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Pilar
1 ano atrás…
Pilar
— Seu pessoal me ligou uma hora atrás. Ele quer que você o
acompanhe a um baile na próxima semana.
— Eu?
— Sim.
Isso não significa que concordava com ela sobre essa coisa
em particular. Só fiz algumas aparições públicas porque sempre
resultavam em uma coisa ou outra. O último evento de que
participei em nome da Coroa foi com minha cunhada, Adeline, a
rainha. Eu caí de bunda ao descer um lance de escadas. Foi
morbidamente embaraçoso, para dizer o mínimo.
— Qual deles?
— O quê? Não. Eu não vou ao baile com Ben. Diga a ele que
estou lisonjeada pelo convite, mas não poderei ir.
— É por uma boa causa. Vai ser bom para a Coroa. Isso tirará
os holofotes de Aramis e, por sua vez, de Elias e Adeline, e dará a
eles um momento de descanso.
— Em dois dias.
— Oh.
Pilar
— O quê?
— Certo.
Ben
— Eu sei que não. Você sabe que não. Mas você gosta de me
ter por perto. Eu mantenho você de castigo.
— Você me irrita.
— Ossos do oficio. — Encolheu os ombros, pegando a mimosa
que estava bebendo. — De qualquer forma, seu smoking chegou.
Você deveria experimentá-lo esta noite, caso precise de algum
ajuste de última hora. Encontro você mais tarde. — Ele esvaziou a
mimosa enquanto se levantava e colocava a taça vazia na mesa. —
Tenho um encontro esta noite.
Pilar
— Eu sinto que meus seios vão saltar para fora deste vestido.
— Eu inalei e segurei minha respiração enquanto a designer,
Katrina, fechava meu zíper.
Não queria dizer a ela que a luva era muito pequena porque
eu não queria ofendê-la, mas com certeza parecia que sim. O mero
ato de respirar fez sentir como se minhas costelas fossem saltar
para fora do vestido. Quando ela baixou as mãos e deu um passo
para trás, exalei lentamente. Ainda estava apertado, mas... tudo
bem.
— Caminhe por aí. — Katrina acenou com a mão. — Fique
confortável.
— É bonito, certo?
Um era meu Range Rover preto com suas janelas escuras que
Amir alugou quando chegamos, outro era um Range Rover branco
que imaginei ser de Ben, e o terceiro era um Corvette reluzente que
também imaginei ser dele. Isso fez meu coração saltar só de pensar
em entrar.
— Oh, eles não te contaram? Fui parado pelo menos dez vezes
por direção imprudente. — Ele deu um sorriso quando meus olhos
se arregalaram. — Relaxe, princesa, eu não colocaria você em
perigo. Eu gosto de minha cabeça pousada sobre meus ombros. —
Ele piscou e ligou o motor, o carro rugiu. Eu não tinha certeza se
o bater do meu coração era por causa de sua piscadela, seu sorriso
ou deste carro, mas eu gostei.
— Por quê?
— Isso é... intenso. — Eu fiz uma careta. — Por que eles estão
na prisão?
Ben
— Você deveria intervir e tirar uma foto com ela, — disse ele.
— Não posso dizer que sim, mas estou ansioso por isso.
— Tel Aviv.
— É lindo.
Pilar
Tudo o que eu sabia sobre Ben me dizia que ele era muito
cuidadoso em como era visto. Bad boy, divertido e descontraído,
charmoso, sexy, todos esses eram adjetivos com os quais ele estava
familiarizado e confortável. Havia uma razão para isso. Os meus
eram tímidos, dóceis, gentis, engraçados, inteligentes. Todos nós
tínhamos um papel a cumprir, e o meu era garantir que as pessoas
ficassem confortáveis.
— Você não sabe o que está pedindo. — Sua voz estava rouca,
como se meu apelo fosse o teste final de sua determinação.
