ser encontrados
em quase todos os ecossistemas do planeta, mas só um pequeno número de
espécies se adaptaram à vida nos oceanos. Existem aproximadamente 5 mil
espécies de odonata (libelinhas), 20 mil de orthoptera (gafanhotos e grilos),
170 mil de Lepidópteros (borboletas), 120 mil de dípteros(moscas), 82 mil de
Hemipteros (percevejos e afídeos), 350 mil de Coleópteros (besouros) e 110
mil de Hymenópteros (abelhas, vespas e formigas).
 Alguns grupos menores, com uma anatomia semelhante, como os
colêmbolos, eram agrupados com os insectos no grupo hexapoda, mas
atualmente seguem um grupo parafilético Ellipura, tendo discussões
filogenéticas relevantes no campo da biologia comparativa. Os verdadeiros
insectos distinguem-se dos outros artrópodes por serem ectognatas, ou seja,
com as peças bucais externas e por terem onze segmentos abdominais.
Muitos artrópodes terrestres, como as centopeias, mil-pés, escorpiões,
aranhas, como também microartrópodes colênbolios são muitas vezes
considerados erroneamente insectos.
REPRODUÇÃO:
 A grande maioria dos insetos nascem a partir de ovos
depositados por sua genitora em locais propícios ao seu
desenvolvimento (como em plantas) — o que os classifica
como sendo ovíparos.Entretanto, existem casos em que
certas espécies de insetos (como a barata Blatella
germanica) nascem imediatamente após a postura dos
ovos, o que classifica a tais como sendo ovovivíparos..
Também existem algumas espécies que são consideradas
vivíparas, como é frequente nos pulmões, onde os insetos
recém-nascidos saem dos ovos ainda dentro do corpo da
mãe. Em certas espécies de vespas parasitas, identifica-se
o fenômeno da poliembrionia, onde um único óvulo
fertilizado se divide em muitos, em alguns casos, até
mesmo milhares de embriões distintos.
 Outras variações de reprodução e desenvolvimento nos
insetos podem ser: haplodiploidia, polimorfismo,
pedomorfose , dimorfismo sexual, partenogênese e, mais
raramente hermafroditismo. Em haplodiploidia, que é um
tipo de determinação do sexo num sistema, o sexo da prole
é determinado pelo número de conjuntos de cromossomos
que um indivíduo recebe. Este sistema peculiar é típico
nos Himenópteros (abelha, formigas e vespas).
ABELHA:
OS VERTEBRADOS:
 Os animais que possuem coluna vertebral são
chamados vertebrados. Eles se dividem em 5
grupos.
 Aves - Elas são cobertas de penas. Possuem
patas e asas.

 Mamíferos- Sua pele é coberta de pêlos. A fêmea


alimenta os filhotes com o leite de suas mamas.
 Peixes - Sua pele é coberta de escamas. Eles
respiram dentro da água.

 Répteis - Sua pele é coberta de escamas.

 Anfíbios - Eles têm a pele lisa e úmida, sem


pêlos, nem plumas, nem escamas.
FILOGENIA DOS VERTEBRADOS:
AVES:
 As aves constituem uma classe de animais vertebrados, bípedes,
homeotérmicos, ovíparos, caracterizados principalmente por
possuírem penas, apêndices locomotores anteriores modificados
em asas, bico córneo e ossos pneumáticos. Habitam todos os
ecossistema do globo, do Ártico à Antártica. As aves atuais variam
muito em tamanho, do Mellisuga helenae de 5 centímetros ao
avestruz de 2,75 metros. O registro fóssil indica que as aves
evoluíram dos dinossauros terópodes durante o período jurássico,
por volta de 150-200 milhões de anos atrás e a primeira ave
conhecida é o Archaeopteryx do Jurássico Superior, cerca de 150-
145 Ma. A maioria dos paleontólogos considera as aves como o
único clado de dinossauros a sobreviver ao evento de extinção
Cretáceo-Paleogeno, aproximadamente 65,5 Ma. São reconhecidas
aproximadamente 10 000 espécies de aves no mundo.
 Note que todos os pássaros são aves, mas nem todas as aves são
pássaros. Os pássaros estão incluídos na ordem Passeriformes,
constituindo a ordem mais rica, ou seja, com maior número de
espécies dentro do grupo das aves.
 Enquanto a maioria das aves se caracteriza pelo voo, as ratitas
não podem voar ou apresentam voo limitado, uma característica
considerada secundária, ou seja, adquirida por espécies "novas" a
partir de ancestrais que conseguiam voar. Muitas outras espécies,
particularmente as insulares, também perderam essa habilidade.
As espécies não-voadoras incluem o pinguim, avestruz, quivi, e o
extinto dodo. Aves não-voadoras são especialmente vulneráveis à
extinção por conta da ação antrópica direta (destruição e
fragmentação do habitat, poluição etc.) ou indireta (introdução de
animais/plantas exóticas, mamíferos em particular).
REPRODUÇÃO:

