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Revisão Literatura
PNE é aquele indivíduo que possui alguns desvios de normalidade, identificáveis ou não. Por isso, precisam de atenção e
abordagem especiais por um período da vida ou por um período indefinido.
(Mugayar, 2002)
Revisão Literatura
“Todo aquele que apresenta desvios de normalidade de ordem física, mental, sensorial, de comportamento e crescimento,
tão acentuadas, a ponto de não se beneficiar de programas rotineiros de assistência”
No intuito de promover a inserção social desses indivíduos, inclusive buscando uma melhor assistência a eles, o Conselho
Federal de Odontologia criou, em 2002, a especialidade “Odontologia para pacientes portadores de necessidades especiais”
(Pinto, 2004)
Classificação PNE
B. defeitos físicos: sistema nervoso central: paralisia cerebral; acidente vascular cerebral; doença de Parkinson; sistema
neuromuscular: distrofia muscular progressiva; miastenia grave; sistema musculoesquelético: artrite; escoliose; osteogênese
imperfeita; malformações congênitas: mielomeningocele ou espinha bífida;
G. doenças sistêmicas crônicas: hemopatias; cardiopatias; nefropatias; pneumopatias; transtornos convulsivos; neoplasias;
AIDS;
H. doenças endócrino-metabólicas: distúrbios no funcionamento das glândulas hipófise; tireóide; paratireóide; supra-renal;
hipofunção do pâncreas (diabetes mellitus);
Introdução
Como identificar?
Anamnese de rotina
Gestantes
Cardiopatas
Hipertensos
Pacientes etilista
Pacientes ansiosos
Diabéticos
IDADE
FATORES AMBIENTAIS
VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS
FATORES PATOLÓGICOS
FORMULAÇÃO;
DESENVOLVIMENTO DE TOLERÂNCIA
EFEITOS PLACEBO
ERROS DE MEDICAMENTOS
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Insucesso
Insucesso da assistência odontológica direcionada ao PNE é atribuído a diversos fatores. Dentre eles destacam-se:
falta de conhecimento/despreparo do cirurgião-dentista no atendimento a esses pacientes, informações inadequadas sobre
as condições bucais e necessidades de tratamento, dificuldade de acesso ao tratamento odontológico nos serviços de saúde
e falta de conhecimento dos cuidadores/responsáveis sobre a importância da saúde bucal do paciente
A maior parte dos PNE possui condições de receber atendimento odontológico em ambulatório. Mas, para isso, é
imprescindível que o profissional tenha um bom conhecimento técnico e científico para lidar com os problemas e
intercorrências que possam surgir durante a consulta.
Acredita-se que a falta de assistência dedicada a essa parcela da população esteja relacionada ao despreparo de muitos
profissionais para atendimento desses pacientes. Associados a esse fator estão às informações inadequadas sobre as
condições de saúde bucal e necessidades odontológicas, a negligência dos serviços odontológicos ao tratamento
odontológico dos PNE e a falta de informação e interesse dos cuidadores.
Gestantes
O atendimento às gestantes é um fator de controvérsias na Odontologia. Porém, pacientes que apresentam situações de
urgência odontológica, devem receber tratamento imediato.
Quando possível, deve se optar pelo segundo trimestre de gravidez para procedimentos odontológicos como restaurações,
endodontias e exodontias. O primeiro e terceiro trimestres são períodos de maior risco para a gestante e para o bebê em
desenvolvimento.
Urgências odontológicas
Pulpite, pericementite, abscessos agudos, fratura dentária, etc., independente do período de gestação, deve ser realizado,
pois as consequências da dor e da infecção podem ser muito mais maléficas à mãe e ao feto.
Sangue: o volume sanguíneo é de 4000 – 4500ml, entretanto, na gravidez esse volume sofre um acréscimo de
1500ml (anemia fisiológica);
Frequência Cardíaca: aumento de 10 batimentos/min a partir 14° ate a 30° semana de gestação;
As alterações psicológicas : durante a gravidez são entendidas pela necessidade da gestante se preparar para o
parto. Em função disso, a gestante poderá questionar todo e qualquer procedimento proposto pelo cirurgião –
dentista, especialmente em relação à tomada de radiografias, anestesia local e ao uso de outros medicamentos.