Ben
Pilar
Seu corpo era uma obra de arte. Eu sabia disso antes desse
strip-tease, mas enquanto mordia meu lábio com força para não
fazer qualquer barulho que mudasse o curso desse momento, eu
sabia que era verdade. Benjamin Drake tinha o melhor corpo que
eu já imaginei em um homem. Ele entrou no chuveiro e ligou a
água. Ele não estava mais me olhando, mas eu não conseguia
afastar meus olhos. Eu nem tinha olhado... lá ainda. Não sei por
quê. Não era como se eu não tivesse visto um pau antes. Tinha
sido apenas um antes deste, mas eu não me detinha sobre isso.
Quão diferente poderiam ser os pênis de qualquer maneira?
— Ben, — eu sussurrei.
Ben
— Lendário.
— O quê?
Com isso, me virei e saí. Fui até minha villa, telefone em uma
mão e roupas sujas na outra, quando olhei para cima e vi David
com os braços cruzados.
Pilar
— Sim.
— Bem, você vai ter que me dar alguns dias, — ela disse
depois de uma longa pausa. — Eli está muito estressado agora, e
não quero que ele fique bravo comigo por causa disso.
Ela era linda, ao estilo de uma atriz italiana dos anos 60, com
quadris fartos, lábios carnudos e olhos grandes e castanhos que
brilhavam quando ela sorria. Eu não conseguia deixar de imaginá-
la com Ben. Eles combinavam como os casais que estavam juntos
há décadas. Imaginei sua tez escura contra a dela, imaginei como
seriam seus filhos se tivessem bebês - adoráveis bebês de cabelos
encaracolados e lábios carnudos. Afastei o pensamento e me
obriguei a parar de me obcecar com isso. Odiava que meu cérebro
conjurasse imagens num piscar de olhos. Ainda assim, agora eu
não podia desfazer nada disso, e não tinha certeza do que pensar
sobre o que havia acontecido entre Ben e eu. Teria ele feito essas
coisas comigo e depois ido até ela para terminar o ato? O
pensamento me fez sentir inadequada.
— Sobre a mulher?
3 Pão indiano.
— Você é muito famosa.
— Bem, então, é uma coisa boa que eles não vão descobrir. E
é outra coisa boa que eles não têm um motivo para matá-lo. —
Exibi meu olhar aprazível - cale-se agora - sorrindo para ele, que
continuou comendo. — Então, você realmente gosta dessa pessoa,
mas tem plena consciência de que não sabe muito sobre ela. Mas
continua a vê-la e começa a fazer perguntas autênticas para
conhecê-la ou apenas aproveita o seu tempo e se diverte e aceita o
que recebe?
— O que é isso?
— O que é o quê?
— Eu acho.
— Certo. Talvez possa ser hipotético com alguém que não está
com você 24 horas por dia, sete dias por semana. — Ele sorriu. —
Não se preocupe, jurei segredo.
Pilar
— Já te disse, falei com ele. Ele não parece chateado. Ele quer
que você se divirta, sabe?
— Exatamente.
— Pilar?
— De jeito nenhum.
— Basicamente.
— Joss virá amanhã por alguns dias. Ela disse que tentou
ligar, mas não conseguiu entrar em contato com você. Eu disse a
ela que sua recepção não era boa na maior parte da casa.
— Fale.
Pilar
— Pronto?
Eu queria dizer a ele para esquecer Amir, mas sabia que era
uma tarefa impossível. A ilha era muito pequena e ele nos
encontraria em dois segundos. Além disso, embora eu estivesse
aqui para escapar do escrutínio e viver minha vida pelo menos uma
vez, não conseguia me livrar da responsabilidade que pesava sobre
meus ombros com meu título e meu irmão sendo o rei. Em vez
disso, fiquei quieta. Eu era boa nisso. Ele ficou quieto também, e
eu me perguntei se isso tinha alguma coisa a ver com a mulher
que me confrontou hoje cedo. Eu abri minha boca para contar a
ele sobre ela, mas rapidamente a fechei novamente. Ele deveria se
abrir comigo sobre ela. Ou não. Era como Amir havia sugerido,
Ben não parecia ter relacionamentos sérios. Se eu o quisesse em
qualquer posição, precisava manter isso em mente.
