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Série Irmãos Holland

1- Companheiro Inesperado [Marcus Holland e Brian] – Distribuído


2– Companheiro Determinado [Alex Holland e Jason] – Distribuído
3– Companheiro Protetor [Simon Holland e Zack] – Distribuído
4– Companheiro Proibido [Rick Holland e Jake] - Em revisão
COMPANHEIRO PROTETOR

No espaço de dois anos Zack perdeu quase todos que tinham


significado para ele.
Depois que seus pais morreram em um acidente de carro e
sua melhor amiga sucumbiu ao câncer, Zack é deixado sozinho com a
filha de um ano e meio de idade.
Seus avós ultra-religiosos e homofóbicos vão fazer tudo o que
puder para levar sua filha para longe dele.
Para acabar com isso, Zack empacota tudo e se muda para
uma pequena cidade no norte de Vitoria.

Simon soube que ele era gay desde que ele tinha quinze anos
e ele tinha se resignado a nunca ser um pai.
Chegando em casa numa tarde, ele fica chocado ao encontrar
não só o seu companheiro, mas uma criança de dois anos chamando
seu companheiro de “pai”.

Simon está pronto para ser pai?


Zack pode abrir seu coração depois de tanto sofrimento e se
ariscar a amar outra pessoa?
— Papai? — Zack olhou no espelho retrovisor para a pessoa
mais importante em sua vida. Sua filha sentada em sua cadeira do
carro cercada por tudo o que possuíam.
— Sim, abóbora? — Zack constantemente olhava para trás
para a sua preciosa carga e para estrada à frente.
— Já chegamos? — Zack suspirou. A pergunta tinha sido
constante durante as últimas horas. Estava sendo difícil para Hayley.
No espaço de um período de seis meses, ela perdeu a mãe que ela
amava, a casa onde cresceu e estava sendo retirada da creche que ela
conhecia e amigos que ela amava. Para completar, os avós dela
estavam tentando tirá-la dele, então ele finalmente fugiu com Hayley
para começar de novo em uma nova cidade com novas pessoas e
esperava novos amigos.
— Ainda não, Hayley, mas logo ok? Nós vamos encontrar o
motel e guardar a bagagem, e depois vamos encontrar um parque
agradável, onde você pode brincar por algum tempo. Como isso te
soa? — Os gritos de prazer vindo do banco traseiro deixaram claro
para Zack que Hayley gostou da ideia de ir ao parque.
Olhando para trás novamente, Zack não podia acreditar o
quanto ela se parecia com sua mãe. Seus olhos verdes cor de jade e o
nariz mais bonito como um pequeno botão que ele já tinha visto, com
uma boca pequena com lábios rosa pink, lembrava diariamente da
única mulher que ele amou. Mas sua melhor característica, Zack
pensou, a única característica que ela tinha de seu pai, caia em seus
ombros soltos, como anéis brilhantes. Uma das coisas favoritas de
Sarah antes que ela morresse era escovar os cabelos de Hayley.
Zack sentiu momentaneamente arrasado com o sofrimento
pensando na sua melhor amiga. Em seu primeiro dia no colégio, Zack
e Sarah tinham sentados no mesmo assento no almoço, nenhum deles
prestando atenção ao seu redor, e acabaram melhores amigos no
momento em que a campainha tocou finalizando a hora do almoço.
Seus anos de colégio pareciam voar com os dois
compartilhando tudo. Zack confiou em Sarah, quando percebeu que os
meninos na escola eram mais atraentes para ele do que as meninas.
Sarah o abraçou e o beijou na bochecha e disse que ser gay não
importava e que ela sempre o amaria. Ela incentivou Zack a conversar
com seus pais para que eles soubessem o que estava acontecendo
com ele. Sua mãe o surpreendeu quando disse que ela suspeitava há
algum tempo e seu pai aceitou e disse que desde que Zack estivesse
feliz, então, era tudo que importava. Zack tinha abraçado seus pais,
feliz pelo seu apoio.
Porém Sarah manteve o conhecimento escondido de seus pais
até depois que eles se formaram no colegial e se mudaram para um
apartamento juntos. Seus pais, sendo religiosos, tementes à Deus,
foram inflexíveis em dizer a Sarah para não ter mais contato com ele.
Quando ela se recusou, eles lhe informaram que Deus iria
puni-la por andar com ele.
Quem sabe o que os pais de Sarah teriam pensado se
descobrisse que ele era um lobo assim como um gay.
Eles provavelmente teriam um ataque apoplético.
Zack riu e pensou quando Sarah descobriu que ele era um
lobo. Na primeira lua cheia depois que Zack fez dezesseis anos, ele e
Sarah estavam deitados no chão na sala em seu apartamento, fazendo
a sua lição de casa. O corpo inteiro de Zack tinha aquecido, como se o
seu sangue estivesse fervendo, então seus braços começaram a brotar
pelo. Ele olhou para Sarah, viu os olhos arregalados olhando para ele e
disse a única coisa que ele poderia pensar.
— Por favor, não grite.
Seus olhos tinham ampliado ainda mais com suas palavras,
em seguida, seus ossos começaram a estalar, com o rosto se alongou
e antes que ele percebesse, ele estava de quatro, preso em sua calça
jeans e camisa e olhando para a sua melhor amiga quando ela olhava
para ele em choque.
A mãe de Zack tinha chegado á porta da cozinha para
perguntar alguma coisa, quando ela notou Zack e parou na porta, com
a boca aberta. Ela rapidamente olhou para Sarah e recuperou seus
sentidos. — Sarah, querida, você está bem?
— Isso é tão legal! — Sarah virou-se e rapidamente pegou
sua lição de casa antes de acenar na frente do rosto de Zack. —
Vamos Zack! Seja um bom menino e coma esta lição para mim. Dessa
forma, eu não tenho de fazê-lo e eu vou ter uma desculpa tão boa. —
Ela riu quando Zack deu uma mordida brincalhona em sua mão antes
que sua mãe ralhasse com ele. Ela o mandou para seu quarto até que
ele pudesse mudar e para que ela pudesse falar com Sarah.
Sarah tentou fazer-lo comer seu dever de casa várias vezes
depois disso e quando eles passaram a morar juntos, ela chegou em
casa um dia com uma coleira e pendurou perto da porta. Ela riu
como uma tola, então correu para o banheiro antes que ela se
molhasse na primeira vez que Zack viu os itens.
Fugindo de suas memórias, Zack, mais uma vez olhou no
espelho e percebeu que sua filha estava agora dormindo, seu
brinquedo favorito, um lobo de pelúcia, aconchegado perto de seu
peito.
Concentrando-se na estrada à frente, Zack se perguntou o
que ele ia fazer sem a sua melhor amiga. Sarah tinha sido uma
presença constante em sua vida por treze anos. Quando Sarah
recebeu seu diagnóstico de câncer, a notícia atingiu os amigos como
uma tonelada de tijolos. Eles foram dormir naquela noite envolto nos
braços um do outro, ambos com olhos vermelhos e lágrimas rolando
nas faces.
Sarah acordou-o no dia seguinte pedindo seu esperma. Após
o choque inicial, Zack tinha concordado. Os médicos lhe deram no
máximo dois anos de vida e queria começar logo o tratamento, pois
eles não esperavam serem capazes de prolongar a sua vida por anos,
somente por meses. Sarah queria ser mãe mais do que qualquer outra
coisa no mundo. Qualquer tratamento que ela fizesse tiraria essa
oportunidade dela.
Zack não poderia negar nada a sua melhor amiga, e como ele
era gay, nunca esperou ter um filho, mas ele não conseguia pensar em
ninguém com quem ele preferia ter um.
Saber que uma parte de Sarah iria viver em sua filha ajudava
Zack com a perda de sua amiga.
Após longas discussões e mais lágrimas, eles falaram com os
pais de Zack.
O casal foi muito feliz ao descobrir que teria um neto. Com
Zack sendo seu único filho e gay, eles se resignaram a não terem
netos. Seus pais ficaram tão felizes que se ofereceram para pagar para
o desejo de Sarah de se tornar realidade. Zack e Sarah foram
extremamente gratos pela sua ajuda, quando os pais de Sarah
disseram, após ouvir a notícia da doença de sua filha, que ela foi
punida por sua associação com Zack.
Eles tiveram sorte e Sarah engravidou na primeira tentativa.
Zack podia ver a tensão que a gravidez fazia com Sarah, mas ela
nunca reclamou. Ela trabalhou tanto quanto possível para ajudar a
pagar sua parte das despesas, não importava o quanto Zack tentava
dizer para abrandar e ter calma.
Sarah já estava com cerca de seis meses de gravidez quando
Zack recebeu um telefonema uma noite dizendo que seus pais tinham
se envolvido em um acidente de carro. Eles estavam voltando da festa
do pai no Natal, quando o condutor de um semi-reboque tinha
adormecido ao volante e cruzou a pista do tráfego. O caminhão bateu
de frente e ambos morreram instantaneamente. Havia coisas que
mesmo sendo um lobo não poderia segurar. Eles nunca chegaram a
ver a sua neta nascer.
Seus pais deixaram sua casa de herança, que estava livre de
dívidas, de modo que Sarah e Zack saíram de seu apartamento e
foram para casa onde ele cresceu, Zack nunca teria conseguindo
suportar aquelas semanas e meses cheios de dor, se não fosse por
Sarah.
Ela deu à luz a sua linda menina em março e ela foi chamada
Hayley depois do nome de sua mãe.
Valerie e Howard Stewart, os pais de Sarah, não queriam ter
nada a ver com a Hayley ou Sarah, enquanto ele permaneceu por
perto.
Zack e Sara viveram felizes por quase 18 meses antes que a
doença de Sarah realmente se agravasse. Então a vida foi um
malabarismo constante entre o trabalho e a creche, para olhar Hayley
e visitas ao hospital para ver Sarah. Sarah faleceu pacificamente em
seu sono menos de um mês antes do segundo aniversário de Hayley.
Dois meses após a morte de Sarah, Zack recebeu a visita
surpresa do Departamento de Serviços sociais para Crianças. Eles
receberam uma denúncia anônima afirmando que sua filha estava em
perigo e Zack era um pai impróprio.
Zack sabia quem tinha feito a denúncia, mesmo que os
assistentes sociais não quiseram revelar o nome. Ele segurou Hayley,
enquanto os outros vasculharam a casa dele de cima para baixo antes
de ser obrigado a entregá-la para que pudesse ser feito um exame.
Depois eles falaram que Hayley parecia estar em boa saúde e
um deles entregou-a de volta a Zack, avisando que eles estariam em
contato.
Zack esperou até Hayley estar na cama naquela noite, antes
que ele pegasse o telefone e discasse um número que ele nunca
pensou que usaria.
A chamada foi atendida no quinto toque e voz arrogante de
Valerie ecoou. — Olá, Valerie falando.
— Como você se atreve! — Zack estava tão furioso com
essas pessoas, que nunca tinham visto sua neta, e dizia que ele era
um pai impróprio.
— Desculpe-me? Quem é?
— Eu disse como você ousa. O que lhe dá o direito de
chamar o Serviço social e dizer que eu sou um pai impróprio? Você
nunca conheceu Hayley. Você não quis nada com ela.
— Ah ... Zack — o tom de Valerie estava realmente
começando a chegar ao Zack. — Sim, bem, não podemos ter o nossa
única neta sendo gerado por alguém como você.
— Alguém como eu? O quê? Você quer dizer gay? — Zack
estava andando pelo seu quarto desta vez segurando o telefone com
tanta força na mão que os dedos estavam brancos.
— Sim, é exatamente isso que eu quero dizer. Isso é uma
abominação e a menos que você se arrependa, você estará indo direto
para o inferno junto com Sarah.
Zack fez uma pausa atordoado em silêncio por um segundo.
Como alguém poderia pensar que Sarah iria para o inferno? Furioso
com as pessoas que deveriam amá-la não importava o que
acontecesse, Zack rangeu os dentes e falou, — Você fique bem longe
de mim e de minha filha. — Ele desligou o telefone e jogou-o na
parede.
Ele jogou-se em sua cama e se enrolou em uma bola, seu
corpo tremia com a força de seu choro.
Zack tinha perdido seus pais, então sua melhor amiga, agora
essas pessoas estavam tentando tirar sua filha também.
Ele sabia de uma coisa, porém, ele iria combatê-los a cada
passo do caminho. Hayley era dele, e ele iria protegê-la com tudo o
que tinha.
E foi assim que Zack acabou neste trecho da estrada,
dirigindo em direção a uma cidade que nunca tinha ido antes e iniciar
um novo trabalho em uma semana.
Seus únicos bens foram o que couberam dentro de seu
pequeno Toyota Camry. Valerie e Howard fizeram ameaças e Zack foi
forçado a vender a casa de seus pais para pagar os advogados que
trabalharam em seu caso no tribunal.
Felizmente o caso não se arrastou por muito tempo. O juiz era
inteligente o suficiente para ver o que o Stewarts estavam tentando
fazer e, com o Departamento de Serviços social para Crianças do seu
lado, o juiz concedeu-lhe a custódia de sua filha.
Valerie e Howard estavam furiosos e prometeram tirar a sua
única neta de seu pai pervertido.
Depois disso, Zack pensou que era uma boa ideia para mudar.
Não havia nada para amarrá-lo à sua cidade natal nas Montanhas
Azuis. Seus pais e sua melhor amiga tinham morrido e a casa onde ele
tinha crescido não lhe pertencia mais. Ele achou melhor ficar tão longe
dos pais de Sarah o quanto podia.
Zack procurou online e encontrou uma vaga para professor de
ensino médio disponível, por que a professora atual estava de licença
maternidade. Zack se candidatou para a posição pela internet, e foi
entrevistado por telefone com o Diretor. Aparentemente, um professor
substituto estava dando aulas de matemática do ensino médio pelas
duas últimas semanas à medida que tinha sido incapaz de ocupar o
cargo de forma permanente. No entanto, matemática não era seu
ponto forte e as crianças estavam sendo prejudicadas por isso.
Ninguém queria se mudar para uma pequena cidade no meio do nada.
Para Zack, era exatamente o que ele queria fazer.
Zack recebeu o telefonema na semana seguinte avisando que
ele era o candidato escolhido para a posição. Ele não tinha certeza se
eles ainda tiveram outros candidatos, mas não estava disposto a
perguntar. Ele agradeceu a Donald Murphy, o Diretor, e disse que
poderia começar no início do semestre letivo. A escola estava
atualmente nas férias do meio do ano, mas iria começar de novo na
semana seguinte .
Zack mal podia conter sua empolgação com seu novo
trabalho. Ele gostava de ensinar e ficava feliz quando estava
ensinando, ele teve de parar de ensinar quando Sarah ficou doente.
Zack olhou para frente louco para voltar à sala de aula, mas
ele não se enganava, as crianças não ficariam animadas para vê-lo.
Elas eram adolescentes e tinham coisas muito melhores para fazer
com seu tempo.
Ele não se importava.
Zack adorava a sensação quando via aparecer a compreensão
no rosto de um adolescente quando ele começava a entender o que
ele estava tentando ensiná-los.
Uma das primeiras coisas que Zack fez quando recebeu a
notícia que ele tinha conseguindo o trabalho foi chamar o seu Alfa e
descobrir se havia uma matilha na área.
Jeremy Stretton era um bom Alfa bom e cuidou de todas as
apresentações dele. Ele não discriminava alguém pela cor de sua pele
ou sua preferência sexual.
O Alfa Stretton avisou-o sobre a matilha que existia na área e
era liderado por um homem chamado Alexander Holland.
Alfa Stretton não sabia muito sobre o outro Alfa, porque ele
apenas tinha assumido recentemente o bando de seu pai e Stretton
só tinha encontrado o homem uma vez na reunião anual dos Alfas.
Alfa Stretton deu a ele o número que ele tinha no registro de
Alex Holland. Quando Zack desligou com o seu Alfa, ele ligou para
Alfa Holland e marcaram de se encontrar quando ele chegasse à
cidade. Zack estava um pouco nervoso, verdade seja dita, sobre o
encontro com o seu novo Alfa.
Ele esperava que não fosse um idiota preconceituoso. Ele
precisava deste trabalho e não queria ser forçado a deixar a cidade
antes mesmo que ele tivesse começado a trabalhar.
Zack não tinha ideia de quanto tempo ele ficou perdido em
seus pensamentos, mas deve ter sido por algum tempo porque notou
o sinal de boas-vindas do lado da estrada e percebeu que finalmente
tinha chegado a sua nova casa.
Olhando no espelho novamente, viu que Hayley ainda dormia
profundamente e esperava que ela ficasse desse jeito tempo suficiente
para Zack encontrar o hotel e fazer a hospedagem, ele reduziu o carro
de acordo com os sinais de velocidade e as direções que aparecia no
seu Gps mostrando o caminho para o hotel.
Dirigindo pelas ruas, Zack avidamente olhava em torno e
gostou do visual da cidade. Era menor daquela que onde ele cresceu
nas montanhas, mas ele pensou que poderia ser feliz aqui.
Chegando ao hotel, ele parou na calçada e estacionou em
frente à recepção. Zack saiu do carro correndo na esperança de que
Hayley fosse dormir mais um pouco. Ele massageou seus músculos
que estavam cãibras de estar sentado em um carro o dia todo. Assim
que ele se sentiu um pouco melhor, foi para dentro para se registrar.
Uma senhora de meia-idade com cabelos grisalhos estava
sentada atrás do balcão e sorriu para ele enquanto se aproximava.
— Boa tarde, senhor. Em que posso ajudar?
— Oi, eu tenho uma reserva para uma semana sob o nome
de Zack Bennett. — Zack viu quando a senhora procurou no
computador.
— Ah, sim. Aqui está, uma cama de casal com um berço —
Ela leu na tela.
— Sim, obrigado, se for muito problema.
— Não, senhor. O quarto já deve estar pronto para você. Se
você esperar um momento, eu vou pegar a papelada. — Zack acenou
com a cabeça enquanto ela caminhava para a impressora e esperou os
papeis saírem.
Zack deu um passo atrás e olhou para fora pelas portas de
vidro para o carro, soltando um suspiro de alívio quando percebeu que
Hayley ainda estava dormindo tranquilamente em seu assento.
Voltando sua atenção para a recepção, ele encontrou a papelada, com
uma caneta, esperando por ele para ser concluído. Depois de
preencher o formulário e entregar sua licença e cartão de crédito, Zack
recebeu sua chave do quarto e um mapa da área do hotel que tinha
seu quarto circulado com caneta vermelha.
— Se você precisar de mais alguma, ou se estiver algo errado
com o quarto, por favor, não hesite em ligar para a recepção.
Funcionamos das sete a oito horas.
— Obrigado, eu vou. — Zack pegou tudo e voltou para seu
carro. Ele levou para o outro lado e encontrou o seu quarto. Depois de
estacionar no espaço, mais uma vez ele deixou o carro funcionando
até que ele tinha o quarto destrancado.
Abrindo a porta de sua casa atual, Zack olhou em volta. O
quarto não era grande. Pelo dinheiro que ele estava pagando, ele
definitivamente não estava à espera de uma suíte. Uma cama de
tamanho grande dominava o ambiente, com uma colcha colorida que
parecia desbotada por ser lavadas tantas vezes.
Depois de desafivelar Hayley do seu assento de carro, Zack
levou sua filha para dentro do quarto e deitou-a delicadamente no
berço.
O berço mal cabia entre a parede esquerda e sua cama.
Assim que ele teve certeza que Hayley estava bem, Zack ligou uma
das luzes de cabeceira para dar-lhe um pouco de luz.
O tapete era de uma cor verde, que parecia estar manchado
em vários lugares e usado em vários outros. Ele não estava se
sentindo em casa, de qualquer forma, mas ajustaria por uma semana
ou mais, enquanto ele procurava um lugar para ele e Hayley.
Zack voltou para o carro e começou a descarregar a sua
bagagem. Colocando as malas na estante e na pequena mesa, o
quarto rapidamente ficou cheio com os seus pertences. Em sua
terceira viagem de volta ao carro, ouviu a filha gritar. Zack correu de
volta para o quarto e se abaixou sobre o berço para pegar Hayley no
colo.
— Ei, abóbora, agora está tudo bem — assegurou Zack com
sua voz mais suave. Ele endireitou-se e bateu as costas quando
balançava ela um pouco.
Os fungados de Hayley chegaram ao fim rapidamente e ela se
inclinou para trás para olhá-lo nos olhos. — Papai, nós já chegamos,
vamos ao parque agora?
Zack riu. — Sim, Hayley, já chegamos. Deixe-me terminar de
descarregar o carro, então podemos comer um lanche e ir ao parque.
— Zack beijou sua linda garotinha no rosto e colocou-a de volta no
berço.
Os gritos animados de Hayley sobre a ida ao parque seguiu
Zack quando ele foi buscar outra carga de caixas do carro. Meia dúzia
de viagens mais tarde, o carro estava finalmente vazio.
Zack foi até a térmica onde ele tinha colocado um pouco de
comida embalada em gelo naquela manhã e tirou um iogurte, em
seguida, pegou uma colher.
Colocando Hayley em uma das cadeiras da mesa, Zack deu-
lhe o iogurte. Quando ela terminou, Zack foi ao banheiro e com uma
toalha úmida limpou o rosto de sua filha.
Não importava o que Zack fazia, Hayley sempre pareceu
acabar com a comida por todo o rosto. A bagunça era sempre pior
quando ela se alimentava..
Consultando o relógio, ele percebeu que era 03:55.
Ele marcou um encontro com Alfa Holland em sua casa às
cinco e meia. O que lhe dava bastante tempo para levar Hayley ao
parque.
Ele pegou o telefone e ligou para recepção.
Após vários toques a mesma senhora que tinha atendido ele
antes respondeu.
—Recepção, em que posso ajudar?
— Olá sou Zack Bennett do quarto 122. Gostaria de saber se
não há um parque infantil nas proximidades?
— Sim, senhor. Se você voltar para a rua principal e vire à
direita, há um próximo, à esquerda.
— Obrigado, tenha um bom dia.
— Você também, senhor. — Zack desligou o telefone e
voltou para Hayley.
— Está pronta para ir brincar no parque abóbora?
— Sim! — Zack abriu um sorriso com a emoção de sua filha.
Se apenas a sua vida fosse assim tão simples. Zack pegou Hayley no
colo e caminhou para fora do quarto e para seu carro enquanto ouvia
a conversa animada de uma garotinha de dois anos de idade todo o
caminho.