Anestésicos locais
Analgésicos Gestantes
1a escolha:
Paracetamol (Tylenol 750mg, Dôrico 500mg)
500mg ou 750mg de 6/6 hs Nefrotóxico
2a escolha:
Dipirona (com restrições) (Novalgina)
1 cp. de 6/6 hs
35 gts. de 6/6 hs Malformação ou aborto espontâneo
Ácido Acetil – Salicílico: tem efeito sobre a coagulação sangüínea, se utilizado por tempo prolongado e em altas doses no
último trimestre da gravidez, pode causar hemorragia materna e fetal, além de gestação prolongada e fechamento
prematuro do canal arterial do feto e redução fluxo sanguíneo renal.
Antinflamatórios Gestantes
Antibióticos Gestantes
1a escolha:
Penicilinas V (biossintéticas, semi-sintéticas)
2a escolha:
alergia às penicilinas
Eritromicina (estearato) e Frademicina
250 a 500 mg 6/6 hs.
Tetraciclina inibição no desenvolvimento dos ossos, pigmentação amarelada ou acizentada nos dentes, hipoplasia do
esmalte, cáries, micromelia e sindactilia.
Se a administração ocorrer na fase de calcificação das coroas dentárias ( 5º mês ), pode levar alterações na 1ª dentição.
Estreptomicina poderá causar lesão auditiva com perda da audição de forma irreverssível.
Clorafenicol poderá trazer transtornos hematológicos graves, quando administrado por um tempo prolongado para
gestantes e para o feto
Efeitos Tóxicos Durante a Gravidez
Cortisona____________________Fenda Palatina
Cardiopatas
Pesquisas realizadas no Incor (Instituto do Coração) em São Paulo constataram que 45% das doenças cardíacas têm origem
na cavidade bucal e, segundo o Professor Moacyr da Silva (Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo), “40%
dos casos de Endocardite têm início na cavidade bucal”.
Bacteriemia transitória é produzida após 60% das exodontias, 88% das cirurgias periodontais, 40% após escovação dentária
A endocardite infecciosa (EI) é uma alteração inflamatória exsudativa e proliferativa do endocárdio que se inicia pela
deposição de plaquetas e fibrina, posteriormente colonizada por bactérias ou outros tipos de microrganismos
A EI é uma doença rara, sendo estimados 0,3 casos/100.000 hab, com aumento da incidência para 6,2 casos/100.000 hab na
presença de febre reumática
As bactérias mais relacionadas à EI são estreptococos do grupo viridans, presentes em grandes quantidades na cavidade
bucal.
Infecção
Alto risco: portadores de prótese valvular, história prévia de endocardite infecciosa, doenças congênitas cardíacas complexas
(tetralogia de Fallot, estenose aórtica) e shunts pulmonares construídos cirurgicamente.
Médio risco: doenças cardíacas congênitas (persistência do canal arterial, defeito do septo ventricular e atrial, coaptação da
aorta, válvula bicúspide aórtica), disfunção valvular adquirida (doença reumática cardíaca), cardiomiopatia hipertrófica,
prolapso de válvula mitral com regurgitação.
Anestésicos
Média das doses de adrenalina intramuscular ou endovenosa (na concentração de 1:100.000 ou 1:10.000) empregada no
tratamento da anafilaxia ou da parada cardíaca é de 0,5 mg a 1 mg, enquanto um tubete anestésico com adrenalina contém
apenas 0,018 mg.