Antes que ele tivesse a chance de dar a volta para abrir minha
porta, Amir estava lá, abrindo e me ajudando a sair do carro.
— Paris.
— Como você.
— Acho que você é a certa para mim, — disse, sua voz baixa
antes de me beijar.
Nossas línguas se encontraram e o beijo se aprofundou. O
gosto do álcool misturado ao meu me fez sentir como se eu pudesse
morrer de felicidade ali mesmo.
CAPÍTULO TREZE
Ben
Eu ri.
— Porque ela não colocaria pomada lá, e uma vez que essa é
a cura número um para tudo em uma casa dominicana e ela não
pode fazer isso, o chá com todas essas ervas estranhas está em
segundo lugar.
— Oh, meu Deus. — Pilar riu. — Isso é ótimo. É bom que ela
se preocupe.
Ben
— Sim.
— Não. — Eu gemi.
Eu sorri suavemente.
— Ele foi a muitos dos meus jogos. — Eu sorri. — Ele foi meu
maior apoiador.
— Mesmo?
— Com certeza.
— Está.
Pilar
— Alguém está aqui para ver você. — A voz de Amir fez meus
olhos se abrirem.
— Obrigada.
— Você.
— Você tem?
— Eu não posso dizer como seria ficar longe disso por muito
tempo. Mesmo quando as câmeras não estão piscando e os
paparazzi não estão perseguindo, estamos sempre encenando para
alguém.
— É mesmo?
— Sim.
— Nós deveríamos?
— Devo parar?
— Bem, há dois dias você não volta para a villa. Comece por
aí.
— Eu sei. Eu sei.
Ela não estava errada. Por mais desejada que Ben me fizesse
sentir, eu sabia que isso era temporário. Tinha que ser. Agora que
eu tinha assumido mais responsabilidades com a Coroa, qualquer
pessoa com quem eu namoraria seria colocada no centro das
atenções, e pelo que eu sabia sobre Ben, essa era a última coisa
que ele queria.
— Imagine como será nos jantares de domingo de sua mãe se
você não aceitar totalmente que é temporário, — disse ela.
Pilar
— Pronta.
Era uma sensação perigosa, mas não pude evitar. Não pude
evitar me apaixonar e, neste ponto, não tinha certeza se queria
tentar.
Ben: Espero que você tenha feito um bom voo. Já sinto sua
falta.
— Deveria ir embora.
— Honestamente? Sim.
— Eli nos pediu para não chamar a atenção para nós, e isso
é tudo o que você tem feito.
Pilar
Ben
— Em estado crítico.
— Ben?
— Onde?
Pilar
— Isso não era um prego, Pilar. Tinha que ser uma barra.
— O quê?
— Você e Ben.
— Acho que vale a pena discutir agora, visto que não tenho
para onde ir. — Seu lábio se contraiu, mas seus olhos estavam
opacos e continuaram tristes.
— Estou.
— Tenho certeza que ele veio aqui por você. — Ele piscou. —
Ele não dormiu ao lado da minha cama a noite toda.
Era verdade, não era? Ele tinha vindo aqui sabendo muito
bem que seria visto e fotografado. E ficou comigo a noite toda. Só
saindo esta manhã porque tinha coisas para cuidar, e eu disse a
ele que queria ver meu irmão sozinha. Levantei-me e inclinei-me
para beijar a testa de Aramis.
— Não é isso, seu idiota. Ele quer que você fique cem por
cento melhor. Você precisará de fisioterapia para sua perna.
— Não faça isso. Não coloque Amir em apuros por isso. Foi
minha culpa não dar muita importância antes. Você acha que ela
cortou os pneus ou algo assim?
— Sim.
— Precisamos prendê-la.
— Eu não gosto de saber que ela está lá fora. — Ele fez uma
careta.
— O quê?
Ben
— Ainda não.
— Provavelmente deveria.
— Não.
— Eu precisei.
Pilar
— Você não precisa ser uma princesa para fazer isso, — disse
Saddie.
— Oh.
— Oh?
— E lutar contra um dragão, — disse Daniel.
Pilar
— Oi.
— Talvez.
— Oh.
— Você se tocou?