— Você tem que fazer isso aqui? — Simon não sabia


exatamente quem ele estava falando. Tudo o que ele queria fazer era
relaxar após um longo dia de trabalho, e ele voltou para casa para
encontrar os seus irmãos e seus companheiros juntos, na sala de
estar.
A televisão ligada há muito tempo esquecida.
Simon não invejava seus irmãos com seus companheiros, só
que parecia que cada vez que ele se virava eles estavam tentando
entrar um na calça do outro. Mal podiam estar no lugar junto sem
estarem constantemente se tocando e, francamente, Simon estava um
pouco ciumento.
Simon queria encontrar alguém que iluminasse o quarto
quando eles se encontrassem, alguém cujo toque faria o seu corpo
doer de tal forma, alguém que olhasse para ele como se ele fosse todo
o seu mundo, alguém que ele poderia perder-se e esquecer o mundo
ao seu redor.
O rugido vindo de seu irmão, Alex, era realmente muito
impressionante desde que ele continuava a beijar seu companheiro,
Jason, o tempo todo. Jason finalmente quebrou o beijo e deu uma
risadinha. Ele se inclinou a cabeça para trás no sofá e olhou para
Simon em pé na porta.
— Desculpe-me .
Alex rosnou novamente.
— Não se desculpe, querido. Se ele não gosta disso, ele
sempre pode sair. — Alex então começou a dar beijos no pescoço de
Jason.
Jason golpeou Alex no braço.
— Seja legal.
— Não se preocupe com isso, Jase. Eu estou saindo para
uma corrida. Dou-lhe todo o tempo para concluir tudo o que você está
fazendo aqui. Volto em uma hora. — Simon virou-se e caminhou pelo
corredor para seu quarto. Correr sempre foi uma de suas coisas
favoritas, seja em forma de lobo ou forma humana. Simon sempre
conseguia perder-se e esquecer tudo o que acontecia em sua vida com
o ritmo de seus pés batendo no chão.
Em seu quarto, despido Simon pegou sua roupa e vestiu. Uma
vez vestido com short e uma camiseta, Simon calçou seu tênis de
corrida Nike e encontrou a braçadeira para o seu iPod antes de pegar o
ipod.
Procurando em sua gaveta de cabeceira, Simon encontrou o
seu fone de ouvido. Conectando tudo, Simon fez algumas reflexões,
em seguida, saiu de casa.
Simon correu para baixo da unidade e virou à esquerda ao
longo do passeio. Seu corpo logo se soltou e ele se acomodou em um
ritmo, o coração batendo de forma constante, os pés batendo na
calçada junto com a batida da música. Simon limpou a mente e deixou
todos os seus pensamentos e preocupações sumirem de sua mente.
Tudo o que importava era colocar um pé na frente do outro, todo o
resto podia esperar.
O suor escorrendo pelas suas costas e os músculos de sua
perna começaram a doer, mas Simon estava apenas começando. Ele
virou-se na rua principal da cidade, a maioria das lojas já estavam
fechadas no final da tarde de quinta-feira. As ruas estavam desertas,
exceto por algum adolescente ocasional em uma bicicleta. Ele passou
pelo parque onde os pais brincavam com as crianças, gradualmente
aparecendo crianças mais velhas em skates e patins quando ele se
aproximava da pista de skate.
Simon tinha se resignado a nunca ter filhos. Ele tinha
suspeitado quanto ele era um jovem de quinze anos que ele era gay.
Beijando seu melhor amigo Mark depois da escola, quando ele
tinha dezesseis confirmou suas suspeitas.
Eles tinham andado ao redor juntos e ele descobriram como
era fazer sexo com outro rapaz.
Ele nunca tinha se interessado por meninas. Simon sabia por
quem ele era atraído e não precisa tentar qualquer coisa com uma
menina para confirmar a sua orientação. Afinal, por que ele deveria
“ter certeza” que não gostava de meninas, se vocês não têm direito a
“ter certeza” com outro homem? A coisa toda pareceu um duplo
padrão para ele.
Simon logo se viu em seu ponto de retorno cruzou para o
outro lado da rua e voltou pelo mesmo caminho que ele veio. Meia
hora depois o cabelo de Simon estava molhado de suor, o suor escorria
de seu rosto e corria como riacho nas suas costas, sua camiseta
grudava em sua pele, os músculos das suas pernas queimavam.
Simon finalmente chegou á sua rua e notou um Toyota Camry
estacionado em frente de sua casa. Ele não reconheceu o carro e tinha
placa do Estado. Devia ser o novo membro do bando que Alex tinha
dito a ele.
Simon parou no gramado da frente e levou 10 minutos para
relaxar o corpo. Se não, seu corpo iria se rebelar contra ele. Seus
músculos teriam cãibras e ele quase não poderia andar.
Assim que Simon terminou de relaxar, ele tirou o iPod e tirou
a camisa. Simon odiava a sensação da roupa molhada de suor grudado
em seu corpo quando ele acabava de fazer exercício. Caminhado para
a casa, Simon abriu a porta da frente e parou ao ver diante de si uma
menina com brilhantes cachos vermelhos e os olhos mais verdes que
ele já tinha visto no corredor segurando um brinquedo de pelúcia em
forma de lobo contra o peito. Simon não queria assustar a pequena
criança por isso ele fechou a porta silenciosamente, em seguida,
agachou-se com as costas contra a porta da frente. — Olá, menina
bonita. Qual é seu nome?
Simon observou quando os olhos da menina caiaram sobre
ele.
— Hayley — surgiu a resposta suave e doce.
— Olá, Hayley. Eu sou Simon. Quantos anos você tem? —
Hayley parecia pensar nisso por um minuto, em seguida, ergueu o
braço que segurava o seu brinquedo, mostrando dois dedos.
— Dois, oh uau! Você está quase uma menina grande. — o
sorriso de Hayley apareceu em seu rosto e ela balançou a cabeça em
concordância. — E quem é esse? — Simon perguntou, apontando
para o lobo de pelúcia nos braços
— Woofie — Hayley impulsionou seu brinquedo para frente de
Simon assim poderia dar uma boa olhada. Sua voz mostrava certeza,
ela sabia exatamente o que era o bicho de pelúcia. Simon sorriu para
ela e afagou o lobo de brinquedo.
— Hayley? — A mais bela voz que Simon já tinha ouvido fez
caminho para o seu cérebro. Hayley virou a cabeça e gritou de alegria
quando a voz foi rapidamente foi seguida pelo homem mais
deslumbrante que Simon já tinha visto.
Cerca de um metro e noventa com pele clara, sardas
salpicando seu nariz, os lábios rosados, o inferior mais cheio e um
chocante cabelo vermelho no tamanho longo o suficiente para correr
os dedos, estava um homem que lhe tirou o fôlego.
Com essa cor de cabelo, ele certamente teria que ser o pai
desta menina. Certo?
Os pensamentos de Simon foram confirmados quando a
menina correu e saltou para o homem gritando: — Papai.
Simon ouviu um “ops” quando o homem pegou a menina.
Simon passou o olhar para baixo do corpo do desconhecido e
chegou até sua virilha, então notou uma protuberância bastante
impressionante por trás do zíper do jeans.
Ele respirou com a visão diante de seus olhos, quando o
cheiro o acertou. Era como ser atingido entre os olhos com um
martelo. Todos os músculos tensos relaxaram e seu pau, que já estava
meio duro com a visão do homem e seu corpo impressionante
endureceu completamente, drenando o restante do sangue de seu
corpo para o seu apertado short de corrida.
O perfume aguçou seus sentidos.
Cheirava a chuva de verão quente e outra coisa que Simon
achava ser talco de bebê, mas não tinha certeza.
Ele não podia acreditar.
Seu companheiro estava em sua casa ... e ele tinha uma filha.
Simon colocou a mão sobre os joelhos e manteve suas costas
contra a porta quando ele levantou-se lentamente.
Ele não queria assustar o seu companheiro.
Ele percebeu os olhos do homem passeando por seu corpo,
então, rapidamente levantou as vistas quando eles chegaram até sua
virilha. O tom rosa que apareceram em seu rosto era sexy como o
inferno e tudo que Simon podia pensar naquele momento era beijar
aquele homem lindo.
Simon deu um passo para á frente antes que a voz de Alex
quebrasse seu nevoeiro.
— Zack, você a encontrou? Está tudo bem? — Quando ele
ouviu a voz do seu irmão mais velho ele já estava de pé logo atrás de
Zack. — Hey Simon, fico feliz que você já esteja em casa. Boa
corrida?
— O quê? — Simon balançou a cabeça tentando lembrar o
que ele estava fazendo. Correndo. Ele estava correndo. — Ah, sim,
está tudo bem.
— Este é Zack Bennet. Ele se mudou para cá de Blue
Mountains. E está coisa linda é sua filha, Hayley — Alex sorriu quando
ele fez cócegas em Hayley. Ela gritou e se contorceu nos braços de seu
pai.
Simon concordou e adiantou-se novamente e estendeu a
mão. — Prazer em conhecê-lo finalmente. — O rosto vermelho de
Zack ficou mais corado quando ele estendeu a mão e apertou a mão
de Simon.
— Eu também — foi á resposta suave. Choques elétricos
atravessaram a mão de Simon até seu braço, tudo com o pequeno
toque. Ele não podia esperar para ver o que aconteceria se ele tivesse
a chance de conseguir seu companheiro nu.
Seus pensamentos sobre seu companheiro nu foram
interrompidos pela voz profunda de seu irmão. — Zack, você e Hayley
gostariam de ficar para o jantar? Seria uma boa oportunidade para
conhecê-lo um pouco melhor.
— Um, ok, se tiver certeza de que não é um problema. —
Zack gaguejou, sem tirar os olhos do corpo de Simon.
O pênis de Simon cresceu incrivelmente mais duro em seu
short de corrida e ele tinha certeza de que sua situação era bastante
óbvia.
— Nenhuma. Brian preparou uma travessa enorme de
spaghetti Bolonesa então temos bastante comida.
Hayley gritou de prazer em ouvir o que teria para o jantar. —
Yay, basketti bollolaise! Papai, posso comer? Estou com fome. —
Simon sorriu como garota falou de seu jantar e viu quando ela virou
os olhos implorando para seu pai.
Zack pareceu se comover e, finalmente, olhou para a filha. —
Você pode comer quando o jantar estiver pronto, abóbora. — Então se
inclinou e beijou-a levemente no rosto antes de colocar ela novamente
no chão.
— Quanto tempo até o jantar, Alex? Tenho tempo suficiente
para ir ao chuveiro? — Simon percebeu ondas de calor nos olhos de
Zack à menção de ele tomar banho.
— Sim, você tem tempo de sobra.
Simon virou-se e caminhou para seu quarto. Se ele ficasse
mais tempo com Zack olhando para ele assim, ele pularia sobre o
homem ali mesmo, não importasse quem mais estivesse na sala.
Fechando a porta do quarto atrás dele, ele rapidamente tirou
o resto de suas roupas encharcadas de suor e foi para o banheiro.
Ligando o chuveiro, Simon deixou a água esfriar antes de
entrar e lavar o suor e sal de seu corpo.
Simon estava duro, era forte o suficiente para se segurar, mas
o que realmente ele queria era pegar seu companheiro e arrastá-lo
para o chuveiro com ele.
Ele sabia que não ia acontecer tão cedo, assim pegou o
condicionador e despejou uma quantidade generosa na sua mão.
Descendo entre as pernas, Simon agarrou seu comprimento duro e
acariciou desde a base até a ponta, parando para esfregar o dedo em
sua fenda. Ele gemia com o número de sentimentos que dispararam
por seu corpo com apenas um toque tão simples.
Simon deixou sua imaginação correr solta enquanto ele
pensava sobre como seria se Zack se juntasse com ele no chuveiro,
beijaria seu companheiro até que nenhum deles conseguisse respirar.
Ele fixou um ritmo firme quando ele imaginou-se beijando Zack no
pescoço, parando de vez em quando para lamber a água que corria
para baixo no corpo de seu companheiro. Simon iria parar quando ele
chegasse a um dos mamilos de Zack e deixaria o homem selvagem
quando ele lambesse, chupasse, mordesse e beijasse o monte antes
de passar para o outro.
As mãos de Simon aceleraram, enquanto a outra estendeu a
mão para brincar com suas bolas. Ele quase podia ouvir o gemido
vindo da boca de Zack antes dele se afastar de Simon e cair de joelhos
na frente do pênis duro de Simon.
Zack iria passar sua língua em torno de suas bolas antes de
sugar uma, depois á outra, em sua boca, liberando cada uma com um
pop alto.
Simon quase podia sentir sua língua em seu eixo quando ele
passou a língua até a cabeça e mergulhasse a língua na fenda chupado
o pré-sêmen antes de abrir a boca e engolir o pênis de Simon até a
raiz.
Simon uivou o nome de Zack quando sêmen branco saiu de
seu pênis salpicando por todo o azulejo e sendo lavado com a água
quente.
Inclinando o seu braço contra a parede, Simon respirou fundo
tentando acalmar seu corpo após o orgasmo mais explosivo de sua
vida. Assim que ele teve certeza de que poderia ficar de pé sem se
apoiar, sem a ameaça dos joelhos cedendo, ele lavou o resto do seu
corpo e desligou o chuveiro.
Rapidamente pegou uma toalha e enxugou seu corpo
molhado, Simon foi até seu armário.
Ele queria se vestir e voltar para seu companheiro o mais
rapidamente possível. Pegando um par de jeans bem desgastadas que
ele sabia que ficava bem em sua bunda, Simon encontrou uma camisa
e vestiu sem se preocupar com roupas íntimas. Ele já estava duro
novamente com o pensamento no seu companheiro e não queria que a
camada extra de tecido apertasse seu corpo. Correndo os dedos pelos
cabelos, Simon estava tão pronto quanto ele queria.
Zack estava sentado à mesa de jantar rodeado pela família de
seu companheiro.
Seu companheiro.
Sendo gay, Zack nunca pensou em ter um companheiro.
Nunca pensou que teria alguém perfeito para ele lá fora.
Depois de tudo o que ele tinha passado recentemente, ele não
tinha certeza se poderia lidar com o fato dele realmente tendo um
companheiro.
Perdendo quase todos que ele amou, não poderia sobreviver
se acasalasse com Simon e então algo acontecesse com ele também?
Olhando para sua filha sentada calmamente na cadeira ao
lado dele, Zack tinha outro pensamento.
O que Simon pensava sobre filhos?
Será que ele gostava de crianças?
Ele queria um?
Será que ele iria ajudar Zack a criar Hayley?
Deus isso estava uma bagunça.
— Então, Zack, o que lhe traz à nossa pequena cidade? —
Alex perguntou-lhe. Sua reunião anterior havia sido interrompida
quando Zack percebeu que Hayley tinha se afastado, depois com o
convite para o jantar ele não teve tempo de perguntar. Alex resolveu
perguntar com o resto da família presente.
— Eu conseguir um trabalho na escola secundária local,
enquanto a professora atual está de licença maternidade. Vou ensinar
matemática e estudos sociais. — Zack parou e respirou. Seu corpo
acalmou quando o perfume mais glorioso alcançou seus sentidos. O
cheiro era almiscarado, rico e todo homem com uma pitada de sabão.
Zack virou em seu assento para ver a figura linda do seu companheiro
de pé na porta. Simon tinha os braços cruzados sobre seu peito e seu
quadril encostado no batente da porta.
Com seu companheiro olhando diretamente para ele, Zack
sorriu timidamente e não pode deixar de notar como Simon estava
sexy em seu jeans desbotado e uma apertada camisa preta, o cabelo
ainda molhado do seu banho.
Um sorriso surgiu no rosto de Simon quando ele saiu do
batente da porta e caminhou em direção a Zack.
A respiração de Zack ficou presa em sua garganta com o olhar
predatório de Simon.
Tudo o resto ficou em segundo plano quando Simon parou na
frente dele. Simon levantou a mão e pegou a bochecha de Zack tendo
o primeiro contato com a pele do seu companheiro, a excitação indo
diretamente para o seu pênis.
O polegar de Simon roçou suavemente no lábio inferior antes
que a mão no rosto inclinasse a cabeça para trás.
Os olhos de Zack estavam fixos nos lábios na frente dele,
quando Simon sedutoramente se inclinou para um beijo.
Nada mais importava no momento, exceto como seria a
sensação de ter os lábios pressionados contra os dele. Ele viu uma
língua rosa sair e lamber os lábios que tão desesperadamente queria
provar antes que Simon finalmente diminuísse a distância pequena
que ainda permanecia entre eles.
Um gemido escapou de sua garganta quando os lábios macios
finalmente encontraram os seus.
O beijo foi suave e lento, não duro e exigente como ele estava
esperando. De qualquer maneira foi bom para ele.
Zack abriu a boca quando sentiu a língua de Simon lamber
suavemente contra seu lábio inferior, onde seu polegar tinha acariciado
antes.
A língua de Simon invadiu sua boca quando o beijo se
aprofundou.
O som de uma garganta limpando atravessou a névoa criada
pelo beijo, Simon rompeu e descansou a cabeça contra Zack. Ambos
estavam respirando muito forte, Simon beijou seus lábios mais uma
vez antes levantar a cabeça e olhar para as outras pessoas ao redor da
mesa.
Zack poderia sentir a adrenalina de calor em seu rosto ao
perceber que ele tinha acabado de partilhar o seu primeiro beijo com
seu companheiro na frente de toda a família de Simon.
Os batimentos cardíacos de Zack aceleraram com o
pensamento de sua filha testemunhou o seu beijo, ele rapidamente se
virou para ver a reação dela só para encontrar sua filha olhando para
ele com um sorriso enorme no rosto.
— Papai beijou um homem. — Hayley cantou então deu uma
risada. Todos os outros na mesa riram do olhar atônito no seu rosto.
Simon puxou a cadeira do outro lado de Zack e tomou
assento à mesa. Outro som de garganta limpando e Zack olhou para
cima para ver Alex olhando para Simon com uma sobrancelha erguida.
— Umm Simon, há algo que você quer me dizer?
O companheiro de Zack se recostou na cadeira com as mãos
atrás da cabeça e ostentando um sorriso arrogante. — Não .
A risadinha do outro lado da mesa puxou a atenção de Zack
longe de seu companheiro e mandou-o olhar para Jason, companheiro
de Alex.
Jason piscou para ele e seu sorriso iluminou seu rosto.
— Simon! — O nome foi praticamente um rosnado vindo do
Alfa.
O sorriso de Simon nunca desapareceu. — Não é como se
você não já tivesse adivinhado.
— Eu quero ouvir você dizer isso.
— Tudo bem então, Zack é o meu companheiro. Feliz agora?
—É.
— Não é sim. Certo, papai? — Hayley perguntou
inocentemente Zack duramente se segurou para não explodir em
risos. Alex se virou para a menina com uma expressão de choque total
e absoluto. Zack duvidava que alguém já tentou corrigir o discurso do
Alfa antes.
— Sim, abóbora, isso está certo.
A atenção de Alex foi desviada de Hayley para Zack com sua
resposta e Zack engoliu o nó na garganta antes de endireitar os
ombros e olhando o homem nos olhos.
— Você tem alguma coisa a acrescentar?
— Não. — O que mais ele podia dizer? Simon era o seu
companheiro. Eles tinham um monte de coisas para falar, mas agora
não era o momento.
— Bem, então, suponho, bem-vindo à família. Mamãe vai te
amar porque você vai fazer seu sonho de ser avó se tornar realidade.
Antes que Zack pudesse responder Brian chegou com o jantar.
O jantar foi, mais uma vez, um jantar ruidoso.
Simon estava feliz com isso.
As coisas tinham estado muito quietas por um tempo após o
ataque de Jason em casa.
Alex tinha substituído a mesa de jantar já que Jason não
podia sequer olhar para ela. Simon não podia culpá-lo, sendo incapaz
de se mover enquanto um homem louco tentava estuprá-lo uma
segunda vez tinha deixado algumas cicatrizes.
Com a sua família crescendo, a mesa ficou pequena para eles
de qualquer maneira por isso Alex comprou uma mesa maior.
Passou vários meses, mas Jason estava começando a voltar
ao normal.
Simon estava certo de que ainda havia momentos em que ele
tinha pesadelos, mas, felizmente, eles pareciam ter acabados por