Antibióticos
Droga de eleição:
Medicação: Amoxacilina
Regime para adulto: 2,0g
Crianças: 50mg/kg oral, uma hora antes do procedimento
Cefalexina ou Cefadroxila
Adulto: 2,0g
Crianças: 50mg/kg oral uma hora antes do procedimento
Azitromicina ou Claritromicina
Adulto: 500mg
Crianças: 15mg/kg oral, uma hora antes do procedimento
Evitar Diclofenacos, Piroxicams e Corticóides, pois geram retenção hídrica e podem aumentar a pressão arterial do paciente
Antibióticos (antibioticoterapia)
Não houver melhora em 04 dias : Bochechos com gluconato de clorexidina 0,12% - 12/12h -14 dias
A AHA propõe, agora, que a profilaxia antibiótica não é necessária nos casos de: injeções anestésicas rotineiras em tecidos
não-infectados; tomadas radiográficas; colocação, ajustes ou remoção de próteses, brackets ou bandas ortodônticas;
esfoliação de dentes decíduos; sangramento por traumas nos lábios ou mucosa oral.
Vantagens (PA)
1. Previne infecção
Desvantagens (PA)
3. Há impressão de uma falsa segurança, e que pode ter efeitos adversos na técnica operatória e nas normas de
biossegurança e controle de infecção durante o ato operatório.
Insucessos da ATB
Hipertensos
A pressão sangüínea arterial fisiologicamente é função do débito cardíaco, do volume de líquido intravascular e da
resistência dos vasos periféricos.
O Paciente hipertenso que já se encontra sob tratamento médico pode ser considerado como compensado quando mantem
a pressão diastólica até o nível de 100 mmHg, podendo ser realizado tratamento odontológico nesses pacientes sem maiores
problemas.
Considerar a idade
Ansiolíticos ou outros medicamentos que causam depressão no SNC, em pacientes hipertensos que fazem uso de
simpaticolíticos de ação central, podem potencializar a ação do fármaco.
Antiinflamatórios
Evitar Diclofenacos, Piroxicams e Corticóides, pois geram retenção hídrica e podem aumentar a pressão arterial do paciente.
Antagonizam diversas drogas antihipertensivas (Inibidores da ECA; diuréticos; Beta-bloqueadores).
Antiinflamatórios
1a escolha: Benzidamina (Benflogin, Benzitrat, Eridamin 50 mg)
50 mg de 6/6 hs
Anestésicos
1a escolha: Prilocaína com vasoconstrictor (Citanest, Citocaína, Biopressin) ou Epinefrina (1:100.000 ou 1:200.00)
Recomendado o USO, sempre que possível, do vasoconstrictor. A quantidade de vasopressor é tão ínfima e seus efeitos são
tão benéficos, no sentido do controle da dor e de se evitar a adrenalina endógena, que devemos transmitir isto ao
Cardiologista.
Distúrbio da Tireoide
A tireoide é uma glândula endócrina com funcionamento regulado por ação de hormônios tireoideotrópicos sintetizados
pela hipófise. Encontra-se localizada na região anterior do pescoço, logo abaixo da laringe e aderida à superfície da traqueia,
sendo responsável pela secreção dos hormônios: Tiroxina (T4), Tri-iodotironina (T3) e também Calcitonina.
Hipotireoidismo
É um problema no qual a glândula da tireoide não produz hormônios suficientes para a necessidade do organismo
diminuição da cicatrização
Hipertiriodismo
Pacientes Neurológicos
Epilépticos
Portadores de Síndromes
Seqüelas de trauma
Na farmacoterapia desses pacientes, contate e troque idéias com o Neurologista ou Psiquiatra, conforme o caso.
Evite o stress e o uso de drogas estimulantes do SNC, tais como a cafeína, codeína, adrenalina, etc..