— Sim.
Ben
— Quais as novidades?
— Ainda não, mas meu palpite é que isso fará parte do conto-
tudo. Você deveria ter feito ela assinar um NDA.
— E?
— Para começar, sei que não deve ser fácil para você. Fez um
ótimo trabalho mantendo a maior parte de sua vida pessoal fora
dos holofotes. Eu nem sabia que você tinha um irmão antes de te
conhecer. E, bem, eu não gosto que ela te conheça tanto para
começar. — Ela ficou quieta por um longo momento. — Estou com
ciúmes.
— Você não tem nada para ter ciúmes, — eu disse, mas não
pude evitar meu sorriso.
— Quer me assistir?
— Eu mataria para assistir um treino seu, — ela disse, com
um grito em sua voz. Eu ri.
Pilar
— Você sabe que não foi isso que eu quis dizer, mas isso é
definitivamente uma vantagem. — Diminuímos a velocidade
quando alcançamos o segundo portão de segurança e ele seguiu
em frente. — Deixe-me ver aonde devemos ir.
— Não posso dizer que o culpo por não ter levado você, —
disse ela. — Ele gosta de manter as coisas privadas das mulheres
com quem sai.
— Até que ela jogou aquela última bola curva5. — Mordi meu
lábio inferior por um segundo antes de respirar fundo e me lembrar
de quem eu era e onde estava. — Mas sim, estou bem. Ainda não
temos novidades sobre os pneus?
— Ainda não. — Ele olhou para mim. — Eu sei que você não
quer dar grande importância a isso porque acha que ela vai correr
— Interessante.
Pilar
Adorava estar em sua casa. Tudo nele era tão... ele, desde as
paredes neutras até a biblioteca repleta de recordações e troféus
que ele havia ganho. Eu tinha tido um rápido vislumbre do seu
quarto durante o passeio em que me ofereceu, mas nossa comida
chegou antes que eu pudesse explorar tudo o mais. Agora,
estávamos no chão ao redor de sua mesa de café, comendo sushi
e bebendo vinho. Era o encontro mais glorioso que eu já havia tido.
Então eu fiz.
— Na...namorada e filho?
Pilar
— A única razão pela qual você queria fazer essa noite das
garotas era para ter pessoas com quem se lamentar. — Aramis
ergueu uma sobrancelha. — Já que as meninas são odiosas.
— Não somos, — Joss interrompeu.
— Veremos.
— Ela está certa, irmão. Você quer que todos nós façamos a
nossa parte fingindo que somos apenas uma grande família feliz e
não disfuncional, então precisa fazer a sua parte também e deixar
a polícia fazer o seu trabalho sem a sua interferência. — Isso foi
Aramis. Surpreendentemente.
Ben
— Você o conhece?
— Sim.
— Posso conhecê-lo?
— Claro.
— Não.
Pilar
— É estranho.
— Eu sei.
— Nem sei o que dizer sobre isso, para ser honesto. Eu nunca
vi vocês juntos. O que eu sei é que ele é um grande amigo e tem
me perguntado sem parar perguntando sobre você. — Ele me
lançou um olhar. — O homem não pergunta por ninguém, Pilar.
— Como você disse, ele é um grande amigo seu. Claro, ele vai
te perguntar sobre mim.
Pilar
— Oi.
— Eu sei.
— Eu sei.
— Não estou... acho que não estou pronta para isso. — Fechei
meus olhos brevemente. Quando os abri novamente, ele estava
apenas olhando para mim, a timidez se transformando em tristeza.
— Eu sinto muito.
— Exatamente.
— Eu gostaria de estar.
— O que foi?
— Meu pai. Ele está triste. Tentei dar-lhe sorvete, mas nem
isso o animou. Eu perguntei se ele ainda gostava da princesa e ele
pareceu ainda mais triste. — O menino fez beicinho.
— Eu sinto muito.
— Gostam?
— Eu gosto.
— Você gosta? — Eu me senti sorrir ainda mais. — Porque
elas esperam por um príncipe para salvá-las?
— Ele disse?
— Mesmo?