estes dias.
Olhando para Zack, Simon não tinha certeza se teria força
para não matar o cara se algo como isso acontecesse com seu
companheiro.
Ele e Zack ainda não tinham completado o seu acasalamento
ainda, mas Simon já podia se sentir possessivo com Zack.
Voltando a realidade, Simon se concentrou na conversa que
fluía ao redor dele. Todo mundo falava sobre o seu dia e fazia planos
para as próximas semanas. Eles discutiram negócios do bando e
marcavam o seu próximo jantar com seus pais.
Simon estava feliz porque tinha uma família unida, não como
a maioria das famílias nestes tempos. Com pais se divorciando,
crianças sendo arrastadas em batalhas de custódia, para não
mencionar nos pais que deserdavam seus filhos por serem gays.
Brian e Jason tinham experimentado isso quando seus pais
descobriram que eram gays. Simon estava feliz por ser um lobo
porque o divórcio era uma coisa que ele nunca teria com que se
preocupar.
Não houve um único caso de separação entre companheiros
antes da morte. Ele só esperava que ele e Zack pudessem ser tão
felizes quanto os seus irmãos eram.
Simon estava um pouco nervoso sobre Hayley.
Ele nunca tinha pensado muito sobre crianças, uma vez que
ele sabia desde cedo que era gay assumido e assim nunca teria a
oportunidade de ter alguma.
A menina era bonita como o inferno.
Com seus olhos verdes e cabelos encaracolados vermelhos,
ele sabia que Alex estava certo sobre sua mãe se apaixonando por
Hayley.
Aquela menina estava prestes a ser mimada.
Quando todos os temas se esgotaram, Alex voltou sua
atenção para Zack.
— Então, Zack, você disse que é um professor. O que fez você
decidir vim trabalhar aqui em primeiro lugar? Você teve problemas
com seu bando?
Simon voltou-se para olhar o seu companheiro.
Zack pareceu pensar no que ia falar. Todos na mesa ficaram
em silêncio enquanto todos esperavam por uma resposta.
— Nunca tive qualquer problema com meu antigo bando.
— Será que eles sabiam que você é gay? — Brian perguntou
— Sim, eu saí do armário quando eu era mais jovem. Meus
pais eram ótimos e os outros membros do bando não se importaram.
Nunca fui tratado de forma diferente. — Zack sorriu
— Você teve sorte — comentou Jason. — Tanto os pais de
Brian e meus pais e nossa matilha de nascimento viraram as costas
para nós.
— Jeremy Stretton e seu pai William são bons Alfas. Nunca
houve qualquer tipo de discriminação dentro do bando Blue Mountain.
Quanto o porquê que eu decidi sair. Não havia mais nada me
segurando lá, só lembranças, e eu precisava colocar alguma distância
entre minha filha e meu odiosos sogros. —
Simon estava curioso sobre a sua última declaração.
Sogros?
Zack já tinha sido casado antes?
Tinha sido com a mãe de Hayley ou com outra pessoa?
Zack tinha dito que ele era gay, será que ele tinha sido casado
com um homem ou uma mulher?
Deus, Simon tinha tantas perguntas, no entanto, ele ficou
esperando Alex perguntar mais uma vez. — O que quer dizer sogros
odiosos? Se vai ser um problema, eu preciso saber.
Simon olhou para Zack que estava limpando o rosto de Hayley
e as mãos de molho de espaguete. Acenando para Alex, ele terminou
a limpar a sua filha, em seguida, pegou-a em seu colo. Segurando
Hayley, Zack começou a falar.
— Meus pais morreram em uma colisão frontal há quase três
anos atrás. — Simon respirou profundamente com o pensamento de
seu companheiro perdendo seus pais. Ele não sabia o que ele faria se
perdesse sua família. Se inclinando, Simon pegou a mão de Zack e
deu-lhe um aperto suave. Zack retribuiu o gesto e sorriu para ele.
— Na época, minha melhor amiga, Sarah, estava grávida de
nossa filha, Sarah tinha sido diagnosticado com câncer e foi dado
pouco tempo para ela viver. Ela não queria o tratamento, porque ela
queria um filho... E me pediu para ser o pai. Concordei. Eu teria feito
qualquer coisa por ela. Mamãe e papai nos deram o dinheiro que
precisava e ela engravidou. Eles morreram antes de Hayley ter
nascido. Eles nunca chegaram a conhecer sua neta.
Simon levantou a mão e enxugou a lágrima que estava
lentamente descendo do rosto do seu companheiro. Seu coração se
partiu pelo seu companheiro, ele já tinha sofrido tantas perdas na sua
vida.
Simon queria segurá-lo em seus braços e beijar toda a mágoa
que havia. Mas ele não podia fazer isso ainda.
— Os pais de Sarah são como os de Jason e Brian. Eles são
extremamente religiosos e não queriam que Sarah andasse comigo.
Ela recusou, e eles basicamente a deserdaram. Eles não queriam ter
nada a ver com Hayley desde que ela era filha de um pervertido sujo,
uma abominação. Tudo isso mudou quando Sarah sucumbiu à sua
doença.
Simon estava impressionado com a crueldade de algumas
pessoas. Olhando para a menina aconchegada nos braços de seu pai,
ele não sabia como alguém não queria nada com ela. Ela era tão
bonita e inocente, mal tinha começado a vida.
— Não muito tempo depois de eu ter enterrado a única
pessoa na minha vida que eu amava, além de Hayley, eles chamaram
o serviço social para a criança. Disse que eu era um pai impróprio.
Acordei uma manhã para encontrar dois funcionários do serviço na
minha porta. Depois de enterrar as pessoas que eu amava, essa foi a
pior experiência da minha vida. Eu fiquei lá segurando Hayley
enquanto esses estranhos procurava em minha casa alguma evidência
da minha negligência.
Simon não podia aguentar mais. Ele puxou sua cadeira tão
perto quanto podia e passou os braços em torno de Zack, puxando-o
perto. Zack suspirou e inclinou-se para trás, descansando a cabeça no
ombro de Simon, antes de beijar levemente seu pescoço. Zack então
beijou Hayley na cabeça e terminou sua história.
— Quando não encontraram nada na minha casa, os
advogados de Stewarts me levaram ao tribunal pela custódia de
Hayley. Quando sua filha estava viva, eles tinham ignorando nossa
existência, mas quando Sarah morreu eles não poderiam lidar com a
ideia de sua única neta sendo criada por mim.
Simon olhou para as expressões nos rostos do resto de sua
família.
Cada pessoa na mesa tinha aparência semelhante com raiva e
desgosto com a falta de tolerância de algumas pessoas.
Ele sabia que seu rosto espelhava a mesma coisa.
Simon não podia acreditar no que Zack tinha sofrido nos
últimos anos.
Como alguém poderia pensar que Zack iria negligenciar sua
filha?
Simon só o conhecia há poucas horas e ele podia dizer o
quanto seu companheiro amava sua filha. Essa menina nunca iria ser
maltratada por Zack.
Apertando seu abraço sobre Zack, Simon ouviu quando ele
terminou a história. — Tive sorte de conseguir um bom juiz que pôde
ver o que os Stewarts estavam tentando fazer. Quando os assistentes
sociais deram seu depoimento e disseram que não encontraram
qualquer evidência de negligência da minha parte e que Hayley era
saudável e feliz, o juiz tinha ouvido o suficiente. Eu ganhei á custódia.
Valerie e Howard não ficaram felizes com a decisão do juiz e tentaram
um recurso. O recurso foi negado. Os Stewarts ameaçaram tirar
Hayley de mim não importava o que o juiz decidiu. Nesta altura, com
as despesas do funeral e com os advogados, eu estava sem dinheiro e
tive que vender a casa onde eu havia crescido, meus pais haviam
deixado para mim e com todas as lembranças ruins dos últimos 18
meses, eu não podia ficar lá mais tempo. Além disso, com a ameaça
de Valerie e Howard, eu não podia arriscar nada acontecendo com
Hayley. Não tinha mais nada me segurando na cidade assim eu
embalei todos os nossos pertences, encontrei um novo emprego e aqui
estou.
Zack parecia prender a respiração quando ele terminou de
falar, esperando para ver a reação à sua história seria. Sua resposta
não demorou a chegar.
— Puta merda! — Jason exclamou
— Esses bastardos. — Rick logo falou
Alex ficou em silencio durante um minuto antes de ele
finalmente falar. — Você acha que os Stewarts falaram sério com sua
ameaça de tomar Hayley de você?
Zack parecia pensar sobre sua resposta. — Sim, eu acredito.
Depois de tudo o que me fizeram passar, eu não acho que eles vão
deixar barato.
— Está tudo bem, você não está mais sozinho. — Simon
tentou tranquilizar seu companheiro.
Zack mordeu o lábio inferior antes de lentamente balançar a
cabeça. — Eu realmente sinto muito por trazer este problema à sua
porta. Gostaria que me deixassem em paz. Eu nunca fiz nada para
eles. Eles até gostavam de mim antes que eles descobriram que eu
era gay.
Alex balançou a cabeça — Não se preocupe com isso, você é
da família agora, mesmo sem ainda ter concluído o acasalamento,
ainda assim vamos ajudá-lo. Nós não temos o hábito de negar ajuda
aqueles que estão precisando de ajuda. Além disso, quando nossa mãe
descobrir que você vai fazer dela uma avó, você vai ficar cara a cara
com uma mulher protetora.
Jason e Brian riram com a descrição que Alex deu de sua
mãe. Hayley olhou para cima, onde ela estava abraçada com o seu
pai, desperta com o som do riso. Olhando ao redor da mesa, seu olhar
caiu sobre Simon.
Um sorriso largo espalhou por todo o rosto dela antes que ela
rapidamente se virasse e se lançasse dos braços do seu pai para os
braços de Simon.
Simon grunhiu quando ele a pegou antes de puxar mais perto
para um abraço.
— Hayley, por favor, seja gentil. — Zack advertiu sua filha.
— Está tudo bem, ela não me machucou. Só me
surpreendeu. — Simon voltou sua atenção para a ruiva sorrindo em
seus braços. — Bem, Olá, querida. Será que você aproveitou o seu
jantar? — Simon sorriu com a cabeça rapidamente balançando. —
Você gostaria de um pouco de sorvete para a sobremesa? Talvez com
alguma cobertura de chocolate?
Um sorriso gigantesco apareceu no rosto pequeno, com suas
bochechas gordinhas ainda levemente coradas com molho de
espaguete fazendo o coração de Simon bater mais forte.
Simon soube naquele momento que ele faria todo o possível
para manter esta jovem segura, que um dia seria tanto sua filha
como de Zack. Simon se inclinou para baixo e beijou levemente Hayley
na bochecha. — Hmm spaghetti, gostoso.
Hayley riu, e então seus olhos brilharam quando Brian colocou
uma tigela com sorvete de baunilha com cobertura de chocolate sobre
a mesa na frente dela. — Obrigado — cantou a voz delicada da
menina em seu colo antes que ela pegasse a colher e começasse a
comer.
Simon a manteve segura enquanto ela comia a sobremesa.
Olhando para Zack, Simon não sabia o que olhar em seu rosto
significava, mais lhe deu esperança para o futuro que ele queria com
estas duas pessoas maravilhosas.
Zack viu sua filha sentada no colo de seu companheiro
enquanto ele adorava a visão diante dele. Ele não podia acreditar
como rapidamente Hayley se apegou a Simon, embora ele não se
surpreendesse. Hayley nunca teve nenhum problema de conhecer
novas pessoas e estava sempre à procura de carinho, não importava
de onde viesse. Ela sempre conseguiu enrolar qualquer adulto em
torno de seu dedo mindinho dentro de pouco tempo.
Zack podia sentir os olhos nele e olhou para cima para ver
Simon o olhando. Simon parecia feliz, Zack se inclinou para frente e
deu um beijo em seus lábios. Não querendo se aprofundar no beijo
com Hayley sentada no colo de Simon, Zack se recostou na cadeira.
A conversa em torno da mesa de jantar mudou para os planos
da próxima semana.
Zack ficou em silêncio e ouviu.
Seus planos para o fim de semana incluíam tentar encontrar
um lugar para Hayley e ele viver. Ele pagou por uma semana no hotel
e realmente esperava que ele não precisasse se estender mais tempo
do que isso. Tanto quanto ele amava a filha, queria um quarto só para
ele novamente. Partilhar um espaço com Hayley teria que ser limitado
para o que ele poderia fazer quando ela estivesse dormindo durante a
noite.
Olhando para o seu companheiro ele teve todo tipo de
pensamentos passando pela sua mente, pensamentos de coisas que
poderiam fazer até que eles tivessem alguma privacidade.
Zack podia apenas imaginar o corpo duro e sexy do homem
na frente dele; poderia imaginar passando a língua em torno dos
mamilos marrom escuro antes de sugar um em sua boca e morder
suavemente. Zack quase podia sentir o corpo nu de Simon
pressionado contra o seu próprio, Simon gradualmente deslizando seu
pau duro e espesso no fundo do seu corpo dolorido.
O pênis de Zack, que estava endurecido com os seus
pensamentos, vazou pré-sêmen.
Merda!
Balançando a cabeça para tentar limpar seus pensamentos
luxuriosos, Zack não podia acreditar que ele tinha começado a pensar
seriamente sobre seu companheiro na frente de toda a família de
Simon e sua filha. As bochechas de Zack ficaram vermelhas quando o
sangue correu para seu rosto.
Percebendo que tinha fechado os olhos ao mesmo tempo em
que fantasiava, ele relutantemente os abriu para encontrar todos na
mesa olhando para ele e tentando segurar o riso.
Jason se inclinou para á frente e bateu na sua mão, seu rosto
ainda risonho como se estivesse segurando uma risada. — Não se
estresse sobre isso. Nós já passamos por isso. Eu estava mostrando o
meu novo piercing nos mamilos, para Brian quando Maryanne e Joe
ouviram o que falamos sem querer, foi tão embaraçoso. — Zack riu da
história de Jason.
Simon se inclinou para á frente e sussurrou em seu ouvido.
— Eu não sei quais foram os pensamentos que estavam passando por
essa linda cabeça, mas eu estou pensando que adoraria uma repetição
da ação ao vivo, em algum momento.
A língua de Simon saiu e lambeu o lóbulo da orelha antes que
ele puxasse em sua boca e mordiscasse a carne sensível. Zack sentiu
seu pau pulsando de novo e seu corpo arrepiando com as sensações
que Simon estava causando em seu corpo.
Simon riu com a sua reação antes de beijar o lado do pescoço
e se afastar.
— Você pode ficar um pouco mais ou você precisa voltar para
onde você está hospedado? — Zack olhou para seu relógio e percebeu
que já era quase oito horas. Ele realmente precisava ir.
Olhando nos olhos de Simon, ele esperava que realmente
estivesse transmitindo o quanto ele realmente desejaria ficar. — Sinto
muito, mas está ficando tarde e a hora de Hayley dormir já passou. Eu
realmente preciso dar um banho nela e a colocar para dormir, caso
contrário, ela vai estar amanhã realmente mal-humorada. Eu gostaria
de poder ficar.
Simon sorriu para ele antes de se inclinar para outro beijo
breve. — Eu entendo — Simon sussurrou contra seus lábios.
Inclinando para trás, ele virou Hayley em torno de seus braços para
que ela estivesse de frente para ele. — Agora você, princesa, seja boa
com o seu pai, ok? — Simon fez cócegas dos lados e deu-lhe um beijo
na bochecha quando ela gritou rindo. Dando-lhe um último abraço
rápido, Simon entregou de volta para Zack.
— Obrigado pelo jantar, foi maravilhoso e estava delicioso.
Estou ansioso para começar a passar mais algum tempo com todos
vocês. — Com isso, Zack levantou com Hayley em seus braços.
Alex se levantou e estendeu a mão e apertou. — Foi nosso
prazer. Você é bem-vindo quando você quiser. Vocês são da família
agora. Vamos organizar para você juntar-se oficialmente ao bando na
próxima semana, depois que você estiver se estabelecido.
Zack estendeu a mão e deu um aperto forte na mão do seu
novo Alfa. Andando, Zack sentiu a eletricidade correr por sua espinha
quando Simon colocou uma mão no meio das suas costas.
— Vou levá-lo até lá fora. — Zack não podia responder, as
palavras pareciam ter desaparecido de sua boca. Deus, o toque deste
homem deixava o seu corpo em chamas. Balançando a cabeça em
consentimento, ele se virou e seguiu Simon até a porta da frente.
Eles caminharam juntos para carro de Zack e Simon beijou
Hayley novamente na bochecha antes de desejar uma boa noite.
Esperou até Zack destravar o carro e colocar Hayley em seu lugar e
fechar a porta, virou-se e envolveu Zack em seus braços fortes. —
Hmm... — Zack se inclinou contra o peito de Simon. Ele sentiu uma
língua macia contra seu pescoço e gemeu com a sensação
maravilhosa. Lábios seguiram a língua antes de Simon se afastar
lentamente.
— Dirija com cuidado e pense em mim esta noite. — O
sorriso de Simon era viciante.
— Não se preocupe. Vou ter sorte se eu conseguir tirar você
dos meus pensamentos hoje à noite. — Simon riu com sua confissão.
Ele deu um passo para trás e caminhou para o lado do motorista.
Mordendo o lábio inferior por um minuto, Zack fez a pergunta que
estava morrendo de vontade de fazer. — Posso vê-lo amanhã? — Seu
rosto aqueceu com a nota desesperada em sua voz.
A resposta foi rápida e o acalmou. — Absolutamente. Estarei
contando as horas. Talvez nós três pudêssemos sair para jantar ou
algo assim?
— Parece ótimo — Zack sabia que o sorriso em seu rosto era
enorme quando ele entrou em seu carro e ligou ele. Colocando o carro
em marcha, ele olhou pela janela para o seu companheiro uma última
vez antes que se afastasse da casa. Ele olhava pelo espelho enquanto
dirigia pela rua. Simon ficou em lá parado de pé o tempo todo.
Zack voltou para o motel com os seus pensamentos na casa
que tinha acabado de sair.
Ele gemeu quando seu pau estremeceu em suas calças,
lembrando que ele ainda estava duro e querendo um alívio rápido.
Zack amava a filha, mas ele realmente teria amado algum
tempo a sós com Simon também.
Olhando para o banco de trás, ele percebeu que Hayley
estava feliz e estava tagarelando para si mesma.
Parando perto do seu quarto de hotel, Zack desligou o carro e
saiu. Ele ajustou seu pau duro, pegou Hayley e caminhou para seu
quarto. — Ok, abóbora, chuveiro, em seguida, uma história e cama.
Como isso lhe parece?
— Ok, podemos ler o livro da joaninha?
— Claro, querida. Prepare-se para seu chuveiro enquanto eu
tento encontrá-lo. — O livro tinha a história favorita de Hayley, ela
não sabia ler mais amava as ilustrações. Zack tinha embalado o livro,
para que ficasse fácil achar com facilidade.
Assim que Hayley terminou de tomar banho, se secado, e
estava vestida em seu pijama favorito rosa de princesa, se aninhou na
cama para que Zack pudesse ler a história. No meio da história, Zack
ouviu um ronco suave e olhou para baixo. Sorrindo para o olhar
angelical no rosto de sua filha, pegou-a gentilmente e colocou-a em
seu berço. Ela estava começando a ficar demasiado grande para um
berço, ele teria que pensar em comprar uma cama de menina, quando
ele encontrasse uma casa para eles viverem.
Zack colocou Woofy para acesso fácil. E então tomou um
banho rápido e deitou na cama vestindo um boxer. Zack geralmente
preferia dormir nu, mas com sua filha no quarto decidiu que um pouco
de decoro estava certo. Estava exausto, ele tinha começado uma nova
vida hoje, em uma nova cidade com um trabalho novo e,
aparentemente, um novo companheiro.
Zack não esperava encontrar seu companheiro, mas depois de
passar um pouco de tempo com Simon não poderia estar mais feliz
com o que o destino que tinha escolhido para ele.
Agora, eles só precisavam conseguir algum tempo a sós.
Com esse pensamento Zack mergulhou num sono tranquilo
cheio de imagens de Simon e ele deitados juntos na cama.