Paralisia Cerebral
PC é uma desordem que é resultante de uma injúria irreversível que atinge o cérebro em formação (congênita) ou infantil
(adquirida), antes da completa maturação do Sistema Nervoso Central, podendo estar associada a fatores pré, peri ou pós-
natais
Aconselha-se manter o paciente em posição inclinada, evitando deixá-lo completamente deitado, para reduzir a
dificuldade de deglutição;
Recomenda-se usar contenção física, sob consentimento dos pais, a fim de controlar os movimentos involuntários do
paciente
Estes indivíduos fazem uso rotineiro de anticonvulsivantes como: fenitoína (Epelin®, Hidantal®) e fenobarbital
(Gardenal®), geralmente associados à hiperplasia gengival; ácido valpróico (Depakene®) e carbamazepina
(Tegretol®), que podem causar sangramento gengival; e clonazepam (Rivotril®). Em pacientes que fazem uso de
anticonvulsivantes deve- se ter cautela ao prescrever benzodiazepínicos, os quais podem potencializar o efeito
depressor do sistema nervoso central;
Epiléticos
São episódios discretos que tendem a ser recorrentes, nos quais ocorrem distúrbios de movimento, sensações,
comportamento, percepção e/ou consciência.
35% pac têm convulsões causas conhecidas = trauma, febre alta, hipoglicemia, overdose, etc
Aqueles que têm mais de 1 crise por mês, sem controle médico, devem evitar o atendimento odontológico.
Autista
Autismo consiste em uma desordem complexa, severamente incapacitante, caracterizada por alterações do comportamento
relacionados ao convívio social, linguagem e limitações motoras
Os comportamentos associados ao autismo compreendem: atraso ou ausência total no desenvolvimento da fala; rejeição à
interação social; agitar as mãos, correr em círculos, estalar os dedos, balançar-se, caminhar na ponta dos pés
Utilizar comandos claros, curtos e simples, evitando palavras que provoquem medo
Reduzir a estimulação sensorial como luz forte, sons e odores, devido a grande sensibilidade do autista a estes
estímulos
Ter cautela ao prescrever medicamentos devido a possíveis interações com fármacos já utilizados pelo paciente
1a escolha: Prilocaína com vasoconstrictor (Citocaína, Citanest, Biopressin) ou Epinefrina (1:100.000 ou 1:200.000)
• Uso de cardiopróteses
• Isquemia cardíaca
Protocolos terapêuticos
Substituição de medicação;
- Indicação atual é a manutenção da terapia anticoagulante e seguimento rigoroso dos princípios da técnica cirúrgica
atraumática
TERAPÊUTICA
MEDICAÇÃO DE SUPORTE
1a escolha:
Paracetamol (Tylenol 500 mg, Dôrico 500 mg.)
1 cp de 6/6 hs
2a escolha:
Dipirona (Novalgina, Anador, Magnopyrol, etc.)
1 cp. de 6/6 hs
OBS.: Evitar o ácido acetil-salicílico, pois o mesmo é anti-agregante plaquetário, podendo interferir na fisiologia deste tipo de
paciente
A insuficiência renal crônica (IRC) consiste em uma perda progressiva da função renal, acarretando uma diminuição da
filtração glomerular
Adotar uma profilaxia antibiótica nos pacientes com IRC com doença inflamatória local intensa ou com necessidade
de procedimentos cirúrgicos. Por ser não dialisável, a vancomicina pode ser utilizada para este fim, sendo necessária
internação hospitalar
Evitar drogas nefrotóxicas e ajustar a dosagem dos fármacos conforme o grau de insuficiência do paciente. Assim,
deve-se, se possível, não usar: tetraciclina; aspirina; antiinflamatórios não-esteróides como ibuprofeno (Advil®) e
naproxeno (Naprosyn®). Medicamentos como amoxicilina, ampicilina, cefalexina e o aciclovir necessitam de um
ajuste no intervalo entre as doses ou de uma dosagem reduzida.
O principal tratamento dos cânceres de cabeça e pescoço é a radioterapia, que pode estar associada ou não à quimioterapia
e à cirurgia, para a exérese do tumor
Os efeitos secundários do tratamento radioterápico são: mucosite radioinduzida, dermatite, xerostomia, perda do paladar,
disfagia, trismo, cárie de radiação, candidíase e osteorradionecrose.