— Sim. — Ele franziu a testa. — Você acha que ele está certo?
— Com certeza.
— Oh.
— Ele me disse que era por causa disso. — Ela virou a cabeça
ligeiramente para Asher.
— E não estou.
— Ele ama.
Ben
— Eu sei. — Concordei.
— Ainda em Israel?
Corri até a criança que esperava por mim e percebi que dessa
vez era uma menina. Uma menina adorável que devia ter cerca de
cinco anos, com grandes olhos e longos cabelos castanhos. Ela se
parecia com Pilar. Esta era definitivamente a maneira do universo
de me dar uma surra. Ela tinha um pedaço de papel em sua mão
livre. Muitas crianças traziam objetos para nós assinarmos.
Supostamente, eles deveriam deixá-las para trás, mas não
tínhamos tempo para isso, então eu fingi não ter visto.
Caminhamos para o campo e a multidão rugiu. Era nosso primeiro
jogo em casa, e todos estavam animados com isso. A adrenalina
disparou através de mim, e eu me vi vibrando junto com seus
aplausos. A garotinha puxou minha mão. Eu olhei para baixo e
sorri para ela, mas ela estava me entregando o papel.
Não posso dizer tudo o que quero dizer aqui, mas posso dizer
que sinto muito. Te vejo depois do jogo. Com amor, sua fã número
1, Pilar.
Pilar
— E?
— Quanto tempo?
— O quê?
— Provavelmente.
— Estou apaixonado por você há tanto tempo que não sei nem
dizer quando aconteceu. Tudo o que sei é que ficava dizendo a mim
mesmo que não era, porque pensei que você nunca me veria desse
jeito. Eu sou apenas... sou apenas um jogador de futebol. Um
ninguém. Sou um pobre garoto do lado errado dos trilhos. Não sou
um aristocrata. Achei que poderia ter uma vida normal e tranquila
e não ter meu filho envolvido em nada disso, e sei que estar com
você significa o contrário disso. Estar com você vai virar meu
mundo de cabeça para baixo. Isso trará caos, câmeras e histórias.
— Mesmo.
— Você me ama?
— Muito, princesa. — Ele pressionou seus lábios contra os
meus. — Muito.
Juntos.
CAPÍTULO TRINTA E TRÊS
Ben
— Tenho certeza que ela vai gostar de tudo o que você fizer,
mãe.
— Um pouco.
— Veja? Até David acha que você pode propor, — disse a mãe.
— Sim.
— Mãe, — eu avisei.
— Você está corando, — disse Pilar, rindo ao olhar para
mim. — Eu não pensei que isso fosse possível.
— A próxima coisa que você sabe é que ele vai querer começar
a cuidar de suas finanças, — disse David, apontando para o pai. —
Cuidado com aquele.
— Contanto que sua mãe esteja bem com isso, — disse ela,
passando a mão pelo cabelo dele.
Não conseguia parar de olhar para ela. Ela era tão boa com
todos, e eu sabia, sem dúvida, que meus pais já a
amavam. Passamos o resto do dia comendo, conversando e
brincando com Asher. A única coisa que faltava era meu irmão,
mas eu sabia no fundo, ele ficaria feliz por mim também.
CAPÍTULO TRINTA E QUATRO
Pilar
Eu ri enquanto entravamos.
Assistimos ao jogo e, felizmente, o Le Bleu venceu o Chelsea
por dois gols - ambos marcados pelo meu namorado. Ele me fez
sentar no campo hoje no camarote do dono. Geralmente eu
recusava, pois sabia que ele detestava a atenção extra da mídia, e
com certeza isso traria alguma atenção. Mesmo assim, ele havia
perguntado, e eu havia me arrependido depois de lhe dizer o
mesmo. Ele sorriu e disse que estava bem com a atenção enquanto
eu estivesse lá. No final do jogo, tiveram uma cerimônia para
entregar uma placa a um jogador aposentado, e Ben estava na
frente e no centro. Eu me levantei e aplaudi e então Ben pegou o
microfone e se dirigiu ao estádio, que ainda era uma casa cheia.
— Sim.
Fim