Simon não conseguiu se concentrar durante todo o dia.


O trabalho passou lentamente, sem qualquer problema maior,
o que foi bom pois ele não teria mente para lidar com algum problema
de qualquer maneira. Como de fato, as planilhas que ele trabalhava
não faziam sentido para ele hoje, não importava quantas vezes ele
tentava, não podia resolver nada. Simon estava grato porque não
tinha nenhuma reunião e que já era sexta-feira.
Ele ligou para Zack durante o almoço e apenas o som da voz
de seu companheiro acalmou sua alma.
Eles falaram depois do almoço quando Hayley tirou o seu
cochilo à tarde. Zack iria buscá-lo hoje à noite já que ele tinha um
assento em seu carro para Hayley e eles iriam sair para jantar.
Quando chegou as cinco horas, ele estava fora do escritório,
dirigindo para casa. Ele queria tomar um banho e se preparar para seu
encontro.
Você poderia realmente chamá-lo de um encontro, se você
tivesse uma criança de dois anos com você?
Encolhendo os ombros, Simon decidiu que era um encontro
não importava quem estava com eles. Hayley era uma parte do pacote
e seria bom passar o tempo com os dois.
Entrando na garagem de sua casa, Simon esperou a porta da
garagem abrir, como ele não iria usar o seu carro hoje à noite, colocou
o veículo num canto e deixou o espaço para todos os outros carros.
Eles tinham quer aumentar a garagem.
Com todo mundo encontrando seus companheiros, eles
teriam mais carros, bem como pessoas em casa. Havia atualmente
seis diferentes tipos de veículos que estavam ocupando o espaço e se
ele conseguisse convencer Zack a vir morar com eles, então seria
sete.
Decidido a falar com seus irmãos sobre a questão do espaço
no fim de semana, Simon trancou seu carro e entrou.
Ele encontrou Brian na cozinha fazendo o jantar.
Caminhando até a geladeira, pegou uma cerveja e sentou-se
para conversar com seu cunhado por alguns minutos.
— Então, você vai ficar para o jantar?
Simon podia sentir o sorriso surgir em seu rosto com o
pensamento de sair com Zack. — Não, cara.
— Ohhh! Será que alguém tem um encontro?
Simon riu com o tom de provocação de Brian. — Zack e
Hayley virão me pegar, vamos sair para jantar.
— Essa menina é tão bonita. Você é tão sortudo, Simon —
Simon franziu ligeiramente a testa com o tom melancólico na voz de
Brian. Ele sabia que Brian e Marcus realmente queriam filhos.
— Ei, cara, nada disso. Você e Marcus vão ser ótimos pais.
Vai acontecer com você. Você apenas tem que esperar para ver. Estou
quase certo. — Simon tomou o resto de sua cerveja antes de andar
até Brian e dar-lhe um aperto suave. — Vai acontecer quando chegar
a hora certa. Eu não sei porque, mas vocês dois foram feitos para
serem pais. O mesmo acontece com Jason e Alex — depois Simon foi
para seu quarto para começar a se vestir.
Simon sabia no fundo do seu intestino, que ele estava certo,
seus irmãos foram feitos para serem pais. Ele não sabia se eles teriam
que ter uma barriga de aluguel ou se eles iriam adotar, só sabia que
eles teriam as crianças que queriam.
Despido, Simon caminhou para o banheiro.
Depois de um banho rápido e barba feita, Simon pegou seu
jeans favorito e vestiu, quando não estava trabalhando, ele preferia
não usar cuecas. Ele amava a liberdade e a sensação de não estar
restrito. Além disso, ele já estava meio duro e não queria nada no
caminho, se essa fosse sua noite de sorte. Simon colocou o seu cinto e
vestiu uma camisa azul de botão. Ele ficava ótimo com a camisa e
queria ficar bonito para Zack.
Simon se sentou na beirada de sua cama e calçou suas botas
pretas. Alex era o único na família que pilotava uma moto, mas todos
os irmãos pareciam ter paixão por botas e jaquetas de couro. Ele
entrou no banheiro e olhou a sua aparência no espelho. — Não está
ruim. — Simon riu para si mesmo.
Sendo um lobo, ele dispensou qualquer colônia porque o
cheiro irritava seus sentidos.
Simon pegou o paletó e se dirigiu para a sala. Todo mundo já
tinha chegado do trabalho e todos eles estavam relaxando, tomando
uma cerveja em uma tarde de sexta-feira. Simon inclinou a cabeça
para a esquerda quando ouviu um assovio.
— Bem, você parece quente. — Jason disse sorrindo para
ele. Simon riu quando Alex resmungou e puxou Jason com mais força
contra seu peito. — O quê? Ele está quente. — Jason disse quando
ele bateu no peito de Alex.
— Você não pode ficar olhando para os meus irmãos. — Um
rosnado profundo saiu de Alex.
— Oh, não seja ridículo. Você sabe que você é o único para
mim. — Jason disse enquanto se inclinava para a frente e deu um
beijo suave contra os lábios de Alex. Alex rosnou novamente e
aprofundou o beijo. Simon apenas riu e se sentou. Alex era tão
possessivo com Jason. Após tudo que o pequeno homem teve de
passar, ele não podia culpar seu irmão.
Simon esperou uns minutos para terminar o que estavam
fazendo antes de pegar uma almofada e atirar contra eles. Brian e
Marcus riram da expressão chocada no rosto de Alex. Simon teria rido
também se a campainha não tivesse tocado. Seu batimento cardíaco
acelerou com o pensamento de ver seu companheiro novamente.
Levantado da cadeira, ele seguiu para a porta.
Abrindo a porta ele só teve tempo suficiente para ver um
borrão rosa e ouvir seu nome sendo chamado com uma voz doce de
menina antes que ele quase caísse quando um par de bracinhos
envolveu suas pernas.
— Hayley, por favor, tenha cuidado. Você quase derrubou
Simon. — Simon olhou para o belo rosto de seu companheiro e sorriu.
— Oi... — Zack, disse Simon antes de estender a mão para
ele e envolver os dedos atrás do pescoço e puxá-lo para perto. Os
seus lábios selaram e Simon gemeu com o primeiro gosto do seu
companheiro durante o dia todo. No entanto o beijo foi cortado por
mãos insistentes puxando o seu jeans. Terminando o beijo, Simon se
abaixou e pegou Hayley em seus braços.
— E olá para você também, Princesa. Você parece muito bem
com seu vestido cor de rosa! — Simon honestamente odiava rosa. Ele
achava que não poderia ter cor pior já inventada, mas olhando para a
garota em seus braços que estava balançando para trás segurando a
saia do vestido com orgulho, Simon teve um mau pressentimento que
haveria um monte de rosa em sua vida a partir de agora.
Hayley sorriu para ele. — Papai disse que eu estou bonita
como um botão. Você gostou do meu rabo de cavalo? Foi papai que
fez. Será que vamos comer agora? Estou com fome e papai disse que
vamos jantar com você. — A cabeça de Simon ficou rodando quando
Hayley fez uma pergunta atrás da outra.
— Vamos lá, querida! Uma pergunta de cada vez. — Simon
deu uma risadinha. — Você está adorável, seu cabelo é lindo e sim,
nós vamos sair para jantar.
— Desculpe — , disse Zack. — Ela está naquela fase em que
ela quer saber tudo.
— Não há problema. Eu tenho certeza que vou me acostumar
com ela com o tempo. Agora, vamos indo pegar algo para comer. —
Simon disse como ele fez cócegas na barriga de Hayley. Ela gritou e
risos foram recebidos com um sorriso de Zack. — Venha e vamos
dizer boa noite para todo mundo.
Simon estendeu a mão e pegou a mão de Zack, quando ele
enganchou Hayley no seu quadril. Virando-se, Simon caminhou para a
sala de estar.
Simon observou enquanto Zack saudava seus irmãos e seus
companheiros e conversavam sobre como passaram o dia. Ele não
estava prestando muita atenção ao que era dito até que a voz de Rick
trouxe de volta seus pensamentos.
— Vocês três ficam bem juntos. — Simon ficou surpreendido
pelo comentário de Rick, mas não conseguiu tirar o sorriso que
apareceu em seu rosto. Ele olhou para Zack e notou a coloração rosa
em seu rosto. Simon apertou a mão de Zack antes de voltar para sua
família.
— Obrigado, cara. Estamos saindo agora assim vocês terão
uma boa noite.

Depois de todas as despedidas, foram para o carro de Zack.


Zack pegou Hayley e colocou em sua cadeira. Simon deslizou para o
banco do passageiro e foi surpreendido em como limpo o carro estava.
Com uma criança de dois anos e depois de uma longa viagem, Simon
não estava esperando o interior limpo. O carro tinha alguns anos.
Quando Zack entrou ele ligou o carro, e eles saíram da
garagem.
— Então para onde? — Zack perguntou.
— Eu estava pensando na churrascaria. Eu sei que não é
muito romântico, mas eles fazem um inferno de um bife e eu acredito
que eles têm brinquedos para manter as crianças entretidas. — Simon
não tinha certeza de que tipo de comida Zack gostava, mas ele
descobriu que ele era um lobo que gostava de bife. Parecia bastante
seguro.
— Ótimo! soa fantástico. Faz tempo que eu não vou em uma.
— Simon deu instruções e dentro de 10 minutos eles estavam
parando no parque do estacionamento da churrascaria local.
Zack e Simon saíram do carro e Simon foi para o banco
traseiro para pegar Hayley. Assim que estava com ela em seus braços,
Simon tomou a mão de Zack.
Entrando no restaurante pararam na recepção para serem
atendidos. Não demorou muito para que uma das garçonetes viesse
até eles.
— Oi Simon, o que o traz esta noite sem o seu irmão? —
Isabella era do bando e seus pais eram donos do lugar por isso ele não
estava surpreso de vê-la trabalhando.
— Oi Bella, nós estamos em um encontro. Este é o meu
companheiro, Zack, e Hayley sua filha.
— Companheiro ... Oh uau ... Você deve estar tão feliz. Eu
não posso esperar até eu encontrar o meu companheiro. — Simon
podia ver a felicidade genuína que ela sentia em seu rosto. — Sim,
mesa para três, então? — Bella deu a volta no balcão para consultar o
seu livro antes de voltar com os menus e alguns pastéis para Hayley.
— Por aqui .
Simon e Zack seguiram Bella pelo restaurante até quando ela
parou em uma mesa e colocou os menus em cima. Assim que eles
estavam sentados, colocou um bloquinho para colorir e uma caixa de
giz de cera. — É para você, querida.
— Obrigado.
— Oh, que maneiras maravilhosas. Posso pegar algo para
beber? — Depois de pegar os pedidos, Isabella foi pegar as suas
bebidas. Olhando ao redor, Simon observou que o restaurante estava
meio cheio. Ainda era cedo e o lugar iria encher em breve.
Cinco minutos depois, eles tinham suas bebidas e seus
pedidos. Simon puxou a cadeira do outro lado da mesa quando Zack
colocava sua cerveja na mesa, tomou sua mão e correu o dedo nas
costas da mão de Zack. Simon deixou seu olhar vagar ao redor do
restaurante e gemeu quando percebeu quem acabou de entrar na
churrascaria.
— O que há de errado? — Zack perguntou com uma
expressão perplexa no rosto.
— Eu espero que você não se importe, mas eu acredito que
você está prestes a conhecer meus pais. — Simon disse, enquanto
observava seus pais olhando em sua direção, ignorando a mesa que
Isabella estava tentando lhe mostrar.
— O quê? — Zack sufocou.
— Sim, desculpe, estava esperando mantê-lo para mim esta
noite, mas não parece que vai acontecer dessa maneira. — Simon se
afastou de seu companheiro, obviamente nervoso e olhou para seus
pais. Seu pai estava sorrindo de orelha a orelha e sua mãe tinha uma
expressão perplexa no rosto.
Simon parou quando seus pais chegaram e deu um beijo na
bochecha de sua mãe. — Ei, mãe, pai. Vieram para jantar?
— Oh, seu pai me trouxe para jantar, é o nosso aniversário.
— É romântico, pai. — Seu pai riu para ele.
— Oh pare. Você sabe como ele é. Dê-lhe um bife e ele é um
homem feliz. Este lugar é ótimo. É apenas agradável para sair. — Ele
viu como os olhos sua mãe manteve fixos entre ele, Zack, e Hayley.
Simon olhou para Zack e sorriu.
Ele não queria estragar a surpresa muito cedo. Ele olhou de
volta para seus pais a tempo de ver o cotovelo de sua mãe bater nas
costelas do seu pai. Rindo, ele olhou para seu pai e levantou uma
sobrancelha.
Seu pai suspirou
— Então, filho, você vai nos apresentar? — Ele sabia que seu
pai não conseguia negar nada a sua mãe e que ela sempre conseguia
o quer queria.
Olhando para Zack, ele não poderia deixar de sorrir quando
ele fez as apresentações. — Zack, estes são os meus pais, Maryanne
e Joe Holland. Mamã, paizinho, este é o meu companheiro, Zack
Bennett e sua filha, Hayley. Sua atenção voltou de volta para sua mãe
com sua respiração rápida. Uma mão cobriu sua boca e a outra
apertava o braço de seu pai.
— Sr. e Sra. Holland, é um prazer conhecê-lo. Seus filhos são
homens maravilhosos. — Zack estendeu a mão para seu pai e
apertou.
Seu pai apertou a mão de seu companheiro e sorriu muito. —
É bom conhecer você também, meu jovem. Bem vindo à família. Por
favor, me chame de Joe.
Simon olhou para Hayley que sentada assistindo a tudo.
Simon estendeu a mão para ela. — Ei princesa, você pode vir aqui por
um minuto? Há alguém que eu gostaria que você conhecesse. —
Hayley acenou com a cabeça quando ela se levantou e andou em volta
da mesa antes de pegar a mão de Simon.
Simon olhou para a mãe e sorriu para ela. — Hayley, esta é a
minha mãe e meu pai. — Simon olhou para Zack para se certificar de
que ele estava fazendo a coisa certa. O sorriso e o aceno, ele recebeu
deixou ele saber que o seu companheiro estava feliz para ele para
continuar. — Você pode chamá-los de Nanna e Poppy se quiser.
Hayley olhou para cima e ele sorriu. — Ok — Ela soltou a
mão de Simon, antes de caminhar até sua mãe e olhar para ela. —
Olá. Você gosta do meu vestido? — Sua voz suave melodiosa
perguntou antes que ela levantasse os braços no símbolo universal do
abraço.
Simon olhou sua mãe, enquanto uma lágrima corria por sua
face antes que ela se abaixasse e pegasse a menina em seus braços e
esmagou-a em um abraço. — Seu vestido é lindo assim como você.
Simon olhou para longe, quando ouviu um pigarro. Olhando
para seu pai, ele não pôde deixar de ficar admirado com o amor que
ele podia ver brilhando em seu rosto por sua esposa. Ele esperava que
ele e Zack fossem tão felizes no futuro.
— Você percebe que sua mãe vai mimar esta pobre criança.
E eu nunca mais vou conseguir um momento de paz ao redor da casa.
— Simon simplesmente riu e acenou com a cabeça.
— Então, Zack, Alex me disse que você é um professor.
— Sim, senhor. Matemática é minha matéria principal, mas
também ensino estudos sociais.
— Alex falou sobre Zack? — O que, provavelmente,
explicava o sorriso em seu rosto quando seu pai o tinha visto sentado
ali com Zack.
— Sim, e deixe-me dizer-lhe, mantendo o segredo de sua
mãe foi uma das coisas mais difíceis que já fiz. Graças a Deus, nós
viríamos aqui esta noite, eu não sei se eu poderia ter mantido uma
coisa tão grande como um neto dela por muito tempo.
Simon riu de novo. Seu pai nunca tinha sido capaz de
esconder nada de sua mãe.
— De qualquer forma, Zack, foi bom te conhecer e tenho
certeza que teremos muitas oportunidades de conhecê-lo melhor, mas
devemos realmente voltar para a nossa mesa e deixá-los voltar para a
sua noite.
— Você também, Joe, Maryanne, desfrutem do seu jantar. —
Zack pegou a mão de Hayley e a levou de volta à mesa. Não dois
minutos depois eles se acomodaram de novo, as suas refeições
chegaram. Simon observou quando Zack deu uma mordida de seu
bife, que foi rapidamente seguido pelo ruído mais sexual que ele tinha
ouvido.
Simon teve que engolir de volta o seu próprio rosnado quando
seu pau endureceu com os gemidos emitidos por seu companheiro. —
Desfrutado do bife? — Os olhos de Zack se abriram e um tom
vermelho cobriu o rosto. Deus, ele era lindo.
— Desculpe. Não sabia que eu estava fazendo isso. Esta
carne derrete na boca. E esta assada com perfeição.
Simon olhou para Hayley que estava feliz comendo seu
próprio pedaço de bife e batatas fritas com molho de tomate.
Inclinando-se sobre a mesa, Simon baixou a voz para que Hayley não
ouvisse — Está tudo bem, mas da próxima vez eu ouvi esse barulho
vindo de sua boca, eu preferiria que estivéssemos na cama e nus.