No período radioterápico e nos cinco anos seguintes os procedimentos de extração dentária são contra-indicados, os demais
podem ser realizados.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Recomenda-se muita cautela e o médico do paciente deve ser contatado, pois o risco de
necrose é grande e, mesmo passado muitos anos do tratamento radioterápico, podem surgir complicações;
Mucosite radioinduzida: fazer bochechos com bicarbonato de sódio (na proporção de uma colher de sopa de bicarbonato
em um litro de água filtrada ou fervida, cinco vezes ao dia) ou leite de magnésia, e/ou com o uso de laser de baixa potência
Xerostomia: usar saliva artificial, uma colher de sopa antes das refeições ou sempre que sentir necessidade, ou usar
soluções isotônicas, sialogogos, e citoprotetores, como a aminofostina, ou fazer uso de substâncias parassimpatomiméticas
Candidose: usar antifúngicos tópicos como nistatina ou cetoconazol ou usar antifúngicos sistêmicos como nistatina,
anfoterencina B, fluconazol e itraconazol. A nistatina suspensão pode ser administrada em dose de 5ml a 10ml de solução,
mantida na boca de um a dois minutos, após esse período bochechar por mais um a dois minutos e depois ingerir, usar 4 X
ao dia, por 07 dias a 14 dias
Trismo: exercícios de relaxamento mandibular e massagens, além de exercícios de abertura e fechamento bucal, sendo 10 X
para completar uma série e fazer 5 séries 3 X ao dia
No tratamento endodôntico as dificuldades encontradas podem ser: dificuldade com o isolamento e a abertura limitada da
boca;
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Para pacientes que necessitam de exodontias, deve-se avaliar com o oncologista, bem como
verificar a área irradiada e em caso positivo para extrações, que esta seja o menos traumática com alisamento das cristas
ósseas;
Prevenir, reconhecer e tratar cada uma das seqüelas induzidas pela irradiação, visando melhorar a qualidade de vida do
paciente oncológico aumentando sua expectativa de vida.
Pacientes etilistas
problemas sociais
psíquicos
biológicos característicos ( hepato e gastropatas, com metabolismo acelerado, insuficiência excretora, vasodilatação
sistêmica e problemas de hiperglicemia)
Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas 11,2% da população dependente do álcool.
OBS.: evitar derivados de adrenalina os pacientes etílicos geralmente tem uma potencialização anestésica difícil
Interação Medicamentosa
ÁLCOOL X DISSULFIRAM
Dissulfiram, que inibe a enzima acetaldeído desidrogenase impedindo a transformação do metabólito tóxico acetaldeído em
ácido acético, que é menos tóxico. O acúmulo desta substância tôxica causa efeitos como vômitos, palpitação, cefaléia,
hipotensão, dificuldades respiratórias e até a morte.
Quando as enzimas que metabolizam o medicamento são as mesmas do álcool, estas ficam “ocupadas”
processando o etanol, fazendo com que o remédio permaneça mais tempo e em maior concentração na corrente sanguínea.
Em alguns casos esta pode ser a diferença entre a intoxicação ou não.
O estimulo alcoólico constante no fígado faz com que haja um aumento no número de enzimas hepáticas. Quando
um medicamento chega no fígado há um excesso destas para metabolizá-lo, inativando a droga muito mais rapidamente do
que de costume. Este excesso de enzimas podem permanecer por semanas após cessar-se o consumo de álcool.
3. Álcool agindo no mesmo sítio dos medicamentos
Outra maneira de potencialização de remédios é quando estes, assim como o etanol, também atuam sobre o sistema
nervoso central, como no caso de narcóticos e sedativos. Este sinergismo pode causar uma intensa e perigosa sedação.
Alguns medicamento inibem as enzimas que metabolizam o álcool, aumentando seus efeitos e seu tempo de
permanência no organismo, potencializando as lesões do álcool no organismo
Ansiolíticos
Esta relacionado:
3. Gestos do profissional
AUTO-DEFESA INVOLUNTÁRIA
2. Hà reação de alarme
4. Consequencias do alarme: -dilatação de pupilas -dilatação dos vasos cerebrais -produz glicogenólise
(aumenta glicose) -vasoconstrição periférica
Uso de medicamentos
suficientes)
Benzodiazepínicos
_______________________________________
Pacientes extremamente ansiosos: Prescrever uma dose na noite anterior e 1 h antes procedimento
Crianças
Xarope de morango
_______________________________________
Crianças
Polaramine (2 mg/5ml)
Muricalm ou Sonin
“Quanto maior for o risco clínico, mais importante se torna o controle eficaz da ansiedade e da dor”
Bennet
Pacientes Diabéticos
O que é diabetes?