A reprodução da ave é interna. Enquanto


a fêmea geralmente tem um único ovário,
situado no lado esquerdo, onde produz
óvulos, o macho sempre possui dois
testículos e libera espermatozóides.
Ocorrências de dois ovários entre as aves
são raras e, nestes casos, apenas um deles
é funcional (por exemplo, no quivi).
MAMÍFEROS:
 Os mamíferos constituem uma classe de animais
vertebrados, que se caracterizam pela presença
de glândulas mamárias que, nas fêmeas,
produzem leite para alimentação dos filhotes
(ou crias), e a presença de pêlos ou cabelos. São
animais endotérmicos, (ou seja, de temperatura
constante, também conhecidos como "animais
de sangue quente"). O cérebro controla a
temperatura corporal e o sistema circulátorio,
incluindo o coração (com quatro câmaras). Os
mamíferos incluem 5 416 espécies (incluindo os
seres humanos), distribuídas em
aproximadamente 1 200 gêneros, 152 famílias e
até 46 ordens, de acordo com o compêndio
publicado por Wilson e Reeder (2005).
Entretanto novas espécies são descobertas a
cada ano, aumentando esse número; e até o
final de 2007, o número chegava a 5 558 espécies
de mamíferos.
PEIXES:
 Os peixes são animais vertebrados,
aquáticos, tipicamente ectotérmicos, que
possuem o corpo fusiformi, os membros
transformados em barbatanas ou
nadadeiras (ausentes em grupos mais
basais) sustentadas por raios ósseis ou
cartilaginoso, as guelras ou brânquias com
que respiram o oxigênio dissolvido na água
(embora os dipnóiticos usem pulmões) e, na
sua maior parte, o corpo coberto de
escamas.
REPRODUÇÃO:
 A maioria dos peixes é diótica, ovípara, fertiliza os óvulos externamente e não
desenvolve cuidados parentais. Nas espécies que vivem em cardumes, as fêmeas
desovam nas próprias águas onde os cardumes vivem e, ao mesmo tempo, os machos
libertam o esperma na água, promovendo a fertilização. Em alguns peixes pelácios os
ovos flutuam livremente na água – e podem ser comidos por outros organismos, quer
planctónicos, quer nectónicos; por essa razão, nessas espécies é normal cada fêmea
libertar um enorme número de óvulos. Noutras espécies, os ovos afundam e o seu
desenvolvimento realiza-se junto ao fundo – nestes casos, os óvulos podem não ser tão
numerosos, uma vez que são menos vulneráveis aos predadores.
 No entanto, existem excepções a todas estas características e neste artigo referem-se
apenas algumas. Abaixo, na secção migrações encontram-se os casos de espécies que se
reproduzem na água, mas crescem na água salgada e vice-versa.
 Em termos de separação dos sexos, existem também (ex.: família Sparidae, os pargos)
casos de hermafroditismo e casos de mudança de sexo - peixes que são fêmeas durante
as primeiras fases de maturação sexual e depois se transformam em machos
(protoginea) e o inverso (prontandia).
 Os cuidados parentais, quando existem, apresentam casos curiosos. Nos cavalos-
marinhos (género Hypocampus), por exemplo, o macho recolhe os ovos incuba-os numa
bolsa marsupial. Muitos ciclídeos (de que faz parte a tilápia) e algumas famosas espécies
de aquário endémicas do Lago Niassa (também conhecido por Lago Malawi, na fronteira
entre moçanbique e o malaw) guardam os filhotes na boca, quer do macho, quer da
fêmea, ou alternadamente, para os protegerem dos predadores.
 Refere-se acima que a maioria dos peixes é ovípara, mas existem também espécies
vivíperas e ovovivíparas, ou seja, em que o embrião se desenvolve dentro do útero
materno. Nestes casos, pode haver fertilização interna - embora os machos não tenham
um verdadeiro pênis, mas possuem uma estrutura para introduzir o esperma dentro da
fêmea. Muitos destes casos encontram-se nos peixes cartilagíneos (tubarões e raias),
mas também em muitos peixes de água doce e mesmo de aquários.
RÉPTEIS:
 Os répteis constituem uma classe de animais vertebrados tetrápodes e
ectotérmicos, ou seja, não possuem temperatura corporal constante. São
todos amniotas (animais cujos embriões são rodeados por uma membrana
amniótica), esta característica permitiu que os répteis ficassem