Zack podia sentir o vermelho nas bochechas ainda mais forte


no seu rosto. Com o pensamento dele e Simon estando nus na cama
deixou seu pau duro como pedra.
No entanto, não era tão simples assim.
Tinha que pensar Hayley.
Ele precisava ter certeza de que Simon o queria para sempre.
Que a ideia de criar Hayley para o resto de suas vidas fosse o que ele
queria.
Zack tinha ficado nervoso com o encontro com os pais de
Simon. Ele definitivamente não estava esperando que isso acontecesse
no meio de um restaurante em seu primeiro encontro.
Maryanne ter amado Hayley era um bom sinal. Ela precisava
de avós para estragá-la. O pensamento de que seus pais nunca
tiveram a oportunidade feria seu coração. Doía ainda mais saber que
seus avós maternos biológicos eram cruéis e babacas preconceituosos.
Zack balançou a cabeça trazendo seus pensamentos de volta
para onde eles estavam. Olhando por cima da mesa para seu
companheiro, ele notou que Simon havia parado de comer e o estava
observando. Ele parecia estar esperando o que Zack ia dizer.
Com os seus nervos tensos, Zack falou. — Por mais que eu
queira que aconteça, eu preciso saber primeiro como você se sente
sobre Hayley. Você tem que entender, ela faz parte do pacote. Eu sou
tudo que ela tem e eu não vou desistir dela por nada neste mundo.
Nem mesmo pelo meu companheiro.
Zack estava olhando Simon de perto e não perdeu a dor que
rapidamente passou pelo seu rosto antes de ser substituído por algo
que Zack esperava que fosse entendimento.
— Eu nunca iria pedir-lhe para desistir de Hayley. Ela é uma
parte de você e sempre será. Assim que eu te conheci, eu sabia que
ela fazia parte do pacote. Admito que nunca tinha pensado sobre
crianças antes, mas eu gosto delas, e Hayley é uma menina bonita.
Simon se inclinou sobre a mesa mais uma vez, pegou a mão
dele que tinha começado a tremer. Dando a mão um aperto suave,
continuou ele.
— Eu realmente nunca vivi em torno de crianças, além de
meus irmãos, então você vai ter que me ajudar. Quero que sejamos
uma família. Quero o meu companheiro e, espero, um dia, que Hayley
possa ser a nossa filha juntamente com quaisquer outras crianças que
possam aparecer.
Zack não sabia o que dizer.
Na verdade, ele não sabia se ele poderia dizer qualquer coisa.
O caroço que tinha em sua garganta parecia que era do tamanho de
uma bola de tênis. Ao contrário, ele sentou-se e acenou com a cabeça
enquanto lágrimas desciam pelo seu rosto.
Ele observou quando Simon se levantou e caminhou em torno
da mesa até que ele se agachou na cadeira de Zack. A sensação da
mão de Simon acariciando gentilmente seu rosto e enxugando suas
lágrimas era tão maravilhoso que o seu corpo ficou com fome de
toque. O sussurro suave da voz de seu companheiro fez arrepios
correr pela sua espinha. — Vamos trabalhar nisso juntos, querido.
Você é meu e eu não vou deixar nenhum dos dois ir. — Um beijo
suave foi colocado nos lábios antes de Simon se levantar e retornar
para o seu lugar na mesa.
— Papai, você está bem? Por que você está chorando? — A
voz de Hayley rompeu o nevoeiro em que ele estava. Virando-se para
sua filha, Zack não pode se conter e soltou uma gargalhada à visão
diante de si.
Hayley tinha se lambuzado de molho em todos os lugares. E
quando ele disse em toda parte, ele quis dizer isso. O molho estava
em seu cabelo, no vestido, nos braços, na testa, e sobre a mesa. O
único lugar que parecia que ela não se melou com o molho era no
guardanapo que tinha colocado na parte da frente do vestido.
Zack podia ouvir Simon rindo em frente a ele. — Eu estou
bem, abóbora. Olhe para você, porém, você está uma bagunça. —
Hayley apenas sorriu para ele, como se todos os dias ela passasse por
isso. — É tudo culpa de Simon, não é, querida? — Zack riu quando
ele começou a limpar a sua filha.
— Eu? O que eu fiz? — Zack podia ouvir o horror simulado
na voz de Simon quando ele tentou se defender contra as acusações.
— Sim, é tudo culpa de Simon — Zack riu e Hayley riu junto
com ele uma vez que condenou o seu companheiro de jantar.
— Tudo bem, tudo bem. Eu admito que fui eu. Eu estava
tentando fazer um monstro de molho de tomate. Como você acha que
eu fiz?
— Acho que você conseguiu. — Zack admitiu quando ele
limpou o molho do cabelo da Hayley. Assim que Hayley estava semi-
respeitável novamente, ele a ajudou a terminar seu jantar, ele e
Simon terminaram os deles. Eles pediram sorvete de creme para
Hayley, enquanto tomaram um gole do café. Zack não poderia deixar
de sorrir para Simon do outro lado da mesa. Ele não foi tão feliz desde
o dia sua filha nasceu, e mesmo assim a felicidade não estava
completa como ele poderia estar completamente feliz, porque Sarah
estava morrendo.
— O que você está pensando? — Simon perguntou trazendo
seus pensamentos de volta ao aqui e agora.
— Huh?
— Você parecia realmente feliz por um momento e então sua
expressão mudou como se estivesse se lembrando de algo triste —
Zack não estava ciente que ele mostrava seus pensamentos de forma
tão clara, mas tudo bem ele não queria manter nenhum segredo então
disse a Simon o que ele estava pensando.
— A felicidade fica bem em você. — Zack podia sentir o riso
aparecendo em lábios com as palavras.
— Sim?
— Sim. Eu acho que eu vou fazer a minha missão de vida
fazer sempre você feliz e sorrindo. — Simon baixou a voz um pouco
— Você fica sexy como o inferno quando você sorri.
Zack não pode evitar o vermelho que apareceu em suas
bochechas ou o sorriso largo se formando em seu rosto. O fato deste
homem bonito, inteligente e sexy como pecado na frente dele, queria
fazê-lo feliz para o resto de sua vida fez seu corpo quente e seu
coração derreter.
— Venha para casa comigo esta noite. Por favor?
— Simon … — Zack suspirou. Deus, ele queria tanto ir. Ele
não queria mais nada naquele momento do que ir com Simon e ficar
nu e suado com seu companheiro. Só de pensar deixou seu pau duro
contra as calças. — Eu gostaria de ir, mas eu tenho Hayley.
— Eu sei, Zack — Simon estendeu a mão e acariciou sua
bochecha. Zack não pode deixar de se amolecer com o toque. — Eu
entendo tudo o que fazemos daqui em diante irá incluir Hayley e eu
estou bem com isso. Eu estava sugerindo voltar para o hotel e pegar o
que você vai precisar para a noite. Há um quarto de hóspedes ao lado
do meu quarto na casa.
Zack tinha que admitir que ele realmente queria concordar.
Passar a noite com seu companheiro seria maravilhoso, mas ter uma
criança de dois anos na casa poderia ser um pouco perturbador. Para
todos. — E os outros, Simon? Não é como se você morasse sozinho e
conviver com uma criança de dois anos na casa pode ser desgastante.
— O pessoal vai ficar bem com ela. Marcus e Brian querem
ter filhos e mesmo assim, penso eu, Alex e Jason vão querer mimá-la.
Quanto a Rick, não vai haver problema com ele também.
Zack mordeu o lábio inferior. Ele estava tão tentado em dizer
sim, mas ele precisava ter certeza que Hayle ficaria feliz com a
situação. Olhando para sua filha, ele não se importava quão difícil
ficou a sua vida por ter uma criança de dois anos, ele não iria mudar
isso por nada no mundo. — Ei abóbora?
— Sim, papai? — Hayley olhou para ele. Ela terminou sua
sobremesa e começou a colorir seu bloco.
— Você gostaria de dormir esta noite na casa de Simon? Você
vai dormir em uma cama grande, mas o papai não vai estar no mesmo
quarto. Assim como era antes de nos mudamos para cá, eu estarei no
quarto ao lado do seu.
Hayley parecia que realmente pensava sobre o que ele tinha
dito. Ele não tinha certeza o quanto ela realmente entendia,
considerando sua idade, mas ela parecia entender de qualquer
maneira.
— Será que eu ainda posso dormir com Woofie?
— Claro, vamos buscar seu pijama de princesa Jammies e
algumas roupas para amanhã.
O sorriso que surgiu no rosto de sua filha com a menção de
seu pijama favorito era impagável. Balançando animadamente sua
cabeça de cima a baixo. — Oba!
— Presumo que significa sim? — Simon disse, rindo.
— É de fato. — Zack respondeu, virando-se para olhar para
seu companheiro. Ele sabia que todo o calor e desejo que ele sentia
por Simon estavam visíveis em seus olhos. Ele mal podia esperar para
colocar suas mãos sobre o corpo nu de seu companheiro.
Zack viu quando Simon colocou a mão discretamente embaixo
da mesa e se arrumou . — Eu acho que é hora de pagar a conta e ir
andando, não é? — Simon perguntou quando ele se levantava e
andava em volta da mesa para ajudar a Hayley arrumar sua coloração.
Sim, era definitivamente hora de ir. Quanto mais cedo eles
saíssem, mais cedo eles poderiam ir para as coisas boas. Zack só
esperava que Hayley fosse dormir a noite toda.
Simon não podia acreditar o quão duro seu pênis estava
quando eles chegaram em sua casa. Imagens do seu companheiro nu
e se contorcendo sob ele o atormentou por todo o caminho do
restaurante. Seu lobo estava louco para reivindicar seu companheiro e
Simon estava impaciente, mas eles precisavam cuidar de Hayley,
colocá-la para dormir antes que ele ou o seu lobo conseguisse o que
queria.
Saindo do carro, Simon pegou a sacola com os itens para
passar a noite, enquanto Zack tirava Hayley fora do carro. — Vamos
lavar esse monstro de molho de tomate e cama, hein? — Hayley deu
uma risadinha para ele quando ele fez cócegas do seu lado levemente.
— Soa como um plano — Simon concordou com ele.
Simon segurou a mão de Zack enquanto se dirigiam para
dentro. Não era tarde e todos, menos Rick, estavam na sala assistindo
o jogo de futebol de sexta-feira à noite. Simon não tinha certeza o que
estava errado com seu irmão mais novo, mas ele estava começando a
se preocupar um pouco. Recentemente, Rick tinha saído quase todas
as noites e não chegando até depois que todo mundo estar dormindo.
Ele estava passando as noites indo de um bar para outro e
Simon estava ficando preocupado. Lobos não ficam bêbados, seus
corpos metabolizam o álcool muito rapidamente. Então, o que Rick
fazia se ele não ficava bêbado e em estupor? Era algo que ele devia
falar com Alex. Talvez amanhã pela manhã, ele tinha outras coisas
para se concentrar esta noite, em vez do que estava acontecendo com
seu irmão.
Alex olhou para eles quando eles entraram na sala. — Boa
noite — Alex avistou a sacola que Simon estava segurando e sua
expressão mudou para um de entendimento presunçoso. Em vez de
dizer algo, ele apenas levantou a sobrancelha direita para Simon.
Simon olhou para Zack e notou que o seu rosto estava vermelho. Isso
fez com que o pênis de Simon desse um salto em suas calças. Seu
companheiro ficava sexy como o inferno, quando ele estava tentando
esconder seu constrangimento.
Voltando ao seu irmão, ele sorriu. — Zack e Hayley vão
passar a noite. — Com esse pronunciamento, ele agarrou a mão de
Zack, se virou e saiu da sala. Ele podia ouvir as risadas quando ele
levou Zack para o quarto. Assim que eles chegaram quarto de Simon,
ele se virou para falar com Hayley.
— Este é meu quarto, princesa. Seu pai vai estar aqui, se
você precisar dele a qualquer momento, ok? — Hayley assentiu e se
aconchegou mais nos braços de Zack. — Gostaria de ver onde você
vai dormir? — Mais uma vez a menina acenou com a cabeça nos
braços de seu pai.
— Vê esta porta aqui? Este é seu quarto. — Simon abriu a
porta ao lado dele e entrou. O quarto, em uma casa de tantos homens
era extremamente masculino. A cama era de madeira grossa com uma
colcha azul escuro e travesseiros. A mesa de cabeceira era feita para
combinar com a cama e dava ao quarto a sensação geral de pertencer
a um homem. Eles teriam que fazer uma série de mudanças, se
convencesse Zack e Hayley a morar com ele. Ele sabia que queria o
seu companheiro com ele sempre, mas não sabia como Zack se
sentiria sobre a vida com seus irmãos.
Simon estava ciente de seu arranjo de vida não era o mais
convencional, mas ele trabalhava para sua família. Os irmãos tinham
estado perto crescendo juntos, com apenas alguns anos entre cada
um, e Simon não tinha certeza se queria viver longe deles ainda. Seu
lobo gostava de viver em um grande grupo e vivendo sob o mesmo
teto que seu Alfa deu a Simon o sentido adicional de segurança. Ele
teria que falar com Zack sobre morar com eles e ver se ele poderia
convencer seu companheiro.
— Oba, olhe para a cama, você vai se perder lá dentro esta
noite. — Hayley deu uma risadinha para o pai antes de colocá-la no
chão. Eles observavam enquanto ela corria pelo quarto, em seguida,
tentou subir na cama. Ela era um pouco baixa demais para ser capaz
de subir sozinha. Simon foi ajudar e assim que Hayley subiu foi direito
para o meio e se acomodou com um suspiro suave.
— Oh não, não, senhorita. Esta na hora do chuveiro. Você
precisa tomar banho se vestir e escovar os dentes. Vamos. — Hayley
relutantemente se arrastou até a borda da cama, onde Zack a pegou e
desceu. — Vamos demorar apenas um minuto. — Zack disse a ele
quando pegou sua sacola e se dirigiu até o banheiro anexo.
Simon se sentou na beirada da cama para esperar. Ele olhou
para a ereção atualmente presa entre as calças. — Em breve — ele
murmurou. A maldita coisa não ia embora. Simon estava perdido em
pensamentos 10 minutos mais tarde, quando Zack saiu do banheiro
com uma Hayley sonolenta em seus braços.
— Vamos dizer boa noite a todos, então vamos colocá-la na
cama — Hayley balançou a cabeça. Ela segurava a mão de Zack e na
outra ela apertava seu lobo de pelúcia firmemente contra o peito.
Simon seguiu-os para fora, Ele inclinou-se contra a parede de acesso à
sala de estar e observou enquanto Hayley dizia boa noite à sua
família.
Ela caminhou até Alex e segurou os braços pedindo um
abraço. Alex parecia estar assustado com o gesto e não sabia
exatamente o que fazer. Ele olhou para Zack e, silenciosamente,
perguntou o que ela queria. — Ela gostaria de lhe dar um abraço de
boa noite. — Zack disse suavemente. Alex, finalmente compreendeu,
sentou-se para frente e pegou Hayley, dando-lhe um abraço suave
antes de colocá-la para baixo e deixá-la ir. A expressão no rosto de
seu irmão Alfa quando ele deixou Hayley era tão terna e solícita, e ele
nunca tinha visto esse olhar em seu irmão, só com o seu companheiro.
Hayley deu a volta e deu a todos um abraço de boa noite.
Brian parecia segurar um pouco a mais e, quando ele deixou ir, ele se
voltou para Marcus e disse tão baixinho que Simon mal podia ouvi-lo:
— Eu quero um desses.
— Eu sei, nós vamos chegar lá — respondeu Marcus
calmamente.
Quando Hayley tinha terminado, Simon saiu da parede. —
Boa noite, para todos. — Ele disse quando se virou e liderou o
caminho de volta para o quarto de Hayley. Assim que ela estava
acomodada e agasalhada, Simon se inclinou sobre a cama e beijou-a
na bochecha. — Boa noite, Princesa.
— Noite, Simon. Noite, papai. — Simon observou quando
Zack inclinou-se e deu a sua filha um grande abraço e um beijo de boa
noite.
— Se você precisar de nós durante a noite, estamos ao lado.
Ok, abóbora? — Hayley acenou com a cabeça mais não respondeu
porque suas pálpebras já estavam se fechando.
Simon levou Zack pela mão e eles calmamente deixaram o
quarto, fechando a porta atrás deles. Assim que eles estavam no
corredor, Simon não pode segurar por mais tempo e empurrou Zack
contra a parede. Enfiou as mãos nos cabelos de Zack, e diminuiu a
distância entre eles e baixou sua boca contra Zack, devorando a boca
de seu companheiro.
Os gemidos necessitados que escaparam da boca de Zack só
serviu para inflamar o corpo de Simon. Descendo ele agarrou os
quadris Zack e puxou-o para frente assim seus pênis duros esfregaram
um contra o outro enquanto ele continuou a pilhar a boca de Zack com
sua língua.
Simon podia sentir as mãos de Zack puxando a camisa dele
até que ele foi bem sucedido em conseguir liberar a camisa de suas
calças. A sensação das mãos macias de seu companheiro contra seu
abdômen duro fez seu pênis vazar uma pequena quantidade de pré-
sêmen.
O som de um pigarro invadiu o nevoeiro que tinha enchido
seu cérebro ao menor toque do seu companheiro.
Relutantemente se afastou de seu beijo, Simon olhou para
Zack e gemeu. Seus lábios estavam vermelhos e inchados do beijo
com um brilho molhado. Ele estava ofegante e seu cabelo estava uma
bagunça, onde Simon o agarrou. O pigarro novamente fez Simon virar
a cabeça.
Marcus não estava muito longe deles com um olhar aquecido
em seu rosto.
— Tão quente quanto estava e era mais quente que o
inferno... — Marcus parou por um segundo e falou, — … consiga um
quarto! — Ele então virou-se e continuou seu caminho.
Simon gemeu e descansou sua testa contra a de Zack. —
Desculpe, bebê, mas eu simplesmente não podia adiar por mais
tempo.
— Eu entendo Simon. Que tal seguir o conselho de seu irmão
inteligente?
— Deus, não diga isso perto de Marcus. Ele vai ter ficar muito
arrogante.
O pequeno argumento de Zack foi cortado quando Simon se
inclinou para baixo e beijou-o novamente. — Venha, é hora de deixá-
lo nu.
— Eu não poderia concordar mais.
Simon deu um passo atrás, em seguida, praticamente
arrastou Zack através da porta do quarto antes de fechá-lo por trás
deles. — Nu, agora! — era tudo que Simon pôde dizer. Seu cérebro
estava falhando com seu companheiro estando próximo a ele e
sabendo o que eles estavam prestes a fazer.
Simon observou enquanto Zack corria para tentar se livrar de
suas roupas. Sua boca estava molhada quando o peito de Zack foi
descoberto, com os mamilos pequenos e duros. O estômago de Zack
era agradável e plano, ele não era muscular, mas Simon não se
importou. Ele sempre preferiu os homens menores, não musculares.
Seus olhos baixaram quando Zack deslizou o zíper de suas calças, mas
não tirou.
Simon levantou seu olhar do corpo de Zack e finalmente
chegou a seus olhos. — Você sabe que isso não funcionará se apenas
um de nós estiver nu? — Zack afirmou, olhando o corpo ainda
totalmente vestido de Simon. Simon riu em seguida, começou, tirando
suas próprias roupas. Desceu o zíper de suas calças, ele observou
como Zack estudava seu corpo. Ele esperava que seu companheiro
gostasse do que via.
Ele não era tão musculoso como qualquer um de seus outros
irmãos, mas ele se orgulhava do seu corpo sexy.
Ele deixou cair as calças e ficou olhando enquanto indicava a
Zack que era sua vez, ele tinha ainda suas cuecas. O gemido
necessitado que saiu de Zack fez seu pênis estremecer. Ele amava
quando o seu companheiro fazia esses ruídos. Zack rapidamente
baixou as calças e empurrou a cueca para baixo. Tirou os sapatos e se
livrou de suas meias, Zack ficou na frente de Simon gloriosamente nu.
Os olhos de Simon percorriam o corpo nu de seu
companheiro, antes de parar em sua virilha. O pênis duro que se
destacava do corpo de Zack era provavelmente de uns quinze
centímetros de comprimento e agradavelmente grosso. O seu pênis
estava cercado por cabelos bem aparados claros e vermelhos. Simon
não podia esperar para provar seu companheiro, e sentir o pau grosso
deslizar dentro e fora de sua boca.
Rosnando, Simon estendeu a mão e puxou Zack contra seu
corpo.
Simon não poderia ter evitado o gemido que escapou dos
seus lábios no primeiro toque de seus corpos nus mesmo se sua vida
dependesse disso. Enfiando os dedos nos cabelos macios sedosos de
Zack, ele puxou a cabeça para trás até que ele estava inclinado no
ângulo certo em que Simon poderia tomar posse daqueles lábios
novamente.
Recusando-se a quebrar o contato com seus lábios, Simon
começou a empurrar Zack lentamente para a cama. Quando Zack
parou, ele empurrou e Zack caiu de costas sobre a cama. Simon
seguiu-o por cima, continuando a chuva de beijos pelo corpo de Zack.
Beijando mais em baixo no pescoço de Zack indo em direção
ao seu peito, Simon podia ouvir os gemidos escapando do ruivo.
Chegando a um pequeno mamilo rosa, Simon colocou a língua para
fora e lambeu a pequena protuberância rígida antes de tomar o
pequeno pedaço em sua boca e chupar. Mordendo suavemente o
mamilo duro, Simon foi surpreendido com a reação de Zack. O suspiro
alto seguido por suas costas arqueando para fora da cama e as mãos
de Zack trilhando pelos cabelos, puxando sua cabeça para baixo contra
o peito dele fez o pênis de Simon vazar uma grande quantidade de
pré-sêmen.
Beijando o peito de Zack, Simon fez o mesmo com o outro
mamilo de Zack antes de lamber com a língua. Zack se contorcia e
gemia embaixo dele, empurrando seus quadris contra Simon.
— Simon, por favor, é tão bom. — Os gemidos suaves de
Zack só serviu para inflamar ainda mais a luxúria de Simon.
— Shhh... bebê, eu sei do que você precisa. Fique quietinho
em cima da cama, e relaxe. — Simon ajoelhou-se, permitindo que
Zack se movesse debaixo dele. Zack manobrou-se ao centro da cama,
em seguida, recostou contra os travesseiros. Seu pau duro erguia com
orgulho de seu corpo, com uma pequena gota de pré-sêmen saindo de
sua cabeça. Simon lentamente arrastou no corpo de seu companheiro
e continuou sua exploração, beijando seus pés, panturrilhas, coxas e
foi subindo.
Quando ele finalmente chegou à ereção dura, o esforço tornou
sua respiração irregular com a necessidade, Simon nem sequer parou
para pensar, ele simplesmente abriu a boca e engoliu o pênis até a
raiz. Zack gritou embaixo dele, empurrando seus quadris, seu pau indo
mais fundo na garganta dele.
Simon puxou para trás até que apenas a cabeça estivesse em
sua boca. Usando a sua língua, ele lambeu a fenda, provando o pré-
sêmen que tinha recolhido. Simon gemeu quando o gosto de seu
companheiro estourou por todo o seu paladar, Zack era doce, picante
com apenas um toque exótico. Simon baixou a cabeça novamente, em
seguida, iniciou-se um ritmo constante.
Deslizando até a ponta do pau de Zack, Simon mais uma vez
mergulhou a língua na fenda. Os ruídos vindos de Zack só serviam
para acrescentar combustível para o fogo.
Lambendo até a veia do comprimento do pênis de seu
companheiro, Simon deslizou para as bolas apertadas sem pêlos.
Tomando uma de cada vez entre os lábios, Simon rolou as pequenas
bolas dentro de sua boca antes de chupar, antes de deixar ir.
Chupando dois de seus dedos em sua boca, o olhar de Simon
percorreram o corpo de seu companheiro até que seus olhos se
encontraram.
Zack ainda estava ofegante, os punhos cerrados nos lençóis
embaixo dele. Seus olhos estavam meio fechados e os seus lábios
ainda estavam inchados de seus beijos.
Ele parecia absolutamente adorável.