Distúrbio metabólico que pode levar à hiperglicemia, através da redução na secreção de insulina, diminuição da
utilização da glicose ou aumento da produção de glicose.
Classificação
Em 1997, a Organização Mundial de Saúde e a Associação Americana da Diabetes acordaram numa nova classificação
para a diabetes mellitus. Sendo Tipos 1 e 2.
Tipo 1 - Insulino-dependente ( Diabete juvenil): Inicia-se antes dos 40 anos, maior instabilidade metabólica, tendência a
cetose e a cetoacidose.
Tipo 2 - Insulino-independente ( Diabete da maturidade): Inicia-se após os 40 anos, peso normal ou obeso. Maior
estabilidade metabólica, podendo ser controlados com dietas e ou hipoglicemiantes orais.
Tipos Específicos –
Diabetes após remoção cirúrgica do pâncreas, outras formas raras de diabetes genética.
Diabetes Gestacional - Pode surgir durante a gravidez e na maioria das situações desaparece após o parto, sendo poucos os
casos em que persiste.
Critérios de
diagnóstico da
diabetes tipo 2
Sintomatologia
Polidipsia (sede excessiva)
Poliúria (secreção excessiva
de urina)
Nictúria (urina noturna maior
que de dia)
Polifagia (fome excessiva)
Prurido vulvar
Alterações visuais
(embaçamento)
Dores dos membros
inferiores
Astenia (debilidade orgânica -
fraqueza)
Perda de peso.
Complicações:
Instabilidade cardiovascular
Desidratação
Alteração da motilidade gastrintestinal, hipotensão postural, impotência sexual, poli e mononeuropatias sensitivo-
motora periféricas com perda sensoriais importantes.
Dificuldade de cicatrização.
O uso de anestésicos locais com vasoconstritores adrenérgicos, como a epinefrina, é permitido nos pacientes
diabéticos, desde que sejam aplicadas considerando a dose máxima permitida para o peso corporal do paciente,
lentamente e após aspiração negativa. A epinefrina possui efeito contrário à insulina, por isso a necessidade de
evitar a sua injeção diretamente na corrente sangüínea
Utilização vetada ou altamente restrita:
Ansiolítico
Acido acetilsalicílico s–
Antibioticoterapia com Sulfas Diazepan,
Oxifenilbutazona (Febupen)
Alprazolan
Ps: As drogas acima potencializam a insulina e os hipoglicemiantes orais.
(idosos)
Oxido
Nitroso -
indicado
Complicações Orais
do Diabetes
Alteração da microbiota.
Alteração do fluxo salivar.
Aumento da incidência de
infecções.
Dificuldade no reparo das feridas
(diminuição da resistência das
fibras colágenas pela ação
aumentada da colagenase).
Aumento da Prevalência e
gravidade da Doença Periodontal.
Dificuldades de vascularização.
Diminuição da ação dos leucócitos
polimorfonucleares (Deficiência na
aderência, quimiotaxia e
fagocitose).
Efeitos na osteogênese.
Complicações Orais
do Diabetes
Estresse, Medo, Ansiedade,
Dor ou Desconforto
ALTERAÇÕES DA
CORTISOL PRESSÃO GRANNER, 1985
CATECOLAMINAS
ARTERIALENDÓGENAS:
adrenalina, noradrenalina e
FREQÜÊNCIA
dopamina. CARDÍACA e
GLICEMIA
Analgésicos
Antinflamatórios
Indicação: Benzitrat
Antibióticos
Hemostáticos
Anestésicos