independentes da água para reprodução. Os répteis atuais são
representados por quatro ordens:
 Ordem Crocodilia - crocodilos, gaviais e jacarés: 23 espécies
 Ordem Rhynchocephalia - tuataras (da Nova Zelândia): 2 espécies
 Ordem Squamata - lagartos (como o camaleão) e serpentes:
aproximadamente 7.600 espécies
 Ordem Testudinata - (tartarugas, jabutis e cágados): aproximadamente 300
espécies
 Os dinossauros, extintos no final do Mesozóico, pertencem à super-ordem
Dinosauria, também integrada na classe dos répteis. Outros répteis pré-
históricos são os membros das ordens Pterosauria, Plesiosauria e
Ichthyosauria.
 Os répteis são encontrados em todos os continentes exceto na Antártica,
apesar de suas principais distribuições compreenderem os trópicos e
subtrópicos. Não possuem uma temperatura corporal constante, são
ectotérmicos e necessitam do calor externo para regulação da temperatura
corporal, por isso habitam ambientes quentes e tropicais. Conseguem até
um certo ponto regular ativamente a temperatura corporal, que é
altamente dependente da temperatura ambiente. A maioria das espécies de
répteis são carnívoras e ovíparas (botam ovos). Algumas espécies são
ovovivíparas, e algumas poucas espécies são realmente vivíparas.
RÉPTIL PRIMITIVO
SCAPHONYX (RINCOSSAURO)
ANFÍBIOS:
 Os anfíbios constituem uma classe de animais vertebrados,
pecilotérmicos que não possuem bolsa amniótica
agrupados na classe Amphibia. A característica mais
marcante dos seres vivos da classe é o seu ciclo de vida
dividido em duas fases: uma aquática e outra terrestre,
apesar de haver exceções. Estão identificadas cerca de seis
mil espécies vivas de anfíbios cadastradas no Amphibian
Species of the World.
 Muitos pesquisadores acreditam que os anfíbios são
indicadores ecológicos e nas últimas décadas tem havido
um declínio das populações de anfíbios ao redor do globo.
Muitas espécies estão ameaçadas ou extintas.
 Os anfíbios evoluíram no Período Devoniano e eram os
principais predadores dos períodos Carbonífero e
permiano, mas muitas linhagens foram exterminadas
durante a extinção do Permiano-Triássico. Um grupo, o
metoposauridae, continuou um importante predador
durante a Triássico, mas devido provávelmente ao fato de
o mundo ter se tornado mais seco durante o Jurássico
Inferior, estes foram extintos, assim como a maioria dos
Temnospondyli, como o Koolasuchus, e as ordens
modernas de lissanfíbios.
REPRODUÇÃO:
 Os anfíbios apresentam 29 modos reprodutivos distintos, sendo
superados em diversidade de modos reprodutivos apenas pelos peixes.
 No modo mais comum, a reprodução dos anfíbios está ligada à água
doce, e ocorre nos Anuros sexuadamente por fecundação externa
(excetuando-se por duas espécies de rãs norte-americanas do gênero
Ascaphus), na qual a fêmea libera óvulos (ainda não fecundados)
envoltos em uma massa gelatinosa e o macho então lança seus gâmetas
sobre eles para que ocorra a fecundação. Os ovos formados ficarão em
ambiente aquático lêntico (lagos, lagoas e represas) até o nascimento
do girino, que captura seu alimento no meio ambiente. Nos
Gymnophiona e nos Urodela, a fecundação é realizada internamente.
No caso das salamandras (Urodela), o macho encontra a fêmea e inicia
um comportamento de cortejo parecido com uma dança, quando o
macho deixa no substrato uma cápsula (o espermatóforo) que carrega
os gametas masculinos. Com os movimentos do cortejo, o macho induz
a fêmea a se colocar sobre o espermatóforo, que então fecunda os
óvulos da fêmea internamente à esta.
 Nos Anuros, formas mais especializadas de reprodução incluem:
girinos que possuem saco vitelínico, ovos colocados sobre a vegetação
a vários metros do chão, ovos embebidos no dorso de fêmeas
exclusivamente aquáticas, ovos carregados no dorso de machos ou de
fêmeas até o nascimento dos girinos, girinos se desenvolvendo no
interior do estômago das fêmeas, desenvolvimento direto,
ovoviviparidade e viviparidade, entre outros. O desenvolvimento
directo ocorre, por exemplo, no género Eleutherodactylus.