O Corpo de Zack estava em chamas como ele sabia que


estaria. A mão de Simon passou pelo corpo da ponta dos pés até o
topo da cabeça.
Quando ele olhou para baixo em seu corpo ao ver diante de
si, Zack não conseguiu conter os gemidos quando ele viu seu
companheiro chupar os dedos, deixando-os prontos para entrar em
seu corpo necessitado.
— Simon... — o nome escapou num sussurro tão baixo, mas
seu companheiro ainda assim ouviu.
— Levante suas pernas, bebê — Zack se apressou em
cumprir, levantando as pernas e puxando-as para trás para expor a
sua entrada apertada para o homem que ele rapidamente estava se
apaixonando.
O pênis de Zack estava obsceno entre as pernas, projetando
para frente, ainda molhado com a saliva de Simon, a ponta vazando
constante pré-sêmen.
Zack gemeu quando Simon esfregou um dedo em torno do
seu buraco, delicadamente aplicando pressão antes de empurrar para
o interior.
Sua cabeça se debateu para frente e para trás contra os
travesseiros embaixo dele, Zack queria mais.
Ele se concentrou em relaxar o seu corpo porque ele não
queria impedir Simon de chegar onde ambos queriam chegar.
Sentindo o dedo espesso empurrar todo o caminho em seu
corpo antes de iniciar seu recuo fez que todos os tipos de coisas
saíssem de seus lábios. — Bem mais... Por favor, Simon, eu preciso
de mais ... preciso de você ... quero seu pau ... depressa.
— Não quero te machucar … — disse Simon quando ele
empurrou um segundo dedo dentro de Zack. Zack gemeu com a
sensação e tentou empurrar seus quadris para cima contra os dedos.
Simon empurrou rápido e profundo um par de vezes antes de curvá-
los acariciando as paredes internas de seu canal. Zack não poderia
deixar de gritar de novo quando os dedos de Simon roçaram contra o
seu ponto doce.
Simon se inclinou para frente e engoliu seu pau até a raiz
novamente quando acrescentou um terceiro dedo ao buraco
ganancioso de seu amante. Os quadris de Zack empurravam por sua
própria vontade. — Estou pronto... por favor, eu não quero gozar até
que você esteja dentro de mim.... Eu estou tão perto, Simon.
Quando Simon retirou os dedos, Zack choramingou com a
súbita sensação de estar vazio. Simon arrastou até seu corpo e
reivindicou os seus lábios em um beijo que deixou o seu coração
acelerado. Eles foram forçados a parar devido à falta de oxigênio, e foi
então que Zack notou Simon segurando uma garrafa de lubrificante.
— Está pronto, gato?
— Oh sim, eu quero o seu pau lindo dentro de mim agora.
Simon riu quando ele abriu a tampa e esguichou uma
quantidade generosa sobre seu pênis. Zack observou fascinado
quando Simon agarrou seu eixo e, lentamente, espalhou o líquido
viscoso. Era tão fascinante ver o pênis de seu companheiro, ele pulou
surpreso quando Simon esguichou o líquido frio contra o seu ânus.
Zack baixou as pernas e viu quando Simon se acomodou
entre suas pernas, suas coxas roçando as bochechas da bunda de
Zack. Simon pegou na base do seu pau e foi gentilmente provocando
contra o buraco de Zack, — Pronto?
— Simon...Agora, porra! — Todo o ar dos seus pulmões
sumiu quando Simon entrou dentro de Zack em um impulso suave e
rígido. Ambos gemeram com a sensação de finalmente estarem unidos
como os companheiros deveriam estar.
— Tão bom ... tão cheio ... — Zack ofegou quando Simon
começou uma pressão lenta e suave.
— Está tão apertado, bebê ... amo o jeito que você aperta
meu pau. Parece que você vai queimar meu pau, você é tão quente.
— Duro, Simon! Eu não vou quebrar. Foda-me no colchão.
— Como quiser, bebê — Simon se inclinou para frente e
beijou-o, penetrando a boca com sua língua da mesma forma de seu
pênis. Zack envolveu as pernas em torno da cintura de Simon,
envolvendo seus braços em volta do pescoço de Simon o abraçando
com carinho.
Simon se inclinou para trás e deixou Zack ofegante quando
ele acelerou suas estocadas.
As mãos de Simon empurraram as coxas de Zack contra o
peito quase dobrando em dois. Os impulsos rápidos e duros forçando-o
contra a cama. Simon roçava a sua glândula com cada estocada e ele
sabia que seu orgasmo não estava longe.
Havia uma coisa que Zack queria acima de tudo naquele
momento e queria antes que ele gozasse. — Morda-me.
Simon fez uma pausa por um momento antes que ele
continuasse com seu ritmo. — Você tem certeza?
— Sim, me reclame. Eu quero você como meu companheiro
agora e para sempre. Por favor, Simon — Zack virou a cabeça para o
lado, oferecendo o pescoço ao seu companheiro. Ele sabia que era um
gesto submisso e não tinha problema dando-o ao seu companheiro.
Ele assistiu com admiração quando Simon perdeu o controle. Os olhos
de Simon mudaram e os dentes alongaram, ele podia sentir suas
garras começarem a alongar quando agarrou seus quadris.
Com um rugido alto, Simon penetrou profundamente seu
pênis enquanto mordia o pescoço de Zack e seu sêmen quente
inundou sua passagem. As sensações duplas foram demais para Zack
e ele se sentiu o clímax o atingir quando o calor úmido derramou entre
seus corpos.
Zack quase chorou de novo quando o nó prolongado do pênis
de Simon roçou em sua próstata. Ele tinha esquecido completamente
o nó de acasalamento. Simon lentamente tirou os dentes do seu
pescoço e lambeu a marca fechando antes de inclinar beijando-o com
cada fôlego de sua vida.
O prazer foi demais para Zack e ele sentiu seu corpo
estremecer de novo quando ele foi varrido em outro orgasmo que
nublou sua mente, tão poderoso que o seu corpo não tinha outra
maneira de lidar, e se rendeu à escuridão.
Simon acordou sentindo como se alguém estivesse olhando
para ele.
Abrindo os olhos, ele piscou tentando se concentrar.
Percebendo a luz entrando pelas lacunas das cortinas, notou
que devia ser de manhã. Finalmente capaz de fazer seu cérebro
trabalhar, Simon notou duas coisas ao mesmo tempo. Ele ainda estava
completamente nu e encostado em Zack e Hayley estava de pé ao lado
da cama olhando para ele.
— Bom dia, princesa. Dormiu bem? — Simon perguntou num
sussurro, enquanto ele moveu discretamente os lençóis para se
certificar de que ele e Zack estavam completamente cobertos. O
movimento acordou Zack e ele rolou e encostou profundamente contra
o peito de Simon, dando um pequeno beijo no pescoço. Simon soltou
um gemido quando ele percebeu que Hayley ainda estava ali
observando.
— Estou com fome. — A voz de uma criança de dois anos
quebrou nevoeiro restante que persistia do seu sono. Zack pareceu
despertar assustado com a voz de sua filha e ele sentou-se,
esfregando os olhos.
“Ei, bebê. Está tudo bem.” Simon não podia acreditar o quão
feliz ele estava se sentindo em se comunicar telepaticamente com seu
companheiro, pela primeira vez.
Seu companheiro.
Ele ainda não conseguia acreditar que tinha encontrado o
homem destinado a ser seu.
Zack pareceu se acalmar com sua voz antes de sorrir e voltar-
se para beijá-lo. Quando ele voltou para Hayley, ele estava bem
acordado. — Bem Olá, abóbora. Você dormiu a noite inteira na grande
cama sozinha?
Hayley sorriu para o pai dela antes de levantar os braços,
querendo ser apanhada. Zack se certificou de que ele estava coberto
antes de pegar Hayley em cima da cama e em seu colo. Zack deu um
beijo na bochecha de Hayley e Simon decidiu que ele devia entrar em
ação também.
Se inclinando sobre ele colocou um grande beijo molhado na
bochecha de Hayley também.
A menina gritou e riu nos braços de seu pai. — Áspero —
disse Hayley enquanto esfregava em seu rosto.
— Então eu vejo que você está com fome?
— É!
— Sim, Hayley não, é.
— Desculpe-me, papai.
— Está tudo bem. Vá esperar lá fora que Simon e eu vamos
nos vestir, então todos nós podemos tomar café da manhã.
— Ok, papai. — Hayley disse quando desceu do colo do pai
antes de deslizar para fora da cama e correr para a porta.
Quando Hayley saiu do quarto, Zack virou-se para Simon. —
Agora, onde está meu beijo de bom dia? — Simon, ainda não
acreditando que ele tinha encontrado este homem se inclinou para
frente e colocou um beijo exatamente como o que ele tinha dado na
bochecha de Hayley, na bochecha de Zack.
— Urgh! — Zack riu quando ele se afastou de Simon. — Eu
vou pegar você por isso.
Simon não podia deixar de rir quando ele pulou da cama e
correu para o banheiro. Antes que ele pudesse chegar à porta, Zack o
pegou e o apertou contra a parede.
— Agora isso parece familiar. — A voz de Zack era um
ronronar baixo e abafado que Simon sentiu seu pau ficar duro
imediatamente. — Agora, onde está o meu beijo da manhã adequado
do meu bom companheiro? Eu não vou embora até que eu ganhe um.
— Não me tente com um beijo bom dia, bebê. Eu ficaria
muito feliz de ficar aqui com você o dia inteiro, nu e duro. — Simon
pontuou suas palavras com um empurrão de seus quadris. — Por mais
que eu gostasse, temos uma menina que gostaria de algum alimento.
— Simon sabia disso, então ele cedeu e deu um beijo de bom-dia ao
seu companheiro. O beijo foi lento e sem pressa, uma mistura suave
de línguas e lábios. Quando eles finalmente se separaram, Simon
olhou Zack nos olhos, tão feliz como ele jamais tinha sido em sua vida.
— Bom dia, bebê .
O sorriso de Zack iluminou o rosto todo. — Bom dia para
você também. Agora vamos nos vestir.
Zack estava andando nas nuvens quando ele caminhou pela
casa de Simon à procura de Hayley. Ele sabia que tinha um sorriso
grande e bobo no rosto, mas não se importava.
Parando, ele gentilmente passou os dedos sobre a marca que
Simon havia deixado nele na noite passada. Zack tremeu quando o
toque enviou correntes elétricas de desejo através de seu corpo.
Caminhando para a cozinha Zack parou quando todos
sentados ao redor da mesa se viraram e olharam para ele.
Zack percebeu que ele ainda estava levemente dedilhado sua
marca de mordida e baixou a mão, seu rosto ficando vermelho por ter
sido pego. Braços fortes envolveram sua cintura por trás e ele foi
puxado para trás de encontro a um peito duro.
O corpo de Zack se transformou em uma massa mole e ele
gemeu por estar nos braços de Simon. Simon aninhou em seu pescoço
e beijou a sua marca de acasalamento. Os joelhos de Zack ficaram
moles e, se não fosse pelos os braços de Simon ao seu redor, ele teria
terminado desabando no chão.
— Você está bem, bebê?
— Uh huh — Simon riu, em seguida, beijou-o outra vez antes
de ter certeza que ele estava firme em seus pés e afastando-se.
— Vamos lá, hora de comer alguma coisa. Quer um café?
— Huh? — Zack ainda estava tendo dificuldade em fazer seu
cérebro funcionar para reconhecer qualquer tipo de comunicação
quando um maior tremor ainda corria por seus músculos.
— Café? — Simon perguntou de novo e riu. — Por que você
não se senta, gato?
Sentado? Isso ele poderia fazer. Zack caminhou até a mesa e
sentou ao lado de Hayley, que estava no que parecia ser seu segundo
pedaço de torrada com geleia. As crostas estavam espalhadas sobre a
mesa e Zack tinha certeza que ela tinha mais geleia no rosto do que
em sua boca.
Olhando para sua filha, Zack finalmente conseguiu o controle
de seu corpo.
— Olhe para você. Você está uma bagunça de novo. Na noite
passada, um monstro de molho de tomate e esta manhã um monstro
de geleia! — Simon colocou uma xícara fumegante de café em frente
a ele e Zack pegou com agradecimento.
— Ok caras, o café está pronto. Alguém pode me ajudar com
tudo isso? — Brian gritou da cozinha
Zack olhou para Simon, querendo saber o que estava
acontecendo.
— Brian que cozinha por aqui, como todos nós não
cozinhamos bem, ficamos felizes com isso. Costumamos ter um belo
café da manhã nos fins de semana desde que todos nós não temos
muito tempo durante a semana. Além disso, nós geralmente saímos
para correr e queimar todas as calorias depois.
Zack sorriu melancolicamente com o pensamento de ir correr.
Ele não tinha sido capaz de deixar seu lobo sair e ir para uma corrida
em pelo menos seis meses, se não mais. Desde que Sarah tinha
morrido e os pais dela tinham iniciado a sua vingança contra ele, Zack
não tinha ninguém de confiança para cuidar de sua filha. Então ele
colocou as suas necessidades e, as de seu lobo, de lado e se
concentrou em cuidar de sua menina.
“Tudo bem?” Zack não podia acreditar o quanto sintonizado
Simon já estava com ele.
“Sim, só gostaria de ser capaz de correr como um lobo. Tem
sido um tempo.”
“Quanto tempo, Zack?”
“Umm. Mais de seis meses.”
— Jesus, realmente? — Todos na sala viraram para olhar
para Simon em sua explosão súbita. Zack apenas acenou com a
cabeça, com vergonha de responder. Quando todos perceberam nada
mais ia ser dito, todos eles voltaram para o que estavam fazendo.
— Não se preocupe, nós vamos resolver alguma coisa. —
Simon se inclinou para sussurrar em seu ouvido. Toda a conversa,
então, parou quando o alimento foi colocado sobre a mesa e todos
começaram a comer, Zack cortou algumas salsichas para esfriar e as
colocou entre as torradas no prato de Hayley.
— Eu acho que não posso comer isso. — Brian disse de
repente.
— Bebê, você está bem? — Marcus perguntou. Zack olhou
para cima e observou que Brian estava ficando um pouco pálido. Brian
balançou a cabeça antes de cobrir sua boca rapidamente e sair
correndo da sala. Marcus rapidamente seguiu atrás dele.
Zack se perguntou o que estava errado com ele, um lobo
raramente ficava doente porque seus corpos eram imunes às doenças
humanas. Perguntou-se se ele devia perguntar, mas percebeu que
todas as cabeças na mesa estavam olhando para a porta que Brian e
Marcus acabaram de passar.
— Está tudo bem com Brian? — Zack decidiu que não
poderia deixar de perguntar.
— Eu não tenho certeza, bebê — Simon respondeu a sua
pergunta e envolveu um braço ao redor de seus ombros.
O Café da manhã depois disto foi bastante tranquilo, Brian e
Marcus não voltaram. Assim, que todos tinham comido, pelo menos,
metade dos seus pratos e bebido litros de café, todos eles pareceram
recuperar a calma um pouco.
— Então, Simon, é sua vez hoje. — Alex disse com uma voz
de gozadora um pouco demais para o gosto de Zack.
Simon gemeu ao lado dele e parecia desinflar em seu assento
um pouco. Que diabos essas pessoas estavam falando? Simon viu a
confusão óbvia no rosto e explicou.
— Eu já lhe disse que Brian cozinha aqui. — Zack assentiu e
Simon continuou — Desde que Brian faz toda a comida, agora temos
o problema das compras de supermercado, e nenhum de nós gosta de
fazer isso. Então, para tornar as coisas justas, há uma lista na
geladeira. Você escreve o que for necessário e nós nos revezamos
para fazer as compras. Desta forma, cada um de nós só tem que fazer
as compras uma vez por mês, o que não é tão ruim, mas como Alex e
Jason fizeram isso na semana passada, ele pensou que iria esfregá-lo
na minha cara que ele fez por mais três semanas e é a minha vez.
Zack riu com o que seu companheiro havia dito. Sério, eles
usaram um cronograma para fazer as compras? Como diabos eles
tinham sobrevivido antes de Brian chegar? Ele não podia acreditar
como quatro enormes irmãos ficavam tão desesperados quando se
referia a tarefas domésticas. Ele mesmo cozinhava, limpava e passava
desde que ele saiu de casa e foi morar com Sarah.
Zack ainda estava rindo quando ele inclinou-se e deu um beijo
na bochecha de Simon. — Não se preocupe, Hayley e eu iremos com
você para o supermercado, não fique assustado.
As bochechas de Simon ficaram vermelhas e todos os outros
na mesa riram antes de voltar ao seu café da manhã.
— Você vai pagar por isso, mas obrigado. — Simon rosnou
em seu ouvido antes de beijá-lo.
As coisas definitivamente não seriam maçantes por aqui, ele
estava certo, pensou Zack antes de pegar o garfo e faca e terminasse
seu café da manhã.

