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PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
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PERIGOSAS NACIONAIS
Capa: LA Design
Revisão e Diagramação: Carla Santos
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Capa
Folha de Rosto
Créditos
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Epílogo
Biografia
Obras
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enfeitiçou.
— Vocês estão exagerando. — Zora balança a
cabeça. — Por que não se preocupam com o fato de
que Crispin está indo para o lado de fora com uma
moça? — Ela aponta para o outro lado do salão e
Clara rapidamente vai atrás do filho para evitar
qualquer tipo de mexericos.
— Isso foi cruel — Reynold diz para a filha.
— Prefiro que ela tente arrumar uma esposa
para Crispin, do que um marido para mim. Sabe
que não me importo com títulos.
— Eu sei. — Ele abraça a filha. — Mas não é
ruim se ele tiver.
A orquestra contratada começa a tocar e Zora
sente um frio na espinha, está na hora de dançar
com Owen, teme que faça alguma coisa errada
como pisar no pé dele, ou acabar caindo de cara no
chão passando vergonha.
— Lady Blankenship? — Owen diz estendendo
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irmãos?
— Somos em cinco filhos, e meus tios possuem
duas crianças com o terceiro muito provavelmente
a caminho. Parece que os homens da minha família
adoram ter muitos filhos. A senhorita tem algum
irmão além de lady Albany?
— Crispin, a ovelha negra da família.
— Ah, sempre existe uma. — O sorriso dele
fica ainda maior e Zora não consegue deixar de
admirá-lo. — Se bem que muito provavelmente
tenhamos três na minha, só se salva eu e minha
irmã Lily. Segundo todos, ela é o docinho da
família, mesmo que apronte todas.
— As meninas são sempre as favoritas.
— Sei bem disso. O que está achando até agora
da temporada?
— Vi muito pouco, mas estou adorando,
sempre imaginei como seria estar em um salão de
baile, dançando, conversando.
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pai estava.
— Sobre o que conversaram? — Albany
pergunta curiosa.
— Sobre família, instrumentos. — Ela dá de
ombros.
— Existe a possibilidade de ele pedir ao seu pai
para fazer a corte? — Clara pergunta tomando as
mãos da filha.
— Não sei dizer, mamãe, mas pode ser que
sim.
Quando Zora e a família voltam para casa, ela
corre diretamente para o seu quarto, estava agitada
com os acontecimentos, vira Owen mais duas vezes
antes do baile acabar. Ele se despedira de longe
dela com um aceno de mão.
— Como foi o baile, senhorita? — Ella, sua
criada, pergunta enquanto a ajuda a retirar o
vestido.
— Muito mais animado do que o último, fui
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aproximação?
— Se convidá-la para um chá amanhã, não
serei eu a proibi-la.
— Está bem. — Angela solta uma risada e vai
até as três. — Senhora Blankenship.
— Condessa. — Clara abre um sorriso. Após os
cumprimentos de praxe, Angela volta para a mulher
mais velha.
— Gostaria que fossem até a minha casa
amanhã para um chá, o que me dizem? Gostaria de
conhecê-las um pouco melhor.
— Adoraríamos aceitar o convite — Clara diz
olhando para Zora.
— Maravilhoso, nos vemos amanhã à tarde
então. — Angela volta para perto do filho, que
tinha guardado uma cadeira para ela. — Elas
aceitaram, você estará em casa na parte da tarde,
creio eu.
— Não perderia isso por nada — Owen diz e
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— Certeza do quê?
— De que sou tão encantadora assim, ou que
deveria pensar em mim?
— Penso na senhorita desde aquele dia. Ao
encontrá-la novamente apenas reacendeu tudo o
que eu senti. Então sim, eu tenho certeza.
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filha.
— Lady Zora e o meu irmão rolaram na terra
quando me distraí — Lily diz rapidamente.
— O quê? — Angela pergunta para o filho, que
revira os olhos.
— Zachary? — Owen chama e o rapaz passa
por ele levantando Lily por sobre um ombro e a
carregando para fora do solário enquanto a
menina grita.
— Eles precisam se casar amanhã mesmo —
Lily diz entre risadas.
— Owen? — Angela pergunta tentando segurar
um sorriso.
— O cachorro da Lily pulou sobre lady Zora a
derrubando, por isso está suja.
— Ele sentiu o cheiro do senhor Leon — Zora
diz para a mãe, que se senta respirando aliviada.
— Sabia que esse gato ainda causaria
confusões.
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ameaçadoramente.
— Sei o quanto irmãos gostam de provocar uns
aos outros, falar sobre eles, brincar com coisas
sérias. Mas se falar de minha noiva nesse tom
novamente, eu juro que acerto um soco no meio
dessa sua cara bonitinha, fui claro?
— Foi — Crispin diz e sai da sala.
— Lorde Blankenship... — Owen para de falar
quando o homem levanta a mão.
— Ela contou tudo?
— Sim, senhor, e mesmo assim quero me casar
com ela, o quanto antes melhor.
— Você não se importa com a forma do
nascimento dela? — Clara pergunta.
— A única verdade sobre o nascimento que
conheço é que ela é sua filha e de seu marido.
Existe outra verdade que o mundo precisa
conhecer?
— Não. — Blanche se levanta e enxuga uma
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Lembre-se disso.
— Vou tentar lembrar. — Lily dá de ombros e
aponta para o outro lado da sala. — Quem é ela?
— Nora Wild, a condessa viúva de Stock. Nós
fizemos aula de violino juntas.
— Viúva? Não é muito nova?
— Ela tem apenas vinte e dois anos — Zora
concorda. — Ela se casou aos dezessete anos, sua
família tinha acordado o seu casamento com um
vizinho de terras, ele era grande amigo do pai de
Nora. O marido dela morreu por uma doença dois
anos atrás. Ela está sozinha agora com uma criança
pequena para cuidar.
— E a família do marido dela?
— Ele era filho único, então um primo assumiu
o título e as terras, a última coisa que ele queria era
cuidar de uma viúva, então sem alternativa ela
voltou para Londres, para morar com a família. Ela
tem procurado trabalho para se sustentar, não quer
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amor.
Zora acompanha com o olhar seu marido ir até
James e Pippa, eles conversam por um tempo e ele
aponta para Nora. O olhar de Pippa se transforma
na mesma hora, algo como compaixão e
entendimento. Quando ela se afasta e vai conversar
com Nora, fica claro que o marido tinha conseguido
ajudar sua amiga mais querida.
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envergonhar.
— É tudo tão... estranho.
— Sei como é. As pessoas também não tiram
os olhos de mim e de James. Mas uma coisa que
aprendi é que, quando temos a família ao nosso
lado, tudo é possível.
— Eu sei. — Zora olha para o salão e dá um
sorriso. — Ainda não consigo acreditar que sou
parente por consideração de lady Katherina Lavely,
a maior pintora de toda a Inglaterra.
— E pensar que algumas pessoas acreditam que
os homens da família é que são realmente os
importantes. — Pippa revira os olhos. — Já ia me
esquecendo, obrigada por indicar a senhora Wild,
Gwen está apaixonada por ela.
— Sou eu que tenho que agradecer por
contratá-la, estava com o coração apertado
imaginando o que seria dela e de Tessie.
— Tessie é uma menina encantadora. Ela e
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