 Como estão protegidos pela água, os ovos de anfíbios não possuem
anexos embrionários adaptativos como o alantóide, sendo essa uma
das características que difere a classe dos outros vertebrados
terrestres.
MITOLOGIA DOS INVERTEBRADOS E
VERTEBRADOS:
 Os animais compõem um reino com mais de um milhão de
espécies. No entanto, fósseis encontrados revelam que uma
quantidade muito maior de espécies animais já viveu na Terra,
mas hoje estão extintas.
 Nós, os seres vivos, somos muitos e temos as mais variadas formas
e tamanhos - desde corpos microscópicos, como o ácaro, até
corpos gigantescos como o da baleia-azul. Alguns com forma,
organização e funcionamento do corpo simples, como uma
esponja-do-mar; outros, com a estrutura complexa de um
mamífero.
 Apesar da grande diversidade, quase todos os animais apresentam
uma característica em comum: são formados por milhares de
células de diversos tipos. Outro aspecto comum aos seres do reino
Animal é que obtêm o seu alimento a partir de outros seres vivos.
 Os animais habitam quase todos os ambientes conhecidos do
nosso planeta, podendo ser encontrados tanto em grandes
altitudes nas montanhas quanto em profundas fossas marinhas.
 A maioria das espécies é capaz de se locomover, isto é, mover o
corpo de um lugar para o outro. No entanto, há espécies que
vivem fixas, ou seja, sésseis, no ambiente, como as esponjas-do-
mar.
ADAPTAÇÕES EVOLUTIVAS DOS
VERTEBRADOS:
 O estudo para estabelecer as linhas evolutivas dos Vertebrados tem sido
realizado a partir do estudo comparado dos representantes atuais pois a
carência de fósseis que estabeleçam relações é notável e os fragmentos de
fósseis mais antigos (Silúrico) mostram que os Vertebrados já
apresentavam diferenciação.
Os primeiros vestígios de peixes fósseis que se encontram são de
ostracodermos, peixes pertencentes à classe dos Amandibulados (Agnatha)
e localizam-se em terrenos pertencentes ao Ordovicico e Silúrico. Eram
peixes de pequeno tamanho (cerca de 30 cm) com o corpo coberto de placas
ósseas e um esqueleto interno cartilagíneo, facto que implica a sua
fossilização. Devido à estrutura da sua boca, supõe-se que se alimentavam
removendo fundos lodosos ricos em matéria orgânica e, algumas espécies,
filtrando o plâncton mediante dispositivos adequados. As trocas gasosas
realizavam-se nas brânquias que comunicavam com o exterior através de
fendas.
A existência da armadura óssea tem várias explicações. Podia servir-lhes de
proteção contra ataques ou evitava a perda de sais. Um aspeto evolutivo
interessante é o facto de possuírem nefrídios, herdados dos seus
antecessores e que evoluíram nestes peixes até assumirem as funções de um
verdadeiro rim, mantendo assim o equilíbrio hídrico.
Estes peixes extinguiram-se no Devónico e os únicos representantes atuais
são as lampreias, adaptadas a um regime de vida parasitário, sem placas
externas e com um esqueleto interno cartilagíneo.
ADAPTAÇÕES EVOLUTIVAS DOS
INVERTEBRADOS:
 As espécies de invertebrados terrestres são
influenciadas positiva e negativamente pela ação
dos fatores climáticos, levando a condicionar
padrões de comportamento como estratégias para
sobreviver ao ambiente terrestre. Além das
adaptações para conquistar o meio terrestre, muitas
espécies de invertebrados vivem em áreas onde as
condições ambientais flutuam, sendo necessário
adquirir estratégias que possibilite sua
sobrevivência, é o caso das áreas alagáveis, como a
Amazônia, onde os invertebrados são terrícolas ou
arborícolas, realizando migrações durante os
períodos de cheia dos rios.
 Esta necessidade de se ajustar ao ambiente, fez com
que algumas espécies, criassem aspectos próprios,
alterando muitas vezes o “bauplan” ,primário do
grupo, sendo estas características transmitidas a
descendência, fazendo com que suas espécies
adaptadas sobrevivem.
NOMES: AMANDA MATOS N*01
DIANE FERREIRA N*08
GABRIELLA MARTINS N*12
NAIRA LEAL N*25

ANO:1*A
PRF* PAOLA

BIOLOGIA

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