Simon odiava fazer compras, mais ele teve que admitir que
era um inferno de muito mais agradável fazer a temida tarefa com
Zack e Hayley do que sozinho. Hayley se sentou na frente do carrinho
tagarelando sozinha, enquanto Simon empurrava e Zack consultava a
lista de compras que haviam lhe dado. Hayley constantemente
apontava as coisas que ela queria nas prateleiras e de vez em quando
Simon colocava um dos itens no carrinho quando Zack não estava
olhando, para a alegria de Hayley.
Simon tinha uma sensação desconfortável desde que eles
saíram de casa esta manhã. A parte de trás do seu pescoço estava
fazendo cócegas e ele podia sentir alguém olhando, mas foi incapaz de
ver qualquer um que parecesse suspeito. Ele não queria alarmar Zack
ainda, depois de tudo o que tinha passado, ele merecia um descanso.
Virando-se quando sentiu como punhais estavam sendo
jogados para ele, ele viu alguém passeando em torno do fim do
corredor. Não tenho certeza se a pessoa era simplesmente outro
cliente, Simon não deu chance de deixar Zack e Hayley sozinhos.
Ele gostaria de falar sobre seus sentimentos e pensamentos
com Alex, quando seu irmão chegasse em casa do trabalho esta tarde.
Eles finalmente acabaram e estavam carregando os
mantimentos na parte traseira do carro de Zack, quando sentiu
novamente. Olhando ao redor, percebeu um casal beirando os
cinquenta anos em sua condução na rua, olhando diretamente para ele
e não para estrada.
Eles saíram em disparada antes de Simon tivesse a chance de
perguntar a Zack se ele sabia quem eles eram.
Simon não gostou nem um pouco disto.
Ele tinha uma sensação de que ele sabia exatamente quem
era o casal. Ele teria que perguntar a Zack como os Stewarts se
pareciam.
Assim que eles voltaram para casa e as compras foram
guardadas, perguntou sobre Brian.
Hoje era um dos raros sábados livres de Marcus e Simon
estava grato por isso desde que ele não poderia ajudar, mas achava
que Marcus estava ficando doente de preocupação se ele tivesse que ir
para o trabalho enquanto seu companheiro estivesse doente.
Marcus informou que Brian estava na cama descansando. Ele
estava se sentindo muito enjoado e estava tendo problemas para
manter qualquer coisa em seu estômago, Marcus tinha levado-o para
cama e disse-lhe para tentar dormir um pouco.
Simon podia ouvir a preocupação na voz de seu irmão.
Esperando que ele ficasse bem em breve e Brian voltasse a ficar
normal e feliz novamente.
O almoço foi mais uma vez quieto. Alex chegou em casa para
checar as coisas e fazer uma refeição rápida antes que ele tivesse que
voltar ao trabalho.
Simon não chegou a ter a oportunidade de conversar com ele
sobre suas suspeitas em relação aos Stewarts, ele esperava que
pudesse falar hoje à noite, quando ele terminasse o trabalho.
Assim que eles colocaram Hayley para sua soneca, Simon
entrou na sala onde Rick e Jason estavam sentados em frente da
televisão assistindo ao jogo de futebol à tarde. — Ei caras. — Simon
disse quando ele entrou, puxando Zack junto atrás dele.
— Ei, o que está acontecendo?
— Nada demais, você se importaria de ficar de olho em
Hayley? Ela está tirando seu cochilo e, espero, deve ficar fora por
algumas horas. Eu só queria levar Zack para uma corrida já que ele
não teve uma chance de deixar seu lobo correr por um longo tempo.
Simon podia sentir a antecipação praticamente saindo de
Zack, enquanto esperavam a confirmação de seus irmãos.
— Sim, não se preocupe. Hayley é um anjinho, por isso não
deve ser nenhum problema se ela acordar. Só tome cuidado, pois é o
meio do dia. Nós não queremos que ninguém veja você. — Rick
respondeu.
— Obrigado, irmão mais novo. Não se preocupe, nós vamos
ter cuidado. — Zack estava praticamente vibrando ao lado dele.
— Obrigado, obrigado, obrigado! — Zack disse
animadamente ao lado dele. Simon poderia apenas imaginar o que
Zack estava sentindo no momento. Seu lobo estava perto da
superfície, sabendo que ia ter a chance de sair e correr em breve.
— Nós não devemos demorar mais de uma hora, uma hora e
meia. — Simon disse quando ele começou a puxar Zack da sala.
— Pode demorar e desfrute. Não se preocupe com nada aqui.
Marcus e Brian ainda estão aqui também.
Simon levou Zack para a garagem e fez sinal para entrar em
seu carro. Quando eles estavam na estrada para a terra do bando,
Zack pareceu se acalmar um pouco. Simon, lembrando-se do início
desta manhã, manteve um olho afiado em seu espelho retrovisor para
ter certeza de que ninguém os seguia. Não vendo qualquer sinal dos
Stewarts, ou qualquer outra pessoa, Simon relaxou e aproveitou o
passeio com seu companheiro.
Parando no estacionamento do parque, Simon estacionou o
carro e saiu. Ele caminhou para frente e esperou que Zack se juntasse
a ele.
— Geralmente nos despimos aqui. Mas, como é meio dia, que
tal entrar na área de reuniões do bando e nos despimos lá? — Simon
perguntou. Não havia qualquer outro carro no parque do
estacionamento, mas você nunca poderia ser muito cuidadoso quando
se tratava de manter seu segredo.
— Parece bom. Vamos. — Zack disse quando ele agarrou a
mão de Simon e começou a arrastá-lo para a floresta. Simon riu e
puxou a mão de Zack. Seu entusiasmo era contagiante.
— É deste lado, bebê — Simon disse, apontando em uma
direção completamente diferente para o Zack .
— Bem, ao caminho então. Nós não temos todo o dia. —
Zack riu. Simon abriu o caminho através da floresta e foram logo para
a área de reunião do bando. No momento em que Simon se virou para
olhar para Zack, seu companheiro já estava sem camisa e estava
tirando sua calça, tendo tirado os sapatos. Simon não podia deixar de
rir.
— Um pouco ansioso, gato?
— Sim, um pouco. Desculpe. Mas se eu não tirar a roupa, eu
não vou ter nenhuma roupa para vestir em casa. Eu não acho que eu
posso aguentar por muito mais tempo.
— Está tudo bem. Vá em frente e mude. Sei quanto tempo
tem sido para você.
— Obrigado. — Zack não teve a chance de dizer qualquer
outra coisa quando mudou. Assistindo alguém se transformar sempre
fascinou Simon. Ver a pele em erupção e os ossos desarticulando e
reformulando, era fascinante de assistir. Simon sabia exatamente o
que Zack estava sentindo quando ele deixou seu lobo livre e reinando
sobre seu corpo.
Em menos de um minuto, Zack, o homem que ele estava
rapidamente se apaixonando, não estava mais em pé na frente dele.
Ao invés disso quem estava na frente era o mais arrebentador e lindo
lobo vermelho que ele já tinha visto.
O pêlo de Zack era uma mistura de vermelho e laranja com
manchas marrom correndo por ele. As cores pareciam que seu casaco
estava pegando fogo e Simon nunca tinha visto nada tão bonito em
sua vida. Ele não conseguia pensar em outra palavra, além de
“impressionante” para descrever como seu companheiro parecia em
sua forma de lobo. Simon sabia que ele estava olhando, mas ele não
conseguia tirar os olhos a beleza na frente dele.
Se não fosse por Zack que caminhou até ele e cutucou-lhe
quebrado o encanto e Simon seria incapaz de formular os seus
pensamentos mais uma vez.
— Você é a criatura mais linda que eu já vi. — Simon falou
com reverência quando ele começou a tirar a roupa.
O lobo na frente dele parecia paciente então se inclinou para
lamber sua mão antes de se sentar sobre suas ancas inclinando a
cabeça para o lado, esperando. Simon recebeu a mensagem e
rapidamente tirou o resto de suas roupas.
Assim que ele ficou nu, Simon permitiu que a mudança
assumisse. Sua pele começou a formigar, significando o início da
mudança, pelos brotaram por todo o corpo e seus ossos estalaram e
reformularam. Dentro de instantes, ele estava de quatro e não poderia
estar mais feliz.
Caminhando até seu companheiro, que ainda estava sentado
e olhando para ele, Simon notou que ele era maior do que Zack nesta
forma também. Ele lambeu o focinho de Zack antes de mergulhar a
cabeça um pouco e suavemente morder seu pescoço. Zack ficou
sentado o tempo todo em que Simon esfregou-se contra ele marcando
o seu companheiro com o seu cheiro.
Assim que Simon ficou feliz por que ele tinha marcado seu
companheiro para todos cheirar, ele recuou. “Vamos lá, bebê, vamos
correr.” Zack não precisou mais do que isso como incentivo e correu
para floresta, deixando Simon trás. Simon bufou e saiu atras de seu
companheiro, o cheiro de mato enchendo os pulmões de Simon
enquanto ele corria.
Ele nunca ficava cansado da paisagem desta área. Havia
sempre algo novo para ver, desde as flores e pomares selvagens até
as árvores de eucalipto de grande porte. Esta floresta tinha sido seu
lar por toda a sua vida e Simon não poderia imaginar vivendo em
outro lugar.
Diminuindo os passos, Simon chamou a atenção de Zack
antes de conduzi-lo através do mato para um pequeno riacho.
Sentaram-se e beberam a água como um animal morrendo de sede
antes de correram novamente. Eles perseguiram um casal de coelhos,
não querendo pegá-los já que eles não tinham motivo para matar, eles
não estavam com fome e não precisavam comer.
Quando Simon decidiu que tinham estado fora por muito
tempo, ele levou Zack de volta para a clareira para que eles pudessem
mudar e ir para casa. Simon parou ao lado de suas roupas e mais uma
vez permitiu a mudança fluir através de seu corpo. Nu no meio da
clareira e olhando para o seu companheiro igualmente nu deixou o pau
de Simon duro em segundos.
Zack correu e pulou em cima dele envolvendo os braços e as
pernas ao redor do corpo de Simon.
Simon cambaleou sob o peso adicional, mas foi capaz de
manter em seus pés. — Oh, obrigado, obrigado, este lugar é
maravilhoso — Zack disse enquanto salpicava o rosto e pescoço de
Simon com beijos.
— Você é bem-vindo, querido. — Simon envolveu uma mão
ao redor da nuca de seu companheiro e puxou para um bom beijo.
Assumindo o controle, ele enfiou a língua na boca de Zack e gemeu
quando o sabor único de seu companheiro estourou em sua língua.
Simon podia sentir o pênis de Zack endurecer contra o seu
estômago e não queria nada mais do que tomar o seu companheiro
aqui e agora. No entanto, ele não queria machucar Zack e ele não
havia pensado em trazer qualquer lubrificante. Mas não esqueceria de
trazer da próxima vez.
Terminando o beijo, olhou para o rosto ansioso de seu
companheiro, Simon bateu-lhe na bunda, — Para baixo, bebê .
O rosto de Zack ficou triste quando ele abaixou as pernas do
corpo de Simon e recuou. — Você fica bonito quando está zangado —
Simon sussurrou no ouvido de Zack antes de colocar um rápido beijo
nos lábios e se afastando. Simon pegou as roupas no chão, mas em
vez de entregá-las para Zack, ele colocou-as no chão para formar um
cobertor.
Voltando para Zack, ele estendeu a mão para seu
companheiro. Um sorriso que surgiu no rosto de Zack quando ele
percebeu o que Simon estava fazendo. Zack colocou a mão na de
Simon e permitiu que Simon o manobrasse para onde ele queria.
Quando Zack estava deitado sobre a roupa com satisfação, Simon caiu
de joelhos entre as pernas abertas de Zack.
Ele passou a mão de cima a baixo levemente entre as pernas
tremulas de Zack. Rastejando sobre seu companheiro, Simon ficou
olhando nos olhos do homem que ele iria passar o resto de sua vida o
deixando feliz. As mãos de Zack suavemente passavam para cima e
para baixo nas suas costas e Simon sentiu as suas emoções sob a
superfície como se fossem uma coisa viva e que queria sair.
Este homem bonito com ele era todo dele.
Zack passou por muita coisa e superou isso mostrando quão
forte era seu companheiro e fez Simon amá-lo ainda mais.
Ele faria qualquer coisa para proteger seu companheiro e sua
filha e se certificar que não houvesse nada além da felicidade em suas
vidas de agora em diante.
Simon se abaixou e beijou delicadamente o homem que ele
amava.
Esse beijo foi suave e doce, uma fusão de lábios e língua.
Simon esperava que o beijo transmitisse tudo o que ele
estava sentindo, mas apenas no caso que isso não acontecesse, ele se
afastou. Olhando mais uma vez dentro daqueles olhos castanhos
lindos, ele quis que Zack soubesse como ele se sentia e rezou que não
fosse cedo demais para seu companheiro.
— Eu te amo, Zack — Simon sussurrou. Ele viu como os
olhos de Zack se arregalaram por um momento antes que um sorriso
iluminasse seu rosto.
— Eu também te amo, Simon — Simon ficou tão feliz que ele
pensou que seu coração fosse explodir.
— Venha morar comigo, por favor? — Simon percebeu que
ele poderia se magoar, ele queria seu companheiro e sua filhinha com
ele sempre e o pensamento deles vivendo em algum lugar que não
fosse com ele era doloroso.
A expressão cautelosa que Zack agora usava disse que
precisava ser um pouco convincente e Simon estava mais do que feliz
em insistir. — Por favor, bebê? Eu quero você e Hayley sempre
comigo. Podemos reformar o quarto de hóspedes para tornar o lugar
mais amigável. Podemos até pintar o quarto de rosa, se desejar. Meus
irmãos iram amá-la. Por favor, apenas diga que você vai pensar nisso
pelo menos?
Zack acenou com a cabeça, em seguida, beijou-o novamente
e todos os pensamentos fugiram da cabeça de Simon quando o seu
companheiro tomou posse de sua boca.
Simon quebrou o beijo alguns minutos mais tarde e começou
a beijar o corpo de Zack. Depois de terem seus pênis duros esfregando
uns contra os outros, enquanto se beijavam, Simon estava saindo de
sua mente com tanto desejo.
Beijando o estômago plano de Zack, Simon chegou finalmente
onde ele queria estar.
Colocando a língua para fora, ele lambeu gota de pré-sêmen
na cabeça do pênis de Zack. Assim que Simon teve o sabor, ele quis
mais e engoliu todo o pênis de Zack.
Zack gritou e empurrou seus quadris, empurrando o pau mais
abaixo na garganta de Simon.
Simon pressionou seus quadris para trás para o chão e ainda
continuou seus movimentos em um ritmo constante para cima e para
baixo no pênis de Zack.
— Simon, por favor. Eu quero provar você também. — O
gemido arquejante veio de cima dele. O pedido deixou Simon perto do
limite. Não querendo soltar o seu prêmio, Simon manobrou seu corpo
em uma posição que as pernas dele estivessem cada uma de cada
lado da cabeça de Zack.
A sensação do seu pau sendo engolido pelo calor úmido fez
com que ele gemesse com todo o comprimento que ainda estava em
sua boca. Isso causou uma reação em Zack e Simon podia sentir as
vibrações em todo o comprimento do seu pênis enquanto Zack gemia
ou gritava, ele não poderia dizer qual dos dois. Pegando as bolas de
Zack suavemente com uma de suas mãos, Simon rodou em seus
dedos. Ele colocou dois dedos em sua boca e chupou os dois dedos do
lado do pênis que ele estava chupando. Quando seus dedos estavam
bem molhados, ele penetrou no buraco quente e apertado que estava
esperando para ser preenchido.
Tirando o pênis da boca, Simon se concentrou em chupar a
cabeça, penetrando sua língua dentro e fora da pequena fenda,
chupando todo pré-sêmen que ele podia. Correndo o dedo várias
vezes em torno do buraco de Zack, ele esperou até que os músculos
se soltassem, em seguida, seguiu em frente. Ele foi imediatamente
sugado pelas paredes apertadas e aveludadas da bunda de seu
companheiro. Empurrando seus dedos para dentro e para fora várias
vezes deixou Zack selvagem. Ele contraiu os quadris várias vezes
antes de gritar.
O pênis que pulsava em sua boca explodiu e seu companheiro
encheu a sua boca de sêmen.
Gemendo com gosto, Simon não pode segurar por mais
tempo e empurrou seus quadris na boca de Zack e deixou o seu
próprio orgasmo assumir quando ele engoliu gozo do seu
companheiro, espesso e picante.
Quando Zack terminou, Simon lambeu seu pau deixando
limpo, determinado a conseguir a última gota da essência do seu
companheiro.
Se afastando, ele passou a perna por cima e caiu no chão ao
lado de seu companheiro, ambos estavam respirando pesadamente.
Suas mãos se encontraram e eles ficaram ali de mãos dadas,
no meio da clareira do bando, o sol brilhando sobre seus corpos nus e
saciados enquanto tentavam recuperar o que tinha acontecido.
— Ok, nós vamos morar com você com uma condição. —
Zack disse após vários minutos de silencio, com a respiração ainda
pesada.
O coração de Simon pulou de alegria com as palavras do seu
companheiro. Ele não se importava qual seria condição ele faria
qualquer coisa para fazer Zack e Hayley feliz. — Qualquer coisa,
bebê .
Zack riu. — Eu quero uma repetição disso.
— Agora? — Simon não tinha certeza se ele conseguia de
novo tão cedo, mas ele lhe faria uma boa tentativa.
— Eu não acho que eu poderia, mesmo se você quisesse. —
Zack riu novamente. — Não, eu só quero dizer repetir várias em casa.
— Seu desejo é uma ordem. Mas no momento, eu acho que é
hora de nos vestimos e irmos para casa. Hayley deve acordar em
breve. — Zack gemeu, mas ficou de pé.
Assim que ambos estavam vestidos, eles andaram de mãos
dadas, de volta pela floresta até o carro de Simon.

Dirigindo para a casa, todos os sentimentos de euforia que


Zack sentia depois da corrida e do sexo incrível que ele experimentou
com Simon fugiram.
Na frente da casa havia um carro estacionado que Zack não
reconhecia. Porém, ele tinha um mau pressentimento sobre isso.
Ao chegarem mais perto da casa, os sentimentos de Zack
foram confirmados quando ele reconheceu o casal em pé na porta,
tentando entrar na casa.
Simon resmungou no assento ao lado dele, Zack só queria
que o carro estacionasse para que ele pudesse ver se Hayley estava
segura.
Não tirando os olhos do casal que estava tentando entrar na
casa, Zack pulou do carro quando Simon parou dentro da garagem.
Abrindo a porta, Zack correu para a casa.
— Onde ela está? — ele gritou.
Jason enfiou a cabeça pela passagem.
— Calma, Zack. Ela está na cozinha tomando um pouco de
sorvete. — Zack não parou e correu para cozinha para chegar a
Hayley. Ele tinha quer ter certeza que ela estava segura com seus
próprios olhos.
Encontrou-a na mesa, assim como Jason tinha dito, fazendo
uma bagunça com o sorvete, Zack finalmente respirou fundo e
permitiu que seu coração se acalmasse. Caminhando até sua filha, ele
a pegou e esmagou-a contra o seu peito.
Simon entrou e abraçou-a por trás, puxando Zack em seus
braços também.
— Oi, papai.
— Hey, abóbora. Você tirou um bom cochilo?
— Sim. Eu tenho sorvete — disse Hayley brilhantemente,
apontando para a tigela bem grande de sorvete de chocolate. O
sorriso de Hayley lentamente desapareceu de seu rosto. — A mãe e o
pai da mamãe estão aqui — disse ela calmamente.
O coração de Zack quebrou com tudo que a sua menina tinha
passado até agora. Por que essas pessoas simplesmente não o
deixavam em paz?
— Sim, querida. E eu sei, mas não se preocupe. Você está
segura. Eles nunca vão te levar para longe de mim. Você fica aqui e
termine o seu sorvete com Jason. Simon e eu iremos resolver tudo.
Tanto Zack como Simon beijaram a bochecha de Hayley antes
de a colocar de volta na cadeira à mesa. Hayley imediatamente pegou
a colher e começou a tomar o sorvete rapidamente.
— Você se importaria de ficar de olho nela? — Zack
perguntou a Jason.
— Não se preocupe. Ela está segura aqui — Zack assentiu.
Simon pegou sua mão e apertou-a antes de levá-los pela casa até a
porta da frente. Rick estava bloqueando a entrada, mas Zack podia
ouvir claramente a sujeira que vinha de ambos, Valerie e Howard
quando eles tentavam entrar na casa.
— Rick, por favor, faça a gentileza de ir buscar Marcus. Eu sei
que Brian está doente, mas podemos precisar dele. — Simon
perguntou de perto dele.
Rick acenou com a cabeça em seguida rosnou para o casal na
porta. Ambos deram um passo para trás com o som animalesco vindo
do homem na frente deles. Com um sorriso satisfeito, Rick se virou e
saiu para ir buscar Marcus.
— O que você está fazendo aqui, Howard, Valerie? Nós já
passamos por isso e os tribunais deram-me a custódia total.
— Os tribunais estavam errados. Você é um pervertido
nojento e você não merece ter um filho. — Valerie zombou dele.
Simon rosnou e deu um passo ameaçador para frente. Zack pegou seu
pulso para impedi-lo de ir longe demais. Os Stewarts deram mais um
passo para trás.
— Só viemos pegar Hayley e você nunca vai nos ver
novamente. — Howard acrescentou.
— Hayley é minha filha e você não tem o direito de tentar
levá-la de mim. Se você tentar, vou mandar prendê-lo.
— Apenas tente. Quem vai acreditar em um homo imundo
como você de qualquer maneira.
— Eu ! — Marcus disse por trás de Zack.
— E quem diabos é você? Outro homo? — Valerie perguntou.
— Eu sou inspetor de polícia Marcus Holland. — Marcus
respondeu quando ele lhes mostrou o distintivo. — E eu sugiro que
você entre em seu carro e saia antes que eu prenda vocês tanto por
invasão, como por tentativa de rapto, violação a ordem de um tribunal
e qualquer outra coisa que eu posso pensar. Oh e, sim, eu também
sou gay. — Marcus sorriu para o casal.
Zack só poderia beijá-lo, mas agora poderia não ser o melhor
momento.
— Você não pode fazer isso. — Howard disse, parecendo
muito mais confiante do que parecia.
— Sim, por uma questão de fato, eu posso. E eu vou fazê-lo,
com prazer, se vocês tentarem chegar perto desta cidade novamente.
Sugiro que pegue seu carro e vão para casa e esqueçam tudo sobre
Zack e Hayley. Se você não fizer isso, eu descerei sobre vocês como
uma tonelada de tijolos e os colocarei um bom tempo na prisão.
Simon tinha parado perto de Marcus durante o discurso, até
que os irmãos estavam em pé ao lado do outro, os braços cruzados
sobre o peito, parecendo muito intimidante. Zack notou outro carro
parar no meio-fio e se perguntou quem mais estava vindo para
participar da festa.
— Você ainda nos verá, Zack — Valerie disse quando ela
puxou o braço de Howard.
— Não, ele não irá, a menos que você realmente tenha um
desejo ardente de ir para prisão.
Nesta altura Joe e Maryanne caminhavam pela porta da
frente.
— Onde está a nossa menina? — Maryanne falou
borbulhando de entusiasmo querendo ver de novo Hayley, Zack não
pode deixar de sorrir.
— Ela está na cozinha enchendo o rosto de soverte no
momento. — Simon respondeu.
Valerie e Howard pararam seus passos para enfrentar Joe e
Maryanne. — Não me diga que você está bem com esse homo doente
criando uma criança inocente! — Maryanne ofegou com as palavras
de ódio. Joe, no entanto não pestanejou. Ele simplesmente levantou o
punho e deixou voar direito no nariz de Howard. Howard gritou como
uma menina e caiu no chão.
— Você vê como você fala sobre meu filho. — Joe fez uma
careta, olhando para a figura patética que Howard fazia no chão. Zack
estava quase alegre. Ele queria saltar para cima e para baixo e bater
palmas ao mesmo tempo. Ele podia ouvir uma risada discreta de um
dos homens de pé ao lado dele mas não tinha certeza, já que, como
ambos eram educados, disfarçaram rapidamente.
— Zack não é seu filho. Seus pais estão mortos. — Valerie
praticamente gritou com Joe quando ela tentou ajudar Howard a
levantar do chão.
— Ele é tão bom quanto meus filhos. Agora, se você não se
importa, eu tenho uma neta para estragar. — Maryanne disse antes
que ela desse as costas para o casal e passasse pelos homens de pé
em frente da porta.
Zack não sabia o que dizer.
Ele simplesmente um passo à frente e a beijou na bochecha.
— Obrigado. — Ele sussurrou em seu ouvido.
Maryanne deu um tapinha no rosto um par de vezes antes de
falar. — Você é da família agora, Zack. Isso é tudo que importa. —
Zack balançou a cabeça e a deixou entrar na casa.
— Policial, isso foi uma agressão, eu quero apresentar
queixa. — Howard estava de pé, o rosto encharcado de sangue. Zack
se perguntou se Joe tinha quebrado o nariz dele ou não.
— Desculpe — , disse Marcus. — Eu não sei o que você está
falando. Eu não vi nada. Você viu Simon, Zack?
— Não, desculpe. — Simon disse. — Eu estava olhando para
o outro lado.
— Não, eu estava mais interessado em assistir a grama
crescer. — Zack acrescentou.
Marcus riu antes de voltar para o casal em seu gramado. —
Eu sugiro que vocês saiam agora. — Ele então se virou e entrou em
casa, seguidos de Joe Simon e Zack.
Zack fechou a porta atrás dele e inclinou-se para trás contra a
madeira dura fechando os olhos.
Deus, ele esperava que estivesse acabado agora. Zack abriu
os olhos quando sentiu uma mão cair sobre seu ombro.
— Não se preocupe com isso, Zack. Eu acho que eles
entenderam a mensagem, e se não, se tentarem aparecer de novo, eu
vou fazer como eu disse e prender eles. Agora me desculpe, eu tenho
que voltar para um companheiro doente.
— Como está Brian?
— Um pouco melhor do que estava de manhã, mas ele ainda
está se sentindo bastante enjoado. Eu só queria saber o que está
causando isso.
— Obrigado por toda sua ajuda. E tente não se preocupar
demais. Tenho certeza que Brian vai ficar bem. — Marcus assentiu
antes de virar e caminhar até as escadas.
Zack caminhou de volta para a cozinha, onde sua nova família
o esperava.

Simon rolou quando o sol fluiu através de sua janela do


quarto.
Ele sabia como queria acordar o seu companheiro esta manhã
e, abrindo a gaveta da mesa da cabeceira da cama, procurou até que
ele encontrou o que ele queria.
Pegando o lubrificante, ele silenciosamente abriu a garrafa
antes de rolar de volta para seu lado e se aconchegar de volta contra
Zack.
Simon gentilmente moveu a mão debaixo dos lençóis e
manobrou a perna de seu companheiro para cima, abrindo o buraco de
Zack com os seus dedos. Derramando uma quantidade em sua mão,
Simon aplicou rapidamente o líquido em sua ereção antes de esfregar
os dedos sobre buraco de Zack.
Simon empurrou dois dedos profundamente no corpo quente
de Zack, encontrando-o ainda estendido do amor na noite anterior.
Simon rapidamente acrescentou um terceiro dedo e, depois
de estar satisfeito e saber que ele não machucaria Zack, ele tirou os
dedos e o penetrou com seu pênis.
Lentamente empurrando para frente, a cabeça violou o anel
de músculos e ele pausou, permitindo que o corpo de Zack se
acostumasse com ele.
Zack gemeu e empurrou de volta contra ele até que Simon
estava tão fundo que suas bolas estavam encostadas nas bochechas
da bunda de Zack .
— Hmmm, bom dia, bebê, é tão bom.
— Eu amo a maneira que você me acorda. — Zack disse
sonolento. Simon deu uma risadinha. Eles estavam vivendo juntos por
duas semanas. Até agora, Simon tinha acordado Zack com um
boquete, com rimming1, uma manhã amarrou as mãos de Zack na
cama com suas gravatas de seda e passou uma pena todo o seu corpo
deixando-o louco, finalmente, fez amor lentamente com ele.
Simon olhou para frente pensando em maneiras novas e
emocionantes para continuar a despertar o seu companheiro pelo o
resto de suas vidas, mas por enquanto ele estava desfrutando com o
que ele tinha começado.
Simon lentamente puxou para fora até que apenas a cabeça
do seu pau estivesse dentro, antes de penetrar fundo de novo.
Zack grunhiu e gemeu e empurrou de volta por mais.
Simon estabeleceu um ritmo constante e esticou o braço para
embrulhar a mão em torno do pênis duro de seu companheiro.
Mais três estocadas antes que Zack virasse a cabeça e
mordesse o travesseiro para gritar e um jorro de sêmen explodisse de

1
-Rimming – Ato de foder o ânus usando a língua.
seu pênis.
A sensação dos músculos de Zack contraindo e apertando seu
pênis foi o suficiente para Simon, ele se inclinou para frente e afundou
os caninos no pescoço de Zack, então seguiu seu companheiro na
felicidade orgástica.
Zack sentiu como estivesse tendo um AVC, quando o nó de
Simon se estendeu e pressionou em sua próstata.
Zack gritou no travesseiro mais uma vez quando o seu corpo
explodiu pela segunda vez antes de Simon cair sobre ele.
Afastando-se, Simon lambeu a marca que tinha feito e puxou
Zack perto enquanto esperava o nó retroceder.
As duas últimas semanas tinham sido as mais felizes da vida
de Simon.
Zack e Hayley tinham oficialmente vindo morar com ele, eles
transformaram o quarto de hóspede em um quarto de que toda a
menina teria orgulho.
Simon estava certo e havia rosa em todos os lugares, mas a
cor não o incomodava desde que Hayley estivesse feliz.
Zack tinha começado a trabalhar na escola e até agora
parecia estar gostando.
Sentindo-se o nó ceder, Simon beijou a bochecha de Zack
antes de bate-lhe na bunda.
— Vamos, preguiçoso, é tempo de tomar banho. Você não
pode passar o dia todo na cama.
Zack grunhiu antes de se virar e seguir relutantemente Simon
para o banheiro. Depois de um banho rápido e de barba feita, se
vestiram e se juntaram ao resto da família no café da manhã.
Hayley já estava sentada á mesa e estava comendo torradas
com geleia Olhando ao redor, ele notou que Marcus e Brian não
estavam.
Eles não tinham descoberto o que havia de errado com Brian,
ele ainda estava tendo problemas para manter algum alimento no
estômago.
Marcus estava tentando superá-lo com Gatorade, a fim de
mantê-lo alimentado mas mesmo assim parecia não funcionar.
Alex mencionou para o bando na reunião anterior. Eles
estavam esperando que alguém pudesse saber que estava
acontecendo.
No meio da manhã, todos menos Marcus e Brian estavam
reunidos na sala de estar.
Hayley estava deitada no chão colorindo um livro que a mãe
de Simon tinha dado para ela quando a campainha tocou.
Rick levantou para atender e poucos minutos depois ele
voltou para a sala acompanhado por um casal que Simon reconheceu
como membros do bando, Tegan estava carregando um bebê pequeno,
que não podia ter mais do que alguns meses.
Eles pararam e inclinaram suas cabeças em submissão.
— Alfa, desculpe interromper o seu domingo em casa. —
Alex se levantou de onde estava sentado antes de caminhar até eles
reconhecendo o seu respeito pela sua posição.
— Tudo bem, Mitchell, Tegan. Você não está interrompendo
nada mais emocionante do que a televisão. Como podemos ajudá-lo?
Tegan olhou para Mitchell, em seguida, assentiu. — Um.
Sabemos o que há de errado com Brian. — Mitchell afirmou
calmamente. Todos na sala pareciam ficar em silêncio.
— Eu acho que vou ver se Marcus e Brian podem se juntar a
nós. — Rick, já estava de pé e saindo da sala.
— Por que você não se senta? — Alex ofereceu-lhes o sofá
onde ele e Jason estavam sentados. Alex sentou-se em uma das
poltronas e Jason sentou em seu colo. Depois que todo mundo estava
acomodados, um silêncio caiu sobre a sala, enquanto esperavam pelos
outros se juntarem a eles.
Menos de cinco minutos depois, Rick entrou e se sentou no
sofá com Zack e Simon. Ele foi seguido por Marcus que estava
carregando um Brian muito pálido em seus braços. Eles se instalaram
na cadeira e todos os olhos mais uma vez se viraram para os
visitantes.
— Menino ou menina? — Zack quebrou o silêncio ao lado de
Simon.
Mitchell tinha um sorriso triste no rosto quando ele olhou para
o pequeno bebê nos braços de seu companheiro. — Menino, Lucas
James, em homenagem á seus pais.
— Pais, no plural? — Alex perguntou em confusão.
— Sim, meu irmão, Lucas, e seu companheiro, James. Eles
foram mortos há quatro semanas quando o seu Alfa descobriu que
James tinha dado à luz a este pequeno aqui.
Simon deu um olhar duas vezes ao ouvir isso.
Olhando ao redor da sala, todo mundo parecia estar no
mesmo estado de choque que ele estava.
Alex e Jason tinham suas bocas escancaradas.
— Hã. Desculpe-me? — Brian gritou, sua voz não
escondendo o seu espanto e medo com o que ele tinha acabado de
ouvir. — Você acabou de dizer que James deu à luz?
Mitchell assentiu. — Como não há muitos lobos gays, eu acho
que não é um fato amplamente conhecido. Nós certamente não
sabíamos nada sobre isso até que recebi o telefonema de Lucas para
que ele contasse o que estava acontecendo. Infelizmente, isso é tudo
que eu sei, mas eu acho que se você comprasse um teste de gravidez,
ele daria positivo.
Brian parecia assimilar tudo isso antes que ele olhasse para a
sua barriga. Ele gentilmente colocou uma mão em seu estômago e
começou a chorar.
Marcus colocou a mão sobre Brian e beijou-o na testa,
puxando-o perto. Simon podia ver lágrimas silenciosas também
deslizar lentamente pelo rosto de Marcus.
— Obrigado por terem vindo e nos dizer. Eu tenho que lhe
pedir um favor, que mantenha esta notícia para vocês por enquanto. —
Alex falou calmamente.
— Fique tranquilo Alfa, vamos deixar você e sua família se
acostumar com a notícia. Desculpe e obrigado pela ajuda. — Mitchell
e Tegan estavam de pé, pronto para sair.
— Vocês foram de grande ajuda. Obrigado mais uma vez e
sentimos muito pela sua perda. — Eles assentiram e Rick os
acompanhou até a porta antes de voltar.
— Bem, isso foi inesperado. — Simon não poderia deixar de
rir com o comentário de Jason. Era o eufemismo do século.
— Você sabe, estamos todos aqui para você, se você precisar
de nós, Brian, Marcus. — Alex disse.
— Obrigado. Se vocês não se importam, eu vou levar Brian
de volta para a cama para que ele possa descansar. — Alex acenou
concordando e Marcus se levantou, ainda segurando seu companheiro
nos braços e saiu da sala.
Simon estava tendo um pequeno problema tentando assimilar
o que todos tinham acabado de ouvir.
— Como diabos isso aconteceu? E por que nem todos os
lobos, gay ou hetero, sabem disso? — Simon encontrou-se dizendo
para a sala de repente silenciosa.
Ninguém sabia a resposta para suas perguntas.
— Oh merda! — Simon virou-se com a exclamação de Jason.
— Qual é o problema? — Alex perguntou ao seu
companheiro
— Isso significa que todos temos de começar a usar
preservativos? Porque eu tenho que dizer, vai sair caro. — Alex rosnou
para seu companheiro e puxou-o em seu colo.
— Nunca, nunca haverá uma barreira entre você e eu, você
ouviu? — A voz profunda do Alfa retumbou antes que ele puxasse seu
companheiro para um beijo ardente. Simon, no entanto, viu o breve
flash de incerteza nos olhos de seu irmão.
Simon ainda não teve tempo para pensar sobre as
repercussões da não utilizar os preservativos, seu cérebro estava uma
bagunça confusa no momento. Poderia ele e Zack ter filhos?
Zack estava, neste momento, grávido?
Será que eles queriam adicionar mais um filho à sua família?
Os Pensamentos de Simon foram interrompidos por seu
irmão.
— Após essa revelação, eu acho que tenho alguns
telefonemas a fazer. Pelo menos para mãe e para o pai. — Alex se
levantou e saiu da sala em silêncio sendo seguido por um Jason
parecendo um pouco atordoado.
Simon poderia apenas imaginar o que seus pais diriam.
Os próximos meses seriam, certamente, muito interessantes.
Envolvendo o braço em torno Zack, ele o puxou para perto e
beijou sua testa. Zack gentilmente acariciou sua barriga, tentando
confortá-lo.
— Tudo vai dar certo, você vai ver. — Simon não tinha
dúvida que seu companheiro estava certo.
Seja o que for que o futuro reservasse para eles, enquanto
Zack estivesse a seu lado, ele poderia lidar com isso.

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